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Bélgica e Holanda empataram por 1 a 1, nesta terça-feira, em amistoso disputado em Bruxelas. Dries Mertens abriu o placar logo aos 4 minutos, com um bonito chute no ângulo esquerdo. Danjuma Groeneveld igualou para os holandeses, aos 27, ao invadir com rapidez a área adversária e tocar com tranquilidade.

A equipe belga, que foi dirigida pelo espanhol Roberto Martínez pela 31.ª vez, teve a posse da bola e procurou mais o ataque. A zaga, mesmo desfalcada de Thomas Vermaelen (machucado) e com Simon Mignolet no gol, no lugar do titular Thibault Courtois, não era agredida pelo adversário. Com isso, Hazard foi a referência belga na armação das jogadas, diante da ausência de Kevin de Bruyne, também lesionado.

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Apesar do domínio belga, a Holanda, incentivada por cerca de 750 torcedores entre os 33 mil belgas presentes ao estádio, parecia satisfeita com o empate diante da seleção terceira colocada na Copa do Mundo da Rússia.

No segundo tempo, os técnicos fizeram alterações nas equipes em busca de novas experiências. Com isso, o jogo perdeu em intensidade e as poucas oportunidades de gol surgiram apenas em cobranças de falta e escanteios. Foi o 31.º empate entre Bélgica e Holanda. Os holandeses somam 55 vitórias, contra 41 dos belgas.

Em Herning, a Dinamarca obteve uma vitória tranquila sobre a Áustria por 2 a 0, na MCH Arena. Lerager, que atua no Bordeuax, abriu o placar para a seleção da casa, aos 29 minutos do primeiro tempo. O segundo gol só foi marcado por Braithwaite, que joga pelo Middlesbrough, aos 45 da etapa final.

Em Solna, nas proximidades de Estocolmo, a Eslováquia teve mais posse de bola e chutou mais a gol, mas só empatou com a Suécia por 1 a 1. Guidetti fez o primeiro gol dos suecos logo aos sete minutos de jogo. Rusnak deu justiça parcial ao placar ao fazer o gol eslovaco, aos 39 da etapa final.

O diplomata iraniano Assadollah Assadi foi detido nesta quarta-feira (10) ao ser interrogado por um juiz de instrução na Bélgica por seu suposto envolvimento em um plano para atacar opositores iranianos durante uma reunião no final de junho na França.

Assadi foi enviado à prisão ao final do depoimento.

No dia 2 de julho, a promotoria federal anunciou ter desmantelado um plano para um atentado em Villepinte, subúrbio de Paris, onde era realizada a reunião anual do Conselho Nacional da Resistência Iraniana (CNRI), organizada pelos Mujahedines do Povo Iraniano (MEK).

Assadi, acreditado em Viena, foi detido na Alemanha no início de julho. A justiça alemã o entregou na terça-feira à Belgica, após um pedido de captura por parte de Bruxelas.

Teerã convocou nesta quarta-feira o embaixador alemão para protestar contra a extradição, fruto de "um complô de inimigos do Irã e das relações iraniano-europeias".

O Irã nega o envolvimento de Assadi no plano para atacar opositores iranianos na França.

Nesta segunda-feira (24), o belga Thibaut Courtois do Real Madrid, foi eleito o melhor goleiro da temporada 2017/18 na cerimônia FIFA The Best, e recebeu o prêmio das mãos do Brasileiro sobrevivente da tragédia da Chapecoense, Jackson Follmann.

Courtois já havia sido eleito o luva de ouro da Copa do Mundo da Rússia, sendo um dos responsáveis por levar a seleção da Bélgica à inédita terceira colocação no Mundial. "Os goleiros são aquelas figuras solitárias em que o objetivo é proteger o gol", disse Follmann, ao lado do ex-goleiro holandês, Edwin van der Sar.

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Em seu discurso de agradecimento, o goleiro belga não esqueceu de agradecer aos torcedores do seu antigo clube, Chelsea. Courtois foi transferido para o Real Madrid pouco depois do Mundial.

Após assegurar vaga na fase final do Mundial, a seleção brasileira masculina de vôlei entrou em quadra com os reservas neste domingo e suou para vencer a Bélgica, de virada, pelo placar de 3 sets a 2, com parciais de 22/25, 23/25, 25/19, 25/15 e 15/12, novamente na cidade italiana de Bolonha.

A classificação antecipada, obtida no sábado, permitiu ao técnico Renan Dal Zotto fazer testes entre os reservas e dar descanso aos titulares. A surpresa foi que o treinador mandou à quadra uma equipe totalmente reserva. No sábado, ele havia indicado que iria preservar somente Lipe e Lucão.

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Porém, decidiu escalar a seleção com William, Evandro, Éder, Kadu, Lucas Loh e Maurício Souza. Manteve apenas o líbero Thales. Maurício Souza foi confirmado após virar dúvida no sábado, em razão de um incômodo na coxa. Ao longo do jogo, titulares como Bruninho, Isac, Douglas Souza, Wallace entraram em quadra.

Enquanto o Brasil entrava no jogo com seus reservas e com a tranquilidade de ter a vaga garantida na fase final, a Bélgica protagonizava situação oposta. Colocou força máxima em quadra em busca da classificação. Por isso, partiu para cima nos dois primeiros sets e deram poucas chances aos brasileiros.

Sam Deroo e Bram Van Den Dries eram os destaques do time belga, com 19 e 18 pontos, respectivamente. Mas o Brasil entrou no jogo a partir do terceiro set. Impôs resistência na parcial e levou a melhor, recuperando moral para tentar a virada, que acabou vindo com o forte desempenho individual de Evandro, autor de nada menos que 30 pontos. Douglas contribuiu com 14.

Com a derrota, a Bélgica ficou de fora da fase final do Mundial. Além do Brasil, classificaram-se a anfitriã Itália, os Estados Unidos e a Polônia, todos líderes dos seus grupos. Também entraram na disputa a Rússia e a Sérvia por se tornarem os dois melhores segundos colocados da disputa.

As seis seleções serão divididas em dois grupos por sorteio, a ser realizado na manhã desta segunda-feira, em Turim. O único time que o Brasil não poderá pegar é a Itália. Na fase final, cada seleção fará dois jogos em sua chave, sendo que os dois melhores de cada grupo avançarão às semifinais.

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Pela primeira vez na história com duas seleções empatadas na liderança, a Fifa divulgou nesta quinta-feira (20) a tabela atualizada de seu ranking. França e Bélgica dividem a ponta, enquanto a Itália subiu uma posição, saindo da 21ª para a 20ª colocação.

A atual campeã mundial e a terceira colocada na Copa estão com 1.729 pontos cada uma, à frente de Brasil (1.663), Croácia (1.634) e Uruguai (1.632), que completam o top 5. A única mudança nas 10 primeiras posições foi a Dinamarca, que perdeu um ponto e caiu de nono para 10º lugar. Na última atualização, os dinamarqueses estavam empatados com a Espanha, que manteve a nona posição.

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Já a seleção italiana melhorou sua colocação, mesmo estando há quatro jogos sem vitória. A "Azzurra" saiu de 21º para 20º lugar, superando o Peru. Vale destacar também a ascensão da Alemanha, que, após construir bons resultados na Liga das Nações, subiu três posições e agora ocupa a 12ª, com 1.568 pontos, empatada com o Chile.

A seleção que mais ganhou posições foi a Ucrânia, impulsionada pelas vitórias conquistadas na Liga das Nações. Os ucranianos subiram seis colocações e estão em 29º lugar. Já o principal destaque negativo é Gana, que caiu seis posições e está na 51ª. Confira o "top 10" do ranking: 1º França - 1.729 pontos 1º Bélgica - 1.729 3º Brasil - 1.663 4º Croácia - 1.634 5º Uruguai - 1.632 6º Inglaterra - 1.612 7º Portugal - 1.606 8º Suíça - 1.598 9º Espanha - 1.597 10º Dinamarca - 1.581.

Da Ansa

Fora de casa, a Bélgica venceu a Escócia por 4 a 0 em amistoso, nesta sexta-feira, em Glasgow, na primeira partida da seleção semifinalista na última Copa do Mundo após o fim do torneio. Mesmo fora de casa, os atacantes belgas Romelu Lukaku, Eden Hazard e Michy Batshuayi, duas vezes, marcaram os gols que garantiram o resultado.

O primeiro gol do jogo, único no primeiro tempo, foi marcado por Lukaku, que dominou a bola dentro da área após passe do meia Thorgan Hazard. Com o goleiro Craig Gordon já batido, o centroavante usou a perna direita para apenas empurrar para o gol vazio, aos 27 minutos.

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A Bélgica voltou para o segundo tempo com quatro alterações: Timothy Castagne, Vincent Kompany, Dries Mertens e Lukaku saíram para as entradas de Thomas Meunier, Thomas Vermaelen, Michy Batshuayi e Yannick Ferreira-Carrasco. Mesmo modificado pelas alterações do técnico espanhol Roberto Martínez, a seleção belga ampliou antes de completar um minuto da etapa final, com chute forte de Eden Hazard, de perna esquerda, de dentro da área.

Antes de sair, aos dez minutos da etapa final, o autor do segundo gol deu uma assistência para Batshuayi ampliar para 3 a 0. O centroavante marcou o segundo dele na partida, aos 14 do segundo tempo, e deu números finais ao jogo. A próxima partida da Bélgica será na terça-feira, quando estreará na Liga das Nações, fora de casa, contra a Islândia.

Também nesta sexta-feira, a seleção do Catar venceu a da China por 1 a 0. A equipe ganhou o duelo com gol marcado pelo atacante Almoez Ali, aos 27 minutos do primeiro tempo.

Apesar de ter realizado um primeiro tempo ruim, quando saiu de campo perdendo por 2 a 0, e ter saído de campo eliminada da Copa do Mundo da Rússia, a seleção brasileira fez a sua melhor partida no Mundial na derrota por 2 a 1 para a Bélgica, pelas quartas de final. Ao menos essa é a opinião do técnico Tite, que nesta sexta-feira considerou que o Brasil deveria ao menos ter ficado entre os quatro melhores.

"A seleção sai da Copa com o melhor segundo tempo que teve durante a Copa toda. Pra mim foi o melhor jogo, inclusive o primeiro tempo. Pela qualidade do adversário e por quanto ela criou. Teve 27 finalizações, nove no gol. Efetividade foi um dos nossos problemas", disse o treinador, após anunciar a lista de 24 convocados para os amistosos diante de Estados Unidos e El Salvador, no próximo mês.

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"Uma Copa é um torneio, não te dá possibilidade de retorno em outro jogo. Não é mata-mata, é só mata. Ficou esse gosto amargo por ela ter feito esse grande segundo tempo", continuou Tite.

O treinador contou que, após aquele jogo, recebeu no vestiário a visita do técnico espanhol Roberto Martinez, que dirige a equipe belga. Segundo Tite, o colega considerou a vitória da própria equipe como "sorte". "Ele me disse: 'Tite, nós tivemos sorte. Vocês foram melhores, nós tivemos sorte'".

O treinador brasileiro também afirmou que ficou 15 dias sem conseguir dormir direito após aquele jogo. "Continuo sentindo (a eliminação). Talvez só vá retirar isso quando a equipe entrar em campo de novo", considerou Tite. "A dor que eu sinto, o frustrado, o chateado, é em cima de uma expectativa que a gente abraçou também. Nós criamos em cima de um bom futebol. Era justo chegar na semifinal", completou.

Ladrões roubaram vários quadros, cálices e 20.000 euros em dinheiro no bispado de Liège, na Bélgica, depois de trancar o bispo no banheiro, informou nesta quinta-feira (16) a Promotoria da cidade.

O bispo, monsenhor Jean-Pierre Delville, se encontrava em seu apartamento privado no bispado quando o fato aconteceu na noite de terça-feira, segundo informou a diocese de Liège em comunicado.

Ele estava com seu afilhado, um jovem adulto que recebeu golpes por parte dos ladrões, homens mascarados que falavam em idiomas estrangeiros, entre eles o alemão.

Segundo uma porta-voz da Promotoria contactada pela AFP, os assaltantes prenderam o bispo e seu afilhado no banheiro. Eles não foram feridos. Um funcionário os encontrou na quarta-feira pela manhã.

O roubo foi obra de dois ladrões, segundo o jornal belga La Dernière Heure, que revelou a informação.

Para a diocese, tratam-se de "profissionais" que buscavam ouro. A polícia abriu uma investigação sobre o ocorrido.

Mais de 300 estrados com latas de Red Bull, avaliados em quase um milhão de euros, foram roubados no domingo (12) de um depósito da marca de bebidas energéticas na Bélgica.

O roubo, descrito como "muito profissional" e realizado em equipe, aconteceu na localidade de Menin (oeste), em uma zona industríal próxima da fronteira com a França, perto de uma rodovia que liga Lille (França) a Courtrai e Gand (Bélgica).

Segundo os primeiros elementos da investigação, os ladrões, que passaram quase 12 horas no local, fizeram várias viagens de ida e volta com uma base para retirar as mercadorias, o suficiente para lotar 11 caminhões.

Os investigadores analisam as imagens das câmeras de segurança da zona industrial para tentar identificar os criminosos.A polícia não descarta a possibilidade de cúmplices dentro do depósito.

O jornal Het Laatste Nieuws fez uma ironia com o slogan da marca "Red Bull te dá asas" e afirmou: "Em Menin parece que mais de 950.000 latas se deram asas".

A marca criada nos anos 1980 pelo empresário austríaco Dietrich Mateschitz patrocina especialmente festivais de música e uma escuderia de Fórmula 1. Também investiu no futebol na Áustria e na Alemanha, onde é proprietária do clube Leipzig.

Real Madrid e Chelsea acertaram a transferência do goleiro belga Thibaut Courtois, que assinou com o clube espanhol por seis temporadas. O atleta fará exames médicos nesta quinta-feira (9) e será apresentado no estádio Santiago Bernabéu.

Courtois tem 26 anos e estava no Chelsea desde 2011. Na Copa do Mundo deste ano, o atleta fez parte do elenco da Bélgica que eliminou o Brasil nas quartas de finais e terminou a competição na terceira colocação.

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A tão comentada geração belga finalmente alcançou seu auge neste sábado. Se o sonhado título da Copa do Mundo da Rússia não veio, a terceira colocação conquistada com a vitória sobre a Inglaterra por 2 a 0, em São Petersburgo, garantiu a melhor campanha do país na história da competição. Meunier e Hazard marcaram os gols que garantiram o "prêmio de consolação" ao país.

Algozes do Brasil nas quartas de final, os belgas não mantiveram o desempenho contra a França e acabaram fora da decisão. Talvez por nunca terem terminado entre os três primeiros de uma Copa, mostraram-se mais empenhados no confronto deste sábado e foram premiados com o terceiro lugar, que supera a quarta posição de 1986, no México, até então melhor campanha do país.

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Trata-se de um prêmio, ainda que não o esperado, para a mais comentada e talentosa geração da história da Bélgica. Courtois, Kompany, Hazard, De Bruyne e Lukaku saem da competição fortalecidos, após comprovarem que podem funcionar como equipe, e não apenas como jogadores talentosos isolados.

Já a Inglaterra pareceu digerir pior a queda nas semifinais para a Croácia, nos pênaltis, demorou a acordar neste sábado e foi punida por isso. A opção de Gareth Southgate de entrar com cinco jogadores reservas - o desgaste foi a justificativa - pesou, e o país só incomodou no segundo tempo. Ao menos, deixa o Mundial com sua melhor campanha desde 1990, quando também caiu na decisão do terceiro lugar, para a Itália.

Mais interessada, a Bélgica demorou apenas três minutos para abrir o placar neste sábado. Lukaku deu enfiada perfeita para Chadli, que apareceu nas costas da defesa pela esquerda e cruzou com perfeição para Meunier completar para a rede. Aos 11, o centroavante encontrou De Bruyne, que bateu com desvio. Pickford mostrou reflexo para espalmar.

Sem Walker e com Phil Jones, muito mais pesado, pelo lado direito da defesa, a Inglaterra dava muitos espaços para os atacantes belgas, que se aproveitavam, ainda, das assistências de Lukaku, trabalhando quase sempre como pivô. A pressão só não se sustentou porque a Bélgica diminuiu o ritmo e permitiu a reação do adversário.

Aos 22, quase saiu o empate. Sterling recebeu lançamento longo de Dier, ajeitou e tocou para Kane, que bateu rente à trave. Aos 34, foi a vez de a Bélgica voltar a incomodar. Tielemans errou a finalização e a bola sobrou para Alderweireld, que emendou de primeira, rente ao travessão.

Após um primeiro tempo morno, a Inglaterra voltou com Lingard e Rashford e melhorou. A equipe passou a controlar a posse e incomodar. Logo aos sete minutos, Lingard recebeu na área e bateu de primeira, mas Kane chegou atrasado.

Se era mais ofensiva, a Inglaterra também oferecia mais espaços, que os belgas só não aproveitavam graças ao dia para esquecer de Lukaku. Mertens entrou em seu lugar, mas o excesso de individualidade em algumas jogadas, principalmente com Hazard, minaram os contra-ataques.

Os ingleses, então, cresceram e tiveram sua melhor chance aos 24. Dier avançou pela direita, tabelou com Rashford e contou com falha de Kompany para sair de frente para Courtois, de quem tirou com belo toque sob a bola. Alderweireld, no entanto, salvou em cima da linha. O mesmo Dier e Maguire ainda tentaram pelo alto, sem sucesso.

Aos poucos, os ingleses foram exibindo cansaço, que só não resultou no segundo gol de Meunier porque Pickford fez grande defesa aos 34. Somente dois minutos mais tarde, porém, não teve jeito. De Bruyne arrancou com liberdade e deu bom passe para Hazard. Jones falhou e o jogador do Chelsea ficou sozinho para tirar do goleiro e selar o resultado.

 

FICHA TÉCNICA:

BÉLGICA 2 X 0 INGLATERRA

BÉLGICA - Courtois; Alderweireld, Kompany e Vertonghen; Meunier, Witsel, Tielemans (Dembele) e Chadli (Vermaelen); De Bruyne, Hazard e Lukaku (Mertens). Técnico: Roberto Martínez.

INGLATERRA - Pickford; Phil Jones, Stones e Maguire; Trippier, Dier, Delph, Loftus-Cheek (Dele Alli) e Rose (Lingard); Sterling (Rashford) e Harry Kane. Técnico: Gareth Southgate.

GOLS - Meunier, aos três minutos do primeiro tempo. Hazard, aos 36 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Alireza Faghani (Fifa/Irã).

CARTÕES AMARELOS - Stones, Maguire (Inglaterra).

PÚBLICO - Não disponível.

LOCAL - Arena Zenit, em São Petersburgo (Rússia).

Em um jogo equilibrado, a França derrotou a Bélgica por 1 a 0 e está na final da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

O único gol da partida aconteceu aos cinco minutos do segundo tempo, com o zagueiro Samuel Umtiti, que aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou para a rede.

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A França enfrentará na final, no próximo domingo (15), o vencedor da partida entre Inglaterra e Croácia. Essa será a terceira decisão dos "Bleus" na competição, após 1998, quando foi campeã, e 2006, ano do vice para a Itália.

Já a Bélgica, que eliminara o Brasil, perde a chance de disputar a final pela primeira vez, mas ainda pode realizar a melhor campanha de sua história, caso fique com o terceiro lugar.

Da Ansa

Começa nesta terça-feira (10) a disputa por uma vaga na final da Copa do Mundo da Rússia 2018. O primeiro confronto é entre França e Bélgica, às 15h (horário de Brasília), em São Petesburgo. Nesta quarta-feira (11), será a vez de Croácia e Inglaterra, também no mesmo horário, no Estádio de Luhzniki. 

Além dos times serem europeus, todos os quatro venceram equipes sul-americanas. A Croácia passou pela Argentina; a Inglaterra venceu a Colômbia; a Bélgica derrotou o Brasil, e a França conseguiu superar o Peru, a Argentina e o Uruguai. Esta será a quinta vez em que a Copa do Mundo será composta por apenas semifinalistas europeus.

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Copa do Mundo de 1934:

Itália x Áustria e Tchecoslováquia x Alemanha disputaram uma vaga na final. A Itália e a Tchecoslováquia foram as finalistas e a Seleção Italiana garantiu a taça.

Copa do Mundo de 1966:

Foi a vez de Inglaterra x Portugal e Alemanha x União Soviética brigarem por uma vaga na final do Mundial. No último jogo, a Seleção Inglesa derrotou a Alemanha e garantiu o título de campeã daquele ano.

Copa do Mundo de 1982: 

Itália x Polônia e França x Alemanha se enfrentaram nas semifinais do Mundial. Na final, a Seleção Italiana derrotou a Alemanha e garantiu a taça da Copa do Mundo.

Copa do Mundo de 2006:

Foi a última vez em que apenas times europeus foram às semis. França x Portugal e Alemanha x Itália foram os confrontos daquele ano. Na final, a partida entre Itália e França foi para os pênaltis, e a Seleção Italiana garantiu mais uma vez a taça do Mundial.

A Copa do Mundo reúne atualmente 32 seleções. Entre 1982 e 1994 foram 24 seleções e, antes disso, um número ainda menor de países disputava o mundial de futebol. As chamadas “zebras” – seleções menos tradicionais ou teoricamente mais fracas vencendo seleções favoritas – acontecem em todas as copas. As finais de mundiais, no entanto, não costumam abrir espaço para zebras e recebem seleções tradicionais, acostumadas às fases mais agudas da competição. A Copa de 2018 pode entrar para a história como a que levou duas zebras à final.

Bélgica e Croácia são dois bons times e chegaram às semifinais com méritos, mas não têm tradição de participar de finais de copas. Ambas igualam o maior feito já conquistado em sua história e chegam apenas pela segunda vez a esta fase da competição. Em 1986, a Bélgica chegou a uma semifinal e a Croácia atingiu o mesmo estágio em 1998.

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Mesmo sendo esperado que os dois times chegassem este ano à fase eliminatória, eram poucos, antes de a competição começar, que imaginavam essas seleções na final, o que nunca ocorreu. A possibilidade não está distante.

Pelo time que tem, a Bélgica ter chegado às quartas de final não causa espanto. Mas, ainda que seja um bom time, o favoritismo era do Brasil, que vinha mostrando futebol consistente. Os belgas inverteram a lógica e superaram os pentacampeões com aplicação tática.

A Bélgica utiliza um esquema que se adapta ao adversário. O técnico Roberto Martinez soube adaptar seu time para enfrentar a seleção brasileira. O atacante Lukaku, por exemplo, tem as características de um centroavante que fica perto da área esperando bolas aéreas. Mas Martinez aproveitou o gol feito no início do jogo e o colocou na ponta direita, puxando contra-ataques em velocidade. Enquanto isso, De Bruyne mudou de posição e foi o jogador mais parecido com um centroavante, confundindo a marcação montada por Tite. Assim como se adaptou para enfrentar o Brasil, a Bélgica deverá mudar a forma de jogar na partida desta terça-feira contra a França.

Croácia e Inglaterra

Na outra partida, a Croácia pegou o caminho considerado mais fácil até as semifinais mas, curiosamente, foi a seleção que teve mais dificuldade para se manter na Copa. Apesar de ter se classificado em primeiro lugar em um grupo com a Argentina de Messi e tendo, inclusive, vencido os argentinos sem dificuldade, a Croácia só superou a Dinamarca, nas oitavas, e a Rússia, nas quartas, na disputa de pênaltis. O meio campo talentoso do técnico Zlatko Dalic vem encontrando problemas para vencer os jogos eliminatórios.

Contra uma Inglaterra que vem subindo de produção a cada jogo, uma vitória da Croácia – ainda que nos pênaltis – poderá confirmar uma zebra na final da Copa do Mundo.

O mundo viu, em copas passadas, situação parecida com a atual. Em 1994, a final poderia ter sido entre Bulgária e Suécia, mas essas seleções acabaram derrotadas pela Itália e o Brasil nas semifinais. Em 2002, a Turquia e a Coreia do Sul estiveram perto de disputar uma final, mas tiveram que se contentar em entrar em campo para a disputa do terceiro lugar.

Por outro lado, França e Inglaterra serão responsáveis por manter as tradições do torneio e fazer uma final entre seleções tradicionais no cenário mundial. Esta pode ser a primeira vez que duas seleções, com um título mundial cada, se enfrentem na briga pelo título. Ambas foram campeãs quando sediaram o torneio. A Inglaterra foi campeã em 1966 e a França em 1998.

A primeira partida da semifinal terá, nesta terça-feira (10), dois dos times mais regulares desta Copa do Mundo. De um lado estará a França, que venceu todos os jogos e não foi realmente ameaçada no campeonato até agora. Do outro, a Bélgica, que desfilou pela fase de grupos sem nenhum problema, se classificou no sufoco contra o Japão, quando se esperava um jogo fácil. Contra o Brasil, fez uma partida sólida novamente, quando venceu mostrando qualidade técnica e comprometimento tático.

“Foi muito gratificante ver, no jogo contra o Brasil, os jogadores executando meu plano de uma forma tão boa. Eles mostraram muita inteligência e capacidade de adaptação”, disse o treinador da Bélgica, Roberto Martinez, que deverá mostrar uma atuação diferente no jogo contra a França.

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O técnico francês Didier Deschamps terá o time todo à disposição, enquanto Martinez não poderá contar com o zagueiro Meunier, suspenso com dois cartões amarelos. Segundo Deschamps, não é só a Bélgica que tem poder de adaptação ao adversário.

“Estaremos prontos e nos adaptaremos à organização belga, seja qual for, em razão da ausência de Meunier. A Bélgica não está aqui por acaso. Eu preparei meus jogadores para diferentes possibilidades e não é só pensando na Bélgica. Eu trabalho nisso, independentemente do adversário”.

Dos dois lados existem craques que podem decidir uma partida. A Bélgica tem Lukaku, Hazard e De Bruyne, jogadores versáteis e habilidosos. Do lado francês, um dos ataques mais badalados desta Copa, há Griezmann, Giroud e Mbappé. E é de Mbappé, o jovem camisa 10 do time, que se espera uma jogada de craque, uma lance que possa desequilibrar a partida.

Coração dividido

Uma curiosidade do confronto é que no banco de reservas da Bélgica estará um dos grandes ídolos do futebol francês. Thierry Henry, campeão do mundo em 1998 e finalista na Copa de 2006, faz parte da comissão de Roberto Martinez como auxiliar técnico.

“É um pouco peculiar vê-lo com o time da Bélgica, mas esta é sua carreira e ele está aprendendo para a futura carreira. Eu acho que seu coração estará dividido [na hora do jogo] porque, antes de tudo, ele é e continua sendo francês”, disse o goleiro Lloris, que jogou com Henry na seleção francesa por duas temporadas.

França e Bélgica se enfrentam hoje (10), às 15h, em São Petersburgo. Quem vencer garante vaga na final da Copa, no próximo dia 15. A Agência Brasil acompanhará a partida.

O técnico da França, Didier Deschamps, afirmou nesta segunda-feira que a semifinal da Copa do Mundo nesta terça contra a Bélgica, às 15 horas (de Brasília), em São Petersburgo, vai trazer uma estranha sensação para um antigo companheiro. Atual auxiliar técnico dos belgas, o ex-atacante francês Thierry Henry vai enfrentar o país pela primeira vez e, em especial, antigos companheiros de seleção.

Deschamps relembrou em entrevista coletiva da convivência com o Henry nos tempos de jogador. Juntos, foram campeões da Copa de 1998 e da Eurocopa de 2000, além de atuarem por um curto período na Juventus, da Itália. O treinador francês disse que, para o antigo colega, a semifinal vai proporcionar um desafio complicado, o de se ver como rival do próprio país onde nasceu.

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"No futebol é comum situações em que você troca de clube e enfrenta antigos companheiros. Mas no caso dele é diferente. Agora vai enfrentar a sua nação. Mas ele soube que quando foi trabalhar na Bélgica que isso um dia poderia acontecer", afirmou Deschamps. Henry é auxiliar da seleção belga desde 2016, quando o treinador espanhol Roberto Martínez assumiu o comando.

O ex-atacante disputou quatro Copas pela França e participou dos dois melhores resultados do país em mundial: o título em 1998 e o vice, em 2006. Henry é o maior artilheiro da história da seleção e o segundo jogador que mais vestiu a camisa francesa, atrás somente de Lilian Thuram. O histórico pela equipe fez Deschamps ressaltar a admiração que tem pelo antigo colega e agora adversário.

"Estou muito feliz por ele. Fomos companheiros na seleção. Ele era jovem e eu já estava no fim da carreira. Thierry fez grandes coisas pelo futebol, admiro o trabalho dele, mas ele está em uma situação muito difícil. Não é comum ter de enfrentar o próprio país, ainda mais em um jogo tão importante como este", afirmou Deschamps, que foi o capitão da seleção francesa campeã do mundo em 1998. Henry ainda chegou a jogar pela França com o goleiro e capitão Hugo Lloris. Ambos disputaram a Copa de 2010 pelo país.

Mesmo a um dia de enfrentar a França pela semifinal da Copa do Mundo, em São Petersburgo, a Bélgica ainda vive o êxtase da vitória sobre o Brasil. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o técnico da equipe, Roberto Martínez, voltou a comentar a classificação obtida na última sexta-feira, em Kazan, ao dedicar o resultado ao seu antecessor, Marc Wilmots, e falar que o placar foi uma vingança.

O ex-treinador da Bélgica estava em campo no confronto anterior com o Brasil, válido pelas oitavas de final da Copa de 2002. O então atacante Wilmots chegou a marcar de cabeça e abrir o placar naquela partida, mas o lance acabou anulado de forma equivocada pelo árbitro por falta no zagueiro Roque Junior. Depois disso, no segundo tempo, a seleção brasileira marcou duas vezes e venceu.

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O atual treinador da equipe, o espanhol Martínez, disse que o resultado positivo sobre o Brasil foi uma forma de amenizar a frustração do seu antecessor pela partida de 2002. "Sempre que assumo uma equipe, tento aproveitar o que o treinador fez de positivo. Wilmots fez um gol contra o Brasil que foi mal anulado em uma Copa do Mundo. Então, acho que nossa vitória foi uma vingança para ele", comentou.

Martínez está há dois anos no comando da Bélgica e destacou na entrevista a possibilidade de fazer história. A equipe jamais chegou a uma final de Copa do Mundo e, com a campanha na Rússia, igualou o melhor resultado da seleção, o quarto lugar obtido em 1986, no México. A única final de grande torneio disputada pelo país foi a Eurocopa de 1980, na Itália, quando perdeu por 2 a 1 para a Alemanha.

O treinador tem uma dúvida para escalar o time. O zagueiro Meunier está suspenso por ter recebido o segundo cartão amarelo e deve fazer a Bélgica mudar de esquema. Em vez do 3-4-3, como usado contra o Brasil, pode ser a vez de retornar a formação com quatro defensores. "Em alguns jogos você precisa de um quarteto nessa última linha. Nosso grupo tem a incrível capacidade de mudar o jeito de jogar e uma inteligência para se adaptar", comentou.

Após a vitória da seleção de seu país sobre a brasileira pelas quartas-de-final da Copa do Mundo, na última sexta (6) o prefeito de Bruxelas, capital belga, causou polêmica no Twitter ao postar foto de uma montagem da estátua "Manneken Pis", que significa “garoto urinando”, sobre foto do jogador Neymar caído. A escultura é uma das obras de arte mais conhecidas da Bélgica, mas sua utilização na postagem de Phillippe Close foi criticada por torcedores brasileiros e belgas.

"Não havia outras maneiras melhores de comemorar do que compartilhar insultos ao oponente?! É uma vergonha para o prefeito da capital", reclamou um belga. Uma brasileira respondeu: “Só quer atenção ele, porém estou muito ocupada observando minhas 5 taças”. Até o momento da publicação desta matéria a publicação já contava com dois mil retweets e quatro mil curtidas.

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A seleção belga enfrentará a França pelas semifinais da competição às 15 horas da próxima terça (10). Quem vencer disputará o troféu no domingo (15) seguinte.

O jogador Neymar resolveu usar suas redes sociais para desabafar após a derrota de 2 a 1 para a Bélgica nesta sexta-feira (6) e a eliminação do time da Copa do Mundo da Rússia. No Instagram, Neymar quebrou o silêncio e confessou aos seus 99 milhões de seguidores que este era o momento mais triste de sua carreira.

"Posso dizer que é o momento mais triste da minha carreira, a dor é muito grande porque sabíamos que poderíamos chegar, sabíamos que tínhamos condições de irmos mais além, de fazer história, mas não foi dessa vez", escreveu o camisa 10 de seleção.

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"Difícil encontrar forças pra querer voltar a jogar futebol, mas tenho certeza que Deus me dará força suficiente pra enfrentar qualquer coisa, por isso nunca deixarei de te agradecer Deus, até mesmo na derrota. Porque eu sei que o teu caminho é muito melhor do que o meu", continuou Neymar.

Neymar recebeu o apoio de famosos após o desabafo. A atriz Bruna Marquezine, sua namorada, comentou a publicação com três corações. A cantora Claudia Leitte também prestou solidariedade. "Temos muito orgulho de vocês todos, Campeão! TE AMAMOS!", escreveu.

Ainda tem argentino na Rússia, mesmo com a seleção eliminada pela França nas oitavas de finais. E o que eles estão fazendo lá? Hoje, estavam secando o Brasil.

E a festa pela vitória da Bélgica foi ao som de Bella Ciao, música que faz parte da trilha sonora da série A Casa de Papel e que foi usada pelos brasileiros durante toda a Copa para 'zuar' os hermanos.

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Ao invés de Messi dando tchau, hoje tivemos Neymar se despedindo. Confira a nova versão:

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