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Com quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família, o auxílio emergencial começará a ser pago nesta terça-feira (6) a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Como no ano passado, o benefício será depositado nas contas poupança digitais dos trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), onde poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

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Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos no programa social podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês. O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do Bolsa Família.

Cerca de R$ 44 bilhões foram destinados ao auxílio emergencial por meio da promulgação da Emenda Constitucional 109/2021, a chamada PEC Emergencial.

A emenda constitucional abriu caminho para que o governo federal ultrapasse o limite do teto de gastos, sem comprometer a meta de resultado fiscal primário e sem afetar a chamada regra de ouro (espécie de teto de endividamento público para financiar gastos correntes).

Segundo o Ministério da Cidadania, do valor total estabelecido pelo Congresso Nacional, R$ 23,4 bilhões serão destinados ao público já inscrito em plataformas digitais da Caixa Econômica Federal, R$ 6,5 bilhões para integrantes do Cadastro Único do Governo Federal e R$ 12,7 bilhões para atendidos pelo Bolsa Família.

Confira as principais dúvidas sobre a nova rodada do auxílio emergencial



1) Qual o valor do auxílio emergencial 2021?

- Pessoa que mora sozinha: R$ 150

- Mãe solteira que sustenta a família: R$ 375

- Demais famílias: R$ 250



2) Qual o número de parcelas?

Quatro parcelas mensais de abril a julho



3) Quem tem direito a receber o auxílio emergencial em 2021?

Todos os trabalhadores informais, inscritos no CadÚnico e beneficiários do Bolsa Família que já recebiam o auxílio emergencial de R$ 600 ou a extensão do auxílio emergencial de R$ 300 em dezembro de 2020.



O beneficiário também deve cumprir as seguintes regras:

- ter mais de 18 anos (exceto no caso de mães adolescentes de 12 a 17 anos com pelo menos um filho);

- não ter carteira assinada (vínculo formal ativo);

- não receber benefício previdenciário, assistencial, trabalhista ou programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família e do abono salarial do PIS/Pasep;

- não ter renda familiar mensal per capita (renda total dividida pelo número de membros de uma família) acima de meio salário mínimo;

- não ser membro de família com renda mensal total acima de três salários mínimos;

- não morar no exterior;

- não ter recebido, em 2019, rendimentos tributáveis (como salário e aposentadoria) acima de R$ 28.559,70;

- não possuir patrimônio superior a R$ 300 mil em 31 de dezembro de 2019;

- não ter recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil em 2019;

- não estar preso em regime fechado nem receber auxílio-reclusão;

- não ter sido incluído, em 2019, como dependente na declaração do Imposto de Renda na condição de cônjuge, filho ou enteado de até 21 anos (caso geral) ou até 24 anos (matriculado em instituição de ensino superior ou de ensino técnico médio, ou companheiro com o qual o contribuinte tenha filho ou com o qual conviva há mais de cinco anos;

-  não ter indicativo de óbito no Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (SIRC) ou no Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi);

- não ter CPF vinculado, como instituidor, à concessão de pensão por morte de qualquer natureza;

- não estar com o auxílio emergencial ou a extensão do auxílio cancelado no momento da avaliação de elegibilidade da nova rodada de 2021;

- não ter movimentado os valores do auxílio emergencial depositados na conta poupança digital ou na conta de depósito do Bolsa Família ao longo de 2020;

- não ser estagiário, residente médico, residente multiprofissional ou beneficiário de bolsas de estudo concedidas em nível municipal, estadual ou federal.



4) Quais os beneficiários do Bolsa Família que receberão o auxílio?

Os atuais beneficiários do programa social têm direito ao auxílio emergencial, desde que o valor do benefício do Bolsa Família seja menor que a parcela do auxílio.



5) Quais são as datas de pagamento?

Como em 2020, a nova rodada do auxílio emergencial será paga com dois calendários distintos: um para o público geral, que segue o mês de nascimento do beneficiário, e outro para o Bolsa Família.



6) É possível pedir o auxílio emergencial?

Trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico que não receberam auxílio emergencial em 2020 não podem pedir o benefício em 2021. Será usado o cadastro encerrado em 3 de julho de 2020. O benefício será pago automaticamente a quem estava recebendo o auxílio de R$ 600 ou a extensão de R$ 300 em dezembro do ano passado e que cumpra as regras atuais.



7) Como posso saber se vou ser considerado apto a receber o auxílio?

Os trabalhadores podem verificar, desde 2 de abril, se receberão a nova rodada do auxílio emergencial. A consulta pode ser feita no site da Dataprev , estatal responsável por processar o cadastro do benefício, bastando informar nome completo, data de nascimento, CPF e nome da mãe. A verificação também pode ser feita no site auxilio.caixa.gov.br e no telefone 111, da Caixa Econômica Federal.



8) Quantas pessoas da mesma família podem receber o auxílio emergencial?

O benefício só será pago a um membro de cada família na nova rodada, contra até duas pessoas da mesma família na rodada anterior. Os critérios de prioridade para decidir quem receberá seguirão a seguinte ordem.

- mulher provedora de família monoparental (mãe solteira arrimo de família);

- data de nascimento mais antiga;

- do sexo feminino, caso haja empate;

- ordem alfabética do primeiro nome, se necessário, em caso de empate.



9) Quem recebe seguro-desemprego, auxílio-doença ou Benefício de Prestação Continuada (BPC) tem direito ao auxílio-emergencial?

Não. O benefício não será pago a quem receba outros benefícios sociais, previdenciários, trabalhista ou transferência de renda, à exceção do Bolsa Família e do abono salarial do PIS/Pasep.



10) Quem tem membro da família que receba o BPC pode receber o auxílio emergencial 2021?

O pagamento do auxílio emergencial, nesse caso, dependerá da renda per capita da família. Caso alguém da família receba o BPC, a renda entrará no cálculo. Se o resultado for inferior a meio salário mínimo por pessoa da família e o usuário cumprir os demais critérios, poderá receber o auxílio emergencial.



11) Quem teve o auxílio emergencial de R$ 600 ou a extensão de R$ 300 canceladas poderá receber o benefício em 2021?

Não. A legislação veda o acesso ao auxílio emergencial a quem teve o benefício cancelado.



12) O CPF precisa estar regularizado?

Sim. O contribuinte precisa estar com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) em dia para ter direito à nova rodada do auxílio emergencial. A situação também deverá estar regularizada com a Receita Federal.



A consulta ao CPF pode ser feita no site da Receita Federal . Caso esteja irregular, o contribuinte deve procurar a Receita Federal, entrando no site, no Centro de Atendimento Virtual da Receita (e-CAC), ou ligando no número 146.



13) Beneficiários do Bolsa Família precisam regularizar o CPF?

Não. Os inscritos no Bolsa Família não precisam comprovar a regularidade fiscal, pois usam o Número de Inscrição Social (NIS) para sacar o benefício.



14) É preciso atualizar o aplicativo Caixa Tem para receber o benefício?

Desde 14 de março, a Caixa Econômica Federal abriu o aplicativo Caixa Tem para que os beneficiários atualizem os dados cadastrais. O procedimento, no entanto, não é obrigatório. Nenhum beneficiário deixará de receber o auxílio emergencial porque não atualizou as informações.



15) O auxílio poderá ser cancelado após o início do pagamento?

Sim. O governo fará um pente-fino permanente nos cadastros para verificar se o beneficiário cumpre os critérios para receber o auxílio. Em caso de irregularidade ou inconsistências nos dados, o auxílio emergencial será cancelado.

 

 

Esta semana, a Uber divulgou que vai oferecer salário mínimo, férias remuneradas e aposentadoria aos motoristas do aplicativo no Reino Unido. A decisão aconteceu um mês após a empresa estadunidense perder uma batalha judicial, iniciada em 2016, sobre a situação trabalhista dos condutores que utilizam a plataforma no país.

Em fevereiro, durante audiência da Suprema Corte britânica, a Uber se apresentou como uma agente terceirizada de reservas, e afirmou que os motoristas que utilizam o aplicativo eram autônomos. Mas o tribunal determinou que os condutores eram trabalhadores e, portanto, grupo profissional com direitos trabalhistas garantidos. Segundo a Uber, o salário mínimo que os motoristas receberão seguirá o piso nacional pago a pessoas com mais de 25 anos, algo em torno de R$ 70 por hora.

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Com os benefícios aos motoristas, trabalhadores, líderes sindicais e especialistas têm expectativas de transformações no cenário da economia compartilhada.

No Brasil, o Ministério Público do Trabalho e ex-motoristas iniciaram batalhas na Justiça para exigir vínculo empregatício dos profissionais da Uber, o que poderia assegurar os direitos previstos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Mas, a Justiça brasileira tem negado a demanda.

Por Emmanueli Nunes

O leite condensado tornou-se um dos assuntos mais comentados na última semana após a divulgação do painel de compras do Ministério da Economia. No levantamento feito pelo núcleo de jornalismo de dados de Metrópoles (M)Dados, que considerou os dados da pasta, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) gastou R$ 15 milhões com leite condensado em 2020.

O dado revoltou muitos brasileiros, virou meme nas redes sociais e até a apresentadora Ana Maria Braga aproveitou o assunto para ensinar aos telespectadores como fazer leite condensado caseiro, gastando pouco, no "Mais Você" (Globo), dando uma alfinetada no governo.

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Durante um almoço com ministros na última quarta-feira (27), Bolsonaro xingou a imprensa quanto ao dado divulgado. "Quando vejo a imprensa me atacar dizendo que comprei 2,5 milhões de latas de leite condensado, vai pra p* que o pariu, imprensa de m*! É pra enfiar no r* de vocês da imprensa essas latas de leite condensado", disse, e afirmou que a compra do produto foi destinada ao Exército, aos programas alimentares dos ministériso da Cidadania e Educação.

Em alta diante da polêmica, o leite condensado é feito de um processo que elimina 60% da água presente no leite de vaca, e também adiciona açúcar. Uma lata possui em torno 1.300 calorias, 80 gramas de proteínas e gorduras, e mais de 200 gramas de carboidrato. "Ele é rico em cálcio, potássio e fósforo, bom para a formação óssea e contração muscular. É também uma ótima fonte de energia para quem tem um gasto calórico muito alto", explica a nutricionista clínica funcional Joyce Serafim.

Por conta de seus benefícios, o leite condensado foi popularizado durante a Guerra Civil Americana (1861-1865) e passou a ser utilizado na alimentação dos soldados, já que era fácil de transportar e estocar. Mas alguns cuidados em seu consumo devem ser tomados. "Para quem não tem um gasto energético alto, como a maioria das pessoas, o consumo deve ser apenas de uma colher de sopa, de maneira esporádica. Uma vez que ele é rico em açúcar refinado, o excesso, causa doenças crônicas como diabetes e obesidade. Temos que comer com moderação", alerta Joyce.

Os apreciadores de leite condensado também podem usufruir do produto em outros alimentos. Para isso, a chef de cozinha Mirian Rocha indica duas receitas para serem feitas com o produto, o Café Bombom, servido em Barcelona (Espanha), e o Bolo de Cacau, que possui duas camadas e parece um pudim.

Café Bombom

Ingredientes:

1/3 de xícara de leite condensado

2/3 de xícara de café tirado na hora

Basta colocar em uma xícara de café expresso o leite condensado e o café tirado na hora. Depois basta se servir com as duas camadas formadas, e misturar conforme precisar adoçar.

 

Bolo Cacau

Ingredientes:

2 ovos

Duas colheres de sopa de manteiga em temperatura ambiente

Uma xícara de açúcar

Duas xícaras e meia de farinha de trigo (pode ser com fermento enriquecida)

200ml de leite

3 colheres de chocolate em pó

Uma colher de sopa fermento

Uma lata de leite condensado

No preparo, bater à mão os ovos, a manteiga e o açúcar. Acrescentar a farinha de trigo, e continuar a misturar com uma espátula. Depois, adicionar o leite até a massa ficar cremosa. Colocar o chocolate em pó, misturs e, por fim, adicionar o fermento. Untar com manteiga uma forma de furo no meio. Derramar a lata de leite condensado dentro da forma e, depois, despejar a massa do bolo por cima, de maneira lenta, para não misturar as partes. Levar para assar em forno aquecido a 160º, com tempo médio entr 40 e 50 minutos. Após assar, aguarde para que o bolo esfrie e desinforme com cuidado.

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem acima de um salário mínimo terão reajuste de 5,45% neste ano. O aumento corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação oficial do País e cujos dados de 2020 foram divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE. A confirmação do reajuste consta de portaria da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia publicada no Diário Oficial da União (DOU). De acordo com o documento, a correção tem efeito a partir de 1º de janeiro deste ano e permite que o teto do INSS passe de R$ 6.101,06 para R$ 6.433,57.

A portaria ainda mantém o salário mínimo em R$ 1.100,00, que não cobre a inflação do ano passado. O valor representa um aumento de apenas 5,26%. Isso significa que a alta no piso não repõe o poder de compra, como assegurado pela Constituição. Para isso, o piso deveria subir para R$ 1.101,95 ou R$ 1.102, após arredondamento. A reportagem procurou o Ministério da Economia para saber se o governo definirá um novo valor para o salário mínimo, como foi feito em 2020, mas ainda não obteve resposta.

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A norma da Economia dispõe também sobre valores de auxílio-reclusão, pensão por morte e salário-família, além de benefícios pagos a aeronautas, pescadores, seringueiros, entre outros; e divulga a tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso.

Um dos temas mais polêmicos a serem discutidos pelo Congresso em 2021 é a reforma administrativa. A proposta de emenda à Constituição enviada em setembro de 2020 pelo governo federal (PEC 32/20) restringe a estabilidade no serviço público e cria cinco tipos de vínculos com o Estado. As mudanças só valerão para os novos servidores.

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A proposta prevê que leis complementares tratarão de temas como política de remuneração, ocupação de cargos de liderança e assessoramento, progressão e promoção funcionais e definição das chamadas “carreiras típicas de Estado”.

Na exposição de motivos do texto enviado à Câmara, o ministro da Economia, Paulo Guedes, aponta que a percepção do cidadão é de que "o Estado custa muito, mas entrega pouco". Ele argumenta que a reforma pretende evitar um duplo colapso, na prestação de serviços à população e no orçamento público.

Desde que o projeto chegou ao Congresso, entidades sindicais que representam os servidores públicos já começaram a se mobilizar para barrar a proposta. No início de dezembro, fizeram um Dia Nacional de Luta contra a retirada de direitos.

Espaço para a corrupção

De acordo com o coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, deputado Professor Israel Batista (PV-DF), a reforma é um erro e está sendo conduzida com base em premissas falsas. Ele diz que a frente parlamentar está levantando dados para comprovar as incoerências da proposta e ressalta os riscos das mudanças sugeridas.

"Ao questionar a estabilidade do servidor público, a proposta pode abrir espaço para a corrupção e o compadrio, com indicações políticas em espaços que deveriam ser técnicos. A reforma tende a piorar as condições de trabalho dos servidores, com sobrecarga para os que ficarem. Com isso, a gente vai ter a redução na qualidade do serviço público", afirma.

Melhora da qualidade

Vice-líder do governo na Câmara, o deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA) afirma que a reforma administrativa não vai trazer prejuízos para o serviço público. Ao contrário: segundo ele, a população terá ganhos com a melhoria da qualidade. Joaquim Passarinho acrescenta que os novos prefeitos poderão ter um papel importante nesse processo.

"Vão ver a dificuldade que é a sua folha de pagamento, às vezes as suas prefeituras inchadas e sem sobrar recursos para investimentos tão necessários para a população. Então, talvez com uma pressão popular, com uma pressão da base dos municípios, nós possamos fazer uma pressão democrática ao Congresso Nacional, para que a Câmara vote o mais rápido possível essa reforma administrativa que torne mais ágil, mais competente e privilegie o serviço público de qualidade."

A proposta de reforma administrativa também acaba com benefícios como as licenças-prêmio dos servidores e as progressões funcionais baseadas exclusivamente no tempo de serviço.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A senadora Nailde Panta (Progressistas-PB), que ficará no cargo por apenas 15 dias, disse que irá abrir mão de parte dos recursos que receberia pelo curto período de mandato. O anúncio foi feito após o Estadão/Broadcast revelar que ela teria acesso a benefícios de até R$ 52 mil - entre salário e verbas indenizatórias - sem precisar ir a Brasília durante esse período, por causa do recesso legislativo.

Segunda suplente na chapa de Daniella Ribeiro (Progressistas-PB), que está de licença, Nailde afirmou que vai renunciar ao auxílio-mudança de R$ 33,763 mil, pago pelo Senado a parlamentares em início e fim de mandato. A verba é destinada para compensar despesas com a transferência dos parlamentares para Brasília e o retorno para casa. O dinheiro é garantido também a suplentes que assumem a vaga.

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Em nota divulgada nessa sexta-feira (8), a senadora defendeu alterações no decreto legislativo de 2014, atualmente em vigor, para determinar que o parlamentar suplente só passe a ter direito à ajuda de custo após 30 dias no exercício do mandato.

"Os detalhes desta situação foram repassados para mim no dia de hoje (ontem) e, imediatamente, decidi renunciar ao pagamento da ajuda de custo. Defendo uma discussão sobre este assunto entre meus pares para evitar que tal decisão administrativa seja do parlamentar em início de mandato", disse a senadora no comunicado.

Professora aposentada da rede pública de João Pessoa, Nailde recebe R$ 3,5 mil mensais da prefeitura, segundo informações mais recentes disponíveis no site do município.

A parlamentar assumiu o mandato na quarta-feira passada, quando assinou o termo de posse ao lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), mas só deve ocupar a vaga até o próximo dia 21, quando a titular, Daniella, retornar da licença. O primeiro suplente, Diego Tavares (Progressistas-PB), estava no lugar de Daniella desde setembro passado, quando ela pediu uma licença de 120 dias do mandato sob alegação de "motivos particulares", mas agora tomou posse como secretário municipal em João Pessoa (PB).

Apesar de renunciar à verba de mudança, a senadora por 15 dias ainda terá direito a um salário proporcional ao período no cargo (R$ 16,9 mil), carro oficial, verbas de gabinete, auxílio-moradia e plano de saúde pago com dinheiro público. No caso do auxílio-moradia, o Senado poderá gastar R$ 2,25 mil para bancar despesas com aluguel ou diárias de hotel - metade do valor mensal de R$ 5,5 mil. A parlamentar tinha a opção de abrir mão das verbas oferecidas pelos 15 dias no cargo.

Além de Nailde, o Senado dará posse a mais uma suplente durante o recesso parlamentar com direito a salário e verbas de gabinete. A ex-deputada federal Nilda Gondim (MDB-PB) vai assumir o mandato de José Maranhão (MDB-PB), que se licenciou após contrair Covid-19. Ela deve ficar no cargo até 7 de maio e, mesmo no recesso, terá direito a salário proporcional e ao auxílio-mudança.

Em 2018, o Estadão revelou que a Câmara e o Senado gastaram R$ 20 milhões com o pagamento do "penduricalho" a 298 deputados e senadores reeleitos, que continuariam a trabalhar em Brasília.

Sem precisar participar de nenhuma votação e nem sequer pisar em Brasília, a senadora Nailde Panta (Progressistas-PB) poderá receber até R$ 52 mil entre salário e verbas indenizatórias por apenas 15 dias no cargo, no recesso parlamentar. Segunda suplente na chapa de Daniella Ribeiro (PP-PB), a parlamentar tomou posse na quarta-feira (6), mas só deve ocupar a vaga até o dia 21 deste mês, quando a titular retorna de licença. Mesmo assim, terá direito a todos os benefícios previstos nas regras internas do Senado.

A maior parte do dinheiro que Nailde poderá receber é relativa ao chamado auxílio-mudança, no valor de um salário - R$ 33,7 mil. A verba "extra", paga a todos os senadores no início do mandato, serve para custear gastos com transporte e outras despesas referentes à mudança para Brasília. O Congresso, no entanto, está em recesso até fevereiro e, no período em que a parlamentar estiver no cargo, não funcionará. A única vez que precisou viajar à capital federal foi anteontem, quando assinou o termo de posse ao lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

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Nas duas semanas como senadora, Nailde também terá direito a outro "penduricalho" pago a senadores: um auxílio-moradia. Se a senadora receber o benefício por 15 dias, ela deve embolsar R$ 2,25 mil, metade do valor mensal de R$ 5,5 mil. A verba pode ser usada para pagar um aluguel ou diárias de hotel. Ela também receberá um salário proporcional aos dias no cargo (R$ 16,9 mil), e terá acesso a carro oficial, verbas de gabinete, além do auxílio-moradia e plano de saúde pago com dinheiro público.

A nova senadora assumiu o cargo após o primeiro suplente da chapa, Diego Tavares (PP-PB), tomar posse como secretário municipal em João Pessoa. Ele estava no lugar de Daniella desde setembro, quando a titular pediu licença de 120 dias do mandato por "motivos particulares".

Nailde é professora aposentada da rede pública de João Pessoa e recebe R$ 3,5 mil mensais da prefeitura, segundo informações mais recentes disponíveis no site do município.

A parlamentar tem a opção de abrir mão das verbas oferecidas pelos 15 dias no cargo. De acordo com o Senado, no entanto, não houve comunicação sobre pedido para ela não receber algum benefício. Questionada se pretende renunciar às verbas, Nailde não se manifestou até a conclusão desta edição.

Auxílio

Em 2018, o Estadão revelou que a Câmara e o Senado gastaram R$ 20 milhões com auxílio-mudança pagos a 298 deputados e senadores reeleitos em outubro daquele ano. Os valores eram referentes à ajuda de custo para início e fim de mandato. Após as reportagens, a Mesa Diretora da Câmara restringiu o pagamento do auxílio a deputado que tenha exercido menos de 180 dias ininterruptos de mandato.

No Senado, porém, o benefício para suplentes que ficam pouco tempo no cargo, como é o caso de Nailde, é garantido por um decreto assinado em 2013 pelo então presidente do Congresso, Renan Calheiros (MDB-AL). 

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagará bilhões, no total, para milhares de segurados da Previdência, em 2021. Além dos precatórios reservados para quem ganhou o direito na Justiça, há o penúltimo lote de pagamentos da revisão de diferenças de benefícios como pensão por morte, auxílio-doença previdenciário e aposentadoria por invalidez.

Esse pagamento é referente a diferenças surgidas da revisão dos benefícios relacionadas à interpretação do inciso II do artigo 29 da Lei 8.213 de 1991, que trata da fórmula de cálculo da renda mensal.

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A revisão faz parte do acordo estabelecido em agosto de 2012, entre o INSS, o Ministério Público Federal e o Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical, homologado pela Justiça Federal em São Paulo, em virtude de ação civil pública. Esse acordo abrange o reprocessamento de benefícios pagos pelo instituto e concedidos de 2002 a 2009.

Nessa época, esses benefícios haviam sido calculados com base em 100% dos salários de contribuição dos segurados. Com o acordo, a média passou a considerar somente as 80% maiores contribuições. E os atrasados estão sendo devolvidos em parcelas anuais, desde 2013, em maio de cada ano. Em 2022, será feito o pagamento do último lote.

Os benefícios são pensão por morte, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente, auxílio-doença por acidente de trabalho, aposentadoria por invalidez por acidente de trabalho, auxílio-acidente e pensão por morte por acidente de trabalho.

De acordo com o INSS, para cada lote anual da revisão do artigo 29, é empenhado o valor de atrasados de mais de R$ 615,53 milhões. Serão 1.473.703 benefícios com previsão de pagamento em 2021.

Consulta

A revisão foi feita automaticamente. O segurado pode conferir as informações no site Meu INSS. Também é possível tirar dúvidas pela Central de Atendimento do INSS, por meio do telefone 135.

Precatórios

Os precatórios são ordens de pagamento feitas pela Justiça em condenações transitadas em julgado, ou seja, o governo não pode recorrer da decisão.

O pagamento será feito em 2021 se a decisão da Justiça ocorreu até 1° julho deste ano. Os valores são incluídos no Orçamento da União. Para o próximo ano, está previsto pagamento de mais de R$ 10 bilhões em precatórios previdenciários, transitados em julgado. O Orçamento de 2021 ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional.

A consulta aos precatórios definidos pela Justiça pode ser feita pelo site do Tribunal Regional Federal (TRF) responsável pela região onde o processo foi iniciado.

Para saber se o precatório está previsto para ser pago no próximo ano, o segurado pode consultar o site da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. É preciso escolher o tribunal onde a decisão foi tomada e informar o número do precatório na busca.

 

A Polícia Civil de São Paulo apreendeu 25 máquinas POS (leitura de cartão) e cumpriu ordem judicial contra oito pessoas envolvidas no câmbio ilegal do saldo de cartões de vale-refeição e outros benefícios. No total, R$ 42 mil foram apreendidos nos locais de venda. Além da prática irregular, as investigações indicam que os postos são usados para o crime de lavagem de dinheiro.

A ação foi deflagrada em Diadema e Mauá, duas cidades da região metropolitana, e na capital paulista. Segundo a polícia, a origem da quantia repassada para quem negocia os benefícios com os postos de câmbio é duvidosa. Na prática, os suspeitos cobram um porcentual do cliente e pagam o restante do valor do saldo em dinheiro vivo.

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Ainda de acordo com Polícia Civil, todos foram ouvidos e seguem sendo investigados pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsificação ideológica e usura pecuniária ou real.

Na busca pela saúde e pelo bem-estar, as plantas, muitas vezes encontradas em jardins dentro de casa, oferecem benefícios que são desconhecidos por quem as cultiva. Por isso, o LeiaJá traz opções e mostra a potência cosmética de algumas delas.

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Aloe Vera ou Babosa

Sua principal propriedade é a regeneração celular. Nos cosméticos, atua como antirrugas e possui ação cicatrizante. Com a orientação do profissional especialista, a planta também pode ser usada no tratamento de câncer de pele. "As mulheres devem ficar atentas porque a Aloe Vera não pode ser usada por gestantes, lactantes ou durante o período menstrual", explica a terapeuta holística Tecah Titton.

Calêndula

É famosa por seu efeito antialérgico e cicatrizante. O ácido oleanóico suaviza e refresca peles sensíveis e queimadas pelo sol. A planta favorece a regeneração de tecidos danificados, além de atuar como antisséptico natural. Gestantes não devem usar cosméticos com calêndula. 

Lavanda

A planta tem propriedades relaxantes, principalmente para a melhora do sono. "Pode ser usada em óleos de banho ou cremes para crianças e adultos", indica Tecah.

Rosas

Têm a capacidade de melhorar a produção de colágeno na pele, promovendo rejuvenescimento facial, além de atuar como cicatrizante e antioxidante. "São normalmente usadas em cremes para o rosto, que estimulam a elasticidade da pele, assim como demaquilantes", finaliza a terapeuta.

 

A Caixa credita nesta sexta-feira (14) auxílio emergencial para 4,096 milhões de beneficiários. São 4 milhões de pessoas nascidas em agosto que já tinham a programação de receber nesta data. Os demais, 96 mil, são os beneficiários nascidos em agosto que tiveram o pedido liberado no início deste mês. Eles tiveram o cadastro reavaliado pelo governo.

O auxílio, com parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), foi criado para reduzir os efeitos da crise econômica causada pela pandemia de covid-19.

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A Caixa tem disponibilizado o auxílio em uma poupança digital, acessível pelo aplicativo Caixa Tem. Pelo programa é possível fazer compras online em estabelecimentos autorizados e pagar boletos.

O saque em dinheiro do benefício, em uma agência do banco, é autorizado posteriormente, conforme calendário definido pelo governo, considerando o mês de nascimento do beneficiário. As transferências para outros bancos ou para contas na própria Caixa seguem o mesmo calendário de saque. Nesse caso, os recursos são transferidos automaticamente para as contas indicadas pelo beneficiário.

Ciclo 1

O crédito para os beneficiários nascidos em agosto faz parte do Ciclo 1 de pagamentos do auxílio emergencial. Os saques e transferências estarão liberados no dia 1º de setembro para os beneficiários que receberam o crédito na poupança social hoje.

No ciclo 1, o crédito na poupança social da Caixa está agendado para o período de 22 de julho a 26 de agosto, conforme o mês de nascimento. Os saques e transferências estão sendo feitos de 25 de julho a 17 de setembro.

Bolsa Família

Na próxima terça-feira (18), tem início o saque do auxílio emergencial para público beneficiário do Bolsa Família com NIS final 1. O pagamento para esse público é feito conforme o calendário usual do programa Bolsa Família. Os primeiros a receber são os beneficiários com NIS final 1. Na quarta-feira, será a vez daqueles com NIS final 2 e assim por diante, com exceção do final de semana quando não há pagamentos, até o dia 31 de agosto, quando será liberado pagamento para os beneficiários com NIS final 0. Serão 1,9 milhão de beneficiários por dia.

Estão abertas as inscrições para o programa de trainee da Ambev, que oferece vagas em todo o Brasil e salários de até R$ 7 mil, mais benefícios. Podem se candidatar universitários de qualquer curso de graduação, que tenham se formado entre junho de 2018 e dezembro de 2020.

As inscrições ficam abertas até 8 de setembro, com vagas em todo o Brasil, para as áreas de Negócios, Tecnologia e Supply - que engloba a gestão das cervejarias, em diversas áreas, como logística, financeiro e Gente & Gestão, por exemplo.

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A admissão está prevista para janeiro de 2021 e os candidatos terão que passar por testes de raciocínio lógico, teste cognitivo comportamental, entrevista on-line, trainne challenge e entrevista final. O primeiro teste está marcado para ser feito no período de 11 de agosto a 10 de setembro. Todas as etapas serão concluídas até o dia 20 de novembro, data marcada para realização da entrevista final.

Seleção inclusiva

Este ano, para promover a igualdade de oportunidades, a empresa desenvolveu uma plataforma de capacitação, com conteúdos preparatórios que vão ajudar os candidatos em todas as etapas de seleção. Além disso, antigas exigências que limitavam a participação de muita gente foram eliminadas. Então, em vez de um teste de inglês, a Ambev vai oferecer bolsas para os candidatos aprovados que não tenham conhecimento do idioma, por exemplo.

“O mais importante que a gente quer avaliar nos candidatos não são suas habilidades técnicas, isso eles podem desenvolver mais tarde. O que queremos são pessoas que tenham tudo a ver com a Ambev: que sonhem grande, sejam colaborativas, com criatividade e inclusivas”, explica Illana Kern, Head de Gente e Gestão na Ambev.

São cinco etapas no programa da Ambev e todas elas serão realizadas 100% online – o que, além de proteger os candidatos, também favorece a inclusão, já que inscritos de todo o Brasil podem participar sem precisarem sair de seus estados. A plataforma de capacitação vai ajudar com diferentes tipos de conteúdo. Serão feitas, por exemplo, transmissões ao vivo com vários líderes da Ambev, para ajudar os candidatos com dicas e informações sobre as diversas áreas da companhia.

A empresa também vai promover um bate-papo sobre autoconhecimento, para auxiliar os inscritos antes das entrevistas, além de disponibilizar uma série de vídeos para ajudar no processo. Semanalmente, serão compartilhadas listas com dicas de conteúdo relevante sobre temas importantes para a Ambev, em podcasts, revistas, artigos e entrevistas, por exemplo – todos conteúdos que, depois, poderão ser utilizados também em outros processos, criando uma rede de conhecimento geral da companhia.

Para avaliar a identificação dos candidatos com a cultura da Ambev, a empresa desenvolveu um game de competências – que será aplicado após o teste de lógica, que este ano ficou mais fluido e sem foco em matemática, como costumava ser antigamente. O game da Ambev vai ajudar a entender se os candidatos têm características como: adaptabilidade, cooperação, criatividade, ousadia, inovação, abertura a novos desafios, resolução de problemas e tolerância.

“Existe um estereótipo muito tradicional de quem é o trainee da Ambev e estamos nos esforçando para que deixe de ser assim. Desenvolver programas mais diversos e promover igualdade de oportunidades são caminhos que enxergamos para fazer isso acontecer. O trainee é um programa de formação dos nossos futuros líderes e, por isso, queremos encontrar pessoas que vão nos ajudar a construir uma Ambev cada vez mais diversa e plural”, finaliza Illana.

Para se inscrever, os interessados devem acessar o site da empresa.

Com informações de assessoria

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, quer promover o ciclismo entre os ingleses na forma de ajudas financeiras para o conserto de bicicletas, anunciou Downing Street nesta segunda-feira (27).

O lançamento destes benefícios para consertos no valor de 50 libras, nesta terça-feira, soma-se à construção de milhares de quilômetros de ciclovias e de estacionamentos para bicicletas, além da fomentação da cursos para ensinar a prática, explicou o governo britânico.

Em alguns bairros, os médicos serão incentivados a prescrever o ciclismo como prática esportiva e seus pacientes poderão usar bicicletas graças à intervenção de centros de saúde locais.

As medidas fazem parte de um plano de 2 bilhões de libras para promover a prática da caminhada e do ciclismo na Inglaterra, atividades que ganharam popularidade desde o início da pandemia da Covid-19 devido ao temor do uso do transporte público.

"Trata-se de ajudar as pessoas a terem boa saúde, de reduzir o risco de ficarem doentes e de melhorar a qualidade do ar. A bicicleta e a caminhada têm um papel enorme a jogar para superar alguns dos maiores desafios sanitários e ambientais que enfrentamos", declarou Boris Johnson, grande amante da bicicleta.

O governo também deseja facilitar o acesso à bicicletas elétricas com um um programa destinado a promover seu uso entre a população mais idosa.

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, avalia que será possível aprovar as mudanças legais para a implementação do novo programa de assistência social para a população carente, o chamado Renda Brasil, ainda neste ano. Algumas revisões de benefícios, porém, como a do abono salarial, dependem de alteração na Constituição - ou seja, têm de passar pelo Congresso e precisam do apoio de 308 deputados e 49 senadores, em dois turnos de votação.

Para tirar o novo programa do papel e ampliar as transferências à população, a estratégia da equipe econômica é acabar ou reformular os programas considerados ineficientes, como foco no lado das despesas. A medida permitiria conciliar a demanda política por programas de transferência de renda com a manutenção do teto de gastos - regra constitucional que limita o avanço das despesas à inflação.

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Reversão de desonerações tributárias concedidas no passado e que beneficiariam os mais ricos estão sendo analisadas dentro do contexto da reforma tributária, mas não resolvem o problema do limite para gastos, uma vez que o efeito seria apenas um incremento nas receitas.

Com o objetivo de garantir o espaço fiscal, a área econômica conta com uma solução política para impedir a ampliação do alcance do Benefício de Prestação Continuada (BPC), aprovada pelo Congresso e que pode custar R$ 20 bilhões ao ano. O BPC é pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, e um número elevado de concessões é obtido pela via judicial. Medidas para diminuir a judicialização estão sendo elaboradas pela Secretaria de Previdência.

No ano passado, a ideia do governo era ampliar em R$ 4,5 bilhões o Bolsa Família, que foi encolhendo nos últimos anos com a ausência de correção no valor dos benefícios pela inflação, eliminação de beneficiários e atrasos gigantes nas filas de pedidos. A pandemia da covid-19, que vai aumentar a população miserável do País, mudou o tom do governo, que agora fala num programa robusto para suceder o auxílio emergencial.

Congresso

Guedes e sua equipe querem se antecipar no debate para não serem surpreendidos com propostas do Congresso que, na avaliação do governo, poderiam colocar em risco o teto de gastos. A concessão de uma renda mínima, de pelo menos R$ 100 por pessoa, ganha cada vez mais adeptos e apoiadores, não só na oposição, como mostrou o Estadão. O governo tem avaliado que o mais adequado no Brasil seria uma "política focalizada", que permita atender a famílias realmente necessitadas.

Com o avanço do debate no Congresso para a criação de um programa de renda básica, um grupo de 45 deputados de vários partidos apresentou ontem projeto de lei para ampliar o auxílio emergencial de R$ 600 em mais seis parcelas. O projeto também faz ajustes na concessão, entre elas, a fixação de prazo de dez dias para análise dos requerimentos do pedido e dos recursos.

Na avaliação do presidente da Rede Brasileira de Renda Básica, Leandro Ferreira, é possível dobrar os recursos do Bolsa Família. "O dobro do Bolsa não é tanto mais assim, a ponto de exceder o teto de gasto, mas seria preciso, nesse movimento, ter um mínimo de aperfeiçoamento de distribuição das transferências e um entendimento com o Congresso Nacional, para incluir os gastos tributários, como deduções por dependente do Imposto de Renda, para esse fim, sem prejudicar o teto de gastos."

Mais de R$ 30 milhões – esse é o valor que a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) gastou em campanhas veiculadas em rádios e TVs de líderes religiosos que apoiam Jair Bolsonaro. Segundo levantamento da Agência Pública, o governo pagou com verba pública ações publicitárias em cinco veículos ligados a pastores de igrejas evangélicas que se reuniram com o presidente no início de junho, em Brasília. Na ocasião, os líderes se encontraram com Bolsonaro para “interceder pela nação e levantar um clamor pelo Brasil”, como afirmou Silas Malafaia, um dos organizadores do encontro. 

Segundo a reportagem apurou, o valor gasto pela Secom em campanhas nesses veículos equivale a quase 10% de tudo que a secretaria desembolsou desde o início do governo Bolsonaro. Na semana passada, ela foi incorporada ao Ministério das Comunicações, recriado pelo presidente. 

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Parte do valor gasto cobre os custos das agências de comunicação contratadas pelo governo para desenvolver as campanhas, mas a maioria vai para as próprias redes de TV e rádio, como anúncio publicitário. Segundo a apuração, dos mais de R$ 30 milhões contratados pela Secom, R$ 25,5 milhões foram pagos aos veículos. 

A maior parte do valor pago pela Secom foi para campanhas na rádio e TV Record, controlada pelo bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. A secretaria pagou mais de R$ 28 milhões para campanhas publicitárias veiculadas na rádio e TV da emissora e na Record News. Desse total, R$ 25,1 milhões foram pagos diretamente aos veículos para custear os anúncios publicitários. O bispo Eduardo Bravo representou Edir Macedo na comitiva que esteve com Bolsonaro no dia 5. 

A Secom pagou também cerca de R$ 30 mil em campanhas em emissoras afiliadas à Record. A TV Pajuçara, afiliada em Alagoas, recebeu R$ 12 mil. 

Segundo a reportagem apurou, a maioria da verba pública gasta na Record foi para promover a reforma da Previdência. O governo contratou cerca de R$ 11 milhões em ações apenas na emissora de Edir Macedo, cerca de 15% de tudo que a Secom gastou para promover a reforma. A campanha é a mais cara já realizada desde a posse de Bolsonaro, com mais de R$ 70 milhões contratados ao todo. 

Além de promover as mudanças na aposentadoria dos brasileiros, a Secom usou verba pública na Record para veicular campanhas de prestação de contas do governo, sobre segurança pública, no combate à violência contra a mulher e ações para divulgar uma imagem favorável do governo federal, como a “Agenda Positiva”. A reportagem encontrou mais mais de R$ 700 mil gastos pela Secom para veicular a campanha na Record, cerca de 12% de tudo que a secretaria já contratou para a ação, feita para mostrar “como cada ato do governo beneficia diretamente o cidadão e faz mudar seu dia a dia para melhor”. A Pública havia revelado que o governo já gastou R$ 14,5 milhões com a Agenda Positiva e manteve gastos milionários mesmo durante a pandemia do novo coronavírus. 

A reportagem encontrou R$ 510 mil gastos na campanha “Dia da Amazônia” apenas em veiculações na Record. A ação foi anunciada em setembro de 2019, após críticas internacionais sobre queimadas na floresta amazônica. Segundo o governo, a campanha, que já custa mais de R$ 3,1 milhões, serve para reafirmar “soberania do Brasil em relação ao território” e “mostrar como o Brasil defende e conserva o bioma”.

A Pública questionou a Secom sobre os valores gastos em publicidade em emissoras religiosas, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem. 

Pastor dono de TV e rádio alegou prejuízo financeiro com pandemia 

Além do bispo Eduardo Bravo, representante de Edir Macedo, da Universal, outras nove igrejas evangélicas tinham membros presentes no encontro ou foram mencionadas pelos organizadores da comitiva. 

Um dos presentes foi o apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo. A igreja é dona da Rede Gospel, uma emissora de TV mantida pela Fundação Evangélica Trindade. Segundo a Pública apurou, a Fundação recebeu R$ 402,7 mil da Secom durante o governo Bolsonaro. 

Em abril, no meio da pandemia, a Rede Gospel teria feito demissões em massa alegando dificuldades financeiras por queda de arrecadação dos dízimos e por estar com os templos fechados. Em 2012, o apóstolo Estevam Hernandes e sua esposa, a bispa Sônia Hernandes, foram obrigados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a devolver R$ 785 mil aos cofres públicos por fazer uso de repasses do Ministério da Educação à Fundação Renascer. O dinheiro deveria ter sido utilizado para alfabetização de jovens e adultos. O casal foi preso nos Estados Unidos, em 2007, acusado de tentar entrar no país com dinheiro não declarado dentro de uma bíblia. 

Outro membro da comitiva, o pastor R. R. Soares (Romildo Ribeiro Soares) está à frente da Igreja Internacional da Graça de Deus e é proprietário de várias empresas de mídia, incluindo editoras, gravadoras e distribuidoras de filmes. Listada como Rádio e Televisão Modelo Paulista, a Nossa TV recebeu R$ 1,5 mil da Secom. Embora os dados informados pela secretaria levem a um endereço no Rio Grande do Sul – a Nossa TV tem sede no Rio de Janeiro –, o nome de André Bezerra Ribeiro Soares, filho de R. R. Soares, aparece como sócio na consulta do CNPJ no site Brasil.io, que lista dados de empresas brasileiras. 

Apesar de não estarem presentes, o pastor Samuel Câmara e o bispo Robson Rodovalho foram citados por Silas Malafaia na transmissão do encontro. Câmara é proprietário da Rede Boas Novas, uma TV aberta com cobertura nacional que tem duas emissoras próprias e quase cem retransmissoras e afiliadas. A empresa recebeu R$ 472 mil da Secom. Já o bispo Rodovalho comanda a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, mantida pela Fundação Sara Nossa Terra. Durante o governo Bolsonaro, a Secom repassou R$ 741 mil à fundação, cuja estrutura de comunicação inclui a Rede Gênesis, emissora de televisão com abrangência nacional por canais pagos, e a Sara Brasil FM, uma emissora de rádio sediada em Brasília.

“Comitiva de pastores” deve R$ 194 milhões ao governo

As igrejas e veículos de comunicação ligados ao grupo de pastores que se reuniu com Bolsonaro deve mais de R$ 194 milhões em dívidas com a União. 

A maior devedora é a Igreja Internacional da Graça de Deus, de R. R. Soares, que sozinha tem uma dívida de mais de R$ 145 milhões. A dívida da igreja com a Receita cresceu no ano passado: eram R$ 127 milhões segundo dados informados anteriormente à Pública, referentes a agosto de 2019.

Além dos R$ 145 milhões em dívidas previdenciárias – valores não pagos referentes a funcionários, como a contribuição patronal ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) –, a editora Graça Artes Gráficas, ligada à igreja, deve mais de R$ 968 mil ao governo. 

No Brasil, igrejas acumulam dívidas milionárias com a Receita Federal. De acordo com apuração da Pública, no final de 2019 elas somavam R$ 460 milhões. Mais de 1.200 entidades e grupos religiosos estavam em débito com o governo. 

Segundo reportagem do Estadão, em abril o deputado federal David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, se reuniu com Bolsonaro e o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, para encontrar “uma solução” para as dívidas tributárias das igrejas. 

Em 2019, o governo Bolsonaro havia flexibilizado a prestação de contas de entidades religiosas. Igrejas que arrecadam menos de R$ 4,8 milhões deixaram de precisar enviar dados financeiros à Receita pela Escrituração Contábil Digital (ECD). Segundo a Pública apurou, igrejas e organizações evangélicas são a maioria entre as entidades religiosas que devem à Receita e juntas acumulam cerca de 80% do total em dívidas. Apesar disso, a arrecadação das instituições religiosas vem crescendo ano após ano, bem como o número de entidades registradas na Receita. 

Donos de emissoras católicas prometem “mídia positiva” em troca de anúncios

Encontros do presidente da República com líderes religiosos cristãos se tornaram prática recorrente do governo Bolsonaro. No dia 12 de abril, domingo de Páscoa, o presidente participou de uma live com católicos e evangélicos, incluindo Iris Abravanel, escritora e esposa de Silvio Santos, dono do SBT; o pastor Silas Malafaia, o padre Reginaldo Manzotti; e o deputado federal Marco Feliciano (Republicanos). O encontro foi transmitido nas redes sociais do presidente e pela TV Brasil, que é uma emissora estatal. A Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos contestou o uso da emissora pública na Justiça alegando proselitismo religioso na transmissão. 

Durante uma videoconferência no dia 21 de maio, com participação de Bolsonaro, padres que controlam emissoras católicas de rádio e TV ofereceram mídia positiva das medidas de enfrentamento do novo coronavírus em troca de anúncios e outorgas do governo federal. O caso veio à tona em reportagem do jornal Estadão, que mostrou repasses de R$ 4,6 milhões da Secom para emissoras de TV ligadas a grupos religiosos no ano passado. Após a reportagem, comissões da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmaram em nota que “não organizaram e não tiveram qualquer envolvimento com a reunião entre o presidente da República Jair Bolsonaro, representantes de algumas emissoras de TV de inspiração católica e alguns parlamentares” e que “a Igreja Católica não faz barganhas”.

*Reportagem de Bruno Fonseca e Mariama Correia da Agência Pública

“Tudo aquilo que eu sou, ou pretendo ser, devo a um anjo, minha mãe”. A frase de Abraham Lincoln traduz os sentimentos de milhares de filhos pelo mundo: o de gratidão às mães. E são elas as grandes responsáveis por sustentar um lar. Não necessariamente apenas financeiramente falando - embora 28,9 milhões de lares são chefiados por mulheres no Brasil -, mas são impostas socialmente como as mantenedoras de uma casa.

E nesse tempo de isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus não é diferente. Muitas mães tiveram que adaptar suas rotinas ao esquema de home office e fazer das suas mesas, bancadas, sofás e escrivaninhas, seus próprios postos de trabalho. As atividades profissionais feitas remotamente certamente são um benefício que muitas delas já gostariam de ter, mas podem se tornar também um grande desafio.

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Isso porque não apenas precisam dar conta do trabalho, como de todo um lar, que envolve filhos, casa, marido ou esposa - para alguns casos -, animais domésticos, entre outras coisas que fazem parte desse processo de construir uma família. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, mulheres dedicam quase o dobro do tempo dos homens em tarefas domésticas. Mesmo trabalhando fora, a mulher cumpria 8,2 horas a mais em obrigações de casa que o homem também ocupado.

Por isso, em comemoração ao Dia das Mães, o LeiaJá conta agora a história e a rotina de quatro mães de Pernambuco. De diferentes cores, jeitos e crenças, elas contam um pouco como é lidar com a dia-a-dia de trabalhar em casa, proteger os filhos, cuidá-los e educá-los em um período tão delicado. Seu medos e aflições certamente são apenas um detalhe nesse processo tão gigantesco que é mostrar a força, o colo e a autoridade de uma mãe.

Jamine

E dentro desse processo se encontra a administradora de empresas Jamine Bruno de Oliveira, de 42 anos. Mãe de três filhos, ela conta que sua rotina tem mudado muito desde que foi decretado o período ainda indeterminado de quarentena no Brasil. Funcionária pública, ela e o marido, também servidor público, dividem as tarefas do lar. Jamine tem três filhos: Arthur, de 12 anos, Pedro, de 10 anos, e Daniel, de um 1 ano. Arthur é portador de uma doença congênita chamada esquizencefalia, que provoca atraso neuropsicomotor. Com isso, ele não anda e não fala.

Foto: Arquivo pessoal



Jamine é mãe de Daniel, de 1 ano, Arthur, de 12 anos, e Pedro, de 10 anos (que não aparece na foto)

Isso faz com que a rotina de Jamine seja dividida com o companheiro. Pela manhã, a também mestranda em Políticas Públicas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) começa o trabalho antes das 6h. “Fico até 11h, nesse horário eu começo a organizar o almoço. Depois do almoço, meu filho de 1 ano dorme um pouquinho mais e eu volto a trabalhar, volto a escrever minha dissertação. Quando chega próximo do horário da janta, eu me desloco e vou fazer o jantar e após a janta a gente tem um horário em família, e mais tarde eu volto ou ao trabalho ou à dissertação. Meu marido também volta ao trabalho”, detalha.

A rotina com as três crianças exige muita atenção e cuidados. Arthur, pelas suas necessidades, tem tudo em horários bem determinados. “Ele estuda na rede municipal e não está tendo aula”, diz Jamine. Já Pedro tem aulas virtuais em uma escola privada do Recife, e consegue ter uma certa independências nas atividades. Já o pequeno Daniel, pela pouca idade, também é dependente dos cuidados dos pais.

Para a mãe, o maior benefício do trabalho home office com os filhos é poder ter o contato em família. Já o maior desafio é a conciliação dos horários. “Quando você está fora de casa, você se arruma, fecha a porta e vai embora fazer suas coisas, o foco é 100%. E quando você está em casa, alguns momentos, realmente, você tem que parar, tem que dar atenção, responde a uma pergunta, responde outra. É bom, mas ao mesmo tempo é cansativo”, diz.

Eduarda

No mesmo cenário de tentar conseguir lidar com as coisas de casa e do trabalho está Maria Eduarda. A administradora do terceiro setor na ONG Espaço Feminista do Nordeste para a Democracia e Direitos Humanos tem uma filha de oito anos, chamada Maria Fernanda. A garota tem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) além de uma comorbidade chamada Transtorno de Ansiedade Generalizada. “Como diz no popular, ela tem uma cabeça a mil por hora e vai longe na imaginação. Apesar de ser medicada para melhorar a capacidade de concentração dela nos estudos, e acompanhada pela psicóloga, ela tem muitas habilidades a desenvolver ainda, então requer muito de mim”, diz Eduarda.

A rotina diária precisa muita atenção e dedicação a Fernanda. Pelo fato da filha ser “grandinha” já tem autonomia em algumas atividades, como tomar banho e se vestir. “Mas eu preciso ficar cobrando e verificando”, pontua Eduarda. “Depois vamos à aula virtual, eu preparo tudo e tento deixá-la fazendo sozinha, mas é impossível pela dificuldade em manusear o computador. Então eu fico alternando entre fazer alguma coisa no escritório que tenho em casa e ajudá-la”, completa. 

Foto: Cortesia

Eduarda concilia o trabalho com a atenção à filha, Maria Fernanda

Após as atividades matinais, Eduarda é responsável pelo preparo do almoço e organização da casa. À filha, ela delega pequenas atividades domésticas para auxiliá-la o dia a dia. “Como a organização que trabalho é feminista, ela é bem flexível e entende quando digo que estou ocupada com minha filha”, diz Eduarda. 

Fabiany

Aos 38 anos, a bancária Fabiany Souza Andrade divide a atenção do trabalho com três crianças. Seu dois filhos, Kaiky, de 10 anos, e Lara, de 5 anos, e seu sobrinho, Ryan, de 12 anos. Com a quarentena, o garoto veio passar o período de isolamento sob os cuidados da tia. O privilégio de Fabiany entre as outras tantas mães é ter os horários de trabalho flexíveis. “Me dedico entre cinco e seis horas diárias”, diz.

Apesar disso, não faz a rotina ser mais fácil. É trabalho, cuidado com a casa e dedicação às crianças diariamente. Com as aulas on-line, ela buscou um outro computador no trabalho para que conseguisse dar conta da educação dois dois filhos e do sobrinho. Pela manhã, Kaiky assiste às vídeo-aulas de forma mais autônoma, enquanto Lara precisa da atenção da mãe nas atividades escolares. À tarde, é a vez de Ryan.

Por volta das 9h30 ou 10h, ela inicia o home office. “Inicio meu home office ao lado de Kaiky, quando ele já está iniciando as atividades e fico disponível para a necessidade de ele me demandar ajuda. Eu sempre ensinei ele a estudar sozinho, então ele recorre muito pouco a mim. Pausamos para o almoço (que já deixei pronto na noite anterior) e retomo meu home office até umas 15h30, 16h. Ryan inicia as aulas on-line às 14h e termina às 17h, como ele também fica ao meu lado, posso auxiliá-lo quando necessário” explica. O restante da noite se divide entre fazer as atividades de casa, deixar o resto do almoço do dia seguinte pronto, cuidar da família e, ainda, cuidar de si. 

Para Fabiany, o grande desafio de estar no processo de isolamento social e home office com as crianças é não perder o foco, não brigar e levar as adversidades com leveza. Já o grande benefício é ter o contato diário. “Eles sentem falta e querem estar literalmente juntos. Eles entram no escritório para me dar beijos e abraços. Isso não tem preço”, garante.

Vanessa

Aos 29 anos, Vanessa Bastos divide a profissão de professora técnica supervisora CTI da Gerência Regional de Educação Metropolitana Sul, da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco com a vida de empreendedora. Ela tem uma marca voltada para a produção de doces, chamada Dolce Por Vanessa Bastos.

Dentre as mães já citadas nesta reportagem, Vanessa destoa por um motivo: não está com o filho. Diante da exposição devido à entrega dos doces que precisa fazer, sobretudo com a proximidade de datas comemorativas como o Dia das Mães, ela optou por se afastar daquele que é o seu bem maior: seu filho, Gabriel, de 9 anos. O pequeno está na casa da avó, que mora em Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

“E aí acabo que não tenho que me desdobrar tanto com relação aos cuidados com ele, porém supervisionando a distância. Porque, sabe, casa de avó pode tudo. Então, tenho que monitorar o horário que  dorme, que joga, que faz tarefas…”, diz. 

Essas foram quatro breves histórias. Quatro mães que, cada uma com suas peculiaridades, mostram a força da mulher. Quatro mães que, assim como a repórter que escreve esta matéria ou a leitora que a aprecia, se identificam com as lutas e glórias diárias de estar no papel maternal de cuidar, educar e proteger os filhos.

Já é de conhecimento público que a prática da yoga traz inúmeros benefícios para o corpo humano, como o alivio do estresse e a positiva alteração do DNA, melhorando a absorção de nutrientes e prevenindo doenças crônicas.

Porém, uma recente descoberta através dos estudos do Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein mostrou que a prática também protege a memória durante o envelhecimento. 

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Durante a pesquisa, foram analisadas imagens dos cérebros de 42 mulheres idosas por meio de ressonâncias magnéticas. Metade das voluntárias era praticante da técnica e a outra metade não. Todas as testadas tinham as mesmas condições de saúde, idade e escolaridade.

Os resultados mostram que as idosas praticantes da vertente hatha-yoga há pelo menos oito anos tinham um córtex pré-frontal mais espesso do que aquelas que não são praticantes da técnica. Essa novidade fez os cientistas acreditarem que o exercício é capaz de retardar a degeneração cerebral, sendo capaz de proteger a memória. 

Para maiores resultados e análises, serão necessários estudos de longa duração que acompanhem anos da saúde da pessoa que é iniciante na prática.

Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a pandemia do Coronavírus (Covid-19), a procura por álcool em gel tem crescido exponencialmente nas farmácias e mercados. Atentos a falta do produto industrializado, muitos estabelecimentos farmacêutico de manipulação estão produzindo em massa para atender a demanda. Mesmo assim, o estoque não para de estar vazio.

João Conrado, dono da farmácia de manipulação Magistral, localizada no bairro da Boa Vista, centro do Recife, afirma que começou a produzir álcool em gel na segunda-feira (16), e na terça-feira (17) já não tinha mais. “Em média, vendemos para mais de 30 litros e já acabou todo o estoque de matéria prima que tínhamos. De 20 ligações, 18 são a procura do antisséptico”, disse.

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Entre o álcool em gel manipulado e industrializado, os preços variam bastante. João Conrado explica que “o álcool em gel manipulado é um pouco mais caro, devido a matéria prima ter uma valor mais salgado”. Ele ainda faz uma comparação entre os dois produtos. “200g de álcool em gel estava custando em torno de R$ 20, sendo que o industrializado custa bem menos”, conclui.

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Álcool em gel caseiro

Devido a baixa nas farmácias do país, muitas pessoas estão buscando vídeos no YouTube querendo produzir álcool em gel na sua própria casa. O Conselho Federal de Química (CFQ) diz que “Algumas receitas caseiras estão circulando na internet e, em geral, recomendam a produção do álcool em gel a partir do álcool líquido concentrado. O CFQ preza pela segurança da população brasileira, por isso, não recomenda essa prática tanto pelos riscos associados quanto por confrontar a legislação brasileira”, alerta.

Os benefícios do álcool em gel contra o Covid-19

O CFQ informa que “o álcool gel, por ser considerado antisséptico, ajuda na prevenção ao contágio pelo coronavírus e sua indicação pauta-se nas medidas de prevenção ao contágio de doenças respiratórias. Estudos demonstram melhor eficácia do produto em soluções 70%, que é o recomendado pela ANVISA para os serviços de saúde brasileiros e o indicado pela OMS na Lista de Medicamentos Essenciais.”

As recomendações das autoridades de saúde para higienização das mãos são tanto o álcool gel quanto a lavagem com água e sabão. Segundo o CFQ, “Sabões, sabonetes e detergentes de um modo geral, graças às suas propriedades químicas, removem a maior parte da flora microbiana na superfície da pele”, afirma.

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A Bloomin’ Brands, empresa detentora dos restaurantes Outback, Abbraccio e Fleming’s, está com inscrições abertas para seu programa de estágio, com vagas para atuação em seu escritório, localizado em São Paulo. Serão aceitas candidaturas de estudantes de graduação em qualquer curso, com formatura prevista para o ano de 2021. 

As áreas de atuação disponíveis são benefícios, comunicação interna, treinamento, relacionamento com o cliente, digital e planejamento financeiro. Para participar, os estudantes interessados devem acessar o site Kenoby e preencher os dados solicitados pelo formulário de inscrição. 

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A seleção dos estagiários será realizada através da realização de testes online, dinâmicas de grupo e entrevistas. Os estagiários terão benefícios como bolsa-auxílio - cujo valor não foi revelado -, ticket refeição, auxílio transporte, assistência médica e odontológica, descontos nos restaurantes da companhia e frutas no escritório diariamente.   

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A empresa de cosméticos Avon está com inscrições abertas para seus programas de estágio e trainee 2020. A empresa não divulgou onde os trainees selecionados deverão trabalhar, enquanto os futuros estagiários podem atuar nas unidades da companhia em São Paulo (Interlagos), Cabreúva (interior de São Paulo), Maracanaú (CE) e Simões Filhos (BA). 

Os salários e bolsas não foram divulgados. O programa de trainee tem duração de dois anos e uma proposta de rotatividade dos selecionados por diversas áreas da empresa. Os requisitos são inglês avançado ou fluente, curso superior completo com um a três anos de formatura, experiência de trabalho (efetivo ou estágio) e disponibilidade para viajar a trabalho. 

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Já o programa de estágio pode durar até dois anos e prevê a disponibilização de um mentor para os estudantes selecionados. Entre os benefícios estão vale-transporte, ônibus fretado ou estacionamento gratuito, restaurante no local de trabalho, seguro de vida, auxílio farmácia, gympass, parceria com cursos de idiomas, desconto em produtos e clube shiatsu (apenas em São Paulo).

Os requisitos para se inscrever são estar nos dois últimos anos do curso de graduação reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), inglês intermediário ou avançado e disponibilidade de horário e residência para as vagas. A lista de cursos com vagas disponíveis não foi informada.

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