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Dezenove filmes foram selecionados para disputar a Palma de Ouro no 66º Festival de Cannes, que começa em 15 de maio.

Filmes na mostra competitiva:

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- Un château en Italie, Valeria Bruni-Tedeschi

- Inside Llewyn Davis, Joel e Ethan Coen

- Michael Kohlhaas, Arnaud Despallières

- Jimmy P. (Psychotherapy of a Plains Indian), Arnaud Desplechin

- Heli, Amat Escalante

- Le passé, Asghar Farhadi

- The immigrant, James Gray

- Grisgris, Mahamat-Saleh Haroun

- Tian Zhu Ding" (A touch of sin), Jia Zhangke

- Soshite Chichi Ni Naru (Like Father, Like Son), Kore-Eda Hirokazu

- La vie d'Adèle, Abdellatif Kechiche

- Wara No Tate (Shield of Straw), Takashi Miike

- Jeune et jolie, François Ozon

- Nebraska, Alexander Payne

- La Vénus à la fourrure, Roman Polanski

- Behind the Candelabra, Steven Soderbergh

- La grande bellezza, de Paolo Sorrentino

- Borgman, Alex Van Warmerdam

- Only God Forgives, Nicolas Winding Refn

Filme de Abertura (fora de competição): O Grande Gatsby, Baz Luhrmann

Filme de Encerramento (fora de competição): Zulu, Jérome Salle

A mostra oficial Um Certo Olhar, criada em 1978 para apresentar filmes atípicos, de cineastas geralmente jovens, no Festival de Cannes, começa com The Bling Ring, da diretora americana Sofia Coppola.

Confira a lista de filmes selecionados para a mostra:

- Fruitvale Station, Ryan Coogler

- Les salauds, Claire Denis

- Norte, Hangganan Ng Kasaysayan, Lav Diaz

- As I Lay Dying, James Franco

- Miele, Valeria Golino

- L'inconnu du lac, Alain Guiraudie

- Bends, Flora Lau

- L'image manquante, Rithy Panh

- La jaula de oro, Diego Quemada-Diez

- Anonymous, Mohammad Rasoulof

- Sarah préfère la course, Chloé Robichaud

- Grand Central, Rebecca Zlotowski

Filmes fora de competição:

All is lost, J.C Chandor

Blood ties, Guillaume Canet

Sessões de meia-noite:

Monsoon Shootout, Amit Kumar

- Blind Detective, Johnnie To

Também será organizada uma homenagem a Jerry Lewis, com a exibição de Max Rose, de Daniel Noah.

Sessões especiais:

Muhammad Ali's Greatest Fight, Stephen Frears

- Stop the Pounding Heart, Roberto Minervini

- Week End of a Champion, Roman Polanski

- Seduced and Abandoned, James Toback

A mostra também terá uma homenagem a Índia, convidada de honra deste ano, com a exibição de Bombay Talkies, dirigido por vários cineastas.

Filmes dos irmãos Ethan e Joel Coen (EUA), Steven Soderbergh (EUA), Nicolas Winding Refn (Dinamarca) e Paolo Sorrentino (Itália) estão entre os 19 que disputarão a Palma de Ouro do Festival de Cannes, anunciou a organização nesta quinta-feira (18). Inspirada na figura do extravagante do pianista Liberace e interpretado por Michael Douglas e Matt Damon, Behind the candelabra de Sodergergh (Oscar de Melhor Diretor em 2001 com Traffic e Palma de Ouro em 1989 com Sexo, Mentiras e Videotape) está entre os escolhidos.

Também integram a lista La Grande Belleza de Sorrentino e Only Gods Forgive de Refn. Outro destaque é o novo filme dos irmãos Coen, Inside Llewyn Davis, protagonizado por Oscar Isaac, Carey Mulligan e Justin Timberlake, que narra a história de um compositor folk nos anos 60 em Nova York. O representante latino-americano é Heli, terceiro longa-metragem do mexicano Amat Escalante.

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O primeiro filme americano do francês Guillaume Canet, Blood Ties, com Clive Owen, Billy Crudup e Marion Cotillard, que mostra a rivalidade de dois irmãos, um policial e um criminoso, também está na mostra, mas fora de competição, assim como All is Lost, do americano JC Chandor, no qual Robert Redford interpreta um homem que deve sobreviver depois de cair no mar.

O Grande Gatsby, do australiano Baz Luhrmann, com Leonardo DiCaprio, abrirá o festival em 15 de maio. Zulu, do francês Jérôme Salle, com Forest Whitaker e Orlando Bloom, encerrará o evento em 26 de maio. O cineasta americano Steven Spielberg será o presidente do júri internacional do festival. O diretor artístico do festival, Thierry Frémaux, comandou o comitê de seleção que escolheu entre 1.859 longas-metragens de todo o mundo.

Thomas Vinterberg já havia abordado o polêmico tema do abuso infantil em Festa de Família. A festa do título virava o momento em que a família se reunia, afloravam os ressentimentos e vinha à tona a revelação de que o patriarca, cujo aniversário se comemorava, havia abusado dos próprios filhos. O tema volta agora em A Caça, que deu a Mads Mikkelsen o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes do ano passado. Ele faz o professor acusado de abusar de menina no jardim de infância. A acusação não tem fundamento - o espectador sabe -, mas o professor é estigmatizado e discriminado. Os amigos desertam e ele não tem como provar a inocência. As reações tornam-se violentas. A caça do título ganha múltiplas conotações.

Antes de virar o vilão de 007 - Cassino Royale, de Martin Campbell, infernizando a vida de Daniel Craig, Mads Mikkelsen já era um ator conhecido do público. Ele foi o Stravinski do belo filme de Jan Kunen sobre a ligação do compositor com a estilista Coco Chanel. No ano passado, além do prêmio em Cannes, participou de A Royal Affair, de Nikolaj Arcel, que valeu a seu colega de elenco - Mikkel Boe Folsgaard - o Urso de Prata de ator em Berlim e ficou entre os cinco indicados para o Oscar de filme estrangeiro neste ano.

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O próprio Mikkelsen disse ao repórter, em Cannes, o que o atraiu no projeto de A Caça. "Foi o fato de abordar um tema complexo como o abuso infantil sem apontar o dedo acusador para ninguém. Lendo o roteiro, eu conseguia entender todo o mundo, do meu personagem aos pais da menina que sou acusado de abusar. Isso é raro, e o filme ainda trata dos riscos da correção política. Muita coisa dessa tragédia vem do fato de que as pessoas, na comunidade, estão querendo ser corretas."

Embora seja um ator "internacional", ele estava particularmente feliz porque o sucesso de A Royal Affair e A Caça celebrava o cinema de seu país, a Dinamarca. "Foram filmes que fiz com amigos, quase em família", definiu. Sobre a parceria com Vinterberg, foi taxativo - "O roteiro era muito bem escrito, mas ele sempre deixou espaço para nossa improvisação (dos atores). Foi um filme feito em equipe, com muita colaboração, mas o maestro (o regisseur) era ele".

A Caça é muito bem construído, como se um cerco se fechasse em torno do personagem de Mikkelsen. O clima torna-se opressivo e o público, que se identifica com o herói oprimido, espera por sua reação. A cena em que Lucas (Mikkelsen) vai à igreja é quase insuportável pelo grau de tensão. A violência vai terminar gerando mais violência. Quando ela ocorre, há uma catarse. Em Cannes, a plateia - jornalistas de todo o mundo - aplaudiu na cena do supermercado. Também em Cannes, na coletiva após a primeira exibição de A Caça, o diretor falou sobre as pesquisas que fez com o roteirista Tobias Lindholm. "Nos inspiramos em vários casos de abusos sexuais publicados na imprensa. E o que constatamos é que as crianças são duplamente vitimizadas, porque quase sempre elas precisam mentir aos adultos, para satisfazê-los. Temos um provérbio na Dinamarca que diz que apenas as crianças e os bêbados dizem a verdade. É mentira. Fizemos questão de deixar portas abertas que questionam isso."

A CAÇA - Título original: Jagten, Direção: Thomas Vinterberg. Gênero: Drama (Dinamarca/2012, 115 min.). Classificação: 14 anos.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

O Festival de Cannes de 2013 escolheu uma imagem de Paul Newman e de sua mulher, Joanne Woodward, "um casal que encarna à perfeição o espírito do cinema", para o cartaz de sua 66ª edição, de 15 a 26 de maio. A foto em preto e branco, extraída das filmagens de Amor Daquele Jeito (1963), de Meville Shavelson, mostra os dois atores durante um beijo, abraçados e conectados. A imagem foi tratada pela agência Bronx.

"Para o Festival, é a oportunidade prestar homenagem à memória de Newman, falecido em 2008, e de fazer uma saudação cheia de admiração a Joanne Woodward, sua mulher e atriz favorita", afirma um comunicado da organização. A história do casal com o Festival de Cannes começou em 1958 - ano de seu casamento -, quando o festival selecionou The Long Hot Summer (O Mercador de Almas), de Martin Ritt, o primeiro filme que os dois fizeram juntos.

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O júri do 66º Festival de Cannes será presidido pelo cineasta americano Steven Spielberg.

"O Grande Gatsby", o remake do clássico de F. Scott Fitzgerald estrelado por Leonardo di Caprio, vai abrir o 66º Festival de Cannes, anunciou a organização.

O filme, fora de competição, será exibido no dia 15 de maio, mesma data de estreia na França.

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Cannes, considerado o principal festival de cinema do mundo, acontecerá de 15 a 26 de maio e terá o diretor americano Steven Spielberg como presidente do júri.

O filme, dirigido pelo australiano Baz Luhrman, será exibido em 3D, a segunda vez que isto acontecerá em Cannes, depois da animação "Up - Altas Aventuras", em 2009.

Luhrmann, 50 anos, já exibiu dois filmes em Cannes: "Vem Dançar Comigo", em 1992, e "Moulin Rouge", em 2001.

O australiano afirmou que está emocionado por retornar à Riviera.

O diretor e produtor americano Steven Spielberg presidirá o júri do 66º Festival de Cinema de Cannes, que será realizado de 15 a 26 de maio, anunciaram nesta quinta-feira os organizadores em um comunicado.

"É, para mim, uma grande honra e um imenso privilégio presidir o júri de um festival que incansavelmente segue demonstrando que o cinema é a linguagem do mundo", declara por sua vez, no comunicado oficial, Steven Spielberg, um dos homens mais poderosos de Hollywood, que sucederá no cargo o diretor italiano Nanni Moretti.

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Steven Spielberg, de 66 anos, apresentou no passado diversos filmes em Cannes, em geral fora de competição. Em 1974 ganhou o prêmio de Melhor Roteiro com "Louca Escapada".

A filmografia de Steven Spielberg é "um constante ir e vir entre o sonho e a realidade. Alternando entre filmes de entretenimento e graves reflexões sobre a História, o racismo e a condição humana, ela reflete sua aspiração a um mundo pacífico e reconciliado", destacam os organizadores do festival.

Em 40 anos de carreira, Spielberg fez 27 filmes, em sua maior parte marcos na história do cinema mundial: de "Encurralado", em 1971, originalmente uma produção para a televisão, a "Tubarão", de "Os caçadores da Arca Perdida" a "Jurassic Park", de "A cor púrpura" a "Lincoln", que acaba de permitir ao ator Daniel Day-Lewis a conquista do terceiro Oscar de sua carreira, no último domingo.

Spielberg recebeu o Oscar de Melhor Diretor por "A Lista de Schindler", em 1994, e por "O Resgate do Soldado Ryan", em 1998.

Segundo Thierry Frémaux, delegado-geral do Festival de Cannes, "seus filmes, e também seu compromisso em todos os sentidos, o equiparam, ano após ano, aos maiores cineastas de Hollywood. Estamos orgulhosos em lhe dar as boas-vindas", ressaltou.

Steven Spielberg sucede no posto Nanni Moretti, em 2012; Robert de Niro, em 2011; Tim Burton, em 2010; Isabelle Huppert, em 2009, e Sean Penn, em 2008.

A cineasta neozelandesa Jane Campion presidirá o júri de curtas-metragens e da Cinéfondation do 66º Festival de Cannes, anunciaram os organizadores do evento. Campion, a única mulher premiada com uma Palma de Ouro até hoje, por O Piano (1993), ocupará a função já exercida pelo cineasta belga Jean Pierre Dardenne, o francês Michel Gondry e o americano Martin Scorsese, entre outros.

A diretora de 59 anos se destacou desde sua primeira participação no Festival, em 1986, quando ganhou a Palma de Ouro de curta-metragem por Peel. A crítica internacional aplaudiu depois Sweetie, seu primeiro longa-metragem a disputar a mostra oficial de Cannes, e também o comovente An Angel At My Table, sobre a poeta neozelandesa Janet Frame.

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Em 2009, Campion retornou a Cannes com O Brilho de uma Paixão, sobre a vida do poeta John Keats, que disputou a Palma de Ouro. "Jane é uma filha de Cannes. Eu sei por ter escolhido seus três primeiros curtas, por apreciar seu estilo e coerência", declarou Gilles Jacob, presidente do Festival de Cannes e da Cinéfondation.

Filme de Michael Haneke, A M O R é uma produção francesa, alemã e austríaca, filmado em 2012 e com Jean-Louis Trintignant, Emmanuelle Riva, Isabelle Huppert no elenco. A película conta a história de um casal que depois de mais de cinquenta anos juntos chegam a uma fase onde um deles precisa de mais cuidados que o outro, exigindo assim a entrega de mais amor e carinho por parte do cônjuge. Vencedor da Palma de Ouro em Cannes 2012, o drama também levou para casa a estatueta de melhor filme estrangeiro na edição deste ano do Globo de Ouro.

A M O R entra em cartaz na próxima sexta (25), e será exibido de terça a domingo. Para quem ainda não viu, O som ao redor continua em cartaz nas telas do Cinema da Fundação. De Kleber Mendonça Filho, o filme arrebatou diversos prêmios nacionais e internacionais. Mais de cinco milo pessoas já foram conferir a produção pernambucana só na Fundação Joaquim Nabuco.

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Serviço:

Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Rua Henrique Dias, 609 - Recife)

R$ 8,00 (inteira)  R$ 4,00  (meia) (Terça-feira com valor promocional R$ 4 para todos)

3073 6689

A M O R

Sexta e Domingo: 17h50 - 20h20

Sábado e Terça : 15h20 – 20h20

Quarta: 17h50 – 20h20

Quinta: 15h20 – 17h50

 O som ao redor

Sexta e Domingo: 15h20

Sábado e Terça : 17h40

Quarta: 16h

Quinta: 20h20

Embora fosse o filme mais estrelado nos quadros de cotações do 65º Festival de Cannes, Amour/Amor, de Michael Haneke, estava longe de ser uma unanimidade. Por isso mesmo, antes de anunciar a Palma de Ouro para o novo Haneke - a segunda do diretor, após A Fita Branca -, o presidente do júri, o ator e diretor italiano Nanni Moretti, ressaltou, neste domingo, a extraordinária contribuição dos atores.

E aí, em seu reconhecimento ao que Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva acrescentam ao filme, ele construiu a humanidade e a universalidade de Amor. O próprio Trintignant deu mais uma contribuição e, num discurso emocionado e emocionante, disse a frase que vai ficar da noite de encerramento: "Vamos tentar ser felizes, nem que seja só para dar o exemplo".

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Nunca houve, pelo menos em tempos recentes, uma coletiva do júri tão rica e elucidativa. Moretti foi logo esclarecendo que nenhuma escolha do júri foi unânime. Alguns filmes dividiram particularmente os jurados, mas tiveram defensores ardorosos. O italiano Reality, de Matteo Garrone, vencedor do grande prêmio, o segundo em importância, após a Palma, e o de direção para o mexicano Carlos Reygadas, de Post Tenebras Lux.

Nenhuma explicação foi dada para as ausências de David Cronenberg (Cosmopólis) e Walter Salles (On the Road/Na Estrada) da lista de premiados. "Gostaria de ter premiado os atores de Haneke, Trintignant e (Emmanuelle) Riva, mas o regulamento impede que os vencedores da Palma, do grande prêmio e do de direção acumulem troféus", esclareceu o presidente.

Houve grandes perdedores em Cannes, 2012. Jacques Audiard, Walter Salles, Alain Resnais, David Cronenberg. E houve boas surpresas, como a vitória de Matteo Garrone. O autor de Gomorra voltou à Croisette com Reality, sobre a fascinação dos italianos pelos reality shows. O filme estrutura-se na extraordinária atuação de Aniello Arena, um presidiário cooptado pelo cinema (e que permanece preso na Itália).

O Festival de Cannes deu início ao nono dia de sua 65ª edição com a exibição do longa-metragem mexicano Post Tenebras Lux, dirigido por Carlos Reygadas. A obra recebeu as maiores vaias da sessão de imprensa até agora no Festival.

Post Tenebras Lux conta a história de Juan, que se muda de uma cidade grande do México com a mulher e os dois filhos para o interior do país. Preocupado em mostrar um retrato do ambiente rural, Reygadas explora a dualidade presente no campo, que provoca momentos de alegria e prazer para o personagem diante de paisagens e valores diferentes. 

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A montagem indecifrável do filme foi criticada pelos jornalistas. Sequências do passado, presente e futuro misturam-se a momentos de fantasia, sonho ou imaginação de um dos personagens. "Trato apenas de compartilhar o que vivo, sinto e imagino. Me sinto livre em todos os sentidos. Às vezes até tento fazer um filme mais fácil, mas não consigo”, declarou o diretor à imprensa, mostrando-se indiferente às vaias.

Homenagem aos brasileiros - Nelson Pereira dos Santos, Cacá Diegues, Eduardo Coutinho e Walter Salles. Todos representam a imagem do Brasil na 65ª edição do Festival de Cannes, cuja direção escolheu o país tropical para ser o homenageado de honra em 2012. Na última terça (22), Nelson Pereira dos Santos foi aplaudido de pé após a exibição do filme A Música segundo Tom Jobim, dirigido por ele.

Realizado em parceria com a neta de Tom, Dora Jobim, a obra conta em uma hora a trajetória do compositor pelo processo criativo de suas canções, que conduzem o filme até o final. Nelson ignorou diálogos e depoimentos e apostou em cenas com imagens, fotos, capas de discos e cartões-postais que resgatam a história de Tom. Apresentada por Thierry Fremaux, um dos diretores do festival, a sessão foi uma homenagem a Nelson, que recebeu elogios do diretor e foi lembrado como um dos precursores do Cinema Novo.

Cacá Diegues e Eduardo Coutinho também serão homenageados no Festival Cannes Classic, série que exibe filmes antigos restaurados. Cabra Marcado para Morrer de Coutinho, lançado em 1984, e Xica da Silva, dirigido por Cacá Diegues, de 1976, serão projetados na mostra ainda nesta edição.

Na última quarta (23) foi a vez de Walter Salles exibir o seu Na Estrada, adaptação do clássico da literatura beatnik On the Road, escrito por Jack Kerouac em 1957. Em sua primeira sessão para jornalistas em Cannes, o longa do cineasta foi recebido com frieza. Sem vaias, o filme passou longe de ser ovacionado e foi exibido novamente no mesmo dia, às 19h, em sessão de gala, quando foi aplaudido pelo público de pé. O elenco e a equipe da comissão do Ministério da Cultura do Brasil estiveram presentes, com destaque para a ministra Ana de Hollanda.

O filme Shame estreia, nesta sexta (25), no Cinema da Fundação. Dirigido pelo inglês Steve McQueen, a película conta a história de Brandon, cara bem sucedido que mora sozinho em Nova York e é viciado em sexo. Sua rotina como adepto assíduo da prática sexual é abalada quando sua irmã, Sissy, chega de surpresa para morar com ele.

O filme é o segundo da carreira de  McQueen, que ganhou a Câmera de Ouro em Cannes com 'Hunger', considerado melhor filme de um estreante no  Festival em 2008. Shame foi indicado ao Globo de Ouro na categoria melhor ator dramático para Michael Fassbender, que interpreta o protagonista, e levou o Prêmio Internacional da Crítica (Fripesci) em Veneza em 2011.

Também continuam em cartaz o russo Minha Felicidade de Sergei Loznitsa e o nacional Girimunho de Helvécio Marins Jr e Clarissa Camponila. O primeiro é um retrato tenso da Rússia atual, tendo  como foco a trajetória de um caminhoneiro que se depara com situações de corrupção, violência e injustiça enquanto anda pelas estradas. A dupla de brasileiros, por sua vez, exploram o sertão mineiro ao contar a história de duas senhoras que acompanham o girar de um redemoinho.

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A programação completa da semana poder ser conferida no blog do Cinema da Fundação.

Serviço:

Cinema da Fundação Joaquim Nabuco

Rua Henrique Dias, 609, Derby 

Fones: 3073.6689, 3073.6712 e 3073.6651

Ingressos: R$ 8,00 (inteira) – R$ 4,00 - (acima de 60 anos/estudantes)

Por Marina Suassuna 

O Festival de Cannes, um dos mais importantes festivais de cinema do mundo, começou nesta quarta (16), com a exibição do primeiro longa-metragem da sua mostra competitiva. Moonrise Kingdom, de Wes Montgomery, é estrelado por Bruce Willis, Edward Norton, Bill Murray e Frances McDormand e conta a história de dois adolescentes que se apaixonam,  fazem um pacto e fogem, causando uma mobilização na cidade em sua busca.

Em sua 65ª edição, o Festival de Cannes exibirá ao todo 22 longas em sua mostra competitiva, além de 10 curtas. O Festival tem ainda várias outras exibições, como a série Cannes Classics, de cópias restauradas de filmes antigos. Entre os clássicos estão dois longas brasileiros que serão homenageados: Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho, lançado em 1984, e Xica da Silva, dirigido por Cacá Diegues, de 1976. O festival de Cannes acontece até o próximo dia 27, na França.

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Confira o trailer de Moonrise Kingdom:

 

São Paulo - Walter Salles está desde sábado em Paris. Embora consumido pela gripe, o diretor fez questão de se antecipar para revisar a cópia de "Na Estrada" (On the Road). Ele faz questão de que sua adaptação do livro mítico de Jack Kerouac seja projetada em película no maior festival do mundo. Sábado era a data limite para eventuais correções de luz e som, de forma que "On the Road" esteja nos trinques para sua soirée de gala, às 19 horas do dia 23. Neste dia, "On the Road" estará estreando na França. Em junho, será a vez do Brasil e os lançamentos vão pipocar ao redor do mundo, até dezembro nos EUA.

"On the Road" é filme para Oscar? Para a Palma de Ouro? Walter Salles prefere não acumular expectativas exageradas. O filme que consumiu oito anos de sua vida e o levou a percorrer cerca de 100 mil km de estrada ainda é muito recente para que ele possa falar com distanciamento. "Somente agora estou me distanciando de Central do Brasil", ele brinca.

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Seu novo filme é uma das atrações anunciadas do 65.º Festival de Cannes, que começa nesta quarta-feira. Luz, câmera, ação - a Croisette, como todo ano, volta a ser a maior vitrine de cinema do mundo. O longa que inaugura o tapete vermelho de 2012 é de um autor com fama de excêntrico, Wes Anderson. Em "Moonrise Kingdom", ele conta a história de um casal jovem que foge para viver seu grande amor. Ocorre que, na repressora 'América' do começo dos anos 1960, uma garota de boa família não poderia fazer isso. Cria-se a ideia de que ambos foram sequestrados e a cidade toda inicia uma louca perseguição.

O casal de Wes Anderson é formado por dois novatos, Jared Gilman e Kara Hayward, mas de resto o elenco é cheio de caras conhecidas do público - Bruce Willis, Bill Murray, Frances McDormand, Edward Norton, Jason Schwarztzman, Tilda Swinton e Harvey Keitel. O festival, portanto, inicia-se sob o signo de um mundo em transe e numa época de transformações, os míticos anos 60, que levaram a Maio de 68, o ano que não termina nunca.

Na sequência de "Moonrise Kingdom", Cannes/2012 mostra uma seleção de deixar cinéfilo babando - os novos filmes de Alain Resnais, David Cronenberg, Michael Haneke, Ken Loach, Abbas Kiarostami, Jacques Audiard, Sergei Loznitsa, Carlos Reygadas, Thomas Vinterberg, Jeff Nichols, Christian Mungiu, IM Sang-soo e, claro, Walter Salles. O brasileiro concorre com uma coprodução franco-americana, falada em inglês. O júri é presidido por Nanni Moretti, que já foi a pedra no meio do caminho de Salles quando ele concorreu em Veneza com "Abril Despedaçado". O filme não ganhou nada, mas isso não quer dizer nada. Cada ano, cada júri, cada seleção encerram os próprios desafios e possibilidades. Moretti, que agora preside o júri, concorreu no ano passado com "Habemus Papam" - e nada levou.

O festival homenageia o Brasil, por meio de uma seleção organizada por Hilda Santiago, do Festival do Rio, e que inclui "A Música Segundo Tom Jobim", de Nelson Pereira dos Santos. Música, cinema e caipirinha, para fazer a festa brasileira em Cannes. E Cannes Classics, o altar dos cinéfilos, anuncia versões restauradas de "Era Uma Vez na América", de Sérgio Leone, com 25 minutos a mais de duração; "Lawrence da Arábia", comemorando os 50 anos do clássico de David Lean; "Tess", de Roman Polanski, em presença do diretor e de sua estrela, Nastassia Kinski. Só por isso, o cinéfilo, como devoto, deveria fazer o caminho da Croisette de joelhos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O anúncio dos selecionados para a mostra competitiva do Festival de Cannes veio com uma boa notícia. Na Estrada (On The Road), dirigido por Walter Salles (Central do Brasil, Diários de Motocicleta) é um dos filmes que tenta ganhar a Palma de Ouro, um dos grandes selos de qualidade do cinema mundial. O filme é uma adaptação do clássico da literatura Beat dos anos 50 escrito por Jack Kerouak, que aborda as viagens do autor pelas estradas dos Estados Unidos, numa procura intangível pelo desconhecido do mundo nas estradas. O diretor foi responsável pelo premiado Diários de Motocicleta (2010), que abordava as viagens de outro motociclista famoso, Ernesto "Ché" Guevara.

Salles já possui experiência sobre o gênero chamado de Road Movie, um gênero que foi originalmente criado pelo livro de Kerouak. A história definiu o que seria a cultural Beat do pós segunda guerra mundial, a cheia de Jazz, poesia e drogas.  O elenco tem nomes de peso como Alice Braga (Eu sou a Lenda), Viggo Mortissen (Senhor dos Aneis), Kristen Stewart (Crepúsculo) e Amy Adams (Julie & Julia).

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Concorrentes

David Cronenberg (Senhores do Crime) compete com “Cosmopolis”, baseado no livro do americano Don DeLillo. O grande elenco internacional inclui Paul Giamatti, Samantha Morton, Mathieu Amalric e Juliette Binoche. Outro forte concorrente é Michael Haneke (Caché), que já ganhou o prêmio do festival de Canne em 2009 com A Fita Branca. O aclamado diretor Alain Resnais (Hiroshima Meu Amor) foi indicado ao prêmio por seu novo trabalho "Você Ainda Não Viu Nada". O também vencedor da palma de ouro Abbas Kiarostami volta a competir com “Like Someone I Love”, rodado no Japão, depois de ter recebido o prêmio do festival em 2010 com o drama Cópia Fiel. Por fim, O francês Jacques Audiard concorre com o drama “De rouille et d’os” (De ferrugem e osso).

Confira a lista completa dos selecionados para a 65ª edição do festival.

Hoje pela manhã foi divulgada a lista dos selecionados para a 65ª edição do festival de cinema de Cannes, que acontece de 16 a 27 de maio na França. Para nós brasileiros, o destaque da lista foi a inclusão do filme "On the Road", de Walter Salles, na competição oficial do evento. 

Rodado nos Estados Unidos, o filme é baseado no livro "Pé na Estrada", escrito por Jack Kerouac, e conta a história de um aspirante a escritor que atravessa os Estados Unidos pedindo carona, em busca de autoconhecimento e experiência. No elenco, nomes conhecidos como Kristen Stewart, a estrela da saga "Crepúsculo", Kirsten Dunst, Viggo Mortensen, Garret Hedlund, Sam Riley e a brasileira já veterana em Hollywood Alice Braga.

Outro destaque da edição 2012 é a exibição especial, fora de competição, do documentário A Música Segundo Tom Jobim, dirigido por Nelson Pereira dos Santos.

E enquanto ficamos na torcida pelo filme de Walter Salles, confira a lista completa dos selecionados. 

Em competição:

“Moonrise Kingdom”, de Wes Anderson
“Rust & Bone”, de Jacques Audiard
“Holly Motors”, de Léos Carax
“Cosmopolis”, de David Cronenberg
“The Paperboy”, de Lee Daniels
“Killing Them Softly”, de Andrew Dominik
“Reality”, de Matteo Garrone
“Amour”, de Michael Haneke
“Lawless”, de John Hillcoat
“In Another Country”, de Hong Sangsoo
“Taste Of Money”, de Im Sangsoo
“Like Someone In Love”, de Abbas Kiarostami
“The Angel’s Share”, de Ken Loach
“Im Nebel”, de Sergei Loznitsa
“Beyond The Hills”, de Cristian Mungiu
“Baad El Mawkeaa”, de Yousry Nasrallah
“Mud”, de Jeff Nichols
“You Haven’t Seen Anything Yet”, de Alain Resnais
“Post Tenebras Lux”, de Carlos Reygadas
“On The Road”, de Walter Salles
“Paradis: Amour”, de Ulrich Seidl
“The Hunt”, de Thomas Vinterberg
“Thérèse Desqueyroux”, de Claude Miller (closing film, out of competition)

Un Certain Regard:
“Miss Lovely”, de Ashim Ahluwalia
“La Playa”, de Juan Andrés Arango
“God’s Horses”, de Nabil Ayouch
“Trois Monde”, de Catherine Corsini
“Antiviral”, de Brandon Cronenberg
“7 Days In Havana”, de Benicio Del Toro, Pablo Trapero, Julio Medem, Elia Suleiman, Juan Carlos Tabio, Gaspard Noé eLaurent Cantet
“Le Grand Soir”, de Benoit Delépine e Gustave Kervern
“Laurence Anyways”, de Xavier Dolan
“Después De Lucia”, de Michel Franco
“Aimer A Perdre La Raison”, de Joachim Lafosse
“Student”, de Darezhan Omirbayev
“La Pirogue”, de Moussa Toure
“Elefante Blanco”, de Pablo Trapero
“Confessions Of A Chile Of The Century”, de Sylvie Verheyde
“11.25 The Day He Chose His Own Fate”, de Koji Wakamatsu
“Mystery”, de Lou Ye
“Beasts Of The Southern Wild”, de Behn Zeitlin

Fora de Competição:
“Io E Te”, de Bernardo Bertolucci
“Madagascar 3, Europe’s Most Wanted”, de Eric Darnelle e Tom McGrath
“Hemingway & Gelhorn”, de: Philip Kaufman
“Dario Argento’s Dracula”, de Dario Argento
“Ai To Makoto”, de Takashi Miike
“Une Journée Particulière”, de Gilles Jacob e Samuel Faure
“Polluting Paradise”, de Fatih Akin
“Roman Polanski: A Film Memoir”, de Laurent Bouzereau
“The Central Park Five”, de Ken Burns, Sarah Burns eDavid McMahon
“Les Invisibles”, de Sébastien Lifshitz
“Journal De France”, de Claudine Nougaret e Raymond Depardon
“A Musica Segundo Tom Jobim”, de Nelson Pereira Dos Santos
“Villegas”, de Gonzalo Tobal
“Mekong Hotel”, de Apichatpong Weerasethakul

A edição deste ano do Festival Internacional de Cinema de Cannes, na França, terá a participação de vários nomes famosos de Hollywood. Brad Pitt, Angelina Jolie, Kristen Stewart, Robert Pattinson, Matthew McConaughey, Reese Witherspoon e Bruce Willis são alguns dos nomes confirmados para o evento, que será realizado entre 16 e 27 de maio na Riviera Francesa. Esta será a 64º edição do festival.

Outros nomes mencionados para a maior festa do cinema mundial são James Gandolfini, Kylie Minogue, Bill Murray, Marion Cotillard e Chris Rock. Stewart estará lá para promover o filme "On the Road", do brasileiro Walter Salles. O filme também tem em seu elenco Garrett Hedlund, Kirsten Dunst, Viggo Mortensen, Amy Adams e Alice Braga, entre outros.

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Milhares de manifestantes estão convergindo de vários países europeus para a Riviera Francesa, para protestar e pedir aos líderes das vinte economias mais desenvolvidas do mundo (o G-20) que tenham o foco na distribuição de renda e riqueza no planeta, ao invés do salvamento dos bancos e do mercado financeiro.

Dezenas de grupos de ativistas, com uma série de reivindicações que vão do fim dos paraísos fiscais à destinação de mais dinheiro para o desenvolvimento, organizaram protestos para esta semana. Uma grande passeata deverá ocorrer mais tarde nesta terça-feira na cidade francesa de Nice, com o slogan "As pessoas primeiro, não as finanças".

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O governo francês enviou mais de 12 mil policiais e agentes de segurança para manter a ordem na Riviera. A reunião do G-20 começa na quinta-feira em Cannes e deverá ter o foco nos esforços europeus para superar a crise da dívida, que está ameaçando a recuperação da economia mundial.

As informações são da Associated Press.

Ele levou a Palma de Ouro em Cannes este ano; seu roteiro estava “no forno” desde os anos 1970. Em seu elenco os surpreendentes atores Brad Pitt e Sean Penn. O enredo é sobre a relação entre pai e filho e suas consequências na vida adulta – drama facilmente passivo de identificação com o público.
Esses foram alguns dos pré-requisitos (justificáveis) para que o filme A Árvore da Vida, do diretor Terrence Malick, fosse a escolha da Sessão Debate, que acontece neste sábado (6), às 10h30, na sala 3 do UCI Kinoplex Casa Forte, no Plaza Shopping Casa Forte.

Após a exibição, acontece um bate-papo entre o público, pesquisadores e amantes da sétima arte. Estão confirmadas as presenças de Rodrigo Carreiro, professor de Cinema da Universidade Federal de Pernambuco e editor do site Cine Repórter, de Alexandre Figueirôa, crítico e professor de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco; do pesquisador Ronilson Araújo; de Fernando Vasconcelos, editor do Site Kinemail , e de Hugo Viana, jornalista do caderno de cultura da Folha de Pernambuco.
Confira o trailer do filme

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Serviço

Sessão Debate, com o filme A Árvore da Vida
Quando: Sábado, 3 de agosto, às 10h30
Onde: Sala 3 do UCI Kinoplex Casa Forte, no Plaza Shopping Casa Forte (Rua João Santos Filho, 255, Parnamirim)
Ingressos: R$14 (inteira) e R$7 (meia)
*Compras antecipadas através do site Ingressos.

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