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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) realiza um movimento nacional, na próxima quarta-feira (28), para exigir, entre outras pautas, a revogação imediata das medidas provisórias (MPs) 664 e 665, editadas pela Presidência da República no fim de 2014. O Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Direitos e Empregos ocorrerá em todas as capitais do País. No Recife, a CUT-PE confirmou uma manifestação a partir das 8h. 

Presidente da entidade, Carlos Veras afirmou que a CUT-PE, ao lado de diversas outras militâncias do Estado, guiará uma mobilização em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-PE), na Avenida Agamenom Magalhães, no bairro do Espinheiro. De acordo com o representante sindical, as MPs retiram direitos dos trabalhadores. 

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Entre as mudanças, uma das mais polêmicas é em relação ao seguro-desemprego. Antes, o trabalhador com seis meses de trabalho já tinha direito; com a medida provisória, para pedir pela primeira vez é necessário uma carência de 18 meses, 12 meses na segunda solicitação e seis meses a partir da terceira. 

“O Brasil não tem política de combate à rotatividade. A culpa é do empresariado, o trabalhador não é demitido porque quer. A MP foi feita sob a justificativa de precisar corrigir distorções e fraudes, mas está, na verdade, retirando direitos do trabalhador”, analisa Carlos Veras. Há alterações também nas pensões por morte, auxílio-doença, auxílio-pescador e abono salarial.

Somadas às reivindicações sobre as medidas provisórias 664 e 665, o movimento da próxima quarta-feira também integrará outras pautas, como a redução de financiamentos, carga-horária de trabalho e Reforma Política. “Estarão também presentes a CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), MST (Movimento Sem-Terra), a Fetape (Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco), movimentos estudantis, de moradia também. Este é o primeiro momento do ano”, classica Veras.

O presidente da CUT-PE lembrou que esta primeira manifestação é como uma preparação para um grande evento, a Marcha da Classe Trabalhadora, prevista para ser realizada no dia 26 de fevereiro, também em todas as capitais brasileiras. 

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A 20ª edição do Grito dos Excluídos reuniu centenas de pessoas, neste domingo (7), nas ruas do Centro do Recife. A marcha acontece todos os anos, no dia em que se celebra a Independência do Brasil, para reivindicar melhorias políticas e a inclusão de diversos movimentos na sociedade como um todo. O evento deste ano teve como tema “Ocupar ruas e praças pela liberdade dos direitos”. 

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A concentração iniciou por volta das 8h30 na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, e às 10h30 os manifestantes saíram ao lado de dois trios elétricos pela Avenida Conde da Boa Vista, Ponte Duarte Coelho, Avenida Guararapes e Dantas Barreto. O percurso foi finalizado no Pátio do Carmo. Da concentração até a culminância final do ato, alguns representantes de movimentos religiosos, da esquerda política local, do Movimento Sem Terra (MST) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que organiza o ato, pegaram o microfone para reivindicar algumas pautas.

Um dos principais motes do Grito dos Excluídos deste ano foi a necessidade de uma reforma do sistema político brasileiro. Para tanto, manifestantes convocavam a população para votar a favor da realização de uma Assembleia Constituinte Exclusiva e Soberana para a organização da política nacional. 

“Aqui os movimentos sociais se unificam por uma Reforma Política. Nossa pauta este ano vem com mais força nesse aspecto da mudança da forma de fazer política no Brasil. Mas ela também está nas ruas, o tempo inteiro, como o pedido de redução da jornada de trabalho e a reforma agrária”, frisou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras. “É um momento para que as pessoas também possam se expressar”, acrescentou.

Para o líder do MST de Petrolândia, no Sertão, Klebson Silva, o ato serve também para mostrar a sociedade que os movimentos não estão mortos.  “É uma parcela da sociedade que está excluída. Estamos aqui pra mostrar para a sociedade que nós temos voz. Muitos falam que o nosso movimento acabou, mas estamos fortes e vivos”, afirmou. 

Um das representantes da Igreja Católica no local, a irmã Edna, da ordem Franciscana de Maristela, pontuou que a marcha traz para a população um teor reflexivo. “O povo tem que se conscientizar e ter a mente aberta. Não apenas aceitar o que os outros dizem, mas também ter a capacidade de refletir. Este movimento vem questionar isso, de você não sentir medo de ficar calado. Mas ter a capacidade de refletir, dar sua opinião e se envolver na sociedade, não só para si próprio, mas para o outro”, frisou. 

A manifestação também foi acompanhada por músicas de artistas como Gonzaguinha, Dominguinhos, Milton Nascimento e Clara Nunes. Mesmo com a chuva, de acordo com a Polícia Militar cerca de 2 mil pessoas participaram do ato. A manifestação foi pacífica, 50 homens da PM acompanharam o percurso.

Participação política

Contaminado pelo clima eleitoral, alguns candidatos foram vistos participando do Grito dos Excluídos, entre eles, o candidato a vice-governador Paulo Rubem (PDT). Questionado sobre a presença no local, Rubem afirmou estar presente no ato, sempre que é possível. 

“É um movimento importante para reafirmar as bandeiras dos trabalhadores. Neste momento específico, onde se aproxima das eleições, o Grito reafirma que o Brasil tem que continuar avançando”, cravou, sem citar quem seria responsável por tal continuação. “As pessoas que vem para o Grito tem uma história própria de militância, então não há risco de serem instrumentalizada”, completou. 

A integração dos candidatos não foi bem vista por alguns jovens. “É um abuso da parte deles, um oportunismo. Sou totalmente contra estas bandeiras e as músicas. Querem fazer campanha que façam em outro lugar”, cravou Andrea Matos, 22 anos. 

 

Os candidatos à presidência da República não tem poupado esforços e seguem articulando com os sindicalistas brasileiros em busca de apoio. Entre os que já se posicionaram está a Central Única dos Trabalhadores (CUT) que estará ao lado da presidente Dilma Rousseff (PT) em busca da reeleição. Em conversa com o LeiaJá, o presidente da CUT em Pernambuco, Carlos Veras, sinalizou que a entidade ajudou a construir “um novo país” a partir do governo do ex-presidente Lula (PT) e vai defender o projeto de continuação dos petistas no governo.

“Nós da Central dos Trabalhadores ajudamos a construir este projeto do país, ajudamos na coordenação e na defesa da candidatura do retirante e líder trabalhista, Lula. A partir deste momento mudanças aconteceram e também possibilitou a eleição de uma mulher, que inclusive foi vítima da repressão militar. Temos plena convicção que muito avançou e ainda tem muito para melhorar porque não é em 12 anos que vai se fazer tudo o que deveria ter sido feito em 500 anos”, cravou o presidente.

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Para Veras, o Brasil não pode retroceder, o governo de “elite e dos patrões, como o do PSDB” não pode voltar. “A CUT tem se colocado com autonomia e independência. Nós como sindicalistas temos que tomar uma decisão e defender o que for melhor para a classe trabalhadora. O apoio à reeleição significa a continuidade do projeto de mudança. Não queremos retrocesso”, pontuou. Acrescentando que “prefiro fazer greve com um governo de esquerda, como o PT, do que com os de direita.”

Questionado sobre o posicionamento da Força Sindical, em apoiar a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB), Veras sinalizou que a Força sempre defendeu bandeiras de direita. “As centrais sindicais têm autonomia, algumas atividades mais gerais fazemos juntas. Mas tem muita coisa que diferencia a CUT da Força Sindical. A Força sempre teve uma ligação muito grande com as bandeiras de direita, o que vamos fazer é ir para o debate e que vença quem o povo brasileiro quiser”, ressaltou. 

O feriado da Independência do Brasil, comemorado neste sábado (7), a Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) está convocando todos os trabalhadores da cidade e do campo, tanto do setor privado ou público, ativos e inativos para participarem do 19º Grito dos Excluídos que acontecerá às 9h, na praça Oswaldo Cruz, em frente ao Teatro Valdemar de Oliveira, bairro da Boa Vista, situada na área central do Recife. 

Segundo o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, a manifestação que promete reunir mais de três mil pessoas seguirá em caminhada pela Avenida Conde da Boa Vista  com término na Basílica do Nossa Senhora do Carmo, situada no Centro do Recife trazendo como tema a “Juventude que ousa lutar constrói o Projeto Popular”, em um ano que milhares de jovens foram às ruas de todo o País, reivindicando as mudanças em diversos setores. 

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A mobilização se constitui em três eixos fundamentais:

-Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentração riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;

-Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria social e da fome

-Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.

O candidato apadrinhado pelo senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal João Paulo (PT) ao Processo de Eleição Direta (PED) do Partido dos Trabalhadores, Bruno Ribeiro, tem também o apoio do presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carlos Veras. Para o sindicalista, o nome anunciado esta semana será a melhor escolha para a presidência estadual do partido em Pernambuco.

Recentemente outro postulante a vaga de liderança estadual, Gilson Guimarães, comentou sobre articulações entre os movimentos sindicalistas e citou o nome da CUT, mas o presidente negou a parceria. “A CUT institucionalmente não apoia nenhuma candidato, mas seus filiados sim. Boa parte deles é de filiados ao PT”, declarou Veras nesta terça-feira (6).

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Depois de se pronunciar institucionalmente através da Central Única dos Trabalhadores, Veras declarou ser filiado ao PT e anunciou enquanto militante, o candidato que está apoiando. “Eu, Carlos Veras, apoio Bruno Ribeiro que tem uma história e porque está na hora do PT provar desse outro lado de um companheiro. Ele foi advogado da Fetape (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado), atuando na Zona da Mata”, anunciou.

Para Veras, a atuação de Ribeiro atenderá as pautas trabalhistas. “Está na hora de um companheiro ligado aos trabalhadores rurais presidir esse partido que precisa retomar e ter na sua pauta algo mais voltado para os trabalhadores. Apesar do PT ter a presidência da República ele é um partido que aglomera os anseios da população dentro dele. Tenho certeza que com Bruno na direção faremos o PT totalmente realizado nas bandeiras da população e ouvindo bem os anseios das ruas”, defendeu.

O PED 2013 do PT ocorrerá no mês de novembro em todo o Brasil. O processo definirá os dirigentes a nível nacional, estadual e municipal. Em Pernambuco se colocou até agora, duas chapas: uma encabeçada por Gilson Guimarães e outra por Bruno Ribeiro. Os militantes interessados pela liderança têm até o dia 12 de agosto para realizar a inscrição a candidatura.

 

 

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi alvo de críticas, nesta quinta-feira, durante a realização do Dia Nacional de Lutas em Pernambuco. Em comentários no Facebook, a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB), afirmou que a CUT era “cara de pau de fazer uma mobilização nacional cobrando providências que ela e o PT não tiveram competência para implementar esses anos todos”.

Segundo o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, a tucana foi oportunista em suas declarações. “Primeiro isso mostra que ela não deveria ser parlamentar e segundo, a CUT nunca foi governo é uma central sindical. O que dá para perceber é que a Terezinha não tem a capacidade de reconhecer a nossa importância para o Brasil”, retrucou Veras.

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De acordo com o dirigente, a Central sempre pressionou os governos, tanto o de FHC quanto ao PT. “Ela está querendo fazer política em um momento como esse. Terezinha sim está querendo tirar proveito da nossa mobilização. Por que ela não nos ajuda? Ao invés de tantas críticas deveria, como deputada, está nas ruas lutando pelos direitos dos trabalhadores”, sugeriu Carlos.

No último dia 1º de maio, data que é comemorado o dia do Trabalhador, diversas manifestações foram promovidas por centrais sindicais em todo o Brasil. Entre as festas e cobranças, o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas conversou com o ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Alves e conseguiu marcar uma reunião para o próximo dia 14 de maio, em Brasília. No entanto, esse primeiro encontro também gerou desafetos e críticas por parte do deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira dos Santos (PSB), conhecido como Paulinho da Força Sindical.

Segundo o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, antes de marcar a reunião para o próximo dia 14, houve no dia 6 de março uma marcha nacional que reuniu cerca de 50 mil sindicalistas, entre esses 300 pernambucanos, que apresentaram uma pauta de reivindicação à presidente Dilma Rousseff (PT) e foi determinando que no mês de maio, houvesse essa conversa. Dessa forma, a reunião do próximo dia 14 tem o objetivo de avançar as negociações.

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Entre as reivindicações, Veras elencou oito pautas que deverão ser tratadas: Terceirização – A CUT, juntamente com outras centrais sindicais pretende construir uma alternativa que prevê a liberação das atividades terceirizadas. “A terceirização é um grande mal que retira dos trabalhadores a instabilidade e causa precariedade dos trabalhadores. Por isso, queremos construir uma alternativa”, argumentou o presidente da CUT.

Os outros sete assuntos que deverão ser tratados no encontro serão: rotatividade dos empregados; informalidade; fortalecimento do Sistema Nacional de Emprego (Sine); debate sobre a política de apoio dos aposentados; regulamentação do trabalho doméstico; participação das centrais e dos conselhos nos programas Pronatec (Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego) e Pronacampo (Programa Nacional de Educação do Campo) e regulamentação dos diretitos dos serviços públicos. 

Além das oito pautas, duas solicitações não serão debatidas na reunião: Fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. “Esses dois pontos não entrarão na discussão porque o governo disse não ter propostas neste momento. Mas, não vamos esquecer esses pontos, queremos ter propostas e continuar lembrando para que o mais rápido possível possamos avançar”, frisou Carlos Veras.

O presidente estadual da CUT também comentou as declarações de Paulinho da Força Sindical que disse semana passada que a CUT não represente todas as centrais. “Nós temos muitas divergências no campo da força sindical, mas nosso presidente Vagner não foi falar com o ministro em nome de todas as centrais, ele foi em nome da CUT e dos trabalhadores e de imediato nosso presidente ligou para todos os demais representantes e avisou da reunião. Quer queira ou não, a CUT é a maior Central da América Latina, mas não queremos passar por cima de ninguém”, defendeu.

Carlos Veras também informou que o deputado Paulinho está passando por alguns problemas e que há divergência entre a CUT e a Força Sindical em alguns aspectos, porém, o que será discutido no próximo dia 14 é comum a todas as centrais. “Paulinho tem passado por alguns problemas internos da Força Sindical e do partido dele. Mas o que não concordamos é a questão do imposto sindical. Não acho justo que no mês de março todos os trabalhadores tenha descontado no contracheque um dia de trabalho sem nem lhe avisar ou saber para que será utilizado. Nesse ponto, a CUT e a Força Sindical tem opiniões  diferentes, mas na reunião vamos discutir outras coisas. Acho que a declaração dele foi infeliz”, avaliou. 

A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) elegeu seu novo presidente. Trata-se do agricultor e dirigente do Sindicato Trabalhadores Rurais de Tabira, Carlos Veras. Mais de 470 delegados sindicais de todo o Estado participaram da votação, nesta quinta-feira (31), dia do encerramento do 13º Congresso Estadual da CUT Pernambuco (CECUT), no Centro de Convenções, em Olinda. Carlos Veras e o novo vice-presidente Alberto Alves, da SINDMETAL, assumirão o comando da CUT-PE entre 2012/2015.

"Esse é o momento de renovação, união do campo com a cidade, com o objetivo único de caminharmos com muita determinação, compromisso e responsabilidade, para transformamos a sociedade, através de ações que beneficiem o conjunto dos trabalhadores”, afirmou Veras ao  frisar a necessidade de manter e ampliar os direitos dos trabalhadores.

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Veras ainda frisou a importância de dar continuidade à “luta” pelos direitos dos trabalhadores. “Conto com a colaboração dos trabalhadores urbanos e dos rurais para que possamos fortalecer a nossa luta implacável pelos nossos direitos. Somos a 4° maior Central entre os Estados justamente pelo desenvolvimento dos trabalhos e das ações que estão sendo conduzidas pela Central. Somos fortes.”, enfatizou.

Carlos Veras – O agricultor rural é o mais jovem presidente da história da instituição. Ele tem 30 anos e começou a sua trajetória como presidente da Associação Rural de Poço de Dantas com apenas 18 anos. Depois foi coordenador do Complexo das Cooperativas do Sertão, secretário-geral da Cooperativa de Crédito Ecosol-Pajeú, Tesoureiro da Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS)-CUT e vice-presidente da Central na gestão 2009-2012.

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