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O Sete de Setembro no Recife foi além das comemorações cívico-militares e levou milhares de pessoas as ruas para a 22ª edição do Grito dos Excluídos. O ato, neste ano, unificou o lema principal em crítica ao capitalismo – "Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada, Mata" – ao pedido da saída do presidente Michel Temer (PMDB) do poder e a manutenção dos direitos da classe trabalhadora. De acordo com a organização, cerca de 20 mil pessoas participaram da mobilização. A Polícia Militar, que acompanhou todo o ato, não divulgou estimativa. 

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O Grito, organizado pelo Fórum Dom Hélder Câmara com 22 entidades sociais e religiosas, iniciou a concentração na Praça do Derby, área central da capital pernambucana, por volta das 9h e seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista às 10h50. Com dois trios elétricos, bandas de movimentos sociais e batuques de alfaias o ato seguiu pacificamente até a Praça da Independência, na Avenida Dantas Barreto. 

Vestidos predominantemente de vermelho, os militantes erguiam cartazes que pediam, entre outras coisas, “fora Temer”, “nenhum direito a menos”, “respeito à democracia”, “fim das privatizações" e "contra o machismo”. Outros ainda classificavam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como “golpe” e expunham a imagem dos parlamentares que votaram pela destituição do mandato da petista com a taxação de “golpistas”. 

"Nós consideramos que não há impeachment, há golpe. E vamos combatê-lo nas ruas. É um governo que só espera um momento para acabar com a classe trabalhadora. Não vemos perspectiva de melhora com o governo Temer. Ao contrário, vamos perder direitos sociais", salientou a representante do Fórum, Sandra Gomes. 

Das janelas dos prédios na avenida muitas pessoas se manifestavam contra ou a favor do ato. Em algumas delas, foram expostas bandeiras vermelhas. Já em outras, cartazes improvisados acusavam os manifestantes de “vitimistas” e pedia o “fim do PT”. 

Eleições Gerais

Além do Fórum, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento Sem Terra (MST), do Levante Popular, da Frente Povo Sem Medo, do bloco carnavalesco "Eu Acho É Pouco" e de partidos como o PT e o PSOL também endossaram a manifestação. Estes setores clamavam ainda por outra pauta comum: novas eleições gerais. De acordo com os grupos, esta é a melhor maneira de restabelecer a democracia. 

“A solução é irmos novamente as urnas eleger, de forma democrática, uma presidenta ou presidente. Não podemos é deixar o poder nas mãos deste usurpador de direitos”, defendeu o líder do MST em Pernambuco, Jayme Amorim. 

Corroborando com Amorim, o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT), disse que “não há independência a partir de um golpe”. “Vamos construir a greve geral, vai ter paralisação nacional no dia 22 de setembro, pois precisamos pressionar o Congresso Nacional a aprovar novas eleições", declarou.

Enterro da democracia

Antes da dispersão, que iniciou por volta das 13h20, os manifestantes também fizeram um enterro simbólico da democracia. O caixão que abria a mobilização, sendo levado por pessoas vestidas de preto, foi queimado e as cinzas expostas à população como o fim do regime democrático de direito. “Hoje sentimos uma mistura de alegria e dor. Este é o nosso estado de espírito. Mataram a democracia com o impeachment da presidente”, observou o Frei Luiz. 

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Há exatamente uma semana, o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, em manifestação que pedia “Fora Temer”, já alertava para outra mobilização que ocorre, nesta terça (16), em consequência de uma série de insatisfações, entre outras, contra o atual governo interino. Veras chegou a dizer que o último ato foi uma preparação para uma greve geral dos trabalhadores. O protesto de hoje acontece no Dia Nacional de Luta em Defesa do Emprego e dos Direitos Trabalhistas em diversos estados do país. No Recife, o principal ato será realizado, às 17h, no Centro da cidade.

As oito centrais sindicais, que representam os trabalhadores no país, protestam contra a "possível" jornada semanal de trabalho de oitenta horas, o aumento da idade mínima para as aposentadorias e reivindicam a garantia dos direitos trabalhistas. Veras vem reafirmando que “O Governo Temer não irá acabar com as conquistas porque se for preciso nós vamos parara o Brasil, de canto a canto, vamos à luta, mas os golpistas não passarão”. As centrais que participam da mobilização são CUT, CTB, CSP, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT.

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O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, declarou que “os empresários financiaram o golpe de Estado e agora estão cobrando a conta. Acham que nós é que vamos pagar. Estão enganados. Esse pato não é nosso”.

Freitas também afirmou que a mobilização é um alerta ao governo e aos empresários. “Vamos resistir, vamos lutar para impedir o aumento da exploração e a retirada de direitos. Não é possível aceitar qualquer retrocesso nos direitos sociais. Uma das principais ameaças do momento é a tentativa de implantar o negociado sob o legislado”, avaliou.

Já confirmou presença no ato, candidata à Prefeitura do Recife Simone Fontana (PSTU). 

 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, esteve presente na manifestação contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, nesta terça (9), no Recife. Em entrevista ao Portal LeiaJá, Veras ressaltou que o ato é, também, uma preparação para a grande greve geral dos trabalhadores. “O Governo Temer não irá acabar com as conquistas porque se for preciso nós vamos parara o Brasil, de canto a canto, vamos à luta, mas os golpistas não passarão”, alertou.

O sindicalista declarou que o golpe não é apenas contra o mandato de Dilma Rousseff, mas também contra a democracia. “Contra os direitos dos trabalhadores. Este ato nacional de luta que aconteceu em várias capitais nesta terça é para também dizer não à reforma da previdência, que quer aumentar a idade mínima da aposentadoria para sessenta e cinco anos de idade; não à reforma trabalhista que quer aumentar a jornada de trabalho para oitenta horas semanais. Estamos aqui contra a privatização do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste, da CAIXA porque querem privatizar os bancos, acabar com o bolsa-família. Estamos aqui contra a privatização da Petrobras, contra a privatização das universidades públicas. O golpista do “mendoncinha” quer privatizar as universidades a começar cobrando pelas matrículas. Este é um ato em defesa dos nosso direitos. Temos que resistir até o último momento”, expôs.

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Carlos Veras também declarou que a CUT não reconhece o Governo Temer. “Eles também querem reduzir o papel do SUS, acabar com as farmácias populares. Esses golpistas quem atacar diretamente os direitos dos trabalhadores. Eles não têm compromisso com a classe trabalhadora, por isso, não podemos permitir essa situação. Além disso, Dilma não cometeu nenhum crime”, finalizou o presidente.

 

 

 

Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Pernambuco, Carlos Veras (PT) fez um desafio ao presidente em exercício Michel Temer (PMDB), nesta quarta-feira (13). Em entrevista ao Portal LeiaJá, antes do ato de encerramento da Caravana Popular pela Democracia no Recife, ele disse que se Temer tem "vergonha" de ser vice de uma mulher, mas quer governar o País, que concorra o pleito em 2018 contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Ser presidente sem voto é muito fácil. Quero ver ele ser candidato em 2018 contra Lula e ganhar", disparou Veras. Lula vai participar do ato na capital pernambucana e já pontuou, em passagem por Petrolina, no Sertão, que se for provocado vai concorrer ao cargo de presidente na próxima eleição. 

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Avaliando a Caravana pela Democracia, o presidente estadual da CUT destacou acreditar que a mobilização deixou "bons  frutos". "Espero que os senadores reflitam, mudem de opinião e tenham a decência de não ficarem conhecidos como golpistas e usurpadores dos direitos trabalhistas", cravou. 

Segundo Veras, agora a CUT está empenhada em fazer paralizações nacionais e uma greve geral. "O retrocesso não passará", frisou. 

A Frente Brasil Popular adiou o início da “Caravana Popular em Defesa da Democracia” prevista para iniciar na próxima segunda-feira (27) por Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A mudança, de acordo com a organização, aconteceu por causa da morte da ex-deputada estadual Isabel Cristina (PT). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava sendo esperado para participar da abertura das ações contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).   

“Isabel tem uma história de luta em defesa da educação e o compromisso com os interesses do povo sertanejo. A Frente Brasil Popular Pernambuco se solidariza com a família da ex-deputada e com o Partido dos Trabalhadores”, diz nota encaminhada à imprensa.

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No novo calendário, as atividades da Caravana iniciam dia 4 de julho em Petrolina e nos dias seguintes chegam as cidades de Ouricuri, Salgueiro, Petrolândia, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Garanhuns, Caruaru, Surubim e Palmares, encerrando dia 15 de julho no Recife. 

A intenção, de acordo com Carlos Veras, é de instalar cerca de 500 comitês da democracia no estado e denunciar o golpe. “Vamos denunciar o golpe e os golpistas. Gonzaga, os Coelhos... Ela não cometeu nenhum crime. O impeachment não é solução para o país”, cravou.

Integrantes das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo – compostas por centrais sindicais, partidos políticos de esquerda e movimentos sociais – voltam às ruas do Recife, nesta sexta-feira (10), para um ato contra a gestão do presidente em exercício Michel Temer (PMDB).  Com o mote principal de “fora Temer, não ao golpe e nenhum direito a menos”, a concentração do protesto vai acontecer a partir das 15h, na Praça do Derby, área central da capital pernambucana. 

Outras cidades do país também farão mobilizações nos mesmos moldes durante todo o dia desta sexta. O ato é o primeiro unificado após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), no dia 12 de maio. De lá para cá, os militantes fizeram manifestações menores em defesa do mandato da petista.

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Presidente da Central Única dos Trabalhos em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT) afirmou que a manifestação reforça a “luta da classe trabalhadora” contra os retrocessos do governo interino. “O presidente ilegítimo e golpista, Michel Temer, não consegue esconder que o que estava por trás do afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff era a reforma da Previdência, com arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, além da criminalização e perseguição dos movimentos sociais”, salientou.

Veras pontuou também que a expectativa é de quem a participação social na manifestação “só cresça” diante das ações de Temer. O ato acontece uma semana antes de Dilma Rousseff desembarcar no Recife para um evento que está sendo preparado pelo comitê feminino da Frente Brasil Popular. 

Às vésperas da votação que definirá se o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) será instaurado ou não, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Pernambuco, Carlos Veras (PT), afirmou que os movimentos que integram as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo não pretendem dar trégua a um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB). 

"Apenas com as paralisações e greves gerais vamos conseguir barrar o golpe. Um governo golpista não terá trégua. Vamos fazer mobilizações, paralisações e uma pressão geral diante de uma gestão que quer retroceder diante dos direitos trabalhistas e das conquistas sociais”, argumentou o dirigente em conversa com o Portal LeiaJá.  “Por cima e com canetadas não vai resolver, tem muita gente corrupta”, acrescentou.

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De acordo com ele, um retrato disso foi visto durante a manhã de hoje, quando membros da CUT-PE, do Levante Popular da Juventude e do Movimento Sem Terra (MST), além de outras entidades, fecharam pontos na BR-101, em Goiana e em Jaboatão; na BR-232, na altura de Pesqueira e em Caruaru. 

Para finalizar o Dia Nacional de Mobilização contra o impeachment de Dilma, os grupos realizam um ato na Praça do Derby, área central do Recife, às 16h. No local, está montado o Acampamento Popular da Democracia desde o último dia 25. 

“Vamos reunir os trabalhadores da Compesa, da Chesf, dos bancos, das escolas, do Metrô e os movimentos. Todos eles fizeram uma paralisação durante o dia de hoje. Fomos às ruas para mostrar que não vamos permitir governo eleito a partir de um golpe”, observou Veras. Segundo o presidente da CUT, a previsão inicial é de que o ato se concentre apenas na Praça do Derby, já que o evento também marcará o encerramento das atividades no local. Os acampados devem desmontar as tendas fixadas na Praça ainda nesta terça.

Movimentos que integram a Frente Brasil Popular lançam, nesta quarta-feira (27), um novo “Acampamento Popular pela Democracia” em Pernambuco. Desta vez, membros do Movimento Sem Terra (MST), da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e de partidos como o PT, PSOL, PCdoB e PDT, vão acampar na Praça Dom Malan, em Petrolina, no Sertão. 

A abertura do acampamento acontece às 19h. O coordenador estadual do MST, Jayme Amorim, e o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT), participam do ato. O movimento segue até o próximo domingo (1º), quando está previsto a realização de uma manifestação em defesa dos diretos trabalhistas e da democracia pelas ruas da cidade sertaneja. 

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Oficinas, debates, atos culturais e plenárias fazem parte da programação no local. “O movimento foca ações contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e reforça a importância da democracia no país como vetor essencial de liberdade e respeito à população”, frisa a organização.

No Recife, a Frente Brasil Popular está acampada na Praça do Derby, na área central, desde a última segunda-feira (25). 

Movimentos em prol da permanência da presidente Dilma Rousseff prometem realizar diversos atos no País, caso o processo de impeachment siga para o Senado.Avotação será realizada neste domingo (17), na Câmara de Deputados, em Brasília-DF.  

No Recife, o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, destacou mais uma vez que, “se insistirem no golpe”, o Brasil vai parar. O grupo estava acomapnhado desde sexta-feira (15) na Praça do Derby, localizada na área central da cidade. O grupo seguirá reunido para acompanhar a votação no Marco Zero, também no Centro da capital pernambucana.

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Na manhã deste domingo, a equipe do LeiaJá esteve no acampamento e conversou com o líder da CUT. Confira a entrevista em vídeo:

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*Com informações de Roberta Patu e colaboração de Nathan Santos

Com o prazo para a presidente Dilma Rousseff (PT) apresentar sua defesa na comissão especial do impeachment correndo, a Frente Brasil Popular – composta por entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento Sem Terra (MST) – e o Partido dos Trabalhadores (PT), além de órgãos e entidades afeiçoadas ao governo, petista estão realizando mobilizações em todo o país durante esta semana a favor da democracia e contra o impeachment. 

O ápice das manifestações acontece nesta quinta-feira (31) quando Brasília recebe uma marcha nacional pela democracia, reunindo lideranças petistas e sindicalistas de todo o país.  Em paralelo ao ato nacional, diversas cidades realizam passeatas neste dia. Em Pernambuco, por exemplo, a mobilização acontece na capital e em cidades do interior. 

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No Recife, o ato “contra o golpe, em defesa da democracia e dos direitos sociais” será na Praça do Derby, com concentração a partir das 15h. Já em Petrolina, no Sertão, a concentração a partir das 14h, na Praça do Bambuzinho, no centro da cidade. E em Caruaru, no Agreste, a concentração é às 16h, na Avenida Rui Barbosa. 

A expectativa da Frente Brasil Popular e do PT é de reunir mais pessoas do que no último dia 18, quando conseguiram, no Recife, uma mobilização com a presença de mais de 100 mil militantes. “Esperamos continuar conscientizando o maior número de pessoas possíveis. Já conseguimos mobilizar e conscientizar muita gente. Há uma trama do vice-presidente da República com Eduardo Cunha para atacar as conquistas sociais. Vamos ocupar de forma permanente as ruas, não saímos por conveniência”, cravou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT).

Para o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), as manifestações devem ser cada vez mais endossadas pelos brasileiros que vão “ocupar as ruas numa luta incansável contra os golpistas”. “Já vimos o quanto ações de violação das garantias constitucionais e dos direitos individuais causam danos na nossa sociedade. Não podemos voltar aos tempos sombrios que vivemos em 1964. Por isso, toda e qualquer manifestação pública é importante”, observou o pernambucano.

Hoje - Nesta quarta-feira (30), o Comitê em Defesa da Democracia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realiza, a partir das 18h, um ato cultural intitulado “64 Nunca mais!” na sede da instituição de ensino. 

Diante da ameaça de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), milhares de pernambucanos foram às ruas do Recife, nesta sexta-feira (18), para defender a democracia. O ato foi organizado pelo PT estadual e a Frente Brasil Popular – composta por 60 organizações como a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e o Movimento Sem Terra (MST). A mobilização iniciou pouco mais das 17h e a estimativa é de que tenham participado 200 mil pessoas, de acordo com a organização, e 15 mil segundo a Polícia Militar. 

Vestidos de vermelho e entoando palavras de ordem como "não vai ter golpe", “Lula é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo” e  os presentes erguiam bandeiras do Brasil, do PT e com o nome da presidente Dilma. Além disso, cartazes pediam a prisão do juiz Sérgio Moro, responsável pela condução da Lava Jato em primeira instância, declaravam apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e pediam a defesa da democracia. 

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“Estamos de alma lavada porque respondemos aos golpistas”, disse o presidente do MST em Pernambuco, Jayme Amorim. Segundo ele, os atos de Petrolina e Caruaru contaram com a participação de mais de mil pessoas cada. “Não adianta ameaçar ou coagir, quem enfrentou a ditadura não tem medo de coxinhas, fascistas ou golpistas. Temos confiança na honestidade de Dilma e Lula”, corroborou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras. 

Podiam ser vistas pessoas de todas as idades no ato, a bancária Natasha Brayner levou a família para a passeata. “Estou aqui principalmente pela democracia. Ela esta sendo destruída. O que está em jogo não é a polarização dos partidos”, observou. “Lutar pela democracia é algo que se ensina na família e desde criança. Seu filho precisa saber que o outro é igual e tem direitos”, acrescentou. 

Aparentemente a manifestação tinha teor de ato cultural e podiam ser vistas pessoas de diversas expressões. O Bloco Carnavalesco Eu Acho É Pouco, o Som na Rural, o Movimento Levante Popular, a Tribo Indígena Tainá, grupos de afoxé, trios de forró e orquestras de frevo animaram a mobilização. Uma das líderes do Eu Acho É Pouco, Luciana Veras, pontuou que apesar das críticas que muitos dos que compõem a agremiação tem aos governos do PT, eles estavam ali para endossar que o “golpe não poderia passar”.

“Nascemos em 1977, quando o país ainda estava na Ditadura. Sentimos na pele o período das trevas. Sempre apoiamos a esquerda e hoje estamos nas ruas para defender a nossa democracia. Tão lutada e conquistada sim, com suor de muitos. Temos críticas a gestão, mas este protesto nos une a mesma pauta. Vamos resistir com muita luta diária se for preciso”, declarou. Bonecos gigantes de Dilma e Lula foram usados como monumentos para “selfies” entre os militantes.

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O arrefecer dos ânimos políticos no Congresso Nacional, fez os discursos no trio elétrico serem duros. Presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos, pontuou a necessidade de fazer uma vigília democrática diante da tramitação do processo de impeachment. “Vamos garantir o debate de ideias para aqueles que querem ganhar o debate na força. Vamos barrar o golpe nas ruas, nas redes [sociais] e na Câmara. Temos que estar em estado de vigília permanentemente. Quem vai barrar o golpe é o povo das ruas”, observou. 

Vice-líder do governo na Câmara Federal, o deputado Silvio Costa (PTdoB), defendeu o ex-presidente Lula e disse que o povo não poderia ficar calado diante do cenário político. “É uma demonstração de que as pessoas acreditam no projeto do nosso governo e defendem a democracia. Não é só eles que têm o direito de fazer. Não podemos ficar calados. Temos que reagir. Se eles colocarem 10 mil pessoas vamos colocar 10 mil também ou mais”, projetou. 

Corroborando o aliado, o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, disse que é preciso preservar os valores brasileiros. “É uma sociedade que está dando um grito forte para calar a voz rouca do condomínio do golpe, daqueles que estão na ofensiva crescente violando a constituição, grampeando a presidente da República, sequestrando Lula. Vamos preservar os princípios e valores de tanta luta dos brasileiros, que é a democracia, o estado de direito e a soberania do voto popular”, disse. 

Além deles, dezenas de políticos participaram do ato, como a deputada estadual Teresa Leitão, o ex-prefeito do Recife, João Paulo; o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PcdoB); os vereadores Marília Arraes e Jurandir Liberal; o deputado estadual Edilson Silva (PSOL). 

A passeata que saiu da Praça do Derby seguiu pelas Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Conde da Boa Vista e Guararapes até chegar a Praça da Independência. A dispersão no local iniciou por volta das 19h30. Segundo a PM a mobilização foi pacifica e não foram registradas ocorrências. 

Diante dos ânimos arrefecidos no cenário político nacional, militantes vão às ruas do Recife, nesta sexta-feira (18), para defender o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro-chefe da Casa Civil e a democracia. O ato é organizado pelo PT de Pernambuco e a Frente Brasil Popular, que reúne entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento Sem Terra (MST), além do PCdoB. 

A concentração da passeata será a partir das 15h, na Praça do Derby, área central do Recife. De lá, os militantes pretendem seguir pelas Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Conde da Boa Vista e Guararapes até chegar a Praça da Independência. O ato incialmente estava marcado para acontecer em Brasília Teimosa, na zona sul da capital pernambucana, no entanto, por conta da logística, o local foi alterado. 

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Apesar da tensão instalada no país, o pedido dos que apoiam o governo é de paz. “Estamos pedindo prudência aos militantes, para que eles não aceitem provocações. Está acontecendo um processo de ódio e intolerância muito grande no país, mas quem enfrentou a ditadura não vai se submeter a estes ataques. Não vamos ser coagidos de maneira nenhuma. Sabemos que o que está em jogo não é à saída de Dilma ou um ‘orquestramento’ contra Lula, mas um ataque as nossas conquistas instaladas durante o governo do PT. Vamos, de forma tranquila, defender a nossa pauta”, frisou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT). 

Além das bandeiras de defesa, os militantes vão criticar a atuação do juiz Sérgio Moro diante da condução da Lava Jato. “Está evidente a tentativa, que se arrasta há um ano e meio, de tentar desrespeitar o voto soberano e legitimo de 2014. Não só para tirar a presidenta, mas para mudar um modelo de país. Há um condomínio – formado por Eduardo Cunha, o PSDB, Sérgio Moro e alguns procurados”, cravou o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro. “Não aceitamos que manipulem as investigações da corrupção para fatos políticos, isso já está ficando muito evidente”, acrescentou.

Segundo a organização, a expectativa é de que 50 mil pessoas participem da manifestação. O Bloco Carnavalesco Eu Acho É Pouco também divulgou apoio e vai participar da mobilização. 

Local vinculado historicamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Recife, a orla de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, será palco de uma mobilização a favor do petista na próxima sexta-feira (18), às 15h. O ato é organizado pelo PT de Pernambuco e a Frente Brasil Popular, que reúne entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento Sem Terra (MST).

Lula quando eleito, em 2003, realizou um dos primeiros atos administrativos no bairro. O ex-gestor levou 30 ministros e secretários de Estado para conhecer a realidade dos moradores, que viviam nas palafitas. A partir daí iniciou o processo de urbanização e a construção de casas populares. A última passagem do petista pela localidade aconteceu em 2014, quando pediu votos para a reeleição da presidente Dilma. 

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A mobilização será em resposta ao pedido de prisão preventiva de Lula, protocolado nessa quinta-feira (10), e a 24ª fase da Operação Lava Jato, que conduziu coercitivamente o ex-presidente da depor em São Paulo, na semana passada. Além disso, os militantes também vão “defender as conquistas da classe trabalhadora” e se colocar “contra o golpe a democracia”. 

“Não temos dúvida nenhuma que tem um golpe em curso e não temos medo de nenhuma represália. As ações contra o ex-presidente estão provocando uma reação imediata e espontânea da sociedade. Não tem como se coibir isto. Vamos ter muitas pessoas nas ruas”, projetou o presidente da CUT em Pernambuco, Carlos Veras, em conversa com o Portal LeiaJá.

Segundo Veras, a Polícia Federal tem perdido a credibilidade e causado ainda mais a “revolta da classe trabalhadora”. “Aquela ação coercitiva não passou de um sequestro e um debate midiático. Tem indícios que o japonês da Federal, tão falado, é o cara que vaza e vende as informações. Um setor deste não tem credibilidade de incriminar o presidente Lula? Ou de pedir a sua prisão? Aécio Neves já foi delatado mais de uma vez e não tem nenhuma ação coercitiva ou pedido de prisão preventiva para contra ele”, argumentou o presidente. 

O ato na sexta-feira também acontece em resposta aos protestos marcados para o próximo domingo (13) em todo o país a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e contra Lula. Indagado se a Frente Brasil Popular, assim como lideranças do PT, recomendava que os militantes não rebatessem as manifestações no próprio domingo, Veras disse que respeita a pauta adversária e pediu prudência. 

“Há um ódio muito grande por conta do divisionismo, eles [a elite] acham que pobre nasceu para ser pobre. Lula e Dilma mudaram isso”, cravou Veras. “Que todos façam seus protestos de forma pacifica. Eles podem vir sim a tirar a vida de um dos nossos companheiros caso reajamos no mesmo dia, por isso recomendamos muita prudência. Respeitamos todos aqueles que de forma livre vão protestar no dia 13”, acrescentou.

Com o ex-presidente Lula no foco da 24ª fase da Operação Lava Jato, líderes do PT em Pernambuco afirmaram, na tarde desta sexta-feira (4), que a Justiça Federal confirmou durante a Atheleia - como foi intitulada a nova etapa das investigações no esquema de corrupção na Petrobras - a aliança feita entre ela e os partidos de oposição, principalmente o PSDB. Para a legenda no Estado, a Polícia Federal (PF) agiu “como uma milícia” e com seletividade diante dos nomes citados por delatores na Lava Jato. 

“Sem dúvida [há um uso político da Lava Jato]. Isto foi confessado hoje. Vínhamos denunciando a seletividade, inquéritos para uns e arquivamentos para outros. Hoje sim vimos um indício claro da relação deste juiz [Sérgio Moro] com a oposição. Ele hoje confessou isso. Um cidadão só conduzido coercitivamente quando ele se recusa a cumprir um convite para ir depor. Lula não foi convocado nem intimado. Lula foi objeto de uma operação arquitetada e planejada para expor a sua história, o nosso partido e a luta da esquerda”, declarou o presidente da legenda em Pernambuco, Bruno Ribeiro, em coletiva a imprensa.

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Sob a ótica do dirigente, a Polícia Federal deixou hoje o país em luto e a “violência” praticada contra Lula atinge toda a sociedade. “É lamentável ver que parte da PF funcionou ali como uma milícia. Um agente do estado não pode agir para defender apenas regalias. Este País está vivendo um tempo absurdo, um homem com a trajetória admirável como Lula está sendo submetido a esta busca por uma agulha no palheiro”, observou.

Durante um pronunciamento à imprensa mais cedo, Lula disse que iria percorrer o país para se defender das acusações direcionadas a ele. O presidente estadual afirmou que convidará o petista para iniciar a peregrinação por Pernambuco. "Ele começou por aqui e chegou à Presidência da República. Agora nada mais justo que venha primeiro para cá, sua terra", disse. 

Mantendo a mesma tese de Ribeiro, o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT), a nova fase da Lava Jato é uma tentativa de desqualificar o governo de Lula. “Tentam criminalizar o presidente Lula e todos os trabalhadores, com o intuito de mostrar que um trabalhador não tem a capacidade de gerir o País. Este ataque está acontecendo ao conjunto dos nossos trabalhadores e da sociedade”, ponderou. “Vamos reagir a qualquer tentativa de golpe. Um golpe contra todos os processos que levaram Lula a ser presidente da República. Vamos fazer uma vigília permanente. Vamos às ruas”, convocou.

Líder do Movimento Sem Terra (MST) no Estado, Jayme Amorim disse que neste momento as críticas dos aliados em torno do governo do PT cessam e o desejo de defender a manutenção da democracia se sobressai. “Existem críticas ao governo? Claro, todos sabem que sim. Mas estamos lutando pela democracia brasileira. Vamos colocar todo o nosso exército na rua, o golpe não passará. Querem transformar este País num estado de guerra. Pois se a burguesia quer ter guerra vai ter. É nossa responsabilidade ir para ruas defender. Se Lula diz que não tem apartamento ele não tem. Qual é o problema de estar usando o sítio do Bitar?”, indagou citando o sítio de Atibaia, usado por Lula para descansar e que está sendo investigado pela Polícia Federal.

No rol dos partidos aliados, o presidente do PCdoB em Pernambuco, Alanir Cardoso, também participou da coletiva e condenou a “arbitrariedade da Justiça” diante do ex-presidente. “Uma arbitrariedade sem limite levar para depor coercitivamente. É uma quebra da legalidade e da liberdade democrática. Precisamos resistir a isto. Sempre sustentamos a defesa da liberdade e da democracia. Assistimos hoje o inconformismo daqueles que perderam a eleição, por isso vivemos em uma guerra permanente”, frisou.

Além da do PT, da CUT, do MST e do PCdoB, a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) também participaram da coletiva. Os movimentos e os partidos integram a Frente Brasil Popular e finalizam o dia desta sexta-feira com uma vigília em frente ao Monumento Tortura Nunca Mais, localizado na Rua da Aurora, área central do Recife. A vice-presidente do PT em Pernambuco, deputada Teresa Leitão; o ex-prefeito do Recife, João Paulo; a vereadora Marília Arraes e o vice-líder do governo na Câmara, Silvio Costa (PTdoB) também participaram da coletiva. 

O ex-presidente Lula é acusado de ser o principal beneficiário dos esquemas de corrupção nos contratos da Petrobras. Nesta sexta-feira, a PF realizou mandados de busca e apreensão no apartamento do petista em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) volta às ruas do Recife, nesta quarta-feira (23), contra o pacote do ajuste fiscal adotado pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Com o mote “em defesa da democracia, do emprego e do salário” a manifestação acontece a partir das 8h, em frente à Praça da Independência, no Centro do Recife. 

De acordo com o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, o objetivo do ato “é fortalecer as campanhas salariais, defender os empregos, a democracia e buscar saídas econômicas que protejam os trabalhadores” contra as medidas do governo que adiam o reajuste dos servidores para agosto de 2016, suspende a realização de concursos públicos e suspende o abono do servidor que resolve continuar em atividade após a aposentadoria.

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Segundo o sindicalista, a categoria havia acertado que a elevação do aumento salarial seria de 5,5% a partir de janeiro de 2016 e mais 5% em 2017, além da reposição inflacionária de benefícios como auxílio-alimentação, saúde e escolar. “Os trabalhadores organizados pela CUT não se deixaram confundir nem intimidar com o clima de caos político e econômico que se tenta instalar no país”, assinalou. 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT), foi reconduzido ao cargo. A eleição aconteceu durante o Congresso Estadual, encerrado neste sábado (13). Com a escolha dos sindicatos, Veras permanece à frente da CUT até 2019.  A novidade na direção da CUT-PE escolhida durante o Congresso é a paridade de gênero. O grupo que integra a gestão para o quadriênio (2015/2019) é metade composto por homens e metade por mulheres

"É um momento histórico para o movimento sindical cutista que trará muitos benefícios para a classe trabalhadora. Antes obedecíamos apenas a cota de 30% da direção para as mulheres, agora resolvemos ser paritários. Isso deve ampliar ainda mais a defesa das bandeiras da CUT”, observou Carlos Veras, em conversa com o Portal LeiaJá. “Agora vamos dar continuidade a todo o trabalho que já vínhamos fazendo a frente da Central, em defesa pelo direito dos trabalhadores e contra qualquer política que venha reduzir as nossas conquistas”, acrescentou, comemorando a reeleição.  

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Além da eleição da nova direção da CUT-PE, de acordo com Carlos Veras o 14º Congresso Estadual debateu a conjuntura política e econômica de Pernambuco e do Brasil; montou o plano de estratégia sindical da Central e fez discussões em torno de documentos aprovados em outros estados sobre o regimento da classe trabalhadora e as pautas em tramitação no congresso Nacional. 

Trabalhadores de todo o estado saíram às ruas do Recife, nesta sexta-feira (1°), contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, que regulariza a terceirização no país, e passa por análise do Senado Federal. A mobilização organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), iniciou a concentração a partir das 9h, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista. Por volta das 11h, o grupo saiu em caminhada até a Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas. 

Desde que entrou em discussão no Legislativo, a PL 4330 tem sido motivo de várias manifestações da CUT pelo país. “Esperamos ganhar o apoio da sociedade, fazendo com que ela entenda que este projeto da terceirização só prejudica”, afirmou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT). “Não há um estudioso que consiga mencionar o tamanho do prejuízo que será para a classe trabalhadora. O projeto não regulamenta nada”, acrescentou o dirigente, defendendo ainda que para regulamentar a classe trabalhadora todos os direitos deveriam ser iguais para terceirizados ou não. 

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O intuito de usar o dia 1° de maio para voltar às ruas, segundo o presidente do Movimento Sem Terra (MST) em Pernambuco, Jayme Amorim, foi para restaurar a pauta de lutas no Dia do Trabalhador. “Viemos recuperar o dia que não é de festas, mas de lutas da classe. O nosso 1° de maio é contra a corrupção, os reajustes fiscais e qualquer possibilidade de perda dos direitos dos trabalhadores”, disse. Amorim afirmou que na manifestação de hoje o MST não trouxe “uma pauta própria”, mas optou por se unir a da CUT. 

A Federação dos Trabalhadores em Agricultura de Pernambuco (Fetape), que tradicionalmente realiza uma caminhada no interior do estado, também decidiu participar da manifestação na capital pernambucana. "O nosso ato seria em Surubim, mas transferimos devido ao que está acontecendo na nossa política. A Lei da Terceirização afeta também o campo, que se une à cidade para lutar”, detalhou o diretor da entidade, Israel Crispim.

Além da pauta central, a marcha também pedia pela reforma política, a concessão do aumento de 13,01% aos professores da rede estadual de ensino e o fim do machismo. Vestidos predominantemente de vermelho, os manifestantes distribuíram informativos sobre quais as desvantagens do PL 4330, fizeram cirandas e celebraram a data. 

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Lideranças nacionais e locais de partidos políticos participaram do ato. Nomes como os do senador Humberto Costa (PT), da deputada federal Luciana Santos (PCdoB) e da dirigente do PSOL, Albanise Pires, discursaram “contra os retrocessos nacionais”. 

“Vamos garantir nas ruas que o PL 4330 seja barrado no Congresso. O povo tem dado resposta a esta agenda de retrocesso que o senhor Eduardo Cunha levou para o Congresso Nacional”, cravou Luciana Santos. A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, inclusive com uma boa aceitação da bancada pernambucana, e agora seguirá para ser apreciada pelo Senado. 

Humberto Costa frisou que fará de tudo para barrar o texto aprovado pelos deputados federais. “Iniciaremos fazendo com que ele seja bastante discutido e conhecido. Depois vamos garantir que aja debate em todas as comissões e no plenário e, além disso, demonstraremos a todos os senadores que esta proposta representa tão somente a precarização das condições de trabalho, a eliminação de direitos históricos e só atende ao desejo dos grandes empresários”, detalhou, em conversa com o Portal LeiaJá

 

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Centenas de pessoas se concentram neste momento em frente a sede da Federação das Indústrias de Pernambuco, no bairro de Santo Amaro, no Recife para protestar contra o Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização no Brasil. A mobilização é organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e a previsão é de que eles saiam em caminhada pelas principais ruas da cidade por volta das 16h30.  

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Com parte da Avenida Cruz Cabugá interditada, os manifestantes trazem faixas, cartazes e banners. Entre as sinalizações estão críticas ao Governo do Estado, aos deputados federais pernambucanos que votaram a favor no PL, entre outras reivindicações. Segundo o presidente da CUT em Pernambuco, Carlos Veras, a concentração já reúne cerca de cinco mil pessoas e a expectativa é dobrar este número. “Vamos fazer o enfrentamento contra este projeto organizando grandes atos”, cravou o dirigente ao Portal LeiaJá.

Ainda sob a ótica de Veras, apesar da exclusão das empresas públicas das regras da matéria não há avanços, “o que interessa é a reprovação total do projeto”.  “É uma tentativa de desmobilizar e dividir os trabalhadores. Os servidores públicos não vão se dividir do restante do conjunto dos trabalhadores, porque se hoje eles forem individualistas e aceitarem que arrebentem com a vida dos trabalhadores privados lá na frente vão arrebentar com a vida dos servidores públicos e a iniciativa privada não dará força a eles”, argumentou. “Precisamos continuar unificados. Se for preciso virá uma greve geral no país”, acrescentou. 

Semana passada a CUT realizou um ato semelhante a este, porém o de hoje se fortalece com a adesão de vários movimentos sociais e outros sindicatos, como os dos Bancários e dos Rodoviários. Outra categoria presente são os professores que aderiram à greve no Estado desde assembleia na última sexta-feira (10).

*Com informações de Élida Maria

A defesa política da Petrobras e do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) levaram centenas de pernambucanos as ruas do Recife nesta sexta-feira (13). Organizados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), os manifestantes deixaram o Parque 13 de Maio, na área central da cidade, onde se concentram desde às 7h, por volta das 10h30 e seguiram em caminhada pela Rua do Riachuelo e as avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto

Lideranças de movimentos sindicais e do Partido dos Trabalhadores (PT) participaram do protesto. Além deles, parlamentares como a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), a deputada estadual Teresa Leitão (PT), o vereador do Recife Jurandir Liberal (PT) também integraram o grupo.

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Na manifestação, faixas em apoio à Petrobras, barris de petróleo improvisados, capacetes simbolizando a mão de obra da petroleira e bandeiras do Brasil se juntaram ao vermelho que predominava. De acordo com a Polícia Militar (PM), o ato foi totalmente pacífico. Uma prova disso foram as diversas paradas para a criação de cirandas, envolvendo todas os movimentos ao som do grupo Levante Popular. 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carlos Veras (PT), afirmou, após a caminhada, que os trabalhadores souberam compreender a importância da democracia brasileira. “Viemos hoje, acima de tudo, defender a democracia brasileira. Os trabalhadores mostraram a sua compreensão política e vieram às ruas para defender também os seus direitos”, observou o organizador do evento no estado. 

>> O PT não tem medo de impeachment, dizem dirigentes de PE

Apesar da intercessão pelo governo petista e a estatal, os que participavam do ato também fizeram protestos contra a corrupção e condenaram a ideia de impeachment da presidente Dilma.“Quem é o PSDB para falar de corrupção? Corrupção teve foi na privataria das telecomunicações e na pasta rosa. Naquele tempo era tudo engavetado, mas agora é tudo apurado doa a quem doer. Nós não podemos confundir os corruptos com as empresas nacionais. A Petrobras é um orgulho nacional”, argumentou a deputada federal Luciana Santos (PCdoB). 

“Falam que Dilma cometeu crime eleitoral e por isso querem o impeachment, mas será que o governador do estado e o prefeito também não cometeram? Porque então não pedir também o impeachment deles?”, acrescentou Carlos Veras ao mencionar o aumento salarial dos professores prometido por Paulo Câmara durante o processo eleitoral no ano passado. “A corrupção se resolve com a reforma política e o fim do financiamento privado de campanha”, bradou o presidente da CUT.

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Integrantes do Movimento Sem Terra (MST) também participaram da mobilização. A integração com a pauta petista e da CUT, segundo o presidente do movimento no estado, Jayme Amorim,  é “totalmente justa”. “Aqui se trata de defender o povo brasileiro, temos uma história de luta desde o período da Ditadura Militar contra a corrupção. Se pedirem o impeachment de Dilma no Congresso nós vamos as ruas defender ponto a ponto. Não temos vergonha de sair com a bandeira vermelha”, garantiu. 

A militância petista e os líderes da legenda também foram as ruas para pregar o “golpismo” das manifestações pró-impeachment da presidente Dilma agendadas para o próximo domingo (15). “As manifestações de domingo tem um eixo central, que é a tentativa de golpe. Eles querem desestabilizar o governo e acelerar uma proposta de golpe no Brasil. Temos que barrar este movimento. Podemos ter um conflito grande no Brasil, com um acirramento da luta de classes”, argumentou o ex-deputado federal João Paulo (PT). 

Reivindicações

A pauta política se confundia com a mobilização trabalhista durante todo o ato. Entre as reivindicações contra a presidente estavam à instalação das Medidas Provisórias 664 e 665 que alteram, entre outras coisas, as regras do seguro desemprego e da previdência social. 

“Quem tem moral para questionar o governo Dilma somos nós, trabalhadores. Por isso estamos aqui hoje, contra aquelas Medidas Provisórias”, disparou o Carlos Veras. “É muito fácil pegar uma panela de R$1.500,00 e ir as janelas bater”, acrescentou ironizando. O presidente da CUT-PE fez referência ao “panelaço” ocorrido em diversas cidades do país, após o pronunciamento da presidente no último domingo (8). 

Em meio a inúmeros protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e as irregularidades que estão sendo descobertas na Petrobras, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai promover um ato, nesta sexta-feira (13), em defesa da petroleira, da democracia e da Reforma Política. O Partido dos Trabalhadores (PT) e movimentos sociais, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), também vão se unir aos sindicatos e caminhar pelas ruas do Recife. 

A mobilização, que está agendada para as 7h e com concentração no Parque 13 de Maio, tem intrínseca a defesa pelo governo petista, já que no domingo (15) uma série de manifestações espalhadas pelo país vai defender o impeachment da presidente Dilma. Apesar do intervalo curto entre os dois atos e a interligação da CUT com o PT, o presidente da Central em Pernambuco, Carlos Veras, negou qualquer ligação entre as duas manifestações. 

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“Não é um ato em defesa da presidente Dilma ou de algum partido. O PT fez uma resolução em janeiro orientando toda à base petista a participar dos atos da CUT em defesa da Petrobras e da Reforma política”, disse. “Não tem nenhuma correlação. O ato é uma jornada de lutas. Este já é o segundo, o primeiro eminentemente sindical, este de agora será mais amplo”, corroborou a presidente estadual do PT, deputada Teresa Leitão.

Apesar da isonomia partidária pregada por Carlos Veras, algumas legendas são esperadas no ato de sexta-feira. “Os partidos que quiserem participar, vão participar. Eles são instrumentos importantes para a democracia, pois o legislativo colabora com a classe sindicalista quando necessário”, argumentou. 

Imbróglio entre a CUT e o PT

A parceria entre a CUT e o PT não é de hoje, no entanto na última semana o presidente nacional da Central, Vagner Freitas, afirmou que o grupo “nunca apoiou” o PT gerando um imbróglio entre lideranças das duas agremiações. O posicionamento do presidente nacional foi minimizado por Carlos Veras, segundo ele “a política é um espaço para todos, principalmente para os trabalhadores”. “Acho que ele deve ter dito que não somos parte do PT como dirigentes, isso realmente nós nunca fomos. Mas filiados temos muitos, inclusive eu sou”, pontuou o presidente estadual.

Questionada se a participação do PT no ato da CUT no Recife gerava algum desconforto nacional a presidente da legenda no estado negou. “Não tem nenhum problema. O PT sempre lutou pela democracia e pela reforma política, sempre defendeu a Petrobras e a classe trabalhadora. É uma pauta que interessa a todos nós”, observou Teresa Leitão.

Teresa afirmou ainda que o partido está fazendo uma convocação oficial da militância para participar do ato. Parlamentares do PT são esperados na mobilização. “Quem for do PT e quiser participar deve e, mais que isso, tem que mobilizar as suas bases”, cravou.

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