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A Polícia Federal prendeu na madrugada desta quarta-feira (14), logo depois da meia-noite, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Acusado de envolvimento na Operação Lava Jato, ele foi detido ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, de um voo proveniente de Londres. A informação foi confirmada à GloboNews por seu advogado de defesa, Edson Ribeiro, e a PF.

O advogado disse que não tinha conhecimento da fundamentação da prisão preventiva. Ribeiro afirmou que foi informado da prisão do ex-diretor da Petrobras pelo próprio Cerveró. Segundo o advogado, seu cliente prestaria depoimento amanhã no Rio como testemunha em um inquérito que apura vazamento de informações da CPI mista da Petrobras. "Desconheço a fundamentação da prisão preventiva. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal estavam informados da viagem do meu cliente para a Inglaterra", disse Ribeiro. O advogado confirmou que o ex-diretor será encaminhado hoje para Curitiba, onde tramita o processo da Lava Jato.

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Em nota divulgada nesta madrugada, a Lava Jato informou que havia indícios de que Cerveró não só poderia atuar para ocultar patrimônio como dificultaras as investigações.

Cerveró é acusado de participação em crimes como corrupção contra o sistema financeiro nacional e lavagem de capital entre 2006 e 2012, conforme a denúncia aceita em 17 de dezembro pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato na primeira instância.

Foi a última denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal na sétima fase da operação. Além de Cerveró, passaram a ser réus no processo: Fernando Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na estatal; e Júlio Camargo, executivo da Toyo Setal. Além deles, a Justiça também aceitou a denúncia contra o doleiro Alberto Youssef, que já virou réu em outras ações. Além de Cerveró, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa é alvo de cinco ações.

O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró rebateu nesta terça-feira o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e negou que tenha recebido propina para aprovar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Durante acareação à CPI mista da Petrobras, Cerveró reafirmou o que havia dito em setembro à própria comissão: que desconhecia se havia um esquema ilícito para a aquisição da refinaria.

"Desconheço, e também desconheço qualquer esquema de propina", afirmou Cerveró, ao ressaltar que, se Paulo Roberto Costa disse isso, está mentindo. Ele disse que a avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU) de que o prejuízo para a Petrobras com o negócio chegou a US$ 792 milhões é errada e que isso é "inexistente".

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Sentado na frente de Cerveró e confrontado com as declarações, Paulo Roberto disse simplesmente que reafirmava o que havia dito na delação premiada. "O que eu disse para o juiz Sérgio Moro, eu confirmo", afirmou.

A CPI mista da Petrobras aprovou nesta terça-feira um requerimento para a realização de uma acareação entre o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o ex-diretor de Área Internacional da companhia Nestor Cerveró. Aprovado em votação simbólica, quando não há registro dos votos de cada um dos parlamentares, o pedido havia sido apresentado pelo deputado Ênio Bacci (PDT-RS).

Em sua justificativa, Bacci citou o fato de que Costa havia acusado, em delação premiada, Cerveró de ter recebido propina em razão de contratos na Petrobras. "Acho que a acareação faz parte das investigações e nenhuma CPI tem usado muito. Aquele que é convocado, no mínimo, vai dizer algo de forma oposta (ao acusador)", afirmou o autor do requerimento.

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O deputado do PDT criticou a afirmação feita, mais cedo, pelo líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), segundo a qual trazer Costa e Cerveró à CPI mista serviria apenas para gastar recursos públicos porque ambos vão ficar calados. "Não é o momento de se fazer economia não, tem que se economizar os bilhões desviados. Ele (Paulo Roberto Costa) não quis falar porque a delação não foi aprovada e hoje ele pode falar", completou Bacci.

A bancada do PT se dividiu durante a votação. Pimentel criticou o pedido ao lembrar que o prazo para encerrar as investigações é curto - se for prorrogada, a comissão finaliza os trabalhos no dia 22 de dezembro. "Como eu quero investigar e não simplesmente queimar uma sessão, eu encaminho o voto contra", destacou. O líder do PT do Senado em exercício, Wellington Dias (PI), por sua vez, liberou a bancada para votar a favor. Segundo ele, essa posição tem por objetivo não ser acusado de tentar obstruir os trabalhos.

Graça Foster

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) acusou hoje a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, de ter mentido na CPI mista da Petrobras sobre a acusação de que houve pagamento de propina a funcionários da companhia para obter contratos bilionários de locação de plataformas para a SBM Offshore. Onyx disse que ela inicialmente informou que não sabia do caso. Ontem, Graça confirmou ter tido conhecimento da acusação de pagamento de propina.

"Ela (Maria das Graças Foster) mentiu, senhor presidente (Vital do Rêgo), porque ela disse que, desde o mês de maio, ela já sabia que a SBM já havia informado a Petrobras, que havia pago propina para conseguir contratos na Petrobras", afirmou Onyx Lorenzoni. Para o deputado de oposição, que quer convocar novamente Graça Foster, a se confirmar o ocorrido, "ela cometeu crime". "No momento em que ela mente, ela está ajudando a destruir a credibilidade da Petrobras", afirmou.

O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró disse na tarde desta quarta-feira, durante depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura irregularidades na estatal, que o ex-diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa não participou da gestão da refinaria de Pasadena (EUA). Costa segue preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba e se tornou a principal testemunha das investigações da Operação Lava Jato.

Em seu depoimento, Cerveró disse que o valor total investido na compra de Pasadena foi de US$ 1,2 bilhão - refinaria e comercializadora (trading). Segundo ele, o Tribunal de Contas da União (TCU) não reconhece o valor da comercializadora na aquisição de 100% da refinaria, por isso teria emitido um parecer que aponta prejuízo para a Petrobrás. Ele insistiu que o negócio não foi ruim para a estatal brasileira e declarou que a decisão de compra não foi "inconsequente".

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Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, Nestor Cerveró, ex-diretor internacional da estatal, disse que apesar da imagem negativa que se criou em torno da aquisição da refinaria de Pasadena (EUA), o cenário atual é "altamente favorável nos próximos anos" para a estatal brasileira. "Essa refinaria hoje processa em sua capacidade máxima e atende plenamente a produção de gasolina no mercado americano", declarou.

Segundo o ex-diretor, Pasadena já teve um lucro líquido de US$ 80 milhões no primeiro semestre e neste ano deve chegar a US$ 150 milhões. Ele disse que o cenário favorável ao óleo leve de xisto mudou completamente o setor energético norte-americano, mas que ainda assim há uma perspectiva de construção de novas refinarias no mercado dos Estados Unidos.

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Pela terceira vez depondo no Congresso, Cerveró agora prestou esclarecimentos na condição de investigado. Ele ressaltou que da mesma forma que a mudança de cenário brasileiro com a descoberta do pré-sal tirou o foco dos investimentos em Pasadena, hoje houve uma mudança no mercado que vai continuar beneficiando a refinaria de Pasadena e os interesses da Petrobras nos Estados Unidos. O diretor lembrou que Pasadena custou US$ 550 milhões, valor abaixo da média das aquisições do mercado na época.

O presidente da CPI mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta quarta-feira, 13, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que cancelou o depoimento do ex-diretor da Área Internacional da estatal Nestor Cerveró em razão da morte do candidato do PSB, Eduardo Campos, em acidente aéreo em Santos (SP). "Não tem clima para realização da sessão da CPI", disse Vital, que divulgará nota em breve.

Vital disse que Campos, que foi seu colega na Câmara dos Deputados, é um dos "maiores valores políticos que a gente tinha". "É uma tragédia. Apesar das nossas divergências políticas, Campos é um dos maiores valores políticos da nossa geração", afirmou.

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Hoje pela manhã, a CPI da Petrobras do Senado, também presidida por Vital, foi cancelada, só que por falta de quórum. Ela iria votar requerimentos. Em nota divulgada em março, a presidente Dilma Rousseff afirmou que não aprovaria a compra de metade da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), caso tivesse tido acesso a todas as informações do resumo executivo da operação preparado por Cerveró.

Mercado

A morte do candidato Eduardo Campos repercutiu rapidamente no exterior, especialmente nos mercados financeiros. Minutos após a confirmação da tragédia, a emissora de televisão especializada em economia CNBC interrompeu a programação logo depois das 13h no horário de Brasília para informar a morte de Campos e mostrou em gráficos a reação dos mercados. "Houve imediatamente uma forte onda vendedora após a notícia", disse a âncora do canal.

O economista-chefe da corretora londrina City Index, Ashraf Laidi, reproduziu a notícia via Twitter e destacou a reação do Ibovespa que passou a registrar firme queda desde as primeiras informações de que o avião acidentado poderia ser da campanha do PSB. O chefe-global de negociação da Capital Asset Management em Londres, Steve Collins, também demonstrou surpresa com a notícia e destacou pela rede social o fato de a candidata a vice-presidente Marina Silva não estar na mesma aeronave.

A presidente Dilma Rousseff será o alvo da defesa do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, em sua argumentação contra a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de responsabilizar a antiga diretoria pela compra da refinaria de Pasadena em condições desfavoráveis à estatal.

Presidente do conselho de administração da empresa na época da decisão de compra da usina, Dilma foi inocentada de qualquer responsabilidade pelo Tribunal, que considerou que a presidente não teve o acesso devido às informações sobre as condições do contrato. Em contrapartida, nesta quarta-feira, 23, o TCU responsabilizou os diretores pela aquisição e decidiu pelo bloqueio dos seus bens.

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O argumento do advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, é que, pelo estatuto da empresa, o conselho de administração é o único responsável por qualquer aquisição. Ele cita trechos do estatuto que exigem do presidente do conselho tomar conhecimento dos detalhes das negociações. "O presidente do conselho pode pedir esclarecimentos sobre os contratos. O resumo executivo é meramente uma apresentação, um suplemento ao que é obrigatório", afirmou.

Dilma, em resposta à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, de março deste ano, disse não ter sido informada de cláusulas do contrato consideradas inapropriadas. São elas a de Put Option, que prevê que, em caso de desentendimento entre os sócios, a Petrobras seria obrigada a adquirir a totalidade das ações da refinaria; e a Marlim, que determina que a Astra Oil, então sócia da estatal na usina, teria a garantia de retorno financeiro de 6,9% ao ano.

"O ministro relator foi induzido ao erro. Ele partiu de um pressuposto falso, que inúmeras vezes repetido, passou como se fosse verdadeiro. É falsa a declaração de Dilma de que o resumo executivo das condições de compra de Pasadena era técnica e juridicamente falho. Essa argumentação acabou responsabilizando quem não deveria ser responsabilizado, os diretores", argumentou Ribeiro.

Ele diz que a diretoria, na época, encaminhou a documentação sobre as condições do contrato à secretaria-geral da Petrobras, que tem como obrigação encaminhá-la ao conselho para apreciação. "Se a secretaria não encaminhou, os conselheiros não poderiam ter decidido pela compra", contestou.

Além de atacar o conselho de administração da Petrobras, o advogado de Cerveró focou também no ministro José Jorge, relator do processo no TCU. Por meio de petição apresentada ontem, ele tentará invalidar a decisão do Tribunal de responsabilizar os diretores, com o argumento de que o ministro não poderia ocupar a posição de relator, por já ter sido membro do conselho da Petrobras.

"Ele foi presidente do conselho de administração da Petrobras em 2001 e 2002, tem interesses em sua decisão. Não basta o julgador ser um homem honesto e íntegro. Ele precisa parecer. Para isso, não deveria ser julgador", disse Ribeiro.

O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, afirmou há pouco que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e investigado na operação Lava Jato da Polícia Federal, não teve participação no processo de compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

"Ele não teve participação (na compra). Paulo Roberto teve participação da estrutura gerencial da trading. Esse foi o maior envolvimento dele", disse Cerveró, que participou nesta manhã de sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que apura denúncias de irregularidades na Petrobras, entre elas a transação de Pasadena.

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A presidente da República Dilma Rousseff comandava, quando ministra da Casa Civil em 2006, o conselho de administração da Petrobras que deu aval a compra de Pasadena. Ela sustentou que só apoiou a compra de 50% da refinaria porque não tinha conhecimento das cláusulas Put Option, que obrigava a Petrobras a comprar a outra metade da refinaria em caso de desentendimento com a sócia Astra Oil, e Marlim, que garantia lucro mínimo aos belgas mesmo que o negócio não desse lucro.

Dilma também sustentou que o resumo técnico, elaborado pela diretoria internacional da Petrobras e encaminhado ao conselho, não citava as duas cláusulas. Ao final, a petroleira brasileira teve de comprar a outra metade da refinaria e transação ocasionou um prejuízo bilionário para a Petrobras.

O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, afirmou nesta quinta-feira, 22, que a compra de metade da refinaria de Pasadena (EUA) passou por "várias avaliações entre 2005 e 2006". De acordo com ele, que presta depoimento neste momento a uma esvaziada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado, a aquisição visava adaptar a refinaria texana para processar óleo pesado brasileiro. "A aquisição de ativos foi aprovada no conselho com o objetivo primordial de levar o refino brasileiro ao exterior e agregar valor ao petróleo pesado", disse.

"Fechamos também a aquisição da comercializadora, ideia que não fazia parte do objetivo inicial. Mas ficou evidente a conveniência de termos uma comercializadora que conhecesse o mercado americano", declarou o ex-diretor.

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De acordo com Cerveró, a sócia da petroleira brasileira, a Astra Oil, começou a sinalizar em 2007 que não estava disposta em investir o necessário para duplicar Pasadena. "A Astra não colocava como prioridade colocar mais de US$ 3 bilhões na refinaria", disse.

A presidente da República Dilma Rousseff comandava, quando ministra da Casa Civil em 2006, o conselho de administração da Petrobras. Ela sustentou que só apoiou a compra de 50% da refinaria porque não tinha conhecimento das cláusulas Put Option, que obrigava a Petrobras a comprar a outra metade da refinaria em caso de desentendimento com a sócia Astra Oil, e Marlim, que garantia lucro mínimo aos belgas mesmo que o negócio não desse lucro. Dilma também sustentou que o resumo técnico, elaborado pela diretoria internacional da Petrobras e encaminhado ao conselho, não citava as duas cláusulas. Ao final, a petroleira brasileira teve de comprar a outra metade da refinaria e transação ocasionou um prejuízo bilionário para a Petrobras.

Numa audiência que conta apenas com a presença do líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), e da senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), Cerveró disse ainda que Pasadena tem hoje margens "significativas" devido àS condições favoráveis para o processamento de óleo leve. Por último, ele avaliou que as duas cláusulas (Put Option e Marlim) são normais em negócios dessa natureza. "Com esse tipo de associação há cláusulas que preveem condições de saída, caso o sócio não queIra Acompanhar o investimento", disse, referindo-se à Put Option. Já a Marlim, de acordo com Cerveró, visava "proteger a Petrobras" e nunca foi utilizada.

Cerveró foi demitido da diretoria financeira da BR Distribuidora depois de ter sido apontado como o responsável por elaborar o resumo técnico defendendo a transação entre a Astra Oil e a Petrobras.

Anteontem, os senadores ouviram o ex-presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, que amenizou a responsabilidade da presidente Dilma na aprovação da compra de Pasadena.

A CPI da Petrobras do Senado abriu na manhã desta quinta-feira, 22, reunião em que vai ouvir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Foi ele o responsável por apresentar um resumo executivo para a compra de metade da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

Ao jornal O Estado de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff, então presidente do conselho de administração da estatal, afirmou que o resumo que recebeu foi incompleto e admitiu que não teria votado a favor da operação se tivesse tido acesso a todas as cláusulas contratuais.

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A expectativa é que a oposição, assim como fez no depoimento do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli anteontem, não compareça ao depoimento de Cerveró. Os oposicionistas têm boicotado a CPI do Senado, que conta com ampla maioria de governistas, e defendem a instalação da CPI mista sobre a estatal. Acreditam que, como a base aliada na Câmara é menos governista, poderiam avançar mais nas investigações.

Em depoimento que prestou a comissões da Câmara no mês passado, Cerveró disse não ter enganado Dilma e classificou a omissão das cláusulas por ele de irrelevantes para o negócio.

A CPI deve aprovar requerimentos de convocação de pessoas, entre elas a do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. Ele foi preso no dia 17 de março pela Polícia Federal, após suspeita de ter obstruído as investigações no curso da Operação Lava Jato, e solto na última segunda-feira por decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Américo Lacombe, informou nesta segunda-feira que o conselho recebeu informações do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró sobre a sonegação de dados relevantes ao Conselho de Administração da Petrobras referente à aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas.

Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, a compra foi aprovada pela presidente Dilma Rousseff, na época em que chefiava a Casa Civil e presidia o conselho de administração da Petrobras. Em resposta à reportagem, Dilma alegou que deu aval ao negócio por ter recebido "informações incompletas" de um parecer "técnica e juridicamente falho", elaborado por Cerveró, que comandava na época a diretoria internacional da estatal.

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A assessoria da Comissão de Ética não soube informar à Agência Estado quando as informações foram enviadas aos conselheiros. Independentemente do resultado do processo, a decisão da comissão sobre Cerveró terá efeito praticamente nulo, já que ele deixou o governo - os conselheiros poderão, no máximo, aplicar uma censura ética contra o ex-diretor, com efeito praticamente inócuo.

Segundo Lacombe, a comissão também recebeu informações dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Miriam Belchior, e da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, sobre convites da Petrobras recebidos por seus familiares para assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1, em novembro passado, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A denúncia sobre esses convites foi feita pelo jornal O Estado, em março deste ano.

De acordo com Lacombe, não houve andamento nesse processo em virtude da ausência do conselheiro Marcello Alencar de Araújo, que também é relator do caso Cerveró na Comissão de Ética Pública. Os conselheiros também decidiram pedir esclarecimentos a Marcelo Estrela Fiche, ex-chefe de gabinete do ministro Guido Mantega, acusado de receber dinheiro de uma empresa que trabalhava para a pasta. A próxima reunião da comissão está marcada para 9 de junho.

Num depoimento de cinco horas e meia na Câmara, o ex-diretor Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró se limitou nesta quarta-feira a fazer uma apresentação técnica sobre a operação de compra da Refinaria de Pasadena, do Texas (Estados Unidos). Mesmo com a pressão da oposição, Cerveró não confrontou a presidente Dilma Rousseff, disse que não houve a intenção de enganá-la e insistiu que a estatal fez um bom negócio à época.

"Não houve nenhuma intenção de enganar ninguém. Quer dizer, não há nenhum sentido de se enganar ninguém", respondeu ele. Cerveró disse que o documento que reunia todas as informações sobre o negócio foi encaminhado à diretoria da Petrobras, mas não soube afirmar se, além do resumo técnico, o Conselho de Administração da empresa teve acesso às 400 páginas detalhando a proposta. O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras afirmou que não tinha a responsabilidade, à época, de fazer esse encaminhamento.

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Tido como "homem-bomba" do caso, capaz de colocar mais combustível aos apelos da oposição pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) exclusiva da Petrobras, Cerveró, em nenhum momento, comprometeu a estatal e o governo. Tanto que no fim recebeu os cumprimentos dos deputados da base aliada. "Eu vi muitas tentativas de se colocar palavras na sua boca com um único intuito: atingir a presidente Dilma", afirmou o deputado Rosinha (PT-RS).

Durante o testemunho, o ex-diretor da Área Internacional da estatal ressaltou que as polêmicas cláusulas "put option" (de saída) e "marlim" (de rentabilidade do sócio) não eram relevantes. Conforme o jornal O Estado de S.Paulo revelou em março, Dilma, quando era presidente do Conselho de Administração da Petrobras, admitiu não ter tido acesso, no resumo que recebeu de Cerveró, às duas cláusulas na compra da refinaria. Ela afirmou que, se soubesse delas, não teria avalizado a operação.

"Não é importante do ponto de vista negocial, do ponto de vista da valorização do negócio, nem uma cláusula nem outra", destacou. O ex-diretor da Área Internacional rechaçou que a operação tenha sido "malfadada" para as condições existentes na ocasião.

Ao falar da carreira na Petrobras, Cerveró emocionou-se e disse ter tido orgulho de participar da direção da estatal no governo Lula, quando o plano de estratégico de expansão internacional foi intensificado. "Tenho orgulho de ter dirigido a área internacional, seguindo uma orientação do presidente Lula de internacionalização da Petrobras", afirmou. O ex-diretor refutou as tentativas de rotulá-lo como indicado político. "Eu fui indicado pela minha capacidade e competência", disse. "Agora, se o senhor prefere reduzir a uma indicação política, eu prefiro não falar nada", completou, em resposta ao deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).

Cerveró declarou que o cenário em relação aos investimentos em Pasadena mudou de maneira "drástica", após a compra de metade da refinaria, por dois motivos principais: a descoberta do pré-sal, que modificou a orientação de investimentos da Petrobras, e a crise nos EUA em 2008, que se alastrou pelo mundo.

Cerveró afirmou que, no mesmo período a Astra Oil, a antiga sócia da Petrobras não quis ampliar os investimentos, o que levou a direção da estatal a se reunir em Copenhague, na Dinamarca, com o grupo belga. Eles aproveitaram uma viagem do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva à região escandinava. Ele negou que Lula tenha participado diretamente das negociações. Sem acordo, a Petrobras recorreu a uma arbitragem internacional para definir se ela teria de arcar com a compra da outra metade.

Em 2012, quando Cerveró já estava fora da área internacional da Petrobras, a estatal foi obrigada a arcar com o restante da refinaria. Ele disse que, ao todo, a compra custou à companhia US$ 1,23 bilhão.

O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou nesta quarta-feira que o então presidente Luiz Inácio Lula não se envolveu na operação que visava renegociar a parceria que a estatal tinha com a Astra Oil, a antiga sócia da Refinaria de Pasadena, no Texas (Estados Unidos). Segundo Cerveró, dirigentes da Petrobras, incluindo o ex-presidente da companhia Sérgio Gabrielli, aproveitaram uma visita de Lula a Copenhague, na Dinamarca, para conversar com a cúpula da Astra Oil.

"Não houve nenhum envolvimento do presidente Lula neste assunto. Até porque não cabia", afirmou o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, ao fim do depoimento, que durou cerca de cinco horas e meia, a três comissões da Câmara. A tentativa de acordo com a antiga sócia em Pasadena foi frustrada e o caso teve de ser objeto de uma arbitragem internacional.

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Cerveró rebateu a afirmação feita pelo deputado José Stédile (PSB-RS) de que poderia ser acusado de ato de improbidade ou de crime de prevaricação ou de ocultação de documentos no caso da compra pela estatal de parte da Refinaria de Pasadena, no Texas. "Eu não posso admitir porque eu não fui acusado de improbidade. A minha apresentação e o meu depoimento deixam isso bem claro", disse Cerveró.

Ele disse que a preocupação dele com o depoimento foi trazer os fatos técnicos e análises que embasaram o investimento em Pasadena. Segundo o ex-diretor da Área Internacional, não é justo dizer que o projeto não foi bom porque não foi integralmente realizado. "Não foi (realizado) em função da nova realidade do mercado brasileiro", afirmou. Cervero citou que a mudança de rumo da estatal decorreu dos investimentos que ela faria para desenvolver o pré-sal.

Compra

Ele também afirmou que não sabe precisar o prazo em que os documentos que embasaram a compra da Refinaria de Pasadena chegaram ao Conselho de Administração da companhia. Cerveró rebateu o próprio advogado, Edson Ribeiro, que, em entrevista, disse que os papéis chegaram com 15 dias de antecedência ao conselho.

Segundo o ex-diretor da Petrobras, o advogado prestou a informação de maneira geral. Cerveró disse que foi vítima de uma "agressão" da imprensa ao lembrar que, quando tal notícia foi veiculada, estava em viagem ao exterior. O ex-diretor não quis responder diretamente se a presidente Dilma Rousseff tinha razão ao não ter recebido as informações em tempo hábil.

Cerveró disse que foi indicado para ocupar o cargo na estatal por sua "competência". Ele evitou falar sobre indicação política para a Petrobras. "Eu acho que, sinceramente, houve uma desconsideração. Eu tenho 39 anos de Petrobras, sou um técnico formado nesta área", afirmou ele, ao considerar "profundamente injusto" as insinuações de que foi nomeado para o posto por indicação política.

A Polícia Federal vai ouvir o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, como testemunha sobre o caso da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), negócio que está sob investigação por suspeita de superfaturamento. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a disposição de contar sua versão sobre o assunto é que fez a PF decidir ouvi-lo nesta fase do inquérito em que estão sendo reunidos documentos sobre o caso.

Cerveró protocolou ontem na Polícia Federal, na Câmara e no Senado carta na qual se oferece para prestar esclarecimentos. "Estou à disposição para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários sobre minha participação, à época, como diretor internacional, bem como sobre toda a tramitação do processo aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobras e, ainda, demais fatos que atestam a lisura do meu procedimento", escreveu o ex-diretor.

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O executivo foi acusado pela presidente Dilma Rousseff, em nota ao Estado, de ter encaminhado ao conselho de administração, na época presidido por ela, um resumo "técnica e juridicamente falho" sobre a refinaria de Pasadena, que balizou a aprovação do negócio pelo colegiado. A presidente Dilma complementou que se tivesse tido conhecimento de cláusulas do contrato que lhe foram "omitidas" pela diretoria de Cerveró, "seguramente não seriam aprovadas pelo conselho."

A manifestação da presidente foi em resposta a questionamento do Estado sobre seu voto favorável à compra da refinaria em 2006. Até então, se sabia apenas que o conselho havia aprovado a compra, mas a manifestação dos seus membros a respeito era mantida em sigilo. Havia a possibilidade de a presidente ter se manifestado contra, mas ter sido voto vencido, o que o jornal mostrou que não ocorreu.

Por meio do advogado, Cerveró afirmou hoje que a presidente Dilma Rousseff recebeu cópia de todo o processo envolvendo a refinaria de Pasadena 15 dias antes de ter votado favorável ao negócio, assim como os demais membros do conselho, versão que deve confirmar à PF e ao Congresso. A interlocutores, o ex-diretor afirmou que está disposto a confrontar a presidente da República em nome de sua carreira na Petrobras. Cerveró foi demitido da BR Distribuidora após a nota da presidente Dilma ao Estado.

A investigação da refinaria de Pasadena pela PF foi aberta no início de março, após a Câmara criar uma comissão externa para analisar negócios da empresa. A refinaria já era investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público após a revelação de que custou à Petrobras US$ 1,2 bilhão, quando havia sido comprada um ano antes pela empresa belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões. Além da PF, Cerveró também será ouvido pela Câmara. A oposição tenta agendar o depoimento dele na Comissão de Fiscalização e Controle entre os dias 9 e 16 de abril, antes mesmo da instalação da CPI da Petrobras.

O ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró se ofereceu, por meio de cartas, a prestar esclarecimentos no Congresso Nacional, na Polícia Federal e perante o Ministério Público sobre a compra da refinaria de Pasadena. Cerveró participou da negociação e foi apontado como autor do resumo executivo que balizou a aprovação da transação pelo Conselho de Administração da Petrobras em 2006. A estatal teve um prejuízo bilionário no negócio.

A compra, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, teve o voto favorável da presidente Dilma Rousseff, que comandava o Conselho. Ela disse que o resumo tinha "informações incompletas" e era "técnica e juridicamente falho". Cerveró foi exonerado da diretoria financeira da BR Distribuidora no dia 21 de março, após a repercussão negativa do caso, que leva agora o Congresso a debater a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para realizar a investigação.

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As cartas de Cerveró, ao que o Estado teve acesso, datam de 31 de março e são assinadas pelo ex-diretor e por seu advogado, Edson Ribeiro. Elas foram encaminhadas ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra. O protocolo foi feito nesta quarta-feira, dia 1º de abril.

As duas correspondências endereçadas ao Congresso tem igual teor: "Venho informar a Vossa Excelência que estou à disposição da Câmara dos Deputados para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários sobre minha participação, à época, como diretor internacional da aludida estatal, bem como sobre toda a tramitação do processo aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobras e, ainda, demais fatos que atestam a lisura do meu procedimento", diz o ex-diretor. O tom é o mesmo nas encaminhadas à PF e ao MP. A estes órgãos, requer a designação de datas para oitivas.

O líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Imbassahy (BA), disse que recebeu o advogado de Cerveró na tarde desta quarta-feira e ouviu dele a reiteração do desejo do cliente de prestar depoimento. Imbassahy observou que a Comissão de Fiscalização e Controle já fez um convite ao ex-diretor e incumbiu o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) de levar cópia da carta para a sessão da comissão para que seja marcado o depoimento. "Ele vem há algum tempo mandando sinais e agora tem a carta. Espero que a comissão marque já para a próxima semana", disse o líder tucano.

A oposição acredita que o ex-diretor poderá levantar dúvidas sobre a versão de Dilma de que não conhecia as cláusulas que levaram ao prejuízo no negócio. A presidente diz que não faziam parte do resumo executivo as cláusulas que garantiam lucro mínimo à empresa belga Astra Oil, sócia na refinaria, e que obrigavam a Petrobras a comprar a parceira em caso de desavença comercial. Dilma afirmou ainda que caso essas informações tivessem sido recebidas, o negócio poderia ter outro desfecho no Conselho de Administração. A expectativa dos oposicionistas é de que o ex-diretor se defenda das acusações da presidente sustentando que ela teve acesso a todos os detalhes da compra.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira requerimentos para convidar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a prestarem esclarecimentos sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela estatal.

Na semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que a presidente Dilma Rousseff (PT), quando presidia o Conselho de Administração da Petrobras, votou a favor da compra de parte da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), com base, segundo nota do Palácio do Planalto, em um resumo juridicamente "falho". Dois anos atrás, a estatal concluiu a compra da refinaria e pagou ao todo US$ 1,18 bilhão por Pasadena, que, sete anos antes, havia sido negociada por US$ 42,5 milhões à ex-sócia belga. Cerveró foi o responsável pelo parecer técnico que embasou a decisão do Conselho de Administração da Petrobras de comprar a polêmica refinaria. Mantega falará na condição de atual presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

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Ele também será questionado sobre a situação econômica brasileira e o rebaixamento da nota pela agência de risco Standard & Poor's . O pedido inicial solicitava que Mantega prestasse esclarecimentos apenas sobre a ata da reunião que selou a compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela estatal, mas concluíram que a oportunidade seria ideal para falar sobre a política econômica do governo.

Também foram convidados a prestar esclarecimentos a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e da Integração Nacional, Francisco Teixeira, além do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Os requerimentos foram apresentados pelos deputados Vanderlei Macris (PSDB-SP) e o líder do DEM, Mendonça Filho (PE). A base aliada conseguiu em plenário convencer a oposição a transformar os pedidos de convocação em convites. O compromisso foi de que os ministros atenderão ao apelo da Câmara.

Eleições

Numa tentativa de esvaziar o pedido da oposição de criar uma CPI da Petrobras às vésperas das eleições, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, acertaram com líderes da base aliada do Senado que vão participar de audiências públicas em comissões da Casa. Graça Foster vai comparecer no dia 8 de abril e, uma semana depois, será a vez de Edison Lobão. Na Câmara, Graça Foster deve prestar esclarecimentos à Comissão de Fiscalização Financeira no dia 15 de abril.

O acordo foi revelado pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Os dois vão comparecer na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mas é possível que os encontros se transformem numa sessão conjunta com a Comissão de Fiscalização e Controle (CFC) do Senado.

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