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O mercado de Cloud Computing (Armazenamento em Nuvem) tem se tornado cada vez mais disputado: O Google lançou na semana passada seu serviço, chamado Google Drive, também surgiu recentemente um rumor em relação a possibilidade da Samsung também lançar seu serviço de armazenamento em nuvem (que pode se chamar S-Cloud), e  hoje ocorreu o anúncio  de lançamento do LG Cloud, serviço de armazenamento em nuvem da LG.

Segundo a empresa, o serviço terá uma versão beta disponibilizada à partir de amanhã (01/05) e permitirá que os usuários acessem conteúdos como imagens e video a partir de smartphones, computadores e televisores através do aplicativo do LG Cloud, que inicialmente funcionará apenas em dispositivos Android (versão 1.6 ou superior). Além de fotos, os consumidores também poderão enviar vídeos - inclusive no formato 3D.

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O download do aplicativo poderá ser feito na loja da Google Play ou pelo LG Smart World, e vai oferecer 5GB gratuitos de armazenamento. Segundo o Engadget, quem tiver uma Smart TV ou celular da LG, terá 50GB de espaço livre por seis meses.

O serviço estará disponível em versões gratuitas e pagas, com preços que variam em cada país. Os valores serão anunciados somente quando houver o lançamento da versão oficial.

A Hewlett-Packard anunciou o lançamento de uma série de ofertas de cloud computing baseadas em tecnologia open source. Além disso, vai adicionar recursos de automação de rede a vários produtos de hardware. A fabricante tenta assim ganhar mercado numa área dominada pela Amazon Web Services (AWS).

A empresa oferecerá o serviço de infraestrutura como serviço (IaaS), chamado HP Cloud Services, baseado em software open source da OpenStack e que já tem mais de seis mil clientes, usuários da versão beta, diz a empresa.

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Além da oferta de cloud pública, a HP também lançou uma série de aplicações de software que foram concebidas para companhias administrarem nuvens privadas ou públicas, independentemente de usarem hardware da HP ou não.

No campo do equipamento de rede, a empresa preparara sua oferta para suportar melhor redes definidas por software [software defined networks (SDN)] por meio de uma série de novas ferramentas de rede para automação. 

Analistas do mercado consideram que as iniciativas representam a tentativa de a HP entrar cada vez mais no universo de prestadores de serviços de cloud computing. As novas ofertas de equipamento de rede deverão oferecer às empresas uma nova forma para automatizar e virtualizar redes.

De acordo com um estudo realizado pela HP, os modelos híbridos de cloud computing serão os mais usados no futuro. Tendo isso em mente, responsáveis da fabricante dizem ser importante criar ofertas de cloud computing com base em tecnologia de fonte aberta: o objetivo será permitir mais facilmente a integração entre plataformas de cloud públicas e privadas, assim como entre ambientes legados.

“A HP Converged Cloud permitirá às empresas incorporarem uma mistura de serviços de cloud pública, privada e a infraestrutura de TI já existente, para criar ambientes sem rupturas, capazes de se adaptarem às necessidades de mudança”, diz Bill Veghte, vice-presidente executivo de software para a HP.

Além da oferta pública de IaaS, a HP revelou o portfólio de aplicações Enterprise Cloud Services: software para a gestão de clouds privadas, funções de continuidade de negócios e de comunicações unificadas.

A HP também anunciou uma expansão das funcionalidades CloudMaps. São concebidas para fornecer instruções sobre a forma como certas aplicações de terceiros fornecedores, tais como o Microsoft Exchange ou o SharePoint – podem ser integrados na cloud da HP.

No ano passado, o cenário de cloud computing foi pautado pelo alto interesse e pouca adoção. Os investimentos giraram em torno do e-mail, planilhas e antivírus. Tudo o que não era core business foi parar nas nuvens em uma espécie de teste. Deu certo. “Agora, as empresas estão menos receosas em relação ao modelo, já entendem as aplicações nos negócios”, diz Anderson Figueiredo, gerente de pesquisas e consultoria Enterprise da IDC Brasil, durante o IDC LA Cloud Solutions Roadshow 2012, realizado ontem (10/4) em São Paulo.

Figueiredo aponta que nos próximos meses, application as a service (AaaS) tem evoluído na cadeia de cloud e deverá decolar. Um dos termômetros são os casos de sucesso na área, que têm saltado, garante. A IDC recebeu, antes do IDC LA Cloud Solutions Roadshow 2012, 41 casos de sucesso de empresas que atuam em território nacional e têm projetos em cloud. Do total, 33% eram sobre AaaS, e-mail correspondiam a 20% e mais de 60% abordavam a gestão de dados. “Trata-se de um incremento qualitativo dentro da pirâmide de contratação”, explica.

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Dos casos enviados, quatro foram selecionados para serem apresentados durante o evento: Pão de Açúcar, Peixe Urbano, Brasilcap e SulAmérica, companhias que encontraram no modelo uma forma de conquistar competitividade no mercado de atuação. Aquele considerado mais inovador foi escolhido pela audiência e recebeu um troféu pelo projeto de sucesso. O premiado foi a Brasilcap. Em segundo lugar ficou Peixe Urbano, seguido por Pão de Açúcar e SulAmérica.

Na Brasilcap, empresa coligada do Banco do Brasil que atua no mercado de capitalização, a nuvem começou a ganhar corpo muito antes de o conceito nascer. Isso porque, diz Felipe Ávila, gerente da área de suporte técnico, em 2005 a companhia optou por uma reestruturação da TI, que contemplou a adoção de servidores blades. “Mudamos para uma infraestrutura consolidada e mais eficiente, mas fomos além e partimos para a virtualização de 60% dos servidores.”

A reestruturação foi uma esteira para a cloud. Hoje, a empresa conta com o ERP da SAP em nuvem privada dentro do data center da Brasilcap. “O projeto consumiu quatro meses e foi finalizado em dezembro de 2011”, lembra Ávila. A ideia inicial era ter uma estrutura de suporte de 33 servidores, mas a companhia conseguiu reduzir para seis.

“Temos virtualização de rede, de servidores e servidores físico. Tudo isso orquestrado pela cloud”, diz. Segundo ele, o ERP na nuvem possibilitou eficiência e performance. “Posso apertar a mão da área de negócios e dizer que foi uma boa escolha”, afirma.

O site de compras coletivas Peixe Urbano, como qualquer empresa nascente, buscava estruturar-se para dar início às atividades e brigar com gigantes do setor. Sua operação nasceu, há dois anos, com os pés na nuvem. Roger Mattos, líder técnico de Engenharia do escritório de São Paulo do Peixe Urbano, conta que portal hoje tem 20 milhões de acessos, mas que como no início eles não sabiam como seria a demanda nos próximos meses, optou-se por um modelo que permitisse elasticidade.

A escolha foi pela Amazon Web Services (AWS), com os serviços EC2, AmazonS3 e Elastic Load Balancer. “A oferta é madura, já que eles são um dos pioneiros no mercado e isso contou pontos. Eles não têm restrição de ambientes [Windows, Linux, SQL Server etc], como trabalhamos com várias plataformas foi o ideal”, observa.

De acordo com ele, o serviço provou ser escalável, em linha com a demanda flutuante do Peixe Urbano. Ele exemplifica. “Em 31 de março de 2011 realizamos uma promoção de um centavo no site e nosso acesso cresceu 700%. Ao longo do dia escalamos mais máquinas para suportar o pico. Instalamos de cem a 150 máquinas virtuais”, lembra.

Embora, diz, a performance não tenha sido a esperada, já que o site manteve-se instável em alguns momentos, o executivo aponta que não foi por causa da nuvem e, sim, por um gargalo no software, que foi solucionado posteriormente, garante.

Outro pico, indica, foi registrado semanas depois da campanha durante um ataque DDoS em que o tráfego aumentou dez vezes. “Adicionamos mais memória e não tivemos lentidão”, garante. A rapidez para lidar com momentos de alta demanda é algo crítico para o Peixe Urbano. “Se nossa média de processamento em CPU ultrapassa 55% durante dois minutos consecutivos, dez novos servidores de aplicação são criados automaticamente”, diz.

A rede varejista Pão de Açúcar há tempos empunha a bandeira da sustentabilidade e foi essa a demanda que a levou para o mundo da nuvem. A companhia usa o ERP da SAP na cloud para realizar o gerenciamento e a gestão de emissão de gases do efeito estufa (GEE) que a companhia produz. 

Com os dados, gera-se valor para os negócios, fazendo com que a empresa tome medidas para reduzir o impacto que causa no meio ambiente e possa inovar. “Só se melhora aquilo que se mede”, sintetiza Hugo Bethlem, vice-presidente-executivo do Pão de Açúcar. Segundo ele, a organização tem acesso a um inventário, que contabiliza todas as emissões e remoções de gases de efeito estufa obrigatórios e voluntários.

A companhia adotou o software em meados do ano passado e em dezembro iniciou-se um processo de consolidação das informações, que deverá ser finalizado neste mês. Bethlem explica que o grande benefício é que a tecnologia tem custo atraente e pode ajudar o Pão de Açúcar a estar em dia com sua meta infindável de contar com uma gestão e operação sustentável.

Alta disponibilidade e escalabilidade foram alguns dos atrativos que levaram a SulAmérica Seguros Previdência e Investimentos a apostar no modelo. Os objetivos de negócios incluíam aprimorar a gestão comercial e dar à equipe de corretores, que soma 30 mil, uma ferramenta que pudesse acelerar as vendas e ampliar o lucro. A solução escolhida foi o Google App Engine que suporta todo o processo de vendas, cotação, captação do cliente, precificação de planos de saúde e odontológicos.

Antes, afirma Umberto Reis, superintendente de Sistemas da SulAmérica Seguros, os corretores usavam planilhas Excel para controlar propostas e vender planos, situação que resultava em morosidade aos processos. Para se ter uma ideia, corretores focados no segmento de pequenas e médias empresas chegam a emitir 22 mil propostas ao ano. “Queríamos dar agilidade, mobilidade e transparência aos processos. Além de facilidade na aplicação das regras de precificação de planos e aceitação de propostas. A nuvem tornou possível”, diz.

Mais do que simplesmente permitir o acesso a sites como Facebook e Twitter ou mapear a marca nesses locais, mídias sociais devem ser parte da estratégia corporativa. “Pesquisas mostram que a adoção de ferramentas sociais no Brasil não estão no topo de prioridade dos CEOs ou CIOs. Isso tem de mudar, o poder dessas tecnologias é enorme para os negócios“, observa Cassio Dreyfuss, vice-presidente do Gartner.

Ele diz que não basta apenas adotar uma estratégia, mas que é preciso ir além e gerenciá-la, desenhando processos nos quais as ferramentas sociais serão protagonistas. "Estamos vendo um movimento interessante que as empresas começam a usar ferramentas sociais em nuvem privada para aprender a lidar e a se familiarizar com esse universo, e, depois, ampliam a presença nesse setor", relata.

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De acordo com ele, esse universo ganha aditivo ao integrá-lo com Business Intelligence (BI) e plataformas de colaboração. Ele lembra, no entanto, que TI sempre tem de andar alinhada aos negócios. “TI é instrumento para aumentar competitividade e agregar valor.”

Redes sociais, mobilidade, cloud computing e gestão da informação são considerados pelo Gartner focos de atuação das empresas nos próximos meses, prática que o instituto de pesquisas batizou de Nexus. “Elas vão impactar e transformar os negócios”, sentencia Dreyfuss.

Sobre mobilidade, o analisa aponta que as organizações já se renderam ao movimento do Bring Your Own Device (BYOD), que permite que funcionários utilizem dispositivos pessoais no ambiente de trabalho. “TI precisa trabalhar com as diversas áreas para transformar essa onda em oportunidade”, aconselha.

Para ele, a migração para cloud é necessária. “Poucas empresas precisarão saltar 100% para as nuvens, mas todas deverão mover-se nessa direção”, afirma. Cassius cita um ponto intrigante gerado por duas pesquisas realizadas pelo Gartner com CIOs no Brasil. Uma delas, no final de 2010, mostrou o grande interesse desses profissionais pelo conceito de cloud computing. No entanto, no final de 2011, um outro estudo constatou que, apesar do forte interesse pela computação em nuvem, a sua adoção aconteceu bem abaixo das expectativas do Gartner.

Cassius foi buscar em campo as respostas. "Precisava saber o que estava acontecendo e descobri que, na verdade, os CIOs  brasileirostemiam a nuvem. Achavam que o modelo poderia ofuscar suas funções, assim como aconteceu há 20 anos, quando temiam perder importância na empresa por causa do outsourcing. Sendo assim, houve retração na adoção", diz o analista, para quem essa preocupação não tem o menor fundamento.

Ainda assim, cloud computing, prossegue, ganha espaço na medida em que os gestores de TI reorientam o foco das ações da área e aplica a tecnologia nos negócios. “Já vi esforços da TI para educar os negócios sobre as possibilidades de TI, mas nunca vi o inverso e acredito que os profissionais de TI têm de empunhar essa bandeira”, afirma.

E o executivo alerta: "Esqueça tudo o que você aprendeu sobre gestão da informação!". Segundo ele, porque dados estruturados não são mais a única fonte de uma empresa e é preciso mudar a forma de ter acesso a eles e aos que são gerados de redes sociais, câmeras de vigilância etc.

Para que companhias tenham sucesso, Dreyfuss aconselha que elas busquem inovar. “As organizações precisam disso para avançar e ganhar competitividade. Inovação precisa ser impulsionada pelos negócios. Mais uma vez, TI torna isso possível.”

Ferramentas de TI que ajudam a colocar a case em ordem também são importantes nesse quadro, observa. “Muitas vezes, TI é o setor mais mal arrumado da companhia. Ele atende a solicitações diversas e esquece de olhar para si. Se a área não for não for moderna, equipada e com tecnologias recentes, o valor que TI poderá entregar para os negócios é reduzido”, finaliza.

O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) está adotando o Google Apps para serviços de e-mail e colaboração. A empresa espera ter cerca de 110 mil funcionários ao redor do mundo usando a plataforma, até o final deste ano.

O lançamento será na base do banco, na Espanha, onde a empresa tem 35 mil funcionários, e vai se expandir para mais de 26 outros países, disseram as companhias em comunicado conjunto.

Quando concluída, a implementação da plataforma no BBVA será a ferramenta de comunicação e colaboração baseada em nuvem da Google, que inclui aplicações como Gmail, Calendar, Sites, Docs e Talk, bem como uma variedade de recursos de segurança e de gestão de TI.

O CIO do BBVA, Jose Olalla, disse em umapostagem de blog que mudar as metas do banco para o Google Apps vai ajudar aos funcionários a colaborar mais e de forma mais eficiente, e a ação também vai "transformar nossas operações de negócios."

"Integrar o Google Apps for Business com nossas ferramentas próprias vai permitir introduzir uma nova forma de trabalho em que os funcionários têm acesso a toda a informação que precisam com apenas um clique, não importa onde eles estejam ou qual dispositivo estão usando, e poderemos colher os benefícios da utilização de ferramentas de colaboração avançada ", escreveu Olalla.

Nem a declaração nem a postagem de blog mencionaram quais e-mails e sistema de colaboração ou softwares da própria empresa serão substituídos pelo Google Apps.

Um porta-voz BBVA afirmou, via e-mail, que as empresas não irão divulgar todas as informações financeiras sobre o acordo. A Google não respondeu aos contatos da redação.

Grandes clientes — O vice-presidente da Google Enterprise Amit Singh declarou ao IDG News Service, no mês passado, que a empresa planeja anunciar em breve vários novos clientes do Google Apps ,que excediam a marca de 100.000 usuários.

A Google está em uma intensa luta contra a Microsoft no mercado de serviços de colaboração e comunicação baseados em nuvem. Embora a Microsoft tenha historicamente dominado este mercado com produtos como o Outlook, Exchange e o SharePoint, a Google emergiu como uma ameaça real, já que alguns clientes a mudaram para a plataforma da concorrente.

Até meados de 2011, a Microsoft estava presente neste mercado com o seu produto Business Productivity Online Suite (BPOS), que não competia muito como Google Apps, por isso a Microsoft lançou uma alternativa muito mais potente, o chamado Office 365.

Agora, o Google Apps e o Office 365 estão concorrendo cabeça a cabeça, já que cada vez mais empresas de todos os tamanhos optam por migrar para sistemas de colaboração baseados em nuvem.

Para A Google, o acordo com BBVA é significativo, não só por causa do número de usuários finais envolvidos, mas também porque o cliente é um banco grande, multinacional, com rigorosos requisitos de segurança de dados que devem ser atendidos pela companhia que oferece os serviços.

A Acer mostrou, em uma prévia da Consumer Electronics Show (CES 2012), neste domingo (8), em Las Vegas (EUA), um preview de seu serviço gratuito na nuvem para armazenar imagens e outros documentos online, além de um novo ultrabook superfino, que esconde suas portas I/O em uma área escondida na parte traseira do equipamento.

O serviço na nuvem, chamado de AcerCloud, permitirá que as pessoas façam upload de suas imagens, vídeos e documentos para um serviço online hospedado pela Acer, e acessá-los via web a partir de qualquer PC, telefone móvel ou tablet rodando Windows ou Android. Isso inclui aparelhos de outros fabricantes.

O serviço será gratuito para todos os novos consumidores de computadores da Acer e inclui armazenamento “ilimitado”, de acordo com a empresa. Ele será lançado na América do Norte e na China no segundo trimestre, e no resto do mundo, até o final deste ano.

A Acer tem se debatido este ano com a queda nas vendas de PCs, e espera que sua ênfase nos ultrabooks e no serviço na nuvem impulsione sua recuperação no mercado. O AcerCloud será “um diferenciador estratégico para a Acer em longo prazo”, afirmou o diretor e CEO da companhia, J.T. Wang, em uma conferência de imprensa.

Após o lançamento do serviço iCloud, da Apple, no final do ano passado, outras companhias de tecnologia também devem apresentar seus planos para o setor esta semana na CES.

A Acer mostrou vários ultrabooks novos no domingo, uma classe emergente de notebooks finos e leves que chegam para tentar uma fatia do mercado do MacBook Air, da Apple.

Um deles, o Aspire S5, será o modelo seguinte do ultrabook Aspire S3, lançado em setembro do ano passado. Ele possui o mesmo tamanho de tela, 13,3 polegadas, mas é mais leve, com 1,35 kg, e apenas 15 mm de espessura em seu ponto mais amplo, tornando-o o “ultrabook mais fino do mundo”, segundo Wang.

Para manter o notebook fino e, ao mesmo tempo, incluir várias portas I/O, a Acer incluiu o que chama de “MagicFlip I/O port panel” (“painel de entrada MagicFlip I/O”). O usuário aperta um botão próximo ao teclado e a parte traseira do notebook se expande em cerca de um centímetro para revelar entradas HDMI, USB 3.0, e a tecnologia de transferência em alta velocidade Thunderbolt, da Intel.

O S5 começará a ser vendido no segundo trimestre. No entanto, a Acer não revelou os preços do aparelho.

Aposta grande — A Acer está apostando grande nos ultrabooks – a empresa espera que eles correspondam por algo entre 25% e 35% de todas as suas vendas de laptops este ano, e que tornem-se um segmento popular nos próximos dois anos, disse Wang.

A companhia também mostrou versões de 14 e 15 polegadas do seu ultrabooks Aspire Timeline Ultra. Elas terão duração de bateria de oito horas e um design duplo (two-spindle), incluindo um drive de DVD e um disco de estado sólido (SSD). Os computadores devem começar a ser vendidos ainda neste trimestre, mas a companhia não revelou seus valores para o mercado.

Todos os novos ultrabooks incluem a tecnologia Green Instant On, da Acer, que permite que eles “acordem” do modo sleep em 1,5 segundo, informa a fabricante. Os produtos também possuem o Acer Always Connect, que permite que eles sejam acordados do modo sleep remotamente mesmo que estejam no modo standby.

Isso permitirá que os usuários do serviço AcerCloudService acessem arquivos de seus PCs a partir de um telefone celular ou outro aparelho mesmo quando o computador estiver no modo sleep, informou a Acer.

No entanto, uma demonstração do serviço PicStream, que permite que os usuários movam imagens de um smartphone para seu PC por meio do AcerCloud, não foi muito bem. Os executivos da companhia culparam a “conexão ruim” do local pelos problemas.

A Acer realizou a primeira coletiva de imprensa da CES 2012, evento que abre sua exposição só amanhã, 10/1. A maior parte dos grandes fabricantes realiza hoje suas conferências para imprensa, e o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, realizará a última keynote da companhia na CES na noite de hoje.

Uma solenidade realizada na tarde desta quinta-feira (5), no Palácio do Campo das Princesas, situado na Praça da República, área central do Recife, marcou o anúncio da instalação de um Data Center na capital do Estado, capaz de armazenar e processar grandes quantidades de dados. A aparelhagem, voltada para Cloud Computing (Computação em Nuvem), será implantada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com o objetivo de auxiliar em pesquisas para melhorar o desempenho dos alunos de escolas públicas do Brasil através da inclusão digital, apoiando o Ministério da Educação e o da Ciência, Tecnologia e Inovação.

“Um dos equipamentos com maior capacidade ficará na UFPE e irá trabalhar nas áreas de pesquisa e educação, distribuindo informações para todo o país. Já o outro, será implantado na zona franca de Manaus, e deve trabalhar na área da biodiversidade”, explica o ministro da ciência e tecnologia, Aloísio Mercadante, que esteve presente no anúncio. O equipamento foi doado ao país pela empresa chinesa Huawei, depois de um acordo firmado com a presidenta Dilma Rousseff, durante visita aquele país, em abril de 2011. 

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No evento, também estiveram presentes o governador do estado, Eduardo Campos, o senador Humberto Costa, secretários e deputados locais e representantes da Huawei, que fez a doação dos equipamentos. “Os centros de dados poderão impulsionar a computação em nuvem no país, método inovador na fronteira de tecnologia da informação”, relatou o ministro.

Segundo ele, este equipamento estará entre os cinco maiores do Brasil, no ramo da ciência e tecnologia. “Só para se ter uma ideia: a capacidade de armazenar e processar informações é de dois quadrilhões bits, ou seja, cerca de 1.200 computadores, em linha, trabalhando simultaneamente para atingir a velocidade deste datacenter”, completou Mercadante.

Os investimentos nos dois datacenters giram em torno de US$ 20 milhões e deverão chegar ao Brasil, no Porto de Santos, em São Paulo, no mês de março. A previsão é de que o centro de dados comece a funcionar na UFPE a partir de abril.

A Cloud computing chegou para ficar. Algumas destas tecnologias podem ser usadas para aprimorar a experiência do modelo que, para muitos, mudou a forma de trabalhar. Graças a serviços como Gmail, Dropbox, Facebook e Instapaper, praticamente toda a nossa vida - fotos, documentos, contatos e muito mais - estão no mundo on-line. Portanto, é hora de assumir o controle desse novo universo, não acha?

Pequenas ações podem transformar a nuvem em um lugar poderoso e personalizado. Tudo o que você precisa é de alguns plugins e outras ferramentas para desfrutar do potencial dos serviços mais populares da web.

Abaixo, veja dez ferramentas essenciais que vão ajudá-lo a tirar o máximo proveito da experiência em nuvem. São soluções que podem ser usadas no computador, por meio de um navegador ou a partir de um software instalado no seu computador. Algumas das plataformas podem ser usadas, inclusive, em dispositivos móveis.

Antes de conhecer cada uma das plataformas, tenha em mente que elas exigem um certo nível de acesso aos seus dados. Certifique-se de rever as permissões listadas para cada aplicação e usá-las somente se você e/ou a empresa estão confortáveis com o nível de acesso de que necessita da ferramenta.

Cloud Save - Ao navegar na web e ver algo que você quer guardar para ler mais tarde, a nuvem pode ser uma boa alternativa. Como acontece em muitos serviços, você primeiro tem de salvar um arquivo em seu computador, em seguida, movê-lo para o serviço de armazenamento em nuvem. Essa etapa extra é eliminada com o Cloud Save, uma extensão gratuita do navegador Google Chrome.

A plataforma integra uma série de serviços baseados em nuvem no navegador para acesso rápido e fácil. Tudo o que você precisa fazer é clicar com o botão direito do mouse em qualquer link ou imagem, em qualquer lugar na web, e encontrar a opção "Cloud Save" no menu. De lá, você escolhe o serviço de sua escolha, e pronto. O arquivo é enviado para a nuvem.

O Cloud Save suporta Dropbox, Google Docs, Box.net, Amazon Cloud Drive, Windows Live SkyDrive, SugarSync, Facebook, Picasa, Flickr e vários outros serviços.

Syncdocs - Se a sincronização completa entre o Google Docs e o PC é o que você está buscando, o Syncdocs é a ferramenta de que você precisa. A solução nativamente integra o Google Docs para o Windows 7, Vista ou XP, mantendo uma pasta de processamento de texto do computador continuamente sincronizada com sua conta do Google Docs.

O ponto forte do Syncdocs é que ele é transparente. Assim, uma vez que você o instala no PC, nunca terá de fazê-lo novamente. O programa é executado em segundo plano, de imediato, empurrando as alterações feitas no sistema local para o Google Docs e vice-versa. Você pode até mesmo colaborar em tempo real com outros usuários do Google Docs enquanto trabalha no programa de processamento de texto do PC.

O Syncdocs pode sincronizar qualquer tipo de arquivo. A única limitação é a quantidade de espaço de armazenamento disponível na conta do Google Docs. Por padrão, as contas pessoais do Google vêm com 1GB de armazenamento para arquivos que não estão no formato do Google Docs, com espaço adicional disponível para compra. Os arquivos que estão no formato do Google Docs não contam no limite de armazenamento.

O Syncdocs manterá até 250 arquivos sincronizados de forma gratuita. Para a experiência completa, vale investir 20 dólares ao ano.

IFTTT - Não deixe que o nome estranho assuste você. IFTTT é a abreviação de "If This, Then That". Trata-se de uma ferramenta robusta que pode adicionar camadas de automação para a nuvem. Assim como um serviço web browser e agnóstico de sistema operacional, ele se conecta diretamente a outros serviços baseados na internet e interage com eles.

No IFTTT você pode, por exemplo, informar monitorar sua página do Facebook e automaticamente pedir para o sistema fazer o upload de fotos marcadas para o Dropbox. Você pode configurá-lo para salvar automaticamente materiais de interesse do Google Reader para o Instapaper ou o Evernote. Você poderá até mesmo instruir o serviço a pegar qualquer foto que enviar para o Facebook e mandá-la automaticamente para o Picasa.

Atualmente, o IFTTT suporta cerca de 12 diferentes serviços, incluindo Dropbox, Facebook, Gmail, Google Calendar, Google Reader, Google Talk, Instagram, Instapaper e Twitter. Ele também tem suporte para telefone e interações SMS, o que lhe permite, por exemplo, receber uma mensagem de texto quando seu chefe lhe envia uma mensagem instantânea.

As possibilidades com essa ferramenta são praticamente infinitas – e o melhor de tudo, é totalmente gratuito.

Gmail Offline - Manter sua vida pessoal ou profissional na nuvem é bom, você sabe. Exceto quando a nuvem não está lá. Por isso, a Google criou uma forma de acessar a caixa de entrada off-line. Clique em Gmail Offline para verificar.

Gmail off-line é uma simples extensão do navegador Chrome. Uma vez instalado, você executa o utilitário uma vez para inicializá-lo, e é isso. Você pode, então, ler mensagens, gerenciar sua caixa de entrada e compor novas mensagens sem uma conexão de internet ativa. A versão gratuita irá sincronizar automaticamente as alterações na próxima vez que estiver on-line.

A Google agora oferece capacidades off-line para o Google Docs e Calendar, bem como os serviços. No entanto, devem ser ativados separadamente. Basta clicar no ícone de engrenagem no canto superior direito da tela em cada serviço e procurar o link para configurar o acesso off-line.

Gladinet Cloud Desktop - O Gladinet, aplicativo do Windows, permite mapear uma ampla gama de serviços de armazenamento em nuvem como unidades locais, dando-lhe acesso baseado em PC para todos os seus arquivos e informações.

Além disso, suporta a maioria dos serviços de nuvem: Amazon Cloud Drive, Box.net, Google Docs, Picasa, Windows Live SkyDrive e assim por diante. A edição gratuita permite configurar qualquer número de serviços.

Se você deseja executar funções mais avançadas, como a utilização de um serviço de armazenamento em nuvem para sincronizar uma pasta local de vários PCs, terá de desembolsar 50 dólares para comprar a edição profissional do Gladinet.

Checker Plus for Google Calendar - Trata-se de uma extensão gratuita do Chrome. A ferramenta possui integração com o Google Calendar, mesmo quando você não abre uma janela do navegador. O aplicativo libera um ícone personalizável ao lado da barra de endereços do Chrome. O ícone mostra uma lista dos próximos compromissos; clicando sobre ele traz uma visão interativa da agenda, o que lhe permite ler e gerenciar eventos, sem sair da página web que está navegando.

A ferramenta emite lembretes de eventos personalizados que aparecem na área de trabalho. Ele também pode ler os detalhes do evento. E o aplicativo faz a adição de novos eventos num piscar de olhos. Para isso, basta clicar com o botão direito do mouse em qualquer e-mail ou texto destacado de uma página web e copiar as informações diretamente para o calendário a partir de lá. Você também pode adicionar eventos a partir da barra de endereços do Chrome, digitando ou falando em voz alta os detalhes.

Boomerang - Um add-on para Gmail. Permite escrever mensagens com antecedência e programá-las para serem enviadas em horários específicos. Ele pode ainda monitorar as mensagens enviadas e lembrá-lo para acompanhamento se você não receber uma resposta após um determinado período de dias.

O Boomerang integra diretamente no Gmail por meio de uma extensão do Firefox ou do Chrome. É possível acessá-lo por meio do site do Boomerang. O serviço é gratuito, mas depois de um mês, poderá executar somente dez ações por mês nenhum acesso móvel é permitido a menos que você faça uma assinatura, que varia de 5 dólares por mês ou 50 dólares ao ano.

CompanionLink - Não importa o quanto você goste do Gmail e do Google Calendar, às vezes você precisa de uma ferramenta de desktop como o Outlook ou o Lotus Notes. É aí que entra o CompanionLink, software que mantém o aplicativo de sua escolha em sincronia com o Google. Com isso, permite visualizar, editar e adicionar informações do desktop.

A sincronização do CompanionLink com o Google-Outlook custa 50 dólares, o Google-Lotus Notes é executado por 80 dólares. A empresa oferece uma variedade de outras opções de sincronização, incluindo um software que trabalha com serviços como GroupWise, Zoho e Salesforce. Para servidor de correio, oferece opções de produtos para se conectar com Windows Live, além do Google. CompanionLink está disponível para o Windows XP, Windows Vista e Windows 7. Suporte para Mac deve ser lançado em breve. 

Chrome Remote Desktop - O Chrome Remote Desktop, ainda em beta, permite acessar e controlar qualquer PC remotamente, a partir do browser. Tudo o que você precisa é a extensão Chrome; nenhum software adicional é necessário. Isso significa que o serviço funciona em praticamente qualquer sistema operacional: Windows, Mac, Linux ou mesmo Chrome OS.

O Chrome Remote Desktop atualmente requer que alguém aceite o início de uma nova sessão manualmente em ambos os lados. Assim, é voltado principalmente para solução de problemas no computador de outra pessoa, uma mão na roda do help desk. A Google diz que planeja expandir o Chrome Remote Desktop para permitir acesso remoto sem presença física, o que deve tornar a ferramenta ainda mais útil.

Anesidora - Amplie sua experiência de nuvem com o Anesidora, extensão do Chrome para o Pandora, serviço de streaming de música. A ferramenta possibilita uma experiência completa no Pandora sem a necessidade de manter um guia do serviço aberto no navegador.

A extensão funciona ao adicionar um ícone na barra de ferramentas do Chrome. A primeira vez que você usá-lo, precisa entrar com as credenciais do Pandora. Depois que, ao clicar no ícone, instantaneamente aparecerá um painel de controle completo do serviço. O painel fica visível em qualquer página na web. Assim, nunca será preciso interromper o fluxo de trabalho para navegar em outros sites.

O Anesidora permite que fazer tudo o que o Pandora faz: escolher estações, pausar e pular músicas, por exemplo.

A Telefônica Negócios e a Vivo Empresas iniciaram o cadastramento de parceiros de aplicativos focados em pequenas e médias empresas (PMEs). A iniciativa é para ampliar a oferta de soluções na loja virtual de produtos e serviços especializada no segmento, que deverá ser lançada no primeiro semestre de 2012.

A operadora desenvolveu uma infraestrutura baseada em cloud computing para oferecer software como serviço (SaaS) em parceria com a NEC. A fornecedora é parceiro global para da Telefônica para implementação desse modelo de serviços, que já está em operação na Espanha e na Argentina. O projeto deverá ser adotado pelos demais países da América Latina onde a operadora está presente.

A loja de produtos e serviços deverá oferecer uma ampla gama de ferramentas para a automação de escritório, como software de gestão de projetos, controle de estoque, soluções de segurança, como firewalls e antivírus, entre outros.

“Nosso objetivo não é comprar o software dos parceiros, mas oferecer a força da marca Telefônica|Vivo e a expertise da unidade de PMEs para ajudar a empresa a viabilizar a comercialização de seu produto a uma massa expressiva de clientes”, afirma Fabrício Bindi, diretor de produtos da Telefônica Negócios e Vivo Empresas.

De acordo com Herberto Yamamuro, presidente da NEC no Brasil, esta parceria marca definitivamente a entrada da companhia no segmento de cloud computing no País, consolidando a estratégia global da empresa para a oferta do serviço.

Na noite desta quarta-feira (16), o Google lançou o serviço Google Music — antes conhecido como “Music Beta” —, que permite aos usuários fazer upload de suas músicas para a “nuvem” e ouvir online de qualquer aparelho com conexão à Internet, como um smartphone. As novidades são a criação de uma um loja de músicas, como adiantamos aqui, ontem, para concorrer com iTunes Store, da Apple, e Amazon MP3 Store, e a integração com o Google+.

O serviço, que antes necessitava de convite para ser utilizado, agora é aberto para qualquer pessoa que tinha uma conta do Gmail. Contudo, continua gratuito para armazenamento e streaming.

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O Google Music já conta com mais de 20 mil músicas, mas a loja oferecerá cerca de 13 milhões de novas faixas de artitas da Universal Music Group, Sony Music Entertainment, EMI e mais de 1000 selos da agência Merlin. Os preços das músicas variam de US$ 0,99 a US$ 1,29 por faixa e US$ 9,49, para álbuns completos — artistas independentes poderão, por exemplo, customizar as páginas da sua loja, adicionar suas próprias músicas e escolher os preços.

Outra novidade é a integração com o Google+. Usuários podem, por exemplo, comprar músicas e compartilhá-las com seus amigos da rede social. Eles poderão ouvir o streaming completo, quando quiser, mas terão que comprar a música, caso queiram fazer o download.

Smartphones e tablets com Android 2.2 ou superior poderão instalar/atualizar o aplicativo direto do Android Market, mas o serviços, por enquanto, está disponível apenas dentro dos Estados Unidos. Não existe sequer uma forma de burlar, como na iTunes Store, que possibilita selecionar outro país e um cartão de crédito internacional, na hora de comprar músicas e aplicativos.

Usuários que acessarem o serviço em dispositivos com Android terão uma vantagem: músicas grátis e artistas exclusivos, em primeira mão. Para incentivar o uso do serviço, o Google está oferecendo músicas de artistas como Coldplay, Rolling Stones, Busta Rhymes, Shakira e Pearl Jam, Tiësto e Dave Matthews Band totalmente de graça.

Durante o evento, o Google ainda anunciou que superou a barreira dos 200 milhões de smartphones e tablets rodando o sistema operacional Android — são quase 550 mil novas ativações por dia. Para ter uma noção do crescimento, em maio, a empresa havia ativado “apenas” 100 milhões de aparelhos.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), localizada em São Paulo, realizou hoje (13/11) prova da primeira fase seu vestibular 2012. Ela foi composta por duas partes. A de conhecimentos gerais, com 48 questões de múltipla escolha e a de redação. Nesta, entre os três temas que tiveram de ser desenvolvidos, um deles abordou computação em nuvem, ou, cloud computing, como também é conhecido na área de tecnologia da informação.

Amanda Oliveira, que realizou a prova deste domingo e disputa vaga para engenharia civil, uma das mais concorridas, diz que embora não tenha nenhuma familiaridade com o termo, os textos de apoio eram de fácil entendimento e não dificultou a produção da redação. “Mas entre os três temas, foi o mais trabalhoso, porque solicitava muitos detalhes e exigiu concentração”, diz, acrescentando que os outros foram mais fáceis porque abordaram assuntos que fazem parte do seu dia a dia como redes sociais e debate por meio da internet. “Agora sei que computação em nuvem também está presente em muita coisa que faço.”

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A estudante está entre os 61.500 inscritos do vestibular da Unicamp, que irão disputar as 3.444 vagas oferecidas neste ano.

Para ter uma ideia da importância do conceito de cloud computing, segundo estimativas do instituto de pesquisas Forrest Research, o mercado global de cloud pública movimentará até 2010 perto de 160 bilhões de dólares e a cloud privada, cerca de 70 bilhões de dólares.

A seguir, veja na íntegra a abordagem para o tema da redação sobre computação em nuvem:

Texto 3

Imagine-se na posição de um leigo em informática que, ao ler a matéria Cabeça nas nuvens, reproduzida abaixo, decide buscar informações sobre o que chamam de computação em nuvem. Após conversar com usuários de computador e ler vários textos sobre o assunto (alguns dos quais reproduzidos abaixo em I, II e III), você conclui que o conceito é pouco conhecido e resolve elaborar um verbete para explicá-lo. Nesse verbete, que será publicado em uma enciclopédia on-line destinada a pessoas que não são especializadas em informática, você deverá:

• definir computação em nuvem, fornecendo dois exemplos para mostrar que ela já está presente em atividades realizadas cotidianamente pela maioria dos usuários de computador;

• apresentar uma vantagem e uma desvantagem que a aplicação da computação em nuvem poderá ter em um futuro próximo.

Cabeça nas nuvens

Quando foi convidado para participar da feira de educação da Microsoft, Diogo Machado já sabia que projeto desenvolver. O estagiário de informática da Escola Estadual Professor Francisco Coelho Ávila Júnior, em Cachoeiro de Itapemirim (ES), estava cansado de ouvir reclamações de alunos que perdiam arquivos no computador. Decidiu criar um sistema para salvar trabalhos na própria internet, como ele já fazia com seus códigos de programação. Dessa forma, se o computador desse pau, o conteúdo ficaria seguro e poderia ser acessado de qualquer máquina.

A ideia do recém-formado técnico em informática se baseava em clouding computing (ou computação em nuvem), tecnologia que é a aposta de gigantes como Apple e Google para o armazenamento de dados no futuro. Em três meses, Diogo desenvolveu o Escola na nuvem escolananuvem.com.br), um portal em que estudantes e professores se cadastram e podem armazenar e trocar conteúdos, como o trabalho de matemática ou os tópicos da aula anterior. As informações ficam em um disco virtual, sempre disponíveis para consulta via web.

(Extraído de Galileu, no. 241, ago. 2011, São Paulo: Editora Globo, p. 79.)

I - “Você quer ter uma máquina de lavar ou quer ter a roupa lavada?” Essa pergunta resume de forma brilhante o conceito de computação em nuvem, que foi abordado em um documentário veiculado recentemente na TV. (Adaptado de http://toprenda.net/2010/04/computacao-em-nuvem-voce-ja-usa-e-nem-sabia.)

II - Vamos dizer que você é o executivo de uma grande empresa. Suas responsabilidades incluem assegurar que todos os seus empregados tenham o software e o hardware de que precisam para fazer o seu trabalho. Comprar computadores para todos não é suficiente – você também tem de comprar software ou licenças de software para dar aos empregados as ferramentas que eles exigem. Em breve, deve haver uma alternativa para executivos como você. Em vez de instalar uma suíte de aplicativos em cada computador, você só teria de carregar uma aplicação. Essa aplicação permitiria aos trabalhadores logar-se em um serviço baseado na web que hospeda todos os programas de que o usuário precisa para o seu trabalho.

 Máquinas remotas de outra empresa rodariam tudo – de e-mail a processador de textos e a complexos programas de análise de dados. Isso é chamado computação em nuvem e poderia mudar toda a indústria de computadores. Se você tem uma conta de e-mail com um serviço baseado na web, como Hotmail, Yahoo! ou Gmail, então você já teve experiência com computação em nuvem. Em vez de rodar um programa de e-mail no seu computador, você se loga numa conta de e-mail remotamente pela web. (Adaptado de Jonathan Strickland, Como funciona a computação em nuvem. Disponível em http://informatica.hsw.uol.com.br/computacao-em-nuvem.htm.)

 III- A simples ideia de determinadas informações ficarem armazenadas em computadores de terceiros (no caso, os fornecedores de serviço), mesmo com documentos garantindo a privacidade e o sigilo, preocupa pessoas, órgãos do governo e, principalmente, empresas. Além disso, há outras questões, como o problema da dependência de acesso à internet: o que fazer quando a conexão cair? Algumas companhias já trabalham em formas de sincronizar aplicações off-line com on-line, mas tecnologias para isso ainda precisam evoluir bastante. (Adaptado de O que é Cloud Computing? Disponível em: http://www.infowester.com/cloudcomputing.

 

A evolução das capacidades do social-networking em sistemas corporativos, e tecnologias que aumentam a produtividade e reduzem o risco, são temas que dominam o "Top Ten Predictions for 2012", estudo conduzido pelo instituto de pesquisas Nucleus Research.

O Nucleus Research, em levantamento anual de tendências que vão pautar os próximos meses, aponta cloud computing como um dos temas de destaque. De acordo com um dos capítulos dos estudo intitulado "The Cloud Development Changes", o instituto observa que a nuvem não só torna o desenvolvimento de software mais rápido, mas que o processo é "mais interativo”.

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Ele explica. "Quando as mudanças podem ser feitas em tempo real, as empresas podem implementar uma vez e então adaptar um aplicativo de acordo com as necessidades dos negócios.” A ascensão de desenvolvedores talentosos em ambientes de rede, acrescenta a previsão, será "desafio para os integradores de sistemas tradicionais que recorrem a esses profissionais para o desenvolvimento de projetos big-bang”, aponta o estudo.

A previsão ‘número um’ da pesquisa aponta como os elementos de rede social defendidos pela Salesforce.com, e outros fornecedores como HubSpot e Yammer, vão conduzir empresas para o aumento de produtividade. 

As companhias mais bem-sucedidas em 2012 serão aquelas que "vão alavancar a tecnologia social para a construção de negócios produtivos", diz a Nucleus. "Elas vão aproveitar o acesso a partir de dispositivos móveis e a colaboração para incentivar os funcionários a trabalhar durante o tempo de descanso”, prevê.

Ascensão do e-mail
Rebecca Wettemann, vice-presidente de pesquisa da Nucleus, aponta que o avanço das redes sociais está no topo da lista das tendências para 2012 e é comparável ao surgimento do e-mail há dez anos. Assim como as mudanças causadas de lá para cá, o instituto de pesquisas acredita que redes sociais serão agentes transformadores.

"Nós descobrimos, de fato, que um dos casos de uso mais comum para aplicações como Chatter e Yammer é para os executivos compartilhar ideias, notícias, resultados e outras informações que normalmente estariam pregadas em um quadro de avisos ou em e-mails em massa”, diz. "As mídias sociais também permitem o financiamento para manter o controle das atividades, como desejos de um cliente ou projeto."

A maioria das empresas hoje está implementando tecnologias de colaboração social que "começam com uma política clara do que deve e não deve ser compartilhado sobre a aplicação. Acredito que veremos mais a adição de ferramentas sociais na lista de comunicação oficial da empresa como aconteceu com o e-mail”, opina.

De acordo com o levantamento, a terceira grande tendência é o uso de ferramentas de gestão empresarial (ERP) a partir de dispositivos móveis. Já a quarta posição é ocupada por aqui o que a Nucleus chama de “usuários escolhem as maiores em vez das best of breed”, que descreve a tendência de os usuários de TI não mais concentrar o parque em fornecedores que “oferecem benefícios claros” em vez de commodity, aponta.

A Nucleus argumenta que fornecedores de larga escala como Oracle e IBM “melhoram a produtividade, oferecendo mais funcionalidades em uma aplicação e permitem que as organizações tenham única fonte de dados”, diz.

A quinta previsão diz respeito à gestão de Big Data. A rápida evolução de ferramentas de análise e o valor para as corporações vão impulsionar esse setor. “Essa á uma área em que vamos continuar a ver inovação (como integrações, aquisições (como a Netezza pela IBM) e novos produtos com preços competitivos (como o novo appliance de dados da Oracle).”

O sexto tópico aponta que as empresas vão reduzir contratações, enquanto investem mais em TI. Em seguida está o início da década do software inteligente. "Aos próximos dez anos serão baseados no desenvolvimento de software mais intuitivo, integrado, tornando os usuários finais individuais mais produtivos”, prevê o instituto de pesquisas.

A gestão da força de trabalho está posicionada em oitavo lugar. Essa atividade, diz a Nucleus, avançará rapidamente com o auxílio de ferramentas de análises e dados recolhidos em tempo real em postos de atendimento, por exemplo.

Em penúltimo lugar está o investimento em saúde. O avanço dos sistemas de arquivo vão "impulsionar o investimento em dispositivos de captura de dados e serviços", aponta, juntamente com os registros de gestão de aplicações.

Por fim, mostram as previsões da Nucleus, o foco na experiência do usuário. O investimento em gestão do relacionamento com o cliente vai continuar, indica, já que as companhias vão continuar na jornada por conquistar novos clientes e reter os existentes. Além disso, as organizações terão de lidar com as preocupações de segurança "para que os clientes confiem quanto a empresa entrar no universo da mobilidade e social, em que as fronteiras entre pessoal e profissional nem sempre são bem definidas."

Mais e mais empresas - já mais confortáveis com as práticas de virtualização e suas próprias nuvens privadas - estão considerando passar a usar nuvens públicas. Devem considerar, portanto, alguns conselhos daqueles que já migraram. A saber:

1. Verifique se o seu provedor tem VM-Specific Security

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"Hypervisors nunca foram realmente concebidos para serem executados em um ambiente público", diz Beth Cohen, arquiteta sênior da consultoria Cloud Technology Partners.

Esse fato não necessariamente impede que eles sejam seguros, diz Cohen. Mas é prudente requer uma estratégia de segurança mais elástica que possa lidar com as questões de máquinas virtuais (VM).

Os clientes que migram para a nuvem pública precisam entender que a segurança do perímetro não vai ajudar na segurança interna de máquinas virtuais, diz Michael Berman, diretor de tecnologia da Catbird Networks.

2. Descubra uma maneira de validar todos os dispositivos conectados à rede

As previsões para as vendas de dispositivos móveis são surpreendentes. Segundo a Forrester, a vendas de tablets vão movimentar 208 milhões até 2014. O Gartner afirma que 1,1 bilhão de smartphones serão vendidos em 2015. Portanto, empresas que se deslocam para a nuvem devem se preparar suportar mais muitos destes dispositivos de consumo com acesso a dados corporativos e aplicações na nuvem.

"O BYOD é uma questão que merece cuidado, já que representa enorme dib=versidade de dispositivos tentando acessar os seus dados através das redes que você não controla", diz Tom Clare, diretor sênior de marketing de produto da Websense.

Jacob Braun, presidente e COO da Digital Media Waka, provedora de serviços gerenciados de segurança e consultoria de Massachusetts, diz que uma maneira de ajudar a limitar o número de usuários que querem conectar dispositivos pessoais na rede corporativa é a criação de barreiras políticas. O que inclui a definição do que podem ou não fazer no dispositivo enquanto estiverem ligados à rede, obrigando-os a pagar por proteção de malware móvel ou bloqueando o aparelho se houver um problema de segurança.

3. Force o seu provedor de nuvem a colocar a segurança em seu SLA

Os contratos padrão de provedores de cloud mal tocam a segurança. "Certifique-se seu provedor está disposta a avançar bem além de monitoramento simples de seu uso do serviço", diz Torsten George, vice-presidente de marketing mundial da Agiliance, fornecedora de segurança que oferece governança, risco e serviços de conformidade. Os clientes têm o direito de exigir do provedor melhores práticas de segurança.

"Isso não que dizer, absolutamente, pressionar por um SLA de segurança personalizado", diz Jeremy Crawford, CTO da MLSListings, uma Multiple Listing Service (MLS) regional, do Vale do Silício, que suporta mais de 5 mil corretoras e 18 mil assinantes. Crawford negociou SLAs focados em segurança com três provedores de cloud pública. Ele lança um olhar sobre o acordo dos prestadores de serviços de segurança padrão para estabelecer termos específicos sobre a responsabilidade compartilhada no caso de uma violação.

"Você tem que ter dentes no contrato ou você não tem pernas para se sustentar, se houver um vazamento de dados", diz Crawford.

4. Aja rapidamente

Richard Rees, gerente de serviços de consultoria da EMC, diz que as empresas devem mover-se rapidamente em um plano estratégico global para migrar seus processos de negócio para a nuvem pública, de forma controlada. Ao fazer isso, você evita o uso descontorlado de nuvem pública dentro das empresas.

"Fico sempre surpreendido com a rapidez com que os projetos-piloto departamentais se transformam em aplicações críticas de negócios", diz Rees. Devido ao custo relativamente baixo de entrada para a maioria dos aplicativos em nuvem pública, a probabilidade de que eles estejam sendo usados ​​sem o conhecimento de TI é bastante elevado.

O sistema operacional Ubuntu Linux será o principal sistema operacional do serviço de Cloud da HP, ainda não lançado, de acordo com a Canonical, empresa responsável pelo Ubuntu. A HP recentemente lançou um beta fechado de um serviço de IaaS que vai oferecer processamento e armazenamento online, usando a plataforma de código aberto OpenStack.

OpenStack, que foi recentemente desmembrada da Rackspace, é desenvolvida para trabalhar com múltiplos sistemas operacionais e plataformas de virtualização. Opções incluem VMware, Hyper-V, Windows e Xen. A HP trabalhará com um controlador completamente em código aberto, um gerenciador de máquinas virtuais KVM e o Ubuntu para o sistema operacional.

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"HP e Canonical estão trabalhando juntas durante os testes do beta privado para ter certeza que nós vamos oferecer o mais seguro e escalável modelo corporativo de nuvem para companhias de todos os tamanhos", diz o post no blog da Canonical.

A nuvem da HP é direcionada a desenvolvedores, ISVs e clientes corporativos, com a possibilidade de implantar máquinas virtuais e capacidade de armazenamento on demand. Durante o beta privado, o número máximo de usuários de teste foi atingido.

O que mais cresce

Na última segunda-feira (10), dados divulgados pela W3techs revelaram que o Ubuntu é a distribuição Linux que mais cresce no mercado de servidores web.

Depois de ultrapassar Suse e Fedora, no ano passado, o Ubuntu Server Edition passou o Red Hat, no mês julho, ficando atrás apenas de Debian e CentOS  — praticamente empatados na liderança.

Isso mostra que o trabalho da Canonical em popularizar o Linux vem dando certo, pelo menos com a sua distribuição. O Ubuntu já é o sistema operacional baseado em Linux mais popular em desktops e, num futuro próximo, também pode liderar entre os sistemas para servidores. A parceria com a HP só deve reforçar ainda mais isso.

O Oracle Public Cloud chega para ampliar a atuação da Oracle na nuvem. É isso que espera a companhia após o lançamento do serviço de cloud pública, anunciado pelo CEO da Oracle, Larry Ellison, durante o Oracle OpenWorld, que terminou nesta quinta-feira (06) em São Francisco. “A diferença essencial do Oracle Public Cloud é que ele é baseado em normas da indústria e suporta total interoperacionalidade com outros sistemas cloud e data centers nas próprias instalações dos clientes", destaca.

A plataforma, diz, disponibiliza acesso a uma série de soluções baseadas em Aplicações Fusion, Middleware Fusion e bases de dados Oracle. Entre outros serviços, estão o Fusion Customer Relationship Management (CRM) Cloud Service [integra vendas, marketing e gestão de desempenho de vendaa], o Fusion Human Capital Management (HCM) Cloud Service, o Social Network [colaboração empresarial e redes sociais], o Java Cloud Service [para desenvolver, implementar e gerir aplicações Java] e o Database Cloud Service.

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De acordo com Ellison, a Oracle Public Cloud baseia-se em um modelo de assinatura mensal e cada serviço pode ser adquirido separadamente. Segundo comunicado da companhia, todos os serviços Oracle Public Cloud possuem interface self-service unificado para provisionamento, monitoração e gestão de serviços.

Estão disponíveis também serviços de gestão de recursos, segurança, intercâmbio de dados e integração, análise de vírus e controle centralizado. As empresas, afirma a companhia, podem também usar as aplicações Java e Oracle Database e implementando-as na Oracle Public Cloud sem necessidade de reescrever.

Uma nova empresa entra em operação no Brasil para disputar o mercado de cloud computing. É a Go2neXt, companhia 100% nacional, criada para atuar na integração e construção de ambientes de computação em nuvem. Sua proposta é ajudar grandes organizações com prestação de serviços e consultoria.

A Go2neXt foi criada por quatro investidores brasileiros, sendo que dois são da área de TI. Um deles é o executivo Paulo Pichini, com 25 anos de experiência no setor de tecnologia da informação, e que até o final do ano passado era o presidente para o Brasil e América Latina da companhia holandesa Getronics, integradora de soluções de TI e comunicações (TIC).

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Pichini será o CEO da Go2neXt onde ele espera colocar em prática o conhecimento adquirido durante os dez anos que ficou na Gestronics e a bagagem como empreendedor à frente da Connect Systems, integradora de sistema de TI que ele fundou em 1992. A empresa foi incorporada pela companhia holandesa.

“Somos uma prestadora de serviços e consultoria para ajudar os clientes a entenderem e migrar para o ambiente de cloud computing. Vamos atuar entre os fornecedores e o provedor de infraestrutura”, explica Pichini.

Ele afirma que há muitos provedores de soluções para computação na nuvem no Brasil, mas que faltava empresas facilitadoras desse modelo e que a Go2neXt fará esse papel, como uma espécie de “cloud angel”.

A organização está integrada a um ecossistema de parceiros que inclui Alog, Cisco, Citrix, EMC, Fluke Networks, Jamcracker, Microsoft, UOL, VCE, VMware e Westcon, entre outros. Pichini explica que a companhia não conta com infraestrutura e que quando seus clientes precisarem de data center vai sugerir a contratação de seus parceiros.

Porém, ele adianta que a Go2neXt tem planos de adquirir, até o final de 2011, uma empresa da área de infraestrutura de redes. O alvo da nova prestadora de serviços são grandes organizações que querem implementar cloud privada. As verticais que serão focadas são finanças, telecomunicações, data centers, segmentos educacionais e mídias.

Oportunidade de negócios

O investimento no novo negócio é da ordem de 6 milhões de reais até 2012 e a receita esperada para o próximo ano é de 16 milhões de reais. A Go2next começa a funcionar com uma equipe de 25 pessoas distribuídas em um escritório em São Paulo e um Network Operations Center (NOC), instalado em Barueri (SP).

Pichini avalia que o mercado brasileiro tem muito potencial para adoção do modelo cloud computing, mas que ainda há algumas barreiras para implementação do modelo. A Go2neNt espera poder apoiar as empresas nesse processo, orientando sobre questões de segurança, processos de integração do legado e construção de novos ambientes.

A expectativa do executivo é conquistar até o final de 2012 pelo menos 15 grandes clientes. Além de olhar as oportunidades no Brasil, a organização não descarta a possibilidade de explorar o mercado externo. “Estamos estruturados para falar outras línguas e estender nossos serviços para a América Latina e outras regiões”, afirma Pichini.

A Cloud Computing está revolucionando a indústria de Tecnologias de Informação, prometendo flexibilidade, capacidade e disponibilidade sem limites, de forma quase instantânea e a um custo muito reduzido. Diversas empresas estão desenvolvendo tecnologias e infraestruturas para a disponibilizar serviços, de forma a partilhá-los por diversos clientes, proporcionando um nível elevado de rentabilidade.

O modelo é, claramente, vantajoso para as empresas, mas requer cuidados especiais no momento da contratação, de forma a evitar um conjunto de riscos que, a longo prazo, possam inverter as vantagens propostas. Identifico alguns pontos que considero críticos avaliar no momento de decisão de contratação:

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• Dependência do fornecedor – é importante ter sempre um plano de saída, conhecer bem as integrações e dependências dos seus sistemas, de modo a que seja simples a transferência entre prestadores de serviços na nuvem;

• Segurança da Informação – em geral os sistemas em Cloud são seguros. No entanto, é importante garantir que, antes de avançar para a Cloud, os processos de gestão da segurança estejam devidamente definidos e que o prestador escolhido tenha condições de os implementar;

• Regulação da informação - algumas políticas de regulação podem impedir a adopção do modelo simples, obrigando a organização a provar o controlo sobre os seus sistemas (internos ou de terceiros). Nestes casos, é necessária uma análise detalhada da arquitetura tecnológica do fornecedor e um plano de transição muito detalhado, de modo a cobrir todos os requisitos regulatórios a que empresa está obrigada;

• Níveis de Serviço - o acordo do nível de serviço deverá ser acompanhado por um modelo de penalizações por não cumprimento do prestador, permitindo, em situações limite, o rompimento do contrato sem custos para o cliente;

• Salvaguarda e Recuperação - a preservação da informação é crítica para as empresas, e deverá estar previamente definida em uma política de salvaguarda da informação. Por exemplo a regularidade de cópias, os períodos de retenção da informação e os tempos de recuperação em caso de necessidade;

• Previsão de custos a longo prazo - a subscrição destes serviços é quase isenta de investimentos e as rendas iniciais são muito reduzidas. No entanto, é importante garantir que, à medida que os nossos sistemas crescem, os custos não subam exponencialmente, invertendo o cenário inicial. Isto é possível com duas ações concretas: i) planeamento detalhado das necessidades, evitando uma sequência de custos adicionais resultantes de detalhes esquecidos e ii) negociação das condições de variação (crescimento ou redução).

Cloud é uma excelente oportunidade para melhorar a qualidade e reduzir os custos de exploração com os sistemas de informação. No entanto, a transição deverá ser precedida de um trabalho de preparação e negociação cuidado, de modo a evitar que as vantagens se transformem em problemas.

 (*) Nuno Viana é Senior Manager, Infrastructure Services, da Capgemini Portugal.

O CloudCamp Recife aconteceu nesta terça-feira (20),  no auditório da Faculdade Maurício de Nassau, região central da cidade, e atraiu estudantes e curiosos sobre o Cloud Computing, o conceito de “computação em nuvem” que concentra dados e processamento em servidores acessíveis a partir de qualquer dispositivo conectado à internet.

Os presentes puderam conferir ideias e exemplos de Nuvem, desde a possibilidade de expandir a mobilidade e acessar arquivos de música, fotos e vídeos de qualquer lugar ( com direito a uma profetização do fim do armazenamento de dados offline), até a capacidade de gerenciar “casas inteligentes” através do smartphone.

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O evento contou com palestras de pesquisadores e profissionais locais, além de debates. A abertura ficou por conta de Rodrigo Assad, consultor sênior do CESAR e organizador do CloudCamp. E entre os que apresentaram sua visão e experiências com computação em nuvem, estava Hunter Hagewood, da Nevoa Networks, empresa pioneira em oferecer soluções em plataforma Cloud, aqui no Brasil.

Quando questionado sobre a segurança que a nuvem pode proporcionar, Hunter também revelou uma curiosidade: Segundo ele, alguns clientes dos Estados Unidos procuram “hospedar” seus dados em servidores fora do país, temendo que a justiça eventualmente se aproveite da legislação local e confisque os dados guardados em servidores em solo americano.

Além de discutir o mercado, o CloudCamp também serviu de vitrine para projetos de pesquisa, como o caso do Cloud Computing Research Lab (C2R), da UFPE, que reúne 4 PhDs, 6 candidatos a PhD, 3 Mestres, 16 candidatos a mestrado e 5 alunos de graduação estudando modelos e soluções para a Nuvem.

Chico Peixoto / LeiaJá Imagens
Foto: Chico Peixoto / LeiaJá Imagens

Mesmo voltado para um público mais técnico, de estudantes da área de Tecnologia da Informação, o evento se mostrou bastante dinâmico e proveitoso, atraindo pessoas de todas as idades para um auditório quase lotado.

Virtualização

Toronto Verçosa, gestor de redes e de segurança de TI do grupo Ser Educacional, revelou o projeto audacioso da Faculdade Maurício de Nassau de criar áreas de trabalho virtuais, configuradas de acordo com as necessidades do curso, para todos os 40 mil alunos da instituição. "A ideia é que cada aluno tenha um desktop para trabalhar. É um novo conceito de Cloud, um 'desktop as a service' (DaaS). A gente vai entregar um desktop ao usuário, ele loga no portal (...) e as ferramentas que ele vai precisar já estarão previamente instaladas neste desktop na nuvem. (...) Nós vamos estar alocando recurso computacional nosso, na nossa infraestrutura, para o aluno", conta Toronto.

E o projeto já está bem avançado e deve ser entregue em breve. Segundo Toronto, os resultados dos testes de simultaneidade e de funcionamento trouxeram "dados bastante satisfatórios", garante.

Infraestrutura

Um dos grande medos de quem pensa em investir em Cloud Computing para uso corporativo ou até mesmo pessoal, é a possibilidade das conexões de Internet se tornarem um gargalo no acesso. Porém, a infraestutura da banda larga no Brasil, muita vezes instável ou limitada, não deve ser um problema para tarefas cotidianas na nuvem, garante Hunter Hagewood. “A conectividade vai limitar o que eles [os serviços] conseguem oferecer para os usuários, mas existem serviços que, mesmo com uma banda estreita, dá para tirar proveito do recurso oferecido”, diz.

Isso acontece porque, independente do volume de dados e processamento no servidor, a quantidade de dados enviados para o computador do usuário que opera o serviço é insignificantemente menor, na maioria dos casos.

Cloud Computing ou computação nas nuvens é uma plataforma de suporte a sistemas de software que provê aos seus usuários: gerenciamento, uso sobre demanda, adequação as necessidades e automação dos processos relacionados a criação de infraestruturas de suporte.

E é para difundir esta ideia que estará sendo realizado o segundo CloudCamp Recife, nesta terça-feira (20). Durante o evento, profissionais e estudantes poderão trocar ideias com Francisco Brasileiro, Rodrigo Assad, Vinícios Garcia, Marco Carnut, dentre outros pioneiros no uso da tecnologia, numa conversa aberta e informal, tornando o CloudCamp o lugar certo para que experiências, desafios e soluções sejam compartilhadas.

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O evento tem entrada franca e será realizado no auditório Capiba, no Bloco C da Faculdade Maurício de Nassau, localizado na Rua Fernando Lopes nº. 778, no bairro das Graças no Recife. A inscrição prévia pode ser feita no site oficial.

Programação

14h00 - Credenciamento e Networking
14h15 - Welcome
14h30 - Abertura: “Input from the CloudCamp.org Community for the Cloud Computing Manifesto”, com Rodrigo Assad
15h00 - Palestras Relâmpago (5 min cada)
- Francisco Brasileiro (Just in Time IaaS Clouds, Silibrina)
- Ioram Sette e Humerto Martins: (Authorization and authentication cloud, CESAR)
- Marco Carnut (Tempest Security technologies, Security)
- Vinicius Garcia (Cloud and software engineering, UFPE)
- Data cloud - U-Store
16h00 - "Despainel"
16h30 - Coffee Break
16h45 - Breakout Session 1: Primeiro Round
16h45 - Breakout Session 2: Segundo Round
17h45 - Wrap-up (perguntas, insights e encerramento)
18h00 - Encerramento

Organizadores

- Amandio Aguiar
- Rodrigo Assad

Pesquisa realizada pela MBI, e encomendada pela Dualtec, revela que 49% das empresas já usam serviços de cloud computing ou estão avaliando adotá-los. Concluída em setembro, a pesquisa entrevistou 153 empresas de pequeno, médio e grande portes.

Segundo o estudo, 20,9% das empresas declararam usar os serviços na nuvem, dos quais 6,5% estão testando soluções privadas. Já 28,1% dos entrevistados informaram que estudam adotar a tecnologia. Segundo a pesquisa 1,3% disse já ter fornecedor de computação em nuvem que não atendeu às suas expectativas.

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Para 17% dos pesquisados, a cloud computing é “muito mais segura” ou pelo menos “um pouco mais segura” do que a TI processada internamente. Mas, para 40,5% a segurança é maior se for uma nuvem privada.

Entre os aplicativos que estão em fase de migração para a nuvem, a liderança é do ERP (17,9% em servidores externos compartilhados em um provedor e 9,9% em servidores dedicados em um data center), seguido por recursos humanos (servidores externos com 17% e dedicados a um data center 10,1%) e CRM (da mesma forma, 15,6% e 9,4%).

A pesquisa avaliou ainda o conhecimento dos entrevistados quanto às camadas da computação em nuvem, software como serviço (SaaS), infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS), destacando-se a maior familiaridade com o primeiro (40,2%). IaaS e PaaS tiveram índices de familiaridade de 34,6% e 26,9%.   

Pela mostra, a conexão com a Internet é liderada pela fibra óptica nas empresas, com fatia de 41,8%, seguida por conexão dedicada/linha privada (14,4%) e ADSL (13,7%), entre outras tecnologias. 

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