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Em nota divulgada nesta quinta-feira (15), a Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul criticaram a postura do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Eles alegam que o magistrado "vem reiteradamente violando as leis da magistratura e os deveres éticos impostos a todos os juízes do país, valendo-se da imprensa para tecer juízos depreciativos sobre decisões tomadas no âmbito da Operação Lava Jato e mesmo sobre decisões de colegas seus, também Ministros do Supremo Tribunal Federal".

Na nota, os juízes ironizam e dizem que Gilmar Mendes pode renunciar. "Nada impede que o Ministro Gilmar Mendes, preferindo a função de comentarista à de magistrado, renuncie à toga e vá exercer livremente sua liberdade de expressão, como cidadão, em qualquer dos veículos da imprensa, comentando - aí já sem as restrições que o cargo de juiz necessariamente lhe impõe - o acerto ou desacerto de toda e qualquer decisão judicial".

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"Enquanto permanecer magistrado da mais alta Corte do país, porém, a sociedade brasileira espera que ele se comporte como tal, dando o exemplo de irrestrito cumprimento das leis do país e dos deveres ético-disciplinares impostos a todos os juízes", diz outro trecho da publicação. 

A Associação ainda destacou que o Estatuto da Magistratura proíbe os magistrados que manifestem "por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério".

Nesta quinta, Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o STF vive "momentos esquisitos" e que "a toda hora é um surto decisório que não corresponde às nossas tradições". A afirmação foi feita ao comentar a medida do ministro Luiz Fux que anulou a votação da Câmara sobre o projeto das Dez Medidas Contra a Corrupção e solicitou que fosse seja devolvido ao Senado para análise entre os deputados.

O jornalista da TV Globo, Mauro Naves, de folga durante o Carnaval, gravou um vídeo juntamente com amigos onde xinga o comentarista de futebol da Band, Neto. A gravação gerou grande repercussão nas redes sociais. E o próprio ex-jogador do Corinthians compartilhou o vídeo “agradecendo” ao repórter da emissora concorrente.

Na gravação, Mauro Naves começa exaltando o lugar onde está passando sua folga e brinca com quem não está aproveitando o carnaval. “Estamos aqui, olha onde nós estamos... maior praia aqui. Maior delicia. Tudo bem, tudo bonito, tudo gostoso. É Carnaval. Você está pegando alguém aí ou está olhando vídeo de futebol? Se estiver, p… que pariu, hein? Olha a galera que está aqui. Tá ruim, hein?”, fala o jornalista.

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Em seguida ele começa a provocar o comentarista da Band: “Seguinte, continuem ligados no futebol. Carnaval vai passar, mas o futebol é eterno. É o seguinte, um drink, muita saúde para vocês, estamos sempre juntos e ligados no futebol. Assista mais é Globo Esporte, TV Globo, f…-se o Neto da Bandeirantes e o caraca. ‘É nóis’ da Globo. Fica ‘com nóis’, garoto”, provocou. 

A resposta de Neto veio por meio de um tweet elogiando Mauro Naves. “Ai grande Mauro Naves, gente fina, obrigado pela moral. Continue assim...”, escreveu. No seu programa na Band, Os Donos da Bola, ele também comentou sobre o assunto no mesmo tom de ironia nesta quinta-feira (11). “Oh Mauro Naves, ‘brigado’ aí pelas palavras. Fiquei muito emocionado”, declarou. A postagem na rede social foi posteriormente apagada.

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A decisão de uma rede de televisão privada de afastar um comentarista conhecido por suas polêmicas opiniões - em especial sobre o Islã - deflagrou na França, neste sábado, um debate sobre a censura na imprensa do país.

Na sexta-feira à noite, a emissora ITELE divulgou um breve comunicado, anunciando que o programa que contava com a participação de Eric Zemmour desde 2003 não contará mais com sua presença a partir de janeiro.

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Zemmour, de 56 anos, autor do best-seller "Le suicide français" (O suicídio francês, em tradução livre), gerou grande polêmica, ao declarar em uma recente entrevista ao jornal italiano "Corriere della Sera" que os muçulmanos "vivem entre eles, nos subúrbios", que "os franceses se viram obrigados a abandonar".

Embora o jornalista italiano que o entrevistou tenha reconhecido que acrescentou a palavra "deportar" (em relação aos cinco milhões de muçulmanos que vivem na França) ao transcrever a entrevista, a polêmica continua viva. Não apenas em relação às palavras de Zemmour, mas também sobre seu afastamento da ITELE.

"A censura de Zemmour pela ITELE é detestável", tuitou a presidente da Frente Nacional (de extrema direita), Marine Le Pen.

Para o deputado da UMP (de direita) Eric Ciotti, "não é uma boa notícia para a democracia".

Embora tenha considerado que as opiniões de Zemmour são "com frequência insuportáveis", o ex-deputado europeu verde Daniel Cohn-Bendit também defendeu sua presença na mídia, "em nome da liberdade e da diversidade" nesses meios.

O copresidente do Partido de Esquerda, Jean-Luc Mélenchon, considerou que "expulsar Zemmour não é uma decisão útil para a luta contra suas ideias".

Já deputados do Partido Socialista (da situação) comemoraram a decisão da ITELE.

O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto afirmou nesta segunda-feira, 23, que o "Banco Central usa o câmbio" para segurar a inflação no curto prazo. "É um erro mortal, mas é o único (recurso) disponível no momento", destacou. Ele estima que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá fechar este ano pouco abaixo do teto de 6,5%.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Delfim afirmou que o próximo governo pode adotar algumas medidas essenciais para reduzir as pressões sobre o IPCA a partir do início de 2015.

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Segundo ele, a correção dos preços administrados deveria ocorrer de uma só vez no próximo ano. "Isso é fundamental para retomar a ancoragem das expectativas sobre a inflação, ajudando a convergi-las à meta de 4,5%", disse. "As expectativas vão continuar eternamente elevadas se há a percepção generalizada da sociedade de que preços administrados são responsáveis por 1,5 ponto porcentual do IPCA e isso não é corrigido nunca", ponderou.

Nesse contexto, o ex-ministro defendeu que o governo anuncie a regra de retificação da defasagem dos combustíveis no Brasil em relação às cotações internacionais.

"A sociedade deveria estar ciente de que esta correção vai ocorrer num horizonte de 18 meses", destacou Delfim. "Contudo, é fundamental deixar claro que não há uma data exata de quando isso vai ocorrer, ela será aleatória dentro deste prazo e ponto final."

PIB estagnado

Delfim afirmou que vê o Produto Interno Bruto (PIB) estagnado no segundo trimestre, com resultado próximo de 0%. "A economia para 2014 está dada e deve ser relativamente fraca, com um crescimento ao redor de 1,5%", comentou. Ele acredita que a inflação neste ano ficará pouco abaixo do teto de 6,5%.

Contudo, Delfim ressaltou que, devido às "imensas potencialidades" que o País possui é totalmente viável que a economia retome um ritmo de expansão entre 3% e 4% em três anos. "Para que isso ocorra é fundamental que o Estado se torne bem mais eficiente - nem mínimo nem balofo", comentou.

"Nesse contexto, não dá mais para usar a política fiscal para estimular o consumo, como ocorreu nos últimos anos", disse. "O superávit primário deveria subir para a média de 2,5% do PIB ao ano, a fim de reduzir o patamar da dívida bruta dos atuais 58% para 45% do PIB em seis anos. E por que 45%? Esse número é relevante porque, se houver alguma necessidade de elevar os gastos públicos para puxar a demanda, há essa folga essencial."

Juros

Por outro lado, o ex-ministro da Fazenda ressaltou que o retorno da harmonia da política fiscal com a monetária, como havia em 2011, ajudará a reduzir os juros, o que é muito importante para estimular os investimentos e ampliar a oferta.

"Parece que há uma nova onda daqueles que acreditam que o Brasil não pode ter juro real abaixo de 6% ao ano. Isso é uma tolice e a taxa pode ser mais baixa, sim", disse.

Mas Delfim destacou que a política monetária é uma espécie de força resultante do bom controle de gastos do governo, patamar do câmbio e ritmo de expansão dos salários compatível com a velocidade da produtividade do trabalho.

"Como a carga tributária está próxima a 36% do PIB, pode-se gerar muito mais eficiência no setor público. E com isso é possível perfeitamente levar o déficit nominal para perto de zero em quatro anos", destacou.

Na avaliação do ex-ministro, um elemento essencial para estimular os investimentos no País é o governo intensificar o programa de concessões em infraestrutura, pois isso vai combater os gargalos nacionais de logística, especialmente em portos, rodovias e ferrovias.

"É preciso ter modicidade tarifária nos leilões, mas eles precisam ser feitos de forma que viabilize uma boa taxa de retorno dos projetos. E isso é coisa para profissionais e não para amadores de Brasília", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um depoimento do comentarista esportivo Neto vem gerando polêmica entre os torcedores do Sport, nas redes sociais, nesta segunda-feira (10). Durante um programa de televisão, o ex-jogador disse que vai trabalhar na cobertura do jogo Uruguai e Espanha, pela Copa das Confederações, no próximo domingo (16), na Arena Pernambuco. Porém, Neto não foi nada educado ao pedir que a torcida rubro-negra o esperasse no aeroporto para “bater” nele.

“Você pernambucano, me espera aí. O pessoal do Sport que me ama, espera no aeroporto para bater em mim aí”, disse o comentarista, conforme o vídeo publicado no Facebook. O resultado desse comentário foi um grande número de internautas criticando o ex-jogador e com ameaças violentas. 







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A repórter da CBN Brasília e comentarista do quadro Crônica do Planalto, da Rádio CBN, Roseann Kennedy acaba de lançar o livro Jornalismo e Publicidade no Rádio: como fazer, escrito em parceria com o publicitário Amadeu Nogueira de Paula. Com exemplos práticos, a obra trata dos bastidores, da técnica e da conduta ética dos profissionais. Também expõe, sem preconceitos, como publicidade e jornalismo podem colaborar entre si, sem gerar interferências indevidas.

Além disso, a publicação traz lições básicas para a elaboração de textos, análises de público e de grade de programação. Para alunos, jornalistas, publicitários e o público em geral, o livro serve como um manual completo sobre o universo que envolve o jornalismo e a propaganda no formato radiofônico, incluindo as novas plataformas na internet.

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Com uma bagagem política que vai desde prefeito de Fortaleza a ministro da Fazenda e também ministro da Integração Nacional, entre outros, o ex-deputado federal e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, deixará de lado a política nesse início de 2013 e abordará o esporte. Na próxima quarta-feira (16), Ciro iniciará como comentarista esportivo, às 11h50, na Rádio AM - Verdes Mares de Fortaleza.

O ex-governador do Ceará terá um programa diário de 10 minutos, no qual comentará os preparativos do Brasil para a Copa das Confederações 2013 e para a Copa do Mundo de 2014. Na trajetória de comentarista, Ciro já comentou sobre esporte quando morava em Sobral, nos 1970 e 1980 para a Rádio Educadora do Nordeste da cidade. Além da experiência nessa área, ele também foi comentarista político da Rede TV e TV Cidade de Fortaleza.

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Ciro Gomes participou ativamente da eleição do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PSB), em 2012, e disse que apoiará a reeleição de Dilma Rousseff (PT), caso se candidate no próximo ano. Porém, declarou que vai "dar um tempo na política” e não sairá como candidato em 2014.

 

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