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A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) disponibilizou para consulta pública a primeira proposta de funcionamento para o período pós-pandemia de Covid-19, quando a instituição de ensino retomar as atividades presenciais. Até o dia 5 de julho, poderão ser encaminhadas sugestões, críticas e observações através do endereço de e-mail sistematizacao.emergencial@ufrpe.br

Além de trazer princípios gerais, a proposta ainda apresenta outros nove eixos: Ensino de Graduação e Técnico; Pós-Graduação; Pesquisa; Extensão e Cultura; Assistência Estudantil; Atividades Administrativas; Logística e Infraestrutura; Sistema Integrado de Bibliotecas; e Hospital Veterinário.

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De acordo com a UFRPE, após a etapa de consultas, entre 5 e 10 de julho as contribuições recebidas no período de consulta pública serão sistematizadas e a minuta da proposta de funcionamento será encaminhada aos membros dos conselhos superiores da universidade para deliberação conjunta no dia 15 do mesmo mês. Ainda segundo a instituição, o plano apresentado é temporário, será monitorado e pode sofrer alterações. 

Elaboração

A proposta de funcionamento da UFRPE foi elaborada, segundo a universidade, a partir da criação de grupos de trabalho compostos por professores, técnicos e estudantes de toda a instituição, incluindo os Departamentos Acadêmicos e Administrativos, o Colégio Dom Agostinho Ikas (Codai) e outras unidades acadêmicas na proposição das ideias iniciais.

Além disso, foi disponibilizada uma série de endereços de e-mail divididos em eixos para receber propostas individuais ou coletivas de membros da comunidade acadêmica que quisessem contribuir para a elaboração da primeira versão do plano.  

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Nessa quarta-feira (26), o LeiaJá apurou a informação de que membros da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) elaboraram um requerimento e um abaixo-assinado virtual intercedendo ao reitor, professor Alfredo Gomes, pela liberação de trabalhadores terceirizados que seguem exercendo atividades não consideradas essenciais, como serviços de jardinagem e limpeza de espaços vazios, durante a suspensão das aulas e atividades acadêmicas em decorrência da pandemia de COVID-19.

Questionada pela nossa reportagem, a Universidade Federal de Pernambuco afirmou que o requerimento elaborado por membros da comunidade acadêmica ainda não foi recebido pela instituição. A UFPE alegou fazer “esforços nas tratativas junto a empresas e contratos, mantendo diálogo com as prestadoras de serviço para medidas que visem a preservação da saúde e dos salários dos trabalhadores frente à situação de emergência sanitária, econômica e social do país”.

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Também foi dito que “desde o dia 16 de março, após a suspensão das atividades acadêmicas de forma conjunta pelo Consórcio PE Universitas, entre as primeiras medidas adotadas pela UFPE, encontra-se que gestores de contratos devem notificar as empresas quanto às recomendações adotadas pela Instituição, referenciando o quadro de risco aumentado e vulnerabilidades conforme recomendações das autoridades sanitárias”. O anúncio dessa medida foi feito por meio de comunicado oficial da Universidade sobre medidas adotadas para prevenção ao coronavírus no dia 13 de março. 

O LeiaJá voltou a questionar a universidade sobre o motivo de, mesmo havendo negociações junto às empresas prestadoras de serviços há muitos dias, persistir o problema e ainda haver trabalhadores terceirizados exercendo funções que, durante uma pandemia, não são necessárias. Também perguntamos qual tem sido a postura de tais empresas nas tratativas com a UFPE e aguardamos resposta para atualização desta reportagem.

Professores, técnicos, estudantes, pesquisadores e diretórios acadêmicos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) fizeram um requerimento ao reitor da instituição, professor Alfredo Gomes, para que a Universidade negocie, junto às empresas que lhe prestam serviço, a liberação de funcionários terceirizados que seguem realizando atividades que não são indispensáveis, como a limpeza de espaços que estão fechados. O objetivo é que os trabalhadores terceirizados, assim como os servidores concursados, possam permanecer em suas casas para prevenção do contágio pelo novo coronavírus (SARS-COV-2).

O documento também requer que as empresas com as quais a UFPE tem contratos de terceirização determinem a permanência dos funcionários em casa e lhes dê orientações sobre a prevenção à Covid-19. Além disso, o texto solicita “que seja ajustada a manutenção de salários e benefícios recebidos por tais trabalhadores, na íntegra” para evitar enriquecimento indevido das empresas contratadas, uma vez que a UFPE continuará pagando o mesmo valor estipulado nos contratos de prestação de serviços.

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O fornecimento de máscaras, luvas, álcool gel e orientações sobre a lavagem das mãos adequada e frequentemente para os funcionários que permanecerem desempenhando atividades essenciais nas dependências do campus também está entre os pontos levantados pelo requerimento.

Um abaixo-assinado online e aberto ao público em geral, criado pela professora do curso de direito Liana Cirne, já reuniu mais de 1.250 assinaturas com o objetivo de pressionar o reitor a negociar a liberação dos funcionários junto às prestadoras de serviços. Atualmente, a UFPE mantém contratos com as empresas Preserve Liserve, Futura Portaria e Serviços, RPL - Engenharia e Serviços e com a CBL - Arquitetura e Engenharia.

O LeiaJá procurou a UFPE em busca de mais informações e de um posicionamento a respeito do requerimento feito pelos membros da comunidade acadêmica. Confira a nota da instituição:

A UFPE tem depositado esforços nas tratativas junto a empresas e contratos, mantendo diálogo com as prestadoras de serviço para medidas que visem a preservação da saúde e dos salários dos trabalhadores frente à situação de emergência sanitária, econômica e social do País. Desde o dia 16 de março, após a suspensão das atividades acadêmicas de forma conjunta pelo Consórcio PE Universitas, entre as primeiras medidas adotadas pela UFPE, encontra-se que gestores de contratos devem notificar as empresas quanto às recomendações adotadas pela Instituição, referenciando o quadro de risco aumentado e vulnerabilidades conforme recomendações das autoridades sanitárias. Questões como essa têm sido uma preocupação desde o início na expedição de comunicados junto às empresas prestadoras de serviço. A instituição está agindo nesse sentido.

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O professor Alfredo Gomes foi nomeado oficialmente pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) o novo reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (10), no Diário Oficial da União.

O docente deve assumir o cargo a partir do dia 13 de outubro, quando o mandato do atual reitor, Anísio Brasileiro, termina. Nas eleições realizadas em junho pela comunidade acadêmica, Alfredo, que compôs a chapa Mude UFPE, ao lado de Moacyr Cunha de Araújo Filho, foi o candidato mais votado para o cargo com 31,26% dos votos.

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Mesmo que alunos, técnicos e docentes da instituição votem em quem gostariam de eleger, apenas o presidente da república pode escolher quem ocupará o cargo. Por isso, o Conselho Universitário enviou ao Ministério da Educação (MEC) uma lista tríplice com os nomes de três candidatos, sendo um deles, Alfredo Gomes. 

Na última segunda-feira (7), um grupo chamado de Docentes da Liberdade entrou com um ação popular na justiça para que os nomes da lista tríplice fossem suspensos, já que o segundo e terceiro lugar das eleições realizadas pela comunidade acadêmica ficaram de fora da lista.

Graduado em psicologia (1990) e mestre em Sociologia pela UFPE (1995), Alfredo Gomes tem 55 anos e atualmente é diretor do Centro de Educação (CE) da universidade, desde 2016. Lá, ele também atua como professor associado do Departamento de Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação. O docente também possui Doutorado em Educação (PhD) pela University of Bristol (2000). 

O nome escolhido para ocupar o cargo de vice-reitor fica a critério do novo reitor que só poderá fazê-lo após começar cumprir o mandato de quatro anos. No entanto, Moacyr Cunha é o mais cotado, visto que disputou as eleições ao lado de Alfredo.

Novo diretor pode ser nomeado pelo Ministério da Educação (MEC), para assumir a diretoria do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet) do Rio de Janeiro. A decisão só será divulgada após o resultado da apuração de denúncias sobre possíveis irregularidades no processo eleitoral do Cefet. Por enquanto, a pasta mantém o nome de Maurício Aires Vieira no cargo.

Declaração foi dada em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (20), na sede do MEC. O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Ariosto Antunes, disse que escolha de Maurício Aires não se trata de uma intervenção, conforme fora reivindicado pela comunidade acadêmica nesta segunda-feira (19), no Campus Maracanã. “Essa designação não significa o caráter permanente. Tem caráter temporário, até que se conclua a análise do processo e apuração dos fatos”, afirmou.

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Ainda segundo o secretário, decisão busca assegurar imparcialidade para afastar qualquer influência sobre o processo eleitoral. As eleições para diretor do Cefet ocorreram em abril desde ano, no qual teve como vencedor Maurício Saladnha Motta, tendo a maioria dos votos. Sérgio Roberto Araújo, que ficou em segundo lugar, questionou o desfecho e levou ao MEC a contestação. Em 16 de agosto, a pasta resolveu nomear Maurício Aires.

O Cefet se colocou contra a medida do MEC por meio de uma manifestação organizada por professores e alunos da instituição, que segundo eles, foram pegos de surpresa com a nomeação de Maurício Aires. Também foi reiterado pelo Cefet que a eleição foi realizada de forma democrática, negando qualquer tipo de irregularidade.

Depois do reitor Anísio Brasileiro se posicionar de forma contrária à PEC do teto, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) emitiu, nessa terça-feira (1º), um comunicado oficial sobre a atual conjuntura da instituição de ensino. Vários prédios estão ocupados em protesto contra a PEC, assim como existe um movimento que não concorda com as ocupações.

No texto, a Reitoria da UFPE foi solidária e “reconhece o direito à manifestação dos estudantes que estão realizando protesto contra a PEC 241 (agora denominada PEC 55) e a reforma do ensino médio”. A instituição de ensino também lembrou que atos de protesto são frutos das liberdades individuais, “direito fundamental expresso em nossa Constituição e de grande importância para o funcionamento da democracia”.

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Porém, a Universidade destacou que o direito de ir e vir é essencial para a realização das atividades acadêmicas e administrativas. O movimento UFPE Livre, contrário às ocupações, argumenta justamente que esse direito está sendo prejudicado por causa das manifestações, enquanto que os ocupantes levantam a bandeira que estão lutando pelo futuro da educação.

Por fim, a UFPE convocou toda a comunidade acadêmica para debater o assunto. Confira, a seguir, o texto publicado pela Federal:   

A Reitoria da UFPE manifesta sua solidariedade e reconhece o direito à manifestação dos estudantes que estão realizando protestos contra a PEC 241 (agora denominada PEC 55) e a reforma do Ensino Médio. A Administração Central reitera sua disposição para o diálogo permanente com os alunos e demais membros da comunidade acadêmica a fim de discutir os temas relevantes à educação no país.

A livre manifestação é derivada das liberdades individuais, direito fundamental expresso em nossa Constituição e de grande importância para o funcionamento da democracia. A preservação do direito de ir e vir é fundamental para o funcionamento das atividades acadêmicas e administrativas da Universidade.  Assim, a Reitoria conclama a todos que fazem a UFPE a discutir essas e outras pautas relevantes para o ensino público, sempre dentro de um clima de respeito e diálogo.

Nesta quinta-feira (26), o comando de greve dos professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) faz assembleia, no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), no próprio campus universitário, para definir se aceitam a proposta que o governo fez na última terça (24), na qual ofertou aos docentes um novo plano de carreira e um reajuste salarial de 25% a 45%. 

No começo do encontro, por volta das 7h30, os professores irão distribuir panfletos convidativos na instituição para que toda comunidade acadêmica participe da reunião, que será realizada às 9h30.

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Com mais de sessenta dias de greves, o movimento já conseguiu adesão de 57 das 59 universidades federais do País, além de 36 institutos de educação básica, profissional e tecnológica.

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