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No dia em que o líder opositor venezuelano Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino do país, prometeu concretizar a entrada de ajuda humanitária na Venezuela, as cenas vistas foram de confrontos nas regiões de fronteira com o Brasil e a Colômbia e caminhões retornando aos países de saída sem conseguir entregar as toneladas de alimento e remédios ao povo venezuelano.

Ao menos três pessoas morreram, sendo um adolescente de 14 anos, e 31 ficaram feridas em Santa Elena do Uairén, cidade venezuelana na fronteira com o Brasil, em conflitos com a Guarda Nacional Bolivariana (GNB). Na divisa com a Colômbia, dois caminhões que transportavam ajuda foram incendiados por partidários do presidente Nicolás Maduro na ponte Francisco de Paula Santander, que liga Cúcuta (Colômbia) e Ureña (Venezuela) e 42 pessoas ficaram feridas em confrontos com militares na ponte Simón Bolívar, principal passagem entre os dois países.

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Com os confrontos, os caminhões, que haviam adentrado poucos metros na Venezuela, retornaram para os territórios colombiano e brasileiro.

Na região de fronteira em Pacaraima (Roraima), venezuelanos radicados no Brasil passaram para o lado da Venezuela, queimaram carros e lançaram pedras em militares da GNB, que reagiram devolvendo pedradas, tiros de borracha e gás de pimenta. A situação ficou mais tensa conforme venezuelanos e militares chavistas se aproximaram do marco fronteiriço que divide os dois países.

Pedradas de lado a lado ficaram mais frequentes. Dois carros, entre eles o da reportagem do Estado, ficaram isolados entre os dois lados do confronto e chegaram a ser alvejados por pedras. Um fotógrafo da agência Efe foi atingido por uma pedra.

Após quebrar paralelepípedos em pedaços menores para arremessar contra os guardas, os manifestantes subiram no marco fronteiriço e tentaram hastear a bandeira venezuelana, a meio mastro desde que a divisa foi fechada na quinta-feira. Sem conseguir, acabaram roubando-a.

Quando às pedras se somaram tiros e bombas de gás, houve correria e a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o 7.º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) agiram para acalmar a situação.

Dois caminhões venezuelanos, dirigidos por voluntários que vivem do lado brasileiro da fronteira, fizeram o transporte da ajuda humanitária de Boa Vista até Pacaraima e, em seguida, para o território venezuelano. Um dos motoristas, Leister Sánchez, afirmou horas antes do confronto que "não temia violência". Após a confusão, ele apenas lamentou. "Não precisamos disso."

Os caminhões, que cruzaram apenas 3 metros adentro a fronteira venezuelana, sem chegar ao posto de aduana, ficaram estacionados durante a tarde, mas após o começo da confusão com a GNB e manifestantes denunciando um suposto infiltrado do chavismo, voltaram para Pacaraima. Ao Estado, outro representante da oposição, Thomas Silva, disse que a orientação era esperar para evitar mais violência. Um representante diplomático americano lamentou à reportagem a desorganização da operação.

Ajuda queimada

Na fronteira da Venezuela com a Colômbia, dois caminhões de uma caravana de quatro também retornaram ao fim do dia. Os outros dois foram incendiados quando os militares venezuelanos bloquearam a passagem da caravana e jogaram bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

Guaidó, que estava na cidade colombiana de Cúcuta, na fronteira com a venezuelana Ureña, culpou no Twitter o governo de Maduro. No meio dos distúrbios na ponte de Santander, em Ureña, onde 42 pessoas ficaram feridas, a deputada da oposição Gaby Arellano acusou os militares de queimarem os veículos.

"As pessoas estão salvando a carga do caminhão e cuidando da ajuda humanitária que (o presidente Nicolás) Maduro, o ditador, ordenou que queimassem", disse aos repórteres.

Na noite de ontem, o presidente colombiano, Iván Duque, e Guaidó condenaram as ações dos militares e disseram que vão buscar novas opções diplomáticas "para encerrar a ditadura Maduro".

Ação diplomática

Depois do confronto envolvendo cidadãos venezuelanos radicados no Brasil e militares da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) na fronteira entre os dois países ontem, o Estado ouviu as primeiras impressões de oficiais do Exército envolvidos na Operação Acolhida e integrantes do pelotão de fronteira do 7.º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), responsável pela segurança na fronteira com a Venezuela.

Os militares brasileiros fizeram uma varredura em solo próximo à linha de fronteira para afastar os últimos venezuelanos que continuavam atacando bases das forças leais a Maduro. Para eles, as forças venezuelanas "agrediram o Brasil" e avançaram sobre a fronteira ao se deslocarem até o último marco físico e revidarem as pedradas, além de terem disparado bombas de gás contra o território nacional.

"Foi um episódio lamentável. Ninguém esperava que isso acontecesse no nosso território. Recebemos uma chuva de gás lacrimogêneo vindo do território venezuelano e esperamos que isso não fique assim", disse o coronel José Jacaúna, chefe da Operação Acolhida, que, segundo ele, foi afetada e paralisada ontem. "Algo deve ser feito em termos de relações internacionais. Alguma ação diplomática em face a esse governo (Maduro) que nos atacou. Não há uma ofensa ao território nacional, mas há rusga."

"Quem vai dizer que foi uma agressão ao País é o presidente (Jair Bolsonaro), nosso comandante. Não reconhecemos o governo Maduro. A diplomacia já disse isso e é quem deve se manifestar", completou.

A situação foi comparada por um militar a conflitos ocorridos durante a missão de paz da ONU no Haiti, liderada pelo Brasil. Ele pediu para não ser identificado e disse que o Exército agiu apenas com alguns militares desarmados na linha de fronteira para "evitar uma escalada desnecessária da violência".

Até o começo da noite de ontem, o governo brasileiro não havia se manifestado em relação à declaração do comandante da Operação Acolhida.

Tranquilidade

Em entrevista ao Estado publicada ontem, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, disse que "não há possibilidade de confronto militar" entre Brasil e Venezuela apesar dos conflitos como os registrados na fronteira na sexta-feira e ontem.

"A determinação que nós recebemos do presidente Jair Bolsonaro é de que, de jeito nenhum, as Forças Armadas brasileiras atravessarão a fronteira", disse o general. "De forma alguma nós vamos manter qualquer ingerência em relação ao território venezuelano."

O ministro também afirmou que não houve o aumento de pessoal militar em Pacaraima e que "a posição das nossas forças no local é de completa normalidade". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde desta terça-feira (22), torcedores das organizadas do Santa Cruz e do Náutico se confrontaram na avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife. A Polícia Militar chegou a ser acionada por volta das 16h e cerca de 15 pessoas foram detidas. De acordo com a PM, ninguém foi preso por não ter sido encontrado nada de irregular. Não houve registro de feridos nesse embate.

A polícia aponta ainda que a confusão começou porque integrantes da torcida organizada do Santa Cruz teriam tentado invadir a sede da facção alvirrubra, que fica justamente na avenida Conde da Boa Vista.

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Nos vídeos enviados ao LeiaJá, é possível ver os transeuntes correndo com medo do confronto. Os torcedores estavam com pedaços de pau nas mãos e chegaram a jogar bombas uns contra os outros.

Assista:

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Na madrugada desta sexta-feira (7), uma quadrilha fortemente armada entrou em confronto com a polícia ao tentar atacar agencias bancarias do município de Milagres, na Região do Cariri. Os criminosos bloquearam a rodovia BR-116 para atrasar as ações policiais e fizeram seis reféns, sendo cinco da mesma família. Todos morreram no confronto, entre eles, duas crianças.

Segundo o Diário do Nordeste, os assaltantes usaram um caminhão para bloquear a estrada e abordar as vítimas. A família vinha de Pernambuco e o sexto refém de Brejo Santo. Ainda segundo o site, o prefeito confirmou a morte de outros seis integrantes da quadrilha, totalizando 12 mortos no confronto.

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De acordo com o Major Cavalcante, o bando era formado por 30 homens. O prefeito orienta que moradores fiquem em casa, e que escolas e comércios fechem.

A prefeitura emitiu uma nota sobre o acontecimento, confira:

Tendo em vista os acontecimentos desta madrugada, onde bandidos fortemente armados trocaram tiros com a Polícia Militar nas imediações das Agências bancárias da cidade, vindo a frustrar a tentativa de assalto destas instituições, é que o Governo Municipal de Milagres, através da Secretaria de Segurança Pública, Cidadania e Defesa Civil, por medida de segurança, resolve suspender os serviços nas repartições públicas da municipalidade, excepcionalmente, nesta sexta-feira, 07. A medida é tomada em concordância com as orientações do comando da Polícia Militar, que nesse momento conta com o apoio de helicópteros da CIOPAER e um grande efetivo de policiais que estão em diligência no centro e imediações da cidade, na captura de bandidos que empreenderam fuga nesta manhã. A recomendação é que todos permaneçam em suas casas até que a ordem seja restabelecida. 

Assessoria de Comunicação

O último ato promovido pelo Movimento Brasil Livre (MBL), responsável por organizar diversas manifestações contra o Partido dos Trabalhadores (PT), no Recife, na tarde deste sábado (27), foi marcado por um momento de tensão quando o grupo pró-Bolsonaro, que saiu em caminhada nas ruas do centro do Recife, se deparou com um pequena militância do candidato a presidente Fernando Haddad (PT), que aguardavam em um cômite em apoio ao petista denominado 'Espaço 13' com uma bandeira vermelha do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

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Apesar do confronto, que aconteceu exatamente na avenida Martins de Barros, um pouco depois da sede do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), as agressões foram apenas verbais. Em cima de um trio elétrico, os lideres do evento em prol do capitão da reserva pediu que a calma fosse mantida, mas provocaram ao comandar as frases típicas dos atos do MBL e do Vem Pra Rua: “A nossa bandeira jamais será vermelha” e “eu vim de graça”. 

Confira o vídeo:

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Os presentes no evento, em sua maioria de verde e amarelo e carregando bandeiras do Brasil, repetiram as frases provocadoras. A maioria não se aproximou do grupo de Haddad, mas chegaram a se apoiar em uma estação do BRT onde continuaram a desafiar.

O Ministério Público Federal (MPF) abriu procedimento investigatório para apurar o conflito entre indígenas e funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Colniza, na região noroeste de Mato Grosso, que, segundo informações do comando da Polícia Militar (PM) na região, resultou na morte de um índio.

Segundo nota do MPF-MT, o confronto se deu na base de proteção da Funai aos índios isolados da terra indígena Kawahiva do Rio Pardo e envolveu também a ação de madeireiros. A PM realizou perícia no local nesta sexta-feira (12) em caráter de apoio técnico à Polícia Federal (PF), que investiga o caso.

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Em nota, a Funai disse “está acompanhando de perto junto às forças policiais o que, ao que tudo indica, parece ter sido um ataque feito por indígenas aos servidores da Funai, na Base de Proteção Etnoambiental localizada na Terra Indígena Kawahiwa do Rio Pardo, onde há presença confirmada de índios isolados”.

A portaria de criação da terra indígena Kawahina do Rio Pardo, de 411 mil hectares, foi publicada em 2016 para proteger os índios isolados Kawahina, que vivem de modo autônomo, sem relação com o mundo exterior.

A garota de 17 anos que testemunhou a morte de quatro adolescentes, no sábado (6), em um suposto confronto com policiais militares no Jaguaré, na zona oeste de São Paulo, foi encaminhada ao Programa Estadual de Proteção a Vítimas e Testemunhas (Provita), da Secretaria Estadual da Justiça.

O caso está sendo investigado pela Corregedoria da PM e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), além de ser acompanhado pela Ouvidoria das Polícias de São Paulo, por causa da suspeita de que os rapazes foram mortos após se render.

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A secretaria agendou uma entrevista com ela e parentes para o acolhimento no programa, que providencia a transferência dos atendidos para um local protegido, a preservação de sua identidade e apoio financeiro, psicológico, médico e jurídico. A jovem foi encaminhada após relatar, em depoimento no DHPP, que os rapazes, com idade entre 15 e 17 anos, haviam se rendido, se ajoelhado, colocado as mãos na cabeça e gritado para os policiais "Perdemos!", antes de serem mortos.

A jovem contou que sobreviveu porque o corpo de um dos amigos caiu sobre o dela. E ela se fingiu de morta até a chegada de mais testemunhas.

Ela disse ter sido ameaçada pelos PMs, que queriam que gravasse um vídeo contando que houve confronto. Segundo o advogado Ariel de Castro Alves, do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), a chegada de mais testemunhas ao local, uma viela próxima da Avenida Presidente Altino, impediu que os PMs a matassem - na delegacia, a jovem disse que a mãe também ouviu dos PMs que ela seria morta, caso negasse a versão de que houve tiroteio.

O caso vem sendo investigado desde sábado. Os cinco adolescentes estavam em um Ford Focus roubado, que foi abordado por policiais da Força Tática. Os policiais envolvidos, afastados das funções pela Corregedoria da PM desde segunda-feira, afirmaram que as mortes ocorreram depois de o quarteto atirar. Eles apresentaram quatro armas na delegacia.

Laudo

O ouvidor Benedito Mariano afirmou ter solicitado laudos ao Instituto de Criminalística sobre o tiroteio. Ele planeja concluir até quarta-feira um relatório sobre o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Autoridades regionais da Catalunha informaram que 14 pessoas foram feridas e outras seis foram presas após separatistas entrarem em confronto violento com a polícia neste sábado.

Um policial foi ferido, disseram as autoridades, embora não tenha ficado claro se o policial foi contado entre as 14 pessoas que precisaram de atendimento médico. Três pessoas tiveram de ser levadas ao hospital enquanto as demais foram tratadas no local.

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Separatistas catalães entraram em confronto várias vezes com a polícia, jogando pó colorido antes de atacar as linhas policiais, no centro de Barcelona. Os separatistas protestavam contra uma marcha que estava sendo realizada por defensores da polícia nacional da Espanha. Fonte: Associated Press.

Duas pessoas morreram durante um confronto entre criminosos e policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio, por volta das 21h30 desta quarta-feira (21). Um morador da favela morreu atingido por uma bala perdida. O outro morto é um policial militar - o 30º a ser assassinado no Estado do Rio neste ano.

Segundo a PM, policiais da UPP faziam patrulhamento pelo Largo do Boiadeiro quando foram atacados a tiros por criminosos. O soldado Felipe Mesquita foi atingido e, embora tenha sido levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon (zona sul), não resistiu aos ferimentos e morreu.

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Antonio Ferreira da Silva, que vendia objetos usados numa região conhecida como Valão, estava atravessando uma passarela próxima ao local do tiroteio quando foi atingido por uma bala perdida e morreu.

O policiamento foi reforçado com a presença de agentes do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Houve novos tiroteios após a chegada desse contingente, mas às 23h30 os confrontos haviam cessado, segundo moradores relataram pelas redes sociais.

Além do soldado Mesquita, mais dois policiais militares foram mortos no Estado do Rio nesta quarta-feira - em Cabo Frio (Região dos Lagos) e em Belford Roxo (Baixada Fluminense). Com eles, já chega a 30 o número de policiais militares mortos neste ano no Estado.

Funcionários do governo venezuelano informam que pelo menos 18 pessoas foram mortas em uma mina de ouro ilegal na parte sul do país, durante confrontos com forças de segurança que procuram assumir o controle da área.

O confronto foi confirmado hoje por um oficial do exército que falou sob condição de anonimato. Segundo o funcionário, o confronto aconteceu no sábado, quando o exército viajou para a mina de Cicapra depois de receber informações de que uma gangue armada estava ameaçando mineiros na área. Foram apreendidas quatro fuzis, granadas e várias armas de fogo leves.

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Os detalhes do incidente não foram divulgados, embora as autoridades tenham informado que nenhum soldado estava entre os mortos. Fonte: Associated Press.

Terminou em confronto com a Polícia Militar um ato em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira, 24, em João Pessoa, capital da Paraíba. Um grupo ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT) teria tentado invadir o prédio da Justiça Federal, causando a reação da Polícia Militar, que disparou balas de borracha e bombas de efeito moral contra os manifestantes. Um policial e ao menos três manifestantes ficaram feridos.

Um dos atingidos, o deputado estadual Frei Anastácio (PT), tomou uma bala na testa e caiu. Os manifestantes atiraram pedras contra os policiais militares e agentes da Polícia Federal que protegiam o prédio. Um policial, atingido por uma pedrada, chegou a desmaiar. Um manifestante ferido foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma da capital. O grupo havia marchado da Praça João Pessoa até o prédio da Justiça e, segundo a PM, os manifestantes tentaram forçar o portão.

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Também houve manifestações a favor de Lula em Campina Grande, Sapé, Jumé e Cajazeiras, no interior do Estado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Movimento dos Sem-Terra (MST) interditou trechos das rodovias BR-101, BR-230 e BR-361, mas as estradas já estavam liberadas no início da tarde.

Sete pessoas morreram e 14 fuzis foram apreendidos durante ação da Polícia Militar no Caju, favela localizada na região portuária do Rio. A operação foi realizada na madrugada desse sábado, 25, pelo Batalhão de Choque da PM e policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Caju. Até o meio da tarde deste sábado, os PMs do Choque permaneciam na região.

Segundo a PM, houve troca de tiros entre traficantes rivais da favela e, posteriormente, entre traficantes e policiais. Após o confronto, os PMs informaram ter encontrado sete homens feridos, que foram encaminhados ao Hospital Municipal Souza Aguiar. Eles não resistiram aos ferimentos. O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios.

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Ainda de madrugada, sete fuzis foram apreendidos no Caju, além de 37 carregadores das armas, uma pistola, 790 munições de diversos calibres, quatro granadas, dois radiocomunicadores e coletes balísticos. No fim da manhã, outro sete fuzis foram encontrados na região.

De acordo com a Polícia Militar, com a apreensão deste sábado já chegam a 354 o total de fuzis apreendidos no Rio somente este ano.

A comunidade da Rocinha, situada na zona sul da capital fluminense, foi agitada hoje (1º) pela manhã por um breve confronto na Rua 1, com policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPCHq) que estão vasculhando o local. A informação é da assessoria de imprensa da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ). Não foi relatada a ocorrência de vítimas nem de feridos.

Segundo a corporação, mais de 500 policiais militares atuam em 15 pontos de cerco e 14 pontos de contenção no interior da comunidade, além do patrulhamento das tropas especiais. Considerada uma das maiores favelas da América Latina, a Rocinha conta também com bases avançadas do Comando de Operações Especiais (COE) e do Comando de Polícia Pacificadora (CCP).

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Pelo quarto dia consecutivo, 950 homens das Forças Armadas continuam com o cerco à Favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro. O clima é de aparente tranquilidade e as pessoas tentam retomar a rotina normal saindo de casa para o trabalho. Durante a madrugada de hoje (25), não houve confronto entre as forças de segurança e traficantes de drogas. O comércio mais próximo da autoestrada Lagoa-Barra está aberto.

Apesar disso, as unidades de ensino da comunidade vão ficar fechadas nesta segunda-feira por motivo de segurança. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, seis escolas, duas creches e um Espaço de Desenvolvimento Infantil não estão funcionando, e mais de 3 mil crianças vão ficar sem aula hoje. Além disso, pelo menos duas escolas particulares que ficam próximas à favela cancelaram as aulas: a Escola Parque e a Escola Americana, também por medida de segurança.

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A Polícia Militar realiza duas operações para tentar prender os envolvidos na disputa pelo comando do tráfico de drogas no morro da Rocinha. Homens do Batalhão de Choque fazem incursões na comunidade.

Já a tropa do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) está no morro do Turano, no Rio Comprido, zona norte da cidade. Os militares subiram pela Rua do Bispo e Barão de Itapagibe, dois principais acessos ao morro. Na subida dos militares do Bope houve confronto. Neste momento, dezenas de moradores da comunidade tentam fechar a Rua do Bispo, em protesto contra a presença da tropa do Bope.

A comunidade é dominada pelo Comando Vermelho, facção rival da Amigos dos Amigos (ADA), que comanda a Rocinha. De acordo com a Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, o bando liderado pelo traficante Rogério Avelino dos Santos, o Rogério 157, teria mudado de facção e alguns deles teriam fugido para o Turano. A Polícia Militar ainda não divulgou informações sobre prisões ou apreensões de armas e drogas.

Lula nem chegou ainda no Centro do Recife, onde realiza o seu primeiro ato na capital pernambucana com uma visita no Cais do Sertão, na tarde desta quinta-feira (24), mas já houve confrontos. Apoiadores de Lula, que já começam a se concentrar no local, se confrontaram com um pequeno grupo contra o ex-presidente. "Pode ferver, aqui está a juventude do PT", 'Lugar de fascista é na p...", "Lula, ladrão, roubou o meu coração..." ecoam militantes petistas. Por sua vez, o grupo oposto detona. A Polícia Militar está na área tentando apaziguar os ânimos. 

Um dos líderes do protesto, o autônomo Alfredo Júnior, diz que o líder petista deixou o país na miséria. "A Lava Jato provou e comprovou os superfaturamentos em todos os projetos que Lula fez. Lula é réu em cinco processos da Lava Jato. Você acha que a gente tem que apoiar um homem desse? Que desfigurou o país de ponta a ponta? Que deixou o país na miséria, no caos social e educacional e na segurança pública do país? 

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Alfredo ainda disse que se encontra no ato, onde a maioria é a favor de Lula, para representar "o povo correto" do Brasil e afirmou que os manifestantes não se deixarão intimidar. A gente está aqui pelo cidadão brasileiro, pelo povo correto deste país, não por pessoas intolerantes como essas aqui, que estão aqui tentando nos intimidar. Eu não apoio nenhum político. Eu estou aqui pela Justiça. Eu estou aqui, simplesmente, para lutar pelos direitos do povo", declarou.

Depois de percorrer cidades da Bahia, Sergipe e Alagoas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Pernambuco com a sua caravana no fim da manhã desta quinta. O petista fez paradas breves em Xexéu e Palmares, na Mata Sul do estado. A expectativa é que ele chegasse no Cais, às 16h. 

 

*Com informações de Giselly Santos

Quatro homens flagrados tentando embarcar drogas em um navio atracado no Porto de Santos, litoral sul de São Paulo, morreram em confronto com agentes da Polícia Federal na madrugada desta sexta-feira (18). Na ação, três pessoas foram presas.

Após denúncia anônima, equipes da PF vigiaram a região da Ponta da Praia. Por volta das 4h40, uma lancha com quatro pessoas a bordo se aproximou do navio Mozu Arrow e passageiros do navio começaram a içar malas para dentro da embarcação.

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Os agentes se aproximaram e deram voz de prisão. Os suspeitos que estavam na lancha reagiram, atiraram contra os policiais e fugiram na direção de Vicente de Carvalho, em Guarujá. Segundo a PF, houve troca de tiros e quatro traficantes morreram.

Os agentes prenderam três tripulantes do navio, todos filipinos, apreenderam oito sacolas com cocaína, além de três que já estavam no navio, duas que haviam sido jogadas no mar, dois fuzis e munição.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e fez buscas no canal do Porto. A PF mantém diligências na região.

O presidente do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco, Bruno Ribeiro, em entrevista ao LeiaJá, na manhã deste sábado (12), comentou a declaração de Lula, que afirmou que não vai morrer antes de voltar a governar o país. Ribeiro garantiu que haverá muitos confrontos organizados pelo PT caso o ex-presidente venha a ser impedido de disputar a eleição presidencial.

"Tentar impedir Lula de disputar é romper de vez com a democracia. Se acontecer isso, haverá mais protestos com certeza. Se tentarem romper com a democracia a esse ponto, este país vai se conflagrar. Nós não vamos aceitar. Nós vamos para o confronto se insistirem nessa tentativa de consolidar a violação da Constituição e das regras democráticas", ameaçou.

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O dirigente disse que acreditar que o povo também não vai aceitar. "Violaram a eleição de 2014 e querem que a próxima eleição não tenha a presença de Lula. Nós não aceitamos isso. É o povo brasileiro que tem que escolher entre os diversos projetos e Lula é o representante de um outro projeto para o país, que a gente já viu como foi bom para Pernambuco, para o Nordeste e para as pessoas mais pobres".

"Na época de Lula, o país cresceu e passou a ser respeitado internacionalmente e não vamos aceitar uma eleição sem ele. Seria uma fraude e nós não trabalhamos com essa alternativas até porque não há motivos para interditar Lula. Ele foi objeto de uma condenação política porque o juiz que o condenou é um militante político. Não é um juiz imparcial. Então, não há provas para interditar nem condenar Lula. Isso é uma manobra", voltou a defender.

Ribeiro ainda fez uma comparação entre o presidente Michel Temer (PMDB), Lula e Dilma Rousseff. "É só comparar os crimes de Temer com aquelas coisas que colocaram contra Dilma.  Uns quatro ou cinco decretos que foram para o Prouni e para a agricultura familiar. Manipularam no ano passado e querem fazer com o ex-presidente.  Não queremos a corrupção, a falta de representatividade, e muito menos barrar a escolha do povo livre sobre qual projeto quer entre o de Lula ou o de Temer".

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Nos últimos dias os protestos contra a atuação de motoristas que prestam serviços via aplicativos para celulares, como o Uber e Yet Go, mobilizaram taxistas de Belém e Ananindeua. A categoria de motoristas de táxi fará uma reunião nesta quarta-feira (9), a partir das 20 horas, no Portal da Amazônia, para discutir o assunto. Em Belém, o serviço de transporte individual privado foi proibido. Porém, segundo a empresa Uber, os motoristas prestam serviço de transporte individual privado, que é previsto pela Política Nacional de Mobilidade Urbana.

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O oficial de náutica da Marinha Mercante Fabrizio Guerra, na última semana, fez uma postagem postagem nas redes sociais que viralizou. Ele criticava a postura dos taxistas devido a um cartaz que fazia chamada para a reunião em que estava escrito “Acabou a paz”. Fabrizio atualmente trabalha como motorista da Uber. Há mais de um ano desempregado, o oficial viu no aplicativo uma maneira de obter renda durante a crise, como muito dos motoristas que atualmente prestam serviço para o aplicativo. “Com a crise eu acabei perdendo o emprego, há cerca de um ano que eu estou desempregado. Como o nicho da minha área é pro Rio de Janeiro, eu comecei a trabalhar como motorista da Uber aqui em Belém. Por causa da necessidade, a Uber foi a maneira mais imediata de ter algum retorno financeiro para poder pagar as conta”, conta Fabrizio.

Fabrizio recebeu apoio da população nas redes sociais, e diz que durante as viagens ouve diversos relatos de passageiros insatisfeitos com o serviço de táxis na cidade. “O que eu posso falar é o que eu ouço de relato de vários passageiro, eles reclamam sempre da educação, a questão do conforto, que eles não ligam o ar-condicionado, sendo que moramos em uma cidade quente, e que as corridas baratas eles não aceitam, sendo que alguns não querem ligar o taxímetro”, revela Fabrizio.

O diretor de imprensa do Sindicato dos Taxistas do Município de Belém no Estado do Pará (Stabepa), Francisco Neto, afirma que atualmente o mercado já está inchado. Há cerca de 5.400 táxis e de 8.000 taxistas rodando na capital. Com a chegada do Uber, a concorrência se tornaria desleal. “É uma concorrência desleal, porque no Uber os motoristas têm outros empregos e não têm custos como nós que somos legalizados. Temos que achar uma forma se for para legalizar”, pontua.

Segundo o sindicalista, o mês de julho passado apresentou uma queda de mais de 50% nas corridas, em comparação com o mês de julho do ano passado. “Eu sempre fechava cerca de 1.200 corridas por mês. Em julho passado batemos 600 corridas”, revela o taxista.

Em contrapartida, o motorista da Uber Fabrizio Guerra afirma que a queda das corridas no mês de julho é devido ao números de pessoas na cidade na época. “A Uber também teve uma queda durante as férias, as chamadas estavam muito baixas, e isso devido ao número de pessoas que estava na cidade, isso não foi só para eles”, pontua.

Ezenildo Almeida trabalha há seis anos como taxista e aponta que os impostos pagos para se regularizar são altos, impostos esses que o aplicativo não paga. “A gente paga muitos impostos, para licenciar o carro, pra manter o carro na praça, a gente faz curso, tem que ter crachás. Se a gente cai em uma fiscalização hoje a gente tem que apresentar documento do carro, do relógio, certificado do curso e vários outros documentos. A Uber não tem esse empecilho, pode ser qualquer tipo de pessoa no volante.”

A estudante de Medicina Veterinária Fabiana Moraes é usuária do serviço de transporte privado e explica que se sente segura usando os aplicativos. “Eu acredito que o Uber é ainda mais seguro que táxi, pois no aplicativo a gente consegue ver quantas viagens o motorista já fez e isso é muito bom. Eu entendo o lado dos taxistas, mas eu sou a favor da livre locomoção”, explica Fabiana.

Na última sexta-feira (4), cerca de 100 taxistas de Belém percorreram diversas ruas da cidade protestando contra serviços da Uber. Segundo a PM, houve tumulto. Alguns taxistas tentaram atacar um veículo que estaria prestando serviço via aplicativo. A situação foi controlada e ninguém foi detido.

No Ministério Público de Ananindeua (MP), representantes dos taxistas de Ananindeua se reuniram com representantes do órgão. De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas de Ananindeua, Raimundo Nonato, não existe nenhuma lei municipal que ampare o serviço prestado por aplicativos. Por isso, a categoria cobra fiscalização da prefeitura.

Sobre os tumultos durante os protestos, o diretor de imprensa do Sindicato dos Taxistas, Francisco Neto, afirma que o sindicato é contra qualquer ato de violência e vandalismo, e que está mediando a categoria para que não haja nenhum tipo de ação violenta. Veja enquete no vídeo abaixo:

Por Ariela Motizuki.

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O futuro do chefe de gabinete da Casa Branca, Reince Priebus, está sendo questionado nesta semana, após a chegada do novo diretor de comunicações do governo de Donald Trump, Anthony Scaramucci, que foi contratado em meio a objeções de Priebus e que deixou claro que ele se reporta diretamente ao presidente.

O relacionamento já tenso ficou ainda mais obscuro na noite de ontem, quando o novato sugeriu nas redes sociais que Priebus foi um dos "vazadores" aos quais Trump se refere. Trump tem cogitado nomes para um possível substituto de Priebus, mas ele afirmou que não fará nenhuma mudança tão cedo em seu gabinete.

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Em uma entrevista concedida à CNN, Scaramucci reconheceu que as diferenças com Priebus podem ser intransponíveis. Em outra entrevista à New Yorker, nesta quarta-feira, Scaramucci acusou Priebus de vazar informações sobre ele. Ele chamou Priebus de "esquizofrênico paranoico" e reiterou sua frustração com a cultura de vazamento na Casa Branca, usando uma expressão chula para dizer que "quer matar todos os vazadores".

Scaramucci também sugeriu que o estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon, estava priorizando sua própria imagem em vez da do presidente. "Eu não sou Steve Bannon", disse Scaramucci, de acordo com a New Yorker. "Eu não estou tentando construir minha própria marca me aproveitando da força do presidente", disse o diretor de comunicação usando o mesmo termo chulo.

Em uma mensagem no Twitter, na esteira da publicação da entrevista para a New Yorker, Scaramucci disse: "eu às vezes uso linguagem vulgar. Vou abster-me nesse campo, mas não vou desistir da minha luta apaixonada pela agenda de Donald Trump". (Matheus Maderal, com informações da AP e da Dow Jones Newswires - matheus.maderal@estadao.com)

Dois palestinos morreram neste sábado em confrontos com as forças de ordem israelenses na Cisjordânia ocupada, indicou o Ministério da Saúde palestino.

Um jovem de 17 anos gravemente ferido de bala em El Azariyé, a leste de Jerusalém, morreu em consequência dos ferimentos.

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Não muito distante, em Abu Dis, outro palestino de 18 anos morreu ao explodir um coquetel molotov que queria lançar contra as forças israelenses.

Estas mortes acontecem um dia após os confrontos mortais provocados pelas novas medidas de segurança israelenses na entrada da Esplanada das Mesquitas.

Três palestinos morreram na sexta-feira em confrontos com as forças de segurança em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia ocupada e três israelenses foram esfaqueados por um palestino em casa em uma colônia perto de Ramallah.

Os palestinos denunciam há uma semana a instalação de detectores de metal nos acessos à Esplanada das Mesquitas, terceiro lugar santo do Islã e situada em Jerusalém Oriental, a parte palestina da cidade anexada por Israel.

Israel tomou novas medidas após um ataque mortal contra policiais israelenses em 14 de julho perto dessa área sensível da Cidade Velha.

Vinte e oito pessoas morreram e outras três ficaram feridas, nesta quinta-feira, durante uma briga dentro de uma prisão de Acapulco, um turístico porto do Pacífico mexicano no violento estado de Guerrero, informou um porta-voz de Segurança.

Durante a madrugada, no "centro de reinserção social de Cruces, foi registrada uma briga entre internos, deixando 28 mortos e três feridos", disse em coletiva de imprensa Roberto Álvarez, porta-voz de Segurança de Guerrero. O confronto começou "pela disputa permanente entre grupos opostos no interior da cadeia", afirmou.

Após estas ações, as autoridades ordenaram uma operação conjunta da Polícia Estadual, da Polícia Federal e do Exército, que contou com o apoio de helicópteros.

Estes militares "tomaram o controle de todas as áreas e módulos" da prisão, assim como de seu perímetro externo, assegurou Álvarez.

No entanto, agentes da Procuradoria local realizam trabalhos de investigação e de retirada de cadáveres na área da cozinha da prisão, em um pátio e na área de visitas conjugais, informaram as autoridades.

O confronto entre grupos criminosos rivais ocorreu no módulo de alta segurança desta cadeia, que abriga presos que cumprem penas por crimes federais. Guardas penitenciários reportaram que quatro vítimas foram degoladas, segundo um relato interno da Polícia Estadual.

O mesmo relatório diz que, quase uma hora depois de iniciada a briga, também escutaram tiros nos dormitórios de segurança máxima e, posteriormente, 500 presos se concentraram no pátio principal de forma pacífica.

Em junho, pelo menos sete pessoas morreram, três delas policiais, durante uma operação para recuperar o controle da prisão de Ciudad Victoria, em Tamaulipas, que foi cenário de fugas e confrontos entre os presos.

As prisões mexicanas, principalmente as que estão sob controle dos governos estaduais, são palco de rebeliões, assassinatos e fugas, e a maioria apresenta graves problemas de lotação.

Guerrero é um dos estados mais pobres do México e um dos mais atingidos pelo tráfico e pelo crime organizado, em meio à disputa pelo controle de territórios e de atividades criminosas entre diversos grupos.

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