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Os atos de vandalismos registrados nessa quarta-feira (21), durante o protesto promovido pela Frente de Luta pelo Transporte Público, fizeram a Secretaria de Defesa Social (SDS) mudar a postura assumida nas últimas manifestações. O órgão subiu um nível no protocolo de operacionalidade, o que significa atuações com mais exigência e rigor maior nas abordagens.

A partir de agora manifestantes mascarados não serão mais tolerados e as mochilas serão revistadas. Caso seja encontrado algum artefato explosivo ou itens que coloquem em risco a segurança da população, o revistado poderá ser autuado em flagrante e preso. O Batalhão de Choque também vai acompanhar de perto todos os atos de protesto.

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De acordo com o secretário Wilson Damázio, ontem os polícias foram pegos de surpresa pela forma radical como grupos isolados agiram. “Essa situação exige uma postura mais eficaz dos nossos órgãos operativos. Os agentes estão se comportando de forma a garantir a segurança e não para reprimir. Mas essa estratégia não deu certo”, afirmou. 

Um inquérito policial foi aberto para investigar mais de 14 crimes praticados nessa quarta, como danos aos patrimônios públicos, incêndio e porte de material explosivo. O órgão vai contar com as imagens das câmeras de segurança da SDS e vídeos postados em redes sociais. “Também solicitamos a ajuda da população. Caso identifiquem algum integrante é preciso nos repassar essas informações”, explicou o Chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Oswaldo Morais.

A Secretaria também está em contato com as polícias de outros estados, já que existe a suspeita de que integrantes de outros movimentos estão vindo ao Recife para oferecer treinamento aos pernambucanos. Na noite de ontem, três pessoas foram detidas e em seguida liberadas, já que não possível liga-las aos atos de vandalismo. Outras foram identificadas e a polícia já está trabalhando para localiza-las. 

As novas medidas divulgadas pela SDS serão utilizadas em todo o Estado, inclusive em Petrolina, onde segundo Damázio também existem problemas de manifestações. “Já repassamos essas orientações para outras cidades e lá eles irão agir da mesma forma”, concluiu.

A manifestação promovida pela Frente de Luta pelo Transporte Público nessa quarta-feira (22) causou grandes transtornos e destruição no centro do Recife. Um grupo destruiu vitrines de lojas, a fachada do Cinema São Luiz e até uma estação de bicicletas. Eles também atearam fogo em entulhos e incendiaram um ônibus.

A polícia respondeu ao ato de vandalismo com tiros de bala de borracha e bombas de efeito moral, mudando completamente a rotina dos lojistas, motoristas, passageiros e pedestres que tentavam voltar para casa. Durante o confronto, dois integrantes do movimento ficaram feridos.

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Por conta dos acontecimentos, a Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco convocou uma coletiva de imprensa para a manhã desta quinta-feira (22). O órgão também adiantou que irá apresentar a postura que, a partir de agora, será adotada pela Secretaria e seus Órgãos Operativos em situações como essa.

Oficiais da segurança do Egito disseram que um confronto entre cristãos e muçulmanos, que culminou em casas e uma igreja queimadas, deixou 15 pessoas feridas no Sul do Cairo. O conflito começou neste domingo, dia 11, quando um muçulmano tentou impedir o vizinho, cristão, de construir uma lombada em frente à sua casa. As famílias começaram a brigar e bombas de gasolina foram atiradas contra quatro casas cristãs e uma igreja local.

As tensões entre cristãos e muçulmanos aumentaram após o golpe, apoiado popularmente, que derrubou o presidente islâmico Mohammed Morsi, no dia 3 de julho. Os cristão coptas, que representam 10% da população do Egito, são ameaçados desde o golpe, principalmente ao Sul do País. Fonte: Associated Press.

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Uma pessoa morreu com um tiro na cabeça, dois ônibus foram incendiados e quatro viaturas, apedrejadas, durante confronto entre moradores e a Guarda Municipal, em uma área invadida de Piracicaba, no interior paulista.

Na noite de quinta-feira, os guardas municipais foram até o bairro Bosques do Lenheiro, na periferia da cidade, para atender a um comunicado de suposta invasão de área verde, quando começou o confronto. Não havia decisão da Justiça para remoção dos invasores.

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Segundo o comunicado da GM, pela manhã duas equipes da guarda já teriam ido ao bairro para impedir a construção de barracos. No fim da tarde, eles voltaram, após receber um comunicado de nova invasão.

As duas equipes teriam sido recebidas com violência. Pedras e objetos foram jogados contra os guardas, que chamaram reforço. Mais quatro carros da GM, seis motos e uma base móvel foram enviados ao local. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Subiu para 80 o número de mortos nos confrontos deste fim de semana entre forças de segurança do Egito e apoiadores do presidente deposto Mohammed Morsi, segundo Khaled el-Khateeb, chefe do departamento de emergência do Ministério da Saúde do país. Um funcionário do principal necrotério do Cairo, no entanto, disse que 11 corpos foram levados ao local neste domingo (28), elevando o total para 83.

Confrontos violentos ocorreram também neste domingo durante os funerais de apoiadores de Morsi. Mohammed Badie, líder supremo da Irmandade Muçulmana, grupo do presidente deposto, pediu a seus seguidores que não abandonem a luta, mesmo com o grande número de mortos.

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Com a onda de violência, diminuíram as chances de reconciliação entre os dois lados, que estão bastante divididos desde o golpe militar de 3 de julho, que derrubou o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito.

Os islamitas rejeitam a nova liderança e dizem que a única solução para a crise é a volta de Morsi ao poder. Enquanto isso, o governo interino elabora um plano de transição para que um governo democraticamente eleito retorne ao poder até o começo do ano que vem.

O ministro do Interior do Egito, Mohammed Ibrahim, prometeu lidar decisivamente com qualquer tentativa de desestabilizar o país, em um alerta velado para os apoiadores de Morsi, que ocupam duas praças no Cairo há um mês.

Fonte: Associated Press.

Mais de 400 policiais britânicos foram enviados como reforço para o Ulster, depois dos confrontos registrados sexta-feira à noite em Belfast, que terminaram com trinta policiais e um deputado feridos.

Cerca de 600 policiais já haviam sido deslocados para a província nos últimos dias para a tradicional passeata organizada todo 12 de julho em Belfast pela Ordem Protestante de Orange.

Manifestantes atacaram os policiais que bloqueavam o acesso ao bairro católico de Ardoyne, no norte de Belfast, colocado sob um forte esquema de segurança por temor de confrontos.

Os manifestantes atacaram as forças de ordem com coquetéis molotov, paus, tijolos, garrafas, latas de cerveja, fogos de artifício e até uma espada. Trinta e dois policiais ficaram feridos.

Um deputado da Irlanda do Norte, Nigel Dodds, membro do Partido Unionista Democrático DUP - pró-britânico, protestante e conservador - também foi atingido na cabeça por um tijolo, quando tentava convencer os manifestantes a se mobilizar em paz. Ele recebeu alta e deixou o hospital nesta manhã.

O chefe da polícia da Irlanda do Norte, Matt Bagott, descreveu os confrontos como "vergonhosos". Ele criticou a atitude dos líderes da Ordem de Orange, que convocaram manifestações contra a proibição de entrar no bairro de Ardoyne.

O primeiro-ministro da Irlanda do Norte, Peter Robinson, que lidera o DUP, declarou que o importante agora é "manter a cabeça fria."

"Esses atos de violência ferem uma causa justa e vão totalmente de encontro à natureza pacífica que a Ordem de Orange desejava para a manifestação", insistiu em um comunicado.

Marchas protestantes são tradicionalmente organizadas de abril a agosto na Irlanda do Norte. Elas culminam com o desfile de 12 de julho, que marca a vitória do rei protestante William III sobre seu rival católico Jacques II, em 1690. Confrontos são registrados todos os anos.

A Irlanda do Norte, uma província britânica, viveu 30 anos de conflito religioso que deixou 3.500 mortos. Os acordos de paz assinados em 1998 levaram à partilha de poder entre protestantes e católicos, mas episódios de violência ainda são registrados esporadicamente.

O técnico Cesare Prandelli tem uma série de problemas para escalar a Itália diante do Uruguai, mas prefere não entrar no mérito dos aspectos táticos de sua equipe. O comandante afirma que sua grande preocupação é com a qualidade dos uruguaios. "Meu problema amanhã é enfrentar o Uruguai, que joga de maneira extraordinária e costuma ser bem ofensivo. Será uma partida completamente diferente da que foi contra a Espanha", avisa.

O treinador explica que, dentro dos limites, sua equipe está se preparando bem para o confronto que vale o terceiro lugar na Copa das Confederações, que será disputado neste domingo, às 13h, na Fonte Nova, em Salvador, mas lamentou o pouco tempo de descanso entre uma partida e outra. O mais provável é que estrelas como Buffon, Pirlo e De Rossi fiquem fora, seja por desgaste muscular, seja para serem poupados.

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De qualquer maneira, ele vê com bons olhos o confronto com os sul-americanos. "Não quero falar muito do aspecto tático, mas é bom ter essas disputas. É uma seleção que admiramos muito, tem o espírito uruguaio, com jogadores que tem grande temperamento e qualidade, que se adapta ao tipo de adversário e com um potencial ofensivo impressionante. Geralmente eles se posicionam defensivamente e conseguem contra-atacar com três ou quatro jogadores", diz.

A Itália vem de uma eliminação sofrida para a Espanha, quando lutou por 120 minutos, não levou gols, mas caiu nos pênaltis. Já o Uruguai caiu diante do Brasil na semifinal, mas entrou em campo um dia antes, então teve mais tempo para se recuperar para a disputa do terceiro lugar. Como o jogo será às 13h e a previsão é de calor em Salvador, Prandelli sabe que terá de escalar um time que esteja melhor fisicamente do que tecnicamente.

O saldo do confronto do Batalhão de Choque com os manifestantes do movimento "Mais Pão, Menos Circo" até agora, em Fortaleza, é de oito policiais militares feridos, dois jornalistas atingidos, dezenas de manifestantes feridos com balas de borracha e uma viatura da Autarquia de Trânsito incendiada.

Cerca de 30 mil pessoas tentam marchar para Arena Castelão, onde acontecerá às 16 horas o jogo Brasil x México, pela segunda rodada da Copa das Confederações. O bloqueio feito pelos policiais é na Avenida Alberto Craveiro, principal via de acesso ao estádio. A BR-116 foi interditada pelos manifestantes. Eles traçam uma estratégia de driblar o pelotão para avançar rumo ao Castelão.

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Manifestantes entraram em confronto duas vezes com a Polícia Militar durante protesto realizado durante toda a tarde e início da noite desta segunda-feira em Belo Horizonte. Durante o segundo confronto, surgiu a informação de que um rapaz que participava do movimento teria caído de uma altura de aproximadamente sete metros do Viaduto José Alencar, na região da Pampulha, mas polícia e Corpo de Bombeiros ainda não tinham informação precisa sobre o caso até por volta das 20h, além de que a vítima teria sido atendida em estado grave. Manifestantes chegaram a dizer que o rapaz teria morrido, mas a informação não havia sido confirmada até o início desta noite. Pelo menos outras duas pessoas ficaram feridas durante os confrontos.

Cerca de 30 mil pessoas participaram da manifestação, segundo estimativa da PM, e de 50 mil, de acordo com os organizadores da passeata. O protesto tinha como alvo um rol de questões, que ia do preço da passagem do transporte coletivo aos investimentos para a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, passando ainda pela verticalização da região da Pampulha e pelos processos de remoção de famílias para obras do mundial do ano que vem e da Copa das Confederações que está em andamento. Durante o dia, os manifestantes percorreram cerca de dez quilômetros do Centro da capital até as imediações do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, onde era realizado jogo entre Nigéria e Taiti.

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No fim da semana passada, o desembargador Barros Levenhagem, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), atendeu a pedido do governo mineiro e expediu liminar proibindo protestos em todo o Estado em dias de partidas da Copa das Confederações. Mas os manifestantes ignoraram a ordem e desde o fim da manhã se concentraram na Praça Sete de Setembro, no Centro. No início da tarde, as cerca de cinco mil pessoas que estavam concentradas fecharam o tráfego na praça, no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Amazonas, as principais da região. Em seguida, o grupo seguiu a pé em direção ao Mineirão, interditando completamente as 12 pistas da avenida Presidente Antônio Carlos , um dos principais acessos ao estádio. Durante o percurso, outras pessoas se juntaram à manifestação.

"Estamos mostrando a indignação da juventude, que se cansou de ficar à margem destes eventos. Estes megaeventos têm que trazer benefício para toda a população, não apenas para os organizadores", afirmou o vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Gladson Reis. O objetivo dos manifestantes era chegar até a orla da Lagoa da Pampulha, onde era realizada uma manifestação dos integrantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

Confronto

Próximo ao Viaduto São Francisco, porém, o protesto se encontrou com um cinturão formado por dezenas de integrantes de pelo menos três batalhões da PM mineira. Após algum tempo de negociação, os manifestantes foram autorizados a seguir por mais algumas centenas de metros até serem barrados novamente perto da entrada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Quando os organizados do protesto negociavam com os militares, um grupo tentou furar o cordão de isolamento da PM e deu início ao primeiro confronto. Os manifestantes atiravam pedras e fizeram barricadas com pedaços de pau e entulhos das obras do Bus Rapid Transit (BRT) que são realizadas no local, enquanto os policiais respondiam com bombas de efeito moral, de gás lacrimogênio e tiros de balas de borracha.

Depois de cerca de meia hora, o isolamento foi desfeito e os manifestantes puderam seguir até cerca de 500 metros da entrada do Mineirão, onde foram novamente barrados. "Queremos dar a garantia de manifestação. Mas esta é uma área da Fifa. O presidente da República abriu mão dela em 2009", afirmou a chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC) da PM, coronel Cláudia Romualdo, referindo-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que negociou com a entidade os termos da realização dos eventos.

Quando o protesto começava a ser desfeito, já de noite, no entanto, manifestantes e PMs voltaram a entrar em confronto nas proximidades do Mineirão. Ao contrário do que havia ocorrido durante todo o dia, quando não houve registro de nenhuma ocorrência, alguns integrantes do protesto partiram para o vandalismo e começaram a quebrar vitrines. O grupo também usou cones e outras estruturas usadas para controlar o tráfego para fazer diversas barricadas na Antônio Carlos, nas quais atearam fogo. A confusão durou cerca de uma hora até que o grupo foi disperso. Pelo menos uma pessoa foi presa, mas não havia balanço oficial de ocorrências até o fim da noite.

A cidade de Istambul vive neste domingo, 16, mais um dia de violência entre manifestantes e a polícia. Os confrontos tiveram início após a rede Solidariedade com Taksim, um grupo que agrega os movimentos antigovernistas, anunciarem uma marcha em direção ao Parque Gezi, que foi esvaziado pela polícia na noite de sábado (15), por meio do uso de canhões de água e bombas de gás lacrimogêneo para retirar os manifestantes.

O governador de Istambul disse neste domingo que as ruas que dão para a Praça Taksim, adjacente ao Parque Gezi, foram fechadas e manifestantes foram avisados para não tentar acessar o local.

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Os protestos refletem o descontentamento da população com a administração do primeiro-ministro do país, Recep Tayyip Erdogan. A escalada de violência no país já deixou pelo menos 135 pessoas hospitalizadas, segundo a Associação Médica Turca. Os protestos, que já duram duas semanas, começaram com uma manifestação pacífica de ambientalistas. As informações são da Dow Jones.

Grupos antifascista e de extrema-direita brigaram neste sábado (1°) em Londres, durante manifestações para marcar o assassinato do soldado britânico, Lee Rigby, há mais de uma semana. A polícia tentou manter separados cerca de 150 apoiadores do Partido Nacional Britânico, que carregavam cartazes contra o islã, de um grupo maior de manifestantes antifascistas, em frente ao Parlamento em Londres, depois que os dois lados trocaram insultos e golpes ocasionais.

Segundo a polícia, várias pessoas foram presas depois que os antifascistas se recusaram a abrir passagem para o outro grupo.

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Pequenos protestos de direita foram realizados em outras cidades britânicas, mas o comparecimento ficou muito aquém do esperado pelos organizadores dos protestos.

Policiais, políticos e ativistas têm relatado um aumento de manifestações antimuçulmanas desde que Rigby foi assassinado no último dia 22 de maio por dois homens que se diziam militantes islâmicos.

Na sexta-feira, 31, a família de Rigby lançou um apelo à paz, dizendo: "Lee não gostaria que as pessoas a usassem seu nome como uma desculpa para levar a cabo ataques contra os outros."

Os dois principais suspeitos do assassinato foram recentemente liberados de hospitais após terem sido baleados pela polícia no dia do crime. Michael Adeboale, de 22 anos, foi acusado de assassinato, enquanto Michael Adebolajo, de 28 anos, estava sendo interrogado. Vários outros foram presos e interrogados em conexão com o ataque. A maioria foi libertada sob fiança. As informações são da Associated Press.

Estudantes e policiais militares entraram em confronto nessa terça-feira (28), em Goiânia, após um protesto dos alunos contra o aumento da tarifa de ônibus na cidade. Os manifestantes incendiaram um ônibus, segundo os PMs. O choque aconteceu na Praça da Bíblia, nas proximidades da faculdade de direito da Universidade Federal de Goiás e algumas pessoas chegaram a ser presas por vandalismo.

Esse não foi o primeiro confronto entre manifestantes e a PM desde a última quarta-feira, dia 22, quando o preço da tarifa passou de R$ 2,70 para R$ 3,00 - um aumento de 11%. O Ministério Público de Goiás e o Procon da capital também contestaram o aumento. O MP solicitou à Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) cópia da planilha utilizada para justificar o aumento na tarifa na Grande Goiânia.

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Estudantes chilenos e a polícia se enfrentaram nesta terça-feira no centro de Santiago, durante protestos por melhorias no ensino público.

Convocados pela Confederação de Estudantes do Chile (Confech) e por grupos de alunos do ensino secundário, cerca de 2.000 manifestantes se reuniram na Praça Itália, no centro da capital, mas como não tinham autorização, foram impedidos de percorrer a avenida Alamada.

Os confrontos começaram depois que a polícia impediu o avanço das manifestações. Agentes das forças especiais dispersaram os estudantes com bombas de gás lacrimogêneo e carros-pipa.

A Prefeitura de Santiago havia autorizado a marcha, mas com um percurso diferente, que não incluía o trecho da avenida Alameda, principal via da capital chilena.

"Pedimos permissão com antecedência e tentamos negociar várias vezes", indicou em sua conta do Twitter o presidente dos estudantes da Universidade do Chile, Andrés Fielbaum.

"Quiseram impedir nossa mobilização para esconder seu fracasso como governo", afirmou Fielbaum.

Os estudantes chilenos iniciaram as mobilizações em 2011 para pedir o fim de um modelo de educação privatizado e caro, que, segundo as principais organizações estudantis, não oferece qualidade aos estudantes das escolas públicas.

Os protestos abriram o debate no país sobre a questão do ensino, e ganhou atenção do governo do presidente direitista Sebastián Piñera. O presidente propôs ajustes aos créditos universitários e maiores aportes do estado, mas negou-se a mudar o modelo vigente e a abrir caminho para a gratuidade no ensino superior.

Ao menos dez pessoas morreram neste domingo após a polícia entrar em confronto com milhares de islamitas radicais que exigiam uma nova lei da blasfêmia, transformando partes da capital de Bangladesh em um campo de batalha. O hospital universitário de Daca confirmou três das morte, segundo informou o inspetor de polícia, Mozammel Haq. Autoridades disseram que outros sete mortos foram confirmados por duas clínicas privadas. As informações são da Dow Jones.

SERGIPE - Dois assaltantes morreram em confronto com a polícia, nesta quarta-feira (24), próximo ao município de Malhador, distante 49 km de Aracaju. Os dois homens, identificados como Ronaldo Santos do Nascimento e Antônio Carlos dos Santos, foram os participantes da tentativa de assalto aos Correios do município de Ribeirópolis, no último dia 18. Ação acabou no assassinato do vigilante da agência e no roubo de uma arma de fogo.

A dupla de criminosos tinha acabado de assaltar um ponto bancário do Banese de Areia Branca, nesta quarta-feira (24), e tinham fugido numa motocicleta. Os policiais foram acionados após o crime e perseguiram os assaltantes, que resistiram à prisão e trocaram tiros com a polícia. No confronto, os suspeitos foram alvejados e morreram durante a prestação de socorro.

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Com a dupla foram encontrados dois revólveres calibre 38 e a quantia em dinheiro que foi roubada do Ponto Banese. 

Foi suado, mas o Salgueiro conquistou a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil 2013, ao empatar nesta quarta (17) com o Boa Esporte/MG, fora de casa, por 2x2. No jogo de ida, no Cornélio de Barros, o Carcará havia vencido por 2x0. Os sertanejos agora irão encarar o Vitória/BA, que eliminou o Mixto/MT.

No confronto diante do Boa/MG, com uma bela construída em casa, o Salgueiro surpreendeu o adversário e abriu o placar, com Alexson, aos dez minutos do segundo tempo. Cinco minutos depois, pênalti para os donos da casa. Marcelinho Paraíba (ex-Sport) foi para a cobrança e deixou tudo igual no marcador.

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Não deu nem tempo de os mineiros comemorarem, já que aos 17 minutos, Peri colocou o Carcará na frente do marcador novamente.  Aos 28, Fernando Karanga deixou tudo igual, mas foi insuficiente para a classificação do Boa. 

O número de refugiados sírios, que recentemente ultrapassou a marca de 1 milhão, pode dobrar ou triplicar até o fim do ano se não for encontrada uma solução para o conflito, disse o alto comissário das Nações Unidas para Refugiados, Antonio Guterres, neste domingo (10).

"Se essa escalada continuar e nada ocorrer para solucionar o problema, poderemos ter, no final do ano, um número muito maior de refugiados: o equivalente a cerca de duas ou três vezes o nível atual", disse ele a repórteres em Ancara, na Turquia. Para ele, a comunidade internacional deve trabalhar para acabar com o conflito pois há "risco de uma explosão" em toda a já volátil região do Oriente Médio se a luta continuar por muito mais tempo. Guterres também renovou o apelo às nações que ajudem Turquia, Líbano, Jordânia e outros países a abrigar os refugiados.

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Também neste domingo, o grupo ativista Observatório Sírio para Direitos Humanos relatou que ataques aéreos do governo sírio mataram pelo menos 14 pessoas na província de Raqqa, no norte do país, menos de uma semana depois que rebeldes tomaram a capital provincial. A cidade de Raqqa, que abrigava meio milhão de pessoas antes do levante, pode ser um teste para saber como os rebeldes administram as áreas capturadas. Os grupos que lideraram a batalha pela cidade são islâmicos, alguns deles extremistas, e vídeos divulgados no fim de semana indicam que alguns rebeldes podem ter executado sumariamente prisioneiros.

Outro vídeo, supostamente postado da cidade de Raqqa, mostrou os corpos de sete pessoas

espalhados em uma rua com edifícios destruídos nas proximidades. Um narrador em off afirmou que eles foram mortos em um ataque aéreo do exército sírio. O observatório afirmou ainda que pelo menos outras sete pessoas foram mortas em um ataque aéreo separado perto da fronteira leste da província.

Ainda de acordo com o grupo ativista, rebeldes sírios fizeram hoje um ataque surpresa no distrito de Baba Amr, antigo reduto rebelde na cidade central de Homs, um ano depois que o local foi reconquistado pelo exército em uma batalha sangrenta. "Ao amanhecer, os rebeldes lançaram um ataque surpresa em Baba Amr e entraram lá", disse o diretor do observatório, Rami Abdel Rahman, que estaria em contato com os rebeldes.

Baba Amr ganhou notoriedade quando centenas de sírios foram mortos no ano passado, durante mais de um mês de bombardeio do exército e combate com os rebeldes, que acabaram sendo expulsos por tropas leais ao presidente Bashar Assad. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

SERGIPE - Três homens envolvidos em homicídios, assaltos, tráfico de drogas e estupro na região de Itabaiana, Agreste sergipano, morreram durante uma troca de tiros com a polícia em uma operação iniciada na noite desta quinta-feira (7), que terminou na madrugada desta sexta-feira (8). As ações aconteceram por conta de investigações da Delegacia Regional de Itabaiana e foram acompanhadas pela Divisão de Inteligência Policial (Dipol).

José Adeilson dos Passos Oliveira, 36 anos, mais conhecido como "Jabá", estava armado com um revólver e uma pistola e atirou contra os policiais, segundo o delegado Dernival Eloi, da Regional de Itabaiana. O criminoso era procurado pela polícia e possuía uma vasta ficha criminal. A operação aconteceu no povoado Rio das Pedras.

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Na segunda ação policial, morreram Fabiano de Jesus Santos, mais conhecido como “Carne no Olho”, e José Ivânio Teles de Goes, vulgo “Topinho”. A dupla também era envolvida com assaltos e homicídios, em Itabaiana, mas o confronto aconteceu em Carira, próximo à divisa com a Bahia. Os delegados vão detalhar a operação nesta sexta-feira (8), na Delegacia Regional de Itabaiana.

Policiais militares mataram em serviço, entre janeiro e novembro, mais do que em todo o ano de 2006, quando ocorreram os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC). Em 2012, já são 506 mortos no Estado em confrontos classificados como resistência seguida de morte, ante 495 daquele ano. Em média, a PM mata uma pessoa a cada 16 horas.

A escalada no número de mortos pela PM é acompanhada da onda de violência que se intensificou em outubro e provocou a queda do secretário da Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto, em 21 de novembro - e sua substituição por Fernando Grella Vieira. "Acho que se demonstra claramente a existência de uma política institucionalizada para matar. É impossível que se tenha tantas pessoas dispostas a morrer em confrontos com a PM. É preciso checar no que deu a investigação a respeito dessas mortes", diz o presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, Ivan Seixas.

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Para o presidente da Comissão de Segurança Pública da Ordem dos Advogados Brasil em São Paulo, Arles Gonçalves Júnior, o elevado número é consequência da política de combate ao crime adotada por Ferreira Pinto. "Enfrentamento do crime organizado tem de ser feito com inteligência, não com violência. Senão dá nisso, porque põe ‘pilha’ em quem está na rua."

Trata-se também do mês de novembro com maior letalidade policial desde que é possível a consulta eletrônica no Diário Oficial do Estado (a partir de 2003), com 79 mortos. Em comparação com o mesmo período de 2011, por exemplo, o aumento foi de 75,5%. É ainda o número mais elevado para o acumulado dos 11 primeiros meses desde 2003.

Média elevada

Coordenadora auxiliar do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública, Daniela Skromov observa que a média de casos de resistência seguida de morte já é, normalmente, bastante elevada, em comparação com os homicídios. "Já causa espanto, pois são em torno de 10% a 15% das mortes violentas no Estado. Acima de 3% já deveria despertar a preocupação das autoridades, segundo índices internacionais."

Para Daniela, deveriam ser adotados métodos de controle. "Em termos de política pública, o que importa é que os índices são absurdos. Há de se fazer algo. Deve-se fazer a filmagem obrigatória dessas ações, por exemplo. As imagens poderiam absolver ou condenar o policial. Do que se tem medo?" As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Tropas da Síria bombardearam e entraram em confronto com rebeldes na periferia da cidade sitiada de Daraya, próxima a Damasco, capital do país, neste sábado (15).

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, a luta intensificou-se depois do envio de reforços pelo exército. Segundo o grupo de monitoramento, artilheiros encurralaram a cidade, após as tropas terem utilizado armamento pesado e lançadores de foguetes na sexta-feira.

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"Este é o 28º dia que as forças criminosas de Bashad Assad tentam invadir a cidade", disseram ativistas de Daraya em comunicado, acrescentando que a cidade permanece isolada, sem comunicação e energia elétrica há 37 dias. "Por causa dos cortes de combustível, há uma necessidade urgente por suprimentos", acrescentaram.

Segundo o Observatório, 92 pessoas morreram em todo o país na sexta-feira, um terço apenas em Damasco. Lutas também ocorreram no campo palestino de Yarmuk, no sul da capital, neste sábado, entre rebeldes e tropas apoiadas pelo regime. No sul da província de Daraa, onde a revolta contra o regime nasceu há 21 meses, exército e rebeldes entraram em confronto nas cidades de Sheikh Maskin e Izraa. Vilas e cidades ficaram sob bombardeio do exército. As informações são da Dow Jones.

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