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O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 9,9% no trimestre terminado em agosto ante igual período do ano passado, divulgou a instituição nesta terça-feira, 26. Depois de registrar piora por cinco meses consecutivos, o resultado de agosto revela uma relativa melhora em relação a julho, já que, na mesma base de comparação trimestral, a variação havia sido negativa em 10,3% no mês passado. Em junho, no entanto, o recuo registrado foi de 9,8%. Considerando a relação interanual mensal, a melhora do o ICST também foi mais acentuada. A variação do ICST foi negativa em -8,4% em agosto de 2014, ante queda de 12,4% em julho e de 8,9% em junho.

De acordo com a FGV, tanto na análise trimestral quanto na base interanual, a evolução favorável do ICST se deve à melhor percepção sobre à situação atual e em relação aos meses seguintes no setor. Em bases trimestrais, o Índice de Situação Atual (ISA) passou de -5,8% em julho para -5,5% em agosto. Em termos mensais, a variação passou de -9,2%, em julho, para -4,3%, em agosto.

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Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE) também acompanhou a melhora do ambiente do setor. A variação interanual trimestral passou de -14,0% em julho para -13,5% em agosto. Em bases mensais, a taxa do IE passou de -15,1% para -11,7% entre os dois meses.

Dos 11 segmentos pesquisados, oito registraram evolução favorável da confiança, considerando as leituras interanuais trimestrais entre julho e agosto. No período, os destaques positivos foram os segmentos de Obras de Telecomunicações (de -5,1% para 6,0%); Obras de Acabamento (de -9,3% para -7,3%) e Obras de Arte Especiais (de -13,0% para -11,5%).

A FGV também explicou que a melhora relativa do ISA em agosto foi "resultado de movimentos convergentes dos quesitos que o compõem". Em bases trimestrais, o item que avalia a evolução recente da atividade passou de -6,5%, em julho, para -6,0%, em agosto. No mesmo sentido, o quesito situação atual dos negócios registrou estabilidade (de -5,0% para -4,9% no período). Na comparação do trimestre findo em agosto de 2014 ante igual período de 2013, houve diminuição da proporção de empresas que avaliaram que o nível de atividade aumentou (de 19,8% para 17,9%) e aumento das que avaliam que a situação atual dos negócios está boa (de 22,9% para 20,3%).

O quesito que mede a demanda nos próximos três meses foi o que mais influenciou positivamente o IE. A variação interanual trimestral passou de -15,6%, em julho, para -14,4%, em agosto. Neste âmbito, houve diminuição, de 33,0% para 22,8%, na proporção de empresas que preveem aumento da demanda no trimestre findo em agosto de 2014 em relação ao mesmo período de 2013.

Na avaliação de Ana Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, mesmo com a ligeira melhora, o resultado deste mês não aponta mudança significativa em relação ao cenário dos últimos meses. "Vale destacar que, na questão referente aos principais fatores limitativos à melhoria dos negócios, em agosto, pela primeira vez, a preocupação com a demanda superou a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada", disse. "Esta mudança retrata bem o momento de desaceleração da atividade e a incerteza do setor em relação aos próximos meses".

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 0,19% em agosto, mostrando desaceleração ante a alta de 0,80% registrada em julho, divulgou nesta terça-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (que iam de 0,15% a 0,38%) e abaixo da mediana, de 0,25%. Até agosto, o INCC-M acumula altas de 5,76% no ano e de 7,09% em 12 meses.

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,15% em agosto, após o avanço de 0,45% apurado na leitura do mês anterior. Já o índice relativo a Mão-de-Obra, por sua vez, teve alta 0,23%, após ficar positivo em 1,11% em maio.

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Cinco das sete capitais analisadas registraram desaceleração em suas taxas de variação em agosto ante julho: Brasília (de 3,26% para 0,37%), Belo Horizonte (de 0,12% para 0,10%), Rio de Janeiro (de 0,10% para 0,08%), Porto Alegre (de 2,90% para 0,95%) e São Paulo (de 0,24% para 0,01%). Por outro lado, houve aceleração em Salvador (de 0,09% para 0,17%) e no Recife (de 0,10% para 0,15%).

A retração do emprego na indústria da construção continuou em julho e o indicador da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que mede a evolução do número de trabalhadores no setor, chegou ao menor patamar da série histórica no mês passado. Em uma escala de 0 a 100 pontos na qual valores abaixo de 50 pontos representam redução, o índice para emprego na indústria da construção recuou de 45,3 pontos em junho para 44,2 pontos em julho.

De acordo com a Sondagem da Indústria da Construção, divulgada nesta sexta-feira, 22, o movimento mostra que a perda de postos de trabalho tem se disseminado por todo o setor. A queda é verificada em todos os portes de empresas. Entre as grandes companhias de construção, o indicador de emprego caiu de 44,9 pontos para 44 pontos no mês passado, enquanto nas médias a redução foi ainda maior, de 45,5 pontos para 44,1 pontos. As pequenas firmas de construção ainda apresentam o cenário menos grave, mas mesmo assim registraram uma retração no indicador de 46,1 pontos para 45,1 pontos em julho.

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Ainda que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) tenha se mantido estável em 69% nos últimos dois meses, o nível de atividade na indústria da construção também continuou caindo em julho, com indicador em 44,9 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Nesse quesito, porém, o ritmo de retração diminuiu, já que em junho o índice da CNI estava em 44,5 pontos. Os dados da CNI também mostram que o ritmo de atividade ainda está bem abaixo do usual para o período, com indicador em 42,3 pontos, um pouco superior ao desempenho de junho, de 41,7 pontos.

Expectativas

O panorama ruim para a indústria da construção em julho reforçou o pessimismo do empresariado para o desempenho do setor nos meses à frente. Na comparação com o mês passado, a sondagem da CNI mostra que todas as expectativas pioraram significativamente. A expectativa com relação ao emprego, por exemplo, chegou a 48,5 pontos neste mês, ante 49,4 pontos em julho. O mesmo ocorreu com relação às estimativas para a compra insumos e matérias-primas, cujo indicador recuou de 49,4 pontos para 48,2 pontos na mesma comparação.

Se o pessimismo nos dois primeiros indicadores ficou mais evidente, os índices de expectativas para o nível de atividade e para a contratação de novos empreendimentos e serviços deixaram o patamar do otimismo e caíram abaixo da linha divisória dos 50 pontos em agosto. Na avaliação para o nível de atividade nos meses adiante, o indicador retraiu de 51,2 pontos para 49,6 pontos. O mesmo ocorreu com a expectativa para novos projetos, que registrou queda de 50,3 pontos para 49 pontos em agosto.

As vendas deflacionadas de materiais de construção, no mercado interno, caíram 13,6% em junho de 2014 na comparação com junho do ano passado. Em relação a maio deste ano, houve queda de 11%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 28, pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

No acumulado dos seis primeiros meses do ano, as vendas recuaram 4,6% ante mesmo período de 2013. Já na base comparativa dos últimos 12 meses - julho de 2013 a junho 2014 - houve recuo de 0,9%. A previsão para o fechamento do ano de 2014 foi revisada para baixo e aponta para um crescimento de 2% em relação a 2013. Antes, a projeção era de expansão de 3% neste ano.

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Junho foi o quarto mês consecutivo de resultado negativo para a indústria de materiais de construção na comparação com períodos equivalentes de 2013, já que em março a queda foi de 4,7%, em abril de 9,1% e em maio de 5,8%

Em materiais básicos, as vendas tiveram queda de 16,7% ante o ano passado e de 14,3% na comparação com maio. No total de janeiro a junho, a queda foi de 6,7% contra 2013.

Já as vendas internas de materiais de acabamento apresentaram recuo de 9,7% ante junho do ano passado e declínio de 7,1% na comparação com maio de 2014. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, a baixa foi de 1,5%.

A Abramat informou ainda que o nível de emprego na indústria da construção em junho apresentou crescimento de 3,2% em relação ao ano passado. Na comparação com o mês de maio, houve queda de 0,4%.

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 1,25% em junho, mostrando desaceleração ante a alta de 1,37% registrada em maio, divulgou nesta quarta-feira (25) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (que iam de 1,05% a 2,51%) e abaixo da mediana, de 1,47%. Até junho, o INCC-M acumula altas de 4,72% no ano e de 7,14% em 12 meses.

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,37% em junho, após o avanço de 0,47% apurado na leitura do mês anterior. Já o índice relativo a Mão de Obra, por sua vez, variou 2,05% em junho após ficar em 2,20% em maio.

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Quatro das sete capitais analisadas registraram desaceleração em suas taxas de variação em junho ante maio: Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em contrapartida, Brasília, Recife e São Paulo registraram aceleração.

A nova Feira da Sulanca de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, já pode ser construída. O embargo do terreno às margens da BR-104, para onde será transferida a feira, foi derrubado pelo juiz da 2ª Vara da Fazenda, Jefferson Felix de Melo.

O embargo ocorreu após um pedido de empresário local, alegando desmatamento de espécies nativas, realizado na área do terreno, pelo então proprietário. Agora, o Município poderá realizar o levantamento topográfico, demarcação e procedimentos de licenciamento ambiental, além da compensação florestal.

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O crescimento do setor da construção pode voltar ao ritmo visto durante o maior período de expansão do setor, avaliou a coordenadora de projetos da construção da FGV, Ana Maria Castelo. Na avaliação da pesquisadora, o setor enfrenta hoje um momento de cautela, mas ela avalia que é algo "conjuntural".

Em estudo apresentado nesta quinta-feira, 05, em São Paulo, a FGV analisou os três anos que marcaram forte crescimento do setor, de 2008 a 2011. No período, o PIB brasileiro cresceu 16% e o da construção teve expansão de 37%. Já no primeiro trimestre de 2014, quando o PIB brasileiro cresceu 0,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior, a construção recuou 2,3%.

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Ana Maria considerou que novas desonerações de tributos poderiam ser um caminho para retomar o crescimento. No estudo, a FGV calculou que os impostos que incidem na cadeia da construção cresceram 6,72% ao ano durante os três anos analisados, apesar de algumas desonerações. Houve queda apenas nos tributos incidentes sobre materiais de construção, que receberam desoneração, mas alta no restante da cadeia.

Depois de um atraso na divulgação, devido a problemas técnicos, a FGV anunciou mais uma derrocada na confiança do empresariado. Desta vez, dos setores de construção e comércio. O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 4,4% no trimestre de março a maio, na comparação com igual período de 2013, intensificando o resultado negativo em relação a abril, quando a taxa trimestral interanual havia sido de -3,1%. Na construção, a queda foi de 8,7%, na mesma base de comparação. Esses dados se juntam às retrações anunciadas na semana passada na confiança do consumidor e da indústria, de 3,3% e de 4,6%, respectivamente, em maio ante abril.

Ainda assim, os juros abrem o dia com pequena alta, reagindo ao aumento dos custos da construção anunciados também pela FGV. O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 1,37% em maio, mostrando aceleração ante a alta de 0,67% registrada em abril. Ninguém espera, no entanto, que o dado altere qualquer aposta para o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira, 27, e termina na quarta-feira, 28, e, ao que tudo indica, interromperá o ciclo de alta da Selic, que dura desde abril do ano passado. Segundo levantamento do serviço de pesquisas da Agência Estado, AE Projeções, de 85 economistas consultados, 76 esperam essa decisão. Nove dos pesquisados acreditam que o Banco Central dará um novo aumento de 0,25 ponto porcentual nos juros, o que levaria a Selic a 11,25% ao ano.

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Nos EUA, acabou de sair um dado positivo de atividade econômica. As encomendas de bens duráveis subiram 0,8% em abril ante estimativas de queda de 0,7%. Isso pressiona os juros dos Treasuries para cima e reforça a elevação das taxas domésticas. Há instantes, o dólar era cotado a R$ 2,234 (+0,45%) no mercado à vista. A taxa de juros para janeiro 15 estava em 10,91%. O Ibovespa futuro marcava queda de 0,22%, a 53.270.

O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 8,7% no trimestre terminado em maio ante igual período do ano passado, divulgou a instituição nesta terça-feira, 27. O resultado é a maior queda desde agosto de 2012 (-9,8%) e mostra uma piora em relação a meses anteriores. Na mesma base de comparação trimestral, a variação havia sido de -5,9% em abril e de -3,3% em março.

De acordo com a FGV, na análise trimestral, a evolução desfavorável do ICST se deve principalmente à deterioração da percepção no setor sobre os meses seguintes, pois o Índice de Expectativas (IE) passou de -7,7% no trimestre encerrado em abril para -11,4%, em maio. A queda é a maior registrada na série histórica nesta base comparativa. O Índice da Situação Atual (ISA) também recuou, ao passar de -3,7% em abril para -5,3% em maio, o que representa a maior baixa desde dezembro do ano passado.

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Na comparação interanual mensal, o IE também registrou piora, mas o ISA melhorou: a variação do primeiro foi de -12,2% em abril para -13,4% em maio e a do segundo foi de -8,9% para -5,2% no mesmo período. Dos 11 segmentos pesquisados, oito registraram evolução desfavorável da confiança, considerando as leituras interanuais trimestrais entre abril e maio. Os destaques negativos foram os segmentos de Preparação do Terreno (de 2,7% para -5,2%), Obras de Arte Especiais e Outras Obras do tipo (de -5,8% para -10,4%) e Instalações de Sistema de Ar Condicionado (de -3,8% para -7,6%).

A FGV também explicou que o resultado geral da pesquisa sugere que o nível de atividade do setor vem desacelerando ao longo do segundo trimestre de 2014 e que as perspectivas do setor são pouco favoráveis para o restante do ano. O quesito que mede evolução recente da atividade exerceu influência negativa sobre o índice de Situação Atual, ao passar de -4,0% em abril para -5,8% em maio, em bases interanuais trimestrais. A FGV destaca que das 689 empresas consultadas, 17,6% avaliaram que o nível de atividade aumentou no trimestre findo em maio de 2014, contra 21,9% no mesmo período do ano anterior; já 20,9% das empresas reportaram piora da situação (contra 19,3%, em maio de 2013).

Em relação ao Índice de Expectativas, a maior influência de baixa veio do quesito que mede a percepção das empresas quanto à situação dos negócios para os próximos seis meses. A variação interanual trimestral deste quesito passou de -7,5%, em abril, para -11,7%, em maio. A proporção de empresas prevendo aumento no trimestre findo em maio de 2014 é de 31,4%, contra 43,0% há um ano, enquanto a parcela das que estão prevendo piora foi de 8,4%, contra 3,7%, em maio de 2013.

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 1,37% em maio, mostrando aceleração ante a alta de 0,67% registrada em abril, divulgou nesta terça-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (que iam de 0,97% a 1,84%) e ligeiramente abaixo da mediana, de 1,39%. Até maio, o INCC-M acumula altas de 3,43% no ano e de 7,89% em 12 meses.

O grupo Mão de Obra registrou variação positiva de 2,20% em maio, após o avanço de 0,42% apurado na leitura do mês anterior. Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços, por sua vez, variou 0,47%, após ficar em 0,93% em abril. Dentro deste grupo, o item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,50% em maio, ante 0,95% em abril, enquanto o referente a Serviços teve elevação de 0,36%, ante 0,84% no mesmo período.

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Duas das sete capitais analisadas registraram aceleração em suas taxas de variação em maio ante abril: Salvador (de 0,40% para 3,99%) e São Paulo (de 0,47% para 1,55%). Por outro lado, houve desaceleração em Brasília (de 0,63% para 0,26%), Belo Horizonte (de 0,41% para 0,24%), Recife (de 0,20% para 0,16%), Rio de Janeiro (de 2,73% para 2,35%) e Porto Alegre (de 0,40% para 0,34%).

Entidades representativas do setor de construção e imobiliário manifestam preocupação em relação às ocupações de áreas públicas e privadas por movimentos sociais. Segundo essas entidades, "a reivindicação dos movimentos pelo direito de acesso a uma moradia digna é legítima e compartilhada pela indústria imobiliária, mas as invasões têm se avolumado, afrontando a lei e transmitindo uma falsa percepção de que também seja legítimo ocupar propriedades, privadas ou públicas".

No anúncio publicado nesta terça-feira, 27, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), os Sindicatos da Indústria da Construção Civil (Sinduscons) nos Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais e as Associações de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademis) do Rio de Janeiro e de Niterói afirmam "ser sabedoras da prioridade que o governo vem dando à oferta de imóvel próprio aos brasileiros".

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Querem, no entanto, "sinalizar a preocupação que se instalou no setor em decorrência das ocupações de área públicas e privadas por movimentos que têm por objetivo chamar atenção para a questão da moradia no Brasil". As entidades destacam que, somente em São Paulo, nos últimos três meses, já foram registradas várias ocupações. Além disso, afirmam que "invasões em empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida ocorridas no segundo semestre de 2013 afetam diretamente a população de baixa renda inscrita no programa que já deveria habitar aquelas moradias, prejudicam financeiramente as empresas contratadas e o governo e afastam futuros investidores".

"Todos esses prejuízos deverão se agravar se alguns movimentos sociais concretizarem a intenção anunciada de ganhar visibilidade com a proximidade da Copa do Mundo e das eleições com novas demonstrações de desrespeito à lei", ressaltam. "Sabemos que o déficit habitacional ainda é grande no País, que a obtenção da casa própria é um dos maiores anseios do povo brasileiro e que sua concretização é prioritária. A colaboração que nosso setor vem dando a essa questão demonstra nosso comprometimento para a superação desses desafios", acrescentam. Ainda no comunicado, as entidades dizem que o setor sempre colaborou e incentivou o acesso à moradia e se mantém solidário às iniciativas governamentais em relação ao combate ao déficit habitacional, mas acredita que elas devam ser concretizadas com a manutenção da ordem pública e o respeito às leis. "O caminho da invasão de áreas públicas ou privadas não irá reverter ou eliminar os problemas", afirmam.

A empresa MCM Construções e Montagens está com seleção aberta para a contratação de novos colaboradores. As oportunidades são para auxiliar de serviços gerais, recepcionista e assistente administrativo. Para se candidatar, os interessados devem enviar o currículo para o e-mail: paracv@mcmmontagens.com.br, informando no assunto da mensagem a vaga de interesse.

Para a oportunidade de auxiliar de serviços gerais, a empresa solicita que o candidato tenha o 1° grau completo. Para recepcionista e auxiliar administrativo, o interessado deve ter o 2° grau finalizado. Os benefícios são de alimentação, transporte, plano de saúde, plano odontológico, seguro de Vida, entre outros Os portadores de deficiência devem enviar laudo médico junto ao currículo e informando a deficiência.

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De olho na fatia empresarial, o pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), irá palestrar nesta sexta-feira (23), no 86º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic). O evento será realizado Centro de Convenções de Goiânia e reúne empresários brasileiros da construção para um debate sobre temas relevantes e estratégicos relacionados ao futuro da atividade e ao desenvolvimento do País. O socialista participará da conversa até às 12h.

O Enic iniciou no último dia 21 de maio e tem como tema principal um conceito imperativo que traduz as expectativas e compromissos do setor da indústria da construção: ‘Cresce, Brasil!’. O assunto tem o objetivo de potencializar a voz dos principais atores da indústria da construção como autoridades, empresários, técnicos, agentes financeiros, políticos e estudantes. 

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Pautas abordadas por Campos - Na participação do ex-governador de Pernambuco está previsto a discussão de seis grandes temas: habitação social, infraestrutura, burocracia, relações de trabalho, inovação tecnológica e captação e gasto público.  

Uma técnica de segurança morreu ao cair de um prédio da obra da fábrica da Fiat, em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Geiciane Lourenço de Almeida, de 26 anos, chegou a ser socorrida, mas morreu na madrugada deste sábado (17) no Hospital da Restauração (HR), área central do Recife.

A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta). Geiciane Lourenço teria despencado de uma altura de mais de 12 metros, quando inspecionava o telhado da construção.

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A técnica de segurança foi levada inicialmente para o Memorial Hospital de Goiana, mas foi transferida logo em seguida para o Hospital da Restauração, onde morreu. Geiciane Lourenço deve ser enterrada nesse domingo (18).

De acordo com o diretor do Marreta, Jefferson Gregório, por conta do acidente a obra no local foi paralisada. Na próxima segunda-feira (19), o sindicato deverá se reunir com os trabalhadores em assembleia para discutir sobre o acidente e definir o que será feito na construção.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 1,06% em maio, acima do resultado de abril, de 0,39%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O INCC é um dos grandes grupos que compõem o IGP-10. O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,67%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,64%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 1,41% ante 0,15% no mês anterior.

O governo central da China separou 119,3 bilhões de yuans (US$ 19,2 bilhões) para acelerar a construção de imóveis de baixa renda neste ano. O dinheiro será alocado em um fundo constituído em março para promover a construção de casas a preços acessíveis, segundo um comunicado emitido pelo Ministério de Finanças no fim da sexta-feira (9).

O texto afirmou que o foco se concentrará em cidades e municípios que dependem de recursos naturais para o desenvolvimento e que possuem um grande número de pequenas empresas. A China está tentando reduzir a dependência em recursos naturais para crescer à medida que enfrenta sérios problemas de poluição.

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O governo chinês separou um total de 252 bilhões de yuans no orçamento deste ano para a construção de casas públicas, mas ainda não está claro se esse fundo representa um gasto adicional no orçamento. A reportagem não conseguiu entrar em contato com funcionários do Ministério de Finanças, enquanto o Ministério de Habitação e Desenvolvimento Urbano-Rural não respondeu o pedido por comentários. Fonte: Dow Jones Newswires.

O total de trabalhadores empregados na construção civil no País, com carteira assinada, cresceu 1,65% no primeiro trimestre de 2014 na comparação com os mesmos meses de 2013. No período, foram criadas 57,1 mil vagas (saldo das contratações menos demissões), atingindo 3,518 milhões.

Os números fazem parte de pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 5, pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mês de março, o total de empregados caiu 0,10% em relação a fevereiro. Na comparação com março do ano passado, houve aumento de 1,27%.

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No Estado de São Paulo, maior mercado do País, o nível de emprego aumentou 1,76% no primeiro trimestre, com a criação de 15,1 mil postos de trabalho. Com o resultado, o número de trabalhadores em empresas da construção civil no Estado subiu para 875,4 mil pessoas.

O total de trabalhadores na construção paulista em março aumentou 0,14% em relação a fevereiro. Já na comparação com março do ano passado, a elevação foi de 1,38%. )

O ex-governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), e a ex-senadora e pré-candidata a vice-presidente, Marina Silva (PSB-AC), discutem, nesta quarta-feira (30), estratégias sobre economia. O assunto será tratado durante uma oficina interna sobre política econômica, realizada pelo PSB para extrair ideias para compor o Programa de Governo da chapa.

Nos próximos dias outros encontros como este devem intercalar as agendas dos pré-candidatos, para a conclusão da grade de propostas socialistas. O resultado dessas oficinas internas será acrescido às ideias extraídas dos Seminários Programáticos. Eles serão encerrados no próximo dia 17 de maio, com o último encontro em Brasília.

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A expectativa é que o lançamento oficial do Programa de Governo dos socialistas seja realizado no dia 10 de junho, data da convenção nacional do PSB, quando também ocorrerá a homologação das candidaturas de Campos e Marina. 

A atividade da indústria da construção caiu pelo quarto mês consecutivo, segundo Sondagem da Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta sexta-feira, 25. O indicador de evolução do nível de atividade atingiu 47 pontos em março, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que representa desaquecimento. O indicador que mede a atividade em relação ao que costuma ocorrer nos meses de março também ficou abaixo dos 50 pontos, em 43,5 pontos. Os indicadores da Sondagem variam de zero a cem. Acima de 50 indicam crescimento ou atividade acima do usual e abaixo desse índice significam queda na atividade ou abaixo do usual.

Essa menor atividade se reflete diretamente nas questões financeiras, segundo a CNI. Os indicadores mostram insatisfação dos empresários com a situação financeira e com a margem de lucro no primeiro trimestre, sendo a pior avaliação desses quesitos desde o início da série (dezembro de 2009). Também se intensificou a percepção com relação à dificuldade no acesso ao crédito.

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A elevada carga tributária continua como principal problema enfrentado pelo setor no primeiro trimestre deste ano, seguido pela falta de trabalhador qualificado. Em terceiro lugar nesse ranking está a falta de demanda, que cresceu nas assinalações entre os principais problemas apontados pelos empresários. O item foi indicado por 27,8% dos empresários, o que representa uma alta de 9,4 pontos porcentuais em comparação ao quarto trimestre de 2013 e de 5,7 pontos porcentuais em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Com relação à Utilização da Capacidade de Operação (UCO), que mede o porcentual utilizado no mês do volume de recursos, mão de obra e maquinário, esse indicador manteve-se estável em março, em 69%, o mesmo nível de fevereiro. Na comparação com março do ano passado, no entanto, o indicador é 1 ponto porcentual menor. O indicador do número de empregados mostrou também nova retração em março, ficando em 46,6 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que significa redução no quadro de funcionários.

Expectativas

Os empresários também estão menos otimistas com relação à evolução do nível de atividade em abril, com indicador de 54 pontos. A CNI destaca que, apesar de estar acima de 50 pontos (o que indica expectativa positiva), o indicador é 1,3 ponto inferior a março.

A expectativa em relação a novos empreendimentos e serviços também caiu de 55 pontos em março para 53,7 pontos em abril. O indicador que mede a expectativa com relação à compra de insumos e matérias-primas manteve-se praticamente estável em 54,2 pontos, ante 54,1 pontos registrados em março. Com relação à expectativa quanto ao número de empregados, também houve queda de 54,1 pontos para 52,7 pontos em abril. A Sondagem Indústria da Construção foi feita no período de 1º a 10 de abril e foram entrevistadas 488 empresas, sendo 165 pequenas, 210 médias e 113 grandes.

Uma nova votação sobre a classificação do Edifício Caiçara como imóvel especial protegido (IEP) aconteceu nesta sexta-feira (4), na sede do Conselho de Desenvolvimento de Urbano (CDU), na prefeitura. A votação terminou com um placar de 12 a 10 a favor da demolição do prédio, aprovando o relatório do vereador Augusto Carreras. No entanto, uma ação judicial expedida na noite da quinta-feira (3) a pedido dos membros da sociedade civil, impede que o edifício seja demolido, apesar do resultado da votação. Com isto, a prefeitura fica impedida de dar continuidade ao processo, que deverá ser conduzido judicialmente pela Construtora Rio Ave.

Assim como na ultima sessão, os representantes da sociedade civil mantiveram sua posição, defendendo a preservação do imóvel como IEP e sua não demolição. "Esse discurso que o Caiçara é um bolo de noiva, que faz parte do passado e que deve abrir espaço para o futuro é discurso de arquitetos modernistas. Nenhuma fotografia é suficiente para guardar a memória deste imóvel", foi o argumento apresentado. Todos os membros da sociedade civil tiveram chance de expor seu ponto de vista.

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Já pelo CDU, cuja opção pela demolição do prédio já se mostrava a favor desde a última sessão, um dos membros, Tomas Lapa, lembrou que a votação do imóvel como IEP não vai diminuir o ritmo das construções urbanas. "Isso deve estar claro na mente de todos", disse. Também foi colocado por outros membros que a questão dos valores agregados ao imóvel devia ser discutida antes de qualquer andamento do caso. "As regras do jogo estão sendo estabelecidas depois do jogo iniciado".

Participaram da reunião representantes da Construtora Rio Ave, que tem um projeto para construção de um novo imóvel no terreno do Caiçara, localizado na Avenida Boa Viagem e membros da sociedade civil.

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