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“Em regime de urgência, daremos conclusão às obras do presídio de Tacaimbó, perto de Belo Jardim, como também à cadeia pública de Santa Cruz do Capibaribe (ambos no prazo de 90 dias). Por ordem do governador Paulo Câmara, vamos iniciar a construção imediata do complexo de Araçoiaba, que contará com sete presídios”. As novas medidas foram reveladas pelo secretário da Justiça e Direitos Humanos do Estado, Pedro Eurico, durante coletiva de imprensa na sede da vice-governadoria, nesta terça-feira (20).

Diante de um início de ano violento, marcado por rebeliões e fugas em unidades prisionais, o Governo do Estado também promete reformar o Complexo Prisional do Curado e o Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Sobre o presídio de Itaquitinga, Pedro Eurico resumiu a dizer que o impasse para a construção é de “natureza jurídica”, mas a secretaria iria pressionar para que as obras tivessem início. O secretário adiantou que anteprojetos para novos presídios no Estado estão sendo elaborados e será pedida uma audiência ao ministro da Justiça para apresentar a demanda ao Fundo Penitenciário do Governo Federal.

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Para suprir a necessidade de funcionários nestas unidades, além da contratação imediata de 20 advogados, o secretário disse que mais agentes penitenciários serão convocados. “No dia da minha posse, anunciei a contratação de 132 agentes. Temos ainda um concurso de 2009 e outro de 2011, que ainda cabe prorrogação; vamos chamar estes profissionais, mas de acordo com o processo de formação da escola de agentes. Não é só passar na prova teórica, o cargo exige preparação”. 

Morte de sargento será investigada

Longe das informações oficiais, o que se ventila é que a morte do sargento Carlos Silveira do Carmo, assassinado com uma bala na cabeça na última segunda (19), pode ter partido de um disparo da própria Polícia. Pedro Eurico explicou que a secretaria investigará o caso. “O Instituto de Criminalística fará as avaliações para identificar de que direção veio o disparo. O Governo está dando apoio, o próprio governador Paulo Câmara visitou a família do sargento, na noite do fato”, revelou.

Consternados com a morte do colega, diversos policiais fizeram uma carreata nesta terça (20), na Zona Norte do Recife, para criticar a atuação policial em unidades prisionais. O secretário afirmou que, se houver necessidade, os policiais – como agentes públicos de segurança – continuarão a ser utilizados no controle dos presídios. “A ordem será mantida. Se precisar usar o Choque e as forças de segurança, vamos usar. Pernambuco não irá empregar as práticas da barbárie, como em Pedrinhas. Não vai haver fulgas, a população pode ficar tranqüila”.

Depois de um ano amargo para a construção civil, no qual o setor registrou seu pior resultado em 14 anos, a expectativa é de que 2015 apresente uma leve melhora. Segundo cálculos da consultoria GO Associados compilados no boletim da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), o Produto Interno Bruto do setor vai crescer 1% no próximo ano. Em 2014, o índice - que considera, entre vários outros itens, investimentos, inflação e os custos com material de construção e mão de obra - deve terminar em queda de 5%.

Na avaliação da Apeop, os recentes escândalos de corrupção da Petrobrás, que envolvem grandes empreiteiras, não devem prejudicar o setor. Enquanto o mercado vê como incerto o futuro das companhias ligadas ao esquema (um cartel que combinava contratos superfaturados com a estatal), a associação garante que há um grande conjunto de empresas capacitadas no Brasil para tocar as obras de infraestrutura do País. "Em tecnologia e engenharia, nós não ficamos devendo nada a ninguém no mundo", diz Luciano Amadio Filho, presidente da Apeop.

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Para ele, as empresas podem se juntar eventualmente em consórcios para enfrentar qualquer tipo de obra. "Por isso, somos contra o argumento que defende a entrada de estrangeiras no País. Já não há obras suficientes para as empresas que temos", afirma.

A melhora no setor da construção prevista para 2015 é esperada sobretudo para o segundo semestre do ano, de acordo com a associação. As expectativas se baseiam, principalmente, em dois fatores.

O primeiro é a retomada das concessões - novas Parcerias Público-Privadas (PPPs) são aguardadas. O segundo é a nova equipe econômica anunciada pelo governo, composta por Joaquim Levy, no Ministério da Fazenda, e Nelson Barbosa, no Ministério do Planejamento. A avaliação da entidade é de que o time mostra preocupação com o resgate da credibilidade da política econômica.

Segundo o boletim da Apeop, entre 12 de junho e 11 de dezembro de 2014, foram contratadas 14 PPPs nas esferas municipal, estadual e federal. E 48 parcerias estão em processo de licitação ou formatação. A quantia é expressiva, segundo o sócio da GO Associados e responsável pela elaboração do boletim da Apeop, Gesner Oliveira. "Enquanto se discutem os grandes problemas da nação, há uma revolução silenciosa ocorrendo aí", diz. Nos anos anteriores, segundo Oliveira, o comum era ver cerca de quatro PPPs por semestre.

São Paulo é o Estado que lidera em número de PPPs - quatro foram contratadas entre junho e dezembro e há 15 em formatação. Entre elas está o projeto "Habitação de Interesse Social", que prevê a construção de moradias no centro de São Paulo para as pessoas que trabalham na região mas moram longe. A ideia é que o Estado forneça terrenos e imóveis desocupados para que as construtoras ergam ali as moradias.

Minas Gerais ocupa a segunda posição, com 3 PPPs contratadas e 12 em formatação, e o Espírito Santo aparece em terceiro lugar, com 1 contratada e 3 em formatação.

Desafios

Em 2015, no entanto, o setor de construção herdará diversos desafios deixados por 2014. "Teremos um crescimento pífio", diz Carlos Eduardo Lima Jorge, diretor executivo da Apeop. Em 2014, o desempenho da economia foi fraco e a realização da Copa do Mundo colaborou para o saldo negativo do segmento.

O término dos empreendimentos construídos especialmente para a Copa e a diminuição do ritmo de construções durante o evento esportivo pesaram na conta. Além disso, o estoque de imóveis acumulados principalmente em 2012 e 2013 contribuiu para as vendas abaixo da expectativa.

Outro fator que preocupou o setor em 2014, segundo a Apeop, foi a desaceleração das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), programa do governo federal. A explicação para isso é o atraso nos pagamentos às construtoras.

A estimativa da associação é de que o governo esteja devendo pelo menos R$ 5 bilhões a cerca de 300 companhias. Segundo a entidade, há mais de uma dezena de empresas que, por conta desse atraso, não pagaram os salários de novembro e dezembro nem o 13º a seus funcionários. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

A cidade pernambucana de Palmares, localizada na Mata Sul do Estado, terá uma nova unidade da Universidade de Pernambuco (UPE). No início desta semana, a Prefeitura do município doou um terreno de 3,49 hectares para a construção do prédio.

Para formalizar a doação, o atual reitor da instituição de ensino, Carlos Calado, recebeu um termo de oferecimento do terreno para a construção, implantação e instalação da unidade. O prefeito de Palmares, João Bezerra Cavalcanti Filho, se mostrou contente com a doação e destacou a importância de ganhar um equipamento educacional. “Vamos ter uma cidade muito melhor, porque temos a oportunidade de trazer a educação, a formação e o conhecimento para nossa cidade”, disse o gestor, conforme informações da assessoria de imprensa da UPE.

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Apesar da solenidade de doação, ainda não foram divulgados detalhes sobre o cronograma da construção do novo prédio. Outras cidades que já possuem prédios da UPE são Recife, Caruaru, Petrolina, Camaragibe, Garanhuns, Salgueiro, Serra Talhada e Nazaré da Mata.

 

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Onze armazéns de construção de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foram autuados pelo Procon do município após vistorias em 31 estabelecimentos do setor. A fiscalização teve início no dia 3 de novembro e foi finalizada no dia 8 de dezembro. Durante a ação, outros 14 estabelecimentos também receberam advertências do Procon. Segundo o órgão, foram apreendidos 141,8kg e 1.393 litros de produtos irregulares. 

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De acordo com a superintendente de Defesa do Consumidor de Jaboatão, Débora Albuquerque, essa foi a primeira vistoria em estabelecimentos do setor de construção. “Fazemos visitas de rotina ou partindo de denúncias. Nossa iniciativa para vistoriar os armazéns de construção também foi baseada nas reclamações que os consumidores fazem a respeito desse segmento do comércio”, explica. 

Durante as vistorias, foram encontrados produtos sem especificação do fabricante e sem a data de validade. “O que mais nos chamou a atenção foram os casos de lojas em que produtos fora do prazo de validade estavam sendo colocados na promoção. Em outro estabelecimento, flagramos os funcionários fazendo misturas de tintas que também estavam vencidas”, segundo Débora. As multas variam entre R$ 1 mil e R$ 2,5 mil e os responsáveis pelos estabelecimentos autuados têm 10 dias para entrarem com recurso na sede do Procon. 

“Temos que chamar a atenção dos consumidores. Os comerciantes também deveriam ter esse cuidado, para evitar problema nas fiscalizações”, disse Débora. Para fazer denúncias de estabelecimentos irregulares ao Procon, o consumidor deve entrar em contato pelos números 3476-2951 e 3476.2912. O órgão fica na Rua Emiliano Ribeiro, Nº 389, em Piedade, e realiza atendimentos de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

A comercialização de equipamentos de construção deve cair 6% em 2014 em comparação com 2013. A expectativa é que neste ano sejam vendidas 67,7 mil máquinas, ante pouco mais de 72 mil unidades no ano passado, de acordo com estudo publicado hoje pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema).

O levantamento abrange equipamentos de movimentação de terra - chamados de "linha amarela" - outras máquinas como gruas, guindastes e plataformas aéreas, além de veículos como tratores de roda e caminhões.

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A Sobratema avalia que a retração do setor está ligada à desaceleração da economia brasileira, às políticas públicas dos investimentos em infraestrutura e ao período eleitoral.

O desaquecimento da economia afetou também a importação de máquinas e equipamentos, que teve a situação agravada pela desvalorização do real frente ao dólar. De janeiro a setembro deste ano, a importação caiu 27% em relação a igual período de 2013.

A expectativa da associação é que uma retomada das vendas ocorra apenas em 2016, fator que depende de investimentos em novos projetos, principalmente os de infraestrutura, como rodovias, portos, usinas, entre outros.

Em 2014, o segmento de infraestrutura respondeu pela aquisição de 32 mil máquinas e equipamentos, o equivalente a 56% do total vendido. A outra parte, de 25 mil unidades (44%) foi para o segmento de construção civil, destinada a prédios residenciais e comerciais.

A Engevix, empresa que seria o investidor da arena do Sport, não deu a resposta no prazo estipulado pela diretoria rubro-negra sobre as garantias de construção do empreendimento. Assim, o Leão procurará outro parceiro para levar à frente o projeto de demolição da Ilha do Retiro e a construção da arena.

“A Engevix não deu a resposta, de modo que o Sport se considera moralmente liberado para buscar outros parceiros”, afirmou o presidente João Humberto Martorelli, que tranqüilizou a torcida quanto ao andamento do projeto.

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“Não há porque o torcedor do Sport se preocupar. Temos o projeto aprovado, que é muito importante para a cidade do Recife e não h[a com o que se preocupar. Existem oportunidades de mercado para a construção da arena. Estamos, a partir de hoje, pensando num novo parceiro”, concluiu o mandatário leonino.

O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 14,8% no trimestre terminado em outubro ante igual período do ano passado, divulgou a instituição nesta terça-feira (28). O resultado mostra uma piora em relação a meses anteriores, já que, na base de comparação trimestral, a variação em setembro havia sido negativa em 12,3%.

Considerando a relação interanual mensal, a piora foi ainda mais significativa. A variação do ICST foi negativa em 19,9% em outubro de 2014, ante -16,1% em setembro e -8,4% em agosto. Este é o pior resultado da série histórica nesta base comparativa.

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De acordo com a FGV, a evolução desfavorável do ICST se deve à deterioração tanto da percepção sobre a situação atual quanto sobre os meses seguintes no setor, pois o Índice de Situação Atual (ISA) passou de -9,7% em setembro para -12,9% em outubro, na análise trimestral. Já o Índice de Expectativas (IE) variou -16,5% em outubro, queda mais acentuada que a de -14,5% em setembro, na mesma base de comparação.

Na base interanual mensal, o ISA recuou 18,6% em outubro, ante -15,1%, em setembro. Já o IE aprofundou a retração passando de -16,8% em setembro para -21,0% em outubro.

Dos 11 segmentos pesquisados, nove registraram evolução desfavorável da confiança, considerando as leituras interanuais trimestrais entre setembro e outubro. Os destaques negativos no período foram os segmentos de obras para telecomunicações (de 9,3% para -10,7%), obras para geração e distribuição de energia elétrica (de -7,5% para -15,4%) e obras viárias (de -13,2% para -20,4%).

A FGV também explicou que a piora relativa do ISA neste mês foi influenciada pelo quesito situação atual dos negócios, que foi de -8,1% em setembro para -12,8% em outubro, na variação internanual do Indicador Trimestral. Já o quesito que mede a situação dos negócios para os próximos seis meses exerceu a maior influência negativa sobre o IE. A variação interanual trimestral deste quesito passou de -14,2% em setembro para -17,4%, em outubro.

Na avaliação da coordenadora de projetos da construção da FGV/Ibre, Ana Maria Castelo, o principal fator que limita a melhora da atividade no setor é a demanda insuficiente. "A demanda está fraca tanto nos segmentos que dependem das decisões privadas quanto nos segmentos de infraestrutura. Assim o ciclo de obras, que se encerra, não tem perspectiva imediata de retomada", afirmou.

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 0,20% em outubro, mostrando aceleração ante a alta de 0,16% registrada em setembro, informou, nesta terça-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (que iam de 0,15% a 0,22%) e ligeiramente acima da mediana, de 0,19%. Até outubro, o INCC-M acumula altas de 6,14% no ano e de 6,66% em 12 meses.

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,43% em outubro, após o avanço de 0,34% apurado na leitura do mês anterior. Já o índice relativo a Mão de Obra, por sua vez, permaneceu estável (0%) pelo segundo mês consecutivo.

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Cinco das sete capitais analisadas registraram aceleração em suas taxas de variação em outubro ante setembro: Brasília (de 0,03% para 0,14%), Recife (de 0,02% para 0,30%), Rio de Janeiro (de 0,06% para 0,19%), Porto Alegre (de 0,04% para 0,16%) e São Paulo (de 0,25% para 0,26%). Houve desaceleração em Salvador (de 0,18% para 0,17%) e Belo Horizonte (de 0,19% para 0,09%).

A Fundação Getulio Vargas (FGV) passará a divulgar, em novembro, dados das sondagens do Comércio e da Construção com ajuste sazonal. Até hoje, os resultados das séries, criadas há pouco mais de quatro anos, vinham sendo anunciados oficialmente apenas com variações trimestrais interanuais, que permitiam visualizar a tendência desses índices de confiança, mas sem ter clara identificação do resultado na ponta, como já ocorre com séries mais antigas (Indústria, Consumidor, Serviços).

Nos próximos dias, a instituição deve soltar um comunicado com detalhes da mudança. Hoje, o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo, adiantou que serão ajustados o Índice de Confiança do Comércio (Icom) e o Índice de Confiança da Construção (ICST), bem como seus subíndices, o Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE).

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Nos últimos meses, a FGV já vinha divulgando, para a Sondagem do Comércio, resultados com um "ajuste sazonal experimental". A mudança definitiva, porém, dependia da consolidação e de uma avaliação crítica desses resultados, já que a série é recente, iniciada em março de 2010. O mesmo valia para a Sondagem da Construção, iniciada em julho de 2010.

Neste período inicial, a FGV revisará a série ajustada sazonalmente todos os meses, a exemplo do que já fazem outras instituições, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, a cada novo resultado, os dados anteriores da série ajustada poderão sofrer modificações. Ainda não há definição sobre a divulgação de outros dados ajustados sazonalmente, como a confiança por setores do comércio ou da construção. As sondagens desses setores referentes a novembro serão divulgadas nos dias 25 (Construção) e 27 (Comércio) do próximo mês.

As obras do Estádio Grito da República, em Rio Doce estão de volta, após mais de 20 meses paralisada, crescimento nos gastos e cobranças da população. A ordem de serviço foi assinada em 2008 e a construção começou a ser feita no dia 15 de dezembro do mesmo ano, com recursos do Ministério dos Esportes e da Prefeitura de Olinda, que somavam um investimento de mais de R$ 7 milhões.

Agora, depois de seis anos do início das obras, o espaço conta com 49,09% de conclusão e soma um custo total de R$ 10.545.712,63, dos quais já foram utilizados R$ 5.176.793,18. O estádio contará com campo oficial, vestiários, cabines para a imprensa, vagas de estacionamento, duas quadras poliesportivas, playground, brinquedos, seis torres de iluminação, pista de cooper, restaurante e outras áreas de lazer. A capacidade de público será de até 15 mil pessoas.

Atraso e busca de recursos para anteder requisitos da FPF
O primeiro prazo para entrega seria em dezembro de 2012. Porém, o local já passou por mais várias datas de inauguração. Em 2013, a promessa foi finalizar entre os meses de abril e maio deste ano, antes da Copa do Mundo - já que o local estava cotado para ser centro de treinamento para as seleções que viriam a Pernambuco, durante o Mundial. Em junho de 2012, a Prefeitura de Olinda chegou a receber um comunicado oficial da Fifa pré-estabelecendo as cláusulas de contratação, caso o Estádio Rio Doce fosse selecionado para Centro de Treinamento de seleções.

O secretário executivo de obras da cidade de Olinda, João Batista Cavalcanti Neto, revelou que o local chegou a ser cogitado para a Copa, mas para isso precisava se adequar às regras da Fifa para poder se candidatar. “Após as exigências da Fifa, o espaço teve que passar por diversas adequações e não houve tempo suficiente para atingir os padrões exigidos”, disse.

Porém, o secretario deixou claro que a busca por novos recursos para atender os requisitos da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), além da adaptação do estádio para receber jogos oficiais também foram motivos para a demora da construção. “Após receber as modificações para melhoria do estádio, como por exemplo, a instalação de rampas de acessibilidade. Com isso, foi necessário mais tempo para reorganizar o projeto e arrecadar mais recursos necessários para a execução da obra”, explicou.

Meta: construir os outros 50% até o fim deste ano
Com menos de 50% da obra concluída nos últimos seis anos, a nova meta da Secretaria de Obras é entregar o estádio até o final de 2014. Porém, o único espaço visualmente finalizado é a arquibancada, que suportará 15 mil torcedores.  Na parte interna do estádio, as cabines de imprensa, os vestiários, sala dos árbitros, túnel de passagem dos jogadores estão na fase de acabamento. Além disso, o fechamento do entorno e a realização do contorno da área norte do local serão as próximas ações a serem executadas.

A bilheteria e a área externa do estádio ainda não foram iniciadas. O local será composto por um mini-campo de areia, que já foi cercado, mas ainda se encontra coberto pelo mato, estacionamento para 130 veículos, playground, que será integrado à escola municipal ao lado do Grito da República e uma pista de Cooper. Segundo o secretario João Batista Cavalcanti Neto (imagem abaixo), os espaços externos serão para a população do bairro. “O mini-campo, a pista de Cooper e o playground poderão ser usados livremente. A escola municipal que fica ao lado do estádio passará a aproveitar o playground durante o intervalo dos alunos”, contou.


Construção serviu de abrigo para usuários de drogas
No período que o estádio estava abandonado, a situação era de risco para a saúde pública. Mato, lixo, poças de águas, que poderiam facilitar a proliferação do mosquito da dengue eram visíveis. Mesmo com o retorno da construção, alguns problemas ainda persistem no local. De acordo com a moradora do bairro, Luciana Meira, à noite, sem iluminação, o espaço era utilizado para atos ilegais. “Era muito inseguro passar aqui à noite por causa dos marginais que ficavam usando drogas. Agora, é possível ver menos pessoas fazendo isso, mas ainda encontramos pessoas debaixo da arquibancada consumindo”, revelou.

Apesar do retorno das obras, os populares ainda estão descrentes com a conclusão do estádio para este ano. “Eles voltaram apenas porque está em período de eleição. Não duvido nada que depois que acabar eles param novamente. Já estamos muito tempo vendo essa situação desse jeito e nada melhora para o povo do loca. Só estamos vendo o campo mesmo”, contou a professora Cristiana Santos.

Prefeitura pretende investir nos arredores do estádio
Entretanto, o ajudante de pedreiro, José Paulo acredita que com a construção do estádio, a população local sofrerá impactos positivos. “Eles não vão deixar as ruas do entorno ficarem esburacadas e cheias de lama não. O local precisa ficar organizado para os ônibus e jogos serem realizados aqui. Além disso, os lixos do canal precisam ser retirados”, disse.  

Além da construção do Estádio Grito da República, a Prefeitura de Olinda promete executar obras no entorno do local que beneficiarão a população. “Após a construção do muro, vamos começar a limpeza do canal, para melhorar a qualidade de vida da população”, disse o secretario João Baptista. “Estamos com um projeto junto à Secretaria de Planejamento para também fazer a urbanização do local e para isso já iniciamos a fase de captação de recursos.”, concluiu.

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O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do Estado de São Paulo atingiu R$ 1.167,54 por metro quadrado em setembro, 0,01% maior do que em agosto. O valor foi calculado sobre as obras não incluídas na desoneração da folha de pagamentos. A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira, 01, é realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos das construtoras para a utilização nos reajustes dos contratos de obras.

Em setembro, os custos com mão-de-obra ficaram estáveis em relação ao mês anterior, enquanto os custos com materiais de construção apresentaram retração de 0,08% e os salários dos engenheiros tiveram aumento de 1,25%. No acumulado de janeiro a setembro de 2014, o CUB teve alta de 6,18% ante o mesmo período do ano passado. Em 12 meses, o indicador apresenta avanço de 6,52%.

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Já o CUB considerando as obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos apresentou estabilidade em setembro ante agosto, totalizando R$ 1.085,98 por metro quadrado. Os custos com mão-de-obra indicaram estabilidade, os custos com materiais de construção recuaram 0,08%, enquanto os salários dos engenheiros subiram 1,25%. No acumulado de 2014, o índice aumentou 6,05%.

Insatisfeitos com a atual mobilidade da capital pernambucana, cerca de 150 pessoas se reuniram, na tarde deste domingo (28), na Rua das Pernambucanas, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. O objetivo foi protestar, de forma pacífica e harmoniosa, contra a construção de quatro vias expressas que poderão ser levantadas por dentro do Rio Capibaride. A construção pretende ligar a Ponte da Capunga à Ponte da Torre, também no bairro das Graças. 

O que o grupo quer, na verdade, é um projeto que contemple a área verde da cidade, assim como os manifestantes do Movimento Ocupe Estelita. O plano sugerido pelo grupo a Prefeitura do Recife (PCR) é o do Parque Capibaribe, que ainda não saiu do papel, e prevê a construção de apenas duas vias.

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“Sou totalmente contra a construção de quatro vias expressas aqui, no bairro das Graças. Não podemos aceitar quatro vias dentro do Rio (Capibaribe) e simplesmente deixar o mangue de lado. O projeto Parque Capibaribe, sim, seria uma boa ideia, porque vai dar espaço a natureza. Porém, ainda precisamos dialogar mais com a Prefeitura”, disse Ivan Morais, presente no movimento.

A construção de duas vias compartilhadas que faz parte do projeto Parque Capibaribe contempla não só os carros, mas também pedestres e ciclistas. É neste plano para o bairro que Lúcia Maria, integrante da Associação por Amor as Graças, acredita que dê certo.

“Queremos a construção das vias compartilhadas e este movimento de hoje é para mostrar que apoiamos o projeto Parque Capibaribe”, relatou. Moradora do bairro das Graças há 14 anos, Lúcia não imagina como seria se o local desse espaço apenas ao tráfego de veículos. “O projeto (Parque Capibaribe) vai contemplar muita gente e ainda vai deixar ainda mais evidente o verde do nosso bairro”, concluiu.

Tranquilidade e descontração marcaram o movimento. No local, crianças brincavam e pulavam corda, enquanto grupo de amigos jogavam conversa fora. Também havia adultos e crianças pintando desenhos e tirando fotos. 

Projeto Parque Capibarire – De autoria da Prefeitura do Recife com parceria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o plano pretende articular o Rio Capibaribe com espaços urbanos, criando ciclovias e interligando vias de ônibus no mesmo projeto. A iniciativa prevê, ainda, elevar a taxa verde da cidade do Recife. O projeto possui 30 quilômetros de extensão e tem como objetivo beneficiar 35 bairros da capital pernambucana. 

 

 

 

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou, ao passar de variação de 0,19% em agosto para 0,16% em setembro. O grupo Mão de Obra puxou o resultado, ao permanecer estável (0%) neste mês, depois de subir 0,23% no mês anterior.

Já o grupo Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou para 0,34% em setembro, após registrar alta de 0,15% em agosto. Dentro deste índice, o item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,37% neste mês, ante 0,16% no mês anterior, enquanto o referente a Serviços teve elevação de 0,22% em setembro, ante alta de 0,12% no mês anterior.

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Entre as maiores influências de baixa do INCC-M de setembro estão vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,20% para -0,39%), tubos e conexões de ferro e aço (de 0,03% para -0,28%), massa corrida para parede - PVA (de -0,09% para -0,39%), compensados (de -0,21% para -0,26%) e ferragens para esquadrias (apesar da diminuição do ritmo de queda de -0,69% para -0,09%).

Já entre as maiores influências de alta estão elevador (de 0,51% para 1,07%), cimento portland comum (de 0,22% para 0,81%), tubos e conexões de PVC (de -0,04% para 1,31%), argamassa (de 0,41% para 0,98%) e projetos (de 0,05% para 0,45%). O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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Espalhados pelo Recife, em vias importantes, com grande fluxo de veículos, encontram-se postos de abastecimento de combustíveis há muito tempo fechados. Numa época em que “especulação imobiliária” é centro de discussões e as construtoras aumentam seus domínios, se deparar com as estruturas velhas dos postos e os grandes terrenos escondidos por tapumes é, no mínimo, curioso.

O que leva muitos postos a encerrarem o serviço começa ainda no processo de construção dos mesmos. Para abrir este estabelecimento comercial, o interessado precisa pedir autorização à Agência Nacional do Petróleo (ANP) e, a fim de evitar futuros problemas, procurar as secretarias de Mobilidade e Controle Urbano e de Meio Ambiente e Sustentabilidade, ambas municipais.

Pular as últimas etapas traz o risco do posto possuir alguma irregularidade nas áreas ambientes, estruturais e de segurança e ser fechado em ações de fiscalização da prefeitura. Os principais itens inspecionados pelos fiscais são: a impermeabilização da ilha de bomba, calhas instaladas, caixa separadora de água e óleo, e os testes dos tanques. Muitos estabelecimentos são antigos e a lei específica para eles é recente (2002), cabendo ao proprietário o interesse de se adaptar às novas exigências.

Para o presidente Alfredo Pinheiro Ramos, do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis), a decepção com os lucros também são fatores que costumam vitimar os postos. “Este não é um negócio tão rentável. Os donos acham que vão conseguir muito dinheiro, mas a concorrência é alta”, explica.

Segundo o economista Djalma Guimarães, o fracasso no ramo de combustíveis surpreende. “No primeiro momento, vemos que o preço do combustível tem crescido e a tendência atual é aumentar o número de consumidores. A demanda tende a ser lucrativa”, diz. Djalma classifica os postos de combustíveis em dois tipos: os de serviço e os de preço. Os de serviço são aqueles que tentam atrair os consumidores por motivos que vão além de encher o tanque, como uma loja de conveniência e oficina. O segundo tipo já se preocupa em oferecer preços baixos e competitivos do combustível. “O que pode ocorrer é uma falta de estratégia com planejamento. O empresário talvez não consiga identificar qual é o melhor tipo para aquele local”, comenta o economista.

Os efeitos do encerramento de um posto de gasolina não terminam apenas nele. A rua em frente a um desativado Posto Total, no bairro de Afogados, na Zona Sul do Recife, contabiliza alguns pequenos negócios de automóveis, como borracharia e venda de peças. “Quando eles fecharam, lá para 2011, ‘quebrou’ para todo mundo da área. O comércio foi todo prejudicado. Eu pegava muito serviço com eles”, diz o dono de uma loja de amortecedores. Nervoso por não saber o valor das informações que concedeu, ele não quis se identificar. Segundo o comerciante, o posto ia fazer uma reforma, mas alguma coisa deu errada e a estrutura ficou desnivelada. “Aí o local está embargado. Ultimamente a prefeitura esteve por aqui. Uns caras tiraram a metragem da área”, conta.  

Outro comerciante, Francisco Luciano, de 42 anos, trabalha em frente a um posto da Petrobrás fechado entre três e quatro anos. Segundo ele, o negócio acabou por problemas na ilha de bomba. “Provavelmente o dono não vai querer vender, porque a Petrobrás paga para ele manter o negócio fechado”, diz. Na Avenida Domingos Ferreira, o posto também precisou fechar por problemas estruturais, como relata o vigia Sebastião Rosa dos Santos, de 75 anos. “Quando chovia, o canal da avenida entupia e a água transbordava. Qualquer chuva aqui vira um rio. Ali atrás tem sete tanques de gasolina, que a água entrava. Começaram a dizer que era o dono quem colocava”, lembra Sebastião. “O dono pediu a Shell para levantar os tanques e fazer um aterro, mas era uma obra muito cara”, conclui. Atualmente, o local oferece o espaço para publicidades. Um cartaz de “vendo” está estampado na estrutura, mas se refere apenas à cobertura. De acordo com o vigia, o proprietário tem mais de 90 anos e não estaria interessado em abrir um novo negócio.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, os postos da Rua Imperial, Domingos Ferreira e Caxangá foram todos fechados pela ausência da Licença de Operação (LO). O de Afogados, situado há poucos metros da Estação Largo da Paz, foi desativado pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano porque tinha irregularidades de condições atmosféricas. Ainda há um da Shell interditado ao lado do canal de Setúbal, na Zona Sul. O motivo do seu fechamento foi justamente o ponto em que se encontrava. Segundo a lei municipal 16.786/2002, a estrutura não pode ser instalada próxima de canais, lagos e rios.

A secretaria esclareceu ainda que não há lei que restrinja o uso do terreno por ter sido um posto de gasolina anteriormente. "Se foi fechado corretamente, a empresa pode finalizar o negócio hoje e ele já ser outro empreendimento amanhã", comenta o gerente de fiscalização da secretaria, Ismael Cassimiro. Os tanques de gasolina também são totalmente esvaziados, para não trazer riscos. 

Não é difícil teorizar que, por se encontrarem em vias de grande fluxo, os postos desativados deviam estar sendo bastante disputados e vivendo notável processo de transformação. Mas isto não ocorre. No bairro do Cordeiro, o Tenório Neto Combustíveis é uma exceção, sendo utilizado como estacionamento. Mas ainda assim, seus equipamentos, já enferrujados, continuam lá.   

De acordo com o corretor Mauro Andrade, do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Pernambuco (CRECI-PE), o local em que estes comércios se encontram, apesar de parecer ideais, têm algumas características que reduzem a cobiça do ramo imobiliário. “O tamanho é um empecilho. Os empresários não querem construir algo com menos de 15, 16 andares”, esclarece. “Às vezes o negócio está localizado em uma esquina, aí ainda tem a questão dos recuos obrigatórios, preservação do ambiente...”.

Questionado se esses terrenos não devem entrar na mira dos corretores em um futuro próximo, Mauro Andrade revela: “Com certeza, mas os construtores mais importantes estão abastecidos de área que você nem imagina”. Justamente por estar em pontos estratégicos, a venda desses imóveis desativados também são caros para negócios menores. Os terrenos então ficam inutilizados, no dilema dos que podem mas não querem e dos que querem mas não podem.

O Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi) subiu 0,52% em agosto, após alta de 0,58% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 05. O índice acumula altas de 4,81% no ano e de 7,22% em 12 meses. Segundo o IBGE, o custo nacional da construção alcançou R$ 901,50 por metro quadrado em agosto, contra os R$ 896,88 por metro quadrado estimados em julho.

A parcela dos materiais aumentou 0,28% em agosto, para R$ 492,01, após subir 0,22% em julho. Enquanto isso, o custo da mão de obra subiu 0,80%, para R$ 409,49, ante alta de 1,01% na mesma base de comparação.

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O valor das incorporações, obras e serviços realizados pela indústria da construção em 2012 totalizaram R$ 336,59 bilhões, um crescimento real de 10,2% em relação a 2011. Os dados foram anunciados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) referente a 2012. No mesmo período, a receita operacional líquida do setor avançou 9,3% em termos reais, para R$ 312,9 bilhões.

Há dois anos, o IBGE mapeou cerca de 104 mil empresas ativas na indústria da construção, 12,5% a mais do que em 2011 e o dobro do observado em 2007. Essas empresas empregavam cerca de 2,8 milhões de trabalhadores, cujas remunerações responderam por 32,5% do total dos custos e despesas. O salário médio mensal (R$ 1.648,70) do setor teve aumento real de 7,9% em relação a 2011.

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O crescimento contínuo da atividade se dá a despeito da crise internacional que afetou as economias mundiais entre 2008 e 2009. Segundo o IBGE, as diversas medidas anticíclicas adotadas pelo governo brasileiro contribuíram para esse desempenho, entre elas a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nos materiais de construção, aumento nos desembolsos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), expansão do crédito imobiliário e iniciativas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Minha Casa, Minha Vida.

O setor de construção de edifícios teve o maior crescimento no período. Em 2012, 42,8 mil empresas atuavam neste segmento (32,2% a mais que em 2011), e o valor nominal das incorporações, obras e serviços chegou a R$ 143,3 bilhões, um ganho de 20,9% frente ao ano anterior. Com esse desempenho, o segmento passou a figurar em primeiro lugar em termos de receita bruta de vendas.

As empresas voltadas às obras de infraestrutura também tiveram crescimento expressivo, de 15,5% no valor nominal de incorporações, obras e serviços, para R$ 136,8 bilhões, e de 13,8% no número de empresas. Ainda assim, a construção voltada à infraestrutura desceu do primeiro para o segundo lugar no ranking de atividades. Já o setor de serviços especializados mostrou relativa estabilidade em número de empresas (-0,2%) e o menor crescimento em valor nominal de incorporações, obras e serviços (7,3%) entre os setores da construção.

A concentração do setor permaneceu em 2012. As empresas com 250 ou mais pessoas ocupadas, por terem maior escala de produção e acesso a financiamentos, tiveram receita bruta de R$ 169,1 bilhões em 2012, 50,3% do total da atividade.

 

Ainda segundo o IBGE, o Sudeste continuou à frente das demais regiões em termos de participação no pessoal ocupado (55,1%) e no valor das incorporações, obras e serviços da construção (62,0%). Apesar disso, as regiões Sul e Nordeste foram as que mais ganharam espaço entre 2011 e 2012.

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Idealizado por Steve Jobs, o novo campus da Apple está em construção na cidade de Cupertino, nos Estados Unidos. O projeto arquitetônico, que chama atenção por ser circular, lembrando o formato de uma nave, ocupa 176 acres e deve ser inaugurado em 2016. Um drone equipado com uma câmera GoPro realizou um sobrevoo no canteiro de obras e o resultado foi divulgado no YouTube.

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A arquitetura da construção comportará 2.400 veículos e terá espaços esportivos e auditórios. Além disso, mais de 14 mil funcionários devem trabalhar no local a partir da data de lançamento. Com isso, a empresa ajudará o município a se desenvolver.

Confira o andamento das obras:


As vendas da indústria de materiais de construção no mercado interno em julho caíram 11,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já na comparação entre julho e junho deste ano, as vendas subiram 7,1%. Os dados fazem parte de pesquisa divulgada pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), nesta quinta-feira, 28. Os números já são deflacionados.

A comercialização de materiais pela indústria no acumulado nos primeiros sete meses do ano recuaram 5,7% em relação ao mesmo período de 2013. A Abramat avaliou, em nota, que o crescimento das vendas na comparação com junho aponta para uma possibilidade de retomada nos negócios. O mês de junho teve forte redução da atividade em função de menor número de dias úteis e do pessimismo com a economia.

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Para os próximos meses, a associação avalia que poderá ocorrer alguma recuperação dos resultados, com retomada de pequenas obras e reformas que haviam sido adiadas pelas famílias, bem como da melhoria do desempenho do segmento imobiliário e de infraestrutura.

A Abramat reconheceu que o resultado acumulado de janeiro a julho (queda de 5,7%) está abaixo da previsão para o ano de 2014, que é de alta de 2%. Assim, a projeção poderá ser revista após a publicação da pesquisa com os dados de agosto.

O levantamento de julho da Abramat também mostrou que o nível de emprego na indústria de materiais de construção apresentou crescimento de 3,6% em relação a julho do ano passado. Na comparação com junho apresentou crescimento de 0,5%.

A polícia Civil apresentou nesta quarta-feira (27) a prisão de Marcos Antonio Rufino Júnior, de 37 anos, por estelionato contra empresas de construção civil. Ele é acusado de locar equipamentos como betoneiras, andaimes, pisos metálicos e placas compactadoras e em seguida vendê-los. 

Antes de cometer o crime, Marcos utilizou documentação falsa de um homem identificado por Hernane para alterar o contrato social da empresa Santana Armazém de Construção LTDA, mudando o endereço de Camaragibe para o município de Condado, na Mata Norte, e colocando-se como sócio. Segundo o estelionatário, ele conseguia isto apenas conversando, sem a participação de funcionários do cartório ou das empresas.

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As investigações começaram no dia 9 de junho deste ano, após a empresa LOCGUEL denunciar que a Santana Armazém de Construção não devolveu os equipamentos alugados em março de 2014. Durante a operação, a polícia identificou mais seis empresas vítimas do golpe. Segundo o delegado responsável pelo caso, Thiago Uchoa, as empresas demoravam muito para perceber o crime. “Parte do valor das vendas dos equipamentos era usada para pagar os primeiros alugueis, para que não desconfiassem do golpe”, explica Uchoa.

Somando todos os roubos, Marcos levou das empresas aproximadamente R$ 500 mil em produtos. A polícia recuperou na terça-feira (26) 60 andaimes, duas betoneiras e um compressor em duas empresas de construção, localizadas no bairro do Janga, em Paulista, e em Camaragibe. Os proprietários alegaram desconhecer o golpe, e que teriam adquirido os produtos devido ao baixo preço pelo qual estavam sendo oferecidos.

O suspeito foi preso por volta das 18h da segunda-feira (25), na BR-101, próximo da entrada da Praia de Ponte de Pedra, enquanto dirigia. Além dele, a polícia conseguiu identificar mais dois estelionatários, sócios de Marcos, que devem ser detidos no prazo de dez dias – período para conclusão do inquérito.

Marcos foi encaminhado para o Presídio de Igarassu e responderá pelo crime de estelionato, cuja pena varia de um a cinco anos de detenção, podendo ser agravada com o somatório dos casos. Com a comprovação dos demais integrantes no golpe, Marcos também responderá por formação de quadrilha. 

As paredes do terceiro andar do prédio do Movimento Pró-Criança, no bairro dos Coelhos, área central do Recife, deve ser demolido, segundo informações da Defesa Civil do Recife. Segundo o órgão, a edificação corre risco de desabar, por conta do incêndio que atingiu a estrutura, na tarde da última segunda-feira (25)

Ainda segundo a Defesa Civil, a decisão final sobre a demolição do prédio será feita pela Arquidiocese de Olinda e Recife. Representantes do Pró-Criança e da Arquidiocese devem se reunir na tarde desta terça-feira (26), para decidir a situação do edifício. 

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No momento que as chamas começaram, havia 15 crianças no local. Todas conseguiram ser salvas. O rescaldo no prédio foi realizado na manhã de hoje, 14 horas depois do acidente, por uma equipe do Corpo de Bombeiros. 

 

 

 

 

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