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A governadora Raquel Lyra visitou, neste sábado (16), a Barragem Serro Azul e as obras da adutora que leva o mesmo nome, no trecho que fica na cidade de Palmares, na Mata Sul do Estado. A parte do equipamento que precisa ser concluída, de aproximadamente 3 quilômetros, receberá investimento de cerca de R$ 20 milhões.

O projeto deve iniciar sua fase de testes em dezembro, beneficiando cerca de 1 milhão de pessoas do Agreste com água tratada nas torneiras. A vice-governadora Priscila Krause acompanhou a agenda.

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“Essa barragem que está jorrando água aqui é de contenção e proteção de toda a Zona da Mata Sul. É também essa mesma água que vai abastecer o Agreste pernambucano com a finalização da Adutora Serro Azul. A gente já vai poder começar os testes em dezembro deste ano, para garantir sustentação hídrica, água na torneira na casa do povo”, disse a governadora Raquel Lyra.

A adutora começa próximo ao maciço da Barragem Serro Azul, em Palmares, que foi concluída em 2017 e também foi visitada hoje pela gestora. Ela segue no sentido do Agreste Central pelas margens das rodovias estaduais e chega até Bezerros, onde será interligada à Adutora do Agreste. Quando estiver pronto, o sistema terá capacidade de transportar 500 litros de água por segundo até o ponto de interligação com a Adutora do Agreste.

O sistema será integrado, em sua 1ª etapa de operação, por 4 estações elevatórias, 58 km de adutoras e reservatório de 4.500 m³. Serão beneficiadas, nesta etapa, as cidades de Caruaru, Bezerros e Gravatá; podendo se integrar ainda - por tubulações existentes - a Cumaru, Passira e Riacho das Almas.

"O projeto está em fase bastante avançada de obras, de modo que, muito em breve, estaremos levando água, aqui da Mata Sul, para abastecer a população do Agreste, onde a escassez hídrica castiga mais do que em qualquer outra região do país. A Barragem Serro Azul, que já cumpre seu propósito de evitar inundações, passa a ter também outra importante função, que é a do abastecimento. É levar a água, de onde ela existe em excesso e causaria transtornos, para onde ela falta", explicou o secretário de recursos hídricos e saneamento do Estado, Almir Cirilo.

Acompanharam a visita os secretários estaduais Fernando Holanda (Assessoria Especial) e Daniel Coelho (Turismo e Lazer), o deputado estadual France Hacker, o deputado federal Lula da Fonte, além dos prefeitos Júnior de Beto (Palmares), Dona Graça (Catende) e Dona Fátima (Cortês).

*Da assessoria 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Recife se uniram para garantir o transporte de helicóptero de um bebê de dois meses de Olinda para uma UTI em Palmares. Há 10 dias na espera pela vaga, o menino apresentava quadro de bronquiolite e infecção respiratória. 

O percurso de mais de 120 quilômetros, da UPA de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), ao Hospital de Palmares, na Mata Sul de Pernambuco, durou cerca de 30 minutos. O helicóptero precisou pousar na PE-15 para iniciar o translado, que começou por volta das 16h dessa terça (27), após o Samu acionar a equipe aeromédica.  

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O bebê foi acompanhado pela mãe e por uma médica e uma enfermeira do Samu. A PRF informou que o procedimento transcorreu em segurança e o menino deu entrada na UTI sem intercorrências. 

Divulgação/PRF

Condutor do veículo faleceu no local do acidente. (PRF/divulgação)

Por volta das 11h40 desta sexta-feira (17), um motociclista de 56 anos morreu após colidir com outro veículo no Km 190 da BR-101, em Palmares, na Zona da Mata de Pernambuco. O carona da moto, de 19 anos, ficou ferido e foi conduzido para o Hospital de Palmares.

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De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a motocicleta foi atingida por outro veículo, que não foi identificado, e bateu na mureta central da rodovia, matando o condutor na hora. O caso será investigado pela Polícia Civil.

 

A Prefeitura dos Palmares, no interior de Pernambuco, abriu processo seletivo simplificado que visa a contratação de 32 profissionais para a função de agente comunitário de saúde. Os selecionados receberão uma remuneração no valor de R$ 2.604, para jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Os requisitos para se candidatar incluem possuir ensino médio completo; ter, no mínimo,18 anos; estar regularizado com a justiça eleitoral; não ter sido demitido por ato de improbidade ou exonerado; e comprovar que reside na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde escolhida.

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Os interessados podem se inscrever no site do Instituto Consulpam, a banca organizadora, até o dia 2 de março. A taxa de inscrição custa R$ 19,50. A seleção será realizada mediante aplicação de provas objetivas, prevista para o dia 23 de abril.

O prazo de validade do processo seletivo será de 2 anos, contados a partir data de sua homologação, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.

A Prefeitura de Palmares, município de Pernambuco, está realizando um novo processo seletivo, junto com a Secretaria Municipal de Educação, para o preenchimento de 419 vagas em áreas variadas. As vagas contam com oportunidade para nível de escolaridade fundamental, médio ou superior, com remuneração mensal que varia entre  R$ 1.302,00 a R$ 2.604,10. Os contratados deverão cumprir carga horária de 40 horas semanais.

O processo seletivo contará com três etapas. A primeira é a prova escrita, com previsão para ser aplicada no dia 5 de fevereiro, em seguida a prova prática, prevista para o dia 12 do mesmo mês, e, por fim, a análise curricular.

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As inscrições estão abertas e continuarão até o dia 29 de janeiro. Para se inscrever basta acessar o site da banca organizadora e realizar o pagamento da taxa de R$ 50,00 a R$ 100,00. O contrato tem duração de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

O Cine Teatro Apolo, localizado em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco, receberá, entre os dias 15 e 25 de maio, a oficina Metodologia da Luz, que abordará a pedagogia do teatro por meio da iluminação cênica. O evento gratuito é voltado para estudantes, praticantes, profissionais das artes cênicas e para a comunidade em geral interessada.

Com inscrições abertas entre os dias 15 e 25 de abril por meio do perfil no Instagram, a oficina será dirigida pelo artista visual João Guilherme de Paula e pela arte educadora, bailarina e atriz Iris Campos, além de outros mentores. Entre as atividades, o projeto visa prover uma metodologia de ensino do teatro em que a iluminação cênica é posta como um eixo para as discussões do processo pedagógico.

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Alémd o perfil no Instagram, os interessados podem se comunicar com a equipe pelo e-mail metodologiadaluz@gmail.com.

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Uma organização criminosa com atividade em Pernambuco, Santa Catarina e no Paraná é alvo de uma operação de repressão ao tráfico de drogas na manhã desta quinta-feira (3). Uma arma foi apreendida pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) até o momento, junto com pedras de crack, além da prisão de dois suspeitos.

O grupo é investigado desde junho de 2020 pelos indícios de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

A Vara Criminal de Tamandaré, na Mata Sul do estado, expediu 33 ordens judiciais, sendo 20 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão.

Os mandados são cumpridos por 80 policiais no Recife, nas cidades de Tamandaré, Itaquitinga, Palmares, e em Joinville, Santa Catarina.

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), por meio de sua Executiva de Ressocialização (Seres), iniciará, nesta segunda-feira (27), a ocupação do novo espaço do Presídio Rorinildo da Rocha Leão (PRRL), em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco. A unidade prisional do regime fechado aumentou de 74 para 532 vagas disponíveis.     

Inicialmente a transferência de presos contemplará a população da própria unidade prisional com 774 pessoas privadas de liberdade (PPLs). O investimento na obra foi de R$ 13.235.799,28, recursos do Fundo Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça (Funpen/MJ). Em uma área construída de 4.745,63 m² o presídio é distribuído em três módulos de vivência, sendo, as vivências coletivas 01 e 02, compostas de 24 celas; e a 03 formada por 20 celas, totalizando 532 novas vagas. A ampliação possui área de distribuição de alimentos, sala de policiais penais, pátio para banho de sol, sanitários para visitantes, refeitório coletivo, além da estação de tratamento de esgoto. 

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 “A ampliação do Presídio de Palmares faz parte do projeto do Governo de Pernambuco para desafogar o sistema prisional oferecendo maior segurança aos servidores e pessoas privadas de liberdade”, ressalta o secretário interino de Justiça e Direitos Humanos, Eduardo Figueiredo. Está em andamento a criação de mais 4.406 vagas, tendo em vista a construção do Presídio de Araçoiaba com 2.754 vagas; Unidade II do Presídio de Itaquitinga, 1.000 vagas; além de 300 na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, e 352 no Presídio de Igarassu. Somadas às vagas já criadas durante esta gestão, totalizam 7.664. O presídio de Palmares fica na Avenida José Américo de Miranda, PE 96 - Km 01. 

*Da assessoria 

Um homem de 41 anos foi preso em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco, após tentar fraudar a prova para aquisição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE), o candidato portava ponto eletrônico, microcâmera e aparelho celular colados ao corpo.

O caso ocorreu na tarde da sexta-feira (3) e foi divulgado pelo Detran-PE nesta segunda-feira (6). Após os servidores constatarem a tentativa de fraude, a Polícia Militar compareceu ao local e conduziu o acusado à Delegacia de Palmares.

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Na delegacia, foi arbitrada uma fiança de R$ 10 mil reais, que o detido declarou não ter condições de pagar. Diante da impossibilidade, ele permanece detido e aguarda audiência de custódia. Os objetos utilizados para fraudar a prova foram apreendidos.

Segundo o Detran-PE, são adotados mecanismos para detectar e coibir possíveis fraudes. Os avaliadores também são treinados para reduzir as possibilidades de fraude.

Um motociclista morreu após colidir na traseira de um carro nesta segunda-feira (29) em Palmares, Mata Sul de Pernambuco. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima estava sem capacete, não possuía CNH e a moto não tinha placa.

O motorista do carro não ficou ferido. Ele realizou o teste do bafômetro e não foi constatada a ingestão de álcool.

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Além da PRF, o Instituto de Criminalística (IC) esteve no local para realizar perícia. A Polícia Civil vai investigar o caso.

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), segue em discussões com diversas forças políticas do Estado para articular a oposição e construir soluções para o desenvolvimento das regiões pernambucanas. Nesta terça (17), o político sertanejo se reuniu com lideranças de Palmares, Garanhuns, Tracunhaém e Carpina.

O primeiro encontro foi com o ex-prefeito Izaías Régis, que governou a cidade de Garanhuns por oito anos. Miguel Coelho ouviu relatos da falta de investimentos do Governo do Estado no Agreste, que tem causado problemas estruturais na mobilidade, falta de água e saúde básica.

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Miguel também conversou com os ex-prefeitos de Carpina, Carlos e Joaquim Lapa. Além deles, participou do encontro Regina Lapa, que concorreu nas últimas eleições à prefeitura de Tracunhaém. Por fim, o gestor de Petrolina se reuniu com o prefeito e o vice-prefeito de Palmares, Junior de Beto e Luciano Junior. "Seguimos discutindo o futuro de Pernambuco com grandes lideranças. Tanto a família Lapa, quanto Izaías e Junior de Beto demonstraram entusiasmo de nos ajudar a debater Pernambuco. Não temos outro caminho senão procurar formas de enfrentar o marasmo que nosso estado atravessa. Seja no Agreste, na Zona da Mata, no Sertão ou na Região Metropolitana, o clima é o mesmo de insatisfação e busca de um novo tempo", resumiu Miguel Coelho após a rodada de reuniões.

*Da assessoria 

*Por Samuel D’Paulla

A Secretaria de Educação e Esporte de Pernambuco (SEE-PE) fez entrega de tablets na Escola Estadual Pedro André Coopman, que funciona na Unidade Prisional Doutor Rorenildo da Rocha Leão, em Palmares, na Mata Sul do Estado. A distribuição desses equipamentos, doados pela Secretaria Executiva de Educação Integral e Profissional (Seip), complementam os materiais já existentes na unidade de ensino. Lá, os estudantes têm aulas de administração e segurança do trabalho.

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O projeto piloto conta com 53 alunos, sendo 29 no curso de administração e outros 24 em segurança do trabalho. As capacitações têm duração de um ano e seis meses, e os alunos recebem apostilhas com material teórico para estudar durante a semana. Nas quartas-feiras, os alunos de administração vão à escola e fazem atividades com os tablets contando com auxílio de uma professora. Já às quintas-feiras, é a vez dos alunos de segurança do trabalho. Os tablets têm acesso restrito ao conteúdo da aula. O projeto tem conta com fila de espera de 18 detentos.

“A participação dos alunos é de 100%. E isso é algo que nos surpreende. Há um tempo que a gente vinha pensando em fazer a proposta para a Seip de implantar os cursos técnicos aqui como forma de dar mais oportunidades aos internos, e agora estamos muito felizes em poder qualificá-los para que eles saiam daqui diretamente para o mercado de trabalho. É muito bonito de ver. Eles (os alunos) não faltam às aulas, e se empenham bastante nas leituras e nas atividades”, disse a gestora da escola, Cláudia Gonçalves, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa.

“Eu quis fazer um curso para ter uma nova profissão. Antes de entrar aqui eu era técnico em enfermagem e agora pretendo seguir outra carreira. Estou bastante curioso para atuar na área e muito feliz com essa oportunidade. Espero que esse curso me dê uma nova maneira de sair daqui, de mudar a minha vida, fazer novas amizades lá fora”, contou um dos internos, de acordo com texto divulgado pela SEE-PE.

A Polícia Militar de Pernambuco salvou uma senhora, de 52 anos, que estava sendo estuprada por dois homens, por volta das 4h deste domingo (25). Segundo a PM, o caso aconteceu em uma feira da sulanca, na cidade de Palmares, na Mata Sul do Estado.

Ao realizarem rondas da ‘Operação Madrugada Segura’, os policiais foram acionados por populares, que informaram o espancamento de uma senhora, na feira. No local, a PM constatou que a vítima estava sendo forçada a fazer sexo com os acusados, que ainda filmavam a ação violenta com um celular.

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De acordo com a PM, os homens foram conduzidos, imediatamente, para a Delegacia de Polícia Civil, para onde também foram levados o celular usado nas gravações e as roupas da vítima. Os homens foram autuados em flagrante por delito por estupro e lesão corporal.

Era início de tarde de 24 de junho de 2010 e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Eduardo Campos e o prefeito José Bartolomeu de Almeida Melo, o Beto da Usina, andavam entre as ruas de Palmares, município pernambucano. Ao redor e sob seus pés, lama. Casas destruídas compunham o cenário. As manchas na fachada dos demais imóveis indicavam a altura elevada que a água havia atingido. Pessoas pediam ajuda e recolhiam os produtos que ficaram impróprios para comercialização e eram jogados no meio da rua pelos mercados. A situação caótica era resultado da enchente de 18 de junho de 2010, em que Palmares foi uma das cidades mais atingidas. Em todo o estado, 20 pessoas morreram e 82 mil tiveram que sair de suas casas.

Beto da Usina, o prefeito, enquanto acompanhava Lula e Eduardo Campos por caminhos cheios de entulho, lixo e crateras, tinha outro motivo com que se preocupar. Semanas antes, o juiz da Vara do Trabalho de Palmares assinara duas sentenças condenando uma empresa sua, a Usina Vitória Ltda., a pagar verbas trabalhistas e indenização por dano moral que ultrapassavam R$ 2,3 milhões, pela exploração de trabalho análogo à escravidão de 300 pessoas em dois engenhos de cana-de-açúcar em 2008. Até hoje, as indenizações não foram pagas.

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As condenações foram assinadas em 30 de maio de 2010, mas, antes que as partes fossem intimadas, veio a inundação. Fóruns, varas e cartórios não escaparam e muitos processos foram engolidos pela lama, incluindo os referentes aos 300 trabalhadores do Engenho Barra do D’ouro e Engenho Poço, ligados à Usina Vitória. A destruição dos autos processuais pela enchente de 2010 é, segundo o MPT, a razão pela qual a Usina Vitória, 12 anos após a ação de resgate, ainda está em dívida com os trabalhadores e os processos seguem ativos em 2021. 

Com a destruição de documentos essenciais pela enchente, os processos dos dois engenhos empacaram, sendo retomados em um ritmo mais lento entre 2012 e 2013, com o início da restauração dos autos. Não há previsão de quando as vítimas vão receber. Em 2020, o MPT ainda corria atrás de um documento essencial do Engenho Barra do D’Ouro: a lista de trabalhadores que seriam beneficiados pela sentença. 

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“Esse caso foi totalmente atípico por conta da enchente”, diz a procuradora Débora Tito, coordenadora estadual de erradicação do trabalho escravo. “Normalmente, o pagamento de verba rescisória de trabalho escravo a gente resolve na própria operação ou na semana seguinte. Enquanto isso, eles [os trabalhadores] têm três meses de seguro-desemprego”, afirma. 

Dos processos trabalhistas relacionados à Usina Vitória já não cabem mais contestação. “A Vara local vai lançar editais, espalhar a notícia pela cidade, para tentar encontrar essas pessoas, para que elas peguem as verbas rescisórias que não foram pagas e a indenização pelo dano moral”, diz Débora Tito. Segundo ela, caso a empresa não faça o pagamento, a Justiça vai atrás dos bens, podendo realizar o bloqueio de contas dos sócios. 

“Não é comum que eles paguem. Quando chega nesse ponto, a empresa muitas vezes já dilapidou o patrimônio, já colocou tudo em nome de laranja. Normalmente, quando a empresa vai pagar, ela paga logo. Se demorou isso tudo, pela minha experiência, vai ter que ir atrás dos bens. Não vão pagar voluntariamente”, avalia a procuradora. Quando participou das eleições de 2012, Beto da Usina declarou um patrimônio de R$ 2 milhões. Em 2008, ele tinha R$ 3,4 milhões em bens declarados.

Com relação ao Engenho Barra do D’Ouro, o caso transitou em julgado apenas em 26 de março de 2021. Com isso, a sentença ainda deverá ser divulgada no Diário da Justiça do Trabalho ou em jornais de grande circulação para dar ampla publicidade. Será publicado um edital convocatório para que os trabalhadores beneficiados se apresentem e promovam, no prazo de um ano, a liquidação individual dos créditos a que têm direito. Não há data limite para publicação do edital.

No caso do Engenho Poço, a Justiça de Palmares determinou, em 12 de fevereiro de 2020, a publicação de edital com o nome dos beneficiados, para que se apresentem no prazo de um ano. Porém, a publicação ainda não ocorreu. Em requerimento de 10 de março de 2021, o MPT pede a publicação com a máxima urgência possível, alegando que já decorreu mais de um ano da determinação da Vara de Palmares; que o processo tramita há mais de uma década; e que não se pode admitir mais delongas para que os trabalhadores obtenham o valor devido. “Muitos podem já ter, inclusive, falecido”, diz o requerimento.

Os irmãos José Fernando Pereira, de 44 anos, e Cícero Cosme Pereira, 55, não estavam sabendo do direito de receber indenização. Ambos foram resgatados em meio aos canaviais do Engenho Barra do D’Ouro em 2008 e hoje são posseiros em outro engenho de propriedade de Beto da Usina, o Barra do Dia. Eles vivem do que plantam nas terras, como macaxeira e banana. Na época da safra, ainda cortam cana-de-açúcar, atividade que José Fernando começou a fazer aos 14 anos e Cícero Cosme aos 12 - os dois estudaram até a quarta série. “Meus pais não tinham condição pra ajudar a gente. Eu precisava de dinheiro. Às vezes precisava comprar um lanche e não tinha”, recorda-se Cícero. O pai deles também era cortador de cana. 

“No verão, o sol maltrata muito quem trabalha no campo. Quando chega aos 19 anos pra frente, é dor no corpo, é canseira, é tudo”, comenta José Fernando. Cícero também atribui ao esforço de anos nos canaviais as dores que sente na coluna. “Eu digo ao meu filho: estude. A gente sabe que está muito difícil emprego, mas se forme, se interesse para você não fazer como eu fiz, que trabalhei todo esse tempo no corte da cana e não tive êxito”, conta ele, que é pai de um adolescente de 14 anos e uma menina de 11. 

Apesar de ter sido resgatado em situação de trabalho escravo, José Fernando faz defesa do ex-patrão e diz que a Usina Vitória foi acusada injustamente. “A usina oferecia os equipamentos corretos, luva, bota, caneleira, óculos. A gente tinha os banheiros e no serviço tinha água pra gente.” Trabalhando no mesmo local do irmão à época, Cícero não conta a mesma história. O patrão, segundo diz, era bom, pois “pagava certinho”, mas os trabalhadores não tinham banheiro, local para comer ou recebiam água potável. 

“A gente saía de madrugada e na volta não tinha hora pra chegar”, Cícero comenta. O trabalhador se recorda de ter visto vários cortadores passando mal. “Tinha gente que caía, não aguentava a quentura e desmaiava.”

As vítimas resgatadas em situação de trabalho escravo têm direito a um seguro-desemprego especial de três meses. Após receberem o benefício, José Fernando e Cícero afirmam ter passado por dificuldades. Por conta disso, não aprovam a fiscalização de novembro de 2008.

“Não resolveram nada. Foi difícil pra gente. Não passamos fome porque a gente mora aqui no sítio e a gente plantava”, diz José Fernando. Cícero também lamenta ter ficado sem emprego. “Apesar de ser um serviço labutoso, duro, a gente ganhava o pão de cada dia. Fui ajudado, teve alguém que me deu cesta básica, outros amigos me deram dinheiro para a feira”, conta. Posteriormente, eles continuaram trabalhando como cortadores de cana para outras usinas. José Fernando relata ter enfrentado períodos de trabalho mais extenuantes do que o vivenciado no Engenho Barra do D’Ouro.

De acordo com a procuradora Débora Tito, é comum que os resgatados fiquem do lado dos empregadores. Para ela, esse comportamento revela uma faceta escravocrata da sociedade. "Ele [o trabalhador resgatado] não se sente protagonista. Ele viveu a vida toda como segunda categoria, tratado como objeto pelo seu empregador. Isso, na verdade, é a mola do trabalho escravo contemporâneo. O pobre não se sente detentor de direitos e a sociedade acaba naturalizando que para pobre qualquer coisa basta", ressalta. Ela conta que as denúncias de trabalho escravo não costumam vir dos funcionários, mas da sociedade civil, ONGs e igrejas.

Na opinião da procuradora, o acompanhamento de quem foi resgatado é a grande deficiência no combate ao trabalho escravo, resultando na volta dele à situação de escravidão. “Em vez do trabalhador, no espaço do recebimento do seguro-desemprego, estar em algum curso de formação, sendo atendido pelos Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e Creas (Centro de Referência Especializado em Assistência Social), ele acaba não tendo política nenhuma de apoio e voltando para o trabalho em condição análoga à escravidão”, lamenta a procuradora.

“A gente deveria considerar toda operação de resgate, no lugar de ser um ponto de conclusão do processo, ser um ponto de partida, da busca de criar uma nova lógica para esses trabalhadores”, diz o frei Xavier Plassat, coordenador da campanha de combate ao trabalho escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Frade dominicano francês, Plassat reside no Brasil desde 1989 e se dedica ao combate da escravidão contemporânea. Ele argumenta que a situação se trata de um ciclo vicioso sustentado pelo tripé ganância, miséria e impunidade. “Enquanto você não arrancar as raízes que garantem a reprodução desse ciclo vicioso, você não resolve nada.”

Plassat defende uma maior atenção não só aos trabalhadores resgatados, mas também às comunidades de onde eles vêm. “Estão todos na mesma situação de carência, de políticas públicas, saúde, educação e terra”, comenta.

Os resgates

Reprodução/Grupo Especial de Fiscalização Móvel

O Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), formado por integrantes da Auditoria Fiscal do Trabalho, MPT e Polícia Federal, chegou ao Engenho Barra do D’Ouro em 12 de novembro de 2008. Segundo o relatório da fiscalização, havia cortador de cana passando mal e com fraqueza e outro trabalhando descalço por causa de um pé inchado. Ele havia sofrido uma queda no inclinado relevo das plantações de cana, mas não conseguira atestado de afastamento.

Entre as demais irregularidades encontradas na ocasião estavam o não fornecimento de água potável, ausência de local para armazenar ou fazer a refeição e de instalações sanitárias. “Os trabalhadores declararam que quando estão com diarreia (motivada pela água quente, água impura, comida azedada, alimentação com mão suja) laboram até o final da jornada sujos, e que ficam assados”, aponta o relatório da fiscalização. 

Os cortadores não usavam os equipamentos de proteção adequados. Era fornecida apenas uma luva, tendo eles que laborarem com uma das mãos nuas. Precisavam cortar ao menos três toneladas de cana por dia para que o valor da diária alcançasse o salário mínimo ao fim do mês. Ao todo, foram resgatadas 241 pessoas no local.

As outras 59 estavam no Engenho Poço, fiscalizado em 13 de novembro do mesmo ano. Apesar de ser propriedade de José Bartolomeu, o engenho estava arrendado a Romildo Soares Brandão, que administrava aquelas terras há duas décadas, antes mesmo do ex-prefeito adquiri-las. Toda a produção do local era comercializada à Usina Vitória.

A inspeção quase não ocorreu, pois a atividade nas frentes de trabalho foi abruptamente interrompida após a descoberta da chegada da equipe de fiscalização. Houve uma tentativa de evasão em massa e os trabalhadores foram alcançados no deslocamento entre os canaviais e suas moradias, localizadas no próprio engenho.

As situações encontradas no Engenho Poço eram ainda mais graves. Segundo a Ação Civil Coletiva (ACC) do MPT, havia cortadores que trabalhavam lá há mais de duas décadas, mas de maneira clandestina, sem registro na Carteira de Trabalho, recolhimento de FGTS e contribuições previdenciárias. Alguns sequer possuíam Carteira de Trabalho. Havia entre eles dois menores de 18 anos. Nas frentes de trabalho também não havia água potável, abrigo ou instalações sanitárias. O administrador do engenho, funcionário que fiscalizava os canaviais na ausência do patrão, relatou ao Grupo Especial de Fiscalização Móvel que não tirava férias desde que começara a trabalhar no Engenho Poço, em 1995. O procurador autor da ação civil salienta que o Engenho Poço vivia sob “um estado paralelo no qual a força vinculante da legislação trabalhista e império do Estado brasileiro jamais haviam penetrado.”

Após o resgate, Beto da Usina negou que os cortadores estivessem em condição degradante de trabalho e acusou o ocorrido de armação política. “É tudo mentira. Os próprios trabalhadores ficaram contra os fiscais. Os sindicatos estão do meu lado. O que eles vieram fazer aqui é uma ditadura. Uma manobra orquestrada pelo meu adversário que não se conforma de ter perdido a eleição”, comentou em edição do Jornal do Commercio de 21 de novembro de 2008. Naquela data, ele já havia vencido as eleições de 2008 e  assumiria o cargo de prefeito em janeiro do ano seguinte.

Nos locais de trabalho, foi solicitada a retirada dos cortadores, a interdição da usina e o encerramento dos contratos com pagamento de verbas rescisórias. Francisco Augusto da Silva Melo, sócio-proprietário da Usina Vitória, sobrinho de Beto da Usina, alegou aos fiscais que a empresa não tinha condições financeiras para pagar os valores.

Diante da falta de pagamento das verbas rescisórias, o MPT ajuizou duas ações civis. Nos dois casos, o órgão cobra o pagamento de saldo de salário, aviso prévio indenizado; 13º salário proporcional; férias vencidas e/ou proporcionais, conforme o caso, acrescidas do adicional de 1/3; e indenização dos depósitos do FGTS do período contratual, acrescidos do percentual de 40%; além de indenização por dano moral de R$ 3 mil para cada. 

Segundo o MPT, o valor total a ser pago no caso do Engenho Barra do D’Ouro seria de R$ 1.026.193,29. Sobre o Engenho Poço, o órgão calculou que o pagamento de dano moral e de verbas trabalhistas custaria mais R$ 1.312.849,39 a serem divididos pela Usina Vitória e Romildo Brandão.

Para a procuradora Débora Tito, apesar do longo tempo transcorrido de processo, é fundamental o cumprimento da sentença. “O que está por trás do trabalho escravo é a ganância, é o dinheiro, não é só maldade. A gente quer que essa sentença seja cumprida e as pessoas sejam pagas para doer no bolso do escravocrata, porque o órgão mais sensível do empregador escravista é o bolso”, declara.

Trabalhador resgatado trazia água em garrafas pet. (Reprodução/Grupo Especial de Fiscalização Móvel)

Os irmãos José Fernando e Cícero Cosme consideram justo o recebimento de indenização por dano moral. “Não sabia dessa informação. Mas eu sei que é justo, mais do que justo, receber esse dinheiro por danos morais. Ele era um patrão bom, mas tinha suas falhas”, comenta José Fernando. Sem receberem o dinheiro de rescisão à época do resgate, os irmãos acionaram um advogado. José Fernando conseguiu fechar um acordo e recebeu R$ 5 mil divididos em três parcelas. Seu irmão não recebeu nada. Mesmo aquele resgatado que acionou a Justiça de forma autônoma e conseguiu receber valores referentes às dívidas trabalhistas terá direito aos R$ 3 mil de dano moral.

A esfera penal

José Bartolomeu, seu sobrinho Francisco Augusto da Silva Melo e Romildo Soares Brandão foram condenados na 1ª instância pelo crime contido no artigo 149 do Código Penal: "reduzir alguém à condição análoga à de escravo". Tio e sobrinho receberam uma pena de seis anos, quatro meses e 15 dias de reclusão em regime semiaberto, além de multa. Romildo Brandão teve uma pena de 13 anos e seis meses de reclusão em regime fechado mais multa. Na segunda instância, todos os três foram absolvidos.

O desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) decidiu absolver Romildo Brandão com a alegação de que uma pessoa só poderia ser classificada como escrava se tivesse a liberdade cerceada. O Ministério Público Federal (MPF) chegou a contestar a decisão, mas Romildo Brandão faleceu e o caso foi encerrado.

A denúncia contra Beto da Usina e Francisco Augusto da Silva Melo só chegou à Justiça Federal em 24 de outubro de 2013. Segundo a professora e advogada trabalhista Flora Oliveira, autora do livro “O amargo doce do açúcar”, que acompanha processos penais sobre trabalho escravo distribuídos em Pernambuco entre 2009 e 2015, o longo tempo para o início desse processo penal está relacionado a questionamentos suscitados pelos investigados à Polícia Federal quanto ao privilégio de foro devido a um deles ser prefeito.

Em juízo, Francisco Augusto se declarou inocente, disse que disponibilizava banheiro químico, água potável e tenda para alimentação. Segundo ele, houve confusão dos fiscais. Beto da Usina, em interrogatório, afirmou que estava afastado da direção da Usina Vitória devido ao período eleitoral. Alegou ter comprado EPIs para os trabalhadores e que tinha as notas fiscais, mas essas se deterioraram na enchente de Palmares. A condenação dos sócios só veio em 2 de março de 2017. O mesmo desembargador do caso Romildo Brandão decidiu absolver os dois ao concordar com a tese da defesa de que as condutas configurariam violação a direitos trabalhistas e não condições degradantes de trabalho.

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Dos dez processos penais identificados pela professora Flora Oliveira em seu livro, entre eles os dos engenhos Barra do D’Ouro e Poço, nenhum havia resultado em condição criminal dos réus. A maior parte costuma ter condenação criminal em primeira instância e absolvição no TRF5.

“A gente do meio jurídico ainda precisa aprender muito sobre condição degradante de trabalho”, diz Oliveira. A professora ressalta que essa questão não é exclusiva de Pernambuco e, em alguns estados, não é comum sequer a condenação na 1ª instância.

O frei Xavier Plassat, coordenador da campanha nacional contra o trabalho escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), defende que a interpretação dos magistrados brasileiros sobre escravidão e trabalho degradante vem, em boa parte, da origem classista desses magistrados. “Em geral, eles são representantes de uma certa categoria social. Não deveria haver dúvida sobre a caracterização das condições degradantes, pois obedece um ritual extremamente objetivo e preciso.”

Beto da Usina em campanha em 2020. (Reprodução/Instagram/@beto11melo)

O LeiaJá tentou contato com José Bartolomeu e o sobrinho Francisco Augusto da Silva Melo. O advogado que representa a Usina Vitória informou que os dois não iriam se manifestar sobre o tema. “O assunto está em andamento na Justiça do Trabalho. A Usina encontra-se desativada. O Sr. José Bartolomeu nada tem a declarar sobre o assunto”, disse o advogado em mensagem. A reportagem insistiu enviando uma lista de perguntas a serem respondidas pelos sócios da usina, mas o advogado reforçou que não haveria declaração.

Em entrevista ao programa local Giro Mata Norte, exibido nas redes sociais em agosto de 2020, quando era pré-candidato a prefeito de Palmares, José Bartolomeu contou que a Usina Vitória precisou ser fechada para que ele não perdesse seu patrimônio. "A cana-de-açúcar em Pernambuco faliu. Veja quantas usinas fecharam. Se não fechasse, quebrava tudo, todo meu patrimônio e terminava não pagando o povo. E graças a Deus a gente pagou todo mundo", disse. "A gente não compete com o Sul. São Paulo é quem manda. Tudo lá é mecanizado e aqui é no manual. Muda muito a despesa", completou. Ele não pôde disputar as últimas eleições após a Câmara dos Vereadores aceitar parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) rejeitando as contas do município referentes ao ano de 2012. O filho de Beto da Usina, que se apresenta como Júnior de Beto, entrou na disputa já no final de setembro e venceu com 32% dos votos.

A reportagem também procurou o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no estado de Pernambuco (Sindaçúcar), Renato Cunha, mas ele não quis dar entrevista. Após ser enviada uma lista de perguntas ao representante das usinas no estado, ele se posicionou por meio de nota. "A mão de obra demandada pelo setor sucroenergético em Pernambuco está, sobretudo, integrada ao universo produtivo formal e atual, tendo-se assegurado todas as garantias, fruto de uma evolução de relacionamento entre as partes do processo", escreveu. "Estamos em mais de 58 municípios canavieiros do estado de Pernambuco, gerando trabalho e contribuindo com a economia local e regional." Cunha afirmou que há um engajamento inequívoco das usinas pernambucanas nas demandas sociais da região. 

Em 2009, foi assinado um Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta (TAC) coletivo, proposto pelo MPT às 22 usinas que funcionavam no Estado. Desde então, não houve mais flagrante de trabalho escravo em usinas pernambucanas, apenas em engenhos de pequenos produtores de cana-de-açúcar.

Esta reportagem foi produzida com o apoio de uma bolsa da Thomson Reuters Foundation.

Policiais Militares de Palmares, cidade na Mata Sul de Pernambuco, foram flagrados agredindo jovens, que seriam menores de idade, na praça próxima à Igreja de São José. A violência foi filmada nesse sábado (26) e motivou uma denúncia da Ordem dos Advogados de Pernambuco (OAB-PE) junto ao Ministério Público do estado (MPPE).

No registro, dois policiais gritam e dão tapas no rosto de um jovem sentado em um dos bancos da praça. O efetivo joga uma latinha de cerveja, intimida dezenas pessoas que estavam presentes e ainda é acusado de ter pego o celular de outro jovem, que tentava captar a ação violenta.

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Questionada pelo LeiaJá, a Polícia Militar (PM) conta que atendeu a solicitação feita em abaixo assinado pelos próprios moradores da área, que pediram mais policiamento para acabar com a perturbação do sossego. Após serem acionados, os agentes do 10º Batalhão deram ordem para baixar o som, mas foram respondidos com gritos e insultos na praça da Cohab 1, relata em nota.

Ainda de acordo com o comunicado, diante dos fatos registrados, um procedimento interno foi instaurado para apurar as circunstâncias da ocorrência. "O comando do Batalhão lembra, ainda, que a postura dos policiais militares durante a abordagem apresenta-se como um fato isolado, fora dos padrões de atuação de sua equipe", pontuou a PM.

O presidente da OAB-PE no município, Silvio Romero de Vasconcellos Júnior, enviou requerimento ao MPPE e cobra uma atitude contra os policiais envolvidos. "Alguns jovens/adolescentes foram espancados por policiais militares, diante de dezenas de pessoas que estavam presentes. Esta Praça é frequentada por famílias, crianças, jovens, idosos e representa a realização de um sonho antigo desta comunidade. O bairro de São José em Palmares é um dos melhores lugares para se morar, onde, inclusive, está localizada a sede do Ministério Público. Não há qualquer explicação para a prática desses atos violentos neste local ou em qualquer outro de nossa cidade", destaca parte do documento.

Apesar de tentar resolver a denúncia internamente, ele indica a necessidade de uma postura à altura a sociedade, visto que os cidadãos ficaram indignados ao presenciar as agressões. "Este fato chegou ao nosso conhecimento esta manhã e, nos causa arrepio, uma vez que se trata de uma atitude covarde e sem qualquer necessidade, praticada por agentes responsáveis pela segurança pública em nosso Estado. Toda sociedade está indignada em assistir às agressões registradas na Praça recém inaugurada pela Prefeitura", acrescentou.

A Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) informou que na noite desta sexta-feira (25) um homem foi preso por porte ilegal de arma, resistência e desobediência, no minicipio de Palmares, Zona da Mata Sul de Pernambuco.

Segundo a PM-PE, efetivo foi avisado de que o suspeito estava andando pelo bairro de Santa Luzia e o localizou na Avenida Gerson Batista, ameaçando uma mulher com uma criança no braço. Além de não obedecer a ordem de colocar a arma no chão, e se entregar, ele apontou diversas vezes para o efetivo. 

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 Ainda conforme a PM-PE, com muito esforço, o agressor - que é faixa preta de taekwcondo - foi contido. A polícia também explicou que durante a ação a própria mulher que ele ameaçava tentou atrapalhar os agentes. 

Foi apreendido com o homem um revólver calibre 38 com duas munições intactas e quatro pinadas, o que mostra que ele tentou disparar a arma, mas os tiros falharam. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil da cidade, para a tomada das providências legais, segundo informações da assessoria.

 

 

 

O prefeito de Palmares, Altair Júnior (MDB), dois diretores da Administração e uma empresa foram acusados de desviar mais de meio milhão de reais em recursos públicos destinados a promoção de eventos esportivos no município da Mata Sul de Pernambuco. Nesta quinta-feira (17), a Polícia Civil cumpriu 11 mandados em três cidades para apurar os crimes de formação de quadrilha, peculato e falsificação de documentos.

"Confirmamos que houve desvio de verbas da Prefeitura de Palmares através de convênios firmados entre a Secretaria de Esportes e a Liga Desportiva de Palmares, que é uma empresa privada que tinha a obrigação de fomentar o esporte na cidade", reforçou o delegado Diego Pinheiro, que deu início às investigações em janeiro deste ano, após receber denúncias anônimas e da Câmara Municipal.

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Os diretores executivo de Finanças e de Esportes de Palmares seriam os operadores do esquema de desvio, que envolvia um empresário de Água Preta. "Era bem simples. O dinheiro da Prefeitura era emitido através de cheques diretamente do diretor executivo de finanças para o diretor de esportes, em nome da Liga Desportiva. Esse diretor procurava o presidente da Liga, bem como o tesoureiro, endossavam os cheques, e o diretor ia no banco e sacava esse dinheiro. Tudo isso, segundo o próprio diretor de esportes, a mando do prefeito", revelou o delegado.

Os eventos da Liga Desportiva, que justificariam os convênios firmados entre 2017 e 2018, não chegaram a ser realizados. Por isso, a prestação de contas foi falsificada em documentos e batizou a investida policial como operação Fim de Jogo.

Ao longo da manhã, 70 agentes apreenderam um revólver municiado calibre 30, R$ 10 mil, celulares, computadores, extratos bancários e documentos, em residências e centros administrativos do Recife, Palmares e Água Preta.

 Segundo às autoridades, os crimes em si não cabem prisão, pois são fatos antigos. O afastamento de Altair Júnior (MDB) não chegou a ser solicitado, tendo em vista que seu mandato encerra ao fim do mês.

Um homem foi executado com dois tiros, na última sexta (2), em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco. Identificado como Wellington Silva, de 31 anos, ele morreu no local.

A vítima estava diante de uma borracharia, quando foi abordada por dois homens de moto. Um deles efetuou os disparos e, em seguida, a dupla fugiu do local. A motivação do crime ainda é desconhecida. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Palmares.

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Um caminhão que transportava vidros capotou após uma curva fechada na BR-101 em Palmares, na Zona da Mata de Pernambuco, nesta sexta-feira (7). O passageiro morreu e o motorista foi socorrido com lesões graves.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhão colidiu com uma mureta antes de tombar sobre o canteiro central. As vítimas ficaram presas às ferragens.

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O motorista foi encaminhado para o Hospital Regional de Palmares. O passageiro morreu antes da chegada do socorro. Ele tinha 28 anos e, de acordo com a PRF, ainda não foi identificado.

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Na manhã desta sexta-feira (7), uma carreta tombou e bloqueou o sentido Alagoas da BR-101, na altura de Palmares, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Após o capotamento, um caminhão tanque não conseguiu desviar e chegou a colidir com o veículo.

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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista da carreta capotou quando perdeu o controle do veículo em uma curva no km 193,7 da rodovia. Ele transportava uma carga de alumínio para reciclagem, que ficou espalhada na pista.

Mesmo com o acidente envolvendo veículos de carga, não houve ferido, informa a PRF. O trecho da BR-101 segue interditado e os condutores realizaram teste do bafômetro, que deu negativo para uso de bebida alcoólica.

 

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