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O valor das incorporações, obras e serviços realizados pela indústria da construção em 2013 totalizou R$ 357,7 bilhões, um crescimento real de 3,7% em relação a 2012. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) referente a 2013. No mesmo período, a receita operacional líquida do setor avançou 5,3% em termos reais, para R$ 337,6 bilhões.

O resultado, segundo o órgão, foi influenciado positivamente pela maior oferta de crédito imobiliário, por programas de investimento como Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Minha Casa, Minha Vida (MCMV), além das obras para a Copa do Mundo 2014. "Em conjunto, esses fatores contribuíram para que fossem realizados investimentos em obras de infraestrutura e na construção de edificações residenciais", destacou o IBGE.

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Há dois anos, o IBGE mapeou cerca de 111,9 mil empresas ativas na indústria da construção, 5,5% a mais do que em 2012. Essas companhias empregavam 2,961 milhões de pessoas, uma expansão de 4,8% no período.

O gasto total com o pessoal ocupado correspondeu a 33,9% do total dos custos e despesas das empresas de construção, resultado superior à participação em 2012 (32,6%), e atingiu o valor de R$ 102,3 bilhões. O salário médio mensal ficou em R$ 1.750,88 em 2013, um ganho real de 0,6% frente ao ano anterior.

O setor de construção de edifícios foi o que mais contribuiu para o avanço do setor em 2013, com participação de 42,8% no valor nominal das incorporações, obras e serviços. Em seguida vêm as obras de infraestrutura, com uma fatia de 39,4%. Ambos, porém, perderam espaço para os serviços especializados, que há dois anos responderam por 17,8% do valor das incorporações.

Infraestrutura

Considerando apenas as empresas com 30 funcionários ou mais, o valor corrente total das incorporações chegou a R$ 292,5 bilhões em 2013, alta real de 1,7% sobre 2012. Neste recorte, a maior fatia ficou com as obras de infraestrutura, que sofrem influencia dos R$ 62,2 bilhões desembolsados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) naquele ano.

Segundo o IBGE, o valor das obras de infraestrutura realizada por empresas com 30 funcionários ou mais totalizou R$ 129,6 bilhões, sendo que R$ 17,7 bilhões foram de instalações esportivas (possivelmente efeito da Copa do Mundo) e R$ 726,5 milhões de pistas de aeroportos (com provável conexão com as concessões no setor).

As obras residenciais ganharam espaço e vieram em segundo lugar. De acordo com o IBGE, o valor nominal dessas construções chegou a R$ 76,6 bilhões em 2013. "O aumento da participação deste grupo nos últimos anos está diretamente relacionado à expansão do crédito imobiliário e do número de unidades financiadas, ambas influenciadas pela redução das taxas de juros naquele período, ampliação dos prazos de financiamento, aumento da renda e do emprego, além de alterações no marco regulatório do crédito imobiliário", destacou o instituto.

Regiões

Em termos regionais, o Sudeste continuou à frente das demais regiões em termos de participação no pessoal ocupado (55,0%) e no valor das incorporações, obras e serviços da construção (61,9%). Apesar disso, as regiões Norte e Nordeste foram as que mais ganharam espaço no cenário nacional da atividade entre 2012 e 2013.

O emprego na construção brasileira registrou queda de 1,55% em agosto, na comparação com julho, segundo pesquisa do SindusCon-SP em parceria com a FGV, desconsiderando fatores sazonais. Essa é a décima oitava retração mensal consecutiva nesses termos e, no mês, o saldo líquido entre demissões e contratações ficou negativo em 48,167 mil.

Em 12 meses, o número de demitidos em todo País na construção foi de 446,912 mil trabalhadores, uma queda de 12,59% nos empregos. No acumulado do ano até agosto, a baixa foi de 9,62%, com perda de 341,209 mil vagas, frente igual período do ano passado.

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Com base nesses dados, o SindusCon-SP projeta o corte de 535 mil postos no setor em 2015, queda de 11% em relação ao mesmo período de 2014. "Enquanto não houver horizonte para a superação da crise, o governo deveria ao menos colocar em dia os pagamentos do PAC e do Programa Minha Casa, Minha Vida, evitar novas elevações de tributos como a que está sendo preparada com o PIS/Cofins e seguir desarmando as pautas-bomba que oneram irresponsavelmente as contas públicas", afirmou o presidente da entidade, José Romeu Ferraz Neto.

De acordo com os dados, o segmento imobiliário foi o que teve a maior retração, de 2,14%, enquanto a Preparação de Terreno perdeu 1,76%. Já Serviços de Engenharia registrou queda de 1,34% e Incorporação de Imóveis cedeu 1,32%.

Considerando a sazonalidade, o indicador de emprego no País caiu 0,95% em agosto, ante julho, com perda de 29,801 mil vagas de trabalho na base mensal.

Estado de São Paulo

No Estado de São Paulo, o nível de emprego em agosto registrou queda de 0,76% em relação a julho, já descontada a sazonalidade. No acumulado ano, a redução do número de empregados no Estado foi de 6,94% em relação ao mesmo período de 2014, sendo que a área de infraestrutura respondeu pelo pior desempenho (-9,90%).

As demissões no setor da construção podem ser a principal razão por trás do grande aumento no número de trabalhadores por conta própria, afirmou nesta terça-feira, 29, Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre até julho, 365 mil pessoas perderam o emprego no setor da construção em relação a igual período de 2014.

"As construtoras demitem, os pedreiros perdem o emprego. Agora, se ele perdeu emprego, vai fazer um bico e trabalhar por conta própria", explicou Azeredo. "Então, a construção pode ser a grande responsável por aumento de conta própria", acrescentou. Esses bicos podem ser no próprio setor ou em outro segmento.

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Além da construção, a indústria registrou perda de 249 mil vagas no trimestre até julho ante igual período de 2014. Nesse intervalo, agricultura e pecuária fecharam 188 mil postos. Nas demais atividades, houve contratações: comércio (196 mil), transportes (107 mil), alojamento e alimentação (237 mil), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (207 mil), administração pública (190 mil), outros serviços (79 mil) e serviços domésticos (44 mil).

O investimento em obras e serviços realizados no primeiro semestre de 2015 foi R$ 17,3 bilhões menor que em igual período do ano passado. O reflexo desse desempenho negativo foi a redução da participação da cadeia da construção no Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro trimestre do ano passado, o setor representava 10,5% do PIB nacional. Hoje, esse porcentual está em 9,9%, segundo levantamento da Ex Ante Consultoria Econômica feito a pedido da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

A indústria atribui a essa perda de investimentos o corte de 614 mil postos de trabalho no Brasil inteiro. No fim do primeiro semestre, a cadeia da construção empregava 12,2 milhões de pessoas, o equivalente a 13,2% da força de trabalho no País, segundo os dados do levantamento. "A tendência, porém, é que esse número caia até o fim do ano, pois não há ambiente para atrair novos negócios. Ainda não colocamos o pé no fundo do poço", afirma o diretor titular do departamento da indústria da construção da Fiesp, Carlos Eduardo Auricchio.

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Dentro da cadeia da construção, os segmentos que mais desempregaram foram os de construtoras e o de autoconstrução (reformas e construção de casas), com perda de 243.628 e 355.305 postos de trabalho, respectivamente. No caso das construtoras, o desempenho do setor é reflexo da Operação Lava Jato, que comprometeu a vida financeira de algumas empresas envolvidas no escândalo de corrupção, e do ajuste fiscal do governo federal.

Pagamentos atrasados

Além de cortar investimentos em vários setores, o governo também não tem conseguido manter em dia o pagamento de obras executadas, seja do Minha Casa Minha Vida ou do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O atraso no pagamento de obras executadas tem sido um dos motivos da paralisação de obras no Brasil inteiro.

"Há uma insegurança medonha no setor e uma enorme falta de confiança. Se não houver regras claras e a regularização de pagamentos atrasados, ninguém vai fazer nada", afirma Auricchio. Do lado da autoconstrução, que envolve obras menores, o grande problema é o baixo crescimento da economia e o desemprego, o que provoca um círculo vicioso na cadeia. Com o aumento das demissões, a sociedade deixa de investir em reformas ou construções, o setor encolhe e demite mais.

Na opinião do executivo da Fiesp, além dos problemas políticos, há um conjunto de fatores que precisam ser atacados para reverter esse quadro. Segundo ele, os juros elevados, as restrições na concessão de crédito e a falta de regras claras são pontos primordiais que precisam ser resolvidos para retomar o crescimento do setor.

Para o diretor da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), Carlos Eduardo L. Jorge, que recentemente fez um levantamento das obras paradas no País, o impacto da crise econômica se acentuou numa velocidade tão grande que está deixando o setor sem rumo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De 3 a 30 de setembro, trabalhadores do setor de reforma e construção poderão contar com capacitação gratuita promovida pela Ferreira Costa. Serão 12 atividades, entre palestras, cursos e treinamentos. Quem quiser participar, pode se inscrever nas unidades da Tamarineira ou Imbiribeira. Os interessados devem procurar o setor do Clube do Profissional, portando RG, CPF, endereço, telefone, para poder realizar o cadastro. 

Na unidade Imbiribeira, serão oferecidas as atividades com temas “Texturizando Vasos de Cerâmica”, “Desenvolvendo a Arte na Textura”, “Pintando com a Coral”, “Técnicas de Preparação de Superfície para Pintura”, “Proteção em novas instalações”, “Conhecendo produtos necessários para sua obra”, “Impermeabilizantes e suas Técnicas de Aplicação”, “Pintando Azulejos Com Praticidade”.  Já na unidade da Tamarineira, os interessados poderão conferir “Ferramentas para Perfurações”, “Instalações Hidrosanitárias + Soluções sustentáveis”, “Ferramentas para Remoções” e “Princípios Hídricos e Válvulas”. 

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Serviços

Capacitações Profissionais Ferreira Costa

Unidade Imbiribeira

Endereço: Avenida Mascarenhas de Morais, 2967 – Imbiribeira

Telefone: (81) 3338-8333 - Ramal: 8444

Email: clubedoprofissional.imb@ferreiracosta.com.br

Unidade Tamarineira

Endereço: Rua Cônego Barata, 275 - Tamarineira

Telefone: (81) 3267-1000 – Ramal: 1100

Email: clubedoprofissional.imb@ferreiracosta.com.br

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco ajuizou, em maio, ação civil pública (ACP) em face das empresas Cyrela Andrade Mendonça JCPM Empreendimento Imobiliário SPE S.A. e Caçapava Empreitada de Lavor LTDA., responsáveis pela edificação do residencial Le Parc Boa Viagem, localizado no bairro da Imbiribeira, no Recife. Uma série de irregularidades motivou a ação do órgão, tendo sido pedida a condenação por dano moral coletivo no valor de R$ 10 milhões. A audiência inicial do processo será no dia 28 de agosto.

A atuação do MPT teve como base os relatórios de fiscalização encaminhados pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Pernambuco (SRTE/PE). De acordo com os documentos, foram encontradas dezenas de irregularidades. Ao todo, 64 infrações, sendo a maioria relacionada a questões de meio ambiente de trabalho.

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Entre os problemas mais graves, verificou-se o risco de queda, pelo uso incorreto de dispositivos trava-quedas, que minimizam as chances dos trabalhadores colidirem com outras estruturas quando estão em altura, e pela utilização de roldanas em mal estado de conservação nos andaimes. Também foram relatadas irregularidades no uso de máquinas, por não apresentarem dispositivos de segurança em conformidade com a lei, expondo a risco de corte e mutilação os trabalhadores.

A SRTE/PE interditou a obra, mas as empresas desobedeceram o ato. Na ação, o procurador salienta que “a empresa ré desrespeitou a fiscalização do trabalho, as normas relacionadas ao meio ambiente de trabalho, sem falar no grave deboche no que toca a desobediência à ordem de embargo da obra.”

O MPT pleiteou na justiça a regularização da conduta, sob pena de multa diária de R$ 10 mil para cada obrigação descumprida e por trabalhador prejudicado, além do pagamento de R$ 10 milhões a título de dano moral coletivo. Esse valor, segundo Chafic Daher, “tem o intuito de recompor a ordem jurídico-social violada com as más condutas das construtoras”.

Na ação civil pública, o MPT, representado pelo procurador do Trabalho Chafic Krauss Daher, ainda solicitou que a justiça determine que os efeitos da sentença tenham validade em todo o território nacional, considerando que as empresas atuam em vários estados do país.

Da assessoria do MPT

Uma tempestade perfeita, formada pelo ajuste fiscal, a alta dos juros, a Operação Lava Jato e a redefinição da modelagem das concessões no setor de infraestrutura lançaram o setor de construção civil numa crise sem precedentes. Levantamento realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção (Sinicon), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que o setor respondeu por metade dos desligamentos registrados no País nos últimos 13 meses.

De maio de 2014 a maio de 2015, houve uma redução de 593.375 empregos com carteira assinada, considerando todos os setores. Desses, 334.735, ou 56,4%, estão na construção. E, mais especificamente, 174.655 desligamentos, ou 29,4%, ocorreram na chamada construção pesada, onde estão as obras de infraestrutura, como usinas hidrelétricas, rodovias e ferrovias.

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Um executivo do setor explica que grandes volumes de demissões não são incomuns, pois elas seguem o ciclo de realização das obras. Uma vez concluídas, os trabalhadores são desligados, e essa é uma rotina comum ao setor. O usual, porém, é que eles se transfiram para outros empreendimentos que estão começando. É fácil encontrar, nas frentes de grandes construções, pessoas que estão há mais de uma década passando de uma obra para a outra.

A diferença é que, agora, o setor vive uma paradeira e esse ciclo corre sério risco de ser interrompido. É o que mostrou, por exemplo, reportagem publicada pelo Estado no último domingo, ao revelar que os 40 mil funcionários que hoje estão ligados às obras da usina Belo Monte, no Pará, não têm outra grande hidrelétrica em construção para se reempregarem.

Desaceleração. Pressionadas pelo esgotamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como principal fonte de financiamento, as grandes obras já vinham em processo de desaceleração antes mesmo do início da operação Lava Jato, da Polícia Federal, iniciada em março de 2014.

As investigações, que atingiram as maiores construtoras do País, só fizeram agravar o problema econômico. Além de haver colocado contra a parede as empresas que até então eram as principais agentes na área de infraestrutura, elas fizeram com que os potenciais investidores estrangeiros colocassem seus planos em compasso de espera, para "ver o que acontece".

Combinado com isso, o governo passou a redefinir o modelo e as condições de seu programa de concessões em infraestrutura. Em elaboração, ele só deverá ganhar velocidade em 2016. Tudo somado, o setor de infraestrutura passa por um momento de transição. E a retomada ainda levará algum tempo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O emprego na construção brasileira registrou queda de 1,14% em maio, na comparação com abril, segundo pesquisa do SindusCon-SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi a oitava retração mensal consecutiva. O saldo entre demissões e contratações ficou negativo em 36,7 mil trabalhadores com carteira assinada em maio, enquanto nos primeiros cinco meses do ano, o saldo negativo chega a 126,9 mil vagas, uma baixa de 3,83% em relação a dezembro.

Frente a maio de 2014, foram fechadas 366 mil vagas, o que corresponde a um recuo de 10,29%. Na comparação do acumulado de 2015 contra o mesmo período do ano passado, a queda foi de 8,37%, com o corte de 297 mil empregos.

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Diante do cenário de contínua queda no nível de emprego, o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, alerta para novos fatores negativos, como a redução da desoneração da folha de pagamento no setor. "Onerar a indústria da construção com aumento de 125% da Contribuição Previdenciária sobre a Renda Bruta é um contrassenso total. Necessitamos ainda que o governo coloque em dia os atrasos de pagamento do PAC e do Minha Casa, Minha Vida, que também estão contribuindo para suspensões de obras e demissões", afirma.

De acordo com uma das principais propostas em debate no Congresso, a revisão na política de desoneração da folha de pagamento seria acompanhada de uma elevação de 2% para 4,5% no tributo cobrado sobre o faturamento.

Segundo o executivo, o ritmo de demissões deixa o setor cada vez mais próximo da projeção de que serão perdidos 750 mil empregos entre 2014 e 2015. "A indústria da construção necessita urgentemente de estímulos para reverter esse cenário. Por isso, neste momento o pior que pode acontecer é a redução da desoneração da folha de pagamentos do setor", reforça o presidente do Sinduscon-SP.

Segmentos

Na análise por segmento, a retração em Infraestrutura foi de 15,31% em 12 meses, o que reflete um conjunto de fatores, como a redução de investimentos da Petrobras, a conclusão de grandes obras de infraestrutura na área de energia e o contingenciamento no orçamento da União, Estados e municípios, anunciado pelo governo federal no mês passado, de acordo com o Sinduscon.

Em preparação de terrenos foi registrada uma baixa de 9,01% em 12 meses, enquanto a queda foi mais acentuada em engenharia e arquitetura, com perda de 10,48% na mesma base de comparação.

Considerando apenas o Estado de São Paulo, o nível de emprego em maio registrou queda de 1,23% em relação a abril, com o saldo entre contratações e demissões negativo em 10.284 trabalhadores. Nos primeiros cinco meses do ano, o indicador apresentou saldo negativo de 12.024 vagas, com retração de 1,43% em relação a dezembro. Com isso, ao final de maio, o número de trabalhadores do setor empregados no Estado totalizava 826,8 milhões.

No acumulado do ano em relação ao mesmo período do ano anterior, houve retração de 6,27%, com o fechamento de 55.965 vagas. Em relação a maio de 2014, a queda foi de 7,27%, uma perda de 64.828 vagas.

Com o processo de desinflação dos preços do atacado praticamente se encerrando, os custos do setor da construção foram o destaque da segunda prévia de junho do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que avançou 0,59%, como informou mais cedo a Fundação Getulio Vargas (FGV), destacou Salomão Quadros, superintendente adjunto da Superintendência de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia (Ibre/FGV).

O INCC-M, que mensura o custo da construção, avançou 1,67% na segunda prévia de junho, após registrar aumento de 0,30% na segunda prévia de maio. "A grande diferença está no INCC", afirmou Quadros.

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Os custos da construção estão subindo mais em junho por causa dos reajustes salariais do Rio e de São Paulo. Os empregados da construção de São Paulo têm data-base de reajuste em maio, então já é normal o INCC de junho passar por uma aceleração. A diferença, explicou Quadros, está no caso do Rio: os trabalhadores cariocas da construção têm data-base em março, mas, neste ano, as negociações atrasaram e os aumentos só foram concedidos na virada de maio para junho.

No caso do IPA-M, que representa os preços no atacado e subiu 0,35% na segunda prévia de junho, em comparação com a alta de 0,39% na segunda prévia de maio, o câmbio falou mais alto. Na passagem de abril para maio, por causa do fim de um ciclo de valorização do dólar, houve desaceleração forte no IPA-M. Agora, com uma estabilização maior do câmbio, a tendência é de a taxa de junho repetir a de maio.

Na inflação ao consumidor, os preços dos alimentos continuaram chamando atenção, mas Quadros destacou que algumas deflações no atacado deverão chegar logo ao varejo. O preço do tomate dentro do IPA-M, por exemplo, já registrou deflação de 12,4% na segunda prévia de junho, ante inflação de 1,64% na segunda de maio.

Ainda assim, por enquanto, a inflação do grupo Alimentação no IPC-M, que mede a inflação ao consumidor, acelerou de 0,49%, na segunda prévia de maio, para 0,82% na segunda prévia de junho. "Junho ainda vem forte em alimentos, mas a tendência é esse movimento se enfraquecer", disse Quadros, destacando que, mesmo com um enfraquecimento da inflação de alimentos no fim de junho e em julho, as variações tendem a ficar acima das verificadas em 2014.

Mais um novo capítulo para o polêmico Projeto Novo Recife. Dessa vez, a Justiça Federal de Pernambuco (JFPE) quer saber se a construção de novas edificações no Cais José Estelita vai atingir ou prejudicar a visibilidade da paisagem na área. Para isso, o órgão solicitou que a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), o Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) se pronunciem sobre quatro pontos.

Entre as explicações solicitadas pelo juiz federal titular da 21ª Vara Federal, Francisco Antônio de Barros e Silva Neto, estão: os valores de cunho histórico e artístico que justificaram a proteção dos bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no bairro de São José e qual a leitura possível de cada um destes bens, apesar da degradação do local; com relação às interferências visuais já existentes, se há ainda paisagens e perspectivas que não estejam contaminadas pelas edificações do seu entorno, e que por isso devam ser protegidas, com o fim de garantir a visibilidade e a ambiência de cada um dos bens tombados; se é possível, mediante ferramentas gráficas, projetarem-se tridimensionalmente as edificações já existentes no local, confrontando-as com as projetadas (as que poderão ser construídas), de modo a se estimar em que medida as novas construções vão repercutir na visibilidade dos bens tombados; e se a construção de novas edificações no Cais José Estelita, com as especificações e volumes indicados no projeto Novo Recife, atinge e prejudica alguma das visadas e perspectivas, que devem ser protegidas, com o intuito de garantir a visibilidade dos bens tombados.

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"Fotos presentes nos autos demonstram o ruído provocado pelas ditas “torres gêmeas” sobre a ambiência do Forte das Cinco Pontas, contaminando parcialmente as visadas de quem se encontra em seu pátio e busca o leste, justamente em um dos sentidos defensivos para os quais o forte foi construído. Embora obviamente não estejam em julgamento tais edificações, tal fato indicia a necessidade de uma análise mais detida deste tópico. Deve-se aferir se o projeto em tela afeta ou não a visibilidade dos bens tombados no bairro de São José e, portanto, se respeita ou não o art. 18 do Decreto-Lei n. 25, de 1937", apontou o magistrado, segundo informações da assessoria de imprensa.

Segundo o artigo, "sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, não se poderá, na vizinhança da coisa tombada, fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto, impondo-se neste caso a multa de cinquenta por cento do valor do mesmo objeto".

Além disso, o magistrado solicita o esclarecimento ao IPHAN, no prazo de 15 dias, a partir da data da intimação, se a área operacional do pátio das Cinco Pontas foi inscrita na Lista do Patrimônio Ferroviário e, em caso positivo, se autoriza as medidas mitigatórias previstas para o local. Já o Consórcio Novo Recife deve apresentar, no prazo de cinco dias, cópia da última versão do projeto arquitetônico do empreendimento, com a localização de cada edificação e sua volumetria.

Com informações da assessoria de imprensa

A evolução mais tímida da renda dos trabalhadores tem afetado diretamente as vendas no segmento de hipermercados, supermercados e produtos alimentícios, comentou Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março, as vendas do setor recuaram 2,4% em relação a igual período do ano passado, a segunda queda consecutiva nesta comparação.

"O segmento é muito sensível à renda dos trabalhadores, e a renda está diminuindo seu crescimento", notou Juliana. Diante disso, nem o maior número de dias úteis em março deste ano conseguiu salvar o setor de uma perda. De acordo com ela, a massa de rendimento real habitual desacelerou o crescimento em 12 meses de 2,6% em março de 2014 para 1,8% em março de 2015.

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Já o segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram alta de 17,4% nas vendas em março ante igual mês do ano passado. "Nesse segmento, são pesquisadas as lojas de departamento, e as vendas de ovos de Páscoa acabaram influenciando. Apesar de a Páscoa ter caído no mês de abril, foi bem no início, então as vendas ocorreram em março", explicou Juliana.

Outro setor que registrou desempenho significativo na comparação interanual foi o de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+21,8%). "Os preços desse segmento estão em queda, o que favorece as vendas desses equipamentos", disse a gerente.

Materiais de construção

A pequena retomada de reformas de casa beneficiou o setor de materiais de construção em março deste ano. O segmento registrou aumento de 2,8% nas vendas em relação a igual mês do ano passado, informou IBGE. "Houve uma pequena retomada de reformas em casas, o que ajudou essa agenda de material de construção", explicou Juliana. O segmento também foi influenciado pelo maior número de dias úteis em março deste ano, já que, em 2014, o carnaval foi celebrado no terceiro mês do ano.

Apesar disso, o segmento de materiais de construção registrou recuo de 0,3% em março ante fevereiro, segundo o órgão.

De acordo com a gerente do IBGE, a alta de 0,4% nas vendas do varejo restrito (sem veículos e material de construção) em março ante março de 2014 "sobreviveu" por causa do efeito calendário. Em 2014, o carnaval foi celebrado em março, o que gerou uma base mais fraca. Neste ano, por sua vez, o terceiro mês de ano contou com três dias úteis a mais.

"A alta no varejo restrito sobreviveu por causa do calendário", afirmou Juliana. "No caso do índice mensal, tem mais a ver com a conjuntura desfavorável", acrescentou a técnica. Entre fevereiro e março, o varejo restrito registrou queda de 0,9%.

O efeito calendário beneficiou, por exemplo, o setor de veículos automotores, que registrou queda bem menos intensa em março ante março de 2014. As vendas recuaram "apenas" 3,7% nesta base - em fevereiro, o recuo foi de 23,8%, e em janeiro, a baixa ficou em 16,3%, segundo o mesmo tipo de comparação.

O vice-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e presidente da Câmara da Indústria da Construção (CIC/Fiemg), Teodomiro Diniz Camargos, afirmou que os preços dos imóveis no País tendem a aumentar neste ano, mesmo diante de uma fraca demanda. Segundo ele, os custos de produção (insumos, mão de obra e terrenos) não vão arrefecer e as construtoras terão que repassar esse aumento de custos para os imóveis, para preservar margens que já estão "apertadas".

"Os preços, faz um tempo, estão estagnados e os lançamentos parados. É impensável falarmos em queda de valores, porque os custos estão subindo. A tendência é de aumento", disse em coletiva de imprensa na semana passada para o lançamento do Minascon/Construir Minas 2015, a ser realizado entre os dias 24 e 27 de junho, na capital mineira. Camargos também comentou que esse é o momento ideal para se comprar imóveis, já que ainda há estoque e os repasses de custos ainda não foram feitos.

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O vice-presidente da Fiemg afirmou que o envolvimento das grandes construtoras no País em esquemas de corrupção que estão sendo investigadas pela Operação Lava Jato atrapalha o desempenho do setor. "As grandes acabam passando seus projetos para as pequenas e médias empresas, que acabam postergando os seus", explicou.

Conforme dados apresentados pelo especialista, com base em informações da Fundação João Pinheiro, órgão ligado ao governo estadual, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil em Minas Gerais retraiu 4,9% em 2014. "Para 2015, estamos caminhando para o segundo ano negativo. Mas a queda do PIB do segmento mineiro não será maior do que o nacional. Devemos acompanhar o País", afirmou. Conforme projeções da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o PIB da construção civil deve recuar 5,5% em 2015 ante 2014. No ano passado ante 2013, a retração foi de 2,6%. O desempenho pior em Minas do que no Brasil foi justificado, em parte, pelo especialista, pela utilização de metodologias diferentes.

O mau desempenho está sendo refletido na geração de empregos. De acordo com o executivo, com base em dados do Caged, no primeiro trimestre, o Estado demitiu 2.131 no setor (saldo líquido) ante contratação de 16.591 pessoas do mesmo período do ano passado. Em março de 2015, Minas Gerais tinha 359.876 trabalhadores da construção civil com carteira assinada, ante 361.466 de dezembro de 2014.

Ainda para este ano, Camargos não espera o lançamento do Minha Casa Minha Vida 3. Para ele, a aprovação do pacote de ajuste fiscal e a sanção da nova lei da terceirização podem dar um viés positivo ao setor, minimizando a performance ruim esperada para o ano. "Uma solução para que se retome os investimentos em infraestrutura é a realização intensa de Parcerias Público-Privadas (PPPs). Mas o setor precisa vencer questões burocráticas, legislações urbanas e trabalhistas ineficientes, falta de mão de obra qualificada e avançar em programas de requalificação urbana", ressaltou.

Confiança e Minascon

A Fiemg também na semana passada o Índice de Confiança do empresário mineiro da construção (ICEICON-MG). Em abril, o indicador ficou em 31 pontos, queda de um ponto ante fevereiro (32 pontos) e menor do que o indicador nacional que ficou em 39,2 pontos. Na comparação com abril de 2014, o índice diminuiu 15,2 pontos. Esse foi o 13º mês consecutivo no qual o ICEICON-MG apareceu abaixo da linha dos 50 pontos e registrando novo recorde de menor patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2010.

Sobre o Minascon/Construir Minas 2015, o vice-presidente da Fiemg informou que, por conta da crise atual, espera-se o mesmo volume financeiro e visitantes obtidos na edição do ano passado, de R$ 100 milhões em negócios e cerca de 30 mil pessoas circulando no evento.

A Comissão Especial da Reforma Política da Câmara dos Deputados cancelou a reunião que faria, na tarde desta terça-feira (7), para ouvir o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer. Ele havia sido convidado para falar sobre sistemas eleitorais e financiamento de campanha. O colegiado não divulgou o motivo do cancelamento, nem agendou uma nova data para a oitiva.

Além disso, de acordo com o relator da comissão, deputado federal Marcelo Castro (PMDB), o encontro com Temer iria servir para ampliar o diálogo com todas as instâncias políticas do país. "Vamos fazer um apelo a ele, já que é a pessoa que está num lugar de livre acesso a todos", afirmou, nessa segunda-feira (6) durante sua passagem pelo Recife. Segundo Castro, o vice-presidente tem livre acesso e nutre um bom relacionamento com a presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente Lula (PT).

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Apesar do cancelamento do encontro com o presidente do PMDB, outros presidentes nacionais de algumas legendas estão sendo ouvidos pelo colegiado, nesta manhã. O debate na comissão especial, de acordo com Marcelo Castro, tem como um dos eixos principais o fortalecimento dos partidos políticos. “Não seria razoável deliberar sobre um novo regramento político-partidário sem ouvir dirigentes nacionais de partidos políticos representativos das legendas do Congresso Nacional”, disse.

Estão participando do encontro os dirigentes do Partido Republicano Brasileiro (PRB), Marcos Pereira; do Partido Popular Socialista (PPS), Roberto Freire; do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), Luiz Araújo; e do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Eduardo Machado.

 

Nesta sexta-feira (27), os interessados em participar de eventos destinados a construção podem participar da primeira edição do Seminário Tecnologia Tropical, promovido pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep). Com o tema “Gerenciamento do Controle de Distorções em Estruturas Soldadas”, a palestra vai ser ministrada pelo docente da Colorado School of Mines (EUA)/Departamento de Engenharia de Metalurgia e Materiais, Stephen Liu. 

Este ano, o seminário terá como tema principal a Gestão da Água. O evento acontece das 10h às 12h, no Auditório Pelópidas Silveira, Bloco B, na sede do Itep (Avenida Professor Luiz Freire, nº700 – Cidade Universitária). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3183.4399.

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A presidente Dilma Rousseff usou boa parte de seu discurso na abertura do 21º Salão Internacional da Construção, em São Paulo, para defender as medidas de ajustes da economia, que tem como sua grande base a área fiscal. Ela fez questão de reiterar, por diversas vezes, que as medidas tributárias não vão comprometer as conquistas sociais. As considerações da presidente foram feitas a pequena plateia composta por empresários do setor da construção civil.

"Tomamos medidas tributárias e reduzimos desonerações. Faço este balanço porque a conjuntura atual é muito mais difícil, mas ela não pode ofuscar o que já temos", disse a presidente. Para ela, os ajustes reforçam os fundamentos da economia brasileira. "As desonerações tiveram duas etapas. Teve a estrutural e as contracíclicas. As estruturais vão permanecer, mas não temos condições de manter no mesmo ritmo as contracíclicas. O mesmo acontece com o Programa de Sustentação do Investimento (PSI)", explicou.

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De acordo com Dilma, o Brasil passa por um momento nos últimos anos até mais difícil do que o dos anos 30. "Mas passamos longe de uma crise como muitos estão dizendo", observou. Para ela, a dureza da crise se torna menos prejudicial porque hoje o Brasil tem fundamentos sólidos. "O País elevou 40 milhões de pessoas à classe média, tem um elevado volume de reservas internacionais. Por isso, não temos mais crises que quebram o País", disse.

Ao mesmo tempo, a presidente afirmou que as medidas de correção de rumo da economia são necessárias porque "estamos vivendo a segunda etapa de uma crise mais forte do que a que mundo enfrentou em 1929." "Mas as medidas que estamos adotando não vão interromper as conquistas sociais", afirmou, acrescentando que os programas Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família vão permanecer.

A presidente ressaltou que o governo fará todos os esforços possíveis para que a atividade comece a apresentar resultados positivos a partir do segundo semestre. "Faremos todo o esforço para que, até o final do ano, sinais de recuperação apareçam", disse.

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Mas de acordo com Dilma, para que isso ocorra é preciso que o empresariado ajude o governo. "Para que a recuperação aconteça, temos que contar com os senhores", afirmou, se dirigindo aos empresários da construção civil que participaram da abertura do 21º Salão Internacional da Construção.

Dilma afirmou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), quando foi lançado, continha alguns pontos que, posteriormente, foram aperfeiçoados. Segundo ela, outros setores da economia foram sendo incluídos no programa ao longo do tempo, como os de energia, rodovias e portos. "Alteramos os marcos regulatórios e estamos iniciando o processo de hidrovias", afirmou. Ainda segundo a presidente, o objetivo de conjugação do PAC e das concessões é acelerar os investimentos em logística.

A terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) será anunciada oficialmente com novas exigências e novos preços, disse a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, nesta segunda-feira, 9, confirmando o reajuste dos valores de empreendimentos atendidos pelo programa. Ela reafirmou que a nova etapa vai contar com o lançamento de três milhões de unidades até 2019, e garantiu que o governo vai focar seus esforços para atender a essa meta.

Em debate durante o 11º Construbusiness, Inês Magalhães destacou os aperfeiçoamentos buscados no novo ciclo do MCMV, com melhorias tecnológicas de projetos e do padrão urbanístico, exigências de sustentabilidade e a preocupação de manter as famílias nos empreendimentos. Ela disse ainda que o ministério terá uma agenda de parcerias com universidades, para avaliar as obras, com o setor público, para garantir a regulação apropriada, e com a iniciativa privada, para garantir a qualidade das construções.

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O secretário de Habitação do Estado de São Paulo, Nelson Luiz Baeta, chegou a indicar durante o evento que o governo estaria pronto para divulgar as novas regras do programa ainda no final de março. A secretária Inês Magalhães, no entanto, chamou a data de "encomenda" e não confirmou o anúncio neste mês.

Questionada sobre as preocupações de crédito, ela minimizou as dúvidas e afirmou que o financiamento pelo FGTS, que atende o público-alvo do Minha Casa Minha Vida, não é uma preocupação. Ela foi acompanhada do superintendente executivo de habitação da Caixa Econômica Federal, Luiz Alberto Sugahara, que sinalizou, por outro lado, para uma discussão dentro do banco sobre a questão do encolhimento da poupança e seus impactos sobre o financiamento imobiliário.

O Brasil precisará investir cerca de R$ 4,5 trilhões em desenvolvimento urbano e obras de infraestrutura entre 2015 e 2022, segundo projeção elaborada pela consultoria Ex Ante, a pedido da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os investimentos nas duas áreas devem ser de aproximadamente R$ 560 bilhões por ano, valor que deve corresponder, em média, a 9,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nesse período. Em 2014, a estimativa aponta para um total investido de R$ 460 bilhões, ou 9,1% do PIB.

O estudo aponta que o País vai necessitar de 11,548 milhões de novas moradias nos próximos sete anos, uma produção de cerca de 1,4 milhão de habitações por ano. Mais de 9,1 milhões de casas serão necessárias para atender às 1,144 milhões de famílias que devem se formar por ano no período. Para eliminar a precariedade habitacional, o Brasil precisará também de outras 1,57 milhão de residências, além das 849 mil necessárias para reduzir a coabitação. A construção dessas novas moradias, segundo a pesquisa, deve consumir R$ 201,6 bilhões por ano até 2022, ante menos de R$ 100 bilhões por ano investidos até 2010.

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Os totais investidos em infraestrutura devem somar R$ 1,7 trilhão no período, o que equivale uma média anual de R$ 222 bilhões, valor 20,8% maior do que o registrado entre 2010 e 2014. Por outro lado, a estimativa de crescimento dos investimentos na área em relação ao PIB brasileiro é considerada modesta pela Fiesp, ficando em 3,8%. "Isso significa dizer que o cenário de investimentos não prevê uma solução imediata das carências do país em termos de infraestrutura", explicam os autores do estudo.

Ainda de acordo com a pesquisa, o PIB total da cadeia de construção somou R$ 367,3 bilhões em 2014, ou 7,3% da renda brasileira. O segmento de construção civil deve corresponder a 61% do montante valor adicionado. Já o PIB da indústria de materiais, máquinas e equipamentos, segundo as projeções, totalizou R$ 53 bilhões no ano passado, 3,5% maior do que o apresentado em 2007, ano da última pesquisa.

O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil no Estado de São Paulo subiu 0,33% em janeiro na comparação com dezembro de 2014, para R$ 1.173,40. Os dados se referem às obras não incluídas na desoneração da folha de pagamentos e fazem parte de pesquisa divulgada nesta terça-feira, 3, pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos das construtoras para a utilização nos reajustes dos contratos de obras.

No mês passado, os custos com mão de obra subiram 0,45% em relação a dezembro de 2014. Já os gastos com materiais de construção aumentaram 0,1%, e os salários dos engenheiros apresentaram acréscimo de 0,77%. Em 12 meses, o CUB paulista acumula alta de 6,66%. No acumulado, os custos com mão de obra cresceram 8,84%, os gastos com material de construção tiveram alta de 3,09% e os salários dos engenheiros foram reajustados em 11,78%.

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A pesquisa do Sinduscon-SP e da FGV informou também a oscilação do CUB calculado sobre as obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos. Em janeiro, o índice teve alta de 0,35% ante dezembro, totalizando R$ 1.091,85 por metro quadrado. Nos últimos 12 meses, o índice aumentou 6,57%.

O senador Humberto Costa (PT) anunciou, nesta sexta-feira (30), que a licitação do Arco Metropolitano deverá sair em março. A afirmação do petista acontece após um encontro com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, nessa quinta-feira (29), em Brasília. De acordo com o senador, Rodrigues se comprometeu em dar andamento ao projeto e citou a obra como "uma das prioridades da pasta para 2015". 

Dividido em lotes, a primeira licitação do Arco Metropolitano diz respeito ao lote 2, que viabilizará a construção da rodovia no trecho saindo da BR-408, em Paudalho, até a BR-101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho, fazendo conexão com a BR-232 na altura de Moreno. Segundo Costa, a licitação ocorrerá por meio de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), fazendo com que o processo seja mais célere. "As obras devem começar já no segundo semestre do ano", afirmou.

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O entrave da intervenção viária é o lote 1, que corta uma Área de Proteção Ambiental (APA) na mata de Aldeia, onde há mananciais e nascentes de rios. Por isso, o projeto original teve que ser refeito por exigências ambientais e o traçado original acabou ampliado em mais de 20 quilômetros. 

No entanto, prefeitos dos municípios que foram excluídos pelo novo projeto manifestaram descontentamento com a medida, alegando que as cidades que governam sofreriam prejuízos econômicos pela exclusão no traçado alternativo. "Esse foi um dos motivos que também nos levou a procurar o Ministério dos Transportes. Queremos trabalhar para conciliar preservação ambiental com desenvolvimento", explicou Humberto.

De acordo com o líder do PT, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) já está empenhando em resolver a questão. "Na APA, nós temos uma chamada mancha de mata para a qual podemos arrumar uma solução de engenharia viável. Pode-se fazer um viaduto sobre ela, pode-se contorná-la. Enfim, o DNIT está debruçado para encontrar uma solução tecnicamente vantajosa e que não traga nenhum prejuízo ambiental", esclareceu o petista.

Nesta quinta-feira (29), o prefeito de Ipojuca, Carlos Santana assinará Ordem de Serviço para implantação de uma praça multiuso na rodovia PE-60. O projeto prevê também a requalificação de seu entorno, que consiste na pavimentação de sete Ruas e a construção de uma quadra para prática esportiva. A solenidade será às 18h​, na Rua Vila Califórnia,​ no local onde será erguida a praça. 

“Em mais uma ação da Secretaria de Infraestrutura, o prefeito Carlos Santana demonstra o respeito e compromisso com a população ipojucana. Uma grande obra de urbanização se inicia na comunidade de Califórnia, no qual ruas serão pavimentadas, uma praça e uma quadra poliesportiva serão construídas. Acreditamos que ações como esta resgatam a cidadania e o orgulho da população em relação a sua comunidade e muito nos honra fazer parte desse processo de transformação”, destacou a secretária de Infraestrutura e Serviços Municipais do Ipojuca, Eryka Luna.

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O prefeito do Ipojuca, Carlos Santana afirmou que a praça beneficiará a população local. “Estamos resgatando a autoestima das pessoas. Assumimos o compromisso de pavimentar Ruas e hoje estamos dando um passo importante para a concretização dessa iniciativa. São ações que além de valorizar a vida da população, irá melhorar o trânsito e humanizar mais a nossa cidade. Outras obras importantes virão”, ressaltou o prefeito Carlos Santana, segundo informações da assessoria de imprensa.

A Praça será erguida em uma área de 638,7 m². O local contará com playground, arborização, bicicletário, bancos, espaços de convivência, dentre outros equipamentos. 

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