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Médicos japoneses afirmaram que um remédio contra asma parece ser eficaz na redução de sintomas em pacientes de coronavírus que desenvolveram pneumonia.

Uma equipe médica do Hospital Ashigarakami, na província de Kanagawa, tratou pacientes que ficaram doentes a bordo do navio de cruzeiro Diamond Princess. Ela anunciou os resultados de seus estudos no site na internet da Associação Japonesa para Doenças Infecciosas.

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Segundo o documento, três pacientes foram tratados com um remédio contra asma chamado Ciclesonida, um esteroide inalável que inibe o sistema imunológico.

A equipe médica declarou que todos os pacientes tinham mais de 65 anos de idade e respiravam por aparelhos, mas que não se encontravam em estado grave.

A pesquisa mostrou que os pacientes foram tratados com a Ciclesonida, em 20 de fevereiro, e suas condições de saúde melhoraram em cerca de dois dias. Uma mulher de 73 anos teria recebido alta.

Os médicos disseram que o remédio foi empregado depois de terem sido informados a seu respeito pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas.

Eles afirmaram que o remédio chega aos pulmões, onde o vírus se multiplica. Portanto, ele pode ser eficaz na redução de inflamações no local.

A equipe planeja investigar a eficácia do tratamento, em conjunto com outras instituições médicas porque ela cuidou somente de um pequeno número de pacientes.

O papa Francisco teria testado negativo para a Covid-2019, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), que já contaminou mais de 2 mil pessoas na Itália.

A informação foi divulgada nesta terça-feira (3) pelo jornal romano Il Messaggero, em meio às preocupações sobre a saúde do Pontífice, que cancelou audiências nos últimos dias e sua participação no retiro espiritual de Quaresma da Cúria, que acontece até sexta (6).

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"Papa Francisco, atingido por um resfriado, teria se submetido a um teste por precaução, resultando, obviamente, negativo", escreve o jornal. A Santa Sé alega que o líder católico enfrenta apenas uma "leve indisposição".

O Vaticano adotou medidas de precaução para evitar que o novo coronavírus chegue ao país, incluindo controles mais rígidos em seus principais acessos. Segundo o Messaggero, os Museus Vaticanos já sofreram uma queda de 60% no público nos últimos dias.

Algumas áreas recebem atenção especial, como a Casa Santa Marta, residência oficial de Francisco, e o ex-mosteiro Mater Ecclesiae, lar do papa emérito Bento XVI. O objetivo do Vaticano é limitar ao máximo possível todos os contatos com o ex e o atual pontífice, que têm, respectivamente, 92 e 83 anos. 

Da Ansa

O Twitter pediu a seus funcionários de todo o mundo que trabalhem de suas casas, em um esforço para tentar frear a propagação do novo coronavírus.

A epidemia de COVID-19 se propagou a todos os continentes desde o surgimento na China no fim do ano passado. A doença provocou mais de 3.100 mortes e infectou mais de 90.000 pessoas.

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A decisão da plataforma de pedir a seus funcionários que evitem comparecer aos escritórios está em sintonia com as medidas adotadas por governos em algumas das zonas mais afetadas pelo coronavírus.

"Pedimos encarecidamente a todos os funcionários no mundo que trabalhem de casa se podem fazer isto", afirmou a diretora de recursos humanos do Twitter, Jennifer Christie.

"Nosso objetivo é reduzir a probabilidade de propagação do coronavírus COVID-19 entre nós - e nas pessoas ao redor", completou

Para os funcionários da empresa na Coreia do Sul, Hong Kong e Japão - três territórios com muitos casos da doença -, trabalhar de casa é obrigatório, disse Christie.

A epidemia do novo coronavírus, que nesta segunda-feira (2) superou o balanço de 3.000 mortos no mundo, continua provocando importantes consequências em todo o planeta, sobretudo econômicas.

A epidemia de COVID-19 – nome da doença provocada pelo vírus – perde força na China, que adotou medidas drásticas de quarentena que afetam mais de 50 milhões de pessoas.

"Nas últimas 24 horas, foram registrados cerca de nove vezes mais casos novos de COVID-19 fora da China do que na China", disse o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva.

O número de casos no mundo chegou a 90.160, incluindo 3.079 mortes, em 73 países e territórios, de acordo com um balanço estabelecido pela AFP a partir de dados oficiais disponíveis até as 17H00 GMT (14H00 de Brasília) desta segunda-feira (2).

Na China, onde o vírus surgiu no fim de 2019, as autoridades anunciaram nesta segunda 42 novas mortes, o que eleva o balanço da doença no país a 2.912, e 202 novos casos de contágio, que elevam o total acima dos 80.000.

A Itália é o país mais afetado da Europa, com 52 vítimas fatais e mais de 2.000 pessoas infectadas, especialmente nas regiões do norte: Lombardia, Emília-Romanha e Vêneto.

Diante do avanço do vírus, a União Europeia, elevou nesta segunda-feira seu nível de alerta "de moderado a alto". Uma terceira morte anunciada na França elevou o número de falecimentos no bloco para mais de 50.

Uma imagem incomum de medo de contágio ocorreu na segunda-feira na Alemanha, onde o ministro do Interior Horst Seehofer se recusou a cumprimentar a chanceler Angela Merkel, uma das ações recomendadas pelos profissionais para evitar a contaminação.

Em outras partes do mundo, o Egito, que em fevereiro anunciou o primeiro caso na África, afirmou um segundo contágio. O Senegal e a Tunísia também registraram seu primeiro caso, como Arábia Saudita, Indonésia e Jordânia, na Ásia, e Portugal e Andorra, na Europa.

As autoridades dos Estados Unidos informaram que o número de vítimas fatais no país subiu para seis, todas no estado de Washington, com total de 21 casos, aos quais se somam outros 47 de pessoas repatriadas do exterior.

No continente americano, México, Brasil, Canadá, República Dominicana e Equador contam com infectados.

Na Coreia do Sul, o segundo país mais afetado depois da China, outros 600 casos e oito mortes foram confirmados, em um total de 4.300 contaminações, 26 delas fatais. O líder da seita, relacionada à metade dos casos do novo coronavírus no país, pediu desculpas pela responsabilidade de sua organização na propagação da epidemia.

- Risco de recessão -

A epidemia provoca o temor de uma crise econômica mundial.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu sua previsão de crescimento no mundo, de 2,9% a 2,4%, e fez um alerta para um cenário ainda pior em caso de agravamento da epidemia.

Os ministros da Economia e os presidentes dos bancos centrais dos países membros do G7 farão uma reunião telefônica na terça-feira (3) para coordenar ações diante da epidemia de coronavírus, informou nesta segunda o Departamento de Tesouro americano à AFP.

O comissário europeu do Mercado Interior, Thierry Breton, falou sobre um risco de recessão na Alemanha e Itália, enquanto que o comissário da Economia, Paolo Gentiloni, pediu uma resposta coordenada para apoiar a economia europeia.

As bolsas de valores sofreram as piores quedas desde a crise financeira de 2008.

Tóquio se recuperou na segunda-feira, assim como o mercado de valores chinês. As principais bolsas europeias fecharam nesta segunda-feira com performances diferentes, com Milão perdendo 1,5%.

Eventos esportivos e culturais também foram afetados pelo surto. O Museu do Louvre, um lugar emblemático do turismo em Paris, fechou nesta segunda-feira pelo segundo dia porque os funcionários pediram o direito de não trabalhar em caso de perigo.

A epidemia também afeta o calendário esportivo. O Grande Prêmio do Catar, programado para 8 de março, foi cancelado, e o da Tailândia, em 22 de março, adiado.

A OMS, que aumentou neste fim de semana para uma ameaça "muito alta" (máxima) do coronavírus, também informou que acreditar que se está protegido pode ser "um erro fatal".

A OMS recordou que os sintomas são benignos para a maioria dos enfermos, importantes (pneumonias) para 14% e que apenas 5% das pessoas afetadas estão em condição crítica.

A taxa de mortalidade parece ser de entre 2% e 5%, segundo a OMS, que pediu à comunidade internacional que reúna dispositivos médicos de assistência respiratória, indispensáveis para tratar os pacientes afetados pela forma mais severa da doença.

burx-tjc/mb/lca

A Latam suspendeu os voos entre São Paulo e Milão, que partiam e chegavam do Aeroporto de Guarulhos. Segundo a companhia aérea a medida foi tomada devido a queda da demanda resultante da propagação do novo coronavírus. Os sete voos semanais para a cidade italiana estão cancelados até o dia 16 de abril.

"Estamos observando o cenário desta contingência de saúde pública mundial e a decisão da companhia é baseada, em primeiro lugar, na propagação do vírus na Itália, assim como na queda atual na demanda da rota. A companhia é consciente do problema e espera que a situação se normalize o mais brevemente possível pelo bem-estar e saúde de todos os seus passageiros e tripulantes”, afirmou em nota o diretor-presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier.

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Atendimento aos passageiros

A empresa informou ainda que está em contato com os passageiros com passagens em voos cancelados para tentar minimizar os transtornos. A empresa oferece três alternativas de acordo: remarcação da data (sem multa ou diferença tarifária), reembolso completo ou remarcação da origem/destino (sem multa, mas sujeito a pagamento da diferença da tarifa).

A companhia garanta que os passageiros que estão em Milão terão o retorno garantido em outros voos da Latam ou de empresas aéreas parceiras.

Lombardia

A região da Lombardia, que tem Milão como uma das principais metrópoles, sofre com um surto do novo coronavírus. Algumas vilas dessa parte da Itália chegaram a ser bloqueadas, impedindo o fluxo de entrada e saída de pessoas na tentativa de conter a disseminação da doença.

Os dois casos confirmados até o momento de coronavírus no Brasil são de pessoas que estiveram na região da Lombardia.

 

 

 

O número de mortos por coronavírus na Itália chegou a 52, dos quais 18 morreram nas últimas 24 horas, de acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira pela Proteção Civil italiana.

A entidade disse que mais de 2.000 pessoas foram infectadas pelo vírus, a maioria na região da Lombardia, no norte da península, e 149 já estão totalmente recuperadas.

O diretor da Proteção Civil, Angelo Borelli, reconheceu que todos os falecidos eram pessoas com outras doenças graves.

A Itália já realizou até o momento 23.345 testes com saliva em pessoas com ou sem sintomas em todo o território nacional.

Do total de contagiados, que são 1.835, há 1.077 na Lombardia.

A epidemia da COVID-19 - nome da doença - diminui na China, mas no restante do mundo continua aumentando o número de casos.

Na Europa, a Itália é o país mais afetado e teme por uma grave recessão econômica, já que as regiões mais afetadas estão entre as mais responsáveis pela produção do país.

Enquanto o paciente se encontrava em quarentena, o exame para coronavírus tinha dado negativo a doença viral em dos testes aos quais a pessoa foi submetida em um intervalo de 24 horas.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) deu alta "por erro" a uma pessoa infectada pelo novo coronavírus COVID-19 na cidade de San Antonio, no estado norte-americano do Texas, conforme declarou no domingo (1º) o prefeito da cidade, Ron Nirenberg, no Twitter.

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"Hoje nós descobrimos que o CDC liberou por engano um paciente do Centro de Doenças Infecciosas do Texas que a quem mais tarde deu positivo o teste para COVID-19. O fato de que CDC permitiu que as pessoas tivessem sido expostas a um paciente com teste positivo para COVID-19 é inaceitável", escreveu.

Nirenberg especificou que o paciente em questão foi colocado em quarentena, enquanto tentavam apurar a que lugares tinha ido, e com quem tinha estado após ter recebido alta, escreve Newsweek.

"Faremos tudo ao nosso alcance para garantir que a comunidade esteja segura e que o risco de exposição permaneça baixo." Além disso, o prefeito indicou que será feito o mesmo em relação às pessoas que estiveram no cruzeiro Diamond Princess, cujo período de quarentena termina nesta segunda-feira (2).

Por sua vez, de acordo com o comunicado publicado este domingo (1º), CDC explicou que o indivíduo se encontrava em isolamento enquanto recebia tratamento em um centro médico local há várias semanas após ter regressado aos EUA de Wuhan, China.

O paciente recebeu alta porque cumpriu todos os requisitos necessários, incluindo os resultados negativos nos dois testes de coronavírus, e não tinha sintomas da doença. Porém, mais tarde foram recebidos resultados de uma amostra posterior e eram "fracamente positivas", por isso, o paciente foi novamente isolado como medida preventiva.

O CDC terminou a mensagem afirmando que o ciclo de infecção viral no referido paciente "é maior do que foi visto anteriormente".

Da Sputnik Brasil

As imagens de satélite da Nasa mostram uma queda significativa na poluição na China, "parcialmente ligada" à desaceleração econômica causada pela epidemia de coronavírus, segundo a agência espacial americana.

A queda na concentração de dióxido de nitrogênio (NO2) foi notada primeiro perto de Wuhan, o epicentro da epidemia, mas se espalhou gradualmente para outras regiões da China, segundo cientistas da Nasa que examinaram as imagens de seus satélites e as da Agência Espacial Europeia (ESA).

O dióxido de nitrogênio é liberado no ar principalmente por veículos e usinas de energia térmicas, e pode causar problemas respiratórios, incluindo asma.

Os mapas indicando as concentrações de NO2 mostram uma queda acentuada entre a primeira quinzena de janeiro, antes da quarentena imposta a Wuhan e depois a outras cidades da China, e o período de 10 a 25 de fevereiro.

A poluição na China sempre diminui um pouco na época do Ano Novo chinês, mas o declínio deste ano é muito maior, chegando de 10 a 30% para as regiões do leste e centro da China.

"Há evidências de que essa mudança seja pelo menos em parte devido à desaceleração econômica causada pela epidemia de coronavírus", afirmou o Observatório da Terra da Nasa em comunicado.

"É a primeira vez que vejo uma mudança tão significativa em uma região tão grande e relacionada a um evento em particular", explicou Fei Liu, pesquisadora da qualidade do ar da Nasa.

A crise econômica global de 2008 causou uma queda da poluição por NO2 em vários países, mas muito mais gradualmente, acrescentou ela.

Em meados de fevereiro, um estudo do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (Crea) com sede na Finlândia indicou que, no período de 3 a 16 de fevereiro, as emissões de CO2 haviam diminuído quase 25% em comparação com no mesmo período do ano anterior, representando uma redução de 6% nas emissões globais no mesmo período.

A nova epidemia de coronavírus ultrapassou nesta segunda-feira o balanço de 3.000 mortos no mundo. Na China, onde o vírus apareceu no final de 2019, as autoridades anunciaram 42 novas mortes, o que eleva o saldo da doença no país para 2.912 mortos e no mundo para mais de 3.000.

Com aumento de casos suspeitos de coronavírus no Brasil e o medo de contágio, a igreja evangélica Catedral Global do Espírito Santo convocou fiéis para um culto de prevenção ao Covid-19. Na sede, em Porto Alegre, capital de Rio Grande do Sul, o pastor ungiu os participantes com "óleo consagrado" para salvá-los de todas as doenças. 

Na noite desse domingo (1º), o culto do Avivamento para as Nações foi transmitido ao vivo no Facebook por cerca de três horas. Durante a celebração, algumas pessoas testemunharam que foram curadas após usar óleo e fizeram convites para que outros passassem pelo mesmo processo.

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Enquanto pregava, o apóstolo Silvio 'expulsou' o coronavírus e reforçou que o poder de Deus tudo cura. Para legitimar seu método, ele publicou nas redes sociais um trecho bíblico. "Tiago 5:14. Se algum de vocês estiver doente, que chame os presbíteros da igreja, para que façam oração e ponham azeite na cabeça dessa pessoa em nome do Senhor.15. Essa oração, feita com fé, salvará a pessoa doente. O Senhor lhe dará saúde e perdoará os pecados que tiver cometido", escreveu.

A Polícia Civil foi acionada para acabar com o culto, mas, segundo o religioso, a tentativa foi falha pois o efetivo foi convertido. "Todos foram curados e chorando entregaram suas vidas no altar de Deus!", publicou.

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Um dos assuntos mais comentados atualmente é o novo coronavírus. Diante disso, muitas notícias são publicadas referentes à quantidade de casos suspeitos, confirmados e até de pessoas que não sobreviveram à doença. Para ajudar os estudantes que pretendem fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a entenderem como o assunto pode ser cobrado na prova, o Vai Cair no Enem, projeto multimídia realizado em parceria com o LeiaJá, exibe uma live sobre o assunto.

A transmissão é exibida no Instagram do @vaicairnoenem e no canal youtube.com/vaicairnoenem. O encontro tem o objetivo de esclarecer para os internautas as abordagens sobre o Covid-19 que podem ser cobradas na prova do  Enem. A live tem a participação dos professores Benedito Serafim, de atualidades, Pedro Botelho, de história, e André Luiz e Tayrine Rocha, de biologia.

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Os docentes mostram diversas abordagens sobre como o coronavírus pode ser abordado. Em atualizades, Benedito Serafim aponta como o vírus afetou a economia mundial. Já Pedro Botelho traz o contexto histórico sobre pandemias e epidemias que já caíram no Enem. Por último, os professores Tayrine e André Luiz reforçam as características e funções do Covid-19. Confira:

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) divulgou novo boletim de acompanhamento dos casos de coronavírus no Estado. Até agora, foram notificados  13 casos suspeitos de covid-19. Um novo caso foi descartado, subindo para 8 o número de descartes.

Outros 5 casos continuam em investigação. Do total de casos notificados, 7 foram acolhidos no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), referência da rede pública estadual para esse tipo de suspeita, e 6 em hospitais particulares da capital pernambucana e de Olinda.

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Os pacientes são residentes do Recife (8, sendo 3 em investigação e 5 descartados), Caruaru (1 descartado), Jaboatão dos Guararapes (1 descartado), Olinda (2 em investigação) e Itália (1 descartado).

Dos 5 casos em investigação, 4 receberam as devidas orientações para isolamento domiciliar e estão sendo permanentemente monitorados pelas equipes de Vigilância Epidemiológica e da Atenção Primária dos municípios onde residem (03 residentes no Recife e 01 em Olinda). Apenas um paciente está internado em isolamento em uma unidade privada de Olinda com quadro de saúde estável.

FAKE NEWS – A Secretaria Estadual de Saúde ainda alerta para a circulação de fake news por meio de mídias sociais e aplicativos de compartilhamento de mensagens. A SES-PE e o Ministério da Saúde, por meio de seus canais oficiais, disponibilizam as informações oficiais e seguras sobre a doença. Informações sobre o coronavírus também podem ser obtidas a partir do telefone 136 (Disque Saúde).

Subiu para 1.694 o número de casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Itália, de acordo com balanço divulgado neste domingo (1º) pelo chefe da Defesa Civil do país, Angelo Borrelli.

Já a quantidade de mortes cresceu de 29 para 34 em um dia, embora ainda não tenha sido comprovado que os falecimentos foram provocados diretamente pela Covid-2019, doença causada pelo Sars-CoV-2. A maior parte das vítimas tinha idade avançada e sofria de outros problemas de saúde.

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A região mais atingida é a Lombardia, no norte da Itália, com 984 casos e 24 mortes. Do total de 1.577 contágios ativos, 798 (50%) estão assintomáticos ou apresentam sintomas "muito leves", segundo Borrelli. Esses indivíduos estão em isolamento domiciliar.

639 pacientes (41%) estão internados em hospitais, e 140 (9%) foram colocados em terapia intensiva. O número de pessoas curadas da Covid-2019 subiu de 50 para 83. 

Dos casos anunciados pela Defesa Civil, 534 já foram certificados pelas contraprovas feitas pelo Instituto Superior da Saúde (ISS), órgão do governo sediado em Roma. Isso representa 98% dos 544 exames realizados pelo ISS.

A Itália é o terceiro país com mais casos do Sars-CoV-2, atrás apenas da China (79,8 mil), onde a epidemia teve início, e da Coreia do Sul (3,5 mil).

Os primeiros contágios dentro da Itália foram detectados pouco antes do Carnaval, mas o ISS disse neste domingo que, provavelmente, o coronavírus já circulava no país "desde a segunda metade de janeiro".

Da Ansa

Novo aumento no número de infecções na China e primeiras mortes confirmadas nos Estados Unidos e na Austrália: a epidemia de coronavírus continua se espalhando pelo mundo.

A epidemia está se aproximando dos 3.000 mortos para mais de 87.000 casos em 64 países - incluindo quase 80.000 casos e 2.870 mortes na China, onde a atividade econômica está em grande parte paralisada desde o final de janeiro em razão das medidas anti-contágio.

Fora da província de Hubei, epicentro da epidemia, uma certa volta à normalidade já é percebida no país, em particular com o reaparecimento de alguns engarrafamentos em Pequim durante o horário de pico.

Mas o país ainda não terminou com a pneumonia viral que surgiu em dezembro.

A comissão nacional (ministério) da Saúde anunciou neste domingo (1) um balanço diário de 573 novos casos de contaminação, o valor mais elevado em uma semana.

Continua, porém, distante dos números anunciados durante a primeira quinzena de fevereiro, quando o balanço de novos casos excedia facilmente mil a cada dia.

O número de mortos, no entanto, caiu para 35, contra 47 anunciados no sábado (29).

A epidemia parece estar confinada a Hubei: todas as mortes anunciadas neste domingo, exceto uma, foram registradas na província, assim como todos os novos casos de contaminação, exceto três.

Embora o contágio tenha diminuído na China graças às medidas de quarentena impostas a mais de 50 milhões de pessoas, outros países estão se tornando fontes de disseminação da epidemia de COVID-19, principalmente Coreia do Sul, Itália e Irã.

- Trump contra o "pânico" -

O contágio faz temer uma crise econômica em escala planetária. As bolsas de valores dos países do Golfo, abertas de domingo a quinta-feira, despencaram esta manhã, como aconteceu com os demais mercados globais na semana passada, que registraram sua pior queda desde a crise financeira de 2008.

Os Estados Unidos anunciaram no sábado a primeira morte em seu território, assim como a Austrália neste domingo, que relatou o falecimento de um ex-passageiro do cruzeiro Diamond Princess, que permaneceu em quarentena no Japão.

O presidente americano Donald Trump pediu à imprensa que "não incentive o pânico".

Além dessa primeira morte, 21 casos foram registrados nos Estados Unidos, aos quais se somam 47 pacientes repatriados para o país. Vários pacientes diagnosticados nos últimos dias não tinham ligação conhecida com um surto, sugerindo que a doença está se espalhando em solo americano.

Na Europa, a França, o segundo foco epidêmico no continente, cancelou todos os "eventos reunindo mais de 5.000 pessoas" em ambiente fechado, como o último dia do Salão de Agricultura em Paris.

A decisão também se aplica a certos eventos ao ar livre, como a meia-maratona de Paris. Também foram tomadas medidas de precaução nas mesquitas. Um total de 100 pessoas foram infectadas com o novo coronavírus no país, duas das quais morreram.

A vizinha Itália, que ultrapassou mil casos de contaminação, incluindo 29 mortos, também adotou medidas drásticas, como o fechamento das escolas em três regiões, o cancelamento de eventos esportivos e culturais, incluindo o adiamento de cinco partidas do campeonato de futebol (Série A), e quarentena por uma semana em 11 municípios do Norte, o pulmão econômico do país.

- Balanço contestado no Irã -

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou o nível de ameaça para "muito alto" e instou todos os países ainda poupados a se prepararem para a chegada da doença.

A Armênia é o último país a relatar um caso de contaminação em seu território.

A Coreia do Sul, o segundo país mais afetado depois da China, registrou neste domingo 586 casos adicionais, totalizando 3.736 contaminações, incluindo 18 fatais.

O número de novas infecções diminuiu em comparação a sábado, quando foi anunciado o número recorde de 813 casos.

Mas, um sinal preocupante, o país registrou um primeiro caso de recontaminação: uma mulher de 73 anos deu positivo para o vírus depois de ter se curado de um primeira infecção.

O Irã, por sua vez, anunciou neste domingo a morte de mais 11 pessoas infectadas pelo coronavírus, elevando o número de vítimas fatais no país a 54. Além disso, foram reportados 385 novos casos, totalizando 978 contaminados.

O serviço farsi da rede BBC, citando fontes hospitalares, disse que pelo menos 210 pessoas morreram no Irã, número negado pelas autoridades.

Na China, um paciente de 59 anos foi submetido no sábado a um transplante de pulmão em um hospital da província de Jiangsu, leste da China, anunciou a agência Xinhua.

Os cirurgiões intervieram equipados com roupas de proteção completas e em uma sala cirúrgica sob pressão negativa, a fim de impedir a saída de ar potencialmente contaminado, informou a agência de imprensa oficial.

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo notificou o Ministério da Saúde (MS) de mais um caso confirmado de coronavírus. O paciente, um homem de 32 anos, esteve na Itália e chegou ao Brasil na quinta-feira (27). Ele chegou acompanhado da mulher de Milão, na região da Lombardia. Ainda no voo usou máscara e a acompanhante não apresenta sintomas da doença.

Até o momento, o Ministério da Saúde (MS) monitora 182 casos suspeitos e dois confirmados no país. Já foram descartados 71 casos.

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O paciente foi atendido no Hospital Israelita Albert Einstein na sexta-feira (28). Durante o atendimento o viajante relatou febre, tosse, dor de garganta, dor muscular e dor de cabeça. O quadro clínico foi considerado leve e estável. “A orientação foi de isolamento domiciliar, uma vez que o quadro clínico é leve e estável. O hospital adotou todas as medidas preventivas para transmissão por gotículas”, diz nota divulgada pelo ministério na noite de sábado (29).

As secretarias estadual e municipal de saúde de São Paulo e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) procuram as pessoas que possam ter tido contato com o paciente durante o voo ou em outros locais.

Coronavírus no mundo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou até este sábado 85.403 casos em 54 países. Destes, 2% (1.753). Foram registrados 2.924 óbitos, representando uma letalidade global de 3,4%.

A China tem 93% (75.394) dos casos confirmados e 97% (2.838) do total de óbitos no mundo, representando uma letalidade de 3,6%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está trabalhando com especialistas para expandir o conhecimento médico sobre o novo coronavírus. Dados sobre a transmissão, recuperações e óbitos são importantes para conhecer melhor a doença e a proporção da epidemia.

A Agência Brasil preparou um guia de medidas básicas para evitar o contágio e a disseminação dos vírus que atacam o sistema respiratório, em especial o coronavírus. As informações são da OMS.

Confira:

Higienize as mãos

Lave suas mãos frequentemente com água e sabão ou com uma solução de álcool em gel.

Por quê?  Esfregar as mãos ajuda a eliminar traços do vírus que podem estar presentes em lugares de uso comum.

Mantenha distância social

Mantenha pelo menos um metro de distância de pessoas que apresentam tosse ou espirros constantes.

Por quê? A tosse e o espirro propagam pequenas gotas de secreção e saliva que podem conter vírus. Com a proximidade, a chance de respirar ou ter contato essas gotículas aumenta.

Evite tocar os olhos, o nariz e a boca

Evite coçar, esfregar ou ter qualquer tipo de contato com as mucosas. Essas áreas têm contato direto com a corrente sanguínea e são mais sensíveis à presença de agentes de contaminação

Por quê? As mãos estão em contato constante com superfícies que podem ser vetores de transmissão de vírus e bactérias. Mantê-las longe das mucosas diminui a chance de ficar doente.

Pratique higiene respiratória

Tenha boas práticas de higiene respiratória. Isso significa cobrir a boca e o nariz com o braço curvado ou com um lenço de tecido ou papel ao tossir e espirrar. Descarte ou higienize o material usado imediatamente.

Por quê? Gotículas de saliva e secreção são vetores do Covid-19. Evitar que outras pessoas entrem em contato com saliva contaminada evita não apenas o coronavírus, mas uma série de doenças respiratórias.

Em caso de febre ou dificuldade respiratória, busque ajuda médica rapidamente

Não saia de casa se estiver com febre. Se os sintomas persistirem e caso haja dificuldade respiratória, busque atenção especializada imediatamente.

Por quê? Apesar de serem sintomas comuns, uma ação rápida pode evitar problemas mais sérios e o desenvolvimento de sintomas mais graves de infecções respiratórias.

Uso de máscaras

Pessoas saudáveis, sem sintomas como febre, tosse ou espirros não precisam usar máscaras

Por quê? Apenas profissionais de saúde e pessoas que apresentem sintomas parecidos com os do novo coronavírus precisam usar máscaras. A função das máscaras é conter a propagação do vírus em quem já está infectado. A OMS recomenda o uso racional das máscaras.

Fique bem informado e siga os procedimentos do Ministério da Saúde

Por quê? Autoridades nacionais e locais têm a informação mais atualizada sobre a situação de saúde na sua área. Tomar atitudes preventivamente ajuda o sistema de saúde a distribuir e compreender de maneira ágil a disseminação de qualquer doença.

O Equador reportou neste sábado (29) seu primeiro caso de Covid-19, correspondente a uma equatoriana originária de Madri que se encontra em estado crítico, o que levou o país a se tornar o terceiro da América Latina afetado pela epidemia, depois de Brasil e México.

O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Catalina Andramuño, em Guayaquil. Ela assinalou que a paciente chegou ao país no último dia 14, sem apresentar sintomas, e está internada.

Segundo o presidente do Seguro Social, Paul Granda, a mulher teve contato com parentes antes de ser hospitalizada, motivo pelo qual cerca de 80 pessoas estão sendo acompanhadas de perto por autoridades sanitárias.

Diante da presença do novo coronavírus no Equador, país de 17,4 milhões de habitantes, grandes eventos em Guayaquil, centro comercial do país, e na localidade vizinha de Babahoyo serão suspensos, por medida de precaução.

Em meio ao surto do novo coronavírus muita gente está aproveitando o medo coletivo para espalhar mentiras sobre a doença. O Ministério da Saúde brasileiro está constantemente desmistificando informações falsas espalhadas pela internet sobre cura, transmissão e até mesmo formas de detectar se você foi ou não infectado com o novo vírus, que não são comprovadas cientificamente. Porém, enquanto a verdadeira vacina não vem se você quer descobrir se está imune contra as Fake News do Covid-19, faça o teste e descubra:

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Multiplicação dos países afetados, primeiro caso na África subsaariana, semana negra para as bolsas de valores mundiais, cancelamentos em cascata, partidas sem público: confiram abaixo os últimos acontecimentos relacionados ao novo coronavírus no mundo.

- Primeiro caso na África subsaariana -

O novo coronavírus infectou 83.670 pessoas e matou 2.865 em todo mundo, de acordo com um balanço estabelecido pela AFP com base em fontes oficiais nesta sexta-feira, às 7h (horário de Brasília).

A China continental, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, tem 78.824 casos, incluindo 2.788 mortes. Em outras partes do globo, 54 países e territórios são afetados, totalizando 4.846 casos e 77 mortes.

O vírus se espalha mais rapidamente na Coreia do Sul, com 571 novos casos registrados nas últimas 24 horas. O número acumulado de casos de infecção passou de 2.000.

Holanda, Nigéria, Nova Zelândia, Bielorrússia, Azerbaijão e Lituânia entraram para a lista de países afetados. O caso nigeriano, detectado no estado de Lagos, capital econômica do país, é o primeiro registrado na África subsaariana.

- Semana negra para os mercados financeiros -

Temendo as consequências devastadoras da epidemia na economia, os mercados financeiros caminham para sua pior semana desde a crise financeira global de 2008-2009.

Os preços do petróleo também continuam em queda, atingindo seu nível mais baixo em mais de um ano.

A gigante chinesa da Internet Baidu espera uma queda de até 13% de sua receita no 1º trimestre, devido à epidemia.

As companhias aéreas IAG e EasyJet divulgaram uma desaceleração na demanda na Europa e na Ásia, também por conta do novo coronavírus. Já anunciaram cancelamento de voos e cortes de custos.

- Cancelamentos em cascata -

A Suíça proibiu, pelo menos até 15 de março, qualquer evento que reúna mais de 1.000 pessoas. Com isso, foi cancelada a 90ª edição do Salão Internacional do Automóvel de Genebra, que começaria em 5 de março e receberia cerca de 600.000 visitantes de todo mundo.

O Facebook cancelou sua conferência anual de desenvolvedores, programada para início de maio, na Califórnia.

O grupo de K-pop BTS cancelou quatro shows programados para Seul em abril, enquanto o complexo de parques temáticos Tokyo DisneyLand e Tokyo DisneySea ficará fechado por duas semanas.

O mundo do esporte também foi afetado, com o cancelamento das duas últimas etapas do Tour dos Emirados de ciclismo, após a descoberta da contaminação de dois ciclistas italianos.

- Partidas sem público -

Quatro partidas do campeonato italiano ocorrerão sem público, incluindo o jogo entre Inter de Milão e Juventus.

Já o Sunwolves, uma franquia japonesa de rúgbi, decidiu transferir dois jogos para a Austrália.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) reafirma que está "completamente determinado" a realizar os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

- ONU pronta para ajudar Pyongyang -

O Conselho de Segurança das Nações Unidas disse que está pronto para adotar isenções humanitárias para a Coreia do Norte, a fim de ajudar o país a combater a epidemia.

Os membros do Conselho de Segurança apelam à Coreia do Norte, cujas fronteiras estão fechadas, que permita a entrada de equipamentos médicos.

O país ainda não divulgou nenhum caso do novo coronavírus.

A companhia aérea britânica EasyJet anunciou, nesta sexta-feira (28), uma série de cortes, devido ao novo coronavírus, epidemia que pesa sobre a demanda na Europa e gera cancelamentos de voos.

Em um comunicado, a EasyJet informou que congelará as contratações, reduzirá seus gastos administrativos e vai propor a seus funcionários períodos de licença não remunerada.

A maioria dos cancelamentos de voos tem como destino a Itália, principal foco da epidemia na Europa. "Também estamos assistindo a um freio da demanda em outros mercados europeus", acrescentou a empresa.

As autoridades italianas confirmaram nesta quinta-feira (27) que o número de casos do novo coronavírus no país subiu para 650. O país também contabiliza mais três mortes, todas de pacientes idade superior a 80 anos, elevando para 17 a quantidade de vítimas italianas da epidemia.

Os contágios se concentram nas regiões da Lombardia (403 casos), do Vêneto (111) e da Emilia-Romagna (97), todas no norte do país. Em seguida, aparecem Ligúria (19), Sicília (quatro) Lazio (três), Campânia (três), Marcas (três), Toscana (dois), Piemonte (dois), Trentino-Alto Ádige (um), Abruzzo (um) e Puglia (um).    

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Ao todo, 248 pacientes estão internados, sendo 56 em terapia intensiva, e 284 pessoas estão em isolamento domiciliar.   

Diante disso, foi estabelecida uma "área vermelha", composta por 11 municípios do norte da Itália. Os moradores não podem deixar a zona, assim como viagens para essas cidades estão sendo desestimuladas.

Os 11 municípios em isolamento são: Bertonico, Casalpusterlengo, Castelgerundo, Castiglione d'Adda, Codogno, Fombio, Maleo, San Fiorano, Somaglia e Terranova dei Passerini, todos na Lombardia, e Vo', no Vêneto.

Sendo o terceiro país com o maior número de contágios, atrás da China e da Coreia do Sul, cidadãos italianos e turistas estrangeiros têm ficado em dúvida sobre as recomendações para viagens.

Confira como está a situação atualmente na Itália

Transportes: As linhas de trem e voos domésticos que ligam o norte ao sul da Itália funcionam normalmente neste momento.

As empresas Trenitalia e Italo, por sua vez, decidiram adotar medidas de precaução e seus funcionários de bordo estão vestindo máscaras. Também foram colocados pontos de gel desinfetante para as mãos nos vagões e controles sanitários pelos trens. Essas medidas têm gerado eventualmente atrasos e problemas nas estações.

As duas companhias também estão dispostas a reembolsar clientes que adquiriram um ticket até o dia 23 de fevereiro e que desistirão de viajar devido ao surto do novo coronavírus.

Pontos turísticos: Desde a semana passada, quando os casos de contágio do novo coronavírus começaram a subir exponencialmente na Itália, estabelecimentos turísticos e comerciais foram obrigados a alterarem seus horários de funcionamento ou chegaram a adotar medidas unilaterais.

A Pontifícia Comissão de Arqueologia Sacra da Itália determinou hoje o fechamento provisório de todas as catacumbas passíveis de visitação ao público no Lazio, na Sicília, na Toscana e na Sardenha.

Na Ligúria e na Lombardia, missas e celebrações religiosas estão sendo transmitidas via internet. As audiências do papa Francisco, no Vaticano, continuam ocorrendo, mas é perceptível a redução no público.

Na Lombardia e no Vêneto, há discotecas, escolas, museus, shows, cinemas e celebrações canceladas, incluindo o Carnaval de Veneza e as apresentações do Teatro La Fenice. Nas duas regiões, é possível notar um fluxo menor de turistas e pessoas pelas ruas.

A Catedral de Milão, que estava fechada desde o último domingo (23), será reaberta ao público nesta sexta-feira (26), mas os ingressos serão vendidos somente pela internet, ou seja, as bilheterias físicas continuarão fechadas.

Os bares da Lombardia estão autorizados a funcionar depois da 18h locais, porém o atendimento só pode ser feito nas mesas dos clientes, e não nos balcões, para evitar aglomerações.

Aulas de escolas e universidades foram suspensas temporariamente em várias cidades italianas e devem retornar somente em março.

Nas modalidades esportivas, os jogos e competições estão ocorrendo de portas fechadas, sem a presença dos torcedores.

No Piemonte, há a recomendação de que matrimônios e velórios também ocorram sem aglomerações.

Porém, como a situação está em constante atualização, é possível haver mudança em alguma medida a qualquer momento.

Cancelamentos: De acordo com o Procon, as companhias áreas e as agências de turismo com sede no Brasil têm obrigação de negociar uma alternativa ao consumidor, como uma restituição imediata do valor pago ou disponibilizar outras opções de viagens. Mas, se o turista tiver adquirido um pacote ou um produto diretamente de empresas com sede na Itália, as regras brasileiras não valem.

Posição dos outros países

Diante do aumento do surto na Itália, uma dezena de países decidiram adotar protocolos específicos.

Brasil: O governo brasileiro não se pronunciou sobre viagens à Itália até o momento. No dia 7 de fevereiro, o Ministério das Relações Exteriores desaconselhou apenas viagens à China.

Espanha: O país desaconselhou viagens de caráter não urgente para quatro regiões da Itália: Lombardia, Piemonte, Vêneto e Emilia-Romagna.

Romênia: Instituiu a quarentena obrigatória para quem chega das regiões da Lombardia e do Vêneto.

França: Recomenda o auto isolamento a todas as pessoas que chegam à França da Lombardia e do Vêneto. O governo também sugeriu que seus cidadãos adiem as viagens ao norte da Itália.

Reino Unido: Pede quarentena aos que chegam ao território britânico de todas as regiões do norte da Itália.

Rússia: Com apenas dois casos de contágio e sem nenhuma vítima, a Rússia também desaconselhou viagens à Itália até que a “situação esteja estabilizada”.

Índia: O Ministério da Saúde indiano anunciou hoje a possibilidade de colocar em isolamento de 14 dias os passageiros provenientes da Itália ou que visitaram o país desde 10 de fevereiro. A pasta também desaconselhou viagens à Itália.

El Salvador: O presidente Nayib Bukele vetou o ingresso no país de qualquer pessoa proveniente da Itália.

Kuwait: Em uma das decisões mais drásticas até o momento, o Kuwait cancelou todos os voos que tenham a Itália como destino ou proveniência. Além disso, todas as pessoas que tenham visitado a Itália, a Coreia do Sul e a Tailândia nos últimos dias estão proibidos de entrarem no Kuwait.

Bulgária: Não há nenhuma medida oficial adotada pelo governo. Porém, a companhia Bulgarian Air suspendeu os voos com partida ou chegada a Milão até 27 de março.

Croácia: Além de desaconselhar viagens para Lombardia, Piemonte, Emilia-Romagna e Vêneto, a Croácia criou um protocolo único. Quem chega ao país com sintomas do novo coronavírus, será imediatamente colocado em quarentena no hospital. Se não tem sintomas, mas passou pela Itália, será submetido a um isolamento de 14 dias.

Israel: As autoridades israelenses estão avaliando restringir o acesso de italianos ou estrangeiros que estiveram na Itália. Segundo o site local Ynet, 25 pessoas foram obrigadas a voltarem para a Itália, após serem rejeitadas em um voo de Bergamo a Israel. Outros 23 foram rejeitados ao chegar em Tel Aviv vindos de Veneza, e nove em um voo de Milão.

Romênia: O país foi o primeiro a anunciar medidas de contenção, obrigando qualquer italiano ou estrangeiro proveniente do Vêneto e da Lombardia a uma quarentena de 14 dias.

Iraque: O Iraque decidiu restringir o acesso a cidadãos italianos e estrangeiros que passaram recentemente por Itália, China, Tailândia, Coreia do Sul, Japão, Cingapura e Irã.

Turquia: A Turquia também está entre os países que desaconselham viagens às zonas de maior concentração de casos do novo coronavírus na Itália.

Ilhas Maurício: O caso mais emblemático ocorreu na segunda-feira (23), quando um avião da companhia Alitalia ficou bloqueado nas Ilhas Maurício com cerca de 40 passageiros, de um total de 212, que eram provenientes da Lombardia e do Vêneto. As autoridades locais proibiram o grupo de desembarcar.

União Europeia: A Comissão Europeia também adotou medidas cautelares e orientou que seus funcionários que passaram recentemente pela chamada “área vermelha” da Itália trabalhem em esquema de home office por ao menos duas semanas. Já os que têm missões no norte da Itália foram recomendados a adiar os compromissos.

Da Ansa

A equipe médica que trata de uma mulher na Califórnia que se tornou o primeiro caso nos Estados Unidos do novo coronavírus de origem desconhecida passaram cinco dias sem conseguir submetê-la a exames para detecção do vírus porque ela não tinha viajado para regiões afetadas pela doença, informou um legislador local nesta quinta-feira (27).

A revelação traz questionamentos sobre a existência de outros casos similares e vem à tona em um momento em que o estado do oeste do país afirma estar monitorando cerca de 8.400 pessoas para possíveis infecções.

A mulher deu entrada no Centro Médico Davis, da Universidade da Califórnia, em 19 de fevereiro, no mesmo dia que seus médicos pediram para submeter uma amostra para um teste de coronavírus a autoridades federais, informou o representante Ami Bera a uma audiência no Congresso.

Mas foi apenas em 23 de fevereiro, depois que seu estado de saúde piorou, que houve "uma insistência e uma forte pressão e a paciente finalmente foi testada", acrescentou Bera, que no passado trabalhou como médico no mesmo hospital. Ele disse ter sabido dos detalhes do caso com ex-colegas.

Passaram três dias para que os resultados positivos voltassem e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) declarassem na quarta-feira o primeiro caso suspeito de transmissão comunitária, o que representa um desafio a mais na luta contra a disseminação do vírus nos Estados Unidos.

Bera questionou o diretor dos CDC, Robert Redfield, segundo quem as diretrizes de exames da agência foram atualizadas depois deste caso.

"A recomendação deveria ser quando um clínico ou agente público de saúde suspeitar de coronavírus ser capaz de fazer um teste para o coronavírus, essa é a diretriz que saiu hoje", disse.

Falando em uma coletiva mais cedo, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse que pessoas que chegarem de áreas afetadas devem ser monitoradas e tentou reassegurar o público de que o risco de contrair a doença permanece baixo.

Newsom disse à imprensa que sua equipe trabalha com os CDC para que a produção de testes mais apurados sejam sua prioridade. Ele disse que o estado tem apenas 200 kits de testagem e solicitou mais ao governo federal. Redfield disse mais tarde ao Congresso que novos testes estão a caminho.

Newsom disse que 33 pessoas testaram positivo para o vírus na Califórnia e que cinco delas deixaram posteriormente o estado. No total, os Estados Unidos registrou 61 casos - incluindo 46 que foram repatriados.

Mais de 80.000 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus em todo o mundo e 2.800 morreram, a maioria na China, onde o vírus surgiu no final do ano passado.

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