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A coluna vertebral sustenta o corpo e tem o papel fundamental para os movimentos, mas basta alguma coisa estar fora do lugar que logo aparece uma dor. Independente de idade, os problemas podem surgir.

Para o fisioterapeuta Anderson Marcelino, é necessário ter muito cuidado com os movimentos da coluna. Os principais problemas que ocorrem, segundo ele, são a artrose e a lordose. “Tensão na musculatura, hábitos de vida, sobrecarga na coluna, tudo isso pode influenciar em posturas diferentes e possivelmente acarretar dores. Em qualquer idade já se pode ter problema na coluna, mas os idosos são o maior público”, disse o fisioterapeuta.

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As dores nas costas têm sido responsáveis pela grande ocorrência de visitas aos consultórios médicos. Trata-se de uma queixa comum tanto entre o público mais jovem quanto para as pessoas de idade mais avançada. Isso ocorre principalmente com os estudantes, que carregam muito peso em mochilas nos dias de aula, e com as donas de casa, devido a suas atividades intensas.

Na grande maioria dos casos, as dores acarretam mudanças no estilo de vida do paciente, com redução de movimentos e atividades, o que compromete, significativamente, a qualidade de vida do indivíduo.

Os problemas afetam grande parte da população. Embora sejam desagradáveis, é algo já esperado. Isso porque muitas pessoas não adotam uma postura correta.

A jovem Helen Cardoso, 20 anos, já teve problemas na coluna e passou por sessões de fisioterapia e tratamento. Ela ainda sente dores fortes na lombar quando carrega objetos pesados. “Em 2016, machuquei a coluna dançando quadrilha e fui levada urgentemente ao hospital. Então fui aconselhada pelo médico para ficar em repouso e além disso tomei remédios para aliviar a dor. Mas eu desobedeci e piorei. Fui parar na urgência e foi quando recebi o seguinte diagnóstico de que estava com desvio na coluna e passei por tratamento”, afirmou.

 A artrose é uma doença crônica em que há perda da cartilagem articular e degeneração dos ossos que fazem parte da articulação. Ocorre principalmente nos dedos das mãos e nos joelhos, mas também no quadril e na coluna vertebral. A dor da artrose pode piorar com o frio. O diagnóstico adequado permite a indicação de algumas medidas que podem reduzir a progressão da artrose e amenizar os sintomas.

O tratamento inclui medidas não farmacológicas (repouso, perda de peso, fisioterapia, uso de talas ortopédicas, uso de sapatos amortecidos e ortopédicos), medicamentos (analgésicos, anti-inflamatórios), injeção local e, em alguns casos, cirurgia. As formas de tratamento dependem do comprometimento de cada pessoa, da intensidade da dor e da rigidez da articulação atingida.

A  lordose é o nome que se dá à curvatura excessiva na coluna espinhal. Diferentemente de outras curvas, é uma curvatura para dentro. Há também as curvaturas cifóticas, em que as curvas são projetadas para fora da caixa torácica, e as curvas escolióticas, que se referem a uma curvatura lateral da espinha. 

O tratamento conservador inclui técnicas de fisioterapia, como a RPG – Reeducação Postural Globalizada –, exercícios de alongamento e para fortalecer a musculatura e estimulação elétrica. Órteses, como  palmilhas e coletes ortopédicos, podem ser úteis para deter a progressão da curva e, na medida do possível, manter ossos e articulações na posição adequada.

Dicas para evitar problemas na coluna

Por Jennifer Lais.

Muitos consumidores preferem o cartão de crédito ao dinheiro na hora de fazer compras. No entanto, em épocas festivas, como o Carnaval, é importante ter cautela ao adquirir alimentos e bebidas, pois comerciantes mal-intencionados podem se aproveitar das aglomerações para aplicar golpes.

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) alerta que ao entregar o cartão para pagamento, o cliente deve ficar atento para não perdê-lo de vista. "A maquininha deve estar visível e você deve acompanhar a operação. Desconfie caso o cartão seja passado mais de uma vez na máquina. Além disso, o cliente deve conferir os valores expressos no comprovante e se o cartão devolvido é realmente o seu", recomenda o órgão em nota enviada ao LeiaJá SP.

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O Procon-SP orienta que o consumidor também deve observar se os números da senha aparecem na tela da maquininha no momento em que ele a digita, pois isso não pode ocorrer. "Antes de inserir sua senha confira se o valor da conta foi digitado corretamente e procure memorizar a senha em vez de guardá-la junto ao cartão. Não é aconselhável também emprestar o cartão para outras pessoas", acrescenta a instituição.

Caso o folião seja vítima de alguma fraude no cartão de crédito, o advogado especialista em Direito do Consumidor e professor da Univeritas/UNG, Ageu Camargo, orienta que ele entre em contato com seu banco o mais rápido possível. "O consumidor deve comunicar imediatamente o emissor do cartão para bloqueio temporário de eventuais compras, bem como contestar qualquer compra que o consumidor não reconheça", explica.

Para se prevenir de golpes, o consumidor também deve fiscalizar a máquina que realiza a transação. "Para isso, basta se certificar de que o nome do fornecedor que aparece no comprovante da compra impresso pela máquina coincide com o nome do estabelecimento comercial", esclarece.

Outra dica importante para o consumidor, segundo Camargo, é colocar uma fita adesiva na parte de trás do cartão, onde fica o código de segurança. Isso evita que pessoas mal-intencionadas salvem os dados do cartão, incluindo o código de segurança, para realizar compras online.

Uma das melhores épocas do ano traz alegria e diversão para muitas pessoas, mas para outras é sinônimo de alguns cuidados a mais com a visão. Isso ocorre porque com a chegada dessa estação do ano, algumas doenças oculares como conjuntivite costumam aparecer com mais frequência. A doença é causada por um processo inflamatório da conjuntiva [membrana transparente e vascularizada que reveste o globo ocular]. 

A oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife, Marília Medeiros, explica que a conjuntivite pode ser química, alérgica e infecciosa. “A forma de contágio mais comum é o direto, ou seja, contato mais próximo, como beijo, abraço e passar as mãos sujas nos olhos".

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“Os sintomas da doença são variados e vão desde sensação de coceira nos olhos, vermelhidão, secura, edema nas pálpebras e secreção, que pode ser esbranquiçada ou amarelada. Nessa época do ano é comum os surtos de conjuntivites virais em virtude das viroses, mudanças de temperatura e aglomerações”, alertou. 

A especialista também salientou que qualquer pessoa pode ser acometida pela doença e que não existe uma forma de prevenção, mas que evitar passar as mãos nos olhos, separar travesseiros e toalhas dentro de casa e lavar sempre as mãos, ajudam a evitar o contágio. 

Ao notar qualquer sintoma da doença o ideal é procurar um oftalmologista que irá prescrever o colírio que deverá ser usado e a forma correta do tratamento.

* Por Elaine Guimarães

No quinto andar do Centro de Onco-hematologia Pediátrica (Ceonhpe), do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, funciona a primeira, e única, classe hospitalar de Pernambuco, batizada de Semear. De um projeto experimental, nascido em setembro de 2014 e consolidado em março de 2015, o espaço incentiva o aprendizado de crianças em tratamento contra o câncer, promove atividades lúdicas e, juntamente com a participação familiar, viabiliza dias menos doloridos de internação na unidade de saúde.

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A iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura da cidade e o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE). “Não há um tempo estipulado para a permanência das crianças e adolescentes na unidade. O tratamento de leucemia, por exemplo, não dura menos do que 28 dias. Assim, gerou-se uma inquietação no GAC, porque percebemos que as crianças e adolescentes, que estavam internados aqui, perdiam o ano letivo devido ao número de faltas nas respectivas escolas. A nossa antiga gestora foi em busca de informações para sanar esta problemática. A partir do momento que começamos a estudar sobre classe hospitalar, vimos que não precisávamos de um projeto, porque já era lei”, explica a gerente de desenvolvimento institucional Luciana Amaral.

A Semear funciona de forma diferenciada do ensino regular, ou seja, com carga-horária reduzida, flexibilidade e atendendo à necessidade individual do aluno. De acordo com levantamento divulgado em 2015, o Brasil possui cerca de 155 classes hospitalares, sendo a maioria centralizada na Região Sudeste (63).

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Entre as sessões de quimioterapia e, em determinados casos, cirurgias, os alunos da classe hospitalar revisam e aprendem português, matemática, história, entre outros conteúdos. À frente da sala, a professora e responsável pela Semear, Cristiane Pedrosa, desenvolve, juntamente com as crianças e adolescentes, atividades e segue o planejamento escolar, conteudístico,  idealizados pelas escolas de origem dos alunos ou desenvolvidos junto à Prefeitura.

“A classe hospitalar assegura a escolarização dessas crianças que estão em período de internamento. Aqui, elas têm aula como se estivesse na escola, mas com uma diferença. Se ela estiver bem, vem para a sala. Mas, se não, vamos até o leito com todo material”, ressalta a docente.

De acordo com Cristiane, cada aluno tem um portfólio, com informações sobre atividades executadas e desenvolvimento cognitivo. “A partir desta documentação e provas escritas, enviadas pelas escolas de origem, os alunos são avaliados. Além disso, preenchemos o diário online, que possui vínculo com a prefeitura”, comenta.

A turma é composta por alunos de diferentes faixas etárias, das séries iniciais do Ensino Fundamental, ou seja, do 1º ao 5º ano. Para pais e familiares, a classe hospitalar é um aliado para o tratamento e um sopro de esperança para dias melhores. “Quando chegamos aqui em agosto de 2018, tivemos a preocupação com a escola, se Hanna perderia o ano letivo. A classe escolar é muito importante, porque, além da parte cognitiva, há interação com os outros alunos e  com as professoras”, frisa Alexandre Barbosa, que acompanha a filha Hanna no tratamento.

Questionado sobre a efetividade das aulas durante o tratamento, Alexandre é categórico. “O tratamento é bastante complexo e agressivo. Então, algo que vai fazer com que ela se distraia. Já é ruim estar em um hospital, dentro de uma enfermaria. Imagine sem ter uma interação com outras crianças, com o estudo no geral?”, realça.

Visando contemplar também adolescentes, que estão nas séries finais do Ensino Fundamental, a Semear está viabilizando, junto à prefeitura, a expansão do projeto. “Este ano, o projeto comemora quatro anos e nossa intenção é expandi-lo para contemplar as séries finais do fundamental. Muitos pacientes questionam se também vão estudar, que a sala é apenas para os pequenos. Isso foi gerando outra inquietação. A prefeitura já assinou a documentação para que isso aconteça, mas ainda não temos uma data para iniciar a expansão das turmas”, pontua Luciana.

Confira o vídeo para conhecer mais sobre a classe hospitalar Semear:

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*Essa matéria foi publicada originalmente no site institucional da UNINASSAU

Com previsão de alta do Hospital Albert Einstein nesta quarta-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ainda precisará dedicar dias para cuidados especiais em seu processo de recuperação da cirurgia para retirada da bolsa de colostomia. De acordo com a equipe do presidente, ele deverá ficar alguns dias no Palácio da Alvorada para só depois voltar a despachar do Planalto.

"Ele voltará em um ritmo tranquilo, moderado", afirmou na terça-feira (12) o porta-voz Otávio do Rêgo Barros.

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A reportagem conversou com o Dr. Ricardo Portieri, especialista em cirurgias do aparelho digestivo, que apresentou o que costuma ser indicado para pacientes com quadro similar ao do presidente. Na avaliação do médico, viagens longas devem ser evitadas e pelo menos mais uma semana de repouso em casa seria o ideal para Bolsonaro.

"Como qualquer paciente em pós-operatório nesses casos, Bolsonaro precisará ter uma dieta leve. Alimentos pesados, como feijão, ou gordurosos, como frituras, embutidos não são indicados. A dieta do presidente deve ser aquela da canja: arroz, legumes, frango, peixe, gelatina e frutas leves. Ele também precisará ingerir bastante líquido", afirmou o médico.

Funcionamento do intestino

"Bolsonaro passou por um processo de reconstrução do trânsito intestinal e teve complicações, o que faz o caso dele ser diferente de um paciente comum. O intestino de Bolsonaro funcionará com um pedaço a menos. Talvez ele tenha quadros de diarreia, fezes pastosas e cólicas. Mas isso não pode ser contínuo. Se for, é necessário verificar. Assim como seria necessário voltar ao hospital também em caso de vômito e fortes dores abdominais."

Questionado sobre os compromissos oficiais do presidente, Portieri disse: "ele deveria ficar pelo menos mais uma semana em casa, em repouso. Ele teve muitas complicações, entre elas uma pneumonia. (...) Pode andar, falar, despachar de casa."

Viagens

"Apesar dos aviões serem pressurizados, Bolsonaro passou por sete horas anestesiado (durante a cirurgia) e ficou entubado. Então, viagens longas são contraindicadas por até 30 dias neste período pós-operatório. Isto porque numa viagem longa, o paciente fica muito tempo parado e isso faz com que as chances de uma trombose ou de uma hipotensão sejam maiores."

Aderências

"O fantasma da vida dele no futuro serão as possíveis aderências intestinais, ainda mais depois de três cirurgias. É muito raro no pós-operatório, mas pode acontecer no futuro e isso pode levar até à obstrução intestinal. Um dos cuidados que ele deve ter, como qualquer paciente neste caso, são com essas aderências ao longo do tempo. Geralmente, o tratamento é clínico, mas pode ser necessário uma nova cirurgia", finalizou o médico.

  Casados a quase 19 anos, Cid Moreira e a esposa, Fátima Sampaio, compartilharam um vídeo da intimidade do casal essa semana, via Instagram. Após sair da sauna, o respeitado jornalista de 91 anos aparece sendo cuidado por Fátima, que passa hidratante no corpo dele.

"Estamos numa fase do nosso amor que transcende. Vai além do masculino/feminino. Agora é um amor que cuida....", declarou.

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O registro, que já tem mais de 79 mil visualizações, aguçou o sentimentalismo dos internautas que desejaram muitas felicitações para o casal. “Verdade o amor verdadeiro é esse que cuida, respeita e admira sempre”; "Fiquei encantada com tanto amor, carinho e respeito. Que Deus os abençoe poderosamente mais”; “Lindos... Amei este vídeo! Continuem com este amor lindo!!!!”, escreveram.

Dono de uma voz singular, Cid tem uma vasta carreira e apresentou o ‘Jornal Nacional’, da Rede Globo, durante 27 anos. Atualmente, ele narra matérias para o Fantástico.

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O principal medo de quem vai à praia com uma criança é de que ela se perca, mas há outros riscos que devem estar no radar dos pais. Ferimentos com cacos de vidro, queimaduras solares e desidratação estão entre os problemas que podem ocorrer com os pequenos durante o passeio.

"Ao chegar à praia, é importante dar uma boa olhada no entorno, ver se não tem cacos de vidro ou tampinhas que podem ferir os pés e perguntar para o salva-vidas onde deve ficar, porque tem toda uma análise do mar para identificar onde existe buraco. O afogamento é muito rápido e costuma ser fatal. É muito raro internar uma criança por afogamento", explica Gabriela Freitas, gerente executiva da ONG Criança Segura. Gabriela recomenda que, ao longo do período que a família vai ficar na praia, uma pessoa que saiba nadar seja eleita para ficar responsável pelas crianças.

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Segundo o último balanço da entidade, realizado em 2016, esse tipo de acidente fica em segundo lugar no ranking de causas de morte até os 14 anos. "Além da supervisão muito ativa, a recomendação é de que as crianças usem colete salva-vidas, porque é o que vai deixar todo tronco flutuando. A boia é considerada um brinquedo."

Aedes

Além disso, vacinar as crianças com mais de 9 meses contra a febre amarela antes de ir para regiões com o risco de infecção pela doença, caso do litoral paulista, é uma das orientações do pediatra e gerente médico do Sabará Hospital Infantil Felipe Lora.

Para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, zika vírus e chikungunya, Lora recomenda o uso de repelentes adequados para a faixa etária das crianças. "É importante lembrar que o repelente sempre deve ser passado depois do filtro solar para criar a barreira que impede que o mosquito venha. O filtro solar tem de ter um fator de proteção alto, mas, abaixo dos 6 meses de idade, esses produtos não são recomendados. Então, as crianças devem ser protegidas com roupas claras."

O pediatra diz que a exposição ao sol não deve ser feita no horário entre as 10 e as 15 horas e os lanches levados para a praia devem ser leves. "Podem levar uma bolacha de água e sal ou um biscoito de polvilho. Se o alimento é conservado na geladeira, não deve ser levado para a praia. E a água deve ser dada em livre demanda", afirma. "E atenção: se a urina estiver amarelada, significa que a criança precisa ser hidratada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O verão começa oficialmente na noite desta sexta-feira (21) e os amantes de exercícios físicos devem redobrar os cuidados nesta estação do ano, em que as temperaturas costumam ser elevadas em todas as regiões do país.

O educador físico da Univeritas/UNG, Edison Tresca, explica que é fundamental que o esportista seja orientado por um profissional registrado no Conselho Regional de Educação Física, pois ele é a pessoa ideal para avaliar quais atividades melhor se adequam as suas necessidades e objetivos.

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Segundo Tresca, no verão os atletas devem utilizar sempre roupas e calçados leves e confortáveis, além de manter o ambiente de exercícios arejado e, quando necessário, ventilado. Em atividades ao ar livre, o esportista também deve priorizar o uso de protetor solar, óculos de sol e boné. Outra recomendação do educador é que, mesmo que a pessoa esteja habituada a se exercitar em dias muito quentes, o número de atividades físicas deve ser reduzido em aproximadamente 20%.

Outra dica valiosa é evitar se exercitar, independentemente do horário, em temperaturas superiores a 29 graus e/ou em dias com umidade relativa do ar abaixo de 50%.

Tresca destaca ainda que é importante ingerir bastante líquido em pequenas porções ao longo do dia, a cada 40 ou 60 minutos. De acordo com o profissional, em dias quentes a perda de água do organismo, pela transpiração, é mais intensa, podendo levar a desidratação rapidamente. O ideal é que os atletas, assim como a população em geral, bebam água fresca e evitem bebidas industrializadas, que normalmente contém muito sódio entre os conservantes.

As altas temperaturas registradas nos últimos dias da Primavera estão incomodando até mesmo quem gosta de calor. Na cidade de Antonina, no litoral paranaense, a sensação térmica surpreendeu ao chegar a 81ºC, quando os termômetros registravam 40,2ºC. Tomar bastante água, usar uma roupa mais leve, curtir uma praia ou um banho de piscina ajuda a refrescar, mas para crianças os cuidados devem ser redobrados nesta época do ano. O verão começa no dia 21 de dezembro e promete dias com temperaturas elevadas.

"A Laurinha fica muito suada e incomodada com o calor. À noite, procuro colocar pouca roupa e uma toalha por baixo para não deixar o lençol molhado. Ela tem acordado de hora em hora. Além disso, o verão traz os pernilongos", diz Kátia Oliveira, mãe da Laura de 2 anos. Ela também procura dar muita água e frutas como a melancia para refrescar a filha.

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A pediatra e neonatologista Maria Cecília Correia Hyppolito lembra que os pais devem ter atenção principalmente com os bebês com menos de 2 anos.

"Use roupas leves, ofereça muito líquido, frutas e alimentos frescos. Evite também exposição solar em horários mais quentes. Pode permanecer ao ar livre, mas na sombra", indica Hyppolito.

Outra preocupação é com as assaduras. É importante realizar trocas frequentes de fraldas. No calor, também é comum as crianças ficarem com bolinhas vermelhas pelo corpo, o indicado é dar mais de um banho ao dia.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as temperaturas também bateram recorde. Na terça-feira, 18, a temperatura chegou a 34,4ºC no Mirante de Santana, na zona norte da capital paulista. Nesta quarta-feira, 19, a previsão é de 28ºC e na quinta-feira, 20, de 33ºC. No Rio, os termômetros registraram 40,6ºC na estação meteorológica de Santa Cruz, na zona oeste, na terça-feira.

Segundo a Climatempo, a Primavera está terminando e teve muitos eventos de frio atípico nos Estados do Sul, do Sudeste e em Mato Grosso do Sul. Mas de repente, o calor entrou em cena.

"Há vários dias, cidades dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, de todos os Estados da Região Sul e do Mato Grosso do Sul têm estado na lista das 10 mais quentes do País, pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia e não é com calor de 30°C, 32°C, mas um calor realmente extremo entre 37°C e 40°C", destaca a Climatempo.

Fábio Araújo é pai da Sofia de 5 meses e meio. Ele concorda que o excesso de calor traz muito desconforto para os bebês.

"Minha filha fica muito incomodada com o calor. Procuro deixar com roupas mais leves, mas também me preocupo com a variação de temperatura. Calor extremo e de repente a temperatura diminui quando chove. É preciso verificar a temperatura constantemente. Ando com várias roupas de calor e de frio. Ela ainda mama no peito e a mãe sempre fica atenta para amamentar quando ela está com fome e também com sede, já que o leite materno também tem nutrientes que aliviam a sede", comentou Araújo.

O doutor Daniel Albuquerque, superintendente de Provimento em Saúde e médico responsável pela atenção integral à saúde na Central Nacional Unimed reforça que o corpo do recém-nascido resfria e esquenta muito facilmente. Segundo ele, o cuidado deve ser aumentado por essa questão da regulação térmica.

"Mantê-lo muito bem hidratado. Redobrar a atenção nos dias quentes. Ao mesmo tempo que ganha calor, o corpo do bebê também pode esfriar muito rapidamente. Entre 6 meses e 1 ano, a regulação começa a ficar mais estável. Nos dias mais quentes, procure vestir o bebê com roupas mais leves e de algodão. Mantenha a cabeça descoberta", orienta Albuquerque.

O doutor também lembra que o bebê precisa receber sol, mas nas primeiras e últimas horas do dia. "Em São Paulo, como a temperatura muda rapidamente, é preciso ter uma roupa de frio também por perto", ressalta.

Disputados por adultos nos dias de calor, o ventilador e o ar-condicionado são perigosos para as crianças, pois o ar muito seco ou muito frio pode deixar a garganta dos pequenos vulnerável para infecções. "Nunca devem ser usados diretamente na criança. O ideal é resfriar o corpo da criança com líquido ou leques", aconselha ele.

Rafaela Galvagni é mãe do Gustavo de 6 meses. Ela conta que tem dado mais de um banho por dia e lavado o rosto e pescoço do bebê com mais frequência. "Dou mais banho e ele tem ficado só de fralda mesmo. No mais, deixo longe do sol, também não deixo direto no sofá porque o tecido é quente. Tento colocar tecidos mais geladinhos em contato com o corpo dele", explica Galvagni.

O pequeno Gabriel de 2 anos gosta muito de piscina e de gelatina. A mãe dele ressalta que desta forma ele fica mais aliviado. "Ele ama gelatina. Também monto a piscina para que ele possa se refrescar nos dias mais quentes, sempre levando em conta os melhores horários em relação à exposição ao sol", diz Cristiana Helena.

Até os 6 meses, não é recomendado o uso de protetor solar, por isso, o ideal é procurar locais com sombra. Passada esta fase, o protetor é indicado. Mesmo assim, não é aconselhável que os pequenos fiquem expostos ao forte sol.

Uma das estações mais esperadas do ano, o verão, inicia na próxima sexta-feira (21). Na chegada da época comemorada por muitos, a atenção não deve ser apenas com a pele: os olhos também devem ser prioridade. É justamente no verão que aumenta o número de pacientes nos consultórios se queixando de irritações oculares ou apresentando casos de catarata, conjuntivites e degeneração macular, por exemplo. 

O oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife (IOR) Henrique Moura de Paula explica que nessa época do ano as alergias e irritações oculares tendem a aumentar devido ao excesso de cloro em piscinas, reações alérgicas a produtos como protetores solares e a grande exposição ao sol. O médico explica que as queixas mais comuns são: vermelhidão, prurido [coceira], ardor, aumento da sensibilidade à luz [fotofobia], visão turva e sensação de areia nos olhos. 

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Alguns cuidados para prevenir problemas oculares no verão podem ser tomados a iniciar pela importância de usar óculos de sol com proteção UVA e UVB. “Passar protetor solar, lavar bem as mãos para evitar resíduos nos olhos, evitar esfregar os olhos ao sair do mar ou da piscina e usar óculos apropriado para natação também são outros cuidados. Os usuários de lentes de contato devem retirá-las antes de entrar na água e manter uma boa lubrificação ocular, de acordo com a orientação médica”, explicou.

Henrique Moura fez um alerta quanto aos riscos da exposição em excesso ao sol. “A exposição demasiada ao sol pode levar a queimaduras de córnea e lesões graves na mácula, especialmente em relação ao olhar diretamente para o sol. Essas queimaduras são gravíssimas e podem levar à cegueira”, finalizou, ressaltando que em caso de surgimento de qualquer sintoma nos olhos é recomendado procurar ajuda médica para resolver o problema e evitar complicações posteriores.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015, seis milhões de pessoas sofrem de asma no Brasil. A asma é uma doença alérgica e inflamatória crônica das vias respiratórias que causa dificuldade para respirar. Os médicos, porém, garantem: há tratamento.

Segundo o médico pneumologista Waldocir Santa Rosa, a asma exige cuidados, remédios adequados e higiene ambiental. “A asma é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento. Os remédios são à base de corticoides, broncodilatadores, e evitar locais insalubres com potencial irritante, como poeiras, ácaros, mofos, odores entre outros”, afirmou o médico.

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Luiz Henrique, paraense, 28 anos, relata que convive com a doença desde a sua infância e como conseguiu lidar com ela. “Segundo meus pais, fui diagnosticado com asma com 1 ano de idade, sofria crises constantes na minha infância. Uma vez a minha mãe me deu um pedaço de chocolate e eu comi e me deu uma crise muito forte de asma, fui para o hospital, fiquei internado e cheguei perto da morte. Mas consegui me recuperar. Eu dormia com saúde e acordava com asma, sempre tive que tomar corticoides na veia, aerossol, ia para pronto atendimento para poder melhorar. As crises eram tão constantes que o meu peito e pulmão ficou fraco e afetado, que ele sofreu um vazamento na pleura com 11 anos”, disse.

As dores fortes no peito o levaram ao pronto-socorro da 14 Março. “Nesse mesmo período peguei pneumonia, fui curado depois de um mês, fiz fisioterapia para a cirurgia do pulmão, e comecei a me recuperar. Decidi praticar um esporte, o futebol, joguei com um time na rua. Meu pulmão foi se fortalecendo, e as crises foram diminuindo. No ano eu chegava ate três ou quatro crises. Hoje em dia as minhas crises são raras. Mas não me deixam de leito ou incapaz”, relatou.

O pneumologista ainda alerta que para a prevenção da doença é necessário fazer alguns exames. “Os exames são RX do tórax e espirometria”. Alertou o médico.

O programa do governo Farmácia Popular oferece medicamentos gratuitos para os asmáticos. É necessário apresentar a receita médica, RG e o CPF do paciente para receber nos locais que possuem o programa. Os asmáticos têm atendimento prioritário em hospitais de pronto atendimento.

Por Suellen Cristo.

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Uma sucessão de abandonos e  incertezas. Assim é descrita por pesquisadores a realidade de milhares de mães de bebês que nasceram com microcefalia e outras sequelas devido à infecção pelo Zika vírus. Depois de três anos de o Ministério da Saúde declarar estado de emergência nacional para a epidemia de zika, essas mulheres ainda enfrentam uma rotina desgastante e solitária para cuidar dos filhos e buscar soluções para a doença.

Os dados mostram que a maioria das mães é pobre e negra, com pouca ou nenhuma escolaridade. De acordo com os pesquisadores, as mulheres afetadas pelo primeiro surto se sentem esquecidas pela mídia, academia e pelo Poder Público. Segundo os especialistas, elas acompanham o crescimento dos filhos sob expectativa e dúvidas.

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A pergunta que permanece para essas mães é se as sequelas físicas e emocionais, nos filhos que elas geraram e acompanham, serão curadas.

Relatos

Moradora de São Lourenço da Mata, área metropolitana do Recife (PE), Ana Carla Bernardo, 26 anos, teve sua rotina alterada pela epidemia há três anos. O nascimento de sua filha, Elizabeth, marcou o início de uma nova fase, cheia de percalços e descobertas.

Diagnosticada com a síndrome, a criança nasceu com baixa visão e passou por algumas crises convulsivas. Dedicada integralmente aos cuidados da filha, Ana Carla disse que a única melhora que percebeu no atendimento foi o acesso à fisioterapia, antes restrita a poucas crianças.

“Ela era muito molinha, ela está bem melhor agora, mais esperta. Mas, ainda tem muitas coisas pela frente. Ela ainda não anda, não fica muito tempo sentadinha só. Já está no terceiro óculos, está melhorando, evoluindo”, relatou Ana Carla Bernardo à Agência Brasil.

Apesar da melhora, as convulsões afetaram o sistema locomotor de Elizabeth, que acabou desenvolvendo uma luxação no quadril. A menina será submetida a uma cirurgia para resolver o problema.

Desde 2015, o Ministério da Saúde confirmou mais de 2,8 mil casos de crianças infectadas pelo vírus. Desse total, 70% receberam algum tipo de cuidado e apenas três em cada 10 crianças recebem três tipos de serviço (puericultura, estimulação precoce e atenção especializada).

 Micro-histórias

Parte das histórias de medos e expectativas de outras mulheres que estão passando por essa mesma realidade está em um estudo de antropólogas da Universidade de Brasília (UnB).

O objetivo do projeto, intitulado “Zika e microcefalia: Um estudo antropológico sobre os impactos dos diagnósticos e prognósticos das malformações fetais no cotidiano de mulheres e suas famílias no estado de Pernambuco”, é dar visibilidade às trajetórias vividas pelas mães e apresentar a epidemia e seus impactos a partir de uma abordagem antropológica.

O grupo é formado por nove pesquisadoras que desenvolvem um trabalho de acompanhamento de algumas mães no Recife (PE), cidade onde foi registrado o maior número de casos de microcefalia no país.

O projeto teve início logo após o impacto das primeiras notícias da epidemia, em 2016, e ainda está na fase de campo. A cada seis meses, a equipe de antropólogas viaja para Pernambuco e passa alguns dias acompanhando mães em várias atividades do cotidiano.

Os relatos sobre as observações feitas nos últimos anos são apresentados em textos narrativos publicados no blog “Microhistórias”.

Análises

A professora Soraya Fleischer, do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB) , que coordena a pesquisa, disse que a metodologia utilizada para acompanhar as mesmas mulheres ao longo de um tempo permite observar a experiência vivida pelas mães e seus bebês e como elas reagem às novas demandas que surgem ao longo do crescimento da criança.

Também é observada a relação criada entre mães e profissionais que cuidam de seus filhos, como fisioterapeutas, fonoaudiólogas, oftalmologistas, entre outros.

“A cada seis meses que essas crianças vão galgando na vida, elas apresentam dificuldades diferentes. No início, tinham muita irritabilidade, dificuldade de dormir, aí elas foram muito medicadas com tranquilizantes. Depois, começaram a apresentar crises neurológicas e espasmódicas, convulsões muito fortes, aí foram medicadas com remédios anticonvulsivantes”, observou Soraya Fleisher.

Segundo a pesquisadora, algumas  crianças foram alimentadas por sondas nasais e gástricas, outras apresentam dificuldades locomotoras e sofrem com alterações nos tendões e nos ossos do quadril, além de problemas na visão.

“Nessa última viagem, várias [crianças] estavam fazendo operações de estrabismo, outras tem colocado botox para ajudar a soltar a musculatura e poder ter um desempenho maior na fisioterapia”, avaliou acrescentou Fleisher.

Novos desafios

De acordo com o levantamento, as mães relatam dificuldades em incluir os filhos com deficiência na rede pública de ensino. Ana Carla procura uma escolinha para Elizabeth, mas ainda não encontrou nenhuma que tivesse condições de receber sua filha.

“Quando a gente vai procurar, o pessoal [das escolas] não sabe nem o que falar  porque não tem uma professora e um ajudante de classe para ficar com nossos filhos”, afirmou Ana Carla Bernardo, mãe da Elizabeth.

Há ainda o desafio da locomoção das mães e das crianças pela cidade até os locais das terapias de reabilitação. Algumas prefeituras disponibilizam transporte, mas há situações em que as mães enfrentam preconceito e despreparo de motoristas e dos passageiros.

Um dos episódios, que deverão ser incluídos no estudo, mostra a situação em que um motorista de aplicativo questiona as pesquisadoras se havia crianças com elas, caso contrário não aceitaria a corrida devido à necessidade de montar uma cadeirinha e ter mais espaço no carro.

Outro motorista abandonou a pesquisadora que estava acompanhada de uma mãe e uma criança com deficiência. “Ih, menina, isso aí eu já passei foi muito, visse”, reagiu a mãe, segundo relato da pesquisadora.

Saúde mental

“Dizem que Jade é uma mulher nervosa. Ela nem sempre foi vista assim, na verdade. Com as durezas da vida, aprendeu a engrossar sua voz: percebeu que se fosse muito calma e não se fizesse presente, ninguém cederia o lugar para ela e sua filha mais nova, Maitê - nascida com a Síndrome Congênita do Zika Vírus”.

Assim começa outra micro-história inédita, que destaca mais um problema: a vulnerabilidade da saúde mental dessas mulheres diante de situações estressantes do cotidiano, como serem maltratadas no transporte público ou não darem conta das inúmeras obrigações domésticas e familiares.

Aos poucos, a sobrecarga de trabalho e de tantas dúvidas imposta às mulheres resultou em sinais de cansaço, estresse, ansiedade e depressão. As pesquisas mostram que a saúde mental dessas mulheres foi diretamente afetada e os cuidados ainda são focados somente nas crianças.

“Quando perguntamos sobre como estava sua vida, ela [a mãe] respondeu com uma frase muito forte e ao mesmo sintética do que venho aqui discutindo: “O psicológico é que fica pior”, diz outro trecho escrito pela pesquisadora.

Nesta sexta-feira (21), é comemorado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, um distúrbio degenerativo e progressivo que provoca atrofia do cérebro, levando à demência e tem maior incidência nos idosos. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), existem cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença no mundo e no Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico.

Ainda não existe cura para a Doença de Alzheimer, mas avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença. A ABRAz elenca cinco cuidados que auxiliam no tratamento:

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1. Estimulação cognitiva

Atividades ou programas de intervenção que fortalecem as habilidades cognitivas mediante a estimulação sistemática e continuada em situações práticas.

Pode ser praticada em tarefas variadas como jogos, desafios mentais, treinos específicos, construções, reflexões, resgate de histórias e uso de materiais que compensam dificuldades específicas (por exemplo, calendário para problemas de orientação temporal).

2. Estimulação social

Prioriza o contato social dos pacientes estimulando as habilidades de comunicação, convivência e afeto, promovendo integração e evitando a apatia e a inatividade diante de dificuldades. 

3. Estimulação física

A prática de atividade física e de fisioterapia oferece benefícios neurológicos e melhora na coordenação, força muscular, equilíbrio e flexibilidade. 

4. Organização do ambiente

Oferecer ambiente adequado pode ser uma forma de minimizar sintomas, bem como favorecer a qualidade de vida.

5. Tratamentos específicos para problemas específicos

A cada etapa da doença, profissionais especializados podem ser indicados para minimizar problemas e orientar a família, com o objetivo de favorecer a superação de perdas e enfrentar o processo de adoecimento, mantendo a qualidade de contato e relacionamento.

Por Lídia Dias

As baterias dos celulares tomaram recentemente as manchetes dos noticiários pelos motivos errados. Apesar de serem eficientes, elas também apresentam perigos à segurança do usuário, pois são inflamáveis e esquentam com facilidade.

Se você deseja evitar queimaduras, explosões e até choques, confira 5 dicas simples escolhidas a dedo pelos especialistas da rede de assistências técnicas de tablets e telefones Conserta Smart.

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1 - Não use cabos de baixa qualidade ou que não sejam originais

Cabos originais têm uma série de itens que protegem o acessório contra curtos e surtos elétricos. Já aqueles de baixa qualidade podem fazer com que o celular receba mais energia que o recomendado, o que pode resultar em uma explosão do aparelho durante o carregamento.

2 - Vai ligar para alguém? Não carregue enquanto isso

Evite o uso do aparelho em ligações durante o carregamento. Realizar as duas coisas ao mesmo tempo pode superaquecer os componentes internos do aparelho e, em alguns casos, causar queimaduras ou explosões.

3 - Vai carregar? Evite usar o celular

Usar o aparelho enquanto ele está conectado à tomada impede que o mesmo carregue corretamente, danificando a bateria e gerando um risco de explosões por conta do calor gerado durante o processo.

4 - Cuidado com raios e trovões 

Um pouco mais rara, porém possível, é a chance de que alguma descarga elétrica originada de raios ou picos de energia cheguem até o aparelho pela rede elétrica podendo causar explosões ou choques de altas voltagens. Por isso, cuidado ao carregar seu telefone em períodos que haja incidência destes fenômenos meteorológicos.

5 - Assim como o cabo, a fonte também é importante  

A fonte que fornece energia ao cabo do celular também precisa ser de boa qualidade. O equipamento precisa ser compatível com o aparelho que está sendo carregado. Caso contrário, pode acabar mandando voltagens muito altas ao dispositivo e, em casos mais extremos, até mesmo causar incêndios.

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No último domingo (4), o Sport enfrentou o Salgueiro no estádio Cornélio de Barros, abriu o placar, mas acabou levando um gol e empatando por 1x1 com o Carcará. Ao final da partida, o técnico Nelsinho Baptista elogiou a equipe rubro-negra, mas pediu um cuidado a mais na hora das finalizações. 

"Tivemos volume de jogo, criamos oportunidades, mas está faltando a definição no último terço do campo. Estamos crescendo e nas eliminatórias vamos crescer muito mais. Vamos chegar em um momento decisivo evoluindo", disse.

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Para Nelsinho, o Sport ainda tem muito o que evoluir durante toda a temporada. "Somos um time técnico e temos condições de melhorar. Vamos crescer ainda mais e temos condições de chega a disputar o título", afirmou o treinador.

No verão, uma das doenças que tem aumento no número de casos é a conjuntivite, infecção que aparece na conjuntiva, a membrana que recobre a parte branca do olho.

A mais comum é a causada por vírus, que é mais resistente, circulando com mais facilidade no ar por causa das altas temperaturas e umidade nesta época do ano e também em ambientes fechados. 

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“A gente pega mais fácil por contato direto. Se a pessoa coloca a mão no olho, dá a mão para outra pessoa, aí acaba pegando a conjuntivite. Mas pode pegar até pelo ar”, disse a integrante do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Cristina Dantas. Piscinas são grandes focos de contaminação.

Aumento de casos

Em Caldas Novas, cidade turística de Goiás conhecida pelos clubes e piscinas de águas termais, registrou alta de casos da doença neste início de ano. O coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, José Custódio Neto, estima aumento em torno de 40% em relação ao mesmo período do ano passado.

O coordenador informou que estão sendo feitas notificações e coleta de material junto com técnicos do Ministério da Saúde para verificar se os casos são virais ou causados por bactérias.

Além dos fatores climáticos, o movimento nos parques aquáticos cresceram 30% em comparação ao ano passado. “Mais gente aglomerada junta nos parques aquáticos, mais crianças”, alerta Custódio.

Em Corumbá (MS), a cidade já registrou 378 casos, contra menos de 100 em janeiro de 2017. O período chuvoso, somado à maior aglomeração por causa das férias e à má higiene, podem ter provocado esse surto, segundo o secretário Municipal de Saúde, Rogério Leite.

Pelas redes sociais, a secretaria alerta a população sobre quais providências devem ser tomadas e servidores das unidades de saúde foram capacitados. “Os casos que os médicos da ponta não conseguem resolver são direcionados aos nossos especialistas”, disse Leite, acrescentando que o ápice do surto ocorreu há duas semanas.

Saiba mais sobre a conjuntivite:

O que é a doença?

A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, uma membrana que reveste a parte da frente do globo ocular e também o interior das pálpebras. Pode ser alérgica, viral ou bacteriana. Nos dois últimos casos, é contagiosa.

Quais são os sintomas ?

Coceira, olhos vermelhos e lacrimejantes, com sensação de areia ou ciscos, secreção amarelada (quando causada por uma bactéria) ou esbranquiçada (quando causada por vírus), pálpebras inchadas e grudadas ao acordar e também visão borrada.

A doença pode acometer um ou ambos os olhos de uma semana a 15 dias.

Como é o contágio?

A conjuntivite alérgica acomete mais crianças, não é contagiosa e é provocada pelo ácaro.

A viral e a bacteriana são transmitidas pelo contato com as mãos, secreção ou objetos contaminados, como maçanetas, toalhas e água de piscina, em especial morna e com pouco cloro. Em ambientes fechados e com grande circulação, como escolas ou ônibus, o risco de contaminação aumenta. As duas são diferenciadas somente por meio de exame oftalmológico.

A viral, geralmente, ataca os dois olhos e a secreção é esbranquiçada. A conjuntivite bacteriana dá em um olho só, com secreção mais amarelada ou esverdeada.

Como evitar?

Evite coçar os olhos em locais com grande aglomeração, como piscinas e academias. As mãos e o rosto devem ser higienizados com frequência.

Quem estiver doente deve lavar as mãos com frequência, trocar fronhas de travesseiros e toalhas diariamente, preferir toalhas de papel na hora de enxugar o rosto e evitar compartilhar produtos para os olhos, como delineador e rímel. 

Como é o tratamento?

No caso da conjuntivite viral, não existe tratamento específico. A médica Cristina Dantas recomenda o uso de compressas frias ou geladas e aplicação de colírio lubrificante gelado várias vezes por dia para aliviar.

Para a bacteriana, o tratamento é com colírio antibiótico. É recomendado lavar os olhos e fazer compressas de água gelada, filtrada e fervida, ou soro fisiológico. Nos casos mais graves, a córnea pode ser perfurada.

A conjuntivite alérgica é tratada com colírio antialérgico. No caso das crianças, a médica alerta para necessidade do tratamento, pois as chances de uma úlcera ou ferida na córnea são maiores.

Sempre procure um oftalmologista para o diagnóstico correto.

Durante o verão, o destino mais procurado por todos é a praia, mas além dos cuidados com o sol, devemos também ficar em alerta sobre o que consumimos no local, o famoso queijo coalho, os frutos do mar e entre outros alimentos que contaminados pela má conservação, preparo de forma inadequada ou que estejam fora do prazo de validade, podem gerar diversos problemas à saúde.

A professora da Faculdade UNINASSAU em Salvador e nutricionista, Fabiane Almeida, enfatiza que devemos conhecer a origem do alimento, antes de consumi-lo. “Deve-se observar a higiene do local, onde os alimentos estão sendo servidos, a sua aparência e a temperatura”, explica. Ela também atenta para a higiene do vendedor. “É importante verificar se apresentam unhas limpas, cabelos presos, uniforme adequado e limpo”, diz.

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Fabiane destaca os frutos do mar, pois são perecíveis, ou seja, possuem alto risco de contaminação alimentar, devido seu elevado teor de água. “Estes devem ser armazenados refrigerados e após seu preparo, serem servidos imediatamente, pois a temperatura ambiente e exposição ao sol pode facilitar o crescimento microbiano”, cita.

O mesmo vale para o queijo coalho, que são preparados no momento, no entanto, devem ser armazenados em vasilhas que possam manter a refrigeração adequada, o que de fato quase não acontece. E atenção para quem consome bebidas servidas com gelo, pois este pode ter sido produzido por água contaminada.

Com todas essas preocupações, muita gente prefere levar para a praia sua própria comida, mas as recomendações permanecem  as mesmas em relação a temperatura dos alimentos, que devem ser mantidos em recipientes térmicos ou com gelo. No entanto, deve-se prestar atenção ao tempo, já que o calor e exposição ao sol reduzem o tempo de refrigeração.

Da assessoria

O uso de fogos de artifício na virada do ano é uma tradição admirada por muitas pessoas em todo o mundo. Mas a prática requer cuidados para evitar acidentes que podem causar queimaduras, mutilações e até a morte.

“Os fogos de artifício são bonitos para os olhos, mas um perigo para as mãos”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, Carlos Fernandes. A recomendação do médico é que os artefatos sejam acionados com o uso de suportes, e nunca sejam segurados diretamente nas mãos.

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“Os fogos podem provocar lesões leves como queimaduras, mas dependendo da potência podem provocar a amputação de dedos e até da própria mão”, alerta. Além disso, apesar de terem uma admiração grande pelos fogos, as crianças devem ser mantidas longe, no momento do acionamento, e não devem manipular os artefatos de forma alguma.

Compra segura

Os cuidados devem começar já na aquisição dos fogos, que deve ser feita em comércio certificado pelo Corpo de Bombeiros. “Algumas pessoas acabam comprando em barracas e semáforos, de forma irregular. Também é importante não comprar de forma fracionada, apenas na embalagem, verificar se ela está intacta e se contém as orientações sobre o manuseio do material”, orienta o tenente Ricardo de Souza Oliveira, do Corpo de Bombeiros de Goiás.

Os fogos devem ser acionados em locais afastados das pessoas, em áreas abertas e sem fiação elétrica. Outra recomendação é evitar o uso de bebida alcoólica por quem for manusear os fogos. “A bebida alcoólica deixa a pessoa com a atenção debilitada, e pode vir a causar algum acidente na hora do manuseio”, diz o tenente.

Primeiros socorros

No caso de acidentes, as lesões mais leves, como queimaduras, devem ser colocadas na água fria e limpas para esfriar a região, e o local queimado deve ser coberto depois com um pano limpo. Segundo o médico, deve-se evitar colocar produtos caseiros como manteiga, café, pasta de dente.

Se tiver sangramento, a pessoa deve levantar a mão para diminuir a sangria e evitar amarrar o local. Em seguida, a recomendação é procurar o atendimento médico mais próximo possível, onde será avaliada a necessidade de um atendimento mais especializado

Cuidados no uso:

- A aquisição dos fogos deve ser feita em comércio certificado pelo Corpo de Bombeiros.
- Sempre utilizar em local afastado das pessoas, em áreas abertas e sem fiação elétrica.
- Os rojões devem ser usados com um suporte e não segurados diretamente na mão.
- Os fogos não devem ser utilizados por crianças.
- Se a pessoa vai ingerir bebida alcoólica, não deve fazer uso de fogos de artifício.

Em caso de acidentes:

- As queimaduras leves devem ser lavadas com água fria e cobertas por um pano limpo, até chegar a um atendimento médico.
- No caso de sangramentos, a mão deve ser elevada para cima, evitando também fazer garrote.

Com a chegada do verão, época que todo mundo está disposto a curtir sol, água de coco e praia, todo cuidado é pouco com os pets. O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade UNINASSAU Pituba, Alex Barbosa, explica quais são os cuidados que se deve ter com os animais de estimação na época mais quente do ano.

Segundo o médico veterinário, períodos quentes e úmidos são os mais favoráveis para infestação por ectoparasitas em animais domésticos de companhia. No entanto, não há uma sazonaliadade específica, "podendo ocorrer durante todo o ano". O doutor ainda alerta, pois,  “como estamos na época do verão, a umidade e o calor são mais favoráveis para a infestação dos ectoparasitas, e os donos também contribuem pois trazem esses nos calçados e vestimentas”, explica.

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Alex ainda cita alternativas de combate dessas pragas. “O uso de variados tipos de fármacos que podemos encontrar no mercado como loções, shampoos, sabonetes e talcos são aliados na prevenção e combate”.

Os pets também precisam arejar, se distrair e se hidratar. O especialista recomenda passeios nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde, por conta dos raios solares, sempre acompanhado de uma garrafinha de água para que o animal possa se hidratar durante a caminhada.

Devido às altas temperaturas, sucos de frutas ou frutas congeladas em forma de cubos podem ser oferecidos garantindo a eles saúde e diversão. O veterinário ainda alerta em relação aos ambientes fechados que podem aumentar a hipertermia, causando pânico, estresse e até óbito do animal.  “É importante observar o comportamento e garantir o bem-estar do seu pet, qualquer alteração no animal deve-se procurar um veterinário o mais rápido possível”, enfatiza.

Com todos esse cuidados a diversão estará garantida nesse verão. Seu pet irá lhe agradecer e isso fará com que aumente a expectativa de vida dele.

As corridas de rua chegam com grande força no final do ano, a exemplo da São Silvestre, mais famosa competição desse tempo do Brasil. Mas completar uma prova como essa não é tarefa fácil. Maratonas desse gênero exigem uma preparação e uma atenção redobrada ao sistema muscular e respiratório. Geralmente, qualquer pessoa pode participar, desde que não tenha nenhuma restrição de saúde. Em entrevista ao LeiaJá, a fisioterapeuta Karla Campos fala sobre os riscos, os cuidados e os benefícios dessa prática.

“A princípio é importante que o participante passe por uma avaliação médica para poder descartar qualquer lesão já pré-existente. Além disso, é importante você se programar, não começar de imediato e querer já correr 10 km, por exemplo. Tem que começar devagar, no seu ritmo. Você pode fazer o ‘trote’, devagar, para e vai caminhando. Isso tudo gradativamente, até que você consiga fazer uma corrida completa”, diz Karla.

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E nem só de um ‘check-up’ médico depende a participação nas maratonas, Karla ainda destaca outros fatores essenciais que merecem atenção antes das provas. “Também é importante você prestar atenção na alimentação, porque tem que ser uma alimentação sem comidas pesadas, assim como as roupas, que é indicado que sejam leves. E o tênis tem que ser adequado. Dependendo da sua pisada, tem palmilhas que ajudam você a alinhar seu corpo e assim, evitam as lesões. Essas que são geralmente causadas pelas pisadas erradas ou desgaste do tênis”.

Mesmo sendo um exercício físico, as maratonas possuem alguns riscos para os seus participantes. “Corrida de rua é conhecida por lesionar muito os membros inferiores. Quadril, joelhos, tornozelos e planta dos pés. Se você iniciar uma corrida com um calçado inapropriado, é mais fácil se lesionar. A lesão mais recorrente é a tendinite, por esforço repetitivo. Você é sedentário e quer começar uma corrida agora, ai já sai correndo, o corpo não vai entender essa sobrecarga de repente. A tendinite pode afetar a posterior da coxa, os joelhos, e pode até ocorrer uma fratura de calcâneo, dependendo do esforço que você faça. E a maioria das lesões está ligada ao excesso de exercícios”, explica a fisioterapeuta.

De acordo com Karla, para evitar a lesão é necessário um treinamento específico voltado para as maratonas. “Existe o treinamento com o fortalecimento da musculatura, que vai ser exigida no momento, os alongamentos, e por fim, não menos importante, o desaquecimento. Não é bom que você pare de vez. Você tem que desaquecer, para que o organismo possa se reestabelecer, diminuir a frequência cardíaca que vai estar muito acelerada, abaixar a temperatura do corpo mais rápido possível para não ter uma alteração cardíaca. E é importante finalizar com alongamentos. Principalmente de membros inferiores como panturrilha, que é bem exigida, joelhos, lombar e tornozelo”, completa Karla.

Karla Campos também destaca os benefícios da corrida. Confira no vídeo:

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