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A Comgás desistiu do pedido de registro da 3ª oferta pública de distribuição de até R$ 400 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações. A desistência foi encaminhada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A companhia não revela os motivos para a suspensão, apenas que informará o mercado sobre a apresentação de eventual novo pedido de registro da oferta.

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A emissão de até duas séries de debêntures, da espécie quirografária, todas nominativas e escriturais, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00, havia sido protocolada na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em 27 de fevereiro deste ano. A primeira série teria vencimento em 2020 e remuneração pelo CDI mais 0,85% e a segunda com vencimento em 2018 e remuneração pela NTN-B 2018 mais 0,60%.

Conforme antecipou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado), em 26 de junho, a emissão estava sob o risco de ser postergada, segundo fontes, diante da instabilidade na curva de juro depois do solavanco de maio, quando passou a embutir expectativas de alta no juro superior ao patamar projetado pelo mercado. Houve também dúvidas no mercado após a BNDESPar (empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciar a suspensão de sua emissão de R$ 2,5 bilhões em debêntures.

A MMX Mineração e Metálicos suspendeu, temporariamente, a produção de minério de ferro na Unidade Corumbá (MS) por um período de seis meses, com início neste mês. Segundo fato relevante enviado pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira, 04, a decisão reforça a estratégia de otimizar a alocação de capital e maximizar o valor para seus acionistas.

"Em relação a esta medida, a MMX esclarece que possui estoque para atendimento a todos os contratos comerciais firmados", disse a empresa no comunicado, informando ainda que as atividades de logística e demais serviços para a manutenção da planta permanecem ativos.

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Quanto aos funcionários, a MMX comunicou que foi necessário ajuste no número de postos de trabalho, além da estruturação de programas de treinamento, que serão feitos até a retomada das atividades na unidade.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) confirmou, na noite desta quarta-feira, 03, que apura fatos envolvendo a OGX e outras empresas do grupo EBX do empresário Eike Batista, "incluindo aqueles recentemente divulgados na mídia".

Em nota, a autarquia ressaltou que a atividade de supervisão da CVM se realiza, dentre outras ações, pelo acompanhamento da divulgação de informações relativas a companhias abertas, demais participantes do mercado e aos valores mobiliários negociados.

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O comunicado destacou ainda que a lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado. "Nesse contexto, diante de qualquer possível desvio de conduta, a autarquia inicia uma apuração específica dos fatos que pode levar a abertura de um procedimento sancionador", disse a nota.

A Comissão de Valores Mobiliários vai analisar a "put" (opção de venda) de US$ 1 bilhão da OGX. De acordo com informações do site da autarquia, um processo foi aberto nesta segunda-feira, 1, pela Superintendência de Relações com Empresas da CVM.

O andamento do caso aponta que a xerife do mercado de capitais fará uma "análise relativa à operação anunciada no fato relevante de 24.10.2012", justamente o que comunicou ao mercado que Eike Batista, controlador da petroleira, ofereceu o direito da OGX de exigir a subscrição de até US$ 1 bilhão em novas ações ordinárias, a R$ 6,30 por papel.

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O assunto do processo é classificado como "análise de transações com partes relacionadas", por envolver a empresa e seu controlador. A CVM não comenta casos específicos em andamento.

O exercício da "put" por Eike é hoje uma das maiores incógnitas no mercado. Na prática, a transação foi uma forma de o controlador prometer aos acionistas que injetaria recursos na OGX. A opção, segundo o fato relevante, poderá ser exercida a qualquer momento até 30 de abril de 2014 e está condicionada "à necessidade de capital social adicional da companhia e à ausência de alternativas mais favoráveis".

As condições para a concretização da operação, segundo o fato relevante, deveriam ser determinadas pela maioria dos membros independentes do Conselho de Administração da companhia.

Na semana retrasada, no momento em que a empresa dá todos os sinais de que necessita de mais recursos, três desses membros deixaram o conselho: os ex-ministros Pedro Malan, Rodolpho Tourinho e Ellen Gracie.

A análise pela autarquia pode estar ligada à mudança repentina no conselho. A saída dos conselheiros torna mais improvável a injeção de recursos do controlador para ajudar a tirar a empresa da profunda crise financeira em que se encontra. Os três eram conselheiros independentes.

Com a saída, apenas dois integrantes mantêm a condição. Até abril deste ano, quando o consultor Claudio Sonder também deixou o grupo, eram seis os membros independentes do conselho.

Os dois remanescentes - Luiz do Amaral de França Pereira e Samir Zraick -, que participam dos conselhos de LLX, MMX, MPX, OSX e CCX, teriam ambos de exigir o exercício da "put" (opção de venda) prometida por Eike. Os conselheiros devem levar em conta "a necessidade de capital social adicional da companhia e ausência de alternativas mais favoráveis".

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) dispensou a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) de elaborar os laudos de avaliação da relação de troca de ações no processo de incorporação de seus papéis pela holding Ambev S.A. (antes InBev Participações). O assunto foi levado à xerife do mercado em março pela própria Ambev, com o objetivo de confirmar O entendimento. A conclusão do colegiado pela dispensa foi unânime.

Relator do caso, o diretor Otávio Yazbek entendeu que, diante das características da operação, não se justificaria a exigência do laudo, previsto no artigo 264 da Lei das Sociedades Anônimas, que trata de incorporação de companhia controlada. A lei prevê o cálculo das relações de troca das ações, com base no valor do patrimônio líquido das ações da controladora e da controlada, avaliados os dois patrimônios segundo os mesmos critérios. A comparação é importante porque o mesmo artigo permite aos acionistas minoritários dissidentes da assembleia que aprovar a incorporação optarem pelo reembolso, ou direito de recesso, quando os valores propostos forem menos vantajosos do que o cálculo estipulado no caput.

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Em seu voto, Yazbek levou em conta que, no momento da operação, a InBev Part. será controladora direta da Ambev e seu patrimônio será composto apenas por recursos em caixa e ações da Ambev. Consequentemente, o resultado da avaliação da sociedade incorporadora será necessariamente proporcional à participação na sociedade incorporada, acrescido dos recursos que tiver em caixa, independentemente do critério utilizado para a avaliação.

Análise da área técnica da CVM indicou que o cálculo exigido no artigo 264 não poderia servir como base, neste caso, para o direito de recesso, já que a relação de troca fixada pela companhia desconsiderou os recursos em caixa que vão compor o patrimônio da Inbev Participações no momento da incorporação.

Assim, a avaliação das companhias por qualquer outro critério traria uma relação de troca menos vantajosa do que a substituição proposta aos acionistas. A proposta de mudança acionária da Ambev simplificará a estrutura societária e aprimorará a governança corporativa, segundo fato relevante divulgado pela companhia em 13 de maio. A iniciativa também aumentará a liquidez das ações e a flexibilidade para a gestão da sua estrutura de capital. O pedido de registro de companhia aberta da Ambev S.A está em análise na CVM para a emissão na categoria A. Também está em análise na BM&F Bovespa a autorização de listagem para a negociação no segmento tradicional.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está acompanhando o movimento de divulgação de informações das companhias de capital aberto em redes sociais, segundo o presidente da autarquia, Leonardo Pereira. Recentemente, o órgão regulador americano, a SEC, autorizou as companhias locais a utilizarem esses canais para publicação de dados. "Estamos tentando entender melhor as redes sociais para criar jurisprudência para regular divulgação de informações nestes canais", disse ele, em evento.

Ao comentar sobre o avanço da regulação do mercado de capitais brasileiro, ele disse que está melhor que antes da crise internacional, em 2008. Pereira disse que hoje o Brasil é respeitado, alcançou um equilíbrio em termos de regulação, participando de todas as discussões globais sobre o tema. "A tendência é que tenhamos uma harmonização da regulação global", avaliou o presidente da CVM. Pereira participa nesta sexta-feira, 10, de almoço-palestra do Instituto Brasileiro de Executivos de finanças de São Paulo (IBEF).

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O mercado de capitais brasileiro deve crescer para R$ 8 trilhões em 2020, segundo o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Pereira. Essa expansão depende, segundo ele, de três pontos fundamentais: desenvolvimento de novos produtos, tecnologia e da globalização.

"Há grandes investimentos a serem feitos no Brasil e as alternativas existentes no mercado de capitais são a resposta", disse Pereira, que participa nesta sexta-feira, 10, de almoço-palestra do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP).

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Neste contexto, ele ressaltou a importância e o papel dos executivos de finanças no estímulo ao gerenciamento de risco. Esta área ganhou mais relevância depois da crise internacional e deve estar ainda mais no radar doa mercados, segundo o presidente CVM.

"Os executivos de finanças devem ser a mola propulsora na identificação, avaliação e gerenciamento de risco nos próximos anos", avaliou Pereira, ressaltando que o dever do órgão regulador é estimular a transparência e proteção do mercado. "Só assim os agentes terão confiança para tomarem suas decisões", acrescentou.

O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Gomes Pereira, afirmou nesta quinta-feira que o novo cenário macroeconômico brasileiro, com patamar de juros menores e nova remuneração da caderneta de poupança, reforça a importância da educação financeira. De acordo com Pereira, a instituição elaborou quatro boletins de proteção ao investidor e consumidor, que devem ser impressos este ano. "É de interesse da CVM que as pessoas estejam bem informadas", afirmou, durante a abertura do Encontro com Investidores, evento realizado no Ministério da Justiça.

Já a titular da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Juliana Pereira da Silva, destacou que o País passa por um novo momento e que há uma nova faceta do cidadão, que é o "consumidor". "Esse cidadão consumidor passou a ocupar mais a agenda do governo. Este é o sintoma claro do momento que o País vive", afirmou no mesmo evento, realizado em Brasília. É papel da CVM e da Senacon, de acordo com a secretária, tentar garantir que o investimento seja seguro, e não uma fraude aos consumidores. "Quando ainda não estava na moda a defesa do consumidor, nós (CVM e Ministério da Justiça) já éramos parceiros", lembrou.

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Ela afirmou que os Procons são como um pronto-socorro da cidadania. "Às vezes, os consumidores querem até saber como fazem para se separar no casamento", ilustrou. Juliana salientou que o papel do governo é evitar que práticas abusivas e desleais na oferta de crédito e também emancipar cada dia mais o consumidor brasileiro para que ele seja capaz de não cair em algumas armadilhas e que às vezes são colocadas no uso do crédito, em investimentos de grande risco. "Sempre que tenho oportunidade, explico às pessoas que dinheiro não bate à porta. 'Fique rico hoje', isso não existe", citou.

A BB Seguridade Participações, braço de seguros do Banco do Brasil, publica nesta quarta-feira, 17, comunicado ao mercado informando que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) revogou a suspensão da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da companhia. A informação de que a BB Seguridade retomaria a oferta nesta quarta-feira, 17, foi antecipada na terça-feira, 16, à noite pela Agência Estado. Segundo a BB Seguridade, a autarquia revogou a suspensão "tendo em vista as razões e justificativas apresentadas e compromissos assumidos pelo coordenador líder perante a CVM". A operação estava suspensa por até 30 dias em razão da utilização de materiais publicitários irregulares na divulgação da oferta.

A suspensão, comunicada na última segunda-feira, 15, provocou alterações no cronograma da oferta. A nova data de precificação das ações foi marcada para o dia 25 de abril (antes era 23 de abril). A obtenção do registro da operação perante a CVM será agora em 26 de abril e não mais 24 de abril, e o início das negociações das ações da oferta na BM&FBovespa, sob o código "BBSE3", previsto inicialmente para o dia 25, será em 29 de maio. A data de liquidação passa a ser 2 de maio e não mais 29 de abril.

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Nesta quarta-feira, 17, serão reiniciadas as reservas para investidores da oferta não institucional, que vão até 24 de abril. Como divulgado na terça-feira, 16, pela BB Seguridade, os investidores da oferta não institucional que fizerem reservas até as 19h45 do dia 12 de abril poderão desistir do investimento até as 18 horas do dia 23 de abril.

Os investidores da oferta não institucional que haviam feito ordens de investimento após as 19h45 de 12 de abril, que tiveram seus pedidos de reserva cancelados, serão contatados pelas instituições participantes da oferta, até 24 de abril, para informar se desejam reapresentar seus pedidos. Os coordenadores da oferta, pela qual a companhia de seguros poderá levantar até R$ 12,15 bilhões, são BB Investimentos (líder), JPMorgan, Bradesco BBI, Itaú BBA, BTG Pactual, Citi, Brasil Plural e Banco Votorantim.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) absolveu nesta terça-feira por falta de provas o matemático Oswald de Souza e os agentes autônomos Carlos Frederico Sobral Elias e Pedro Stenzel Brasiliano da Costa, investigados por operações fraudulentas no mercado de capitais brasileiro.

A CVM apurou suspeita de irregularidade em operações realizadas por Souza, então cliente da corretora Ágora-Sênior (atual Ágora CTVM), com ações da Telemar de setembro a outubro de 2004. Ele ficou conhecido nos anos 70, por calcular probabilidades de acerto na loteria esportiva, no programa Fantástico, da Rede Globo.

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De acordo com a BM&FBovespa, Souza foi cadastrado em setembro de 2004 e no período citado realizou 418 operações movimentando R$ 4,527 milhões. Em sete operações negociou, exclusivamente, opções da Telemar em operações day-trade (iniciadas e encerradas no mesmo dia),obtendo um lucro de R$ 285,163 mil. Entre outros pontos, a defesa alegou que o ganho representava apenas 3% do patrimônio de Souza, que investe habitualmente desde 1969.

Segundo o relatório do caso, todas as ordens nos sete pregões foram abertas em nome de outros clientes da Ágora e depois alteradas para o nome do investigado. A responsável pela recepção e execução das ordens era a W.F. Agente Autônomo Investimento, que tinha como sócios Elias e Costa.

O padrão das negociações com opções da Telemar mudou de lucro para prejuízo após os questionamentos da CVM à Ágora, em outubro de 2004, e o matemático passou a operar por outra corretora. Apesar dos indícios apontados pela acusação, o diretor da CVM e relator do caso, Otavio Yazbek, considerou que não foram reunidos dados suficientes para uma condenação. Segundo ele, não ficou provado como se implementava o esquema e nem se traçou um perfil da atuação do investidor no mercado a longo prazo. "Não quero dizer que indícios não sejam suficientes para a formulação de uma peça acusatória ou mesmo condenação, mas que nesse caso não me parecem suficientes", disse Yazbek ao absolver os acusados.

Em agosto de 2010 a CVM fechou um acordo para extinguir o processo sem julgamento em relação à Ágora-Sênior e seu diretor Ricardo Miguel Stabile. A corretora era acusada por ter realizado o registro de ordens sem a correta identificação do cliente que as emitiu. Já Stabile era acusado pela falta de diligência para coibir o reiterado registro de ordens de operações sem a correta identificação do cliente, como prevê a Instrução 387/03 da CVM. Juntos, o diretor e a corretora pagaram R$ 400 mil.

A taxa de ocupação da Gol Linhas Aéreas em fevereiro foi de 64,0%, queda 1,9 pontos porcentuais ante os 66,0% registrados em igual mês do ano passado, segundo comunicado enviado há pouco pela empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A taxa de ocupação no mercado interno apresentou queda de 0,9 p.p em comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo 64,9% em fevereiro. A taxa de ocupação no mercado internacional apresentou queda de 10,2 pontos percentuais na comparação anual. A empresa atribuiu este resultado ao efeito do período de maturidade das novas rotas iniciadas no final de 2012.

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A demanda total da empresa no mês passado caiu 17,8% em relação ao registrado em igual mês de 2012. A demanda interna no mês apresentou redução de 20,3% em relação a fevereiro 2012. Já no mercado internacional, a demanda no mesmo período apresentou aumento de 10,1%.

Oferta

A GOL apresentou no mês de fevereiro uma redução expressiva de 19,2% na oferta do mercado doméstico, principalmente em função da parada dos 737-300 (encerramento das atividades operacionais da Webjet) e remanejamento da capacidade doméstica para a operação internacional. A oferta do mercado internacional no mês de fevereiro apresentou aumento de 29,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior, devido às operações diárias para Santo Domingo e Estados Unidos (Miami e Orlando).

A receita por passageiro (PRASK) líquido apresentou aumento em 14% na comparação com fevereiro/12. No acumulado do ano, o crescimento de PRASK atingiu 12%. "Esse é o quarto aumento consecutivo de dois dígitos do PRASK desde a expressiva redução de capacidade apresentada no mercado doméstico nos últimos meses e o décimo primeiro desde a readequação da malha aérea da GOL em março/2012", informou a empresa no comunicado.

O yield líquido (taxa de retorno) no mês cresceu 17% na comparação com o mesmo período de 2012, ficando entre R$ 23,0 e R$ 23,5 centavos. Já o preço do combustível do mês de fevereiro teve alta de cerca 16% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vai lançar séries de guias educativos para investidores sobre temas de interesse do mercado, anunciou nesta sexta-feira (14) o presidente da autarquia, Leonardo Pereira, durante encontro com investidores em São Paulo.

O primeiro material é sobre fundos imobiliários. "É importante porque está todo mundo falando disso e é preciso entender o que se está comprando", declarou Pereira durante sua palestra no encontro. O "Guia CVM do Investidor - Fundos de Investimento Imobiliário (FII)" está disponível no site da instituição.

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Os temas dos próximos guias ainda não estão definidos, mas Pereira afirmou que dará sequência ao processo de educação de investidores, que considera uma das prioridades de sua gestão. Para o ano de 2013, dois novos guias estão previstos. Também serão produzidos folhetos educativos, que apresentarão dados sobre produtos e serviços do mercado como um todo.

Pereira destacou alguns dos pontos que entende que devem ser prioridades da CVM sob seu comando e que, na sua opinião, são os de maior relevância no atual momento. Ele apontou a necessidade de expansão do mercado de capitais como alternativa para a poupança nacional, a importância de as empresas incrementarem sua gestão de riscos e de entenderem sobre o padrão internacional de normas contábeis. O presidente da CVM destacou ainda a expansão da indústria de fundos como outra questão relevante e que merece atenção em termos de capacitação de profissional.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deverá apresentar a proposta para facilitar o acesso das pequenas e médias empresas (PMEs) ao mercado de capitais até março. A afirmação é do presidente do órgão regulador, Leonardo Pereira.

A proposta está sendo arquitetada em conjunto com BM&FBovespa, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Agência Brasileira de Inovação (Finep).

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"A formulação está indo bem, tenho me envolvido pessoalmente. Formamos um comitê técnico multidisciplinar, que se reuniu pela primeira vez na semana passada, e dentro de três a quatro meses devemos anunciar alguma coisa", disse o executivo, em evento da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), em São Paulo.

Para ele, a participação no comitê é importante para que o regulador esteja pronto para normatizar todas as medidas de forma segura e sustentável. Pereira disse ainda que não necessariamente o governo deverá ser envolvido. "O governo é importante, mas cada um pode fazer sua parte e facilitar as coisas", comentou.

Ao mesmo tempo, o executivo ressaltou que a CVM sempre teve apoio do governo, que está "totalmente empenhado e preocupado" em desenvolver o mercado de capitais brasileiro.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou nesta sexta-feira que, em reunião realizada no último dia 13, decidiu avaliar, caso a caso, a possibilidade de conceder dispensa de requisitos da Instrução CVM nº 400/03, que dispõe sobre as ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários. Conforme o comunicado, as dispensas serão apreciadas com o objetivo de facilitar o acesso de companhias de menor porte à captação de recursos por meio de ações junto a investidores no mercado de valores mobiliários.

Para tanto, diz a autarquia, a CVM está disposta a apreciar pedidos de registro de ofertas públicas de distribuição de ações, mediante procedimento simplificado, com dispensa do requisito relativo à não observância do limite máximo de colocação de ações em quantidade equivalente a até 1/3 das ações em circulação no mercado, desde que estejam presentes certas condições.

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Na prática, o ofertante estaria dispensado da apresentação do prospecto de distribuição, substituindo-o pelo edital de oferta pública em bolsa de valores. "Dessa forma, resguarda-se a formação do preço em ambiente de negociação transparente por meio da realização de leilão em mercado regulamentado", diz a autarquia, na nota.

"Portanto, a CVM está disposta a autorizar ofertas de distribuição de ações por meio de leilão em bolsa, mesmo quando estejam sendo ofertadas ações em número superior a 1/3 das ações em circulação." Ainda conforme o comunicado, na prática, a autarquia está dispensando que essas informações sigam um procedimento de preparação típico dos prospectos das ofertas regidas pela Instrução 400/03. "Esse processo é bastante importante para assegurar a qualidade das informações, mas a CVM entende que ele pode ser dispensado quando avaliado o interesse de viabilizar o acesso de emissores de menor porte ao mercado de capitais".

A CVM lembra que já dispensa o prospecto em relação às ofertas com esforços restritos desde 2009 e a experiência tem sido positiva. Segundo a autarquia, "tendo em vista que se trata de uma inovação no arcabouço regulatório de ofertas públicas, a CVM entende que deve agir parcimoniosamente e, por isso, as ofertas a serem analisadas por meio do procedimento simplificado, neste momento inicial, devem respeitar certos parâmetros".

Os requisitos para as ofertas nessas condições são os seguintes: a companhia não deve ser considerada como sociedade de grande porte, nos termos da Lei nº 11.638/07; não deve estar em estágio pré-operacional; deve ser registrada na CVM como emissor categoria A e estar com o registro atualizado; as ações da companhia devem estar admitidas à negociação em segmento de mercado regulamentado com adoção de práticas diferenciadas de governança corporativa; e o montante da oferta não pode ser superior a R$ 150 milhões; a dispensa de requisitos concedida neste contexto não pode ser reutilizada pela mesma companhia dentro do prazo de seis meses contados da data do encerramento da oferta; e as ofertas devem ser direcionadas exclusivamente a investidores qualificados.

A Eletrobras assinou nesta segunda-feira (12) um protocolo de intenções, no qual visa assumir o controle da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) conforme comunicado divulgado na manhã desta terça-feira na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Na nota, o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras, Armando Casado de Araujo, explica que o processo prevê que a companhia participe do saneamento financeiro da CEA e assuma a gestão por meio da aquisição do controle acionário. No entanto, não foi revelado o valor da operação.

De acordo com o protocolo de intenções, a Eletrobras e o Governo do Estado do Amapá celebrarão inicialmente um acordo de acionistas e um acordo de gestão, com foco na recuperação econômico-financeira da CEA. Após implementação de todos os seus termos, a Companhia do Amapá deve passar para o controle acionário da Eletrobras. A empresa assumirá a gestão executiva da CEA, por meio da sua representação majoritária no Conselho de Administração e indicação dos membros da Diretoria Executiva da CEA os quais serão posteriormente substituídos por profissionais contratados no mercado.

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Neste processo, o Governo do Estado do Amapá receberá financiamento do governo federal, com a finalidade de quitação das dívidas da CEA junto ao Sistema Eletrobras e outros fornecedores, além de um Plano de Contingências que será encaminhado à aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A concretização da referida operação depende de diversas autorizações e iniciativas em diferentes esferas, o que, segundo o comunicado, não pode ser detalhado neste momento.

Em abril deste ano, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, já havia indicado que pretendia realizar a compra, de maneira semelhante ao que foi feito com a Celg, pertencente ao Estado de Goiás.

O plano de recuperação das oito distribuidoras do Grupo Rede que estão sob intervenção prevê um aporte de capital no montante de R$ 773 milhões, a ser feito a partir da entrada de um novo controlador na holding, conforme explica documento encaminhado pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo a proposta, após a entrada do novo investidor, a Rede Holding irá injetar os recursos nas distribuidoras, sendo R$ 150 milhões via aumentos de capital, R$ 437 milhões em quitação de mútuos e R$ 186 milhões na "reposição, por parte da Rede Holding, das aplicações das concessionárias que foram retidas pelo Banco Daycoval".

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"Tais recursos serão suficientes para que as concessionárias voltem à situação de adimplência com obrigações intrassetoriais; quitem imediatamente seus mútuos passivos (bem como recebam mútuos ativos); reduzam seus índices de alavancagem", diz o documento.

A Cemat, distribuidora de Mato Grosso, seria a empresa a receber a maior parcela dos recursos: R$ 205 milhões. Já as distribuidoras que atuam no interior paulista e paranaense - EEB, Caiuá, CNEE, EDEVP e CFLO - receberiam juntas cerca de R$ 460 milhões. A Celtins (TO) receberia R$ 50 milhões, enquanto a Enersul (MS), os demais R$ 57 milhões.

Conforme a companhia, após a implementação do plano, todas as concessionárias terão recursos suficientes para o pagamento de suas obrigações de curto prazo e terão geração de caixa compatível com o volume de serviço de dívida e as necessidades de investimentos.

O plano também prevê um "regime excepcional de sanções regulatórias" para o período de recuperação. Nesse período, haveria a suspensão de aplicação de novas sanções regulatórias que impliquem desembolso durante o período de intervenção; conversão dos termos de notificação e autos de infração em termos de ajuste de conduta; e a conversão dos valores determinados pelas sanções regulatórias em investimentos com objetivo de solucionar as não-conformidades.

A proposta ainda pede uma extensão do prazo para apresentação de documentos para a renovação das concessões das empresas Caiuá, EDEVP, CFLO, CNEE e EEB. Essas distribuidoras se enquadram na Medida Provisória 579, que trata da renovação das concessões que vencem entre 2015 e 2015. As empresas deveriam ratificar o requerimento de prorrogação das concessões até 15 de outubro, mas não poderiam apresentar documentos comprobatórios de regularidade fiscal, trabalhista, setorial e de qualificação econômico-financeira neste prazo. O plano de recuperação pede que os documentos possam ser apresentados em 180 dias da aceitação da proposta.

O plano, que deverá ser apresentado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) até o fim deste mês, ainda deverá passar pela aprovação dos acionistas das concessionárias, em reuniões já convocadas na Enersul (23) e na Cemat (24).

Entre as empresas interessadas em adquirir ativos do grupo Rede estão Cemig, CPFL, Equatorial Energia e a holding J&F, controladora do JBS.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fechou nesta terça-feira acordo com todos os acusados no processo de derivativos tóxicos da Aracruz, com a exceção do diretor financeiro, Isac Zagury, cujo processo segue em andamento. Dezesseis acusados pagarão, cada um, R$ 800 mil a R$ 1,2 milhão para ter o processo extinto sem presunção de culpa.

A diretoria da CVM aprovou o arranjo contrariando recomendação de sua própria área técnica para que o caso fosse a julgamento, de forma a servir como um norte ao mercado sobre atribuições e responsabilidades de administradores no monitoramento de riscos de empresas brasileira. Os diretores entenderam que as multas, somando R$ 13,2 milhões, servem como desestímulo a práticas semelhantes. No caso da Aracruz, elas levaram a um rombo de US$ 2,13 bilhões.

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O processo Aracruz é um dos mais importantes do mercado de capitais dentro da autarquia e envolve o episódio dos derivativos tóxicos, um dos principais pontos de contágio do Brasil na crise mundial de 2008 e que evidenciou as fragilidades do mercado frente novas operações de alto risco. Sadia e Aracruz foram casos mais notórios de empresas afetadas. Dez administradores da Sadia foram condenados em 2010 a multas entre R$ 200 mil e R$ 400 mil.

O documento do comitê da CVM datado da semana passada (28 de agosto) recomenda o julgamento dado "o volume financeiro envolvido, o contexto em que se verificaram as infrações imputadas aos proponentes e a especial gravidade das condutas consideradas ilícitas".

Os valores fixados são superiores à multa pecuniária máxima que a CVM poderia aplicar em condenação, de R$ 500 mil a cada um. Porém, o valor total dos acordos ficou bem abaixo dos R$ 150 milhões pagos pela operadora Vivendi, o mais alto já fechado pelo regulador do mercado de capitais.

Conforme revelou a Agência Estado em janeiro, falhas no inquérito levaram a autarquia a suspender o julgamento - marcado para dezembro de 2010 e nunca realizado - e rever a acusação. A CVM confirmou nesta terça-feira que foram incluídos na investigação oito membros do conselho de administração que não haviam sido acusados inicialmente. Diante dos novos elementos, a diretoria considerou que o caso foi devidamente explorado e que apenas um acordo já serviria para desestimular práticas semelhantes no mercado.

Carlos Alberto Vieira, Ernane Galvêas, João Carlos Chede, Haakon Lorentzen, Eliezer Batista da Silva, Sergio Duarte Pinheiro, Jorge Eduardo Martins Moraes e Alexandre Silva D'Ambrosio, que haviam ficado fora da acusação, pagarão R$ 800 mil cada. O mesmo valor será pago pelos conselheiros Luiz Aranha Correa do Lago e Raul Calfat e demais membros de comitês financeiros e de auditoria acusados. O único a pagar um valor diferente será Carlos Augusto Lira Aguiar, ex-presidente da companhia, que se comprometeu com a quantia de R$ 1,2 milhão.

O processo continua agora apenas contra Zagury, o único a não apresentar proposta de termo de compromisso à CVM. Os demais haviam apresentado o último round de proposta de acordo em 18 de julho. Contra Zagury corre ainda uma ação na Justiça comum da empresa, que pede indenização pelas perdas. Contou para o acordo o fato da Fibria - resultado da união em 2009 entre a Votorantim e Aracruz - ter aberto mão de indenização por prejuízos.

Em um processo que levou poucos minutos na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Leonardo Pereira teve seu nome aprovado, nesta quarta-feira, para a presidência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A aprovação foi unânime. Dexoito senadores participaram da escolha. O nome de Pereira deverá ir a plenário ainda nesta quarta-feira.

Realizada na segunda etapa da reunião da CAE, a sabatina foi esvaziada. Após a votação da primeira parte da reunião, apenas cinco senadores permaneceram na sala. Só os senadores Lobão Filho e Eduardo Suplicy fizeram perguntas genéricas sobre o mercado de capitais brasileiro a Pereira.

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O executivo afirmou que o mercado brasileiro ainda tem poucas centenas de companhias abertas, enquanto outros países têm mais de 4 mil. "Para ter pessoas investindo no Brasil precisamos de duas coisas importantes e simples: confiança e transparência. O mercado precisa ser desenvolvido", disse.

Na abertura da sessão, Pereira falou de sua experiência de 30 anos no mercado de capitais, ressaltando sua passagem por companhias abertas como a Net e a Gol e lembrando que algumas das empresas passaram por processos de adequação ao regime contábil do IFRS - as normas internacionais de contabilidade - e emissão de títulos no mercado de capitais.

"Tudo isso me deu conhecimento prático nas áreas em que a CVM atua, em transparência e governança. Isso me deu oportunidade de lidar com questões nesse campo e tomar decisões concretas quando necessário", disse, afirmando que essas experiências o credenciam à CVM, classificada por ele como "fiadora das boas práticas de governança". Pereira preferiu não falar com a imprensa antes da aprovação do seu nome pelo plenário. Ele também não respondeu a uma pergunta do senador Lobão Filho sobre o grande número de processos judiciais questionando decisões da CVM, mas prometeu analisar a questão após tomar posse.

A BM&FBovespa mantém sua posição de não discutir a abertura de sua clearing para potenciais concorrentes estrangeiros, como a americana Direct Edge, disse nesta quinta-feira o presidente da Bolsa, Edemir Pinto. O executivo participou da cerimônia de posse da nova diretora da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Ana Novaes, no Rio de Janeiro.

Segundo Edemir Pinto, a BM&FBovespa não foi mais procurada pela Direct Edge. E cutucou a bolsa americana ao lembrar do episódio ocorrido na quarta-feira em que uma falha no software de negociação da Knight Capital, uma das controladoras da Direct Edge, afetou as ordens de operação de 150 companhias. As perdas são estimadas em US$ 440 milhões. "Eles hoje devem estar mais preocupados com o modelo de negócios deles".

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Em meio ao debate sobre a quebra do monopólio da BM&FBovespa, Edemir afirmou que o episódio aponta que o modelo atual adotado pelo regulador brasileiro, em que é preciso ter uma estrutura integrada de bolsa e clearing e há fortes exigências regulatórias, é correto. Edemir Pinto atacou a fragmentação em mercados como o americano. "Isso ocorreu pela participação não regulada ou com pouca transparência de um mercado fragmentado como o americano. A alta frequência mostra ao mercado americano e para nós que o regulador brasileiro está no caminho certo".

A diretora da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Ana Novaes, toma posse nesta quinta-feira na sede da autarquia, no Rio de Janeiro. A economista e advogada pernambucana, de 50 anos, teve sua nomeação publicada no dia 10 de julho, após passar por sabatina no Senado.

Antes de assumir o cargo, Ana atuava em sua consultoria, a Oitis, avaliando empresas e operações de fusões e aquisições. Além disso, era membro do conselho de administração de companhias abertas como CCR, CPFL Energia e Metalfrio. No passado também atuou em bancos e área de Asset Management.

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Com a posse de Ana Novaes o colegiado da CVM fica praticamente completo, mas aguardando a ocupação definitiva de seu posto principal, a presidência. Ainda não há data marcada para a sabatina do executivo da Gol, Leonardo Pereira, indicado ao cargo no dia 17 de julho pelo ministro Guido Mantega. Por enquanto, o regulador do mercado segue sob o comando do diretor Otávio Yazbek, presidente interino.

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