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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu um prazo de 20 dias para que o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) se manifeste sobre as suspeitas de envolvimento com corrupção durante sua gestão na Secretaria de Educação Paulista no período de 2002 a 2006.

"Houve um pedido formulado por ele no sentido de ter vista dos autos", afirmou Gurgel. "Ele não teve esta vista no Ministério Público de São Paulo e eu deferi este pedido, na quarta ou quinta da semana passada", acrescentou.

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Após receber a manifestação do parlamentar, Gurgel decidirá as providências que serão tomadas. Se for aberto um processo criminal, a tramitação ocorrerá no Supremo Tribunal Federal (STF) porque Chalita é deputado e, nessa condição, tem direito ao foro privilegiado no STF.

Entre as suspeitas que recaem sobre o parlamentar está a de recebimento de R$ 50 milhões em propinas de empresas na época em que estava na Secretaria de Educação. O deputado nega que tenha participado de irregularidades.

Uma reunião foi marcada esta quarta-feira (20) com  cerca de 150 pescadores da colônia Z-10, em Itapissuma, Região Metropolitana do Recife (RMR) por conta de uma denúncia de crime ambiental no canal de Santa Cruz, na casa de eventos Quintal Bar às 14h.

Pescadores da colônia Z-10 realizaram um abaixo assinado, que colheu  mais de 400 assinaturas, solicitando a proibição de pesca predatória no canal de Santa Cruz, que foi entregue a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e ao Insituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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De acordo com os pescadores, desde outubro de 2012 a colônia vem recebendo denúncias de pesca com malhas miúdas em pescaria de Camboa. Segundo os pescadores, este tipo de pesca é predatória e os praticantes são o da comunidade do Gamba e Carrapicho, na cidade de Goiana. 

Ainda de acordo com os pescadores, no último fim de semana foi flagrada a pesca de 700 quilos de tainha juvenil, com tamanho menor que dois centímetros. Logo em seguida, o responsável pela pesca despejou as tainhas mortas no rio.

A ex-solista do Bolshoi Anastassia Volotchkova acusou a direção do famoso teatro de prostituir suas bailarinas, em afirmações consideradas delirantes pelo diretor da instituição nesta terça-feira.

Volotchkova, uma polêmica bailarina, demitida do Bolshoi em 2003, lançou suas acusações no domingo durante um talk show da rede de televisão NTV e as repetiu depois em diversas emissoras de rádio.

"São meninas do corpo de balé, mas também solistas. Infelizmente,o diretor do Bolshoi transformou o teatro em um grande bordel", declarou ela à rádio RSN.

"Há dez anos, quando eu dançava no teatro, recebi em diversas oportunidades propostas para me deitar com homens durante seus banquetes", acrescentou.

"As meninas do corpo de balé me contaram como eram obrigadas a participar dos banquetes e eles as diziam que haveria sexo depois. Quando elas perguntavam 'e seu recusarmos?', eles respondiam que elas não partiriam mais em turnê e que suas carreiras no Bolshoi chegariam ao fim", a afirmou Volotchkova.

Consultado nesta terça durante uma entrevista coletiva à imprensa sobre essas acusações, o diretor do Bolshoi, Anatoli Iksanov, se recusou a "comentar as afirmações delirantes e sujas".

O Bolshoi teve sua reputação abalada após o ataque com ácido em janeiro contra o diretor artístico da instituição, Serguei Filine.

Três pessoas, incluindo o solista do balé do Bolshoi Pavel Dmitritchenko, considerado o mandante, foram presos. Porém, logo depois mais de 300 artistas escreveram em 12 de março ao presidente Vladimir Putin para defender o bailarino acusado, segundo eles, de maneira "precipitada".

A 2.ª Vara do Tribunal do Júri em Curitiba acatou nesta sexta-feira a denúncia do Ministério Público do Paraná contra a médica e ex-chefe da UTI do Hospital Evangélico Virgínia Soares de Souza e mais sete pessoas. Eles são acusados de homicídio qualificado e formação de quadrilha pela suspeita de terem matado sete pacientes na UTI entre 2006 e este ano. Todos negam a denúncia.

O juiz Daniel Ribeiro Surdi de Alencar também emitiu alvará de soltura para quatro presos que estavam sob prisão temporária, com exceção de Virgínia, que desde 19 de fevereiro permanece sob prisão preventiva no Centro de Triagem. Na próxima semana, a Justiça vai julgar pedido de habeas corpus para a médica.

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Os médicos Anderson de Freitas, Edson Anselmo da Silva e Maria Israela Bocato, além da enfermeira Laís da Rosa Groff (acusados de dois homicídios duplamente qualificados e formação de quadrilha), foram liberados. A denúncia também atinge a enfermeira Patrícia Cristina de Gouveia Ribeiro (acusada por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha), a fisioterapeuta Carmencita Emília Minozzo e o enfermeiro Claudinei Machado Nunes, acusados de formação de quadrilha. Eles não foram presos.

Além da sete mortes investigadas, a polícia ainda investiga mais 21 mortes suspeitas na UTI. Além dos médicos envolvidos, também está na mira da Justiça outros profissionais que atuaram no setor sob a coordenação da médica Virgínia.

A Polícia Civil do Estado de São Paulo investiga uma denúncia feita por um estudante de 22 anos que disse ter sido violentado sexualmente por oito universitários dentro do alojamento do câmpus I da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, interior de São Paulo. O universitário do 1.º ano de licenciatura em ciências exatas A.L. procurou a polícia na noite de quarta-feira (13).

De acordo com o que A.L. afirmou no boletim de ocorrência no dia 4, após sair de uma assembleia acadêmica, voltava para o quarto, quando, ao passar pela entrada de um dos prédios do alojamento estudantil, foi atacado por um grupo de oito alunos que estavam numa festa. Ele declarou que foi puxado pelos braços para dentro de uma cozinha do alojamento, obrigado a ficar sem roupas e a fazer sexo oral com alguns dos integrantes do grupo.

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Segundo a Polícia Civil, A.L. afirmou que conhece alguns deles e que pode reconhecê-los durante as apurações. O estudante também declarou que havia informado a coordenadoria do alojamento e o serviço social da universidade sobre o ataque. A USP, por meio de nota, informou que A.L. procurou o Serviço de Promoção Social da prefeitura do campus no dia 12 e que "todas as ações e procedimentos pertinentes foram realizados", respeitando-se o sigilo do caso.

No comunicado, a USP explica que abriu uma sindicância nesta quinta-feira (14) diante do registro do boletim de ocorrência e "da verificação de algumas incongruências dos relatos". A averiguação do foi encaminhada para o 3.º Distrito Policial (DP) da cidade e será investigado pelo delegado Aldo Donisete Del Santo. Nesta sexta-feira, pelo menos 25 universitários da USP foram até a delegacia sem serem intimados para dar depoimentos em defesa dos acusados. Conforme a polícia, a demora no registro da ocorrência e algumas divergências nos testemunhos precisam ser melhor apuradas, antes de qualquer medida contra os suspeitos.

 

O acusado de balear o torcedor do náutico, Lucas de Freitas Lyra, de 19 anos, foi denunciado pela promotora de justiça, Érica Lopes, por tentativa de homicídio. O tiro disparado pelo Office- boy, José Carlos Feitosa Barreto, atingiu a cabeça do alvirrubro que está internado no Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, área central do Recife.

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De acordo com a promotora, enquanto Lucas estava aguardando uma partida de futebol no bairro dos Aflitos no dia 16 de fevereiro, acompanhado de seu primo, Pedro Henrique Freitas, quando um ônibus com torcedores do Sport, passou pelo local causando confusão. “Nesse momento, a vítima e seu primo tentaram se abrigar sob a marquise do Clube, quando Pedro Henrique começou a ser agredido por Eliezer Batista da Silva, colega de trabalho do acusado”, afirma Érica no texto da denúncia.

Ainda segundo a promotora, enquanto o rapaz era agredido por Eliezer, a vítima sem que pudesse exercer nenhuma defesa foi surpreendida com um tiro na cabeça, disparado por José Carlos.

O acusado confessou o crime, mas alegou que a arma disparou acidentalmente, enquanto agredia Pedro Henrique a coronhadas. A promotora alega que José Carlos não estava próximo do primo de Lucas no momento do disparo, após análise do vídeo das câmeras de segurança da Secretaria de Defesa Social.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entendeu que, ao empunhar a arma de fogo, contrariando as orientações da empresa Pedrosa, que contratou o acusado para fazer o serviço de segurança do ônibus, assumiu o risco de causar delito grave.

A promotora ainda afirmou que, Eliezer Batista não foi incluído no rol acusatório porque a vítima da agressão porque não quis oferecer representação.

Estado de saúde- Conforme boletim médico divulgado nesta quinta-feira (14), o alvirrubro Lucas Lyra, permanece internado no HR na Unidade de Suporte Avançado em Neurocirurgia (Usan), e ainda inspira alguns cuidados especiais, mas evolui bem.

O rapaz não faz uso de aparelhos para respirar. Desde terça-feira (12), o torcedor do Náutico responde aos estímulos visuais e auditivos da equipe médica e estabelece contato com o ambiente, através do piscar dos olhos, e não faz uso de sedativo.

 

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A Polícia Federal está investigando a maior denúncia do maior golpe financeiro da história do Brasil. Pelas informações obtidas por Nassif e divulgadas por ele, a Polícia Federal já está investigando e a pirâmide Telexfree vai desmoronar a qualquer momento, com os cabeças do esquema sendo presos. Confira mais informações no blog Acerto de Contas. 

Uma moradora de Franca, no interior paulista, teve uma surpresa desagradável ao preparar uma macarronada para a família. Quando despejou o molho na panela, assim que esquentou ele começou a espirrar para todo lado. Ao verificar o que acontecia, se deparou com um objeto estranho em seu interior. Assustada, a mulher e a família perderam até a fome devido à aparência repugnante daquilo que estava no meio do molho.

Ao lado da filha, que é nutricionista, a dona de casa Solange Aparecida Borges procurou a Vigilância Sanitária. O objeto estranho foi identificado como sendo um sapo, mas os fiscais sanitários disseram que pouco poderiam fazer porque a embalagem já havia sido aberta. O responsável pela Vigilância Sanitária de Franca, José Conrado Neto, disse que os laboratórios não costumam pegar produtos abertos para analisar. Isso porque se o caso for parar na Justiça, esse tipo de prova não tem valor, pois, o produto deveria ter sido entregue fechado. Segundo ele, a fiscalização esteve no supermercado onde o produto foi adquirido, mas não localizou outros itens do mesmo lote e nem com a mesma validade.

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Foram coletadas então amostras de outro lote, sendo encaminhadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, cujo resultado é aguardado. "Mas como não era o mesmo lote, talvez não de resultado", contou Neto. Ele confirmou que o objeto estranho seria mesmo um sapo e que procurou achar em outros estabelecimentos da cidade o mesmo lote do produto em questão, o Molho de Tomate Pomarola, mas não obteve êxito.

Solange disse que entrou em contato com a empresa logo após o ocorrido e acredita que imediatamente foram recolhidas todas as unidades desse lote justamente para evitar uma punição. Segundo ela, não havia como saber que tinha um sapo dentro do sachê sem abrir a embalagem. "Estão dizendo que aberto não vale, mas se for preciso vou pagar uma análise particular e acionar a companhia na Justiça", afirmou.

Ela falou que ficou muito assustada e que a intenção não é lucrar com isso, mas sim alertar todas as donas de casa a esse respeito. Segundo Solange, a empresa mandou buscar o molho, mas ela cortou o objeto estranho pela metade para ter uma prova em mãos. "Eles também quiseram me dar outro produto igual como reembolso, mas achei isso uma ofensa e não aceitei". Ela também acionou o Procon que apura o caso.

Bolor

A reportagem entrou em contato com a Cargill, que fabrica o Molho de Tomate Pomarola. Vinícius Riqueto de Oliveira, do setor de comunicação de Assuntos Corporativos da empresa, disse que entraria em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) para saber o resultado da análise feita no produto recolhido em Franca. Segundo ele, nesses casos a amostra é examinada em um laboratório independente e o consumidor é posteriormente avisado sobre as conclusões.

Indagado se poderia um sapo ir parar na embalagem, ele disse acreditar que não. "Dentro do processo de fabricação não tem nem como", afirmou. Oliveira falou que alguns consumidores alegam esse tipo de coisa, mas o que acontece às vezes é de entrar ar na embalagem, até mesmo quando ela já se encontra dentro do carrinho no supermercado. "Aí o ar e causa bolor gerando um aspecto estranho".

Dos 19 novos presidentes eleitos nesta quarta-feira para comandar comissões permanentes da Câmara, 3 pelo menos foram alvo recente de denúncias de malversação de recursos públicos. É o caso de Gabriel Chalita (PMDB-SP), eleito para comandar a Comissão de Educação; João Magalhães (PMDB-MG), que vai presidir Finanças e Tributação; e Sérgio Moraes (PTB-RS), que ficou responsável pelo Desenvolvimento Urbano. Deputados condenados pelo mensalão, como os petistas José Genoino (SP) e João Paulo Cunha (SP), vão integrar a poderosa Comissão de Constituição e Justiça.

Das 21 comissões permanentes da Câmara, apenas Direitos Humanos e Relações Exteriores não elegeram nesta quarta seus novos presidentes.

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Exercendo seu primeiro mandato de deputado, o ex-jogador Romário irá presidir a Comissão de Turismo e Desporto. A expectativa é que ele transforme a comissão numa tribuna para criticar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Depois do "fogo amigo" que impediu sua nomeação para o Ministério da Ciência e Tecnologia, o deputado Chalita ganhou como prêmio de compensação a presidência da Comissão de Educação da Câmara. Ao assumir nesta quarta, ele fez um discurso se defendendo das acusações de desvios de recursos quando ocupou a secretaria de Educação de São Paulo, entre 2002 e 2006.

Eleito com 24 votos a favor e dois em branco, o deputado rebateu as acusações ao sentar na cadeira de presidente do colegiado. "Fui acusado por um movimento político", disse o parlamentar, mencionando o fato de as denúncias terem sido encaminhadas ao Ministério Público em setembro do ano passado, quando ele disputava a Prefeitura de São Paulo.

O deputado peemedebista disse já ter sido inocentado de diversas acusações e que sofre com as acusações. "Sou humano. É doloroso, a injustiça dói. Nada é mais doloroso que a injustiça." O deputado concluiu seu discurso dizendo ter confiança na Justiça e foi aplaudido pelos colegas.

Crime financeiro

Alvo de três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato, tráfico de influência e crime contra o sistema financeiro, João Magalhães vai comandar a Comissão de Finanças e Tributação. Seu nome também foi citado durante o escândalo da máfia das ambulâncias como beneficiário de recursos desviados de emendas de parlamentares. No ano passado, o Supremo arquivou por falta de provas processo criminal o peemedebista. Ele foi acusado pelo Ministério Público Federal de omitir despesas da campanha de 2006 para a Justiça Eleitoral.

Escolhido pelo PTB para presidir a Comissão de Desenvolvimento Urbano, Sérgio Moraes ficou famoso, em 2009, quando disse que estava "se lixando para a opinião pública". Na ocasião, ele era relator de um processo contra Edmar Moreira, que ficou conhecido com o "deputado do castelo". Ele também foi absolvido pelo STF em um processo no qual era acusado de usar bem público em benefício próprio. D

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta quarta-feira que começou a analisar as suspeitas de envolvimento do deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) com corrupção durante sua gestão na secretaria de Educação Paulista no período de 2002 a 2006. Por ser parlamentar, Chalita tem direito ao chamado foro privilegiado e somente pode ser investigado a pedido de Gurgel. Se for aberto um processo criminal, a tramitação ocorrerá no Supremo Tribunal Federal (STF).

Existem 11 inquéritos que apuram suspeitas contra Chalita. Entre elas, a de que o deputado teria recebido R$ 50 milhões em propinas de empresas na época em que comandou a Secretaria de Educação em São Paulo. O parlamentar nega que tenha se envolvido com irregularidades. Ao falar sobre a análise das suspeitas, o procurador-geral sinalizou que nem todo o material deverá ser aproveitado num eventual inquérito no STF. "A princípio, penso que possa haver algo a ser eliminado", afirmou.

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O vereador Raul Jungmann (PPS) anunciará na tarde desta quinta-feira (28), uma denúncia contra a gestão do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). A informação será repassada pelo parlamentar durante entrevista coletiva em seu gabinete ás 15h.

O ato será a primeira denúncia contra a gestão do prefeito socialista desde sua posse. Apesar de fazer mistério sobre qual tema será denunciado, especulações políticas afirmam que o assunto esteja ligado ao carnaval. “A denúncia chegou até nós, apenas vou mostrar os fatos para que posteriormente seja emitido um juízo de valor”, informou o vereador sem acrescentar detalhes.

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Calçada Legal - De postura polêmica, o oponente do atual prefeito do Recife está à frente de um protesto chamado ‘Calçada Legal. A ação colhe assinaturas em prol de melhorias das calçadas do Recife. Segundo o vereador, já foram obtidas mais de 1.600 assinaturas nas ruas, sem contar com as obtidas através do facebook.

A estimativa de Jungmann é que sejam colhidas 10 mil assinaturas até término da ação, prevista para encerrar no final do março, quando o parlamentar apresentará a iniciativa a Câmara do Recife.

 

O PMDB manteve a indicação de Gabriel Chalita (SP) para presidir a comissão de Educação da Câmara dos Deputados. O parlamentar foi prestigiado pelo líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ). A escolha serve como um prêmio de consolação após o deputado ser descartado para ocupar um ministério no governo Dilma Rousseff.

Chalita é acusado de receber propina de empresas quando foi secretário de Educação do governo de São Paulo, entre 2002 e 2006. Ele teria se beneficiado com a reforma de seu apartamento e compra de livros de sua autoria em troca de contratos do grupo educacional COC com o governo paulista.

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A decisão de dar o cargo a Chalita foi confirmada por Cunha após a reunião em que os líderes escolheram quais comissões os partidos vão comandar ao longo deste ano. Segundo maior partido da Casa, o PMDB teve direito a três cargos de comando. Além da Educação, ficará a frente dos colegiados que discutem Finanças e Tributação e Desenvolvimento Urbano.

Caberá ao PT a comissão mais importante da Casa, a de Constituição e Justiça. O deputado Décio Lima (SC) deverá presidi-la. Os petistas comandaram ainda as discussões sobre Relações Exteriores e Seguridade Social e Família. Na primeira vez que pode escolher o comando, o PSD optou por presidir as comissões de Trabalho e Defesa do Consumidor.

A oposição vai comandar as comissões de Ciência e Tecnologia e Seguraça Pública, com o PSDB, e Viação e Transportes, com o DEM. O bloco formado por PV e PPS poderá indicar o presidente da comissão de Meio Ambiente. O número de comissões na Casa subiu para 21 com o desmembramento de Educação e Cultura. Caberá ao PCdoB presidir a segunda.

Milton Leme, ex-diretor de Tecnologia da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), disse ao Grupo Estado ter recebido uma oferta de R$ 500 mil para dar respaldo às denúncias do analista de sistemas Roberto Grobman, que acusa o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) de ter recebido propina de empresas quando era secretário estadual de Educação (2002-2006). Segundo ele, Grobman afirmou que a proposta viria do deputado Walter Feldman (PSDB-SP), então um dos coordenadores da campanha de José Serra à Prefeitura, e "do partido". Reportagem desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo mostra que o analista foi levado ao Ministério Público por assessor político do comitê tucano.

Leme diz ter recebido a oferta de dinheiro uma semana depois de se encontrar com Grobman e Feldman em um shopping de São Paulo, durante a campanha eleitoral do ano passado. O ex-diretor da FDE respondia a ação de improbidade - ele era suspeito de antecipar de forma ilegal pagamentos para uma empresa contratada pelo órgão. Ao Grupo Estado, o analista de sistemas afirmou que Leme "fazia a coleta" de "caixas de dinheiro" que seriam levadas ao apartamento de Chalita e que pagou gastos pessoais do então secretário com recursos vindos do grupo educacional COC. O deputado nega as acusações. Leme disse "desconhecer esse tipo de prática".

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"Ficou claro que o objetivo era me apresentar pessoalmente (a Feldman) para saber das minhas intenções de apoiar ou não uma ação, com a qual não compactuo", disse Leme. "Ele (Grobman) me mandou uma mensagem insinuando que eu estava protegendo algumas pessoas. A contrapartida fica evidente, que eu deixasse de proteger alguém."

Encontro no shopping

Segundo Leme, em outubro do ano passado ele recebeu uma ligação de Roberto Grobman, marcando um encontro no Shopping Higienópolis. "Nós fomos à praça de alimentação do shopping e ali estava um movimento do então candidato (a prefeito de São Paulo pelo PSDB) José Serra. O sr. Walter Feldman saiu da comitiva que estava com Serra e veio sentar-se à mesa, com Roberto e comigo. Feldman disse: 'Nós já conhecemos a sua história. Nós já estamos com o Roberto há algum tempo e queríamos dizer que você pode contar conosco se estiver precisando de alguma coisa. Você tem algo a falar para nós?' Eu disse que havia sido diretor da FDE e que queria encerrar um processo em andamento, dentro dos trâmites legais. Ele se despediu e saiu. Passada uma semana, eu recebi uma ligação do Roberto. Ele queria saber se R$ 500 mil cobririam os danos que eu havia sofrido com o processo. Ele disse: 'A pessoa que eu te apresentei tem força. Eu estou muito bem e queria que você também estivesse. Queria saber se você vem comigo nessa'. Eu cortei a ligação.", conta o ex-diretor da FDE. (colaboraram Bruno Boghossian, Fausto Macedo e Julia Duailibi)

O presidente estadual do PT, Edinho Silva, defendeu nesta terça-feira o deputado federal e aliado Gabriel Chalita (PMDB-SP), investigado pelo Ministério Público (MP) por suspeita de receber R$ 50 milhões de empresários quando foi secretário de Educação do Estado de São Paulo.

Para Edinho, o fato de o autor das denúncias, Roberto Grobman, ter sido levado ao MP por Ivo Patarra, assessor de campanha do ex-governador e candidato derrotado a prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), "faz com que elas (denúncias) sejam olhadas com mais critério ainda", disse. Ele fez o comentário ao chegar à reunião Nacional da CUT, que comemora os 30 anos da entidade sindical, em São Paulo.

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Segundo o presidente estadual do PT, Chalita "tem direito de se defender das denúncias, de expor o contraditório e somente o tempo e as investigações vão mostrar quem diz a verdade".

Edinho evitou comentar se as investigações prejudicarão a indicação de Chalita para um ministério, como vem sendo aventado. "Eu nem sei se ele foi convidado pela presidente Dilma. Quem escolhe ministros é ela."

O Palácio do Planalto decidiu excluir o deputado Gabriel Chalita (SP) da reforma ministerial preparada pela presidente Dilma Rousseff. Ele era cotado para assumir a pasta de Ciência e Tecnologia após ter apoiado a candidatura de Fernando Haddad em São Paulo no 2º turno, mas foi descartado após as acusações de que teria recebido propina quando era secretário da Educação do Estado, na gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

Para compensar o PMDB, Dilma planeja pôr o partido do vice-presidente Michel Temer no Ministério dos Transportes, hoje comandado por Paulo Sérgio Passos, que é do PR, embora a direção da legenda diga que ele integra a "cota pessoal" da presidente. A ideia de Dilma é abrigar o deputado Leonardo Quintão, do PMDB de Minas, na vaga hoje ocupada por Passos, mas ela ainda não bateu o martelo sobre a indicação.

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Quintão abriu mão da candidatura a prefeito de Belo Horizonte, no ano passado, para apoiar o petista Patrus Ananias, que perdeu a eleição para Marcio Lacerda (PSB), aliado do senador Aécio Neves (PSDB). O deputado fez o gesto atendendo a um pedido de Dilma. Agora, o governo poderá pagar a fatura. O dilema da presidente é onde abrigar o PR.

Dilma disse a parlamentares que não quer transformar o ministério em um "paulistério", com maioria dos representantes de São Paulo, e pediu a auxiliares indicações de outros Estados, principalmente de Minas. Hoje, dos 38 ministros, 11 são de São Paulo.

Atualmente, quatro ministros do PT que sonham com a cadeira de Alckmin. Alguns têm chance de obter o aval do partido, outros não, mas o fato é que Alexandre Padilha (Saúde), Aloizio Mercadante (Educação), Marta Suplicy (Cultura) e José Eduardo Cardozo (Justiça) são os nomes do primeiro time à espera da bênção de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Me inclua fora dessa", desconversa Padilha, que já programou a transferência do seu domicílio eleitoral do Pará para São Paulo. Mercadante, por sua vez, repete como mantra que só pensa em seu trabalho na Educação. "É nisso que estou focado", diz.

Nas fileiras do PMDB, Chalita também é pré-candidato ao governo de São Paulo. O peemedebista nega as acusações de enriquecimento ilícito e diz não ter envolvimento com fraudes no governo paulista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Estadual investiga denúncia de suposto enriquecimento ilícito e fraudes com recursos públicos envolvendo o deputado federal, Gabriel Chalita (PMDB), na época em que ele ocupava o cargo de secretário estadual da Educação no governo, Geraldo Alckmin (PSDB).

As denúncias foram feitas pelo analista de sistemas Roberto Leandro Grobman, que alega ter prestado assessoria a Chalita em eventos, viagens e serviços de tecnologia na área educacional. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o MP Estadual decidiu abrir 11 inquéritos para apurar eventuais irregularidades cometidas por Chalita a partir de quatro depoimentos prestados por Grobman - que disse que o então secretário cobrava 25% de propina sobre o valor dos contratos que assinava com fornecedores da pasta.

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Ainda segundo o jornal, o advogado de Chalita, Alexandre de Moraes, pediu arquivamento dos inquéritos argumentando que o ex-colaborador não apresentou nenhuma prova que sustentasse as acusações feitas contra o parlamentar.

Em um depoimento prestado em 6 de fevereiro, Grobman afirma que o deputado, enquanto chefe da pasta da Educação, comprou por aproximadamente R$ 4,5 milhões um apartamento na rua Rio de Janeiro, no bairro de Higienópolis. O dinheiro teria sido desviado de um repasse de R$ 196 milhões no âmbito de acordo internacional firmado entre o Ministério da Educação e Cultura (MEC), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o governo do Estado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), descartou qualquer desgaste político do deputado Gabriel Chalita no partido em função da investigação aberta pelo Ministério Público estadual por suspeita de corrupção, enriquecimento ilícito e superfaturamento de contratos públicos no período em que o parlamentar ocupava a secretaria de Educação do Estado de São Paulo. "Acredito nas declarações, na correção e na ética do Chalita. Essa denúncia não altera um milímetro na disposição do partido de prestigiar Chalita", afirmou Eduardo Cunha.

O líder da bancada peemedebista reafirmou que indicará Chalita para presidir a Comissão de Educação da Câmara. A distribuição dos comandos das comissões permanentes deverá ser decidida nesta semana em reunião do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), com os líderes dos partidos.

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A informação sobre a abertura dos inquéritos pelo Ministério Público estadual foi publicada neste sábado (23) pelo jornal Folha de S. Paulo. Na ordem de ocupação, que segue proporcionalmente o tamanho das bancadas, a presidência da Comissão de Educação deverá ficar com o PMDB. "O que couber ao PMDB, o que couber a mim, nada altera em função dessa tentativa de atingir a honra de Chalita. Confiamos nas declarações e na ética dele", afirmou Cunha.

A Itália encontrou seu primeiro caso de contaminação de carne de cavalo em lasanhas congeladas produzidas no país, segundo informou neste sábado (23) a agência de notícias italiana Ansa. A carne de cavalo foi encontrada em testes realizados com 2.400 embalagens de "lasanha à bolonhesa" produzidas por uma empresa de Bolonha.

O relatório das autoridades identificou a empresa Primia como sendo a fabricante dos produtos e afirmou que ela usou a carne fornecida por outra companhia da cidade de Brescia, no norte da Itália. Os testes foram conduzidos como parte da operação de fiscalização da polícia italiana envolvendo 121 marcas em todo o país. Mais cedo, as autoridades afirmaram que não haviam encontrado carne de cavalo em produtos da Nestlé.

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O escândalo da carne de cavalo disfarçada de carne bovina começou na Irlanda no mês passado. Autoridades encontraram carne equina em alguns produtos rotulados como hambúrgueres de carne bovina vendidos em supermercados. Desde então, episódios semelhantes ocorreram em vários países da Europa. Supermercados do Reino Unido, da França, Alemanha e Suíça retiraram produtos como lasanhas congeladas, hambúrgueres e massas à bolonhesa de suas prateleiras.

O presidente da França, François Hollande, disse neste sábado que quer ver rótulos adequados relativos à procedência de produtos congelados para evitar uma repetição do escândalo. "Eu quero que os produtos prontos tenham rótulos obrigatórios", disse ele, em visita a uma exposição agrícola em Paris. "Até que isso ocorra, apoiarei todas as iniciativas voluntárias de colocar esses rótulos para que os consumidores saibam a origem dos produtos que estão consumindo, especialmente da carne." As informações são da Dow Jones.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) recebeu a denúncia do Ministério Público (MP) que acusa o caseiro Erivaldo Francisco de Moura de envolvimento na morte de Grazielly Almeida Lamês. A menina, de três anos, foi atropelada por uma moto aquática no dia 18 de fevereiro de 2012 na Praia de Guaiaúba, em Bertioga (SP), enquanto estava na areia. Levada ao hospital municipal, não resistiu aos ferimentos.

Na primeira instância, a denúncia contra o caseiro Erivaldo Francisco de Moura, que levou a moto aquática até o mar, não foi acatada pelo juiz Rodrigo Moura Jacob, da Vara Distrital de Bertioga, sob a alegação de que ele apenas havia cumprido ordens e "não se vislumbrou qualquer conduta imprudente por parte desse acusado". O MP entrou com recurso, que foi aceito pela Justiça.

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Também são acusados do homicídio culposo José Augusto Cardoso Filho (dono do veículo), Thiago Veloso Lins e Ailton Bispo de Oliveira (mecânicos responsabilizados por imperícia, pois a perícia constatou que um problema na moto aquática não foi verificado durante manutenção).

O juiz Marcelo Marques de Araújo, da 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, rejeitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra a petrolífera Chevron, a operadora de sondas Transocean e 17 funcionários dessas duas empresas. Todos são acusados de crime ambiental e dano ao patrimônio público devido ao vazamento de aproximadamente 3.600 barris de petróleo ocorrido em novembro de 2011 no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no norte fluminense.

A sentença de Araújo foi encaminhada terça-feira (19) ao MPF, que tem cinco dias para recorrer. A acusação foi apresentada em março de 2012, e as penas pedidas pelo MPF para os denunciados poderiam chegar a 31 anos e 10 meses de prisão.

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Em nota, a Transocean afirmou que a decisão "confirma que a sua tripulação agiu exatamente como foi treinada, atuando de forma responsável, apropriada e rápida, mantendo sempre a segurança como a sua principal prioridade". (Colaborou Sabrina Valle)

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