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Em Júri realizado no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, nesta segunda-feira (3), José Carlos Feitosa Barreto foi condenado pela tentativa de homicídio de Lucas de Freitas Lyra a oito anos de reclusão. O réu foi condenado por tentativa de homicídio qualificado (à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima). A sessão, que foi presidida pelo juiz Ernesto Bezerra, começou às 9h30 e terminou às 17h40. A defesa recorreu da sentença em plenário.

No início da sessão, foram sorteados os sete jurados para compor o Conselho de Sentença. A composição do Conselho foi formada por cinco mulheres e dois homens. Depois, o juiz Ernesto Bezerra realizou a leitura da denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Na sequência, começou a ser ouvida a vítima Lucas de Freitas Lyra e depois a testemunha arrolada pela defesa, a perita Dulcy Maria Pereira, do Instituto de Criminalística do Estado. A profissional fez o laudo da dinâmica do crime. Após a ouvida das testemunhas, foi interrogado o réu José Carlos Feitosa Barreto.

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Em seguida, houve o debate entre promotor e defesa. Cada um teve até uma hora e meia para expor seus argumentos. Depois teve a réplica para o promotor, que poderia chegar a uma hora, e a tréplica para a defesa, com a mesma duração. O Conselho de Sentença se reuniu para deliberar sobre o acusado na sequência. Por fim, o juiz Ernesto Bezerra fez a dosimetria da pena e proferiu a decisão.

Caso – Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco, no dia 16 de fevereiro de 2013, por volta das 18h30, na avenida Rosa e Silva, em frente ao Clube Náutico Capibaribe, o acusado José Carlos Feitosa Barreto, utilizando arma de fogo, sem proporcionar chances de defesa a Lucas de Freitas Lyra, teria atentado contra a vida do mesmo, causando-lhes lesões no seu corpo. A vítima foi atingida, segundo os autos, na cabeça, ficando com sequelas. O réu José Carlos Feitosa Barreto ficará em liberdade até o julgamento do recurso.

Do assessoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco


Após mais de cinco anos, o júri de José Carlos Feitosa Barreto acusado da tentativa de homicídio de Lucas de Freitas Lyra vai acontecer nesta segunda-feira (3), a partir das 9h, no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. O réu responde por tentativa de homicídio qualificado (à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima). A sessão do julgamento será presidida pelo juiz Ernesto Bezerra.

A perita Dulcy Maria Pereira, do Instituto de Criminalística do Estado, será ouvida pela defesa. Ela fez o laudo da dinâmica do crime. Após ouvir a testemunha, será interrogado o réu José Carlos Feitosa Barreto. Em seguida, haverá o debate entre o promotor e a defesa. Cada um tem até 1h30 para expor seus argumentos. Depois, poderá haver a réplica para o promotor, que dura até 1h, e a tréplica para a defesa, com a mesma duração. E depois, o subsequente julgamento pelo Conselho de Sentença.

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O CASO - Em fevereiro de 2013, momentos antes de uma partida entre Náutico x Central, pelo Campeonato Pernambucano, integrantes das torcidas organizadas Jovem (Sport) e Fanáutico (Náutico) se enfrentaram na avenida Rosa e Silva. Em frente ao portão do estádio, e de costas para um ônibus, onde estavam os torcedores do Sport, Lucas de Freitas Lyra, na época, com 19 anos tomou um tiro na nuca.

O disparo teria sido efetuado pelo segurança da empresa de ônibus Pedrosa, José Carlos Feitosa Barreto. Lucas foi levado ao Hospital Agamenom Magalhães e transferido ao Hospital da Restauração, onde passou por seguidas cirurgias e depois ao Real Hospital Português, onde ficou sendo tratado.

Foram três anos e quatro meses de recuperação, mas o torcedor tem dificuldade na fala e para mexer o lado direito do corpo.

Foi divulgada na manhã desta terça-feira (15) pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) a data do julgamento do réu José Carlos Feitosa Barreto, acusado de atirar na nuca do  jovem Lucas de Freitas Lyra no dia 16 de fevereiro de 2013, antes de uma partida do Náutico contra o Central pelo Campeonato Pernambucano de futebol. O julgamento está marcado para o dia 3 de setembro, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no Recife.

O crime ocorreu em frente ao Clube Náutico Capibaribe, no bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife. Lucas, que tinha apenas 20 anos, foi levado às pressas para o Hospital da Restauração (HR), passando por duas cirurgias e ficando internado na Unidade Intensiva de Terapias (UTI). O jovem lutou pela vida apesar do prognóstico negativo, sendo considerado pela medicina um caso raro: os médicos responsáveis por ele só acreditavam em 1% de sobrevivência.

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Ao LeiaJá, Mirella Lyra, irmã da vítima, falou como recebeu a informação: “Eu estava no ônibus quando meu irmão Joel Lyra, que estava no mesmo jogo, me informou. Antes de atender o telefonema, achei que seriam eles felizes comemorando algum gol, mas não foi essa a realidade daquele dia”, relembra Mirella. "E depois daquele dia, o rumo da minha família mudou", completa.

Hoje, aos 25 anos, o jovem apaixonado não só por esportes, mas pela vida, está consciente e se comunica normalmente, mas ainda em processo de recuperação médica devido à situação delicada do caso. O maior sonho do jovem, agora, é poder voltar a sua rotina e estudar Ciência da Computação, sonho que foi interrompido há cincos anos.

Por André Cabral

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Gratidão, é assim que Lucas Lyra, torcedor do Náutico, baleado antes de uma partida em 2013, descreve seu sentimento ao saída do Real Hospital Português, três anos e quatro meses internado. Em coletiva realizada nesta segunda-feira (29), na sala de convenções do Real Hospital Português, o jovem de 22 anos comentou os dias em que ficou no hospital, sempre agradecendo a Deus, aos médicos e até à imprensa.

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"Graças a deus, eu estou aqui bem, feliz com a emoção de poder deixar o hospital, grato a todos que rezaram por mim e que cuidaram da minha situação. Estava com saudade de casa, de poder ficar com minha família lá. Estou ansioso para poder voltar a estudar. Não posso agora porque estou aposentado e tratando uma catarata, mas assim que estiver recuperado, quero estudar. Me tornei uma pessoa melhor, mais grata, com alegria de viver, não foi uma tragédia que me ocorreu, foi um milagre", contou.

Passado o período de internação, a busca da família é por justiça. A audiência, em que o segurança da empresa de ônibus Pedrosa, José Carlos Feitosa Barreto, é réu, ainda não tem data marcada. O acusado pelos disparos ficou apenas dez dias preso, por ter se apresentado à polícia, e segue aguardando julgamento em liberdade. José Carlos irá a júri popular.

"Agradecemos muito a vocês, da imprensa, por ajudar a ecoar nosso grito, pois seria só mais um caso esquecido. Nós gritamos por justiça e vocês fizeram que ecoasse. O fato de termos perdoamos ele não quer dizer que apoiamos a impunidade. Ele atirou para matar, por trás, sem chances de defesa para o meu irmão e precisa ser julgado por isso", afirmou a irmã do paciente, Myrella Lyra. 

Lucas, que esteve com a vida por um fio, deixa o hospital com marcas que vão sempre o recordar do ocorrido. Parte de seus movimentos no lado direito do corpo seguem comprometidos, mas em tratamento. Mas a alegria de ter sobrevivido o dá forças para seguir adiante rumo a recuperação total de sua rotina. Ao LeiaJá, contou que esteve assistindo aos jogos do Náutico pela televisão.

"Tenho muita saudade das partidas. Mas agora, com o que me aconteceu, estou com receio de voltar ao estádio. Não pelo jogo em si, mas por questão de dificuldade com transporte e a própria estrutura, fica complicado. Até venho assistindo alguns jogos no hospital, quando faz gol comemoro e quando toma fico arretado", brincou.

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Entenda o caso

Em fevereiro de 2013, momentos antes de uma partida entre Náutico x Central, pelo Campeonato Pernambucano, integrantes das torcidas organizadas Jovem (Sport) e Fanáutico (Náutico) se enfrentaram na avenida Rosa e Silva. Em frente ao portão do estádio, e de costas para um ônibus, onde estavam os torcedores do Sport, Lucas de Freitas Lyra, na época, com 19 anos tomou um tiro na nuca. O disparo teria sido efetuado pelo segurança da empresa de ônibus Pedrosa, José Carlos Feitosa Barreto. Lucas foi levado ao Hospital Agamenom Magalhães e transferido ao Hospital da Restauração, onde passou por seguidas cirurgias e depois ao Real Hospital Português, onde ficou sendo tratado até o momento. Foram três anos e quatro meses de recuperação, mas o torcedor ainda vai precisar fazer fisioterapia para voltar a andar. No momento, Lucas consegue falar, mas tem dificuldade para mexer o lado direito do corpo. O acusado irá a júri popular, mas segue em liberdade enquanto que a audiência ainda não tem data.

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“Espero que nenhuma mãe passe por esse sofrimento que eu estou passando”. Em poucas palavras, a mãe de Paulo Ricardo, Joelma Valdevino demonstrou que após os sete dias do assassinato do filho, a indignação e a saudade tomam conta do seu coração. Bastante emocionada a mãe de “Paulinho” ainda não conseguiu expressar em letras seu sentimento com a perda do filho, mas, sim, em lágrimas. Muitas lágrimas.

No dia do assassinato, Joelma estava em casa e recebeu a noticia por telefone, mas custou a acreditar que o fato fosse verdade. Em seguida, no enterro do jovem, apenas o choro demonstrava o sentimento. Foi vestida com a jaqueta de trabalho do filho, que era soldador de uma refinaria em Suape (na Região Metropolitana do Recife). Na missa de sétimo dia, o olhar mirava apenas o cartaz do filho no altar da igreja do bairro do Pina. No término da cerimônia, os familiares e amigos se uniram para abraçá-la, que permaneceu chorosa.

Apenas um fato conseguiu amenizar a tristeza: a prisão dos suspeitos pelo crime. Para Joelma, “os órgãos responsáveis estão cumprindo com
as obrigações”. E declara: “Apesar de saber que não teremos o Paulinho de volta, isso já mostra que a situação não vai ficar impune”, disse, rapidamente.  Nem ela mesma sabe expressar como será seu primeiro Dia das Mães sem Paulinho, neste domingo (11). “Não consigo nem imaginar”, finalizou e caiu no choro.

Dor compartilhada

Em 2013, quem sofreu com a dor da violência no futebol foi a mãe do jovem Lucas Lyra, Cristina (na foto abaixo). O torcedor do Náutico foi baleado na cabeça em frente ao estádio dos Aflitos pouco antes de um jogo entre o Timbu e o Central, pelo Campeonato Pernambucano. Diferente do caso de Paulo Ricardo, o acidente não foi fatal. O filho de Cristina Lyra ainda permanece hospitalizado depois de um ano dois meses e 25 dias do acidente.

Lucas já retirou o traqueóstimo e a sonda alimentar, mas a parte esquerda do seu corpo ainda não está respondendo bem ao tratamento. “Estamos aguardando a traqueostomia fechar. Esse procedimento será realizado espontaneamente. Depois disso, ele passará para recuperação motora em casa”, afirmou Cristina Lyra.

A mãe de Lucas reviveu os momentos de desespero com o filho, quando soube da morte de Paulo Ricardo. “Eu fiquei arrasada. No momento, percebi que a ferida estava aberta. Todos os momentos com o Lucas voltaram e reconheci que passei muito perto da dor que a mãe do Paulo está sentindo. Um sentimento que toca na alma da gente e que não tem palavra que simbolize. Infelizmente, nunca mais ela voltará a ser a mesma pessoa”, contou.

A dor da tragédia com o filho também não foi apagada. Cristina acredita que nunca mais ficará tranquila, caso Lucas resolva voltar a assistir um jogo em um estádio de futebol.  “Eu olho para ele e vejo os seus sonhos e projetos sendo adiados ou talvez ele nem tenha mais capacidade de vivenciar os planejamentos”, explicou.  “Ainda lembro-me da oração no dia do ocorrido, agradecendo a Deus pela confiança que Ele depositou em mim como mãe dele”, completou.

Na cama de acompanhante do hospital, ao lado do filho: é onde Cristina vai passar o Dia das Mães. “Os momentos que passo com ele são muito preciosos. Cada segundo que passo com ele são de extrema felicidade. Agora, o quarto dele é a minha segunda casa”, revelou.

Cristina Lyra espera das mães, que passaram por situações parecidas ou piores se lembrem, que seus filhos desejam que elas levantem a cabeça e sigam em frente. “O amor que nós sentimos pelos nossos filhos nunca vai deixar de existir. Esse sentimento extrapola todo o limite da razão e do conhecimento humano”, disse. E completou: “O conforto chegará um dia”.

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Mais três pessoas podem ser responsabilizadas pela tentativa de homicídio do torcedor alvirrubro, Lucas de Freitas Lyra, de 20 anos. Na última semana, o juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, aceitou as novas denúncias feitas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o MPPE apontou Antero Frederico Mota Parahyba, Edmar Marcolino da Silva e Lourival Tadeu Bandeira de Melo, como novos suspeitos. Em março, o órgão havia denunciado apenas o office- boy José Carlos Feitosa Barreto

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Conforme o TJPE, os novos apontados também trabalham na empresa e são responsáveis pela contratação de José Carlos. Antero Frederico é diretor da Pedrosa e Edmar Marcolino, Sócio. Lourival Tadeu é borracheiro, mas contratava de forma aleatória e verbal qualquer pessoa, sem qualificação profissional. Tudo era feito com o consentimento do diretor e do sócio. Eles também permitiam a utilização de cassetetes e armas de fogo.

Caso - Lucas Lyra foi atingido com um disparo de arma de fogo na cabeça minutos antes da partida entre o Náutico e a equipe Central, no dia 16 de fevereiro. O torcedor permanece na Unidade de Cuidados Especiais de Neurocirurgia (UCEN) do Hospital da Restauração (HR). 

O estado de saúde do jovem ainda inspira cuidados especiais mas, segundo a assessoria  da unidade de saúde, evolui bem. O paciente não faz uso de aparelhos para respirar e movimenta a cabeça.

Com informações da assessoria

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A passagem do aniversário é um momento de comemoração. E este 16 de abril de 2013 vai ficar marcado para o jovem Lucas Lyra – baleado na cabeça antes da partida do Náutico contra o Central, nos Aflitos -, e para a sua família. Nesta terça-feira, o alvirrubro completa 20 anos. Há dois meses ele está no Hospital da Restauração se recuperando da violência que sofreu na porta do estádio do time que torce.

A data não passou em branco. Familiares e amigos se reuniram em frente ao Hospital da Restauração para comemorar o aniversário e a recuperação de Lucas Lyra. Com direito a bolo, bolas brancas simbolizando a paz e cânticos de “Vamos vencer Lucas” e “Força Lucas”, todos estavam sempre olhando para cima, em direção à janela do quarto onde está o jovem. O intuito era de que ele ouvisse cada oração e mensagem de apoio para motivá-lo a sair dessa situação.

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Ainda abatida, mas com esperanças, a mãe de Lucas agradeceu a todas as manifestações em homenagem ao filho. “Quero agradecer a Deus e aos amigos por todo esse carinho. Hoje ele sabe que é o aniversário dele e que todos estão aqui para comemorar”, afirmou Cristina Lira, que comentou também sobre a recuperação. “Ainda não tem previsão de alta, mas no tempo de Deus ele vai estar curado. Ele está melhorando”, disse.

O boletim médico divulgado pelo Hospital da Restauração informou que o jovem permanece internado na Unidade de Suporte Avançado em Neurocirurgia (Usan) e que apesar de inspirar cuidados especiais, ele evolui bem. A própria mãe confirmou a melhora do filho. “Ele movimenta a mão esquerda e faz sinal de positivo. Também pisca o olho e movimenta a cabeça sinalizando de forma positiva ou negativa”, explica.  Ainda de acordo com a Assessoria de Imprensa do HR, Lucas não faz uso de sedativos e respira sem aparelhos.

A família do torcedor do Náutico, Lucas Lyra, baleado há exatos dois meses em frente ao Estádio dos Aflitos faz um homenagem a ele nesta terça-feira (16), dia do aniversário do jovem. O alvirrubro, que completa hoje 20 anos, permanece internado no Hospital da Restauração (HR), Área Central do Recife.

Na rampa da pediatria da unidade, os familiares e amigos vão se reunir na tarde desta terça. O quadro do rapaz teve bastante progresso desde que deu entrada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), do HR. Lucas permanece internado na Unidade de Suporte Avançado em Neurocirurgia (Usan) e evolui bem. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, ele respira sem a ajuda de aparelhos e se comunica através do piscar dos olhos.

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O acusado de balear o torcedor do náutico, Lucas de Freitas Lyra, de 19 anos, foi denunciado pela promotora de justiça, Érica Lopes, por tentativa de homicídio. O tiro disparado pelo Office- boy, José Carlos Feitosa Barreto, atingiu a cabeça do alvirrubro que está internado no Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, área central do Recife.

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De acordo com a promotora, enquanto Lucas estava aguardando uma partida de futebol no bairro dos Aflitos no dia 16 de fevereiro, acompanhado de seu primo, Pedro Henrique Freitas, quando um ônibus com torcedores do Sport, passou pelo local causando confusão. “Nesse momento, a vítima e seu primo tentaram se abrigar sob a marquise do Clube, quando Pedro Henrique começou a ser agredido por Eliezer Batista da Silva, colega de trabalho do acusado”, afirma Érica no texto da denúncia.

Ainda segundo a promotora, enquanto o rapaz era agredido por Eliezer, a vítima sem que pudesse exercer nenhuma defesa foi surpreendida com um tiro na cabeça, disparado por José Carlos.

O acusado confessou o crime, mas alegou que a arma disparou acidentalmente, enquanto agredia Pedro Henrique a coronhadas. A promotora alega que José Carlos não estava próximo do primo de Lucas no momento do disparo, após análise do vídeo das câmeras de segurança da Secretaria de Defesa Social.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entendeu que, ao empunhar a arma de fogo, contrariando as orientações da empresa Pedrosa, que contratou o acusado para fazer o serviço de segurança do ônibus, assumiu o risco de causar delito grave.

A promotora ainda afirmou que, Eliezer Batista não foi incluído no rol acusatório porque a vítima da agressão porque não quis oferecer representação.

Estado de saúde- Conforme boletim médico divulgado nesta quinta-feira (14), o alvirrubro Lucas Lyra, permanece internado no HR na Unidade de Suporte Avançado em Neurocirurgia (Usan), e ainda inspira alguns cuidados especiais, mas evolui bem.

O rapaz não faz uso de aparelhos para respirar. Desde terça-feira (12), o torcedor do Náutico responde aos estímulos visuais e auditivos da equipe médica e estabelece contato com o ambiente, através do piscar dos olhos, e não faz uso de sedativo.

 

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O torcedor alvirrubro, Lucas Lyra de 19 anos, baleado em frente ao estádio dos Aflitos no último dia 17 de fevereiro, apresentou melhoras, segundo a assessoria de comunicação do Hospital da Restauração (HR),situado no bairro do Derby, área central do Recife. Lucas respondeu aos estímulos visuais e auditivos da equipe médica e estabelece contato com o ambiente, respondendo através do piscar dos olhos. 

O jovem ainda permanece internado na Unidade de Suporte Avançado em Neurocirurgia (Usan) do Hospital. Ainda de acordo com a assessoria, o estado de saúde do paciente ainda inspira cuidados especiais, mas evolui bem. Desde o último domingo (10), o paciente não faz uso de aparelhos para respirar. Ele não faz uso de sedativo.

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Diferente do torcedor no Náutico, o paciente Rubro Negro, Luis Henrique Santos da Silva, 26 anos, continua internado em estado grave, sedado e respirando com ajuda de aparelhos, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital da Restauração. 

Permanecem internados, em estado grave, os torcedores do Sport e Náutico, assim afirmou o diretor geral do Hospital da Restauração, Miguel Arcanjo, em coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (4), no hall da recepção da unidade, no bairro do Derby, área central de Recife. Arcanjo relatou os procedimentos médicos e o estado de saúde das vítimas. 

O torcedor do Sport, Luis Henrique da Silva, de 25 anos, espancado no último domingo (3), passou por uma cirurgia chamada cranectomia descompensiva, que serve para diminuir a pressão intracreneana, e ainda continua em estádo crítico. “Pelo exame clínico, o ferimento aparenta ter sido por uma barra de ferro e apesar do Lucas Lyra ter tido um lesão por arma de fogo, o caso do torcedor do Sport é mais grave. Ele apresenta um endema cerebral, um traumatrismo contuso, uma lesão difusa no cérebro”, explicou Miguel Arcanjo. 

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Ainda de acordo com o diretor, o jovem se encontra na sala de recuperação cirúgica, que funciona como uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), respirando com ajuda de ventiadores mecânicos. “Ele já está fazendo uma fisioterapia respiratória e só daqui a 72 horas nós podemos divulgar algum prognóstico para detalalhar se ele terá algum tipo de sequela”, conclui.

Lucas Lyra – O torcedor do alvirrubro, Lucas Lyra, de 19 anos, baleado em frente ao estádio dos Aflitos no último dia 17 de fevereiro, apresentou melhoras no estado de saúde. Segundo Miguel Arcanjo, o fluxo do oxigênio ofertado pelos ventiladores diminuiu, mas ele ainda continua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da Restauração (HR).

“Lucas melhorou cerca de 70%”, enfatizou o diretor. “Ele está tendo uma resposta bem favorável , mas infelizmente poderá apresentar sequelas, mas isso só vamos saber após fazer uma avaliação clinica”, explicou. Segundo ele, ainda não há previsão de alta para Lucas.

Parentes e amigos do alvirrubro Lucas de Freitas, de 19 anos, baleado antes de uma partida de futebol no dia 16 de janeiro, fizeram uma passeata saindo da Rua da Imperatriz, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, até o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, também no centro da cidade, onde o jovem encontra-se internado em estado grave. Torcedores do Sport e do Náutico também se uniram ao pedido de justiça contra o autor do disparo que atingiu o estudante.

Segundo a irmã do torcedor, Cristina Lyra, o rapaz está se recuperando e agradeceu a união dos torcedores de outros times. “O próprio Jesus nos disse que onde dois ou mais estivessem reunidos em seu nome, ele estaria presente. Tenho certeza que esta força tem ajudado não só Lucas mas também muitos outros enfermos”, afirma. Ainda de acordo com Cristina, neste sábado (23) está programada uma missa no bairro da Várzea pela recuperação de Lucas.

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O amigo de Lucas, o rubro-negro Júlio César, comentou que o que aconteceu com a vítima não tem motivos e alegou não se sentir seguro indo aos estádios. “Tenho medo de levar meus filhos para assistir aos jogos. Precisamos parar com esta rivalidade entre torcidas e começar a viver a vida de forma sadia”, afirma. De acordo com a assessoria do HR o rapaz continua internadoe em estado grave, porém estável, já que até o momento não houve evolução do quadro.

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“Vamos lutar pela justiça. Jesus é justo e nos ensinou a lutar pela justiça”, clamou Maria Aparecida Brito, tia do jovem Lucas de Freitas Lyra, de 19 anos, baleado no último sábado (16) nas proximidades do estádio dos Aflitos, Zona Norte do Recife. Familiares e amigos do torcedor alvirrubro se uniram em uma missa realizada na noite desta segunda-feira (18), na capela de Santa Terezinha, no bairro do Derby, área central da cidade.

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Após a celebração, o grupo seguiu em vigília em direção à rampa do Hospital da Restauração (HR), onde o jovem permanece internado em estado grave, porém estável. De acordo com a assessoria da unidade, Lucas está sedado e entubado na Unidade de Suporte Avançado Neurológico (USAN) do hospital.

O estudante foi atingido por um disparo de arma de fogo durante uma confusão entre as torcidas Fanáutico e Jovem, dos times do Náutico e Sport, respectivamente. A repercussão nacional do caso fez o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a Secretaria de Defesa Social (SDS) e a Secretaria dos Esportes do Governo do Estado decidirem pela proibição da presença das torcidas organizadas nos estádios nos próximos 60 dias.

“Esses jogos deveriam ser momentos de lazer, mas estão sendo momentos de dor e de sofrimento. A partir de agora temos que ser torcedor da vida e da solidariedade”, afirmou Maria Aparecida. Com velas e cartazes nas mãos, unidos por um único desejo, a recuperação de Lucas, o grupo seguiu pelas ruas cantando louvores e rezando pelo jovem. “Cremos que Deus está no comando e pedimos que todos, independente de religião, orem por ele”, pediu a tia do torcedor.

Maria Aparecida também reforçou a importância da doação de sangue para o estudante. Só na manhã desta segunda-feira, dezenas de pessoas lotaram a Fundação Hemope, no bairro do Derby, sensibilizados com o estado de saúde o jovem. “Jamais o nosso sangue, que só tem uma cor, deve ser derramado pelo chão. Vamos entregar o nosso sangue em uma bolsa, em prol da solidariedade e da paz”, concluiu. 

Para doar é preciso ter entre 16 a 67, acima de 50kg, gozar de boa saúde e munido com documento de identidade. Os menores de idade precisam estar acompanhados de um dos responsáveis. Confira aqui as dúvidas mais frequentes. 

 

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