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A Caixa Econômica Federal (CEF) lançou uma campanha de marketing para "defender" a tradicional caderneta de poupança, que vem perdendo depósitos. O banco quer voltar a captar no produto para dar vazão ao financiamento imobiliário, majoritariamente financiado pelas cadernetas.

Um comercial, exibido em televisão aberta desde a quinta-feira, mostra personagens que têm profissões arriscadas, como bombeiros, dublês e membros de esquadrões anti-bombas, falando dos benefícios da poupança. O foco é na segurança do produto, na rentabilidade garantida e também na liquidez imediata.

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A presidente do banco, Rita Serrano, disse nesta sexta-feira, 12, que a ideia é valorizar as cadernetas, para evitar um encarecimento do crédito imobiliário.

"Ao perder recursos em poupança, obviamente o investimento em habitação fica mais caro", afirmou ela em coletiva de imprensa para comentar o balanço do banco no primeiro trimestre, divulgado na quinta.

A Caixa é líder em poupança no Brasil, com cerca de 36% dos depósitos no produto. Historicamente, fazia campanhas massivas para chamar a população a aplicar no produto, mas essa prática foi abandonada em anos recentes. Com a migração dos poupadores para outros produtos de investimento mais rentáveis, o banco também aumentou a captação através de outros instrumentos.

No crédito habitacional, isso pressiona as taxas, porque esses instrumentos têm remuneração atrelada ao CDI, diferente da poupança, que tem travas quando a Selic está acima de 8,5% ao ano. Serrano disse que é para evitar essa pressão que a Caixa lançou a nova campanha, mesmo com a menor atratividade do produto neste momento.

A Caixa elevou os juros do crédito imobiliário em abril, para uma média de 9,99% ao ano, seguindo movimento dos bancos privados, mas com a menor taxa do mercado. A instituição fez um repasse do custo maior dos instrumentos alternativos, como as letras de crédito imobiliário (LCI).

Após três meses de retiradas líquidas, a aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros voltou a captar recursos. Em março, os brasileiros depositaram R$ 3,84 bilhões a mais do que sacaram na caderneta de poupança, informou nesta quinta-feira (6) o Banco Central (BC).

Apesar do desempenho positivo, a captação é inferior à registrada em abril do ano passado. Naquele mês, os brasileiros tinham depositado R$ 30,46 bilhões a mais do que tinham retirado da poupança.

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Com o desempenho de abril, a poupança acumula retirada líquida de R$ 23,7 bilhões nos quatro primeiros meses do ano. Essa é a maior retirada acumulada para o primeiro quadrimestre desde 2016, quando os saques tinham superado os depósitos em R$ 32,3 bilhões.

O principal responsável pelo resultado positivo na poupança foi a retomada do pagamento do auxílio emergencial. A Caixa Econômica Federal depositou o dinheiro em contas poupança digitais, que acumulam rendimentos. Nessa rodada, o benefício paga parcelas de R$ 150, R$ 250 e R$ 375 por mês, dependendo da família do beneficiário.

No ano passado, a poupança tinha captado R$ 166,31 bilhões em recursos, o maior valor anual da série histórica. Além do depósito do auxílio emergencial nas contas poupança digitais ao longo de oito meses em 2020, a instabilidade no mercado de títulos públicos nas fases mais agudas da pandemia da covid-19 atraiu o interesse na poupança, mesmo com a aplicação rendendo menos que a inflação.

Rendimento

Com rendimento de 70% da taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança rendeu apenas 1,63% nos 12 meses terminados em abril, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado prévia da inflação, atingiu 6,17%. O IPCA cheio de março será divulgado na próxima terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A perda de rendimento da poupança está atrelada a dois fatores. O primeiro são os juros baixos. Atualmente a taxa Selic está em 3,5% ao ano, depois de ficar em 2% ao ano, no menor nível da história, entre agosto de 2020 e março de 2021. O segundo fator foi a alta nos preços dos alimentos e do dólar, que impactam a inflação desde o segundo semestre do ano passado.

Para este ano, o Boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 5,04% pelo IPCA. Com a atual fórmula, a poupança renderia pouco menos de 2,5% este ano, caso a Selic permaneça em 3,5% durante todo o ano. O rendimento pode ser um pouco maior caso o Banco Central aumente a taxa Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).

 

De acordo com informações da 'Revista Época', a família do presidente da República Jair Messias Bolsonaro (sem partido) teria movimentado mais de R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo, com transações que envolveriam pagamentos e recebimentos. 

Segundo o veículo de imprensa, o total incluiria quantias movidas, supostamente, por diversos membros da família: Rogéria Bolsonaro, ex-esposa e mãe dos três filhos políticos do presidente, que comprou um apartamento avaliado em R$ 95 mil em cash no ano de 1995, quando ainda era casada com Bolsonaro. Fernanda Bolsonaro, esposa de Flávio Bolsonaro e portanto nora do presidente, teria recebido R$ 25 mil de Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu marido, no ano de 2011. A 'Época' diz que há, ainda, um depósito de R$ 12 mil em espécie em favor de Fernanda, cujo autor não foi identificado.

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Flávio Bolsonaro

O filho 01 do presidente teria adquirido salas comerciais na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, por R$ 86,7 mil em 2008, por meio de depósito; um apartamento em 2012 na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, avaliado em R$ 638,4 mil, adquirido junto à sua esposa, Fernanda Bolsonaro, segundo o Ministério Público e, em 2014, ele pagou R$ 30 mil em depósitos fracionados de R$ 3 mil para adquirir móveis que estavam em um apartamento que comprou, também na Barra da Tijuca. Em 2017, teriam sido depositados R$ 96 mil, fracionados em depósitos de R$ 2 mil, na conta do agora senador. 

Entre os anos de 2014 e 2018, 53 boletos da escola dos filhos de Flávio e Fernanda, somando R$ 153,2 mil, teriam sigo pagos, de acordo com a revista, com dinheiro vivo na boca do caixa. De modo similar, entre 2013 e 2014, 63 boletos da fatura do plano de saúde da família de Flávio, totalizando R$ 108,4 mil, teriam sido pagos em dinheiro.

No ano de 2009, Flávio Bolsonaro e seu irmão, Carlos Bolsonaro, teriam pago R$ 31 mil em dinheiro para cobrir prejuízos que tiveram em investimentos feitos na Bolsa, através de uma corretora de valores. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) suspeita que Flávio Bolsonaro lavou cerca de R$ 1,6 milhão por meio de sua loja de chocolates e, caso isso se confirme, o montante final movimentado pela família em dinheiro vivo ainda pode aumentar.

Ana Cristina Valle, ex-esposa de Bolsonaro

Ainda durante o casamento com Bolsonaro, Ana Cristina Valle, segundo a 'Época', adquiriu 14 casas, terrenos e apartamentos que, somados, foram avaliados em R$ 3 milhões no momento do divórcio, em 2007. Dos 14, cinco imóveis foram pagos em dinheiro vivo (duas casas, um apartamento e dois terrenos), através de negociações distintas, entre os anos 2000 e 2006, totalizando R$ 243.300 em valores da época, pagos, segundo a revista, em cash. 

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A primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu R$ 72 mil, divididos em 21 cheques, do ex-assessor do enteado e senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), Fabrício Queiroz. A informação é da revista Crusoé. A quebra de sigilo bancário do ex-policial militar contradiz a posição do presidente Jair Bolsonaro, que havia garantido que os repasses não ultrapassaram R$ 40 mil.

A reportagem aponta que as transferências iniciaram em 2011 e seguiram até 2018. Em defesa da esposa, Bolsonaro havia afirmado que o dinheiro enviado à Michelle era referente ao pagamento de um empréstimo de R$ 40 mil concedido a Queiroz.

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Em 2011, a primeira-dama recebeu três cheques de R$ 3 mil. Em 2012, foram mais seis cheques com o mesmo valor. Após uma parada, Queiroz retomou os repasses em 2016, quando realizou nove depósitos que totalizam R$ 36 mil, expõe a quebra de sigilo.

No período em que as transferências foram realizadas, a conta de Queiroz não registrou cheque ou depósito de Jair Bolsonaro, nem dos R$ 40 mil que o presidente diz ter emprestado.

As investigações apontam que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro movimentou, pelo menos, R$ 6,2 milhões entre 2007 e 2018. Para o Ministério Público do Rio de Janeiro, os valores são incompatíveis com seus rendimentos, visto que apenas R$ 1,6 milhão são identificados como rendimentos efetivos do salário da Polícia Militar e do cargo que exercia na Alerj. Outros R$ 2 milhões são fruto de 483 depósitos feitos por outros assessores de Flávio, enquanto R$ 900 mil foram enviados em dinheiro, sem identificação do depositante.

Trecho de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostra que em um mês quase 50 depósitos em dinheiro foram feitos numa conta do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), revelou na noite dessa sexta-feira (18), o Jornal Nacional, da Rede Globo. A suspeita, segundo a reportagem, é que funcionários dos gabinetes devolviam parte dos salários, numa operação conhecida como "rachadinha".

O registro, de acordo com o Jornal Nacional, traz dados sobre movimentações financeiras de Flávio Bolsonaro entre junho e julho de 2017. No total, foram 48 depósitos em espécie na conta do senador eleito, "concentrados no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e sempre no mesmo valor: R$ 2 mil".

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Segundo a reportagem, foram R$ 96 mil depositados em cinco dias. O Coaf disse à Rede Globo que não foi possível identificar quem fez os depósitos. O relatório, segundo a reportagem, afirma que o fato de terem sido feitos de forma fracionada desperta suspeita de ocultação da origem do dinheiro. O documento faz parte de um relatório de inteligência financeira (RIF).

O Jornal Nacional informou que esse novo relatório foi pedido pelo Ministério Público do Rio a partir da investigação de movimentação financeira atípica de assessores parlamentares da Alerj.

Conforme a reportagem do JN, o primeiro documento tratava da movimentação dos funcionários da Alerj. Desta vez, diz o jornal, o MP pediu ao Coaf para ampliar o levantamento. O MP pediu o novo relatório ao Coaf em 14 de dezembro e foi atendido no dia 17, um dia antes de Flávio Bolsonaro ser diplomado senador, conforme a reportagem. Portanto, segundo o MP, ele não tinha foro privilegiado na ocasião.

Por causa desse relatório, diz a reportagem, Flávio Bolsonaro questionou a competência do MP no Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu temporariamente a investigação. Ele foi citado no procedimento aberto pelo Ministério Público do Rio contra o ex-assessor Fabrício Queiroz. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro é investigado por movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão durante um ano. O Jornal Nacional procurou a assessoria de Flávio Bolsonaro, mas não obteve resposta, de acordo com a reportagem.

A caderneta de poupança fechou outubro com saques líquidos de R$ 2,533 bilhões, informou nesta quarta-feira, 7, o Banco Central. O valor reflete o montante de recursos que os brasileiros sacaram na caderneta, já descontados os depósitos no período. Foi o primeiro saque líquido mensal desde fevereiro deste ano, quando houve saída líquida de R$ 708,1 milhões.

No mês passado, conforme o BC, os aportes na caderneta somaram R$ 194,436 bilhões, enquanto os saques atingiram R$ 196,969 bilhões. Considerando os rendimentos de R$ 2,950 bilhões em outubro, o total de recursos depositados na poupança chega hoje a R$ 776,192 bilhões.

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No acumulado do ano até outubro, a captação da poupança está positiva em R$ 22,969 bilhões. Isso é resultado de aportes de R$ 1,836 trilhão e retiradas de R$ 1,813 trilhão.

O resultado positivo da poupança em 2018 contrasta com o cenário visto em anos anteriores. Em 2015 e 2016, a crise econômica havia acirrado os saques, com as famílias mais retirando do que colocando recursos na caderneta para fazer frente às despesas do dia a dia.

Em 2017, o cenário começou a mudar, em meio ao início da recuperação econômica. Ainda assim, os primeiros meses do ano foram marcados por mais saques que depósitos, sendo que a recuperação dos saldos ocorreu no segundo semestre.

Este ano, a recuperação gradual da atividade e da própria renda, em um ambiente de inflação baixa, favoreceu a captação líquida de recursos pela poupança.

Atualmente, a remuneração da caderneta de poupança é formada pela taxa referencial (TR) mais 70% da Selic (a taxa básica de juros). A Selic, por sua vez, está hoje em 6,50% ao ano.

Esta regra de remuneração vale sempre que a taxa básica estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança será atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano).

A caderneta de poupança fechou o mês de janeiro com saque líquido de R$ 5,201 bilhões. O valor reflete o montante de recursos que os poupadores sacaram da caderneta, já descontados os depósitos no período. Este foi o primeiro mês de retiradas líquidas após dois meses consecutivos de depósitos.

Apesar de negativo, o resultado para a poupança foi o melhor para meses de janeiro desde 2015, quando houve saques líquidos de R$ 5,529 bilhões no primeiro mês do ano. Em janeiro do ano passado, houve saques líquidos de R$ 10,735 bilhões e, em dezembro de 2017, depósitos líquidos de R$ 19,373 bilhões.

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Os últimos dias úteis de janeiro foram importantes para amenizar o resultado negativo. Apenas em 30 e 31 de janeiro, R$ 3,650 bilhões líquidos foram depositados na poupança.

No entanto, janeiro é, tradicionalmente, um mês em que há tendência maior, entre as famílias, de saques na poupança. Isso porque os brasileiros arcam com despesas de início de ano, como o pagamento do IPTU em várias cidades e do IPVA, além das mensalidades escolares.

De acordo com o BC, o total de saques na poupança em janeiro de 2018 foi de R$ 191,718 bilhões, enquanto os depósitos somaram R$ 186,516 bilhões. O estoque do investimento na poupança está em R$ 722,364 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 2,961 bilhões de janeiro.

Em 2017, a poupança registrou depósitos líquidos de R$ 14,775 bilhões. Nos anos de recessão, em 2015 e 2016, houve saques líquidos de R$ 50,149 bilhões e R$ 31,223 bilhões, respectivamente.

Como a Selic está atualmente em 7,00% ao ano, a remuneração da caderneta é formada pela TR mais 70% da Selic (a taxa básica de juros). Na noite de quarta-feira, 7, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia o novo patamar da Selic, sendo que a expectativa é de que a taxa caia a 6,75% ao ano. Na prática, isso significa que a remuneração da poupança também vai diminuir.

Em pronunciamento na tentativa de se defender, o senador afastado Aécio Neves (PSDB) garantiu que “não fez dinheiro na vida pública”. No entanto, o tucano terá que se explicar, desta vez, sobre os documentos encontrados pela Polícia Federal (PF) em seu apartamento, localizado em Ipanema, no Rio de Janeiro. Entre os papéis, comprovantes de depósito nos quais estavam escritos “cx 2”. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo, na noite desta sexta-feira (26).

A PF também apreendeu, na operação que aconteceu no último 18 de maio, um papel azul com senhas que, juntamente com os comprovantes de depósitos, estariam dentro de um saco plástico transparente. A informação consta, segundo a matéria, no relatório dos investigadores que foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Também foram levados 15 quadros e uma escultura, considerada pela polícia como obras de arte, além de um telefone celular, um pen drive e até um aparelho bloqueador de sinal telefônico. Não apenas o apartamento do tucano foi vistoriado. O gabinete de Aécio também foi alvo onde foram encontrados mais documentos. Entre eles, cópias da agenda de 2016 onde constam agendamento com o dono da JBS, Joesley Batista.

Sobre Joesley, Aécio já chegou a dizer que foi vítima de uma armação do empresário. “Tenho que admitir que errei e isso me corrói as vísceras. Em primeiro lugar por ter permitido que minha irmã se encontrasse com um cidadão cuja caráter todo o Brasil conhece. Em segundo, ao utilizar, mesmo em conversa particular, um vocabulário que não costumo usar, e por isso peço desculpa. Meu maior erro, porém, foi me deixar enganar numa trama montada por um criminoso”, chegou a disparar.

Ainda foram encontrados folhas impressas em alemão que fariam referência ao doleiro Norbert Muller, que é especializado em abrir contas no exterior para políticos, bem como anotações citando “ministro Marcelo Dantas” que, segundo o jornal, possivelmente é o ministro do STF Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, investigado no STF por tentativa de obstruir as investigações da Lava-Jato.

Empregados que verificarem que não há saldo ou que o valor depositado pelas empresas em conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) está diferente do que o previsto deverão procurar a Justiça para buscar receber o dinheiro.

A possibilidade de saque dos recursos de contas inativas fez aumentar a procura por informações sobre depósitos do fundo. Especialistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, afirmam que os trabalhadores que identificarem irregularidades devem entrar com ação informando o período em que trabalharam e apresentar comprovantes, como contracheques e carteira de trabalho.

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De acordo com o advogado Carlos Eduardo Vianna Cardoso, sócio do setor trabalhista do escritório Siqueira Castro, com a abertura do prazo para sacar os recursos pelo governo, os trabalhadores poderão inclusive questionar casos que já estariam prescritos.

Por lei, o trabalhador tem direito de ajuizar ações em questões trabalhistas até dois anos após o desligamento da empresa. "Se ele só agora percebeu que não há saldo em uma conta que deveria ter e, por exemplo, já se passaram mais de dois anos, pode haver uma rediscussão da prescrição por conta do fato novo, que é a possibilidade de sacar o recurso", afirma.

Sem depósitos

De acordo com dados da Procuradoria da Fazenda Nacional, 198.790 empresas estão inscritas em dívida ativa por débitos no FGTS. Cerca de 7 milhões de trabalhadores não tiveram o depósito do fundo feito corretamente. As dívidas somam R$ 24,4 bilhões - a maior parte no Estado de São Paulo, com R$ 8,6 bilhões.

Os valores inscritos em dívida ativa referem-se aos créditos dos trabalhadores que foram objeto de fiscalização por parte dos auditores fiscais do Ministério do Trabalho e também encaminhados pela Justiça Trabalhista.

As empresas que não fizeram os depósitos corretamente entram em uma lista de devedores e podem ficar sem receber certidões necessárias, por exemplo, para participar de licitações públicas.

Atualmente, o governo está com um programa de regularização tributária aberto que exige que as empresas estejam em dia com as obrigações com o FGTS. Isso pode levar empresas a recolherem valores que serão depositados nas contas dos trabalhadores antes do prazo final para saque, que é 31 de julho.

Saque

Na terça-feira, o governo divulgou o calendário para o saque das contas inativas no FGTS, calculando em R$ 35 milhões a injeção de recursos na economia. Poderão ser sacados saldos de contas inativas de trabalhadores que foram demitidos por justa causa ou pediram demissão até 31 de dezembro de 2015.

O calendário prevê saques a partir de 10 março, de acordo com a data do nascimento do beneficiário, até 31 de julho. Segundo o governo, esse prazo não será prorrogado.

Cerca de 10 milhões de trabalhadores poderão sacar o dinheiro. Neste domingo, agências da Caixa abrirão para orientar quem tem dúvida sobre o saque dos recursos.

Se 2016 vem se apresentando no País como um ano pior do que 2015, que entra a partir de amanhã no mês de contagem regressiva, em Pernambuco deve não ser tão nocivo assim. Pode servir ainda para o governador Paulo Câmara (PSB) começar a fazer a sua marca.

Graças à experiência nas secretarias da Fazenda e Administração no Governo Eduardo Campos, Câmara, embora comendo o pão que o diabo amassou, fugindo de compromissos imediatos, como a quitação obrigatória de quem presta serviços ao Estado, o que inclui uma legião de fornecedores, fecha 2015 com R$ 700 milhões a mais no caixa pela venda da folha de pagamento.

O aperto nas contas internas, via ajuste fiscal, geraram mais R$ 500 milhões, acrescidos de mais R$ 300 milhões dos depósitos judiciais e venda de ativos. A soma dessa magia em tempos bicudos proporciona um adicionamento de receita da ordem de R$ 1,5 bilhão, dinheiro que pode fazer a diferença em relação aos outros Estados que não fizeram o dever de casa.

Segundo o secretário de Planejamento, Danilo Cabral, o valor arrecadado com a venda da folha de pagamento – R$ 700 milhões – será destinado exclusivamente para investimentos e os outros R$ 800 milhões podem financiar investimentos e cobrir as despesas correntes. No início da sua gestão, Paulo Câmara tentou autorização da União para novos empréstimos, já encaminhados pela gestão anterior, mas não conseguiu.

“Conseguimos alavancar a receita sem qualquer aceno da União de liberar fontes de crédito para o Estado”, comemora Danilo, um dos secretários mais influentes da atual gestão. Por ele passa as projeções e liberação de receitas para o funcionamento da máquina estadual, além de todo e qualquer centavo dispensado aos municípios via convênios.

Danilo é de Surubim, onde o governador estará hoje antes de se reunir com todos os prefeitos em Gravatá. Ali, Câmara autoriza obras de infraestrutura hídrica e entrega obras com recursos do FEM. Com o sistema de abastecimento de água estrangulado, Surubim começa a construir, enfim, o caminho para ter água todos os dias nas torneiras e com isso atrair novos investimentos.

O fim do drama da falta de água ali também é uma articulação que tem a mão do secretário de Agricultura, Nilton Mota, que estará presente ao evento com Danilo. A programação do governador na região começa às oito horas com a inauguração da PE-095, totalmente recuperada. “São 80 km ligando Limoeiro a Caruaru”, diz o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira.

ENERGIA MAIS CARA- Projeções feitas pela Confederação Nacional dos Municípios (CNN) indicam que se o projeto de repatriação de recursos no exterior, em tramitação no Congresso, vier a ser aprovado os municípios nordestinos teriam um adicional de R$ 8,6 bilhões. A grana seria incorporada via o repasse constitucional do FPM, servindo para ajudar no reequilíbrio das contas, extremamente afetadas pela queda de transferências federais e pela crise econômica. Em Pernambuco, o impacto nos cofres das prefeituras seria da ordem de R$ 1,2 bilhão.

Os ratos da política– Contratado pelo Guarani de Campinas, o jogador pernambucano Flávio Caça Rato, que já atuou no Santa Cruz, brilhou numa entrevista à revista Veja que está nas bancas. Quando provocado a tratar de política, deu uma resposta inteligente e bem-humorada. Perguntado se o futebol brasileiro tinha muito rato, afirmou: “Na política tem mais. O povo ali rouba numa rapidez...”

Lula cedeu à chantagem– No auge do mensalão, o empresário Marcos Valério ameaçou implicar o ex-presidente Lula caso não recebesse uma indenização milionária. Agora preso, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) foi quem fez na época a intermediação e a grana foi paga no Exterior por um protagonista do petrolão. Este e outros segredos o senador, detido e abandonado por Lula, Dilma e o PT promete revelar num provável acordo de delação premiada com a justiça para reduzir a sua pena pelo crime cometido.

Dilma envolvida – Delcídio Amaral, aliás, virou o homem-bomba do Planalto. Terminada uma reunião com Dilma, em junho passado, ele, na condição de líder do Governo no Senado, chamou-a de lado e disse a seguinte frase: “Presidente, a prisão de Marcelo Odebrecht também é um problema seu, porque a Odebrecht pagou no exterior pelos serviços prestados por João Santana à sua campanha de reeleição. Com isso, Amaral contrariou o ministro Aloizio Mercadante, segundo quem a prisão de Marcelo Odebrecht “era um problema de Lula”.

Prefeitos nem ai! – Nem todos os prefeitos irão atender à convocação do governador Paulo Câmara, para a discussão e lançamento do Plano Estadual de Enfrentamento das Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti. Fred da Caixa (PTB), de Goiana, disse que vai mandar o secretário de Saúde. Dos 186 prefeitos, a assessoria do governador só havia confirmado a presença de 110. Geraldo Júlio, do Recife, também estará presente.

CURTAS

EPIDEMIA– Em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste Setentrional, está ocorrendo em silêncio uma verdadeira epidemia provocada pelo vírus do Aedes Aegypti. Só na semana passada foram registradas dez mortes, segundo informações repassadas por leitores apreensivos e angustiados. Nos hospitais, entretanto, o atestado de óbito é atribuído à virose e a maioria das vítimas é idosa.

ALÔ, GOIANA! – Hoje, estarei em Goiana, na Câmara, às 19 horas, para lançar meus livros e fazer palestra sobre a conjuntura nacional. Amanhã, será a vez de Vitória de Santo Antão, no mesmo horário, na Câmara. Na quarta, Panelas, também na Câmara e no mesmo horário. Na quinta-feira, Garanhuns, na Câmara, às 19 horas. Na sexta-feira, Ouricuri, no Sertão do Araripe, e no sábado em Itapetim, às 19 horas, na Câmara.

Perguntar não ofende: Nunca na história republicana tivemos tanta roubalheira?

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Seis grandes lojas e um depósito – todos localizados no centro de Caruaru, Agreste de Pernambuco – foram alvos de uma operação realizada pela polícia nesta quinta-feira (27). No local foram apreendidas cerca de 60 mil peças de roupas e acessórios do tipo boné, com indídios de falsificação.

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A operação foi coordenada pelo delegado Germano Cunha Bezerra da Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DEPRIM). Os proprietários dos estabelecimentos não estavam no local e foram intimados a comparecer na delegacia especializada.

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De acordo com a Polícia, após os laudos periciais os comerciantes serão indiciados por crimes contra propriedade industrial, crime contra relação de consumo, fraude no comercio e receptação qualificada. A perícia e contagem final do material será realizada nesta sexta-feira (28).

O banco HSBC abriu mais de 8,7 mil contas secretas para brasileiros na Suíça, onde foram depositados US$ 7 bilhões. Os dados fazem parte de documentos bancários que revelam como a instituição teve um papel ativo em facilitar a abertura de contas, sem perguntar a origem do dinheiro e que, em muitos casos, ajudou a evadir impostos. No mundo, o banco auxiliou mais de 100 mil clientes a levar para a Suíça suas fortunas, nem sempre declaradas em seus países.

A lista desses clientes é um exemplo de como o sistema bancário do país lucrou ao manter contas de criminosos, traficantes, ditadores e milionários que optaram por não pagar impostos. Na semana passada, delatores do caso da Petrobrás indicaram que abriram 19 contas em nove bancos suíços para receber a propina.

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No caso do HSBC, o Brasil aparece com destaque na lista, sendo o quarto país com maior número de clientes no ranking das nacionalidades que mais usaram o banco e as contas secretas. No total, foram mais de 8,7 mil contas ligadas a 6,6 mil brasileiros. Entre as personalidades brasileiras estava Edmond Safra. No mundo, a lista conta com nomes como Fernando Alonso, Emilio Botin, David Bowie e Tina Turner.

A lista incluí desde traficantes de drogas, de armas, ditadores até nomes famosos do mundo da música e do esporte, num total de US$ 100 bilhões. Os documentos são apenas uma parte do que seria o sistema bancário suíço, duramente criticado por autoridades de todo o mundo por permitir a existência de contas secretas e ser uma espécie de "buraco negro" no sistema financeiro internacional.

Os documentos foram colhidos pelo Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo, rede formada por 45 veículos de comunicação do mundo inteiro, e revelam a frequência com a qual personalidades iam a Genebra para consultar suas contas e administrar suas fortunas. O relatório foi divulgado ontem no site do consórcio e publicado por alguns jornais europeus.

No caso do Brasil, as contas registradas existem desde os anos 70 e o período avaliado vai até 2006. Na maior das contas, os documentos apontam para mais de US$ 300 milhões em apenas um nome.

Pelos documentos, porém, o que se revela é que o crime organizado sul-americano usou as contas do HSBC para lavar dinheiro da droga e não se exclui que parte das contas tinha relações com organizações criminosas. Os papéis foram obtidos a partir de uma lista roubada dos escritórios do banco em Genebra por um ex-funcionário, Hervé Falciani, em 2008 e entregue às autoridades francesas.

Atingindo todas as partes do mundo, a lista das contas traz nomes como o de Gennady Timchenko, um bilionário russo associado ao presidente Vladimir Putin e que hoje é alvo de sanções da UE pela guerra na Ucrânia. A lista também aponta contas em nome de assistentes do ex-presidente do Haiti, Jean Claude "Baby Doc" Duvalier, e de Rami Makhlouf, um primo e aliado do presidente da Síria, Bashar al Assad.

Em resposta ao consórcio, o HSBC reconhece que os controles sobre a origem do dinheiro no passado nem sempre foram corretos. Mas garante que, desde 2007, o banco "tomou passos significativos para implementar reformas e expulsar clientes que não atendiam aos padrões HSBC". Segundo o banco, como resultado disso, a instituição na Suíça perdeu quase 70% de seus clientes desde 2007. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia divulgou, nesta quinta-feira (28), a prisão de um homem responsável pelo roubo de 25 toneladas de açúcar, no último sábado (23). Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas prenderam Evaldo Ernesto de Souza, 32 anos, após o motorista do caminhão que transportava a mercadoria, do município de Primavera para o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), registrar um Boletim de Ocorrência. 

Segundo a Polícia, o acusado estava armado e interceptou o caminhão na BR-101. De acordo com o delegado Osías Tiburcio, através do rastreamento do veículo, a Polícia averiguou que o caminhão roubado permaneceu por cerca de quatro horas no município de Escada. Os policiais foram até o local e se certificaram que se tratava de um galpão que havia sido alugado por Evaldo de Souza. O suspeito, no entanto, estava em outro depósito, no Cabo de Santo Agostinho. 

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“Quando chegamos, os funcionários dele disseram que ele não estava. Porém, populares nos informaram que ele estava, sim, no local, e então o encontramos, escondido dentro de um freezer horizontal”, relatou Tiburcio. O homem foi detido portando uma pistola calibre 38 com seis munições. 

Não foi a primeira vez que Evaldo de Souza foi preso por receptação de carga; o acusado já tem antecedente criminal pela mesma prática, em 2007, além de ser acusado de abusar uma criança de 11 anos e de furto de energia, ambos em 2008. Além do roubo das 25 toneladas de açúcar, a Polícia encontrou no depósito uma revenda clandestina de gás de cozinha, além de produtos sendo comercializados fora da validade.

“Ele pode pegar aproximadamente 15 anos de prisão. Ele negou tudo, disse que não havia alugado o depósito, mas o proprietário do local o reconheceu pessoalmente na delegacia e, pelo histórico de já ter receptado carga, não temos dúvida de que tenha sido ele o responsável pelo roubo”, garantiu o delegado Osías Tiburcio. Evaldo de Souza já foi recolhido ao  Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. 

Sete pessoas, sendo quatro homens e três mulheres, morreram em um incêndio que atingiu grandes depósitos na região de Yangun, aparentemente provocado por um problema elétrico.

De acordo com a imprensa local, as vítimas eram funcionários dos depósitos Gandamar, instalados na Zona Norte da capital birmanesa. Geralmente, os funcionários deste tipo de comércio trabalham durante a madrugada, sobretudo para fazer os inventários.

Os depósitos em cadernetas de poupança somaram R$ 120,826 bilhões no mês de novembro, enquanto os saques contabilizaram R$ 114,440 bilhões, deixando saldo de R$ 6,385 bilhões. Com isso, a captação líquida no ano sobe para R$ 59,845 bilhões, ou R$ 10,126 bilhões a mais que em todo o ano passado, e é a maior captação anual já registrada na história das cadernetas de poupança.

Os números foram divulgados, nesta quinta-feira (5), pelo Banco Central, em relatório que mostra estoque total de R$ 583,728 bilhões, dos quais R$ 456,193 bilhões em depósitos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que opera parte dos financiamentos imobiliários, e R$ 127,535 bilhões se referem à poupança rural.

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A captação da poupança está positiva há 21 meses, desde março do ano passado, e poderia até ter sido maior no mês, não fosse o fato de novembro ter tido só 21 dias úteis, enquanto outubro teve 23. A diferença explica em parte por que depósitos e retiradas das cadernetas foram maiores no mês anterior. Os rendimentos do estoque da poupança somaram R$ 3,092 bilhões em novembro.

Os depósitos privados nos bancos do Chipre diminuíram 1,8 bilhão de euros (US$ 2,4 bilhões), ou 3,9%, em março, enquanto a zona do euro se preparava para impor perdas sem precedentes para os depositantes dentro do pacote de resgate internacional para o país. De acordo com dados do Banco Central Europeu (BCE), não houve um "contágio" imediato dos problemas do Chipre para outros bancos europeus.

Os dados não mostram quanto em dinheiro foi retirado antes e depois da decisão de impor limites sobre saques e transferências eletrônicas no Chipre, mas sugerem que os arquitetos da ajuda à ilha tiveram sucesso em manter os depósitos no sistema do país no curto prazo.

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A maioria dos outros sistemas bancários da zona do euro teve aumento nos depósitos privados na comparação com fevereiro, segundo o BCE. A maior alta foi registrada na Irlanda, onde os depósitos subiram 6,5%, e na Itália, onde cresceram 3,1%. Na Eslovênia, país que enfrenta problemas considerados parecidos com os do Chipre, os depósitos aumentaram 2,7%.

Em Portugal e Grécia houve alta de 0,3% e 1,0% nos depósitos bancários, respectivamente. Os bancos da Espanha, por sua vez, registraram crescimento de 1,2% nos depósitos em março. As informações são da Dow Jones.

O Banco Central do Chipre descongelou um parte dos enormes depósitos no maior banco do país, agindo gradualmente para relaxar os controles que estabeleceu a fim de evitar uma fuga de capital durante a crise bancária da ilha.

O banco central disse que estava liberando 10% dos depósitos acima de 100 mil euros no Banco do Chipre para permitir que empresas e pessoas físicas acessem parte de suas poupanças, que estavam efetivamente bloqueadas por mais de duas semanas.

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O anúncio ocorre após os bancos do Chipre retomarem as operações pelo quinto dia útil desde que os controles de capital foram adotados e o país começou uma reestruturação de seu setor bancário. Como parte de um socorro de 10 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) aprovado por seus pares da zona do euro e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Chipre fechou a sua segunda maior instituição de crédito, o Banco Popular do Chipre, e está transferindo ativos saudáveis para o Banco do Chipre, que está realizando sua própria reestruturação.

Os grandes depositantes estão enfrentando perdas pesadas como resultados dessas reformas. No Banco do Chipre, o governo disse que os depositantes enfrentarão um prejuízo imediato de 37,5% sobre os depósitos. Essas perdas poderão aumentar para até 60% após a auditoria final ser completada, provavelmente em alguns meses.

Na terça-feira, as autoridades relaxaram os controles para ajudar as empresas a cumprirem os pagamentos. O Ministério das Finanças decretou que as transações comerciais de até 25 mil por dia por conta não estão mais sujeitas às restrições. Anteriormente, o limite sobre essas transações era de 5 mil euros.

O Ministério das Finanças afirmou também que os órgãos públicos, como municípios ou empresas estatais poderão depositar cheques em bancos pela primeira vez desde 16 de março, que marcou o início de um fechamento de emergência dos bancos, que durou quase duas semanas.

A Bolsa de Valores do Chipre parou também de operar durante a crise, retomando as operações ontem. As informações são da Dow Jones.

Os depósitos bancários inferiores a 100 mil euros estão protegidos por lei na Europa, afirmou o presidente do Conselho da União Europeia, Herman Van Rompuy, durante uma conferência de executivos bancários, em Bruxelas. Ele disse também que desejava "acabar com qualquer dúvida sobre a natureza legal" das garantias de depósitos.

"Os depósitos são garantidos na Europa, em qualquer lugar e qualquer tempo", afirmou Van Rompuy, enfatizando que os depositantes são o "alicerce de nosso sistema financeiro".

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O presidente do Conselho da União Europeia, que preside as reuniões dos líderes do bloco, destacou a importância das atuais iniciativas regulatórias da UE pra estabelecer uma estrutura para liquidar com bancos falidos. A Europa precisa de uma única autoridade para assumir o comando do processo de resolução de bancos falidos apoiados por um fundo comum financiado pela indústria, que deve ter apoio dos contribuintes, como último recurso, afirmou. As informações são da Dow Jones.

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira que os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 1,67 bilhão em junho, o melhor resultado para o mês em dez anos e 74% superior ao visto no mesmo período de 2011. No semestre, as cadernetas do banco público registram captação líquida positiva de R$ 6,71 bilhões, valor 189% maior que o desempenho da primeira metade de 2011.

Com o desempenho positivo observado nos últimos meses, a Caixa comemora a marca de R$ 160 bilhões aplicados na poupança. Com esse montante, o banco estatal tem 35,8% do mercado, de acordo com dados do Banco Central.

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No acumulado do mês de junho até o dia 27, as cadernetas de todos os bancos registraram captação líquida positiva de R$ 2,272 bilhões, segundo dados preliminares do BC. O valor foi gerado pelos depósitos que alcançaram R$ 87,5 bilhões e superaram os saques de R$ 85,2 bilhões no período. O balanço do setor do mês de junho será conhecido nos próximos dias.

O Banco da Tailândia (BOT na sigla inglês, BC do país) se reunirá na próxima semana com os bancos comerciais para retomar a discussão sobre um plano para aumentar as contribuições dos bancos para a criação da Agência de Proteção de Depósitos, disse, nesta quinta feira, o presidente do BC local, Prasarn Trairatvorakul.

Os dois lados não conseguiram chegar a um consenso em reunião ocorrida na quinta-feira passada sobre o aumento das contribuições. Os recursos da agência seriam usados para ajudar a pagar as fortes perdas decorrentes das operações de socorro do BOT. Hoje, os bancos precisam contribuir com o equivalente a 0,4% dos seus depósitos. As informações são da Dow Jones.

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