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A população desocupada no mercado de trabalho - ou seja, sem emprego e à procura - totalizou 1,3 milhão de pessoas em novembro, o que representa queda de 9,6% em relação a outubro. A informação foi divulgada hoje pelo IBGE em sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de novembro. Quando comparado com novembro do ano passado, houve queda de 7,9% na população desocupada.

Já a população ocupada - ou seja, com emprego - somou 22,8 milhões em novembro, um crescimento de 0,7% ante outubro. Na comparação com novembro de 2010, houve aumento de 1,9%, o que representou acréscimo de 431 mil ocupados nesta comparação.

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Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado em novembro foi de 11,2 milhões, estável na comparação com outubro. Na comparação com novembro do ano passado, houve elevação de 6,8%, o que representou adicional de 708 mil postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano. (Alessandra Saraiva)

O número de desempregados no mês passado registrou o menor patamar para um mês de novembro desde o início da série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002. A população desocupada - ou seja, sem emprego e à procura de trabalho - somou 1,252 milhão no mês passado, segundo o gerente da PME do IBGE, Cimar Azeredo.

Para Azeredo, os bons resultados de novembro foram impulsionados pelo reaquecimento no mercado de trabalho característico do fim de ano. O volume de contratações temporárias sobe nesta época do ano, para atender à demanda mais aquecida no mercado interno. "É o comércio, a construção, os serviços que estão contratando", disse.

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O especialista observou que, na série histórica da PME, não é comum ter um mês de novembro melhor para mercado de trabalho do que um mês de dezembro. Isso porque a taxa de desemprego do mês passado, de 5,2%, foi a melhor da série para todos os meses desde março de 2002, início da PME - ou seja, mais baixa que todos os meses de dezembro da série do levantamento.

"O início da contratação de temporários costuma começar em dezembro e não em novembro. Mas a depender do poder aquisitivo da população, ou seja, se o consumo já estiver em alta, isso pode ser adiantado", disse.

Mas o gerente fez uma ressalva. "Tivemos uma reação no mercado de trabalho em novembro. Mas não podemos nos esquecer que ainda há uma fila de 1,3 milhão de pessoas querendo entrar no mercado de trabalho", disse, citando a quantidade, em novembro, de população desocupada em novembro, ou seja, sem emprego e à procura. Para ele, isso mostra que o mercado de trabalho, "ainda carrega algumas mazelas".

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País caiu para 5,2% em novembro, ante 5,8% em outubro, segundo divulgou hoje a instituição, em sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

Em novembro de 2010, a taxa de desemprego foi de 5,7%. O resultado do mês passado ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que projetavam taxa de 5,50% a 6,00%, com mediana de 5,70%.

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O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação positiva de 0,1% em novembro ante outubro, e subiu 0,7% na comparação com novembro de 2010. O gerente da PME, Cimar Azeredo, vai conceder entrevista coletiva em instantes para comentar os resultados.

A preocupação dos brasileiros com o desemprego está prejudicando as compras de Natal, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Com a recente redução do IPI para alguns eletrodomésticos, esperávamos que os brasileiros estivessem mais otimistas para o consumo", disse Marcelo Azevedo, economista da CNI.

Essa análise foi apresentada hoje, na divulgação da edição de dezembro do "Índice Nacional de Expectativa do Consumidor" (Inec), pesquisa realizada mensalmente pela Confederação. De acordo com a pesquisa, as expectativas de dezembro para compras de bens de maior valor (o que envolve móveis e eletrodomésticos) apresentaram fraco crescimento em dezembro (114,9 pontos) ante novembro (114,5 pontos).

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No conjunto de todos os seis indicadores avaliados (expectativas de inflação, expectativa de desemprego, expectativa de renda pessoal, situação financeira, endividamento e compra de bens de maior valor), o Inec de dezembro marcou 113,4 pontos, exatamente o mesmo índice registrado em novembro. Em dezembro do ano passado, o Inec marcava 117,1 pontos, ou seja, era 3,7 pontos "mais robusto" que o de dezembro deste ano. A média histórica do Inec é de 110,6 pontos. Conforme explica a CNI, aumento do indicador reflete melhora no item avaliado.

De acordo com a CNI, os consumidores também estão cada vez mais preocupados com o comportamento do mercado de trabalho, o que se reflete em recuos do indicador de "expectativa de desemprego" nas últimas medições: atingia 130,8 pontos em outubro; caiu para 126,9 pontos em novembro; e chegou a 123,7 pontos em dezembro. O Inec foi realizado com base em pesquisa de opinião pública realizada pelo Ibope, pela qual foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 2 e 5 de dezembro.

Esta mais recente edição do Inec mostrou, também, uma piora no quesito que trata do nível de dívidas da população. O indicador do quesito "endividamento" marcava 108,3 pontos em outubro; caindo para 107,4 pontos em novembro; e chegando a 105,5 pontos em dezembro.

A CNI destaca que a inflação também continua a preocupar os cidadãos. A pesquisa identificou que para 64% do público consultado, a inflação "vai aumentar muito" ou "vai aumentar". Quanto ao desemprego, 46% dos consultados disseram que "vai aumentar muito" ou "vai aumentar". Quanto à expectativa de renda pessoal, 47% dos pesquisados apontaram que "não vai mudar". Sobre a situação financeira, 52% responderam que está "igual".

A taxa de desemprego na Grécia subiu para 17,7% no terceiro trimestre deste ano, de 16,3% no segundo trimestre, informou a Autoridade Helênica de Estatística. No terceiro trimestre do ano passado a taxa estava em 12,4%.

Mais de 35% das pessoas com idade entre 15 e 29 anos estão à procura de emprego no país, acima da proporção de 24,2% no mesmo período do ano passado. A taxa de desemprego na faixa etária de 30 a 44 anos atingiu 16,2%.

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Entre as pessoas que procuram emprego há mais de um ano, a taxa de desemprego ficou em 53,2% no terceiro trimestre. A taxa de desemprego para mulheres foi de 21,5% no período de julho a setembro, em comparação com 15% para os homens. As informações são da Dow Jones.

São Paulo – A indústria paulista fechou 46,5 mil postos de trabalho em novembro deste ano. Segundo o levantamento divulgado hoje (14) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), isso representa uma queda de 0,80% na comparação com outubro, considerando o ajuste sazonal. Sem o ajuste, também foi registrada redução, de 1,74%, na quantidade de postos de trabalho em novembro em relação ao mês anterior.

A maior queda em postos de trabalho ocorreu no setor sucroalcooleiro, que apresentou redução de 1,05% em novembro, o que significa 28.031 vagas fechadas. No acumulado do ano, o setor registrou uma variação ligeiramente positiva de 0,3%, com a criação de 7.596 empregos.

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Entre janeiro e novembro deste ano foram geradas, de acordo com a pesquisa da Fiesp, 36 mil vagas, o que representa aumento de 1,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O número de pessoas sem emprego no Reino Unido subiu para o nível mais alto em 17 anos em novembro, à medida que a desaceleração da economia pressionou o mercado de trabalho e afetou negativamente a perspectiva para a demanda dos consumidores, segundo o Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês).

Além disso, embora tenha havido um aumento menor do que o esperado no número de pessoas que pediram auxílio-desemprego no mês passado - que é a medida mais atualizada de desemprego no Reino Unido -, o total de pedidos atingiu o nível mais alto em quase dois anos. Os pedidos subiram 3 mil em novembro, para 1,6 milhão. A taxa de pedidos ficou estável em 5,0% pelo terceiro mês seguido.

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De acordo com dados mais abrangentes, porém menos atuais, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a quantidade de desempregados subiu 128 mil nos três meses até outubro, para 2,64 milhões, o nível mais alto desde os três meses até setembro de 1994. A taxa de desemprego aumentou para 8,3%, a maior desde os três meses desde janeiro de 1996.

Os economistas esperavam que o número de pedidos de auxílio-desemprego subisse 14,7 mil, para a taxa de 5,1%, segundo uma pesquisa da Dow Jones. A alta na taxa de desemprego da OIT ficou em linha com as previsões. As informações são da Dow Jones.

A taxa de desemprego na França continental subiu para 9,3% no terceiro trimestre deste ano, de 9,1% no segundo trimestre, segundo o instituto de estatísticas do país, o Insee. Incluindo territórios ultramarinos, o desemprego aumentou para 9,7%, de 9,6% na mesma base de comparação.

No começo desta semana, o Ministério do Trabalho francês afirmou que o número de pessoas ativamente em busca de emprego no país subiu em outubro para 2,81 milhões, 1,2% mais do que em setembro e 4,9% mais do que em outubro do ano passado.

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O crescimento do desemprego enfraquece ainda mais a posição do governo do presidente Nicolas Sarkozy no momento em que tem início a campanha eleitoral para as eleições presidenciais do próximo ano. Sarkozy, que deverá concorrer a um segundo mandato, tem apenas mais um trimestre para cumprir a promessa de reduzir a taxa de desemprego na França para 9% até o fim do ano. As informações são da Dow Jones.

A taxa de desemprego nas sete regiões metropolitanas que fazem parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontou queda, ao variar de 10,6% em setembro para 10,1% em outubro. Este é o primeiro recuo após seis meses de relativa estabilidade.

A queda também foi observada na comparação anual, uma vez que, em outubro do ano passado, a taxa estava em 10,8%. O total de desempregados no conjunto das sete regiões, em outubro, foi estimado em 2,240 milhões de pessoas, 122 mil a menos que no mês anterior. Foram geradas em outubro 66 mil ocupações. A pesquisa foi realizada nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal.

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O rendimento médio real dos ocupados cresceu 1,0% em setembro ante agosto, passando para R$ 1.387. No mesmo período, a massa de rendimento dos ocupados registrou aumento de 1,9%. Na comparação com setembro de 2010, o rendimento médio real diminuiu 3,8% e a massa de rendimentos teve queda de 1,9%.

As atividades de comércio e serviços voltaram a contratar em outubro, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No comércio, na passagem de setembro para outubro foram criadas 50 mil novas vagas, o que indica um aumento de 1,2%. No setor de serviços prestados a empresas, houve aumento de 1,8% na ocupação no período, um adicional de 64 mil postos de trabalho. A atividade de outros serviços criou 14 mil vagas, uma alta de 0,4%.

"Vemos esse movimento principalmente no comércio e nos serviços por conta do fim do ano", explicou Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. "É comum nessa época do ano ter mais gente trabalhando no comércio em função das festas de fim de ano, da compra de presentes, do pagamento do 13º salário."

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A criação de vagas no setor de serviços prestados a empresas estimulou o aumento de postos de trabalho com carteira assinada. "(Em) empregos como secretária, portaria, conservação, postos que não são da especialidade da empresa, existe uma tendência forte de terceirizar essas atividades. É o que faz esse grupamento crescer a cada dia e puxa a formalização", acrescentou Azeredo.

Na outra ponta, houve recuo nas vagas na indústria (-0,6%), na construção (-2,4%), na educação, saúde e administração pública (-0,7%) e em serviços domésticos (-0,9%). No entanto, Azeredo ressalta que a criação de vagas na construção continua forte na comparação com 2010. A alta foi de 4,7% ante outubro do ano passado, o equivalente a 76 mil novos postos de trabalho na atividade. Em relação a serviços domésticos, as perdas se justificam por um mercado de trabalho mais aquecido, com a migração de trabalhadores para vagas em atividades mais interessantes.

"Com esse impulso no mercado de trabalho recentemente, os empregados domésticos, principalmente os mais escolarizados, mudaram de emprego. Isso acontece principalmente com a faixa etária mais baixa, que consegue tirar vantagem dessa fase mais favorável", explicou o coordenador do IBGE. "Muitas vezes, por falta de oportunidade do mercado, esse grupamento acaba absorvendo pessoal ocupado. Mas como estamos num momento de oportunidades, ele perde trabalhadores, que migram para postos melhores".

Indústria

A indústria continuou a cortar vagas em outubro, quando já deveria ter começado a contratar trabalhadores por conta das encomendas para o período de fim de ano, que concentra não apenas as festas de Natal como também o pagamento do 13º salário aos trabalhadores.

Na passagem de setembro para outubro, a indústria dispensou 23 mil empregados, um recuo de 0,6% nos postos de trabalho, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego. Em relação a outubro de 2010, a indústria cortou 25 mil vagas, uma queda de 0,7%.

"Agora em 2011, a indústria apresenta estabilidade em relação a setembro e a outubro do ano passado. Esse quadro foi diferente em 2010 e em 2009. Ou seja, na passagem de setembro para outubro, houve crescimento no contingente da indústria tanto em 2009 quanto em 2010. Em 2011, há um quadro de tendência de redução do contingente dos trabalhadores", disse Cimar Azeredo.

Ele explica que a redução de postos no setor é considerada estatisticamente estável, por ter registrado pequena variação. "Mas há uma tendência de queda no emprego da indústria. Temos que esperar mais leituras para entender o que aconteceu", afirmou o pesquisador.

A queda da taxa de desemprego, de 6,0% em setembro para 5,8% em outubro, foi considerada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estável, tanto em relação ao mês anterior quanto em relação a outubro de 2010, quando o desemprego ficou em 6,1%. Os dados foram divulgados mais cedo pelo instituto.

A população ocupada somou 22,7 milhões de pessoas em outubro, número estável ante setembro. No confronto com outubro de 2010, houve aumento de 1,5% na população ocupada, com um adicional de 336 mil trabalhadores ocupados no período.

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O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado somou 11,1 milhões em outubro, segundo o IBGE. Não houve variação significativa em relação a setembro. No entanto, na comparação com outubro de 2010, houve um aumento de 7,4% na quantidade de postos de trabalho formais, um adicional de 765 mil vagas com carteira assinada no período.

Com um a cada dois jovens desempregado, a Espanha já se prepara para uma década turbulenta e de aperto de cintos. Estimativas do governo apontam que, mesmo se tudo correr bem, em 2016 o desemprego ainda será duas vezes superior ao que existia em 2007. No país, o temor é de que, com o novo pacote aprovado pela União Europeia (UE), a recuperação se transforme em uma tarefa ainda mais dura.

O que preocupa os espanhóis é a exigência de recapitalização dos bancos, que na Espanha poderá consumir 26 bilhões e outros 80 bilhões no resto da Europa. Oficialmente, os bancos atingirão essa meta captando recursos no mercado e diminuindo seus lucros. Mas o temor é de que o objetivo seja alcançado reduzindo créditos e fechando as torneiras. O que alarma a muitos é que, por enquanto, a UE não indicou como é que forçaria os bancos a atingir essa capitalização e ao mesmo tempo continuar emprestando.

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O impacto de um eventual fechamento das torneiras seria claro: dificuldade para que empresas rolem suas dívidas e uma recessão. "A Europa está à beira de uma nova recessão. Não basta apenas seguir insistindo numa ajuda às contas públicas ou aos bancos", alertou Ignacio Fernández Toxo, secretário-geral do CCOO (Comissões Obreiras, a maior central sindical da Espanha): "A capitalização é exagerada e pode ter repercussões profundas se não for feita de uma forma adequada".

Na prática, o alerta é um só: as exigências aos bancos podem levar a um corte de créditos às empresas que, como consequência, aumentariam as demissões. Na semana passada, a taxa de pessoas sem trabalho atingiu 21,5%, cerca de 5 milhões de espanhóis. Em 2007, era apenas 1,7 milhão, 7% da população. Segundo o governo, a Espanha terá de esperar até 2016 para voltar a ter uma taxa de desemprego de 16%, duas vezes ainda superior aos números de 2007. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A taxa de desemprego de 6% verificada em setembro nas seis principais regiões metropolitanas do País é a menor para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, em março de 2002, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o terceiro mês consecutivo em que o desemprego no País ficou estável em 6%.

A população desocupada totalizou 1,5 milhão de pessoas no mês passado, resultado estável em relação ao mês anterior. Na comparação com setembro de 2010, também houve estabilidade. Já a população ocupada foi estimada em 22,7 milhões em setembro deste ano, sem variação significativa em relação a agosto. Na comparação com setembro do ano passado, no entanto, houve aumento de 1,7%, o que representa um acréscimo de 369 mil ocupados no intervalo de 12 meses.

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O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi estimado em 11 milhões em setembro, resultado estável na comparação com agosto. Frente a setembro de 2010, houve aumento de 6,7%, um adicional de 691 mil postos de trabalho com carteira assinada no período.

A massa de rendimento real efetivo dos trabalhadores ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País caiu 1,5% em agosto em relação a julho, mas cresceu 1,4% na comparação com agosto de 2010, segundo o IBGE.

A taxa de desemprego da Argentina recuou de 7,3% no segundo trimestre para 7,2% no terceiro trimestre, anunciou hoje a presidente Cristina Kirchner. A taxa de desemprego agora está mais baixa do que no quarto trimestre de 2008, antes da crise financeira internacional. O desemprego cresceu para 9,1% durante o terceiro trimestre de 2009, mas tem caído desde então. Cristina divulgou os números durante um discurso para fechar sua campanha pela reeleição - a votação ocorre no domingo. As informações são da Dow Jones.

O desemprego no Reino Unido subiu para seu nível mais alto em 16 anos, em agosto, de acordo com as estatísticas oficiais apresentadas nesta quarta-feira. De longe, este resultado é a maior queda de vagas em tempo parcial (meio período) já registrada. O Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) disse que o número de pessoas desempregadas no Reino Unido aumentou em 114 mil em três meses, até o final de agosto, totalizando 2,57 milhões, enquanto a taxa de desemprego subiu para 8,1%. A última vez em que havia mais pessoas sem ocupação foi em outubro de 1994, segundo o ONS.

A taxa de desemprego para as pessoas entre 16 e 24 anos subiu para seu nível mais alto assinalado até hoje, diz o ONS. O número de jovens desempregados chegou a 991 mil, ou 21,3% do grupo nesta faixa etária.

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Esses dados do ONS mostram que o aumento do desemprego deu-se, em grande parte, devido a um declínio acentuado dos empregos de meio período. O número de trabalhadores em tempo integral recuou em 2 mil postos, em três meses até agosto, para 21,32 milhões.

Segundo um funcionário do Escritório Nacional de Estatísticas, este declínio reflete as perdas de emprego no setor público, e uma queda acentuada no número de trabalhadores com mais de 65 anos, muitos dos quais se submetem a empregos de meio período.

Uma medida mais oportuna do desemprego, a contagem requerente, também subiu. O ONS disse que o número de pessoas que afirmam Subsídio de Desemprego "- uma prestação de desemprego - subiu 17,5 mil em setembro. A taxa de contagem reclamante subiu para 5,0%. Foi a última maior em 1997, o ONS disse.

Segundo o ONS, o número de pessoas que reclamam o seguro-desemprego também subiu 17.500 em setembro. A taxa de pessoas que reclamam este direito aumentou 5,0%. O índice mais alto era de 1997, disse o ONS. As informações são da Dow Jones.

A pesquisa de emprego e desemprego na Região Metropolitana do Recife (RMR) – realizada pela Agência Condepe/Fidem em parceria com o Dieese e a Fundação Seade – mostra que a taxa de desemprego total manteve relativa estabilidade, ao passar de 13,7%, em julho, para 13,8% da População Economicamente Ativa (PEA), em agosto. O contingente de desempregados foi estimado em 256 mil pessoas.

A taxa de participação – indicador que expressa a proporção de pessoas com 10 anos ou mais, incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – cresceu de 52,9% para 53,8%, no mês em análise. A geração de 26 mil ocupações (número inferior ao ingresso de 32 mil pessoas no mercado de trabalho da Região), resultou no acréscimo de 6 mil pessoas ao contingente de desempregados da região. A PEA foi estimada em 1,8 milhões de pessoas.

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Em agosto, o nível de ocupação na RMR registrou aumento de 1,6%, e o contingente de ocupados foi estimado em 1,6 milhões pessoas, 26 mil a mais em relação a julho. Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, houve crescimento na indústria de transformação (4 mil, ou 2,7%), nos serviços (18 mil, ou 2,1%), na construção civil (7 mil, ou 7,3%) , no agregado outros setores (2 mil, ou 1,2%) – composto pelos serviços domésticos e outras atividades não definidas -  e redução no Comércio (5 mil, ou 1,7%).

Segundo posição na ocupação, verificou-se acréscimo no segmento de trabalhadores autônomos (2,9%), no contingente dos classificados nas demais posições (3,4%) – composto por empregadores, empregados domésticos, trabalhadores familiares sem remuneração e donos de negócio familiar – e, em menor medida, no assalariamento total (0,9%). O comportamento do emprego assalariado resultou do aumento do emprego público (2,4%) e, em menor intensidade, no assalariamento privado (0,5%). O desempenho do assalariamento privado refletiu o aumento do número de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada (4,3%) e a variação observada entre os trabalhadores com carteira (-0,3).

Entre junho e julho de 2011, os rendimentos médios reais dos ocupados e dos assalariados aumentaram 0,9% e 1,7%, respectivamente, enquanto o dos trabalhadores autônomos diminuiu em 1,2%. Em termos monetários, passaram a corresponder a R$ 993,00, R$ 1.078 e R$ 686,00, respectivamente. No mesmo período, a massa de rendimentos reais dos ocupados diminuiu (0,4%) e a dos assalariados aumentou (0,6%). No caso dos ocupados, o desempenho negativo resultou do decréscimo do nível de emprego e do aumento do rendimento médio real, enquanto para os assalariados a ampliação do salário médio real significou um acréscimo na massa de rendimentos.

A taxa de desemprego em sete regiões metropolitanas ficou relativamente estável em agosto, no patamar de 10,9%, conforme dados divulgadas hoje pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em julho, a taxa de desemprego estava em 11% e, em agosto de 2010, em 11,9%.

O contingente de desempregados no conjunto das regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal foi estimado em 2,414 milhões de pessoas em agosto - 27 mil a menos que em julho.

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Já o rendimento médio real dos ocupados não variou entre julho e junho, marcando R$ 1.360. Em relação a julho de 2010, o rendimento caiu 1,3%. A massa de rendimento dos ocupados também ficou estável em julho ante junho, mas subiu 1,4% em relação a julho de 2010.

São Paulo

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo ficou relativamente estável em 11,2% em agosto. Em julho, a taxa de desemprego estava em 11,1% nessa área e, em agosto, era de 12,3%. No mês passado, o contingente de desempregados foi estimado em 1,204 milhão de pessoas, com 5 mil desempregados a mais.

O rendimento médio real dos ocupados caiu 0,8% em julho ante junho, e passou a equivaler a R$ 1.454,00. Em relação a julho de 2010, o rendimento variou 0,3%. Já a massa de rendimento dos ocupados caiu 0,7% em relação a junho, mas subiu 3,2% em relação a julho de 2010.

O rendimento médio real dos trabalhadores chegou em agosto ao mais alto patamar da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 2002. Os trabalhadores receberam, em média, R$ 1.629,20 em agosto, contra R$ 1.620,82 em julho.

A formalização contribuiu para o aumento da renda, segundo Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. O número de empregados com carteira assinada no setor privado subiu 0,7% em agosto ante julho, com 82 mil vagas formais. Na comparação com agosto de 2010, o aumento foi de 7,5%, 764 mil vagas com carteira.

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"A formalidade pode ser uma das razões desse aumento no rendimento. Há mais pessoas com carteira assinada, ganhando melhor. Embora esse grupamento tenha apresentado queda no rendimento, no montante geral, eles estão mais numerosos e puxam o rendimento para cima", disse Azeredo. "A economia forte formaliza, e a economia formalizada possibilita um rendimento maior", completou.

Desemprego

Embora venha caindo a passos menores que o esperado, a taxa de desemprego no País alcançou uma média de 6,3% de janeiro a agosto, bem abaixo da taxa de 7,2% registrada no mesmo período de 2010, segundo dados divulgados hoje pelo (IBGE). "A taxa de desemprego é menor que a do ano passado em 0,9 ponto porcentual", ressaltou Cimar Azeredo.

"Não podemos dizer que o mercado está completamente parado, porque ainda que não seja significativa, você vê uma tendência desde maio, que é quando a gente espera uma inflexão na taxa, um movimento de ligeira inflexão, de 6,4% até 6,0%. De março a agosto, (o desemprego) caiu 0,5 ponto porcentual. Então é uma queda significativa".

Segundo Azeredo, o mercado está contratando, mas a passos curtos. Em agosto, a indústria contratou 40 mil pessoas, um aumento de 1,1% ante julho. Na construção, a alta foi de 1,3% no período, com mais 22 mil vagas. Já o comércio teve expansão de 0,3%, com 23 mil novos trabalhadores.

"A contratação está mais distribuída, mais gradativa. Mas isso está longe de ser um resultado negativo. Só que a gente não teve ainda uma abertura no mercado, um estímulo forte para contratar expressivamente. O estímulo seria ter a confiança dos investidores não só no cenário econômico externo, mas também interno, para expandir seus negócios e consequentemente expandir vagas", afirmou Azeredo.

Embora o mercado de trabalho não esteja criando tantas vagas quanto se esperava para essa época do ano, houve melhora na qualidade das vagas criadas, segundo Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O mercado (de trabalho) não está absorvendo a mão de obra que se esperava, mas ele também está tendo uma qualidade que não se esperava, com a geração de mais empregos com carteira assinada", assinalou Azeredo.

Apesar de um leve recuo na taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País, que passou de 6,2% em junho para 6,0% em julho, a geração de postos de trabalho não correspondeu ao comportamento esperado para o mês. Habitualmente, há uma inflexão maior nessa época do ano, devido às contratações para dar conta de um aumento na demanda por produtos e serviços no segundo semestre do ano.

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"O mercado não se aqueceu suficientemente para atender a essa demanda, essa procura por emprego", disse Azeredo. "Você ainda tem 1,4 milhão de pessoas procurando emprego e esse numero só vai ceder quando você tiver um mercado de trabalho mais aquecido para absorver essa mão de obra."

Azeredo ressaltou, porém, que o crescimento menor do emprego em 2011 em relação a 2010 não significa que o mercado de trabalho não esteja forte. "Pelos números, parece que o comportamento da geração de emprego está inferior em relação ao comportamento de 2010 frente ao ano de 2009. Mas não é verdade, porque em 2010 o Brasil estava saindo da crise, então uma recuperação maior é natural", explicou.

"Estamos no ano de 2011 em um patamar muito semelhante ao de 2010. A economia estava muito aquecida no ano passado. Então, não estamos com a economia prejudicada agora, é porque há uma elevada base de comparação. Estamos mantendo o mesmo patamar do ano passado."

Formalização

Segundo o gerente do IBGE, o aumento de 2,2% na geração de vagas com carteira assinada em São Paulo representa uma tendência de formalização do emprego. "Uma das regiões que mais geraram empregos com carteira foi a região metropolitana de São Paulo, que tem um efeito farol. O que acontece lá, depois se reflete nas outras regiões do País. Essa região é onde a indústria é mais forte, onde o rendimento é maior, então a gente pode concluir que essa melhora do emprego em São Paulo vai ser sentida também em outras regiões", avaliou Azeredo.

São Paulo também registrou aumento do rendimento médio real em julho ante junho, de 1,7%, o que sinaliza um aumento do poder de compra da população. "O mercado de trabalho pode não estar avançando significativamente como em algumas previsões, mas cresce de forma sustentável. Mas há um crescimento razoável, acompanhado de crescimento significativo da qualidade do emprego, com vagas em carteira assinada", disse o gerente do IBGE. "O mercado (de trabalho) está crescendo, está pagando mais, está contratando com mais qualidade, estimulando a formalização."

A taxa de desemprego registrou variação significativa em maio em duas regiões metropolitanas. Em Belo Horizonte, a taxa de desocupação saiu de 5,3% em abril para 4,7% em maio. Em movimento contrário, o desemprego aumentou no Rio de Janeiro, passando de 4,8% para 5,4% no mesmo período. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a maio de 2010, foram registradas quedas no desemprego em Recife (2,9 pontos percentuais), Salvador (1,5 ponto porcentual), Belo Horizonte (1,1 ponto porcentual), Rio de Janeiro (0,9 ponto porcentual) e São Paulo (1,1 ponto porcentual). Em Porto Alegre ocorreu estabilidade na taxa de desocupação, na mesma base de comparação.

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Considerando as seis regiões metropolitanas de forma conjunta, a taxa de desemprego apurada pelo IBGE ficou estável em maio, em 6,4% - a mesma variação apurada em abril. O rendimento médio real (descontada a inflação) dos trabalhadores brasileiros registrou variação positiva de 1,1% em maio ante abril. Na comparação com maio do ano passado, o aumento foi de 4,0%.

Já a massa de rendimento real habitual dos trabalhadores foi de R$ 35,5 bilhões em maio, um valor 1,6% acima do registrado em abril e 6,6% maior que o de maio de 2010. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados, de R$ 35,3 bilhões, subiu 1,5% em abril ante março e 6,9% na comparação com abril do ano passado. Este dado sempre se refere ao mês anterior ao da divulgação da PME.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ocupados no País foi de R$ 1.566,70 em maio, o valor mais alto para o mês desde 2002. A alta foi de 1,1% na comparação com abril e de 4,0% ante maio do ano passado.

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