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Depois de visíveis oscilações ao longo do ano, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fecha 2014 com a marca de 93,4 pontos, 13 pontos superior à de novembro. O resultado do levantamento deste mês, realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), é inferior apenas ao indicador de abril, que atingiu a marca de 96,2 pontos. Ainda assim, a pesquisa também revela que a recuperação dos números do ICC não é suficiente para zerar o saldo negativo durante 2014, considerado o pior ano do ICC médio nos últimos cinco anos. 

Em dezembro, a recuperação na percepção positiva sobre as condições econômicas foi apontada como o principal fator responsável pela elevação dos números do Índice, com crescimento de 19,3% em relação ao mês de novembro. As expectativas futuras também cresceram em relação ao mês anterior, registrando 13,4 pontos percentuais a mais do que em novembro. 

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Entretanto, ao observar o ano de forma geral, o índice apresenta uma trajetória descendente. Ao longo de cinco anos de pesquisa, 2014 foi apontado como o ano em que houve uma redução da média anual do indicador. O fraco desempenho econômico no cenário nacional, o desaquecimento da economia local e a conclusão de grandes obras no Estado – gerando demissões em alguns setores do mercado de trabalho – são fatores apontados como alguns dos motivos da diminuição do ICC. 

De acordo com as categorias analisadas pela pesquisa, é possível perceber que há um grande número de indivíduos confiantes no quesito Economia de Pernambuco. Em seguida, o maior percentual de confiança está na categoria finanças pessoais. A categoria Economia do Brasil registra o menor número de entrevistados confiantes. Ainda assim, o mês de dezembro registrou aumento de 6% nessa última categoria, resultado que contribuiu para a boa avaliação do mês de dezembro.  

ESTATÍSTICAS – Integrante da Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo (PMEC-IPMN), o Índice de Confiança do Consumidor indica a percepção dos consumidores do Recife sobre as finanças pessoais e os cenários local e nacional da economia. Para realizar o levantamento de dezembro, foram feitas 625 entrevistas com recifenses acima dos 16 anos. 

No próximo sábado (6) e domingo (7), os passeios do projeto Olha! Recife irão explorar o contraste entre as construções modernas e antigas na capital pernambucana. A proposta do passeio de ônibus é passar por prédios da década de 1960 que diferem do cenário atual. A Escola Alberto Torres, em Tejipió, e o edifício da Secretaria da Fazenda, no bairro de Santo Antônio, estão no roteiro, que sai às 14h do sábado (6) da Praça do Arsenal, no Recife Antigo. 

O projeto de sensibilização turística também oferece novidades no passeio no rio: a partir do mês de dezembro, os passeios de catamarã oferecidos pelo projeto serão realizados à noite. Durante todos os sábados do mês, a embarcação irá sair às 17h30 do Catamaran Tours, no Cais das Cinco Pontas, para que os participantes possam contemplar a iluminação natalina no bairro do Recife.  

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O passeio de bicicleta irá fazer um trajeto especial pelo bairro da Boa Vista, passando por locais como a Faculdade de Direito, o Hotel Central e as praças Maciel Pinheiro e Chora Menino. Os participantes que optarem pelo passeio a pé serão levados para conhecer o bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. O local é um dos maiores bairros da cidade e ainda conserva características de uma cidade do interior. Os dois passeios têm saída marcada para as 9h do domingo (7), na Praça do Arsenal. 

Para participar do projeto neste fim de semana, é preciso acessar o site do projeto na próxima sexta (5) e levar 1kg de alimento não perecível na hora do passeio. Em todas as modalidades, as inscrições têm um número limitado de vagas. 

Dezembro começou de maneira quente quando o assunto é games. Apesar de os próximos trinta dias amargarem poucos lançamentos, alguns títulos se destacam por serem muito aguardados, entre eles The Crew, Game of Thrones: Episode One - Iron From Ice e Captain Toad: Treasure Tracker. Confira abaixo estas e outras novidades para este período:

Captain Toad: Treasure Tracker: Esta é a mais nova aposta da Nintendo para o seu atual console de mesa, o Wii U. Apresentado em junho durante a E3 2014, o game traz aos usuários uma experiência parecida com a vivenciada em Super Mario 3D World (Nintendo 3DS).

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Toad, o personagem principal do título, deverá desvendar enigmas e desafios para ultrapassar cada fase, todas no estilo plataforma. Captain Toad: Treasure Tracker chega ao mercado nesta sexta-feira (5).

Game of Thrones: Episode One - Iron From Ice: O primeiro episódio do jogo produzido com base no seriado Game of Thrones, da HBO, estreia nesta terça-feira (2) nas plataformas PC, Mac e PlayStation 4. Iron From Ice, como foi batizado o capítulo, conta a história dos integrantes da Casa Forrester, um pequeno clã mencionado a partir do livro “A Dança dos Dragões”.

O título ainda será lançado para as plataformas Xbox One, iPhone, iPad, PlayStation 3 e Android ao longo deste mês. O game é ilustrado por rostos conhecidos da série da HBO, como o de Peter Dinklage, que interpreta Tyrion Lannister, assim como o da atriz Lena Headey, a Cersei Lannister do seriado. 

Lara Croft and Temple of Osiris: Este é o novo game da franquia Tomb Raider e chega ao mercado já na próxima semana, no dia 9. O título, que ganhará versões para PC, PS4 e Xbox One, traz a heroína Lara e um novo modo cooperativo para quatro jogadores.

Nesta aventura, Lara se une ao caçador de tesouros Carter Bell e aos deuses egípcios Horus e Isis. O quarteto enfrentará a ameaça de Set, divindade maligna que tenta retornar do mundo dos mortos.

Metal Gear Solid V: Ground Zeroes: O prólogo do décimo capítulo da série que traz Solid Snake como protagonista chega no dia 18 deste mês para os gamers da plataforma PC. Esta primeira parte funciona como uma espécie de treino que vai preparar os usuários para enfrentar os desafios da continuação The Phantom Pain, parte principal da história.

Em Ground Zeroes, o gamer precisa resgatar Paz Ortega Andrade e Chico Valenciano, dois personagens do episódio anterior, em uma base estadunidense em Cuba.

The Crew: O jogo de corrida da Ubisoft levará os jogadores às principais vias e avenidas dos Estados Unidos na mais alta velocidade. No estilo Need for Speed, o título eletrônico estreia nesta terça-feira (2) nas plataformas PlayStation 4, Xbox One, Xbox 360 e PC. Em The Crew, ainda é possível criar grupos de amigos para correr juntos e disputar provas. 

Com a chegada do mês de dezembro, as residências, comércios e vários locais da cidade começam a ganhar as luzes  e decoração natalina. Os piscas-piscas devem ter atenção especial, pois podem ocasionar choques elétricos, curtos-circuitos e incêndios.

Para evitar danos, as luzes devem ter certificados pelo Inmetro, além das embalagens terem também informações de potência, tensão de alimentação  e instruções de uso. Os piscas comprados anteriormente podem ter sofrido algum tipo de desgaste ou ressecamento, o que provoca a exposição direta do fio e, por isso, a atenção deve ser redobrada. 

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As árvores de Natal devem conter na etiqueta “Resistente ao Fogo”, de acordo com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), para evitar qualquer tipo de incêndio com os piscas-piscas. Antes de decorar a residência, é aconselhável também fazer uma revisão nas instalações elétricas.

Várias ligações em uma mesma tomada, através do chamado “T”, pode provocar aquecimento e curto-circuito e consequentemente interromper o fornecimento de energia elétrica. Se o incidente ocorrer próximo a materiais inflamáveis (cortina de tecido, papelão, fibras, isopor e etc.), pode até causar incêndio. Todos os serviços devem ser feitos por um profissional capacitado para evitar o risco de acidentes.

Dicas:

- Desligue os aparelhos e enfeites de Natal ao sair de casa ou na hora de dormir. Esta prática evita consumo desnecessário de energia e acidentes.

- Prefira enfeites de lâmpadas LED, são mais econômicos.

- Certifique-se se o material comprado é atestado pelo Inmetro.

- Dê preferência aos enfeites impermeáveis, pois são mais seguros, têm maior durabilidade e podem ser reaproveitados nos próximos anos.

- Evite deixar a instalação em área sujeita à chuva ou alagamento.

- Mantenha a fiação fora do alcance das crianças.

- Não instale o conjunto de lâmpadas em estrutura metálica.

- Siga corretamente as instruções do fabricante do produto.

- Nunca desligue aparelhos elétricos puxando pelo cabo ou fiação. Para desligá-lo da tomada, utilize o plugue.

- Providencie uma revisão das instalações elétricas antes de iniciar a decoração.

- Faça uma revisão dos fios decorativos e piscas antes de instalá-los.

- Não ligue as luzinhas em extensões  e benjamins (T). 

- Ao comprar uma árvore procure a etiqueta “resistente ao fogo”.

- Não utilize enfeites de papel em árvores com iluminação elétrica.

- Evite as árvores com ramificações de metal se pretende utilizar iluminação ou piscas.

Com informações da assessoria

O requerimento de prorrogação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras foi lido hoje (20) no plenário do Senado. Com isso, os deputados e senadores têm até a meia-noite de hoje para retirarem suas assinaturas de apoio à prorrogação. Caso contrário, ela será publicada amanhã no Diário do Senado e a comissão passará a ter prazo de encerramento das atividades marcado para 22 de dezembro.

O requerimento continha 29 assinaturas de senadores – eram necessárias 27, no mínimo – e 218 de deputados – eram necessárias 171. A CPMI deveria se encerrar até o próximo domingo (23), mas os parlamentares que a compõem pretendem ouvir novos depoimentos e analisar as informações de sigilos fiscal, bancário e telefônico, que serão quebrados. Com isso, o relatório final do deputado Marco Maia deve ser apresentado em dezembro, para ser votado dentro do novo prazo.

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A CPMI investiga denúncias de irregularidades na empresa, em especial as referentes à Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que resultou, até agora, na prisão de ex-diretores da petroleira e de executivos de empresas fornecedoras de serviços. A principal denúncia diz respeito ao pagamento de propina a diretores da Petrobras indicados por políticos para os cargos.

Com a prorrogação, o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse esperar que o relatório final seja apresentado até o dia 13, de modo que os parlamentares tenham pouco mais de uma semana para ler e discutir eventuais mudanças no texto. Segundo Vital, um acordo para votação de relatório é sempre difícil e requer tempo. “Um relatório de uma comissão parlamentar de inquérito é algo dificílimo de ser feito para ter maioria. E é esse o trabalho que o deputado Marco Maia vai fazer”, disse.

Um dos assuntos que ele espera ver tratado no relatório é o decreto que rege os processos de contratação da Petrobras, que foi discutido ontem (19), na comissão. “Uma das coisas que nós vamos tratar na CPMI é a questão do decreto lei que prevê a flexibilização dos processos licitatórios pela Petrobras. Acho que isso precisa ser parte do relatório, e eu ouvi do deputado Marco Maia que ele vai fazer”, disse o presidente da CPMI.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 04, o edital do leilão A-1, para compra de energia existente pelas distribuidoras, marcado para 5 de dezembro. Os preços não foram definidos e serão divulgados pelo Ministério de Minas e Energia.

Haverá duas modalidades de contrato, por quantidade e por disponibilidade. Para empreendimentos com energia proveniente de térmicas (contratos por disponibilidade), o prazo de fornecimento será de três anos, com início em 1º de janeiro de 2015 e fim em 31 de dezembro de 2017.

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Para empreendimentos com energia proveniente de outras fontes (contratos por quantidade), o prazo de fornecimento terá início em 1º de janeiro de 2015, mas será possível fechar contratos de três anos, até 31 de dezembro de 2017, ou cinco anos, até 31 de dezembro de 2019.

A Aneel recebeu 93 contribuições de agentes do setor no período em que o edital ficou em audiência pública, entre 15 e 24 de outubro. Dessas, 51 foram acatadas.

O edital do leilão deverá ser publicado no prazo mínimo de quinze dias de antecedência em relação à data do leilão.

O leilão A-1 tem como objetivo reduzir a exposição das distribuidoras de energia ao mercado de curto prazo, que causou gastos bilionários ao setor nos últimos dois anos.

O superávit comercial da Itália registrou alta no mês de dezembro, para 3,6 bilhões de euros, em comparação ao mesmo período do ano passado, quando atingiu 2,3 bilhões de euros. Tanto as exportações quanto as importações subiram ao longo do mês, segundo dados divulgados nesta terça-feira (18) pelo instituto de estatística do país, o Istat.

Na comparação com novembro, as exportações cresceram 5,1%, principalmente para os mercados não europeus. As importações se expandiram 3,6%. No acumulado do último trimestre de 2013, as exportações avançaram 0,9% e as importações apresentaram queda de 1,7%. No quadro anual, o crescimento das vendas para o exterior foi de 4,9%, enquanto as importações tiveram alta de 0,6%.

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A produção industrial da zona do euro registrou queda no fim de 2013, desapontando as previsões do mercado. O resultado também sugere que a economia se expandiu no último trimestre do ano passado, mas em um ritmo mais reduzido.

Dados da Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia, mostram que a produção industrial da zona do euro caiu 0,7% em dezembro ante novembro e avançou 0,5% na comparação anual. Os números ficaram abaixo da previsão, que esperavam uma queda mensal de 0,3% e um ganho anual de 2%.

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Os números de novembro foram revisados: de 1,8% para 1,6% na comparação mensal, e de 3% para 2,8 na base anual. O mês de novembro apresentou o melhor resultado da indústria desde maio de 2010.

A queda em dezembro foi geral entre os 18 países do bloco. Os resultados da Alemanha e da Itália já haviam sinalizado esta tendência, com queda de 0,7% e 0,9% nas comparações mensais, respectivamente.

A produção de energia recuou 2,1% em relação em novembro, assim como a produção de bens de capital. Fonte: Dow Jones Newswires

O déficit comercial de bens do Reino Unido caiu para 7,717 bilhões de libras em dezembro, de um saldo negativo de 9,783 bilhões de libras em novembro. A estimativa de analistas consultados pela Dow Jones era de uma leve queda no déficit, para 9,5 bilhões de libras.

O déficit comercial total recuou para 1,026 bilhão de libras, de um saldo negativo revisado de 3,582 bilhões de libras em novembro. As importações de bens da União Europeia caíram para 17,911 bilhões de libras em dezembro, de 18,804 bilhões de libras em novembro.

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Já as exportações de bens para a UE avançaram para 12,392 bilhões de libras, de 12,069 bilhões de libras em novembro, levando o déficit comercial com o bloco para 5,519 bilhões de libras, de um saldo negativo de 6,735 bilhões de libras em novembro. Fonte: Dow Jones Newswires e Market News International.

O desempenho negativo da indústria em dezembro do ano passado fez a produção nacional ficar 6,9% abaixo do ponto mais alto da série histórica da Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrado em maio de 2011.

A produção industrial caiu 3,5% na passagem de novembro para dezembro, com recuo em 22 dos 27 ramos investigados. Mas a queda também foi disseminada entre os produtos investigados. O índice de difusão, que mostra o porcentual de produtos com aumento na produção, ficou em 46,6% em dezembro, contra um resultado de 48,6% em novembro.

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"O índice de difusão dá a dimensão desse dezembro mais fraco, com o porcentual de 48,6% de produtos investigados com crescimento na produção em novembro passando para 46,6% em dezembro", ressaltou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

Entre as categorias de uso, o índice de difusão mostrou deterioração para a produção de bens de capital, que passou de uma fatia de 62,9% dos produtos investigados com crescimento em novembro para 56,7% em dezembro; bens intermediários, cujo índice de difusão saiu de 49,0% em novembro para 46,6% em dezembro; e bens de consumo duráveis, que passou de 42,9% para 35,7%. A única categoria com melhora no índice de difusão em dezembro foi a de bens de consumo semi e não duráveis, que avançou de 42,2% em novembro para 44,2% para o último mês de 2013.

A queda forte e generalizada na produção industrial de dezembro acaba se traduzindo em uma perspectiva não muito boa para esse início de ano, avaliou Newton Camargo Rosa, economista-chefe da Sulamérica Investimentos. "Dezembro surpreendeu pela intensidade da queda e devemos começar o ano ainda com uma redução ou até com a produção negativa", afirmou.

Segundo os dados divulgados nesta terça-feira (4), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial caiu 3,50% em dezembro de 2013 ante novembro do mesmo ano, na série com ajuste sazonal. Em 2013, a produção da indústria acumulou alta de 1,20%.

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De acordo com o economista, o cenário do ano passado já era esperado. "A atividade permanece estagnada desde meados de 2010. O quadro vem se repetindo e não traz nenhuma novidade", disse. Segundo ele, a indústria está "presa na armadilha de custos crescentes, sem conseguir repassá-los aos preços". "Nem os incentivos dados pelo governo conseguiram ter força para reverter esse quadro de estagnação", disse.

Camargo Rosa reforçou que não há sinais de recuperação no curto prazo. "Acredito que em 2014 não vamos ter um quadro muito diferente do ano passado. Devemos manter esse crescimento baixo, talvez um pouco maior do que 1,20%", afirmou. Segundo ele, não há perspectivas positivas nem no cenário externo nem internamente para alterar o quadro de estagnação que o setor enfrenta.

"Do lado externo é pouco provável que haja alguma grande mudança, ainda há uma contração na economia mundial e temos importantes compradores, como a Argentina e a Venezuela, em crise, o que afeta o setor exportador", explicou. No lado interno, o economista destaca que a indústria deve conviver com juros altos e um mercado de trabalho que tende a se enfraquecer ao longo do ano. "Com isso, a renda deve diminuir e o consumo tende a ter crescimento modesto."

Ele destaca, no entanto, como um possível ponto positivo de estímulo à indústria, uma efetiva recuperação da economia norte-americana. "Caso haja um crescimento mais forte dos Estados Unidos isso pode dar um alento para a produção industrial brasileira", afirmou. Camargo Rosa descartou o efeito da realização da Copa do Mundo no Brasil como possível impulsionador da indústria nacional. "O impacto que podia acontecer já aconteceu. Agora a Copa deve ter uma influência maior no setor de serviços e turismo", disse.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou nesta quinta-feira, 30, que a redução da taxa de desemprego é "uma busca constante" do governo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta que a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País foi de 5,4% em 2013 e de 4,3% em dezembro, ambas mínimas recordes.

"É uma notícia boa, torcemos para que continue melhorando em 2014", afirmou o ministro em visita à unidade do Poupa Tempo de Ipanema, no Rio de Janeiro. Sobre a desaceleração do aumento do salário médio real, ele disse que os salários "já estão altos". "Nos últimos dez anos, tivemos aumento real de 35%, sendo de 13% nos últimos três anos. É um porcentual representativo", comentou.

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O ministro afirmou ainda que há um teto para o aumento. "Esse teto é altamente favorável, não é preocupante".

Rotatividade

Ele afirmou ainda que a rotatividade no mercado de trabalho aumentou e é preocupante. "Vamos fazer no dia 11 e 12 de março um grande seminário nacional para discutir a questão da rotatividade", afirmou. Apesar disso, Dias afirma que os números do MTE "são excelentes". "Estão todos positivos", diz.

A respeito da redução de pessoas a procura de emprego, apontada na pesquisa do IBGE, o ministro disse que isso será discutido no governo. "Hoje não temos uma informação sustentável sobre a causa disso".

Ele afirmou ainda que o mercado de trabalho não está desaquecido devido ao número de pessoas que deixaram de procurar emprego. "Mantém o mesmo nível de aquecimento". E completa: "A indústria foi o terceiro setor que mais gerou emprego no decorrer de 2013. Pelas expectativas que existiam, teríamos um decréscimo muito grande, o que não ocorreu".

Para o ministro, a economia está sob controle, a inflação também e os investimentos existem. "Já tem bilhões em obras contratadas e elas vão manter o mercado de trabalho aquecido".

Projeção

O ministro revelou que a expectativa do governo é de que sejam gerados 1,4 milhão de postos de trabalho neste ano. "Devemos chegar a 5 milhões de empregos criados até o final do governo Dilma", afirmou.

"Mesmo com todas as dificuldades, mesmo com a crise global, temos criado 1 milhão de empregos anuais, em média". Para o ministro, isso ocorre em um cenário de investimentos. "Os investimentos que estão sendo realizados são enormes. Você vê isso em todas as áreas: aeroportos, portos, rodovias, hidrelétrica e mobilidade urbana".

Sobre a reforma ministerial, iniciada nesta quinta pela presidente Dilma Rousseff, afirmou: "Eu estou ministro". Dias disse que não tem notícias sobre mudanças no Ministério do Trabalho e Emprego. "Essa é uma negociação interpartidária. O nosso partido PDT no tempo oportuno conversará com o governo", disse.

Metade dos empresários de micros e pequenas indústrias paulistas classificou o desempenho de seu faturamento em dezembro como "ótimo ou bom", de acordo o Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, elaborado pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi), em parceria com a Datafolha.

Segundo o estudo, o resultado de dezembro aponta para um aumento de 8 pontos porcentuais ante novembro, quando o total de empresários que apontaram o faturamento como "ótimo ou bom" foi de 42%.

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O levantamento aponta ainda que a avaliação do nível de satisfação no faturamento das MPIs vem crescendo desde agosto, quando 32% dos entrevistados responderam que o mês foi "ótimo ou bom" para os negócios.

A proporção dos empresários que avaliaram a situação de dezembro como regular caiu para 31% ante 38% na rodada anterior. Já a avaliação do faturamento como ruim ou péssimo ficou em 19%, apenas 1 ponto a menos do número apontado em novembro, 20%.

A pesquisa Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo foi realizada pelo Datafolha, entre os dias 4 e 23 de dezembro, com 305 micro e pequenas indústrias paulistas.

A arrecadação tributária recorde em dezembro, de R$ 118,364 bilhões, foi impulsionada por uma receita extraordinária líquida de R$ 2,5 bilhões em Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em função do lançamento de ofício e acréscimos legais. A arrecadação extraordinária somou R$ 3,128 bilhões, ante R$ 574 milhões em dezembro de 2012, informou nesta quarta-feira, 22, a Receita Federal.

Também ajudou no resultado de dezembro a arrecadação de R$ 1,48 bilhão com a reabertura do Refis. Com isso, a arrecadação de tributos em dezembro ficou acima dos R$ 116 bilhões informado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no início deste mês.

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No ano passado, a arrecadação dos dois tributos que incidem sobre a lucratividade das empresas (IRPJ e da CSLL) apresentou alta real de 8,46% ante 2012, atingindo R$ 197,165 bilhões. O aumento foi de R$ 15,384 bilhões. Nos últimos meses do ano passado a Receita vinha alertando para o aumento da arrecadação em razão da lucratividade das empresas.

Já a Cofins e o PIS/Pasep - tributos que funcionam como um termômetro da atividade econômica - apresentaram alta real de 8,03%, um aumento de R$ 19,3 bilhões. A arrecadação da receita previdenciária registrou expansão de 3,39% e a do Imposto de Importação e IPI vinculado à importação cresceu 4,78%.

A produção industrial norte-americana avançou 0,3% em dezembro na comparação com novembro, em termos sazonalmente ajustados, informou o Federal Reserve. A alta ficou em linha com a expectativa dos economistas ouvidos pela Dow Jones. Em todo o ano de 2013, a produção industrial avançou 3,7% ante 2012.

A utilização da capacidade instalada subiu 0,1 ponto porcentual, para 79,2%. Em novembro, a produção foi revisada para alta de 1,0%, de estimativa anterior de avanço de 1,1%.

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A produção do setor de manufatura, o maior componente da produção industrial, subiu 0,4% em dezembro - no quinto ganho mensal consecutivo. A alta foi puxada pela produção de automóveis e equipamentos elétricos.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,3% em dezembro ante novembro, em termos sazonalmente ajustados, segundo o Departamento do Trabalho. O resultado confirmou a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones Newswires.

Na comparação anual, o CPI avançou 1,5% em dezembro, permanecendo abaixo da meta oficial de 2% do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

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O núcleo do CPI, que exclui as categorias de alimentos e energia, aumentou 0,1% em dezembro ante novembro, também confirmando a previsão dos analistas. Ante um ano antes, o núcleo registrou alta de 1,7% em dezembro.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Itália teve alta de 0,2% em dezembro ante novembro e avançou 0,7% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados finais publicados pela agência de estatísticas do país, o Istat. Os resultados ficaram em linha com as previsões. No ano cheio de 2013, o CPI teve alta de 1,2%.

Em termos harmonizados para a União Europeia, o índice subiu 0,3% em dezembro ante novembro e ganhou 0,7% na comparação anual. Em 2013, o CPI harmonizado teve alta de 1,3%.

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Os produtos no atacado voltaram a acelerar a alta dos preços e impulsionaram o resultado final do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de dezembro, que fechou o mês passado com alta de 0,69%, ante 0,28% em novembro.

Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 0,78%, de uma alta de 0,12%, no mesmo período. As matérias-primas brutas e os bens intermediários foram os principais motores dessa aceleração.

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Do ponto de vista da origem, foram os produtos industriais que mais deram força à inflação medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no fim do ano passado. A exemplo disso, a maior influência positiva foi o óleo diesel. O bem intermediário teve alta de 7,71% em dezembro, contra 0,27% no mês anterior. O resultado reflete o reajuste de 8% nas refinarias anunciado no fim de novembro.

Com isso, o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção acelerou para 4,86%, contra deflação de 0,09% em novembro. Nos bens finais, os combustíveis também foram o destaque. O subgrupo teve alta de 3,29%, contra 0,53% em novembro. Nas matérias-primas brutas, a aceleração foi menos intensa e concentrada em produtos agrícolas. Os bovinos foram uma das principais influências positivas, com alta de 2,52%, ante 0,18% em novembro. Também ganharam força o café em grão (-6,34% para 11,29%), as aves (-6,21% para 1,34%) e o milho em grão (4,55% para 5,40%).

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 1,2% em dezembro, para 66,1 pontos, na comparação com o mês anterior, considerando os dados ajustados sazonalmente. "O resultado representa uma acomodação da tendência de queda observada nos meses anteriores", destacou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em nota. A nota ainda acrescenta que o momento era bom no mercado de trabalho no fim de 2013.

As classes que mais contribuíram para o aumento do ICD em dezembro foram a dos consumidores com renda familiar mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou 4,2%. Na classe dos que possuem renda superior a R$ 9,6 mil, a alta foi de 3,0%.

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O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

Emprego

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) registrou avanço de 2,1% em dezembro ante novembro, para 86,9 pontos, segundo dados com ajuste sazonal. "O resultado sinaliza o retorno a um ritmo de contratações mais parecido com o do primeiro semestre de 2013, embora ainda represente uma desaceleração em relação ao mesmo período do ano anterior", informa o Ibre/FGV.

Para chegar a esse resultado, os componentes que mais contribuíram positivamente para a alta do IAEmp foram aqueles que mensuram as expectativas dos empresários em relação à tendência dos negócios, da Sondagem de Serviços, com alta de 5,6%, além do quesito que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, da Sondagem da Indústria, com avanço de 2,5%.

O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

As exportações de plataformas para extração de petróleo ajudaram a reforçar o superávit comercial em dezembro e no ano de 2013. Essas operações somaram US$ 1,155 bilhão no mês passado. No acumulado do ano, a exportações de plataformas para extração de petróleo somaram US$ 7,736 bilhões, alta de 426,4% em relação a 2012.

Por conta da exportação das plataformas, as vendas externas de manufaturados em dezembro bateram recorde para o mês, com alta de 15,3%. As exportações de básicos caíram 9,7% no mês passado ante dezembro de 2012 e as de semimanufaturados, 4,7%, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) divulgados nesta quinta-feira, 02.

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As vendas externas de manufaturados registraram alta no ano passado (1,8%). Já os semi manufaturados apresentaram queda de 8,3% e os básicos, de 1,2% em relação ao ano anterior.

 

China

A China foi o principal destino das exportações brasileiras em 2013, totalizando US$ 46,026 bilhões, um crescimento de 10,8% em relação a 2012. Os Estados Unidos ficaram em segundo lugar. As vendas externas brasileira para o mercado norte-americano somaram US$ 24,856 bilhões, queda de 8,2% em relação ao ano anterior.

Apesar de todas as dificuldades no comércio bilateral, a Argentina foi o terceiro destino das exportações brasileiras que totalizaram US$ 19,616 bilhões, o que significa um incremento de 8,1%.

Entre os blocos, as exportações do Brasil para o Mercosul cresceram 5,2% e para Ásia, 2,3%. Por outro lado, houve queda de 3,6% para a União Europeia.

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