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O Partido Democrático Trabalhista (PDT) promove nesta terça-feira (14), às 14h, o Seminário de Formação para Multiplicadores de Núcleos de Base, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O secretário geral do PDT e presidente da Fundação Leonel Brizola, Manoel Dias; o deputado federal e presidente estadual do PDT-PE, Wolney Queiroz; o ex-prefeito de Caruaru, José Queiroz; vice-presidente nacional da Fundação Leonel Brizola e Secretário de Agricultura do Estado, Wellington Batista; além de  outras lideranças da legenda devem participar do evento. 

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De acordo com a direção do PDT, outros seminários devem acontecer em cidades pernambucanas com o Núcleo de Base formado. A iniciativa, segundo o partido, tem como intuito “aumentar o conhecimento político, transferindo para a sociedade um melhor entendimento quanto aos direitos de cada cidadão”. 

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou nesta quarta-feira, 26, que o apoio do seu partido, o PDT, ao governo "independe de cargos" e, por isso, não muda com a diminuição de espaço para aliados com a reforma administrativa que pretende reduzir o número de ministérios em dez, como anunciou o governo na segunda-feira, 24.

"Fomos o primeiro partido a apoiar Dilma. Apoiamos o governo no campo popular. Nosso lado é dos trabalhadores", afirmou Dias, após assinar, no Rio, um convênio com a Fundação Getulio Vargas (FGV) para estudos sobre as políticas para imigrantes.

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Sobre a redução do número de ministérios, Dias afirmou que a decisão deve ser objeto de estudos, mas apoiou uma "reforma administrativa". Ainda assim, o ministro disse que o Brasil "dobrou de tamanho" e precisa de mais servidores.

Segundo Dias, o apoio ao governo é importante durante a crise política. "Não podemos abandonar o barco. Temos que fortalecer, a fim de que se cumpra o calendário eleitoral e daqui a três anos e meio nós tenhamos novas eleições", afirmou o ministro.

Dias também citou a crise política ao comentar os dados recentes que apontam o aumento do desemprego. "Temos que superar esse pessimismo, resultado de um discurso político que não se conforma com o resultado eleitoral", disse o ministro, apostando na recuperação da economia após os setores produtivos "se organizarem".

Sobre a crise política, Dias ainda comparou o momento atual com o fim do governo João Goulart, deposto em 1964 por um golpe militar. Na visão do ministro, o "cenário é o mesmo; mudam os personagens".

"Todos os países da América Latina que têm adotado políticas emancipatórias estão sofrendo um cerco muito grande de históricos setores conservadores. Getúlio (Vargas) foi morto por isso, Jango foi deposto por isso, e hoje essas forças continuam querendo criar dificuldades para o governo, especialmente agora em que o principal alvo dessa gente é a Petrobras", afirmou Dias.

Diversos sindicatos de metalúrgicos que representam trabalhadores de empresas com potencial de aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE) não concordam com a medida ou têm dúvidas de sua eficácia.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos - onde a General Motors tem 780 funcionários em lay-off - descarta acordos. "O governo deveria criar uma MP proibindo demissões nas montadoras, que já receberam muitos incentivos", defende seu presidente, Antonio Ferreira Barros.

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O Sindicato dos Metalúrgicos de Betim (onde está a Fiat) não vê chances de a redução de salários ser aprovada na sua base. "Os salários aqui já são muito baixos", diz João Alves de Almeida. Na Grande Curitiba, que abriga a Volkswagen, Renault e Volvo, o sindicato só aceitará o PPE se houver compensação integral do corte nos salários. "A renda do trabalhador tem de ser mantida", diz o diretor Jamil Dávila.

Aparecido Inácio da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano (que abriga outra fábrica da GM que tem mil trabalhadores em lay-off), tem dúvidas de que o PPE "vá segurar empregos, o que só ocorrerá quando houver inserção de dinheiro na economia".

Já o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, representante de empregados da Volkswagen, Ford, Mercedes-Benz, Scania e Toyota, aguarda negociações com empresas interessadas em aderir ao PPE. "Vamos trabalhar por acordos que tenham o menor impacto possível na renda do trabalhador. É dessa forma que faremos o enfrentamento da crise econômica", diz o presidente Rafael Marques. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pressionada para elevar um representante da bancada da Câmara a posto de destaque no governo Dilma, a cúpula do PDT marcou para o próximo dia 14 de julho reunião entre parlamentares e a Executiva da legenda. O encontro será realizado para discutir a permanência de Manoel Dias no comando do Ministério do Trabalho. Na lista dos cotados para substituir Dias estão os deputados Afonso Motta (RS), Ronaldo Lessa (AL) e Sérgio Vidigal (ES).

O tema debatido ontem entre integrantes da bancada da Câmara, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o vice-presidente da República, Michel Temer. "Foi discutida a relação do partido com o governo e houve cobranças para que o partido fosse fortalecido no ministério, com as secretarias que estão com outros partidos. Além disso, um setor da bancada defendeu que houvesse um representante (da bancada do PDT na Câmara) no governo (primeiro escalão)", disse o presidente do PDT, Carlos Lupi.

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Segundo Lupi, no encontro marcado para o próximo dia 14 também estará em foco a possibilidade de o partido permanecer independente e até abrir mão dos cargos federais. "Há um setor que também defende essa tese. Vamos ouvir todos", ressaltou.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, se colocou contra a terceirização das atividades-fim no País. Em discurso feito na tarde desta terça-feira, 19, em sessão temática no Senado, ele disse que a generalização da terceirização pode precarizar o trabalho.

O texto aprovado pela Câmara e que agora será analisado pelo Senado libera a terceirização das atividades-fim nas empresas. "Nós do Ministério do Trabalho estamos nos aliando na linha de que realmente, na medida em que não houver construção de garantias que possam impedir esta generalização da terceirização, entendemos que ela pode precarizar o trabalho", disse.

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Para o ministro, a aprovação do texto nesse formato pode fazer com que a profissão de 12 milhões de terceirizados seja regulamentada, mas que os outro 40 milhões de trabalhadores com contrato direto corram risco de caírem na informalidade. "Nós temos preocupação, achamos que nos moldes em que está posta esta lei, nós teremos que construir garantias, construir instrumentos que impeçam a precarização para nós não invertermos a ordem", afirmou.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou que o Brasil convive, atualmente, com um discurso muito negativista. Mas, na avaliação de Dias, o País vive mais uma crise política do que uma crise econômica.

O ministro afirma que é importante lembrar que o Brasil evoluiu muito e bem nos últimos 12 anos. Argumentou que o salário mínimo é o mais alto da história, que o índice de desemprego chegou ao menor patamar já visto no Brasil e que, proporcionalmente, o País teve a maior inclusão social do mundo através do trabalho nesse período.

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Dias também afirmou que o Ministério do Trabalho e Emprego continuará com os investimentos, que voltarão a ser anunciados a partir de junho. Nesse contexto, citou reuniões que teve com empregadores de diferentes setores, inclusive o automotivo.

Dias falou para uma plateia de pouco mais de 220 empresários e executivos em almoço promovido em São Paulo pela empresa Lide Grupo de Líderes Empresariais.

Ele defendeu uma discussão séria e profunda sobre o projeto de lei que regulamenta a terceirização do trabalho, agora em tramitação no Senado Federal. Dias argumentou que há uma série de conceitos que ainda seguem indefinidos. Referiu-se, especialmente, à polêmica sobre a definição de atividade fim e de atividade meio. "Eu mesmo não sei perfeitamente o que é atividade fim e o que é atividade meio", afirmou. A possibilidade de terceirizar qualquer atividade é combatida por sindicalistas, políticos e outras organizações.

Sobre a mudança no seguro-desemprego proposta pela presidente Dilma Rousseff em medida provisória e parcialmente aprovada no Congresso, Dias argumentou que o maior prazo para o trabalhador ter acesso ao seguro é benéfico para o empregado e para o empregador. "Vai ser uma forma de fidelizar mais o trabalhador. Antes, quando ele estava aprendendo a operar uma máquina, ele saía", afirmou o ministro.

A bancada do PDT tomou posição que acha a mais correta na votação da Medida Provisória 665, que altera as regras de concessões de seguro-desemprego e abono salarial, e tem "autonomia para isso", afirmou nesta sexta-feira, 8, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Na votação encerrada na noite de quarta-feira, dia 6, todos os deputados do PDT, partido integrante da base governista desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, votaram contra a MP. A medida é apontada como essencial para o ajuste fiscal comandado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

"A bancada tomou a posição que entendeu ser a mais correta e tem autonomia para isso", afirmou Dias, após participar de evento comemorativo dos 70 anos do fim da Segunda Guerra, no Rio.

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O ministro negou qualquer constrangimento com a decisão dos deputados do PDT. "Quando aceitamos ingressar no governo, ainda no governo Lula, o partido colocou que iria participar de um governo plural e que o PDT tem suas causas pétreas e não iria renunciá-las (sic). O presidente Lula entendeu como uma posição partidária", completou.

Dias também relativizou a piora do mercado de trabalho, apontada pelo início da alta da taxa de desemprego. Segundo o ministro, a crise política afeta a econômica. "Quanta gente está postergando a compra de um automóvel, de um apartamento. Investimentos que deveriam ser feitos não foram. Tivemos uma crise na maior empresa empregadora e investidora do País, que é a Petrobras, mas ela está já voltando ao seu controle", disse.

Segundo Dias, há setores querendo desestabilizar o governo com a crise política. "Nós que somos do PDT, que viemos do antigo PTB, conhecemos toda essa história. Fizeram com (o ex-presidente Getúlio) Vargas e com o presidente João Goulart a mesma coisa. Mudam os atores, mas o palco é o mesmo. Querem agora desestabilizar o governo da presidente Dilma, que foi eleita democraticamente, está aí com três, quatro anos de governo e está adequando o País a um novo momento", comparou o ministro, apostando numa melhora da economia no segundo semestre:

"Todo ano, os primeiros meses do ano são os meses mais difíceis. A retomada chega no auge lá pelo mês de agosto", concluiu.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, criticou, na tarde desta quinta-feira (23) a aprovação na Câmara do Projeto de Lei que regulamenta a terceirização de mão de obra, o PL 4.330. Segundo ele, seu partido, o PTB, tinha a intenção de melhorar as condições do terceirizado com o debate do projeto, mas o texto foi alterado e pode precarizar a situação do trabalhador.

"Esperamos que o Senado venha a corrigir (o texto)", disse. A matéria foi aprovada na quarta-feira, 22, na Câmara com a permissão de terceirização para atividades-meio e atividades-fim, além da redução de 24 para 12 no número mínimo de meses que uma pessoa deve esperar entre o desligamento de uma empresa e a recontratação como terceirizada.

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O corpo do deputado estadual Manoel Santos (PT) chegará ao Recife no início da tarde desta segunda-feira (20). O petista faleceu nesse domingo (19) em decorrência de um câncer no esôfago. Ele estava internado no Hospital da Beneficência Portuguesa em São Paulo. A previsão de chegada é às 13h30.

As cerimônias fúnebres vão acontecer na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Pernambuco (Fetape) e na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Primeiro, a partir das 14h30, será prestada uma homenagem ao petista na Fetape, na Rua Gervásio Pires, no bairro da Boa Vista. 

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Às 16h30 segue em cortejo para a sede da Alepe, na Rua da Aurora, onde permanecerá até as 9h desta terça (21). Em seguida, o corpo do parlamentar será levado para o cemitério Morada da Paz, em Paulista, onde será cremado. De lá, as cinzas seguirão para a cidade natal de Manoel Santos, Serra Talhada.

Os ministros de Trabalho, Manoel Dias, e da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, foram convidados a prestar esclarecimentos aos senadores sobre as mudanças em direitos trabalhistas e previdenciários, previstas nas Medidas Provisórias 664/2014 e 665/2014. Eles serão ouvidos durante uma audiência pública, na próxima terça-feira (7), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a partir das 10h.

A iniciativa de trazer os ministros para tratar das mudanças foi do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). As duas MPs foram enviadas ao Congresso pelo Executivo no fim do ano passado como parte de um ajuste fiscal para impulsionar a economia do país. As medidas promovem restrições na concessão de benefícios sociais, como abono salarial, pensão por morte, seguro-desemprego, seguro-defeso, auxílio-doença e auxílio-reclusão e estão sendo analisadas por comissões mistas.

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Regras previdenciárias

A MP 664/2014 muda as regras de direitos previdenciários como a concessão de pensão por morte e o auxílio-doença. Com a medida, a pensão por morte passou a só ser concedida ao cônjuge que comprove, no mínimo, dois anos de casamento ou união estável. Antes não havia exigência de período mínimo de relacionamento. Também passou a ser necessário comprovar 24 meses de contribuição para a Previdência.

Quanto ao auxílio-doença, o prazo para que o afastamento do trabalho gere direito ao benefício, pago pelo INSS, passou de 15 para 30 dias. Pela medida provisória, afastamentos de até 30 dias são de responsabilidade das empresas.

Direitos trabalhistas

Já a MP 665/2014 endurece as regras para a concessão do seguro-desemprego, do seguro-defeso para pescadores profissionais e do abono salarial. Entre as mudanças trazidas pelo texto está a adoção de um prazo de carência para acesso ao seguro-desemprego. Agora o trabalhador precisa ter, pelo menos, 18 meses de registro em carteira para pedir o benefício pela primeira vez. O prazo diminui para 12 meses no segundo pedido e só a partir da terceira vez se iguala ao prazo exigido anteriormente, de seis meses.

No caso do abono salarial, a regra atual garantia o benefício a quem ganhasse menos de dois salários mínimos e trabalhasse mais de 30 dias no ano. Com a MP, passa a ser exigida uma carência de seis meses para solicitar o benefício e ele será pago em valor proporcional ao tempo trabalhado – como ocorre com o 13º salário.

Com as duas MPs, o governo estima economizar R$ 18 bilhões por ano. Juntas, as medidas já receberam mais de 750 emendas e serão submetidas aos Plenários da Câmara e do Senado depois de examinadas nas comissões mistas especiais.

*Com informações da Agência Senado.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, minimizou nesta segunda-feira, 30, documento entregue pela bancada do PDT na Assembleia Legislativa de Minas Gerais ao presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, propondo o rompimento do partido com o governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, a proposta não significa que a legenda no Estado está pedindo a saída do governo. "São apenas dois deputados que pedem", disse.

O documento, na verdade, foi entregue pelos deputados Carlos Pimenta, Sargento Rodrigues, Alencar da Silveira Júnior e Nozinho. Eles alegam que o partido não pode dar sustentação ao governo diante dos escândalos de corrupção na Petrobras e das Medidas Provisórias (MPs) que alteram regras trabalhistas. Com a proposta, o diretório nacional do PDT marcou reunião para o próximo dia 12 de maio, no Rio de Janeiro, para deliberar sobre o assunto.

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Dias sinalizou que votará a favor da continuidade do partido no governo. Segundo ele, o PDT conhece a história do Brasil e, por isso, sabe que a crise que o País passa é política, fruto das forças dominantes que procuram "minimizar" e "fragilizar" as forças populares em momentos de dificuldade. "Não vamos abandonar o navio nas horas difíceis", afirmou. "Aqueles que têm compromisso político e ideológico certamente ficarão do lado da presidenta", completou.

O ministro defendeu ainda que "não tem porque não ficar em um governo que tem como prioridade na sua ação o compromisso com os trabalhadores e excluídos". Em entrevista à imprensa após reunião com trabalhadores no Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, ele ressaltou que, nos governos petistas, houve criação de 22 milhões de novos postos de trabalho e a ascensão de 53 milhões de pobres para classe média.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou nesta segunda-feira, 9, que não há como revogar as duas Medidas Provisórias (MPs) que preveem alteração nas regras de concessão de benefícios trabalhistas, como as centrais sindicais estão pedindo.

Em entrevista à imprensa após reunião na Força Sindical, Dias afirmou que "agora tem que se discutir" as medidas. Questionado, ele evitou falar até que ponto o governo está disposto a ceder às reivindicações dos trabalhadores.

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Dias alegou que há um "consenso entre todos" de que algumas medidas tinham que ser tomadas para corrigir distorções e atualizar normas. Ele disse que o governo está disposto a discutir e lembrou que duas reuniões já foram realizadas com as centrais, na capital paulista, para tratar do assunto. No último encontro, foi acertada a criação de uma comissão tripartite, incluindo o Congresso Nacional na discussão.

A decisão de trazer os parlamentares para a mesa de negociação partiu das centrais, já que deputados e senadores terão de analisar duas Medidas Provisórias (MPs) com as mudanças.

Trabalhadores querem evitar a aprovação das mudanças nas regras de concessão de benefícios como seguro-desemprego e seguro defeso, consideradas por eles como perda de direitos. "Não tem mais como revogar. Agora tem que discutir", afirmou o ministro do Trabalho.

Mais cedo, Dias defendeu as medidas como forma de estabelecer o equilíbrio na economia. Ele reconheceu, contudo, que a apresentação delas no fim do ano não foi das melhores, mas alegou que foi feita dessa forma por uma questão de prazos.

A fala veio após ele ouvir inúmeras críticas de sindicalistas, que acusam o governo de ter "traído" a classe trabalhadora, ao anunciar as medidas "na calada da noite", sem conversa prévia com os trabalhadores.

Representantes sindicais aproveitam o encontro com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, na sede da Força Sindical, na capital paulista, para reclamar do tratamento que o governo vem dando aos trabalhadores. Em falas direcionadas ao ministro, eles cobraram que a presidente Dilma Rousseff "volte" a ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alguns deles também chegaram a pedir que o PDT, partido de Dias, deixe o governo.

Para sindicalistas, o governo "traiu" os trabalhadores ao lançar o que chamam de "saco de maldades" "na calada da noite", sem conversar previamente com a classe trabalhadora. Eles se referem às medidas anunciadas pela nova equipe econômica que fazem parte do ajuste fiscal, como as que alteram acesso a benefícios trabalhistas (seguro desemprego, abono salarial, seguro defeso, dentre outras) e as que preveem aumento de impostos.

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Os ministros do Trabalho, Manoel Dias, e da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, tentam liberar, no Supremo Tribunal Federal (STF), a lista nomes de empresas e pessoas físicas envolvidas na promoção de trabalho análogo ao de escravo. Ideli e Dias disseram nesta quarta-feira (28), em Brasília, que se movimentam para permitir a divulgação dos nomes.

O presidente do STF, Ricardo Levandowski, concedeu liminar  à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) nos últimos dias de dezembro do ano passado. A entidade alegou não ter tido oportunidade de defesa.  Os ministros, no entanto, rebatem a alegação. “O Ministério do Trabalho notifica e dá direito de defesa às empresas. Se passado o período de defesa e a notificação for mantida, só aí que o nome vai para a lista. Então, os argumentos não correspondem ao que fizemos”, disse Dias.

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Ideli explicou que já conversou sobre o tema com o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, e com a ministra Carmem Lúcia. O Ministério Público Federal (MPF) pediu revisão da decisão de Levandowski. É a primeira vez que a lista, divulgada semestralmente, não é liberada.

Embora não possa divulgar nomes, o secretário de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho, Paulo Sérgio Almeida, adiantou que a quantidade de nomes aumentou. Se na lista anterior, divulgada em junho, eram 574 empresas ou empregadores, a relação mais atual “passa dos 600”. Para o ministro do Trabalho, isso é um sinal positivo.

“Há um tempo não havia fiscalização e os números não eram divulgados. Na medida em que você aumenta a fiscalização, aumenta o número de resgate de trabalhadores. Esse é um ato positivo, que representa o sucesso dos nossos auditores. A tendência é aumentar esse número”.

O trabalho de fiscalização foi feito por equipes vinculadas à Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), em parceria com o Ministério da Defesa, Exército, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).De acordo com o MTE, 1.590 trabalhadores foram resgatados da condição de escravo em todo o país ao longo de todo o ano passado. Minas Gerais foi o estado com mais trabalhadores resgatados, 354. A Região Sudeste, como um todo, se destaca em número de resgatados. São Paulo e Rio de Janeiro tiveram 159 e 123, respectivamente. No Espírito Santo, 86 trabalhadores foram resgatados.

As atividade de construção civil, em 2014, trazem o maior número de resgates de trabalhadores, com 437. “Em 1995, quando começamos esse enfrentamento, não havia ocorrências de trabalho escravo nesse nível na construção civil porque o boom do setor vem dos últimos anos. Então, a gente tem resultados expressivos, principalmente em Minas Gerais, fruto de alojamentos sem condição digna de ser habitada na construção civil”, analisou Alexandre Lyra, chefe da Detrae.

Agricultura e pecuária também aparecem significativamente na lista. Enquanto a primeira surge com 344 pessoas resgatados, a segunda teve 228 resgates. “Esse tipo de trabalho ocorre muito em regiões de fronteira, afastadas, quando o trabalhador fica isolado, o que dificulta que ele consiga voltar para casa”, disse Paulo Sérgio Almeida.

A Abrainc, que entrou com ação contra a divulgação da Lista Suja, declarou que se posiciona contra o trabalho escravo e reconhece a importância de “ferramentas de controle ao trabalho nestas condições, dentre eles, o Cadastro de Empregadores”. “Entretanto, o procedimento de inclusão dos empregadores no cadastro tem se mostrado arbitrário, afrontando os princípios constitucionais do devido processo legal e ampla defesa”, declarou a Abrainc por meio de sua assessoria.


* Colaborou Ivan Richard 

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, minimizou nesta sexta-feira (23) o fraco resultado da geração de empregos no Brasil em 2014. Ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele justificou que o ano teve peculiaridades como Copa do Mundo e eleições. No ano, foram criadas 397 mil vagas. "Houve uma campanha de que a Copa não seria realizada, o que gera um insegurança e retrai o investidor. Também tivemos eleições acirradas e criaram uma ideia de que o Brasil vivia uma crise, estava quebrando. Isso criou uma expectativa em alguns setores", disse. O ministro viu o resultado de forma positiva. "O que é importante é que nos continuamos acrescentando postos de trabalho no estoque", afirmou.

Sobre dezembro, que teve o pior resultado para o mês desde 2008, com menos 555 mil vagas, Dias afirmou que, historicamente, o período tem uma grande queda no número de postos de trabalho.

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Apesar de já ter previsto a criação de 6 milhões de vagas no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, Dias comemorou o resultado de 5,3 milhões de novos postos entre 2011 e 2014. "Cinco milhões foi espetacular. O mundo está em crise", disse.

Para 2015, Manoel Dias é otimista e afirma que o País verá os resultados de investimentos em infraestrutura se refletirem no mercado de trabalho. "Em um prazo relativamente pequeno, o Brasil vai retomar seu crescimento", avaliou.

A entrega do cargo na próxima terça-feira, 18, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, conforme antecipou nesta quarta-feira, 12, o Broadcast Político, foi decisão alinhada com a Executiva nacional do PDT. O presidente da legenda, Carlos Lupi, que perdeu a disputa por uma vaga no Senado pelo Rio de Janeiro, afirmou após reunião da Executiva da legenda que o ato é para "dar total liberdade" para a presidente Dilma Rousseff conduzir a reforma ministerial.

Lupi disse também que o Ministério precisa reforçar os programas que possui a fim de ganhar mais peso para que o PDT siga à frente da pasta no segundo mandato da petista. "Para continuar no ministério, ele precisa ter suas políticas fortalecidas para chegar na ponta da sociedade", afirmou.

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A reestruturação do Trabalho já foi apresentada à presidente Dilma. "Eu pessoalmente já falei para ela que o ministério precisa ser fortalecido", disse.

Ao ser questionado se Dias pode voltar ao comando da pasta no segundo mandato da presidente Dilma, Lupi disse que, "se ele quiser", não haverá objeção do partido. "Do jeito que está (o ministério), nem ele vai querer ficar", considerou.

O presidente do PDT afirmou que não pretende voltar para o Trabalho em 2015, caso o ministério fique sob comando da legenda. Lupi foi afastado do cargo em 2011, depois que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomendou sua exoneração por envolvimento em um esquema de propina para a liberação de recursos do ministério para ONGs. "Sou carta fora do baralho", avaliou. "Já fui lírio do campo e hoje sou tiririca do brejo", comentou.

Bloquinho

A Executiva nacional do PDT, deputados, senadores e governadores eleitos pela legenda aprovaram nesta tarde a formação de um bloco parlamentar ao lado do PROS e do PCdoB na Câmara. "Colocamos a possibilidade de bloco e ela foi unânime", afirmou.

Segundo Lupi, o bloco será de centro-esquerda e de apoio à Dilma "sem exigência" de cargos no governo federal. Ele não descartou a possibilidade de o bloco gerar uma fusão entre os partidos no futuro. "Ainda estamos na fase de namoro, mas inicialmente é um bloco", indicou.

O deputado Paulo Rubens (PE) calcula que o bloco pode ter de 40 a 50 deputados a partir de 2015. Os três partidos terão, somados, 40 deputados na próxima legislatura. Mas Rubens afirma que há conversa com setores do PTB interessados em integrar o grupo. "A gente quer reforçar essa perspectiva de unificação da bancada do PDT e formar um bloco de partidos que queiram apoiar o governo", disse.

O bloco deve ser usado para ganhar força na disputa por cargos em comissões na Câmara. O governador eleito pelo PDT no Amapá, Waldez Góis, defendeu a formação do bloco de apoio à Dilma mesmo se os partidos que o compuserem não ocuparem cargos na administração federal.

Eleito pela terceira vez governador, Waldez, que chegou a ser preso pela Polícia Federal na operação Mãos Limpas, em 2010, defendeu o grupo como forma de se contrapor à polarização ente PT e PSDB, e ao "blocão" independente que o PMDB pretende criar para influenciar nas decisões do governo. "Quando se reúne um bloco que não seja com esses três partidos, ganha-se mais representatividade", observou.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, informou, nesta quarta-feira (12), que encaminhou desde essa terça-feira (11) a carta colocando seu cargo à disposição da presidenta Dilma Rousseff.  A ministra da Cultura, Marta Suplicy, entregou comunicado igual nesta terça-feira e o ministro do Trabalho, Manoel Dias, informou que fará o mesmo na próxima terça (18).

De acordo com Borges, é "absolutamente salutar" deixar a presidenta à vontade para montar o ministério para o segundo mandato. "É parte da democracia e eu considero isso altamente positivo", comentou. Ele sinalizou ainda que deve voltar a ser professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "O leito natural do meu retorno é a UFMG. É claro que eu estou à disposição do país", disse.

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O ministro também negou que haja prazo para os ministros encaminharem cartas ao Planalto. Segundo ele, o que existe é uma "visão geral" de que o momento é oportuno. "Evidentemente nós nos falamos. Existe uma comunicação entre os ministros, com o próprio ministro (Aloizio) Mercadante, que é o coordenador, chefe da Casa Civil. Mas esse é um procedimento absolutamente natural", declarou.

 

O ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), disse considerar as manifestações populares importantes para a democracia, contanto que tenham limites. "Não pode ultrapassar aquilo que é verbal, não podemos estimular ódio", disse nesta segunda-feira, 3, após participar de reunião com sindicalistas em São Paulo. Para o ministro, passado o momento eleitoral, é preciso retomar o diálogo entre governo e oposição e lembrar que Dilma Rousseff (PT) "não é presidente de um lado, mas da Nação inteira".

"É um momento ruim, porque pedir pelo regime militar é pedir para não se manifestar mais, é um contrassenso", disse o ministro sobre manifestações de rua em São Paulo, no fim de semana, que pediram o impeachment da presidente e a intervenção militar. Ainda assim, Dias ressalvou que a "maioria absoluta" da população brasileira está "tranquila" e respeita a decisão democrática das urnas. "As manifestações convocadas para sábado no Brasil não reuniram nem 5 mil pessoas, então foram muito pequenas", afirmou. Ele ainda disse que os protestos podem ter a ver com a "falta de politização". "Na hora que as pessoas pararem para raciocinar, vão ver que ditadura jamais."

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O ministro disse ainda não considerar as manifestações um sintoma de rejeição da presidente. Ele exaltou conquistas do governo dela e do antecessor Luiz Inácio Lula da Silva, como inclusão social, aumento do poder de compra, pleno emprego e valorização de salários. "Ela (Dilma) foi eleita. A maioria da população brasileira a quis como presidenta da República e não quis só por ela, a quis pelos resultados do governo dela e do presidente Lula."

PDT

Durante discurso no evento, Manoel Dias colocou na condicional a participação do PDT no segundo mandato da presidente Dilma. Questionado pelos jornalistas, ele esclareceu que não estava se referindo a qualquer possibilidade de o partido não apoiar mais a petista. "A discussão não é essa. Estamos hoje no governo como resultado da eleição passada e agora é outra eleição", afirmou. "Não vamos pressionar por cargos ou condicionar nosso apoio. Vamos apoiá-la de forma irrevogável e incondicional através das nossas bancadas na Câmara e no Senado", completou.

Como havia adiantado ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, na entrada do evento, Dias disse ser um "homem de partido" e afirmou que sua continuidade no cargo dependerá da conversa do PDT com a presidente. Segundo ele, na próxima semana deve haver reuniões da Executiva Nacional do PDT e das bancadas para discutir eventual participação no segundo mandato.

Representação no Congresso

Em seu discurso, o ministro lamentou a diminuição da representação sindical no Congresso Nacional, que, segundo ele, caiu mais de 40% desta para a próxima legislatura. "Como fica a pauta trabalhista?", questionou. Ele conclamou a plateia, de organizações sindicais, a fiscalizar os parlamentares e continuar lutando por melhorias nos direitos do trabalhador.

Dias defendeu a pauta trabalhista, falou contra as pressões capitalistas e contra a visão econômica "neoliberal". "Hoje tem um discurso neoliberal, que defende o Estado mínimo. Nós defendemos o Estado necessário", disse, defendendo o discurso da presidente Dilma Rousseff. "Falam que o Estado está inchado, pelo contrário. A começar pelo nosso ministério, que tem uma defasagem muito grande", afirmou.

 

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, será nesta sexta-feira, 17, o quinto ministro somente nesta semana a entrar em férias para se dedicar à reta final do segundo turno das eleições presidenciais. Ele ficará fora por quatro dias para reforçar a campanha em Santa Catarina, onde participa hoje de comício com a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), em Florianópolis. "Eu vou cumprir o meu dever de colaborar com uma candidatura que eu apoio como cidadão", justificou.

Com a ausência, ele será o quinto ministro a deixar o governo somente nesta semana, em um momento em que a petista está em empate técnico nas pesquisas de intenção de voto contra Aécio Neves (PSDB). Já são nove no total desde o início da campanha, o que representa quase um quarto dos 39 ministérios.

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Na última segunda-feira, 13, a ministra Ideli Savatti (Direitos Humanos) também entrou em férias. No dia seguinte, foi a vez de Garibaldi Alves Filho (Previdência) pedir baixa temporária e, hoje, Neri Geller (Agricultura) e Moreira Franco (Aviação Civil). Antes deles já haviam se afastado Aloizio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) e Eduardo Lopes (Pesca). O PT ainda pressiona para que a ministra Marta Suplicy, da Cultura, entre na linha de frente da disputa em São Paulo. Ex-prefeita de São Paulo, Marta resiste a entrar na campanha.

Em seus quatro dias de férias, Dias participará de eventos no interior catarinense organizados pelo governador reeleito Raimundo Colombo (PSD), que, segundo o ministro, "está fazendo campanha muito forte" para Dilma. O candidato de oposição Aécio Neves (PSDB) venceu o primeiro turno no Estado com 52,89% dos votos válidos, contra 30,76% da petista e 12,83% de Marina Silva (PSB). "O resultado do segundo turno não será igual ao do primeiro", confia.

Agronegócio

O titular da Agricultura, que ontem participou de ato de campanha em Cuiabá e Rondonópolis - as duas principais cidades do Mato Grosso -, afirma que a saída dele e seus colegas de governo não é ação coordenada. "Não foi uma orientação da presidenta. É uma convicção minha (participar da campanha) de que este governo fez muito pelo agronegócio", disse. "Me afastei por cinco dias porque não quero que ninguém fale que fiz campanha durante o expediente e usei avião oficial", conta.

No Mato Grosso, onde Geller é produtor de soja, o candidato Aécio Neves (PSDB) venceu o primeiro turno eleitoral com 44,7% dos votos válidos. Dilma ficou em segundo lugar, com 39,53%, seguida por Marina Silva (PSB), que somou 14,8%. O Estado elegeu como governador, no primeiro turno, o senador Pedro Taques (PDT), aliado político de Aécio. Geller, agora em férias, pretende ampliar o apoio do agronegócio à candidatura de Dilma no Centro-Oeste.

O PT esperava uma vitória da presidente na região, mas Dilma perdeu para Aécio em todos os Estados. Foi o caso também de Mato Grosso do Sul, onde o tucano obteve 41,31% dos votos válidos, seguido pela petista (37,51%) e Marina (19,08%). O candidato do PT ao governo local, Delcídio Amaral e, após vencer o primeiro turno, está atrás do tucano Azambuza na segunda rodada eleitoral. Amaral recebeu apoio de Ideli hoje.

Ao ser confrontado com o dado de que a geração de empregos em setembro foi a mais baixa para o mês desde 2001, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, chegou a dizer que "não temos melhor ou pior". "Foi melhor, pois aumentamos o número de empregos", disse. Além disso, ao citar inflação e crescimento, Dias disse que "não há nenhum número hoje no Brasil que você pode dizer que está ruim".

Ao negar apontar o motivo pelo qual a geração de empregos foi a pior em 13 anos, Dias chegou a apontar uma previsão para setembro de 2015. "Setembro será pior no ano que vem, se vocês compararem com o de 2014", disse. "Qual é o valor científico desta comparação?", afirmou em relação à série histórica da geração de empregos em meses de setembro. "A demanda de necessidade de emprego vai reduzindo", disse. "O mercado tem hoje necessidade da criação desse número de empregos (123 mil)".

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O ministro manteve a previsão de geração de 1 milhão de novos postos de trabalho em 2014 e disse que a criação de vagas de trabalho aumentará nos setores de serviço, comércio e indústria. Questionado de que forma o governo conseguirá chegar a esse número, dado que tradicionalmente em dezembro o saldo é negativo em um volume muito grande, Dias limitou-se a responder: "a geração de emprego temos certeza que continuará". Ele disse, ainda, que a previsão de geração de 1 milhão de empregos (em 2014) erra menos que Ibope e Datafolha.

"A prioridade do governo Lula e Dilma na hora da crise, a responsabilidade como governo popular, é garantir emprego. A inflação continuou sob controle. A perspectiva é que ano que vem vamos reduzir a inflação", disse, acrescentando que subiu a qualidade de vida da população nos últimos anos.

"A economia no todo está bem, está gerando emprego. O comércio já está reagindo, o PIB já cresceu acima das últimas previsões", disse. Dias afirmou várias vezes que a indústria brasileira gerou um milhão de empregos no período do governo Dilma Rousseff.

Dias apenas reconheceu que há setores que não estão indo bem e citou uma dificuldade momentânea da indústria. "A indústria brasileira é um setor que tem seu momento de crise e precisamos ter ações para recuperar", disse. "Nós criamos agora uma comissão ministerial entre MTE, MDIC e Fazenda para estabelecer discussão de projeto de recuperação da indústria nacional", voltou a dizer.

Ao final da entrevista, depois de destacar os números de emprego no governo Dilma Rousseff, Dias disse que não poderia falar mais. "Não posso falar em política porque fui processado porque dei entrevista do Caged e disse que Brasil estava gerando emprego. Não quero ser processado outra vez", afirmou.

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