Tópicos | diplomatas

Num gesto diplomático de apoio a Juan Guaidó, o Itamaraty orientou seus diplomatas em Caracas a responder apenas ao presidente da Assembleia Nacional, considerado a partir de quarta-feira, 23, como a única autoridade legítima e reconhecida pelo Brasil.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o chanceler Ernesto Araújo indicou que não vai retirar da Venezuela os diplomatas brasileiros. "Eles ficam", disse na manhã desta quinta-feira, 24, em Davos. Outra orientação, segundo ele, seria a de apenas manter contatos com a equipe de Guaidó.

##RECOMENDA##

Diante do fim do reconhecimento do governo de Nicolás Maduro por diversos governos latino-americanos, foi dada 72 horas para a diplomacia dos EUA se retirar do país. A Casa Branca, porém, indicou que as ordens de Maduro não tinham efeito.

O Estado obteve uma carta assinada pelo próprio Guaidó e enviada a todas as embaixadas estrangeiras em Caracas. Nela, o presidente da Assembleia afirma que "deseja firmemente que mantenham sua presença diplomática em nosso país".

Ele também alerta aos governos estrangeiros a ignorar as ordens de Maduro. "Peço que desconheçam qualquer ordem ou disposição que contradiga o firme propósito do poder legítimo da Venezuela, que em virtude da Constituição, ostento, de que as missões diplomáticas, chefes de missões e todos seus funcionários continuem operando na Venezuela com normalidade e que se respeitem todas as imunidade e privilégios", escreveu.

"Qualquer disposição contrária careceria de validade, já que emanaria de pessoas ou entidades que, por seu caráter usurpatório, não tem autoridade legítima para pronunciar-se a respeito", completou Guaidó.

O Ministério de Relações Exteriores da Rússia determinou hoje ao Reino Unido que reduza o número de seus diplomatas em Moscou para o mesmo nível que a Rússia reduziu seu corpo diplomático em Londres, no último lance da guerra diplomática deflagrada pelo recente envenenamento de um ex-espião russo no sul da Inglaterra.

O ministério convocou hoje o embaixador britânico para lhe entregar um protesto pelas "ações infundadas e provocadoras do Reino Unido, que instigaram a expulsão de diplomatas russos de vários nações sem motivo".

##RECOMENDA##

Segundo o ministério, Londres terá um mês para cumprir a determinação. O número de diplomatas a ser cortado ainda não está claro.

Mais de duas dezenas de países, incluindo EUA e várias nações da União Europeia, ordenaram a expulsão de mais de 150 diplomatas russos esta semana em solidariedade ao governo britânico, devido ao envenenamento com substância neurotóxica do ex-agente duplo russo Sergei Skripal e de sua filha, Yulia, na cidade inglesa de Salisbury. O ataque ocorreu no último dia 4.

Moscou, que nega estar envolvido no caso, anunciou ontem que irá expulsar o mesmo número de diplomatas dos países que decidiram pela saída de autoridades russas. Fonte: Associated Press.

O vice-ministro do Exterior russo, Sergei Ryabkov, disse à agência de notícias RIA Novosti, que Moscou está preparando uma "resposta dura" ao anúncio da expulsão de 60 diplomatas russos feito pelos Estados Unidos nessa segunda-feira (26). Ryabkov, porém, não deu maiores detalhes.

Ontem, em ação coordenada, os EUA, a União Europeia e outros países anunciaram a expulsão de dezenas de diplomatas russos em resposta ao envenenamento do ex-agente duplo Sergei Skripal e sua filha, Yulia. Ambos foram encontrados desacordados num banco de parque em Salisbury, no sul da Inglaterra, contaminados por Novichok, uma substância química banida por tratados internacionais.

##RECOMENDA##

O governo britânico acusou a Rússia de ter executado o ataque aos Skripal, tese que recebeu endosso de grande parte da comunidade internacional. Os russos negam qualquer envolvimento no caso. Fonte: Dow Jones Newswires.

Como prometido, o governo russo anunciou neste sábado a expulsão de 23 diplomatas britânicos e ameaçou tomar novas medidas em retaliação a crescente disputa diplomática iniciada entre os dois países após o envenenamento de um ex-espião russo no Reino Unido. Os diplomatas tem uma semana para deixar o país.

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia também informa o fechamento do British Council, uma organização governamental para cooperação cultural e científica e o fim de um acordo para reabrir o Consulado Britânico em São Petersburgo.

##RECOMENDA##

O anúncio segue a decisão do governo britânico, que nesta semana expulsou 23 diplomatas russos do país alegando que a Rússia não estava cooperando nas investigações do ataque em 4 de março com um agente químico contra o ex-espião Sergei Skripal e sua filha Yulia. Os dois permanecem internados em estado grave.

O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido acusa o presidente russo Vladimir Putin de ter ordenado pessoalmente o envenenamento de Skripals.

No pronunciamento, o governo russo diz que poderá anunciar novas medidas caso os britânicos decidam tomar novos movimentos "hostil" contra a Rússia. O embaixador britânico Laurie Bristow foi chamado ao Ministério de Relações Exteriores nesta manhã para ser informado sobre as medidas. Fonte: Associated Press.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou neste domingo que 755 diplomatas americanos deverão abandonar o território russo, em uma medida de resposta à nova rodada de sanções que os Estados Unidos devem adotar contra a Rússia.

Na semana passada, a Câmara dos Representantes e o Senado dos EUA aprovaram um conjunto de medidas para punir a Rússia, após agências de inteligência americanas terem concluído que Moscou tentou interferir nas eleições presidenciais do ano passado. A lei também impede que o presidente dos EUA, Donald Trump, afrouxe as penalidades sem aprovação do Congresso. Irã e Coreia do Norte também sofreriam sanções com a nova legislação.

##RECOMENDA##

Para a lei entrar em vigor, Trump ainda precisa assinar a medida, mas o governo já sinalizou que aprova a proposta. Na noite de sexta-feira, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, afirmou que o presidente "revisou a versão final, aprova a lei e pretende assiná-la".

Em uma entrevista à rede de TV Vesti.ru, Putin disse que o corte de 755 diplomatas americanos "igualará o número de diplomatas russos nos EUA. Serão 455 pessoas de cada lado". O presidente russo comentou, ainda, que o país tem "diversas medidas" para responder diplomaticamente aos EUA, já que Washington tomou um passo "absolutamente improdutivo" para as nossas relações bilaterais. "Decidi que é hora de mostrar aos EUA que não deixaremos suas medidas sem resposta", afirmou Putin.

Na sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia apontou que expulsaria diplomatas americanos e que fecharia um retiro diplomático dos EUA próximo a Moscou, em retaliação à nova rodada de sanções de Washington.

Alemanha e União Europeia manifestaram cautela com as sanções do Congresso americano, já que a medida, caso aprovada por Trump, pode afetar empresas europeias envolvidas na tubulação do gás natural russo. O ministro de Relações Exteriores alemão, Sigmar Gabriel, comentou que Berlim não irá deixar de pressionar por uma abordagem conjunta em relação a penalidades contra o Kremlin. Em um comunicado, ele afirmou que "continua a ser o caso de que não aceitaremos de forma alguma uma aplicação extraterritorial das sanções dos EUA contra empresas europeias".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, impôs sanções contra dirigentes do governo e da inteligência da Rússia por conta da suposta interferência do país na eleição vencida por Donald Trump.

Segundo a Casa Branca, os indivíduos afetados estão envolvidos em "significativas atividades cibernéticas maliciosas". Além disso, o Departamento de Estado expulsou 35 diplomatas da embaixada de Moscou em Washington e do consulado em São Francisco, dando a eles 72 horas para deixar o solo norte-americano.

##RECOMENDA##

Os russos também não terão mais acesso a dois complexos recreativos estatais situados em Maryland e Nova York. "Ciberativistas da Rússia tentaram influenciar a eleição, erodir a fé nas instituições democráticas dos EUA e levantar dúvidas sobre a integridade do nosso processo eleitoral", diz um comunicado da Casa Branca.

As sanções serão impostas pelo Departamento do Tesouro e atingirão o Diretório Principal de Inteligência (GRU) e o Serviço Federal de Segurança (FSB), sucessora da KGB. Além disso, a lista inclui três companhias que deram apoio a operações do GRU, quatro oficiais da agência e dois civis acusados de "usar meios cibernéticos para causar a apropriação indevida de informações pessoais".

"Essas ações se seguem a repetidos avisos públicos e privados que nós demos ao governo da Rússia e são uma resposta necessária e apropriada aos esforços para prejudicar os interesses dos EUA", disse Obama por meio de uma nota.

A notícia de que o presidente estava estudando sanções contra Moscou surgiu na última quarta-feira (28), elevando a tensão com o Kremlin na reta final de seu mandato. Recentemente, a CIA afirmou que hackers russos vazaram emails do Partido Democrata para beneficiar Trump, que promete adotar uma postura mais amigável a Putin.

Divulgadas pelo WikiLeaks, as mensagens indicavam um suposto favorecimento da cúpula da legenda à candidata Hillary Clinton, em detrimento de Bernie Sanders. Segundo os serviços de inteligência dos EUA, o ataque cibernético teve o aval do próprio presidente da Rússia, que nega as acusações.

Ao assumir a Casa Branca, Trump colocará no Departamento de Estado o CEO da petrolífera Exxon Mobil, Rex Tillerson, que mantém boas relações com Putin.

O governo divulgou a promoção de quase 100 diplomatas, incluindo o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, e de Eduardo Saboia, que em 2012 se envolveu em polêmica quando estava no comando da embaixada brasileira em La Paz, na Bolívia. Ambos foram alçados ao cargo de embaixador.

As nomeações, anunciadas na terça-feira (27)pelo Ministério das Relações Exteriores, devem constar no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30).

##RECOMENDA##

Saboia foi responsável por ajudar o senador Roger Pinto Molina a chegar ao Brasil. Molina fazia oposição ao presidente Evo Morales quando se refugiou na embaixada brasileira. Pediu asilo ao governo brasileiro alegando perseguição política, que foi negado pela então presidente Dilma Rousseff.

Depois de 15 meses, fugiu ao Brasil em operação montada por Saboia sem o consentimento do Palácio do Planalto. A operação acabou por provocar a demissão do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Saboia foi punido com uma suspensão por 20 dias por quebra de hierarquia.

Com sua promoção e a de Parola a embaixador, ambos podem ocupar o cargo máximo em embaixadas brasileiras em outros países. Eles entraram em uma lista divulgada ontem pelo Ministério das Relações Exteriores. As promoções ocorrem a cada seis meses, de acordo com a lei, e são oficializadas por decreto presidencial.

A trajetória da carreira dos diplomatas depende ainda de vagas disponíveis.

Trajetória

Saboia começou a carreira como terceiro secretário, em 1990. Depois de passar pelas segunda e primeira secretarias, tornou-se conselheiro, em 2005. Desde junho de 2009, era ministro de segunda classe.

Além de exercer o cargo de La Paz, Saboia atuou em 2010 como assessor do diretor executivo do Brasil no Fundo Monetário Internacional e, desde seu ingresso no Ministério das Relações Exteriores, teve diversas funções nas divisões econômicas na América Latina.

Desde abril do ano passado, atua como assessor Diplomático da Comissão de Relações Exteriores do Senado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um juiz da Audiência Nacional espanhola acolheu, nesta quarta-feira (2), uma ação contra os dois principais responsáveis pela embaixada no Afeganistão, devido à falta de segurança na missão quando esta sofreu um letal atentado em 2015. Apresentada pela família de um dos dois policiais que faleceram e de outros sete agentes feridos, a demanda acusa de homicídio culposo o ainda embaixador Emilio Pérez de Ágreda, um dos responsáveis pela legação diplomática na época, junto com Oriol Solá.

Em seu auto publicado nesta quarta, o juiz Santiago Pedraz indica que, de acordo a ação, as autoridades diplomáticas desconsideraram as advertências sobre as carências de segurança do imóvel emitidas desde sua construção em 2008.

##RECOMENDA##

O prédio se encontrava fora do perímetro de segurança da capital afegã, conhecido como "Zona Verde". Quando o atentado foi cometido, Pérez de Ágreda tirava férias na Espanha, e quem estava no comando era Oriol Solá.

Segundo os demandantes, Solá "tampouco respeitava qualquer medida de segurança" e até permitia "o trânsito de mercadores, que passeavam pela embaixada, consentindo com a entrada de carros, furgões e caminhões com jóias, tapetes e outros utensílios".

Além disso, no dia do atentado, 11 de dezembro de 2015, os Serviços Secretos franceses alertaram sobre o risco de atentado contra a embaixada espanhola, mas nenhuma medida de segurança extraordinária foi tomada, insistem os denunciantes.

Para o juiz, os fatos "têm uma primeira aparência de infração penal", motivo pelo qual cabe investigar, completa a Audiência Nacional em um comunicado. Contactado pela AFP, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores espanhol garantiu "a máxima disponibilidade" da pasta e do embaixador de colaborar com a Justiça.

O ataque reivindicado pelos talibãs começou com a explosão de um carro-bomba contra os muros da embaixada espanhola. Pelo buraco provocado pela deflagração, entraram três homens armados, e houve tiroetio dentro da missão diplomática. Os invasores acabaram sendo abatidos com a ajuda de forças afegãs e americanas. Na troca de tiros, morreram dois policiais espanhóis e quatro afegãos.

O Itamaraty pode excluir do concurso para seleção de novos diplomatas, que está em andamento, 47 candidatos que se declararam afrodescendentes, mas não passaram pela avaliação do Comitê Gestor de Gênero e Raça. Eles serão submetidos a uma banca, que dará a palavra final nos próximos dias.

Qualquer que seja a solução, a avaliação nos bastidores é de que a questão vai parar nos tribunais. Principalmente porque entre os 47 há 14 que ganharam bolsa de estudos, como cotistas, do Instituto Rio Branco - que faz a formação dos novos diplomatas brasileiros.

##RECOMENDA##

Por outro lado, há defensores de direitos dos afrodescendentes que querem processar os supostamente falsos cotistas. "Assim que terminar a revisão, os brancos que se declararam negros sofrerão processo criminal", afirmou o diretor executivo da organização não governamental (ONG) Educafro, Frei David Santos. A entidade fiscaliza o cumprimento das cotas e quer fazer do Itamaraty um "primeiro modelo" de ação contra mau uso do sistema. A remuneração inicial para a carreira prevista é de R$ 15.005,26.

Nesse concurso, foram oferecidas 30 vagas - 6 para negros e 2 para pessoas com deficiência. Já houve uma primeira fase. Para a segunda etapa, foram convocados 112 candidatos que se autodeclararam afrodescendentes. Foi desse grupo que se tiraram os 47. As fraudes em vestibulares e concursos públicos levaram o Ministério Público a cobrar uma fiscalização mais restrita. No ano passado, o mesmo Itamaraty foi pressionado a excluir cinco candidatos autodeclarados afrodescendentes. No mês passado, o Ministério do Planejamento emitiu uma orientação normativa a todo o setor público federal sobre a realização de concursos e uso de bancas para avaliação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente em exercício, Michel Temer, encaminhou ao Senado, para apreciação, a indicação de quatro nomes de diplomatas para exercerem cargos no exterior. Em edição extra do Diário Oficial da União, que circula na tarde desta terça-feira, 12, Temer encaminhou o nome de Mauro Luiz Iecker Vieira para exercer o cargo de representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas.

Em outra mensagem, o nome de Sérgio Silva do Amaral foi indicado para exercer o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Marcos Caramuru de Paiva foi indicado para a embaixada do Brasil na China e, cumulativamente, na Mongólia. Na última mensagem, Temer indica o nome de Luiz Alberto Figueiredo Machado para exercer o cargo de embaixador do Brasil em Portugal.

##RECOMENDA##

O Ministério de Relações Exteriores da Rússia disse neste sábado que expulsou do país dois funcionários da embaixada dos EUA, em meio a uma briga entre Moscou e Washington sobre o tratamento dado ao pessoal do corpo diplomático norte-americano. Em comunicado, o vice-ministro russo de relações exteriores, Sergei Ryabkov, disse que os dois funcionários foram declarados persona non grata e que vinham conduzindo "atividades incompatíveis com seu status diplomático" na Rússia. A medida se seguiu à expulsão de dois diplomatas russos dos EUA.

"O governo dos EUA exigiu a saída de dois funcionários da embaixada russa em Washington, sem apresentar queixas específicas contra eles", disse Ryabkov. "E o Departamento de Estado pediu que não tornássemos esse fato público."

##RECOMENDA##

John Kirby, um porta-voz do Departamento de Estado, confirmou na sexta-feira que os EUA expulsaram dois diplomatas russos em 17 de junho, em resposta a um incidente em Moscou. Um vídeo transmitido esta semana em rede nacional na Rússia mostra o que parece ser um policial russo atacando um diplomata americano em frente à embaixada dos EUA em Moscou.

Segundo a porta-voz do ministério russo de relações exteriores, Maria Zakharova, o diplomata envolvido no incidente era um espião. Ryabkov disse que o indivíduo é um dos que foram expulsos, e que o outro estava trabalhando para a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA).

As relações entre a Rússia e o Ocidente ficaram bastante abaladas após a anexação da península da Crimeia por Moscou e o conflito na Ucrânia. Os EUA e seus aliados aumentaram a pressão sobre a Rússia com o aumento da presença militar em países do Leste Europeu. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dois diplomatas chineses nas Filipinas foram mortos nesta quarta-feira (21) e o cônsul-geral foi ferido por um atirador chinês durante uma festa de aniversário em um restaurante, informou a polícia.

O chefe de polícia Prudencio Tom Banas disse que não estava imediatamente claro o que levou o atacante a abrir fogo e matar o vice cônsul-geral, Sun Shan, e o diretor financeiro, Li Hui, do Consulado chinês no centro de Cebu City.

##RECOMENDA##

O cônsul-geral, Song Ronghua, foi ferido no ataque e estava em condição estável em um hospital de Cebu, disse Banas.

Um casal chinês, incluindo o suspeito de disparar a arma, foram levados sob custódia da polícia. A mulher trabalhava no consulado e alegou imunidade diplomática, recusando-se a fornecer imediatamente o depoimento à polícia, disse Banas. Relatos divergentes foram fornecidos sobre se o homem ou a mulher era o atirador suspeito. A polícia disse que os investigadores recuperaram a arma usada no ataque.

Segundo o chefe de polícia, as vítimas e o atirador estavam participando de um almoço de aniversário em um salão privado de um restaurante quando o tiroteio ocorreu. Fonte: Associated Press.

O Instituto Rio Branco (IRBr) realizará concurso público com 30 vagas para Diplomatas. Do total de oportunidades oferecidas, 22 são direcionadas para a livre concorrência e seis são exclusivas para o sistema de cotas. O IRBr pertence ao Ministério das Relações Exteriores.

De acordo com o edital do certame, a remuneração salarial inicial é de R$ 15.005,26. As inscrições para o concurso podem ser feitas até 3 de julho, por meio do endereço virtual da organização do processo seletivo. A taxa de participação custa R$ 200.

##RECOMENDA##

O exame de seleção constará de prova objetiva, com previsão de realização para 2 de agosto, em todos os estados do Brasil. Também serão realizadas provas escritas de língua portuguesa e história, apenas com os aprovados na fase anterior. Outras informações sobre o concurso podem ser obtidas pelo site da organização do certame.

Neste domingo (26), 101 diplomatas de 72 países e da União Europeia acompanham o segundo turno das eleições brasileiras em Brasília.  A agenda das delegações será intensa hoje. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, dará as boas-vindas aos diplomatas às 16h. Em seguida, o secretário de Tecnologia e Informação, Giuseppe Dutra Janino, fará uma apresentação sobre a urna eletrônica e o sistema biométrico.

No fim da tarde, os diplomatas participarão de uma palestra com o ministro Henrique Neves sobre como funciona o sistema eleitoral brasileiro. Eles visitarão ainda o Museu do Voto no TSE e, a partir das 19h, acompanharão a totalização dos votos para presidente da República.

##RECOMENDA##

Além de participar dessas atividades, as delegações da Argentina e do Irã vão acompanhar a votação em uma escola de Brasília. No primeiro turno, delegações de 21 países e três organismos internacionais acompanharam as eleições brasileiras em Brasília, São Paulo e Salvador.

O papa Francisco qualificou hoje o aborto como uma evidência da "cultura do descarte", que desperdiça alimentos da mesma forma que descarta pessoas, e declarou que tal mentalidade representa "uma ameaça à paz no mundo". Francisco também pediu mais respeito pelos imigrantes e denunciou a perseguição a católicos em países da Ásia, da África e do Oriente Médio. Os comentários do pontífice foram feitos nesta segunda-feira durante a apresentação de uma análise de crises mundiais apresentada a diplomatas credenciados na Santa Sé.

Ao classificar a fome como uma ameaça à paz no mundo, Francisco ressaltou que muitas vezes não apenas a comida é considerada desnecessária, mas também os seres humanos. "Não podemos ser indiferentes diante daqueles que passam fome, especialmente as crianças, quando pensamos em quanta comida é desperdiçada diariamente em muitas partes do mundo em meio àquilo que frequentemente é chamado de cultura do descarte", declarou o papa no Vaticano.

##RECOMENDA##

Essa cultura também afeta as crianças não nascidas, acrescentou o papa. "É espantoso, por exemplo, pensar que há crianças vítimas de aborto que jamais verão a luz do dia", disse Francisco, em uma rara declaração sobre o tema.

Depois do início de seu papado, há quase um ano, o papa tem enfatizado que a posição da Igreja sobre o assunto já é bastante conhecida e que prefere falar menos das regras morais do catolicismo e mais de suas mensagens positivas.

A fala do papa aos diplomatas consistiu mais em uma reflexão sobre as prioridades de seu papado do que em uma análise diplomática. Ele pediu que os idosos sejam tratados com mais respeito e que as crianças sejam protegidas da exploração, da escravidão e da fome.

Ao mesmo tempo, ele lamentou a morte de pessoas que deixaram suas terras de origem em busca de melhores condições de vida em outros países, como acontece com muitos latino-americanos que tentam chegar aos Estados Unidos e muitos africanos que tentam ir à Europa.

O papa pediu aos italianos em particular que "renovem seu louvável compromisso de solidariedade" para com os imigrantes, numa alusão ao debate que ocorre na Itália sobre a restritiva política de migratória do país.

Francisco pediu à comunidade internacional que se empenhe mais na busca por soluções para conflitos em países como Síria, Mali, Coreia do Norte e Sudão do Sul. Fonte: Associated Press.

De hoje (25) até o dia 9 de julho, o Instituto Rio Branco está com inscrições abertas para concurso de diplomatas de 2013. Para participar, é necessário acessar o site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe UnB) e pagar a taxa de R$ 160. São 30 vagas e, destas, duas são reservadas aos candidatos deficientes.

A remuneração inicial prevista é de R$ 13.623,19 e o concurso será realizado a partir de quatro etapas. Cada uma das fases será realizada simultâmeamente nas 27 cidades onde serão selecionados os profissionais. Aos candidatos portadores de deficiência será necessário apresentar, dentre os documentos exigidos, o laudo médico (original ou cópia autenticada em cartório) emitido nos últimos doze meses, atestando a espécie e o grau da deficiência, com referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), bem como à provável causa da deficiência.

##RECOMENDA##

Outras informações podem ser obtidas no edital.



Nesta terça-feira (11), o Diário Oficial da União (Dou) trouxe as mudanças, realizadas pelo Ministério das Relações Exteriores, relativas ao ingresso de novos diplomatas no Instituto Rio Branco. Na portaria, o órgão divulgou que serão realizadas quatro fases no próximo concurso, que será lançado em breve, com 30 vagas para a classe inicial da carreira.

Na primeira fase, os candidatos serão submetidos à prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, constituída de questões de Português, História do Brasil, História Mundial, Geografia, Política Internacional, Inglês, Noções de Economia e Noções de Direito e Direito Internacional Público. Nessa etapa, ficarão reservadas vagas para afrodescendentes. No segundo momento, os participantes da seleção passarão por teste discursivo de Português e, somente se atingir uma nota mínima, será possível passar para a penúltima fase, também discursiva, que abordará conhecimentos de História do Brasil, Geografia, Política Internacional, Inglês, Noções de Economia e Noções de Direito e Direito Internacional Público.

##RECOMENDA##

Nessa terceira etapa, também será estabelecida pontuação mínima para o conjunto das provas. E, quem chegar na última etapa fará testes escritos de Espanhol e de Francês, de caráter exclusivamente classificatório. Cada uma das provas da quarta fase terá peso equivalente à metade do peso de cada uma das avaliações da Terceira Fase.

A ditadura militar utilizou os serviços diplomáticos do Brasil no exterior para vigiar, perseguir e eliminar asilados e refugiados políticos brasileiros. Funcionários do Centro de Informações (CIEx) do Ministério das Relações Exteriores atuavam em conjunto com os adidos militares sediados nas embaixadas. Ajudavam a identificar e a esquadrinhar as atividades de brasileiros que haviam sido banidos ou deixado o País para escapar de perseguições políticas.

Documentos que estão sendo divulgados nesta quinta-feira pelo procurador Claudio Fonteles, da Comissão Nacional da Verdade, confirmam essa participação dos diplomatas na caça aos refugiados, especialmente nos países vizinhos da América Latina. "O Estado Ditatorial militar subverte, por completo, a razão de ser dos relevantes serviços diplomáticos, transformando-os na longa manus da espionagem sobre os seus próprios nacionais, para aprisioná-los e eliminá-los", diz Fonteles ao comentar os documentos.

##RECOMENDA##

As conclusões de Fonteles estão baseadas sobretudo na documentação sobre o caso do desaparecido político Edmur Péricles Camargo. Ele foi preso em 17 de junho 1971 pelos órgãos da repressão argentina, durante uma viagem do Chile para o Uruguai. Numa escala do voo, em Buenos Aires, ele foi detido no aeroporto e entregue a agentes policiais brasileiros. No dia seguinte um avião Força Aérea Brasileira (FAB) pousou em Ezeiza com a missão de trazê-lo de volta para o Brasil. Nunca mais foi visto.

Operação Condor

Por meio de documentos obtidos nos arquivos do Exército, Fonteles observa: a prisão de Camargo é mais uma prova das ações da Operação Condor, que uniu órgãos de repressão política de países da região sul do continente para perseguir e eliminar dissidentes políticos; ela só foi possível com a participação de agentes do Itamaraty em Buenos Aires e Montevidéu.

Os documentos contêm detalhes da operação. Revelam que foi apreendida com Camargo uma carta do almirante Cândido Aragão, militar dissidente do golpe militar, endereçada ao ex-presidente João Goulart, que se encontrava no Uruguai. Ele pedia ajuda para o refugiado, que estava doente e precisava de cuidados médicos.

Edmur Péricles Camargo fazia parte do contingente de 70 brasileiros que foram trocados pelo embaixador suíço Giovanni Bucher, sequestrado em 1970 por guerrilheiros da Vanguarda Popular Revolucionária, comandada por Carlos Lamarca.

"Fica inquestionável, caracteriza-se pois, e amplamente, com a documentação ora apresentada, a íntima união dos Estados Ditatoriais militares do chamado Cone Sul - no caso, Brasil e Argentina - estampando fatos concretos a evidenciarem a denominada Operação Condor, na prática", diz Fonteles em seus comentários sobre os documentos.

A Polônia fechou sua embaixada na Síria e retirou todos os diplomatas por causa da deterioração da segurança em Damasco. A embaixada polonesa também representava os interesses dos Estados Unidos nos últimos meses. O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radek Sikorski, disse que tomou a decisão por causa das preocupações com a segurança dos diplomatas e dos funcionários da embaixada. "A decisão foi tomada por causa da piora dramática da crise na Síria, que tornou impossível para os diplomatas cumprirem os seus deveres", disse Sikorski em Varsóvia.

As informações são da Associated Press.

##RECOMENDA##

Ativistas afirmaram nesta quarta-feira que a chefe da missão diplomática da Síria no Chipre e o último embaixador nos Emirados Árabes desertaram. O porta-voz do Conselho Nacional Sírio, Yassin al-Naggar, afirmou que encarregada de negócios Chipre, Lamia al-Hariri, já está em Doha, capital do Qatar.

Hariri é esposa do ex-embaixador sírio nos Emirados Árabes, Abdel Latif Dabbagh. De acordo com outro membro do Conselho Nacional Sírio, Shadi al-Khesh, Dabbagh também desertou. Ele perdeu o cargo de embaixador quando as nações do Golfo expulsaram os diplomatas sírios, mas mesmo assim permaneceu nos Emirados Árabes.

##RECOMENDA##

Na noite de terça, dois generais de brigada do Exército sírio atravessaram a fronteira com a Turquia, aumentando para 27 o número de generais que abandonaram o regime do presidente Bashar Assad. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando