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  O guitarrista Loro Jones, ex-Capital Inicial, entrou na Justiça contra a banda reivindicando direitos autorais sobre o disco Acústico MTV, lançado em 2000. Em entrevista à ‘Uai’, o músico alega nunca ter recebido os devidos créditos na produção, gravado pelo Abril Music (pertencente à Sony Music).

“Achava que eram todos meus amigos, tratava-os como irmão (sic). Estou tentando entender por que esses caras estão fazendo isso comigo. Nunca tinha passado pela minha cabeça que o Dinho tinha passado a perna em mim. O disco vendeu mais de dois milhões de cópias. Foi um sucesso. Eu não tava nem sabendo desse dinheiro”, explica Jones.

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De acordo com o guitarrista, que tocou na banda de 1982 a 2002, o dinheiro que deveria ter sido pago aos integrantes da época está indo para a empresa intitulada D.F.F.H., um acrograma dos nomes dos integrantes Dinho Ouro Preto, Fê Lemos, Flávio Lemes e do ex-empresário Haroldo Tzirulnik. Loro Jones ainda afirma que mesmo sendo co-fundador da banda, não recebe nenhum valor financeiro da trupe.

Após decisão da Secretaria Especial de Cultura, subpasta do Ministério da Cidadania, de suspender o recolhimento de direitos autorais para diretores, roteiristas e intérpretes, a atriz Glória Pires reagiu. Presidindo a InterArtis, associação que representa atores e atrizes, Glória afirmou que recorreria da decisão.

A suspensão do pagamento de direitos autorais em obras de audiovisual havia sido pedida por entidades que representam salas de cinema e canais de TV. Com a decisão favorável a esses grupos, a Gedar (Gestão de Direitos de Autores Roteiristas), a DBCA (Diretores Brasileiros de Cinema e do Audiovisual) e a InterAtis (Associação de Gestão Coletiva de Artistas Intérpretes do Audiovisual do Brasil), presidida por Glória Pires, ficam proibidas de cobrar qualquer valor destinado às três categorias cada vez que uma obra audiovisual for exibida por um canal de televisão ou cinema, dentro ou fora do país.

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Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Glória afirmou que não acataria a decisão. "Não iremos abrir mão dos nossos direitos". A InterArtis entrou com recurso contra a suspensão e estuda ir à Justiça caso não seja atendida. "Cada vez mais o audiovisual está fazendo parte da vida das pessoas. Com seus usos se expandindo, é justo que os intérpretes participem dessa expansão", completou a atriz.

O livro Ágape, lançado em 2010 pelo padre Marcelo Rossi, teve sua venda proibida por violação de direitos autorais. A liminar foi concedida na última quinta (11), pelo desembargador Gilberto Campista Guarino, da 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O padre e a editora Globo podem recorrer.

A autora do pedido foi a escritora Izaura Garcia, que afirma que o trecho Perguntas e Respostas - Felicidade! Qual é? é dela, tendo sido primeiramente publicado no livro Nunca deixe de sonhar, em 2002. Em Ágape, o trecho aparece como sendo de Madre teresa de Calcutá. A escritora pede indenização por violação de direitos autorais no valor de R$ 50 milhões.

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Sendo assim, o desembargador Guarino determinou a suspensão da venda da obra do padre: "Defiro parcialmente a tutela provisória de urgência, a fim de que os agravados suspendam a publicação, distribuição e venda de exemplares da obra Ágape, até que comprovem a retificação de autoria do texto Perguntas e Respostas - Felicidade! Qual é?, nela veiculado, atribuindo-o corretamente à agravante, ou até que o suprimam, sob pena de multa equivalente ao dobro do valor comercial de cada exemplar publicado, distribuído ou vendido", disse na decisão judicial.

Segundo os advogados de Izaura, Carolina Miraglia e Marian Sauwen,  o reconhecimento da escritora como autora do trecho já havia sido obtido em outro processo de 2013. No entanto, o padre e a editora Globo não cumpriram o acordo estipulado na época nem corrigiram a informação na publicação. Em entrevista á Folha de São Paulo, Carolina informou que o pedido pela indenização foi feito com base na legislação brasileira de direito autoral que corresponde a 20% da venda de 10 milhões de exemplares do livro. A editora Globo e o padre Marcelo Rossi alegaram que só se pronunciarão após notificação judicial.

 

A Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos da Imprensa de Pernambuco - Arfoc-PE promove, na próxima terça (12), um bate-papo sobre direito autoral na fotografia e no audiovisual. O evento, realizado através do Assocializando Arfoc, receberá o advogado especialista no tema Adriano Araújo e acontece na sede da associação, localizada na Avenida Conde da Boa Vista, às 19h.

Adriano Araújo é especialista em Direito Autoral e Direito do entretenimento. No evento, ele vai abordar temas como os direitos que o criador de uma obra intelectual tem sobre a sua criação, além de seu direito de reproduzi-la e comercializá-la com exclusividade, entre outros. A palestra é direcionada para profissionais da fotografia e do audiovisual e as inscrições podem ser feitas pela internet.

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O Assocializando Arfoc é um momento de socialização entre os integrantes da entidade; uma sociedade civil e sem fins lucrativos que tem como finalidade principal unir os repórteres fotográficos, cinematográficos e categorias correlatas no Estado.

Serviço

Bate-Papo com sobre Direito Autoral na fotografia e no audiovisual com Adriano Araújo

Terça (12) | 19h

Arfoc-PE (Avenida Conde da Boa Vista, nº 1424 – Boa Vista)

Gratuito

 

Um Tribunal de Roma condenou o Facebook por violações de direitos autorais e difamação, em um processo movido pelo grupo de mídia Mediaset, controlado pelo ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi.

A decisão foi anunciada pela própria Mediaset e trata-se da primeira sentença contra a rede social no país em um caso de desrespeito de copyright. Em 2012, usuários anônimos abriram uma página no Facebook dedicada a um desenho animado transmitido pelo canal Italia Uno.

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Alguns links, no entanto, conduziam a conteúdos protegidos por direitos autorais e carregados ilegalmente no YouTube ou promoviam insultos difamatórios sobre o intérprete da música tema do desenho animado.

Segundo a Mediaset, o Facebook sempre se recusou a remover os conteúdos em questão e terá de pagar uma indenização, cujo valor não foi divulgado.

"A decisão [do Tribunal de Roma] é a primeira na Itália a reconhecer a responsabilidade de uma rede social por violações ocorridas por meio da publicação de links externos à própria plataforma", diz uma nota do grupo.

O Facebook, que ainda não se pronunciou sobre a sentença, pode recorrer. 

Da Ansa

A banda RPM, febre dos anos 1980, voltou aos holofotes devido a uma disputa na justiça entre seus integrantes. Durante o Morning Show da rádio Jovem Pan, Paulo Ricardo falou que está em uma briga judicial com Paulo Pagni, Luiz Schiavon e Fernando Deluqui pelos direitos do nome da banda. Segundo ele, os quatro fizeram um acordo de que só poderiam tocar sob o nome RPM com a formação original. Caso algum dos membros saísse e a banda quisesse continuar, isso teria de ser feito com um novo nome.

- Eu acho que a banda que tem sua formação original tem mais valor, e nós nos orgulhávamos de ter a formação original ao longo de todos esses mais de 30 anos. Quando voltamos, em 2011, assinamos um acordo entre nós dizendo que se não fosse com a formação original, não poderia se chamar RPM.

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Apesar disso, Paulo se mostrou aberto para conversar com os demais integrantes.

Mas a história contada pelos outros membros foi bem diferente! Nessa segunda-feira, dia 21, eles compareceram ao Morning Show para dar sua versão dos acontecimentos. Fernando Deluqui, que compunha com Paulo Ricardo desde os 16 anos de idade, explicou o mal entendido. Em 2007, o grupo teria feito um acordo que dividia a marca RPM em quatro partes iguais, e tal acordo foi descumprido por Paulo, que precisou pagar uma multa de mais de um milhão de reais. O guitarrista conta, ainda, que apesar disso o grupo voltou para a comemoração de 25 anos com a formação original.

- Em março de 2017, o Paulo abandonou a banda. Saiu fora, foi cuidar da carreira solo. A gente tinha contrato pra cumprir e resolvemos esperar um pouquinho pra conversar, chamamos [ele] pra conversar diversas vezes e não houve contato. (...) Resolvemos seguir adiante, a gente precisa colocar pão na mesa, o nosso trabalho é esse.

Fernando revelou que já houve uma decisão favorável a eles na justiça, e que haviam várias cláusulas no contrato mencionado pelo ex-vocalista. Eles continuaram o RPM com uma formação diferente e, segundo os integrantes, isso é permitido desde que haja um acordo em relação aos 25% de Paulo.

Já o novo membro da banda, Dioy Pallone, que substituiu Paulo Ricardo, preferiu não entrar no assunto e apenas demonstrou gratidão pela oportunidade de tocar com o RPM, banda que ele acompanhou durante a infância, e que tenta não se apegar às comparações - inevitáveis - entre ele e o antigo vocalista.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deve determinar a quem pertencem os direitos autorais do Louro José, personagem do programa Mais Você, da TV Globo. A reivindicação foi feita pela apresentadora Ana Maria Braga em agosto de 2011.

Ao lado do ex-marido, Carlos Valdir Madrulha, a apresentadora abriu um processo contra os artistas Antonio Marcos Costa de Lima e Renato Aparecido dos Santos, pessoas vinculadas à empresa contratada para confeccionar o boneco, a Display Seven Produções Artísticas. Os artistas teriam solicitado a anulação do direito autoral do papagaio, que está registado na Escola de Belas Artes a Madrulha.

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A apresentadora e o ex-marido alegam ter sido os criadores do papagaio, que de acordo com eles foi nomeado em homenagem ao filho, que também se chama José e ao um papagaio de estimação da família. Além dos direitos autorais, o ex-casal também solicitou uma indenização de R$ 650 mil. 

Por Lídia Dias

Mc Catra, que morreu no último domingo (9), não deixou nenhum bem material de alto valor para a sua família. Para ajudar seus entes queridos a se sustentarem financeiramente, o funkeiro deixou apenas as músicas que já cantava e outras composições inéditas, algumas das quais já haviam sido gravadas. Assim, as esposas, filhos e netos do cantor poderão usufruir dos direitos autorais sobre a obra do artista. 

De acordo com o jornal Extra, Catra não tinha nenhum bem de alto valor ou imóveis, uma vez que as duas casas que ele mantinha, no Rio de Janeiro e em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, eram alugadas. Além disso, mesmo tendo plano de saúde, Catra precisou gastar muito para custear o seu tratamento contra o câncer gástrico que o levou a óbito. 

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Legisladores europeus decidiram adotar, nesta quarta-feira (12), uma controversa lei de direitos autorais que pode banir os memes e censurar a internet. Os críticos temem que a legislação possa impedir as pessoas de compartilhar imagens ou vídeos que foram alterados ou editados. As normas também podem forçar o Google e outras gigantes da tecnologia a pagar aos editores pela exibição de trechos de notícias.

O argumento mais acalorado da votação foi o artigo 13 da legislação, que torna as plataformas de compartilhamento de conteúdo - como o YouTube - responsáveis ​​por violações de direitos autorais cometidas por seus usuários. Para evitar isso, as empresas de tecnologia precisariam criar filtros que impedissem o upload de conteúdo protegido.

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Os críticos argumentam que os filtros automáticos equivalem à vigilância e podem prejudicar a liberdade de expressão. "Qualquer coisa que você queira publicar precisará primeiro ser aprovada por esses filtros", disse a parlamentar alemã que se opõe à lei, Julia Reda.

O custo de desenvolvimento dos filtros seria substancial. O YouTube disse que gastou mais de US$ 100 milhões em um sistema de identificação de conteúdo que identifica materiais protegidos por direitos autorais depois de publicado.

Isso pode impedir que as pessoas façam upload de remixes, paródias, memes e até links para artigos em sites de notícias. Dos legisladores na assembléia, 438 votaram a favor, enquanto 226 foram contra, com 39 abstenções. Desde o início da votação em julho, centenas de mudanças foram feitas nas propostas.

O deputado alemão Axel Voss, que conduziu o relatório através da assembléia, disse que a votação é um bom sinal para as indústrias criativas na Europa. As novas regras agora devem obter a aprovação final dos estados membros da União Europeia (UE).

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Um holandês com mais de 630 mil inscritos em seu canal no YouTube foi acusado pela rede social de plagiar uma música que ele mesmo criou. Paul Davids disse que ficou surpreso quando recebeu um e-mail informando que o sistema de identificação de conteúdo havia sinalizado uma canção que ele escreveu, dois anos atrás, foi usada recentemente por outra pessoa.

"Alguém pegou minha música, adicionou vocais e violão para fazer sua própria trilha e enviou para o YouTube, mas fui eu quem recebeu o aviso de violação de direitos autorais", disse ele à BBC. Davids então resolveu contatar a pessoa que usou sua criação.

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A reivindicação de violação de direitos autorais do YouTube significa que o dinheiro que o vídeo estava ganhando por meio de monetização estava sendo direcionado para o plagiador, e não para o criador original da música.

A história, porém, teve um final feliz - Paul Davids deixou o outro artista continuar usando sua música. Ele conta que, já que não estava perdendo uma grande quantidade de dinheiro, não tomou maiores providências, apenas enviou uma última mensagem ao colega.

"Você pode ficar com a música, mas, na próxima vez, você deveria pedir permissão antes de utilizar uma música que não é sua", escreveu. Esta não é a primeira vez que ocorrem problemas com o sistema de direitos autorais do YouTube.

Em 2010, o cantor pop Justin Bieber teve um conflito com a plataforma quando ela não permitiu que ele fizesse upload de sua nova música porque alguém já a havia publicado antes.

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A Wikipédia bloqueou os leitores de suas páginas nesta semana na Itália, Espanha e Polônia, em protesto contra a nova legislação de direitos autorais online europeia. Críticos dizem que as regras, que devem ser votadas nesta semana, podem acabar com os memes e os remixes, e exigir que as plataformas paguem por links para notícias.

Ao tentar acessar as páginas da enciclopédia, os visitantes da Wikipédia nos três países são recebidos com uma declaração sobre a próxima votação. "A própria Wikipédia está em risco de fechar", diz o alerta.

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"Se a proposta for aprovada, pode ser impossível compartilhar um artigo de jornal em redes sociais ou encontrá-lo em um mecanismo de busca", continua.

Em outros países da Europa, incluindo o Reino Unido, a Wikipédia exibe um banner no topo do seu site pedindo às pessoas que se oponham às reformas.

A revisão da lei europeia de direitos autorais está dividida em várias seções, uma das quais é a reforma criticada pela Wikipédia. Outra mudança forçaria plataformas online como Google e Facebook a pagar por links para conteúdo de notícias.

A Wikipédia é um dos sites mais visitados na internet, atualmente em 5º lugar no ranking mundial de classificação de tráfego Alexa.

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A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) pode votar nesta quarta-feira (20), em reunião a partir das 9h, o Projeto de Lei do Senado (PLS 206/2012) que isenta hotéis e motéis do pagamento de direitos autorais.

A regra valeria apenas para músicas e audiovisuais executados nos quartos dos hóspedes. A autora da proposta é a senadora Ana Amélia (PP-RS). O relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), é favorável ao texto, com emendas.

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Da Agência Senado

 

Os criadores de 'Fortnite', um dos games mais populares do mundo, foram acusados ​​de copiar o título rival 'PlayerUnknown's Battlegrounds' (PUBG). O estúdio responsável por 'PUBG' pediu a uma corte sul-coreana para determinar se a Epic Games copiou sua propriedade intelectual.

Lançado em março de 2017, 'PUBG' foi inspirado no filme japonês 'Battle Royale', no qual um grupo de estudantes é forçado a lutar até a morte pelo governo. No jogo, até 100 usuários procuram armas e matam uns aos outros em uma ilha até restar apenas um vivo.

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Já 'Fortnite' foi lançado em julho de 2017, mas seu modo de batalha similar não foi adicionado até setembro do mesmo ano. O jogo também permite que até 100 usuários procurem armas e matem uns aos outros até que apenas um deles fique de pé.

A diferença é que em 'Fortnite' os jogadores podem coletar materiais como madeira e tijolos para construir fortes de defesa. Independente das diferenças ou semelhanças, ambos os games provaram ser extremamente populares.

Em fevereiro, a Epic Games disse que 'Fortnite' quebrou o recorde mundial de jogadores simultâneos ao acumular 3,4 milhões de usuários em seus servidores. O título antes pertencia ao jogo 'PUBG', que havia reunido 3,3 milhões de pessoas ao mesmo tempo.

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Hugo Gloss finalmente sanou a curiosidade de seus seguidores e explicou o problema que está enfrentando com o Instagram. O perfil do blogueiro saiu do ar na última sexta (11) sem qualquer tipo de aviso prévio. Neste sábado (12), após muita especulação do público, Hugo usou seu site oficial para explicar o ocorrido.

Na publicação, o blogueiro tranquilizou os fãs informando que o Instagram Brasil já está tomando providências para resolver o problemas. Hugo também confirmou uma das teorias levantadas como causa da retirada da página: "A remoção aconteceu por reivindicação de direitos autorais. Ou seja, o Instagram recebeu denúncias de que alguns conteúdos postados não eram autorizados pelos autores, mesmo que com os devidos créditos."

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Ele também citou alguns dos denunciantes, como a TV Globo, e disse que sua equipe entrou em contato com todos para tentar esclarecer os fatos. "Nós da equipe Hugo Gloss entendemos as políticas do Instagram e reforçamos a necessidade das leis de direitos autorais. Há anos fechamos parceria com a Getty Images e várias outras agências de conteúdo, assim como gravadoras de música e canais de TV.", finalizou o blogueiro.

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Os fotógrafos da moda de rua, que trabalham à margem dos desfiles para registrar os "looks" interessantes dos que comparecem a esses eventos, lançaram uma campanha para denunciar o fato de que as blogueiras utilizem suas imagens sem o seu consentimento.

Este movimento, intitulado #NoFreePhotos ("Fotos grátis não"), foi iniciado na Semana de Moda de Milão por cerca de 30 fotógrafos, aos quais se somaram, desde então, "muitos outros", explicou à AFP um deles, o francês Nabile Quenum.

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"Algumas blogueiras acham que têm direito a publicar uma foto sem citar o nome do autor, é uma falta de respeito", disse durante a Semana de Moda de Paris este fotógrafo do chamado "street style" (moda de rua), que trabalha há oito anos neste setor em plena expansão graças às redes sociais e ao "boom" dos blogs.

"É uma minoria crescente e temos que acabar com isso", acrescentou, explicando que o movimento começou a germinar na Semana de Moda de Nova York, no início do mês.

Os fotógrafos reprovam que estes 'influencers' e blogueiros, assim como algumas marcas, utilizem as fotos em que aparecem sem pedir autorização, violando assim os direitos autorais.

Os 'influencers', muito seguidos nas redes sociais, publicam estas fotos em que aparecem a fim de cumprir suas obrigações contratuais com as marcas que lhes emprestam roupas e acessórios.

Estes fotógrafos se comprometeram a não mencionar o nome dessas pessoas nas fotos, colocando no lugar a 'hashtag' #NoFreePhotos.

"Queremos ressaltar que se trata do nosso trabalho e que devem nos pagar em caso de uso comercial" das fotos, afirma Nabile Quenum, que cobre as Semanas de Moda em várias capitais.

"Algumas garotas são famosas graças a nós", acrescentou. "Fotografamos as pessoas que achamos descoladas, não fazemos isso ao acaso, somos árbitros neste sentido. As marcas podem inclusive detectar o que está na moda e isso pode ser uma vantagem para chegar ao consumidor".

A campanha provocou a reação do blogueiro de moda Bryan Grey Yambao, que tem 640.000 seguidores no Instagram e 580.000 no Twitter.

"Entendo a necessidade dos fotógrafos de serem compensados economicamente", mas "imaginem se todos os 'influencers', jornalistas e fashionistas começassem a se queixar de que tiram suas fotos e as vendem sem sua autorização", questionou no Instagram.

O YouTube lançou uma biblioteca com músicas instrumentais gratuitas, livres de direitos autorais, que podem ser remixadas e utilizadas por qualquer usuário. Os interessados podem acessar o acervo com mais de 150 faixas e usá-las para qualquer finalidade criativa.

As trilhas são classificadas de acordo com humor, gênero, instrumento e duração. Todas elas estão disponíveis para download como arquivos MP3 de 320 Kbps e podem ser usadas para qualquer tipo de conteúdo - mesmo que fora do YouTube.

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A empresa diz procurou por de músicos de várias regiões para criar as canções da biblioteca. O YouTube também solicitou a ajuda de outros artistas que estejam dispostos a colaborar com o projeto e aumentar a coleção de faixas.

O YouTube já oferece 150 mil trilhas de áudio gratuitas para serem utilizadas em vídeos, mas elas só são disponibilizadas aos usuários dentro da plataforma de edição do próprio serviço e não podem ser baixadas.

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Membros da Nação de Maracatu Estrela Brilhante do Recife se manifestaram nas redes sociais, nesta quarta-feira (27), contra o uso de uma de suas músicas na propaganda eleitoral de Jair Bolsonaro. Publicado na última terça, no YouTube, o vídeo traz o trecho da faixa Evolução do Baque, do primeiro CD da nação, sem autorização prévia, de acordo com a página oficial do grupo.

Segundo postagem no Facebook do Estrela Brilhante do Recife, o político não solicitou autorização do grupo para o uso da música: "Ajude-nos a tirar o trecho da nossa faixa Evolução do Baque, do primeiro CD do Estrela do programa eleitoral desse homem que não tem o nosso apoio, não pediu nossa autorização, não cumpre com a lei dos direitos autorais (...)".

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Ainda na postagem, o Estrela diz não compactuar com a visão política de Bolsonaro: "Você não nos representa, não representa nossa comunidade muito menos nossa cultura. Seu patriotismo é falso, uma vez que nem valorizar a cultura a qual você se apropriou ilegalmente você valoriza. Por nós você não passará, nós não nos calaremos!!! Essa é nossa resistência".   

Nos comentários, os seguidores do Estrela do Recife comentaram o caso. Lucas Seibel Silva postou: "Bolsonaro e sua trupe abominam a cultura e as religiões afro-brasileiras, é muito cinismo se apropriar de uma sonoridade com a qual ele não possui qualquer vínculo ou simpatia", e, em um dos compartilhamentos da postagem, Sabrina Carvalho comentou: "Não estamos de acordo com sua ideologia, Bolsonaro. Nossa cultura impera dignamente e não tem nenhuma conexão com seu fascismo".  

 

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O início de 2017 tornou obras como “A máquina do tempo” (1895), de H. G. Wells, “Manifesto Surrealista” (1924), de André Breton e “O Modo de Ser dos Americanos” (1906), de Gertrude Stein, domínio público. De acordo com a legislação brasileira, um autor que não tenha herdeiros ou sucessores para dar continuação a suas obras tem assegurados os direitos de propriedade intelectual por 70 anos.

Na maior parte do mundo, as leis são parecidas. A exceção são os Estados Unidos, que consideram 50 anos após a morte do autor ou a data de lançamento da obra. Isso significa que, a partir de agora, as obras desses autores podem ser encenadas, copiadas, redistribuídas ou utilizadas para aulas, sem ônus para quem o faz.

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Em se tratando de artistas nacionais, a obra de José Luís da Costa, mais conhecido como Príncipe Pretinho, entrou para essa lista. O compositor carioca, morto em 1946, compôs sambas e marchinhas para os carnavais cariocas nos anos 30 do século passado. Pretinho foi responsável também pelo pontapé inicial na carreira de Herivelto Martins, um dos responsáveis por apresentar a cultura das escolas de samba para o grande público.

Gravadoras de grande porte como Universal, Warner Bros, Sony Music e Capitol entraram com um processo contra os administradores do YouTube-mp3.org (YTMP3). O site permite o download em .mp3 de vídeos do YouTube. 

Na ação, as gravadoras alegam que o site infringe a lei dos direitos autorais além de induzir os usuários a cometer tal crime. Para cada suposto caso de pirataria, a ação cobra o pagamento de US$ 150 mil pelo site.  

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Nos documentos da denúncia, as gravadoras apontam que o YTMP3 é um das páginas mais visitadas, responsável por 40% de todas cópias ilegais do mundo de vídeos do YouTube. Além disso, o site possui anúncios, ou seja, estaria ganhando dinheiro com a pirataria.

As gravadoras colocaram nos autos uma lista com 304 músicas que teriam sido baixadas através do YTMP3. Entre os artistas estão Bruno Mars, Backstreet Boys, Madonna, Red Hot Chili Peppers, Nirvana, Lady Gaga e muitos outros. 

A British Phonography Industry (BPI) , responsável pelas gravadoras do Reino Unido, também se posicionou sobre o fato. “Está na hora de parar os sites ilegais como esse de construir grandes fortunas copiando artistas e selos. Fãs têm acesso agora a uma fantástica gama de serviços legais de streaming de música, mas eles só podem existir se nós agirmos para enfrentar o mercado negro online”, disse o chefe executivo da BPI.

Segundo o presidente da Recording Industry Associantion of America (RIAA), Cary Sherman, o YTMP3 está faturando milhões em cima de artistas, compositores e selos. “Nós estamos fazendo nossa parte, mas todo mundo no ecossistema da música que diz acreditar que artistas deveriam ser compensados por seu trabalho tem um papel a exercer. Não deveria ser tão fácil se engajar nessa atividade em primeiro lugar, e nenhum site de cópia de stream deveria aparecer no topo de qualquer resultado de pesquisa ou lista de aplicativos”, concluiu.  

Spotify, líder mundial de música online (streaming), chegou nesta quinta-feira (17) a um acordo sobre o pagamento de direitos autorais nos Estados Unidos, um passo para evitar eventuais ações judiciais no futuro.

O acordo, anunciado em um comunicado conjunto do Spotify e da Associação Nacional Discográfica, que defende os detentores de direitos autorais nos Estados Unidos, é um passo crucial para melhorar a transparência no mundo da música e garantir que os compositores recebam seus direitos autorais - afirmaram as empresas.

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Uma fonte ligada às negociações informou que os direitos autorais não pagos somam  US$ 16 milhões, aos quais a Spotify agregaria mais cinco milhões. O acordo estabelece que cada autor ou selo que tenha alguma de suas canções distribuídas pela plataforma sem pagamento poderá solicitar uma indenização.

Até o momento, o Spotify afirmava não ter as informações necessárias para identificar autores e selos para o pagamento dos direitos autorais.

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