Tópicos | divisões de base

O Náutico registrou, nesta sexta-feira (26), no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF um novo jogador. Mas, no primeiro momento, a contratação não é para o elenco principal, e sim para as divisões de base. O meia Lukas Brambilla, revelado pelo Juventude, assinou contrato com o Timbu válido até dezembro de 2016.

De acordo com o gerente de futebol alvirrubro, Carlos Kila, o jogador de 20 anos já estava sendo observado pelo clube. “Lukas é um atleta de potencial, que já estávamos acompanhando há um tempo. Surgiu a oportunidade e estamos trazendo ele para fazer parte do time de juniores”, explicou o dirigente.

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A intenção da diretoria do Náutico é trabalhar Lukas Brambilla na base nesta temporada para na próxima subi-lo ao profissional. “Vamos trabalhar com ele no time de cima apenas mais para frente. Agora, ele será utilizado na base. Pretendemos coloca-lo no profissional apenas em 2016”, pontuou Carlos Kila.

Confira abaixo um vídeo com alguns lances de Lukas Brambilla:

A equipe rubro-negra que entrará em campo contra o Salgueiro - nesta sexta-feira (13), às 19h30, no Estádio Cornélio de Barros - será cheia de novidades. O único veterano do time é o volante Wendel. No mais, o time relacionado por Eduardo Baptista é formado por jogadores jovens e 11 são das divisões de base do Sport.

O lateral esquerdo Evandro, o zagueiro Oswaldo, os volantes Netto Moura e Ronaldo, o meia Horácio e os atacantes James Dean, Joelinton, Kelvenny, Ítalo e Alison são jogadores revelados no Sport. Alguns ainda fazem parte do sub-20 e do sub-17 (como é o exemplo de Evandro).

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O treinador do Sport destacou que o jogo contra o Salgueiro é a chance que muitos jogadores espera. "É a grande oportunidade para quem está querendo buscar seu espaço, jogadores que estão se destacando nos treinamentos. Nada mais justo do que dar uma condição a eles. Tenho total confiança", declarou. 

Eduardo Baptista chegou a ressaltar que vários dos jogadores relacionados para o jogo já tiveram experiência no time principal do Sport. São os casos de Alex Silva, Henrique Mattos, Oswaldo, Neto Moura, Ronaldo, Willian, Danilo, Élber, Mike, Joelinton e James (que estrou na última quarta-feira, contra o Coruripe). "É um time bastante forte e nós poderemos fazer algumas observações para os próximos jogos", destacou o comandante leonino. 

Jogadores podem fazer a estreia com a camisa do Sport: Danilo Fernandes, Luiz Carlos, Evandro, Horácio, James Dean, Kelvenny, Ítalo e Alison. Destes, apenas os dois primeiros (goleiros) não são revelados nas divisões de base do Leão.

Atletas relacionados:
Goleiros: Danilo Fernandes e Luiz Carlos
Lateral direito: Alex Silva
Lateral esquerdo: Evandro
Zagueiros: Henrique Mattos, Oswaldo
Volantes: Neto Moura, Ronaldo, Willian, Wendel, Danilo
Meias: Élber, Horácio 
Atacantes: James Dean, Joelinton, Mike, Kelvenny, Ítalo e Alison

Ídolo da torcida rubro-negra, Magrão já viu passar vários jogadores pela Ilha do Retiro. Muitos deles vindos de outros clubes e poucos revelados no Leão. Em 2014, o goleiro observou um cenário diferente na equipe. E acompanhou o surgimento de revelações como Joelinton, Oswaldo, Ronaldo e o reaparecimento de Renê no time. Todos eles são oriundos das categorias de base leonina, que foi elogiado pelo camisa 1.

“O trabalho que vem sendo feito é fantástico. Desde que eu cheguei aqui, sem dúvida, foi o ano em que mais se valorizou a base. A garotada vem tendo oportunidade e está sabendo aproveitar. O melhor de tudo é isso”, afirmou o goleiro.

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Na próxima temporada, esses atletas da base estarão ainda mais maduros para enfrentar todo o ano de competições importantes. Porém, ainda terá espaço para novas peças como o volante Neto e o meia James Dean, jogadores que estão sendo trabalhados pelo técnico Eduardo Baptista.

“Hoje, o Sport tem meninos de muito talento. E quando o time está encaixado, a tendência é que esses jovens se deem bem, como foi neste ano. Acredito que daqui para frente, o Sport tem tudo para ser um clube que revela muitos jogadores da base”, concluiu Magrão.

Como é a preparação para se tornar um árbitro de futebol? Os homens que entram em campo fazem parte do espetáculo, mas não podem jogar. Assim como os jogadores, eles precisam de uma preparação dura a cada temporada que se passa. E pior: geralmente são xingados independente do placar final dentro de campo. É a velha máxima de que "a culpa é sempre do árbitro". É uma profissão onde a melhor forma de se destacar é passar despercebido. Mesmo tendo a consciência de todos esses desafios, Luanderson Lima tem 17 anos, é um dos prodígios do projeto de Divisão de Base de Árbitros de Futebol. Apesar da pouca idade, Luanderson já faz parte do quadro de arbitragem da Federação Baiana de Futebol. 

Apesar de ciente de que ainda falta muita estrada para absover os conhecimentos e se tornar um grande profissional, Luanderson já sonha com um espaço nos grandes palcos do futebol. “Eu sempre que na vida é preciso apender a esperar. E vou esperar mais uma vez por outra oportunidade. O sonho de todo árbitro baiano é apitar um Ba-Vi (Bahia x Vitória) e eu espero sim daqui a alguns anos que eu possa apitar um clássico local pelo profissional. Eu já apitei um Ba-Vi de base.  Espero chegar à CBF e quem sabe com a caminhada eu não chegue também à FIFA. Mas um passo de cada vez”, assegurou Luanderson Lima, árbitro da Federação Baiana de Futebol.

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Em Pernambuco, Bruno Chaves, de 21 anos, é que assume o papel de uma das grandes promessas do Estado. Filho de Neílson Santos, o seu pai faz parte do quadro de arbitragem local e ele, Bruno, está bem cotado para integrar o grupo de árbitros da Confederação Brasileira de Futebol. (CBF). “Para mim o sonho de ser árbitro começou desde cedo. Principalmente dentro de casa, tendo como exemplo o meu pai. Desde os 18 anos eu faço parte da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), e hoje em dia, com 21 anos, estou bem cotado para participar do quadro de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Atualmente ando muito ansioso e ao mesmo tempo muito orgulhoso por conta disso. Espero que essa convocação venha logo. Estou aguardando por ela. “disse Bruno Chaves. 

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Nos últimos anos a arbitragem vem sendo protagonista do futebol pernambucano. É cada vez maior o número de erros e polêmicas envolvendo os homens do apito. Em 2009, Valdomiro Matias, deixou a Comissão Estadual de Arbitragem (CEAF), atualmente comandada pelo ex-assistente Erich Bandeira. A pressão em torno do novo presidente e da Federação Pernambucana de Futebol parece que nunca terá fim.

Confira as polêmicas mais recentes da arbitragem em Pernambuco

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Central 2x2 Vera Cruz – 4ª rodada/segundo turno Campeonato Pernambucano 2007

Na partida. O então árbitro Wilson de Souza Mendonça (atualmente aposentado) não validou um gol do time do Vera Cruz. A bola entrou, furou a rede e saiu pelo outro lado, o árbitro marcou tiro de meta. O erro grosseiro foi levado para o TJD/PE, com o gol tendo sido validado apenas nos tribunais. A Federação Pernambucana de Futebol afastou o árbitro pelo resto da competição daquele ano.

Santa Cruz 2x0 Sport – Final do Campeonato Pernambucano 2011

Na ocasião o árbitro, Cláudio Mercante, se envolveu em várias polêmicas. A primeira aos 15 segundos de jogo. Após a saída de jogo, Thiago Mathias perdeu a bola para Bruno Mineiro e mesmo sendo o último homem, derrubou o atacante puxando-o pela camisa na entrada da área. Porém, levou apenas o cartão amarelo. Aos 11 minutos, o mesmo Thiago Mathias cometeu falta violenta novamente em Bruno Mineiro, contudo, não tomou o segundo cartão amarelo. Após o lance, o então técnico coral, Zé Teodoro, sacou Mathias imediatamente. Após a partida, Hélio dos Anjos, na ocasião treinador, também disparou contra a arbitragem “O juiz errar é uma coisa, o juiz ser frouxo é outra”.

Náutico 1x1 Petrolina – 16ª rodada do Campeonato Pernambucano 2012

O bandeirinha da partida, Wilton Lins, marcou cinco impedimentos inexistentes. A façanha começou aos 35 minutos do segundo tempo, o placar já assinalava 1x1. Erros seguidos que desencadearam uma série de reclamações. Após a partida o Presidente da FPF, Evandro Carvalho disparou contra a arbitragem “Se ele (Wilton Lins) não sair, quem sai é Francisco Domingos (Presidente do Sindicato dos árbitros de PE)”

Sport 2x1 Náutico – 7ª rodada/segundo turno Campeonato Pernambucano 2013

Após a partida, o árbitro, Sandro Meira Ricci foi duramente criticado pelos dirigentes alvirrubros. Na ocasião, o presidente do Náutico, Paulo Wanderley, logo após o jogo acusou Meira Ricci de inverter faltas, intimidar seus atletas, chamou o juiz de “frouxo” e disse que ele não apitaria mais jogos do alvirrubro, desafiando a CEAF.

Ypiranga 2x2 Sport - 8ª rodada/segundo turno Campeonato Pernambucano 2013

Aos 42 minutos do segundo tempo, o árbitro Emerson Sobral marcou falta para os mandantes. O lance resultou no gol de empate do Ypiranga. Mais uma vez a arbitragem é alvo dos dirigentes leoninos, que alegam que a infração marcada foi inexistente. “Emerson Sobral não apita mais nossos jogos” disse Marcos Amaral, diretor de futebol do Sport, desafiando a Federação Pernambucana de Futebol. 

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O projeto de Divisão de Base de Arbitragem (DBAF), da Bahia, despertou o interesse dos que fazem parte da arbitragem do futebol de Pernambuco. Segundo dirigentes da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), o projeto pioneiro é de suma importância e deve ser estudado para quem sabe ser implantado em Pernambuco em breve.

“Muito bom o projeto. Inclusive, eu já tinha tido conhecimento dele e é uma ótima ideia. Vamos trabalhar em cima disso. Nós já estamos estudando escolas para a nossa arbitragem, inclusive temos um projeto juntamente à Universidade Maurício de Nassau para criar uma escola de arbitragem profissional, que é um projeto mais abrangente”, contou Evandro Barros, presidente da FPF. “Eles estão trabalhando bem e essa é uma boa ideia que deve ser seguida”, finalizou.

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“O projeto é muito interessante. Eu já tinha ouvido falar superficialmente e a meu ver é muito importante. Tudo que você venha fazer para ajudar crianças carentes, direcionar esses jovens, é importante. E quando se trata de fazer isso no meio da arbitragem, fica ainda mais interessante. Esses garotos que estão iniciando cedo vão estar bem mais preparados. E em nossa profissão, a experiência conta muito”, contou o ex-assistente, Erich Bandeira, atual presidente da CEAF. “Desde que vi, gostei muito da idéia. Seria interessante ver isso em Pernambuco”, enfatizou Bandeira.  

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“A culpa é da arbitragem”. Essa frase é dita e repetida costumeiramente por parte dos dirigentes que fazem o futebol nacional. Na maioria das vezes, para disfarçar os próprios erros da cartolagem ou dos atletas. Assim, atribuir aos árbitros o peso de um erro na partida virou um clichê futebolístico. Preparar as futuras gerações para saber lidar com essa pressão, formar bem a parte física e técnica dos novos árbitros, entre outros. Para saber como isso será feito, o portal LeiaJá conversou com Rildo Góis, ex-árbitro de futebol e criador da DBAF - Divisão de Base de Árbitros de Futebol. 

LeiaJá - Como surgiu a DBAF (Divisão de Base de Árbitros de Futebol)? 

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Rildo Góis - Há cerca de 13 anos, eu tinha como principal objetivo trabalhar com a inclusão social por meio do esporte. Pensando nisso, criei esse projeto de arbitragem de base. No dia 09 de abril de 2011 as coisas começaram a sair do papel. Este ano completamos dois anos de fundação, trabalhando na mesma estrutura, porém com muito mais reconhecimento.

LeiaJá – O que esperar da DBAF para os próximos anos?

R.G – Atualmente temos o objetivo de continuar trabalhando com esses jovens. Deixar o projeto cada vez mais profissionalizado. Já temos um garoto (Luanderson Lima) integrando a Federação Baiana de Futebol. E espero vê-lo na escola da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Iremos continuar trabalhando com esses garotos para que quando eles chegue na maior idade, tenham uma experiência em caixa.

LeiaJá – Qual a importância de levar a DBAF para Pernambuco?

R.G - Seria muito importante. Tivemos recentemente uma reunião com o Sindicato de Árbitros de São Paulo (Safesp) e eles abraçaram a ideia. Inclusive, o Safesp está viabilizando a possibilidade de uma parceria do nosso projeto, em São Paulo. No Rio de Janeiro também a ação foi bem recebida. Espero que essa aceitação venha dos demais estados. Independente de qualquer coisa, vamos entrar em contato com as cidades interessadas e vamos buscar ampliar o nosso projeto.

LeiaJá - O que você acha do atual nível de arbitragem?

R.G - Nossa arbitragem vem melhorando ao passar dos anos, mas vejo que muita coisa precisa mudar. Por exemplo, os critérios das escalas de jogos. Acho que eles não deveriam ser através de sorteios e sim escolhido pelo presidente da Comissão de Árbitros. Porque o presidente, ele sabe no dia a dia se o árbitro está em uma boa fase e apto para apitar. O critério do sorteio em minha opinião atrapalha.

LeiaJá – Esse é o primeiro passo para a profissionalização da arbitragem no Brasil?

R.G - Em nosso país ainda não, por não ser uma profissão regulamentada. Mas no futuro acredito que sim, pois todos os envolvidos no mundo do futebol se profissionalizaram, menos o árbitro de futebol. Eu aguardo ansiosamente pelo nosso dia. Porém, não é aconselhável deixar de estudar. Precisamos estudar sempre independente da profissão, pois a forma de como vai ser essa profissionalização não sabemos e vai ser discutida para aprovação. 

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A curiosidade acerca de como é criado um árbitro de futebol deve ser universal. Ao invés de qualquer outra profissão, o que leva a um cidadão querer exercer a função de juiz de futebol. Um o ofício de pouco glamour e muita pressão. A Divisão de Base de Árbitros de Futebol (DBAF) tem inúmeros garotos que desde cedo estudam e se esforçam por um único objetivo: se tornar um árbitro profissional. O portal LeiaJá conversou com alguns desses garotos que contaram como nasceu essa paixão pelo apito.

Caso raro: um ídolo árbitro serviu como inspiração

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“Eu comecei a gostar de arbitragem quando vi Rodrigo Cintra apitando. Ai pedi a minha mãe para entrar em uma escolinha de futebol, pagando mensalidade para jogar. Desde cedo eu tinha muita vontade de apitar, mas não tinha onde estudar as regras do futebol. Meu professor da escolinha foi até à Federação Baiana de Futebol e me indicou um especialista nesse assunto, que é o professor Rildo. Eu sonho alto na arbitragem, quero ser um profissional", contou, em voz tímida, o garoto José Rodrigo, de apenas 11 anos.

A Divisão de árbitros de futebol também conta com mulheres

“A princípio eu sonhei em ser jogadora de futebol. Em 2011, mudei um pouco essa minha visão. Um dia estava treinando no antigo projeto que eu participava e o árbitro (Belmiro da Silva/ BA) me indicou à DBAF. Eu então decidi ir para o treino. Desde então, o projeto mudou minha vida. Minha postura em tudo que eu faço é outra. No colégio, por exemplo, eu era bagunceira e hoje em dia não sou mais”, ressaltou Yasmin Carvalho. 16 anos

Importância de uma Divisão de Base de Árbitros

“Eu vejo os jovens da base da DBAF com um futuro promissor, principalmente com qualidade. Digo isso porque a maioria dos árbitros, quando decidem exercer a função, é porque já tentou ou pensou em alguma outra profissão. Ai quando estão com mais ou menos 22 anos eles buscam trabalhar como árbitro. Mas se colocarmos, por exemplo, os garotos do nosso projeto, que estão com 10 anos, para começar a exercer a função desde cedo, tenho a certeza de que quando estiverem mais velhos eles vão estar mais preparados dos que os que estão começando agora. Pois eles estiveram uma base”, explicou Rildo Goés, idealizador do projeto.

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“Investir nas divisões de base”. Uma das principais regras dos clubes bem sucedidos no futebol mundial agora pode virar a salvação para a evolução da arbitragem nacional. Em meio a tantas polêmicas envolvendo os árbitros brasileiros e escassas ideias para a "evolução da espécie", o ex-árbitro de futebol, Rildo Góis, seguiu o raciocínio de que quanto mais cedo começar melhor e criou a DBAF (Divisão de Base de Árbitros de Futebol) pensando nas futuras gerações dos homens do apito.

A DBAF é um projeto que visa formar jovens valores do apito. Antes mesmo de serem auto-intitulados pelos pais como médicos e advogados, ou até mesmo de sonharem com o comum de se tornarem futuros jogadores de futebol, os garotos da iniciativa podem enxergar um futuro como árbitro e começar logo cedo a se preparar para o ofício.

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Essa ideia de “escolinha” de árbitros é inovadora e vem sendo vista com bons olhos por vários estados, devendo se difundir pelo Brasil. “Nosso principal objetivo é formar de fato árbitros aptos para atuar. Nosso projeto ainda não saiu da Bahia, mas já recebemos propostas das Prefeituras do Rio de Janeiro e São Paulo. Espero que em breve tenhamos sedes nesses outros estados, para poder difundir para todo o Brasil esse projeto que é muito importante”, afirmou o idealizador da DBAF, Rildo Góis.

A DBAF foi iniciada na Bahia, visando fomentar em crianças e jovem o desejo pela atuação no ramo da arbitragem. Atualmente o projeto conta com mais de 35 alunos (das mais variadas idades), monitorados por aproximadamente 10 pessoas (comissão técnica), que desde cedo preparam os futuros árbitros, tanto na parte psicológica quanto na física. 

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Quando a situação aperta, é nas divisões de base que o Santa Cruz vai buscar jogadores para reforçar o elenco profissional. Foi assim em 2011, quando o tricolor ainda estava na Série D e surgiram jogadores como Memo, Éverton Sena e Renatinho. Este último, apesar de ainda ser jovem, hoje já é uma referência para os que estão subindo à equipe principal. E, Renatinho já está ciente da responsabilidade que tem para a temporada que está iniciando.

“Eu já era exemplo e, agora, tenho que dar mais exemplo ainda. Embora não seja tão velho assim, sou referência no clube para os jogadores que estão subindo da base e isso é uma motivação para mim. É importante ensinar a eles o que passei e o que aprendi com outros que também passaram por aqui”, disse Renatinho.

Para esta temporada, cinco jogadores saíram das divisões de base para o elenco profissional. O lateral-direito Nininho, o zagueiro Danilo Cirqueira, o meia Nunes e os atacantes Netto e Anderson Salgueiro. Todos eles seguem o mesmo caminho de Renatinho.

“Quando olho para eles, lembro de mim. Passei pela mesma situação em 2011 e foi muito importante. Os jogadores da base são fundamentais para o time. São eles que dão o gás a mais quando precisa”, afirmou o jogador.

Ainda sem saber em qual posição vai atuar, Renatinho quer estar no time titular de todo jeito. “Aonde o Marcelo (Martelotte) quiser que eu jogue, vou jogar. Pode ser na lateral-esquerda ou no meio-campo, o que quero é ser titular”, finalizou.

Com poucos recursos para a temporada de 2013, a diretoria do Santa Cruz deixou claro que alguns jogadores da base seriam utilizados no time principal. Este, inclusive, foi um dos pré-requisitos para a contratação do técnico Marcelo Martelotte. Com o início dos trabalhos, o comandante tricolor já pôde observar esses atletas e fazer uma avaliação.

O treinador já chegou a afirmar que alguns estão em um estágio superior a outros, mas todos devem ganhar oportunidades. “Temos que analisar a qualidade dos jogadores. Não tenho preferência. Sei que alguns têm condições. Mas com outros, de maneira geral, precisamos aguardar para dar essas oportunidades”, explicou o comandante coral. 

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Vivem a expectativa de estrear profissionalmente o lateral-direito Nininho, o zagueiro Danilo Cirqueira, os meia Nunes e Guilherme e os atacantes Netto e Anderson. Mesmo assim, o treinador prega a calma com esses atletas. “Não tenho pressa em lançar esses jogadores. Eles têm de estar preparados para estrear e precisamos ter um pouco de tranquilidade”, disse Marcelo Martelotte.

Jogando pela primeira a vez a Copa Carpina de Futebol sub-16 a equipe do Internacional de Porto Alegre venceu a competição, depois de bater por 2x0 o Vitória-BA, que tentava o bicampeonato da competição. O time gaúcho demonstrou superioridade durante o torneio perdendo apenas um jogo.

Em sete jogos, o colorado obteve seis vitórias, marcando 15 gols e sofrendo apenas três. A única derrota do time dos Pampas foi contra o Sport ainda na fase de classificação.

Participaram da 5ª edição da Copa Carpina sub-16 vinte clubes de todo o País. Destaque para grandes clubes como Corinthians, Fluminense, Internacional e Vasco. Pernambuco foi representado por nove times, entre eles, os três grandes clubes da capital.

Jogar na Europa, chegar à seleção brasileira ou, no mínimo, ser titular do seu time de coração. Esse é o sonho de todo adolescente de 16 anos que joga nas categorias de base de um clube de futebol. Durante esta semana cerca de duzentos garotos estão sonhando juntos na cidade de Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, na quinta edição da Copa Carpina sub-16.

Vinte times estão disputando a competição que, além da cidade que dá nome ao torneio, está sendo realizada em Limoeiro,Lagoa do Carro e Vitória de Santo Antão. Junto às promessas do futebol nacional estão uma série de olheiros, que tentam encontrar na “copinha” futuros valores que possam ser negociados com os grandes clubes do País.

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Um desses caça-talentos é  Sérgio Guerreiro, que durante todo o ano viaja em busca de jogadores com potencial para vestir a camisa de algum time do eixo Sul/Sudeste.“Rodamos o Brasil inteiro observando jogadores para levá-los para clubes de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.” Informa o olheiro.

O interesse na negociação dos atletas não parte só dos empresários. Os clubes também veem na competição uma boa oportunidade de mostrar seus melhores talentos em busca de algum retorno finaceiro. A lei Pelé assegura aos clubes formadores 5% do valor de qualquer negociação que venha ser feita pelo jogador durante toda a sua carreira.

Na última edição da Copa Carpina, o Centro Sportivo Paraibano mandou dois jogadores para disputar a competição. Os atletas foram levados para atuar no Fluminense e na Portuguesa depois do torneio. Após o sucesso conseguido no ano passado, na atual edição, o CSP mandou toda equipe para disputar o campeonato, com 21 atletas no elenco. “A Copa Carpina está muito bem organizada com um leque de negociações interessantes.” Afirmou o auxiliar técnico do clube, Gérson Júnior.

Silvio Luiz de Oliveira é um agente FIFA, profissional que tem a função de representar atletas e clubes nas transações nacionais, internacionais e outros tipos de negócios profissionais. Ele também está em Carpina em busca de novos valores do futebol nacional. “Deste torneio pretendo captar pelo menos 15 jogadores. Avaliamos os atletas dependendo da posição que o clube que representamos necessita.” Ressaltou Silvio.

Há quatro anos treinando nas categorias de base do Santa Cruz, o goleiro Rafael, de 16 anos, além do título, pretende ganhar a atenção dos empresários que estão observando o torneio. “É uma boa vitrine, temos que aproveitar.”

Participam da 5ª Copa Carpina sub-16 vinte clubes de todo o País destaque para grandes clubes como Corinthians, Fluminense, Internacional e Vasco. Pernambuco é representado por nove times, entre eles, os três grandes clubes da capital. O atual campeão do torneio é o Vitória-BA, que também participa da competição este ano. O campeonato termina no próximo domingo (21).  

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