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A decisão do presidente Jair Bolsonaro de editar uma medida provisória que extingue, a partir de janeiro de 2020, os seguros obrigatórios DPVAT e DPEM, vai atingir em cheio os negócios do presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE).

Atual desafeto do presidente da República, Bivar é o controlador e presidente do conselho de administração da seguradora Excelsior, uma das credenciadas pelo governo para cobertura do seguro DPVAT. A empresa intermediou o pagamento, de janeiro a junho de 2019, de R$ 168 milhões em indenizações relacionadas ao seguro, segundo relatório de auditoria da Líder DPVAT.

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A Excelsior Seguros foi adquirida por Bivar na década de 1990. Em seu site, a Excelsior se declara a maior seguradora do Nordeste. Questionado sobre o assunto, o Palácio do Planalto não comentou. Bivar também não se manifestou até a publicação deste texto.

Em 2017, Luciano Bivar assumiu o mandato de deputado federal na suplência de um parlamentar do PSB que se licenciou para assumir uma secretaria no governo de Pernambuco. Desde então, passou a defender na Câmara os interesses das seguradoras.

Um dos projetos em que Bivar atuou visava impedir que o consumidor tivesse o direito de escolher em qual oficina levar o carro em caso de cobertura de danos ao veículo ao acionar o seguro. Outro projeto, apresentado por ele próprio, garantia que as seguradoras apresentassem suas próprias oficinas referenciadas aos clientes.

O governo assinou nesta terça-feira um decreto que extingue o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) a partir do ano que vem. Também foi extinto o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por suas Cargas (DPEM), que, na prática, não funcionava há alguns anos, uma vez que não há oferta do produto no mercado.

Em nota, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) apontou que a decisão se deu após os dados apontarem baixa eficiência do DPVAT. Apenas a fiscalização da seguradora consome em torno de 19% do orçamento para esse fim da Susep. A operação do DPVAT, no entanto, representa apenas 1,9% da receita do mercado supervisionado. O documento cita ainda que o seguro é alvo de processos movidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e outras milhares de ações judiciais.

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Segundo a Susep, a ação está em linha com a Lei de Liberdade Econômica, que estabelece garantias de livre mercado e escolha à população. "Com o desenvolvimento do setor de seguros e com as medidas que vêm sendo implementadas pela Susep, espera-se que o próprio mercado ofereça coberturas adequadas para proteção dos proprietários de veículos, passageiros e pedestres, tal como seguros facultativos de responsabilidade civil e acidentes pessoais", informa a nota.

A Superintendência aponta ainda que a camada mais baixa da população está protegida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) nos casos de invalidez.

Em nota, o Planalto avaliou que a extinção do DPVAT tem potencial de evitar fraudes.

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), administrado pelo Ministério da Fazenda, autorizou a redução média de 63,3% do valor do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos (DPVAT) no ano que vem.

As reduções acontecerão de maneira diferenciada de acordo com o tipo de veículo. Automóveis particulares, táxis e carros de aluguel, veículos ciclomotores e máquinas de terraplanagem, tratores, caminhões, pick-ups, reboques e semirreboques terão redução de 71% no DPVAT. A tarifa dos automóveis particulares terá uma baixa de R$ 41,40 par R$ 12.

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Para os ônibus, micro-ônibus e lotações a redução será de 79%. Já o DPVAT para motocicletas e motonetas, o valor diminuirá 56%.

O Ministério da Fazendo disse, em nota, que a redução da taxa foi possível porque o montante de recursos acumulados atualmente é superior às necessidades do DPVAT. Além disso, os percentuais de redução irão variar de acordo com o tipo de veículo para reduzir o subsídio às motos, já que o meio de transporte concentra 74% das indenizações, as motocicletas são 27% da frota nacional.

Sobre os veículos de transporte coletivo, a redução acontecerá porque o Conselho Nacional de Seguros Privados vê que esse meio de transporte oferece menos riscos em relação aos meios de transporte individuais.

O ano de 2018 caminha para fechar com estatísticas favoráveis aos motoristas brasileiros. O número de acidentes de trânsito com vítimas caiu 18% nos oito primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período de 2017. Os dados são da Seguradora Líder, que opera o Seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre).

De janeiro a agosto, conforme os dados mais recentes disponíveis, o total de indenizações pagas por acidentes somaram 216.023, contra 263.841 registrados no mesmo período do ano passado. Segundo as estatísticas, não apenas caiu o total de acidentes como os casos, na média, tornaram-se menos graves neste ano.

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O número de indenizações por morte caiu 6%, de 27.582 para 26.032. A maior queda ocorreu nos reembolsos por invalidez permanente, que recuou 25%, de 197.396 para 147.363. O total de compensações de despesas médicas na rede privada, indicador que reflete ferimentos e lesões temporárias, foi a única modalidade a registrar alta, tendo subido 8%, de 38.863 para 42.028.

O total de acidentes caiu em todas as regiões. A principal queda foi registrada no Sul, com 26,8% menos ocorrências nos oito primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2017. Em seguida, vêm o Nordeste, com retração de 22,1%. O recuo chegou a 16,2% no Sudeste; 6,2% no Centro-Oeste e 4,8% no Norte.

Os casos de morte no trânsito, no entanto, tiveram pequenas altas no Centro-Oeste (0,68%) e no Norte (0,21%). No Centro-Oeste, o aumento foi puxado pelo Mato Grosso, onde o pagamento de indenizações por morte saltou 13,25%. No Norte, Roraima, Amazonas e Pará registraram mais casos de morte, com altas de 45,8%, 3,6% e 3,56%, respectivamente.

A Seguradora Líder, no entanto, esclarece que, em alguns casos, as altas podem refletir acidentes de anos anteriores cujas indenizações ainda não haviam sido requeridas porque a vítima tem até três anos para entrar com o pedido.

A faixa etária mais atingida de janeiro a agosto foi de 18 a 34 anos, representando 47% do total dos pagamentos, o que corresponde a mais de 102 mil indenizações. Na divisão por tipo de veículo, a motocicleta concentrou 75% das indenizações, apesar de representar apenas 27% da frota nacional. A maior incidência de acidentes com vítimas ocorreu no período do anoitecer, entre as 17h e as 20h, com 23% das indenizações, seguida pela tarde, que representou 21% dos pagamentos no período.

Criado em 1974, o DPVAT é um seguro de caráter social que indeniza vítimas de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. Paga a cada ano, a apólice é obrigatória para a liberação do licenciamento do veículo. O seguro pode ser destinado a qualquer cidadão brasileiro – motorista, passageiro ou pedestre – e oferece três perfis de coberturas: morte (R$ 13,5 mil), invalidez permanente (até R$ 13,5 mil) e reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada de saúde (até R$ 2,7 mil).

De janeiro a maio deste ano, foram pagas 148.164 indenizações por acidente de trânsito no Brasil. Desse total, 111.123 das vítimas foram homens, conforme levantamento da Seguradora Líder, responsável pela administração do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). 

De acordo com os números do Seguro DPVAT, 75% das indenizações pagas por acidentes de trânsito vão para vítimas do sexo masculino.

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No ano passado, foram cerca de 384 mil indenizações pagas pelo DPVAT, das quais a maior parte foi para homens na faixa etária de 18 a 34 anos. Em 2017, 42% das indenizações foram para motoristas homens, contra 7% para mulheres. 

Menos de 25% das indenizações vão para mulheres. Para Fróes, o dado mostra que elas são mais cuidadosas ao volante. “Embora tenham 34% da representatividade nas habilitações, nos acidentes elas representam muito menos”. 

A maior parte dos acidentes com morte ou que causam invalidez ocorre com motocicletas. Conforme os dados, 80% das indenizações por morte em acidentes com motos e 79% por invalidez permanente foram para homens, no ano passado.

“Esses homens estão incorrendo em uma invalidez permanente, que vai incapacitar muitas vezes para o trabalho que a pessoa exercia ou para outras atividades. Vai restringir muito a atividade profissional da pessoa ou até impossibilitá-la de trabalhar”, disse o superintendente de Operações da Seguradora Líder, Arthur Fróes.

Fróes destacou a necessidade de campanhas de conscientização voltadas para os homens e invesimentos em sinalização de trânsito e fiscalização.

Um levantamento do Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto (Cepam) revelou que a cada 6 horas uma pessoa morre vítima de acidente de motocicletas em Pernambuco.

A pesquisa também aponta que 11% de todos os atendimentos por acidentes com motocicletas realizados na maior emergência da capital pernambucana, o Hospital da Restauração (HR), acabam com a vítima perdendo o pé por amputação ou mesmo o movimento das pernas, com, no mínimo, uma paraplegia.

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O alarme foi dado pelo médico cirurgião Hélio Calábria, do Cepam, durante audiência pública proposta pelo vereador Rodrigo Coutinho (SD). Segundo o levantamento, o número total de acidentes em 2017 excedeu os 31 mil casos e representou nada menos que R$ 1,1 bilhão em gastos públicos com saúde.

"Recife precisa encarar esse problema de frente, como uma questão de saúde pública, não só de trânsito, envolvendo educação e conscientização. É preciso reduzir esse número de acidentes para que os hospitais possam se voltar a outros problemas, não tão evitáveis", argumenta o vereador.

Dos mais de 31 mil casos de acidentes registrados no ano passado, 25% dos condutores não usavam capacete e 55% sequer possuíam habilitação. "Se temos a maior emergência pública do estado com metade dos leitos ocupados por acidentes de motos, temos uma epidemia", defende o médico cirurgião do comitê, Hélio Calábria.

Segundo dados do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), as motocicletas representam 27% da frota, mas 75% das indenizações por morte ou invalidez. Outro dado levantado é que 42% dos acidentes são concentrados nos finais de semana.

Para a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, o problema é delicado, mas exige mais do que apenas a fiscalização que muito se cobra da autarquia. "Não se pode ter uma ação, mas um conjunto de ações, em que se destaca a educação. E esse esforço vem sendo feito, junto à fiscalização. Tanto que os acidentes com motos já chegaram a ser 70% do total e hoje é de 31%", afirma.

A partir de 1º de janeiro de 2017, os valores do prêmio tarifário do Seguro DPVAT cobrados de motoristas e motociclistas serão reduzidos, conforme resolução da Superintendência de Seguros Privados (Susep) publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (21).

A redução dos valores abrange dez categorias de veículos. Para automóveis particulares e táxis, por exemplo, o prêmio cairá de R$ 101,10 para R$ 63,69. Para motos, o valor passará de R$ 286,75 para R$ 180,65 e para ônibus, de R$ 390,84 para R$ 246,23.

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Pela legislação, o proprietário de veículo sujeito a registro e a licenciamento deve pagar o prêmio do Seguro DPVAT, criado em 1974 para amparar vítimas de acidentes de trânsito em todo o País, não importando de quem seja a culpa pelo acidente. O DPVAT paga indenizações de até R$ 13,5 mil, em caso de morte e invalidez permanente, e de até R$ 2,7 mil para despesas médicas.

Com a resolução, a Susep também modificou alguns porcentuais de repasse dos valores arrecadados com DPVAT. O porcentual para despesas administrativas subiu de 4,75% para 5,35% e para a corretagem média caiu de 0,7% para 0,59%. O índice para prêmio puro mais IBNR (Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados) também mudou, de 42,55% para 42,06%. Os porcentuais destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Denatran continuam os mesmos, 45% e 5%, respectivamente.

Iniciado no último dia 26 e concluído nesta quinta-feira (29), o mutirão de Perícias Médicas do Seguro Obrigatório contra Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) realizou 1.751 atendimentos. Com a presença de nove médicos peritos indicados pelo Judiciário estadual, os atendimentos foram realizados no Hall Monumental do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, no Recife.

A ação teve como objetivo agilizar o andamento dos processos relacionados ao seguro DPVAT, com foco nas perícias médicas. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o maior entrave no trâmite de ações do tipo é a conclusão desses laudos. Através dos atendimentos realizados, foram fornecidas as informações necessárias para efetuar acordos entre as partes ou embasar a decisão do juiz sobre o caso. 

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O seguro de Danos Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) é um direito de todos os pedestres, motoristas e passageiros nos casos de morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médico-hospitalares. O próprio acidentado ou herdeiro pode dar entrada na indenização e reembolso, não sendo necessário o auxílio de intermediários.

 

A população que precisa de Perícia Médica do Seguro Obrigatório DPVAT poderá contar com um mutirão a partir da próxima segunda-feira (26). Ate a quinta-feira, as ações serão realizads no Hall Monumental do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, Zona Sul do Recife. 

Foram selecionados 4.700 processos para serem atendidos durante a ação. As perícias serão feitas das 8h às 17h e a iniciativa contará com a presença de oito médicos indicados pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). 

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O mutirão, promovido pela Seção Especializada de Mutirões de Conciliação, Mediação e Arbitragem da Capital, tem o objetivo de quebrar o maior entrave nos trâmites, a conclusão do laudo médico. 

A população atendida durante a ação receberá as informações necessárias para efetuar acordos entre as partes ou embasarem a decisão do juiz sobre o caso. De acordo com o TJPE, os valores pagos pela seguradora tomam como base a extensão do dano sofrido pelo acidentado e o valor pré-fixado em tabela do seguro.

DPVAT

É um seguro de direito de todos os pedestres, motoristas e passageiros. Caso seja acionado, cabe indenização do seguro DPVAT nos casos de morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médico-hospitalares. O órgão esclarece que o próprio acidentado ou herdeiro pode dar entrada na indenização e reembolso, não sendo necessário o auxílio de intermediários.

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) manteve a sentença que obriga a Superintendência de Seguros Privados (Susep) a pagar indenização do seguro DPVAT ao companheiro sobrevivente na hipótese de falecimento do parceiro homossexual.

Após ação do Ministério Público Federal, casais gays deverão ter os mesmos direitos já garantidos aos heterossexuais nos casos de morte cobertos pelo Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT). O acórdão transitou em julgado e não há mais possibilidade de recurso.

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A ação do MPF, ajuizada em 2003 por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, buscava ampliar a interpretação da Lei 8.441/92, que determina o pagamento de indenização ao cônjuge sobrevivente e equipara o companheiro ou companheira ao esposo ou esposa quando a união ultrapassar cinco anos e nos casos admitidos pela lei previdenciária. Assim, os beneficiários do seguro DPVAT poderiam ser tanto hétero quanto homossexuais, garantindo-se o princípio da igualdade previsto na Constituição.

"A interpretação buscada é absolutamente correta, eis que as uniões homoafetivas, por interpretação inclusive das cortes federais e do próprio STF, tem reconhecidos direitos a tais situações na órbita da legislação previdenciária. O INSS reconhece formalmente tais direitos ao companheiro homossexual tanto no que pertine à pensão por morte, quanto no que concerne ao auxílio-reclusão", destacou a desembargadora federal Marli Ferreira.

Qualquer notícia de descumprimento da decisão judicial deve ser comunicada ao MPF, por meio do site http://cidadao.mpf.mp.br/, para medidas cabíveis.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) realiza, na próxima segunda-feira (13), um mutirão de perícias médicas do Seguro Obrigatório DPVAT. A ação acontece até o dia 17 de junho, no Hall Monumental do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, no Recife. Ao todo, foram selecionados 4.800 processos, cujas partes serão periciadas, das 8h às 17h, por sete médicos especializados na área de ortopedia indicados pelo TJPE.

O DPVAT é o seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres. O pagamento do DPVAT garante a indenização em caso de acidente de trânsito que resulte em morte ou invalidez permanente e o reembolso de despesas médicas e hospitalares devidamente comprovadas. O seguro é pago anualmente junto com a primeira parcela do IPVA, ou na Cota Única.

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A ação do TJPE é uma iniciativa da 'Seção Especializada de Mutirões de Conciliação da Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem' da capital pernambucana, sob a coordenação da juíza Karina Aragão. O objetivo é tornar os processos relacionados ao seguro DPVAT mais dinâmicos. De acordo com o TJPE, o valor que deverá ser pago pela seguradora é definido de acordo com a extensão do dano sofrido pelo acidentado. 

"Estamos fazendo esse mutirão de perícias porque ela será determinante para a fixação do valor. Depois disso, cada Vara na qual o processo tramita já poderá dar a decisão”, explicou a coordenadora da ação. Segundo Karina Aragão, a medida também ajudará a desafogar a Seção de Mutirões. 

A obrigatoriedade do seguro é mantida pela Lei Federal n°11.482/07, para que as vítimas de acidente de trânsito em território nacional fiquem amparadas - sejam motoristas, passageiros ou pedestres - independente de quem seja o culpado. O Nordeste representa 28% das indenizações do DPVAT pagas no Brasil, seguido do Sudeste (38%), Sul (16%), Centro-Oeste (10%) e Norte (8%). De acordo com o seguro DPVAT, quase 80%, no caso da região nordestina, são para vítimas de acidentes com motos.

Para os interessados em solicitar a indenização, a própria vítima de acidente de trânsito (ou um familiar) poderá dirigir-se a uma Companhia Seguradora e apresentar os documentos (boletim de ocorrência policial, certidão de óbito, relatório médico, comprovação de gastos médicos) conforme o tipo de acidente. A seguir, confira um vídeo com explicações sobre o benefício: 

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou nesta quarta-feira, 4, a criação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Casa. A primeira será para investigar indícios de uso irregular de dinheiro público pela União Nacional dos Estudantes (UNE). Já a segunda pretende apurar denúncias e supostas irregularidades na concessão do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).

O pedido de instalação da CPI da UNE foi apresentado pelo deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). No requerimento, o parlamentar pede a investigação com base em seis fatos, entre eles a apuração de como a UNE aplicou R$ 44,5 milhões recebidos a título de indenização da União pelos danos sofridos na ditadura militar e investigação de convênios do governo federal com a entidade entre 2006 e 2016.

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Já a CPI do DPVAT foi solicitada pela deputada Raquel Muniz (PSD-MG). A parlamentar ganhou notoriedade na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, quando citou o prefeito da cidade de Montes Claros (MG), Ruy Muniz, seu marido, como exemplo de honestidade. Um dia depois, o prefeito foi preso pela Polícia Federal, sob suspeita de prejudicar funcionamento de hospitais públicos na cidade para favorecer hospital privado gerido por sua família.

As duas comissões puderam ser instaladas na Câmara porque as CPIs dos Fundos de Pensão e dos Crimes Cibernéticos encerraram suas atividades nos últimos dias. De acordo com o regimento interno da Casa, só cinco CPIs podem funcionar ao mesmo tempo. Atualmente, já estão instaladas e trabalhando as CPIs para investigar irregularidades no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e na Funai e no Incra e a "Máfia do Futebol".

As CPIs devem ser instaladas nos próximos dias. De acordo com Cunha, cada uma delas terá 29 membros titulares e igual número de suplentes. Os principais cargos das CPIs são o de presidente, responsável por conduzir os trabalhos, e de relator, que elabora parecer final que é votado e no qual pode pedir indiciamento de pessoas e empresas envolvidas. No caso das novas CPIs, os cargos ainda não foram definidos.

Começa nesta segunda-feira (28) o 18º mutirão do Seguro Obrigatório contra Danos Pessoais Causados por Veículos Automores de Via Terrestre (DPVAT). O objetivo do evento é promover a conciliação em processos referentes às vítimas de acidentes de trânsito. O mutirão segue até a próxima sexta-feira (1°).

As audiências serão realizadas no hall monumental do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, na área central do Recife, nos turnos da manhã, das 8h às 12h, e da tarde, das 14h às 18h. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), 2,4 mil processos estão agendados. 

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No Brasil, todos os pedestres, motoristas e passageiros têm direito à indenização do seguro DPVAT nos casos de morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médico-hospitalares. O próprio acidentado ou herdeiro pode dar entrada na indenização e reembolso, sem a necessidade de auxílio de intermediários. 

O condutor de veículo automotor deverá ficar atento para o prazo divulgado pela Secretaria Estadual das Cidades (Secid), por meio do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), quanto ao  uso do Certificado de Registro e Licenciamento Veicular (CRLV) de 2015 neste ano. 

Será possível circular com o documento antigo até a quitação completa dos encargos que compõem o licenciamento veicular e o recebimento do CRLV 2016, de acordo com o calendário divulgado pelo Detran. Nenhum agente pode exigir o CRLV 2016 antes de vencidos os prazos para circulação com o Certificado antigo. 

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Os usuários, após quitar todos os débitos, podem acessar o site do Detran-PE e agendar a emissão do novo documento. O Licenciamento 2016 só estará quitado quando forem pagas as taxas de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), taxas de licenciamento, taxa de bombeiros, multas de trânsito em aberto e Seguro obrigatório (DPVAT).

No início de fevereiro os boletos para pagamento do Licenciamento 2016 devem começar a chegar às residências, no entanto, caso prefira, o usuário poderá antecipar a emissão da cobrança através do site do órgão. 

O vencimento de todas as taxas será em março, tanto para o cliente que preferir pagá-las em parcelas ou cota única. Para o último caso, o cidadão terá desconto de 5%. 

Confira o calendário de acordo com o número final das placas:


A partir de agora, quem precisar requerer o seguro por Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via a Terrestre (DPVAT), terá que obter declaração no horário das 8h às 13h, na central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), que fica na Av. Manoel Borba, 951, Boa Vista, Recife-PE. 

A medida foi tomada pelo SAMU para otimizar o atendimento às pessoas que sofreram acidentes de trânsito. Para dar entrada na declaração, o paciente deverá apresentar documentos de identificação como CPF e RG (originais e cópias) no ato da solicitação. A exigência é a mesma para o solicitante que não é o paciente.

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De acordo com Leonardo Gomes, coordenador do Serviço, a unidade do Recife só emite o documento para o socorro realizado na capital. Para os atendimentos realizados em outros municípios, o solicitante deverá requerer a declaração do SAMU em que realizou o atendimento.

Direito - O DPVAT é um seguro obrigatório, regulamentado pela Lei 6.194/74 e utilizado para indenizar vítimas de acidentes de trânsito causados por veículos motorizados que circulam por terra ou por asfalto. Ou seja, toda pessoa que sofre um acidente (seja motorista, passageiro do veículo ou pedestre) tem direito a ser indenizada - independentemente de quem seja a culpa - por morte, invalidez permanente ou reembolso de despesas médicas.

Com informações da assessoria.

 

O Nordeste é a segunda região com maior número de vítimas indenizadas por acidentes no trânsito. Os dados são da Seguradora Líder, responsável pelo pagamento do seguro DPVAT - seguro social que compensa vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. O seguro é um dos maiores deste segmento no mundo. 

A pesquisa divulgada corresponde ao ano passado, em que o DPVAT indenizou quase R$ 4 bilhões mais de 760 mil vítimas. O Nordeste corresponde a 28% desta parcela. Além disso, a região é a que mais tem indenizações pagas por morte e invalidez por acidentes com motocicletas.

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A maioria dos nordestinos ressarcidos foi por envolvimento em acidentes com motocicleta (59% dos casos), seguidos por automóveis, caminhões e ônibus e micro-ônibus. O estudo apontou ainda que no último ano a região Nordeste concentrou a segunda maior incidência dos acidentes com vítimas fatais, sendo que concentra apenas 17% do total de veículos do país. 

Para falar sobre o assunto, seguradoras e escritórios de advocacia de todo o país vão se reunir no Centro de Convenções da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (29). O advogado Carlos Harten do escritório Queiroz Cavalcanti irá representar Pernambuco. Serão debatidos os impactos dessa pesquisa, novos procedimentos a serem tomados, e como isso impacta no dia-a-dia dos condutores de veículos. 

A partir desta terça-feira (17), vítimas de acidentes de trânsito poderão conciliar processos no XIV Mutirão do Seguro Obrigatório contra Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) do Recife. A mobilização visa promover acordos em ações de pedidos de indenização, agilizando a tramitação processual. 

O mutirão é organizado pelo Comitê Estadual de Conciliação, pela Coordenadoria Geral do Sistema de Resolução Consensual e Arbitral de Conflitos e Coordenadoria dos Juizados Especiais. Nesta edição, estão selecionados 4.400 processos, que serão julgados até 27 de março no hall monumental do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, àrea central do Recife. 

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A expectativa é realizar 460 audiências por dia, entre as 8h e as 17h30. Segundo a coordenadora do mutirão, juíza Luzicleide Vasconcelos, processos que poderiam durar até quatro anos são resolvidos em uma média de 120 dias quando participam do evento.

Ela afirma ainda que espera superar em 80% o índice de conciliações nesta edição. “Muitos deles são processos distribuídos diretamente à Seção Especializada de Mutirões de Conciliação, que é uma unidade pré-processual. Isso diminui a taxa de congestionamento nas varas e nos juizados cíveis. Havendo a conciliação, o processo já segue para a homologação de um juiz. Com isso, agilizamos em alguns dias ações que durariam anos”. 

No Brasil, todos os pedestres, motoristas e passageiros têm direito à indenização do seguro DPVAT nos casos de morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médico-hospitalares. O próprio acidentado ou herdeiro pode dar entrada na indenização e reembolso, não sendo necessário o auxílio de intermediários.

Com informações da assessoria

Quatro em cada dez proprietários de motos não pagaram o seguro obrigatório de acidentes no ano passado. A taxa de calotes do DPVAT de motocicletas foi de 41,2% em 2014, recorde histórico, segundo levantamento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo. Isso significa que quase 8 milhões das 19,2 milhões de motos espalhadas pelo País estão irregulares.

O seguro compulsório para Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) é aquele que todo proprietário de veículo deve pagar anualmente com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), cuja cobrança começa em janeiro em boa parte do País. A obrigação existe até mesmo para os veículos isentos de IPVA.

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A inadimplência dos proprietários de motos vem em escala ascendente nos últimos anos - 37,7% em 2012, 39,7% no ano seguinte e 41,2% em 2014. Há cinco anos, não passava de 30%.

No Nordeste, que concentra 27% da frota de motocicletas do País, quase a metade das 5,4 milhões de motos está sem licenciamento porque os proprietários não pagaram o DPVAT no ano passado (47,1%). Nos Estados do Norte (45,6%) e do Sul (42,8%) foram registrados índices acima da média nacional - no Centro-Oeste e no Sudeste, 38% e 35% dos proprietários estão em débito com o seguro.

A inadimplência de automóveis também está em patamar alto: quase um quarto dos proprietários de 48 milhões de carros não quitou o seguro em 2014. A taxa de calotes do ano passado (24,6%) é a mesma da registrada em 2012, mas superior à do ano anterior (23,9%).

Além de estar com os veículos irregulares, os proprietários inadimplentes não têm cobertura nos acidentes. Mesmo que o veículo não esteja em dia com o DPVAT ou não possa ser identificado, as vítimas ou seus beneficiários têm direito à cobertura, independentemente da culpa. O valor da indenização é de R$ 13,5 mil no caso de morte ou invalidez, e o reembolso de despesas médicas e hospitalares tem limite de R$ 2,7 mil.

A inadimplência é maior entre as motocicletas por causa do custo do seguro e da falta de cobrança. A Superintendência Nacional de Seguros Privados (Susep), vinculada ao Ministério da Fazenda, não reajustou o DPVAT em 2015, pelo segundo ano consecutivo. Mesmo assim, as motos pagam R$ 292,01, enquanto os veículos, R$ 105,65.

Frota

Marcio Norton, diretor de Relações Institucionais da Seguradora Líder, reconhece que o número de inadimplentes é alto, mas pondera que o dado incorpora veículos que estão fora de circulação, em ferros-velhos, por exemplo. Ele estima que a frota registrada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) esteja "inchada" em 10%.

Segundo ele, o seguro de motos é mais caro por causa do número de acidentes. De janeiro a setembro de 2014, motocicletas - que respondem por 27% da frota nacional - representaram 76% das indenizações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O seguro de trânsito obrigatório, o chamado DPVAT, não terá aumento em 2015, conforme a Superintendência de Seguros Privados (Susep) informou Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Pelo segundo ano consecutivo, a autarquia decidiu que não levaria uma proposta de reajuste ao Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

"A Susep avaliou as planilhas de custos e decidiu que não havia necessidade de aumento, por isso, não enviou proposta na reunião do CNSP realizada na última sexta (12)", informou a autarquia, por meio de sua assessoria de imprensa.

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Com isso, os valores cobrados conforme o tipo de veículo no seguro DPVAT 2015 permanecem inalterados. Nos automóveis, por exemplo, o valor foi mantido em R$ 105,65. Para motocicletas, o DPVAT permanece em R$ 292,01. Os demais tipos de veículos também tiveram o preço de 2014 mantido o próximo exercício.

De janeiro a setembro, o DPVAT pagou 559,123 mil indenizações por meio da seguradora responsável pelo seguro, a Líder. O número é 25% superior ao visto em igual intervalo do ano passado. Do total, a maioria corresponde a casos de invalidez permanente (77%), mantendo o comportamento observado no mesmo período do ano anterior. Além disso registraram crescimento de 33% ante o mesmo período.

Já os casos de morte, segundo a Líder, tiveram redução de 4% nos nove primeiros meses de 2014 em relação ao mesmo período de 2013. Os pagamentos das indenizações do DPVAT referem-se às ocorrências no período e em anos anteriores, observado o prazo prescricional de três anos para solicitar o benefício do seguro.

A partir desta segunda-feira (15), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) promove mais uma edição do Mutirão do Seguro Obrigatório contra Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). A meta do evento é estimular a conciliação referente às indenizações de pessoas vítimas de acidentes de trânsito.

De acordo com o TJPE, aproximadamente 4.500 processos serão julgados até o dia 26 de setembro, no hall do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no bairro de Joana Bezerra. As audiências conciliatórias acontecerão, sempre, das 8h às 12h30 e das 13h30 às 18h. A expectativa é de que 450 processos sejam julgados por dia, nas 31 salas reservadas para as atividades. 

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“Com a iniciativa, diminuímos a taxa de congestionamento de processos nas 34 Varas Cíveis do Recife. A nossa expectativa é ultrapassar em 80% o índice conciliatório nesta edição do mutirão”, afirmou a coordenadora do evento, a juíza Luzicleide Vasconcelos. Alguns destes casos tramitam por até seis anos na Justiça e o mutirão tem por objetivo dar celeridade aos processos.

Quem tem direito

No País, todos os pedestres, motoristas e passageiros têm direito à indenização do seguro DPVAT nos casos de morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médico-hospitalares. O próprio acidentado ou herdeiro pode dar entrada na indenização e reembolso, não sendo necessário o auxílio de intermediários.

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