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O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou por unanimidade a manutenção do prêmio zero para o Seguro DPVAT no ano de 2022, conforme proposto pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).  A deliberação ocorreu em reunião realizada na última sexta-feira (17).

A manutenção da não cobrança se baseia no fato de haver excedente de recursos na operação DPVAT suficiente para arcar com a cobertura do seguro no ano de 2022. O excedente verificado foi formado com os prêmios pagos pelos próprios proprietários de veículos ao longo dos anos.

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Tal decisão promove a devolução à sociedade dos excedentes acumulados ao longo dos anos. Sem nova arrecadação, a tendência é que esses recursos sejam consumidos com o pagamento das indenizações por acidentes de trânsito ao longo do tempo.

Da assessoria

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou nesta tarde de sexta-feira, 22, para a cerimônia de posse da nova superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Solange Paiva Vieira, na sede do órgão, no Rio. Na chegada, com cerca de 40 minutos de atraso, ao ser perguntado por jornalistas se poderia dar entrevista, antes ou depois da cerimônia, Guedes afirmou, a distância e em tom de brincadeira: "Não posso falar hoje, porque parece que o pau está comendo".

Guedes chegou acompanhado de Solange Vieira. Estão na cerimônia de posse o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Barbosa, e o diretor-geral da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). A ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e presidente do conselho do Goldman Sachs, Maria Silvia Bastos Marques, e o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, também estão no evento.

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A partir de 1º de janeiro de 2017, os valores do prêmio tarifário do Seguro DPVAT cobrados de motoristas e motociclistas serão reduzidos, conforme resolução da Superintendência de Seguros Privados (Susep) publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (21).

A redução dos valores abrange dez categorias de veículos. Para automóveis particulares e táxis, por exemplo, o prêmio cairá de R$ 101,10 para R$ 63,69. Para motos, o valor passará de R$ 286,75 para R$ 180,65 e para ônibus, de R$ 390,84 para R$ 246,23.

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Pela legislação, o proprietário de veículo sujeito a registro e a licenciamento deve pagar o prêmio do Seguro DPVAT, criado em 1974 para amparar vítimas de acidentes de trânsito em todo o País, não importando de quem seja a culpa pelo acidente. O DPVAT paga indenizações de até R$ 13,5 mil, em caso de morte e invalidez permanente, e de até R$ 2,7 mil para despesas médicas.

Com a resolução, a Susep também modificou alguns porcentuais de repasse dos valores arrecadados com DPVAT. O porcentual para despesas administrativas subiu de 4,75% para 5,35% e para a corretagem média caiu de 0,7% para 0,59%. O índice para prêmio puro mais IBNR (Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados) também mudou, de 42,55% para 42,06%. Os porcentuais destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Denatran continuam os mesmos, 45% e 5%, respectivamente.

O governo interino de Michel Temer nomeou Joaquim Mendanha de Ataídes para exercer o cargo de superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.

A nomeação de Mendanha para o posto foi antecipada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, com fontes, na semana passada. Mendanha era presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Goiás (Sincor-GO). Ele substituirá Roberto Westenberger, que estava à frente da Susep há mais de dois anos. A nomeação do novo superintendente e a exoneração de Westenberger estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 26.

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O governo Temer também fez mudanças na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Foi exonerado Arno Jerke Junior do cargo de diretor e nomeados outros dois nomes para compor a diretoria da empresa pública ligada ao Ministério da Agricultura. Os dois novos titulares são Cleide Edvirges Santos Laia e Marcus Luis Hartmann.

No Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o governo nomeou Hugo Paulo do Nascimento Leitão Vieira para exercer o cargo de diretor de Gestão e Tecnologia da Informação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) publicou resolução no Diário Oficial da União (DOU) para estabelecer novas regras e critérios de operação do chamado Seguro Auto Popular, modalidade de seguro de automóvel que tem permissão para utilização de peças usadas oriundas de empresas de desmontagem, conforme lei específica, para a recuperação de veículos sinistrados com cobertura securitária.

De acordo com a norma, entende-se por peça usada a peça original obtida pela desmontagem de veículos automotores terrestres, executada por empresas especializadas regulamentadas pela Lei 12.977/2014.

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Ainda segundo o texto, a cobertura principal do Seguro Auto Popular deverá compreender, no mínimo, a garantia de indenização por danos causados ao veículo por colisão. A norma veda a oferta de cobertura que preveja apenas a indenização integral por colisão e determina que a proposta do seguro deverá conter a opção entre a utilização de oficinas de livre escolha ou de oficinas pertencentes à rede referenciada específica do produto, discriminando, nesta hipótese, as vantagens auferidas pelo segurado.

"A oferta, a apresentação e a utilização de peças, conjuntos de peças ou serviços que incluam, total ou parcialmente, peças oriundas de desmontagem devem assegurar ao destinatário informações claras, suficientes e destacadas acerca da procedência e das condições do produto", cita a resolução, que entra em vigor nesta sexta-feira, 1, revogando a Circular Susep 306, de 17 de novembro de 2005.

O seguro de trânsito obrigatório, o chamado DPVAT, não terá aumento em 2015, conforme a Superintendência de Seguros Privados (Susep) informou Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Pelo segundo ano consecutivo, a autarquia decidiu que não levaria uma proposta de reajuste ao Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

"A Susep avaliou as planilhas de custos e decidiu que não havia necessidade de aumento, por isso, não enviou proposta na reunião do CNSP realizada na última sexta (12)", informou a autarquia, por meio de sua assessoria de imprensa.

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Com isso, os valores cobrados conforme o tipo de veículo no seguro DPVAT 2015 permanecem inalterados. Nos automóveis, por exemplo, o valor foi mantido em R$ 105,65. Para motocicletas, o DPVAT permanece em R$ 292,01. Os demais tipos de veículos também tiveram o preço de 2014 mantido o próximo exercício.

De janeiro a setembro, o DPVAT pagou 559,123 mil indenizações por meio da seguradora responsável pelo seguro, a Líder. O número é 25% superior ao visto em igual intervalo do ano passado. Do total, a maioria corresponde a casos de invalidez permanente (77%), mantendo o comportamento observado no mesmo período do ano anterior. Além disso registraram crescimento de 33% ante o mesmo período.

Já os casos de morte, segundo a Líder, tiveram redução de 4% nos nove primeiros meses de 2014 em relação ao mesmo período de 2013. Os pagamentos das indenizações do DPVAT referem-se às ocorrências no período e em anos anteriores, observado o prazo prescricional de três anos para solicitar o benefício do seguro.

O Diário Oficial da União publica nesta quinta-feira (6) uma norma que institui o Comitê Permanente de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Coibição ao Financiamento do Terrorismo nos Mercados de Seguros, Resseguros, Capitalização e Previdência Privada Aberta (CPLD).

Conforme a deliberação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, o CPLD será o organismo deliberativo e de caráter permanente. Nele serão tratados todos os assuntos relativos à prevenção à lavagem de dinheiro e coibição ao financiamento do terrorismo, assuntos no âmbito de atuação da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Compete à administração da Susep prover os recursos humanos e materiais necessários ao pleno funcionamento do comitê.

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Ao presidente do comitê, entre outras tarefas, compete promover a cultura da prevenção à lavagem de dinheiro e coibição ao financiamento do terrorismo, além de acompanhar estudos, movimentos nacionais ou mundiais, novos padrões e novas tecnologias que possam impactar na prevenção à lavagem de dinheiro e coibição ao financiamento do terrorismo nos mercados controlados.

Além disso, deve o presidente CPLD propor normas e procedimentos relativos à prevenção à lavagem de dinheiro e coibição ao financiamento do terrorismo, tanto no âmbito da Susep, quanto para os mercados de seguros, resseguros, capitalização e previdência privada aberta.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) estuda trazer para o Brasil seguro para os participantes de fundos de pensão, afirmou na terça-feira, 26, o superintendente da autarquia, Roberto Westenberger. O objetivo do produto é oferecer proteção para o risco de longevidade. Segundo ele, o produto poderá contribuir para diminuir o efeito da desaceleração econômica no mercado de seguros. Atualmente, a Susep está montando um grupo para estudar as características de seguros para as fundações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao revisar as normas da venda de seguros no varejo, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) pretende colocar um ponto final em algumas "anomalias" hoje existentes neste canal como a venda casada de seguros e os descontos dados em produtos caso o consumidor opte pela proteção em conjunto uma vez que possibilita o pagamento de menos impostos. A informação é do superintendente da autarquia, Luciano Portal Santanna. O assunto está na pauta da próxima reunião do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), que acontece nesta quinta-feira, 24, e, conforme ele, deve ser aprovado e ter a nova regulamentação divulgada ainda em outubro.

"Quando começamos a fiscalizar as varejistas que comercializam seguros, identificamos distorções na venda, pois essas varejistas, como estipulantes dos contratos, representavam mais as seguradoras do que os consumidores", avaliou durante a 6ª Conseguro - Conferência Brasileira de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização.

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Para evitar essas distorções, as novas normas, segundo ele, vão alterar o formato das apólices que deixarão de ser coletivas e passarão a ser emitidas como um contrato individual ou então um bilhete como ocorre com o microsseguro (apólices de baixa renda). Também deve ser alterada a maneira como as seguradoras remuneram o varejo para a venda do seguro, que se restringirá, de acordo com Santanna, à comissão tal como ocorre com os corretores de seguros. Isso porque em alguns casos, segundo ele, essa comissão representava até seis vezes o valor do prêmio retido.

"Vamos limitar a remuneração excessiva. Os produtos terão de ser readequados e passarão pela aprovação da Susep. Caso tenha remuneração excessiva, será reprovado", afirmou Santanna, acrescentando que considera excessivas remunerações que ultrapassem os 50% do valor do prêmio. Entretanto, acrescentou que a autarquia não colocará limites.

Conforto

Com as novas normas, a Susep espera, conforme Santanna, que mais varejistas se sintam confortáveis em vender seguros uma vez que os 43 mil corretores de seguros que atuam no Brasil não conseguem atender toda a população. Ele disse ainda que a autarquia não tem interesse em interferir nas parcerias exclusivas existentes entre seguradoras e varejistas e que as novas normas serão suficientes para disciplinar esse mercado.

A regulamentação abrangerá, de acordo com Santanna, quatro blocos de normas que devem discorrer sobre a capacitação e certificação dos profissionais que venderão seguro no varejo, para o seguro garantia estendida (que amplia a proteção original da fábrica), e atuação de varejistas. Os contratos já existentes serão mantidos, conforme ele, mas, na medida do possível, terão algum tipo de adequação à nova norma que possibilitará ao consumidor desistir do seguro em até sete dias após a compra.

Já as seguradoras terão 180 dias para se adequar à nova regulamentação, segundo Santanna. As companhias que não se adequarem, tanto por parte do varejo como do mercado de seguros, serão penalizadas com multas e até mesmo suspensão da operação. "Algumas seguradoras já estão se antecipando às novas regras", contou o superintendente. A revisão das normas contou com a participação da Susep, Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), seguradoras, entidades do setor do comércio, da indústria e outros.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) aprovou nesta terça-feira, 16, aumento do capital social da Mapfre Affinity Seguradora em R$ 25,7 milhões. Com isso o capital da empresa, que é sediada em São Paulo (SP), sobe de R$ 385,075 milhões para R$ 410,775 milhões, representado por 1.484.514.179 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. A decisão está em portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira.

A Superintendência de Seguros Privados definiu hoje novas regras e critérios para operação dos planos de seguro do ramo de Riscos de Petróleo, e determinou que as seguradoras solicitem, até 1º de janeiro de 2014, o arquivamento dos processos referentes a planos de seguro de Riscos de Petróleo protocolados antes desta quarta-feira, 03, data de publicação das novas regras. A decisão está em circular publicada hoje no Diário Oficial da União.

A Susep alerta que a não manifestação formal das seguradoras quanto ao arquivamento dos processos implicará a automática suspensão de comercialização e encerramento dos respectivos planos, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis. Ressalta também que os contratos em vigor devem ser adaptados às novas regras na data das respectivas renovações, quando o fim de sua vigência for posterior a 1º de janeiro de 2014.

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Segundo o texto, são sujeitos aos riscos de petróleo ou gás natural as atividades, equipamentos e instalações diretamente relacionadas à produção, prospecção e perfuração, incluindo unidades de perfuração, de produção, de armazenamento no campo de produção em terra (on shore) e marítimas (offshore) e dutos offshore, manutenção, conservação e construção de unidades dos tipos UE (unidades de exploração), UP (unidades de produção), UA (unidades de armazenamento) e outras estruturas submarinas, incluindo dutos offshore, ligadas à produção ou exploração de óleo ou gás, óleo e gás armazenado na unidade de produção e unidade offshore de armazenamento. Também estão incluídas nos riscos de petróleo as coberturas de responsabilidade civil, à base de ocorrência ou reclamação, e as perdas financeiras vinculadas a eventos relacionados com essas atividades.

Os planos de previdência privada aberta ignoraram a instabilidade no mercado doméstico e conseguiram avançar 22% em arrecadação no mês de abril, totalizando R$ 6,3 bilhões ante um ano atrás, conforme dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), obtidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Apesar de o ritmo de crescimento ter desacelerado em relação a março, quando o setor avançou quase 27%, o desempenho fez com que a carteira de investimentos do sistema alcançasse R$ 351,6 bilhões, alta de 21,71%, na mesma base de comparação.

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"Dado o cenário que estamos, sob o ponto de vista Brasil, o resultado foi muito bom e está alinhado com o que esperamos para o período", disse Osvaldo do Nascimento, presidente da FenaPrevi e diretor superintendente da Itaú Vida e Previdência, em entrevista ao Broadcast.

Ele lembra, no entanto, que a tônica de 2013 é diferente da vista no ano passado. Pesam sobre o desempenho do País inflação elevada, Selic mais alta, ambiente mundial diferente e uma situação econômica mais volátil. Entretanto, o cenário deve estimular as pessoas a alongar os prazos dos investimentos, na opinião de Nascimento, já que grande parte das aplicações de curto prazo, tais como fundos de renda fixa e DI, não está repondo a inflação.

De acordo com o executivo, a volatilidade do mercado tem feito com que alguns fundos de previdência tenham cotas até negativas. Isso porque a maior parte dessas carteiras é posicionada em NTN-B, que rende inflação mais juros, cuja taxa subiu em meio à abertura da curva de juros.

O assunto volatilidade tem sido, inclusive, o tema central de debates da FenaPrevi, Superintendência de Seguros Privados (Susep), Ministério da Fazenda e da Secretaria de Política Econômica. Os órgãos discutem a possibilidade de os fundos de previdência utilizarem mecanismos de proteção para este tipo de risco.

"O mercado pleiteia que, em períodos de estresse, as carteiras possam contar com instrumentos de proteção, como derivativos que permitem suavizar a volatilidade", declarou Nascimento. Hoje toda vez que um fundo de previdência se utiliza do artifício, a duração da carteira é reduzida e a carteira é desenquadrada do prazo previsto na regra.

Prêmio de juros

O presidente da FenaPrevi mencionou que os beneficiários que entrarem agora em um plano de previdência numa perspectiva de seis a 20 anos têm prêmio acima da inflação atrativo, de duas a três vezes superior ao do curto prazo. Para os próximos meses, Nascimento acredita que as pessoas devam ser mais estimuladas a ingressar num plano de previdência, principalmente atrelados à inflação, justamente por conta do prêmio de juros que existe nos papéis de longo prazo.

Em abril, o plano VGBL, modalidade indicada para quem declara o Imposto de Renda no formato simplificado, apresentou o melhor desempenho com aumento de 27,38%, para R$ 222,5 bilhões frente há um ano. O PGBL, destinado aos participantes que declaram IR pelo formulário completo, cresceu 9,76%, para R$ 75 bilhões. A carteira dos planos tradicionais passou de R$ 45,2 bilhões para R$ 53,6 bilhões, alta de 18,40% em abril.

Quando analisado o produto, os planos individuais foram destaque em abril, com arrecadação de R$ 5,6 bilhões, volume 26,61% superior ao mesmo mês do ano passado. A previdência para menores totalizou aportes de R$ 142,9 milhões e os planos empresariais somaram R$ 567,8 milhões em novos depósitos.

As provisões (recursos acumulados pelos titulares dos planos de previdência complementar aberta) alcançaram saldo de R$ 339,3 bilhões, elevação de 20,66% em abril ante igual intervalo de 2012. A liderança do setor no período ficou com a Bradesco Vida e Previdência, com participação de 32,99% do total das reservas. Em seguida, vieram Itaú e BrasilPrev, com 24,39% e 20,98%, respectivamente.

De janeiro a abril, o mercado de previdência somou R$ 25,2 bilhões, alta de 25,58% em relação aos R$ 20,1 bilhões vistos no mesmo período do ano anterior. O setor conta com cerca de 13,7 milhões de contratos ativos e cerca de 96 mil pessoas usufruindo os benefícios oferecidos pelos planos. Dentre eles, estão aposentadoria, pecúlio, pensão, renda por invalidez e renda a menores.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) anunciou a abertura de quatro novos processos de consulta pública. O editais foram publicados na edição desta segunda-feira, 17, do Diário Oficial da União. Dentre os temas que serão discutidos estão as regras e os critérios para operação do seguro de garantia estendida, quando da aquisição de bens ou durante a vigência da garantia do fornecedor.

A consulta pública nº 10/2013 trata de "minuta de Resolução CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) que dispõe sobre as regras e os critérios para operação do seguro de garantia estendida, quando da aquisição de bens ou durante a vigência da garantia do fornecedor, e dá outras providências". A Susep explica que, dentre as propostas apresentadas, destacam-se a obrigatoriedade das sociedades seguradoras e organizações varejistas de promover a capacitação e certificação de todos os vendedores envolvidos nas atividades de atendimento ao consumidor. O objetivo é que seja prestada, adequadamente, toda orientação sobre os tipos de planos de seguros ofertados.

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As organizações varejistas que venderem planos de seguros em nome de sociedades seguradoras passarão a ser denominadas como agentes de seguro. Estas deverão agir de acordo com as orientações passadas pelas seguradoras. Dessa forma, as lojas de varejo ficam proibidas de atuar como estipulantes.

A consulta pública nº 9/2013, por sua vez, apresenta "minuta de Circular Susep que disciplina a oferta de planos de seguro por organizações varejistas em nome de sociedades seguradoras". A consulta pública nº 11/2013 trata de "minuta de Resolução CNSP que disciplina a atuação do representante, pessoa jurídica, das sociedades seguradoras, denominado agente de seguros e dá outras providências". A consulta pública nº 12/2013 traz "minuta de Resolução CNSP que estabelece requisitos mínimos para a certificação técnica de prepostos de corretores de seguros e de empregados de agentes de seguros e de empregados de sociedades seguradoras, de sociedades de capitalização e de entidades abertas de previdência Complementar".

Os interessados poderão encaminhar sugestões dentro de um prazo de 30 dias, contando a partir desta segunda. Material sobre as quatro consultas públicas estão disponíveis na página da Susep na internet.

A Policia Federal de Pernambuco inicou na manhã desta quarte-feira a “Operação Prêmio”, que pretende encerrar as atividades de 10 empresas de seguro de veículos que funcionan de forma irregular. Os mandados de busca e apreenção serão cumpridos nas cidades de Caruaru, Bezerros,  Vitória de Santo Antão e  Feira Nova.

Paralelamente, ordens judiciais de sequestro de bens dos responsáveis pelos crimes estão sendo cumpridas nestas cidades, na Região Metropolitana do Recife e nos Estados do Ceará, Paraíba, Sergipe, São Paulo e Rio de Janeiro.  A operação é realizada em parceria com a  Superintendência de Seguros Privados  - Susep e o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor - Procon/PE .

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As investigações, que foram iniciadas em março de 2011, revelaram que as 10 empresas funcionavam sem autorização da Susep.  Durante as investigações o Procon realizará fiscalização para apurar se os consumidores estão sendo prejudicados. Segundo a PF, as medidas cautelares patrimoniais são importantes para assegurar aos consumidores prejudicados que haverá patrimônio suficiente para eventuais pagamentos de prejuízos financeiros e multas.

Uma coletiva será realizada às 14h de hoje para informar o andamento das ações.

 

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) informou nesta sexta-feira que abriu sindicância para apurar denúncias que apontam possíveis irregularidades no leilão de venda do Hotel Nacional, localizado em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro. A operação foi realizada em 2009.

O tradicional hotel carioca faz parte da massa falida da empresa Interunion Capitalização, que comercializava o título de capitalização Papa Tudo. Como a regulação e fiscalização das empresas de capitalização são feitas pela Susep, é a autarquia quem vai cuidar das investigações.

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Com a medida, a Susep pretende investigar todo processo de condução da massa falida, incluindo o liquidante responsável, advogados envolvidos e os procedimentos adotados para a realização do leilão do principal bem incluído na liquidação da Interunion.

A sindicância será presidida pelo procurador Federal lotado junto à Susep, Paulo Cesar Santos. O relatório deverá ser apresentado no prazo de 60 dias, prorrogável por igual período.

De acordo com notícias veiculadas na imprensa, um empresário ligado ao contraventor Carlinhos Cachoeira e ao senador Demóstenes Torres teria usado o esquema do grupo para se beneficiar no leilão do hotel.

O Hotel Nacional foi vendido em dezembro de 2009, por R$ 85 milhões. O comprador foi o empresário Marcelo Gonçalves, que atua no setor farmacêutico. Projetado por Oscar Niemeyer, ficou mais de 14 anos fechado.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) informou hoje que será responsável, integralmente, pelo cadastro dos corretores de seguro. O corretor terá de entrar na página da Susep na internet, se cadastrar e fazer o pedido de registro para poder vender seguros, títulos de capitalização e planos de previdência privada. Os técnicos da autarquia vão analisar as informações e conceder o registro profissional.

 

Com o avanço das empresas estrangeiras na área de seguro no país, o Brasil pode ter cerca de 300 companhias atuando irregularmente no setor, estima a Superintendência de Seguros Privados (Susep), vinculada ao Ministério da Fazenda. A autarquia vem apertando o cerco a essas empresas e recomenda ao consumidor que, ao adquirir qualquer forma de seguro, dê preferência a empresas habilitadas no órgão.

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Em entrevista à Agência Brasil, o superintendente de Seguros Privados, Luciano Portal, disse que o número de atuações irregulares é alto e reconheceu que o processo que resulta na punição dessas empresas é demorado.

“Temos no âmbito da Susep mais de 100 empresas atuando de forma irregular. Mas esse número pode ser significativamente superior, uma vez que a cada dia surgem novas empresas atuando irregularmente no mercado - o que me leva a estimar que este número pode chegar a cerca de 300 empresas atuando irregularmente. É um número alto”, avaliou. “A gente vê isso acontecendo na Baixada Fluminense, na Bahia, e sobretudo em Belo Horizonte e no Espírito Santo, essa atuação irregular por parte das empresas está ganhando proporções muito grandes”, completou.

O superintendente informou que existem hoje no país cerca de 240 empresas operando de forma legal, registradas no órgão, entre empresas seguradoras, de capitalização, previdência privada complementar aberta e resseguradoras, além de cerca de 60 mil corretores de seguros.

O problema, segundo ele, é que nem sempre o consumidor procurar se informar adequadamente sobre a empresa em que está adquirindo o seu seguro, seja ele de automóvel, previdência privada ou mesmo residencial. “Há todo um conjunto de normas que é descumprido quando uma empresa sequer pede autorização de funcionamento à autarquia”, disse.

Na avaliação do superintendente, apesar da atuação de empresas de forma irregular, o mercado brasileiro dispõe de mecanismos que permitem a proteção adequada do segurado.

“Todas essas empresas são fiscalizadas e o setor é muito regulado exatamente para proteger os consumidores. Agora temos essas empresas que atuam sem autorização. É por isso que a Susep está preocupada, priorizando as ações de fiscalização e tomando decisões mais enérgicas”, destacou.

“Foram criados mais grupos da fiscalização, com equipes atuando em São Paulo, no Rio, em Belo Horizonte. São especializadas no combate ao mercado marginal. Temos agora também uma atuação da Procuradoria Federal, que está ingressando com ações civis públicas para, pela via judicial, conseguir a suspensão das atividades das empresas que atuam irregularmente no mercado. A nossa intenção também é responsabilizar criminalmente os seus dirigentes”, acrescentou.

Ele ressaltou que, muitas vezes, se a empresa atua de forma irregular no mercado, o consumidor acaba recorrendo à Justiça para buscar seus direitos. “No caso dessas cooperativas e associações, é uma grande frustração para o segurado que teve seus direitos lesados e resolveu apelar para a esfera judicial, porque muitas dessas empresas fecham as portas e não têm reservas, patrimônio suficiente, para honrar os compromissos assumidos.”

Por isso, ele avalia que o consumidor está sujeito a riscos e danos “muito sérios” quando contrata um seguro de empresas não autorizadas pela Susep. “O problema é que, muitas vezes, mesmo ingressando com uma ação judicial, em face da ausência de lastro patrimonial, dificilmente os consumidores terão seus danos reparados.”

 

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