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Após perder o apoio do PP, de Paulo Maluf, na eleição pela Prefeitura, os tucanos querem compensar o prejuízo no horário eleitoral com uma coligação com o PTB, dono de 49 segundos de propaganda na TV. Sem o PP, a chapa tucana fica com um minuto a menos que a do pré-candidato do PT, Fernando Haddad - ontem o petista fechou a coligação com Maluf.

O pré-candidato do PSDB, José Serra, e o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira conversaram com Campos Machado, presidente do PTB paulista, para tentar trazê-lo para a aliança. Serra encontrou-se com Machado no sábado, no casamento do filho do secretário Julio Semeghini (Planejamento). Ontem Aloysio esteve com o líder do PTB, que voltou a conversar com Serra.

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Os tucanos trabalham com dois cenários para atrai-lo. O primeiro é dar a Secretaria de Justiça estadual para Luiz Flávio D'Urso, ex-presidente da OAB-SP e pré-candidato do PTB a prefeito, em costura a ser feita pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O outro cenário, menos provável, mas não descartado, é ceder ao PTB a indicação do vice-prefeito - Marlene, mulher de Campos, seria a vice da chapa de D'Urso. Campos Machado nega interesse na coligação, mesmo com a indicação do vice. "Não há hipótese de eu voltar atrás", disse sobre a candidatura do PTB.

Serra ainda não bateu o martelo sobre o seu vice, que deve ser definido após a convenção do PSDB no domingo. Os tucanos querem guardar o cargo justamente para ter um curinga nas negociações com os aliados.

O mais cotado hoje é o ex-secretário municipal de Educação Alexandre Schneider (PSD). A indicação, no entanto, depende da articulação com os demais partidos. Também será influenciada por decisão da Justiça sobre pleito do PSD, do prefeito Gilberto Kassab, que quer ampliar tempo de TV na propaganda eleitoral.

Os tucanos negociavam o apoio com Maluf desde 2011, mas foram surpreendidos pelo PT, que, na semana passada, deu participação a um aliado dele no Ministério das Cidades. No ano passado, Alckmin colocou o PP na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), em troca de apoio para se reeleger em 2014. Agora, para apoiar Serra, o ex-prefeito havia pedido o controle da Secretaria de Habitação, a qual a CDHU é ligada. Alckmin deixou a negociação para depois da eleição. "Fui humilhado", teria dito Maluf a integrante do governo paulista que conversou sábado com ele. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Depois que o Portal Leiajá, juntamente com o instituto de pesquisa Mauricio de Nassau (IPMN), lançou a 5ª rodada de pesquisa com os pré-candidatos a prefeito da cidade do Recife, alguns nomes que surgiram nas intenções de votos da população comentaram sobre o assunto.

Quem aparece em primeiro lugar nas intenções de votos é o senador Humberto Costa, com 35%; com 17% das intenções está o deputado federal Mendonça Filho (DEM), um dos nomes mais fortes da oposição no pleito municipal. Sobre a informação de que Humberto lidera a lista, abrindo uma vantagem que chega a 20%, ele não quis tecer comentários. “Acho estranho Humberto aparecer com uma larga vantagem, isso não reflete a minha realidade, não bate com as nossas pesquisas, não tenho o costume de fazer comentários sobre esse assunto”, criticou Mendonça Filho.

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Já o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB), que aparece em terceiro lugar na consulta estimulada, disse estar satisfeito com os 5% das intenções de votos. “Ter aparecido à frente de outros candidatos que já ocuparam um lugar expressivo no cenário local mostra que somos competitivos com uma candidatura em ascensão. Sei que a pesquisa retrata um momento e fica nítido que a população anseia por renovação na política”, comentou Daniel.

Outro personagem que também surge nesse cenário de pré-candidaturas é o deputado federal Paulo Rubem (PDT), que obteve 2% dos entrevistados favoráveis ao seu nome. “São números díspares, principalmente pelo fato do senador Humberto Costa ter uma larga vantagem, isso não reflete a realidade do PT que está dividido e passa por conflitos internos. A novidade é que mesmo estando há dois anos afastado de uma campanha no Recife, o meu nome é reconhecido pela população, pois tenho história política. Estamos otimistas e vamos organizar a convenção do PDT e discutir alianças debatendo estratégias fundamentais para as eleições deste ano”, destacou Rubem. De acordo com o deputado, a convenção do PDT será definida essa semana pelo diretório nacional do partido e deve acontecer entre os dias 25 e 26 deste mês.

Até o momento, a reportagem do LeiaJá não conseguiu falar com os pré-candidatos Humberto Costa (PT), Raul Henry (PMDB) e Raul Jungmann (PPS) para repercutir a pesquisa.

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, negou na tarde desta segunda que o apoio do PP, do deputado federal Paulo Maluf, à sua candidatura tenha sido ocasionado pela oferta de cargos na administração federal de Dilma Rousseff. "Não houve essa questão. Estamos fazendo um pacto pela cidade", disse.

Maluf atribuiu a aliança com o PT ao seu "amor por São Paulo". "(Haddad) é o nosso candidato porque eu amo São Paulo e, por amor a São Paulo, eu tenho plena convicção que a cidade precisa do governo federal para resolver seus problemas", afirmou durante o evento que anunciou o apoio, em sua residência.

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Com discurso afinado ao de Haddad, Maluf negou que o indicado para a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Osvaldo Garcia, seja seu aliado. "Não é ligado a mim não. Essa pergunta cabe ao ministro (das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, do PP), não a mim ou ao Haddad", disse. E brincou com os presentes: "Acho que ele é paranaense, não é?".

Segundo Haddad, a negociação que levou os dois partidos a selarem o acordo não envolveu mudanças em seu plano de governo. "Não me foi pedida nenhuma alteração dos meus planos para a cidade. Estou com o plano de governo bem adiantado. Submeti a várias pessoas, inclusive do PP, a visão de conjunto, minhas áreas prioritárias, estamos de acordo sobre uma infinidade de coisas. O que nos pauta é São Paulo", emendou.

Quando instado a responder se a aliança entre PP e PT deveria ser interpretada como ideológica ou parte do vale tudo eleitoral, Maluf cravou: "Nós queremos um governo eficiente. Não tem mais direita ou esquerda no mundo. A esquerda está aonde, na Rússia ou na China, que não tem direitos humanos? Em Cuba, que deporta seus boxeadores?"

Feijoada

O anúncio da adesão do PP à pré-candidatura de Fernando Haddad foi envolto pela troca de amenidades entre Maluf e os representantes do PT. Com discurso afinado, todos ressaltaram que, apesar das divergências históricas, a aliança buscava repetir em São Paulo a parceria do plano federal.

Marcado para às 13 horas na casa de Maluf, o evento começou com uma visita relâmpago do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou às 12h45 e foi embora cerca de 15 minutos depois, sem falar com a imprensa. Além de Maluf e Haddad, apenas o presidente nacional do PT, Rui Falcão, falou à imprensa. Segundo interlocutores do ex-presidente, sua presença foi uma condição imposta por Maluf para fechar a aliança e, por isso, não teria ficado mais tempo no evento.

Após o anúncio da aliança, o cardápio do almoço na casa de Maluf foi feijoada. Em seguida, representantes do PT e do PP foram à sede do diretório municipal do PP para homologar a aliança.

Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente nacional do PT, Rui Falcão, e do pré-candidato da sigla à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, o deputado federal Paulo Maluf anunciou a adesão do seu partido, o PP, à candidatura petista. Maluf afirmou que, caso seja convidado, irá subir no palanque do petista.

Questionado se levará Paulo Maluf à sua campanha, Haddad desconversou. "Vamos observar com o tempo." Em seguida, Rui Falcão comentou a um petista presente: "(Vamos observar) com o João Santana", afirmou o dirigente em referência ao marqueteiro de Haddad.

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Ao falar sobre as divergências políticas entre o PP e o PT, Maluf afirmou que a aliança visa "um pacto político não ideológico" para a melhora da cidade. "Política é como futebol, quem é palmeirense não gosta do Corinthians e quem é corintiano não gosta do Palmeiras. Pode alguém não gostar de mim, mas Paulo Maluf, como ex-governador e ex-prefeito, conhece como ninguém os problemas de São Paulo", disse.

Apesar de reconhecer as diferenças históricas e ideológicas entre os dois partidos, Maluf afirmou categoricamente que seu eleitor também votará em Haddad. "Meu eleitor é inteligente e sabe quem melhorou os problemas da cidade e quem tem condições, através de parceria com o governo federal, de resolver os problemas atuais."

Em tom conciliador, Maluf elogiou a administração das ex-prefeitas petistas Luiza Erundina e Marta Suplicy. "Não temos de olhar pelo retrovisor e sim pelo para-brisa, olhando para frente", disse. Ele desconversou quando perguntado sobre as recentes declarações da ex-prefeita e atual candidata a vice na chapa de Haddad, deputada Luiza Erundina (PSB-SP), de que a presença dele na campanha seria desconfortável.

Haddad afirmou que, apesar das divergências históricas com Maluf, a atual aliança "é natural" na política. "Estivemos em campos opostos no passado, mas é possível buscar a convergência. É o que estamos fazendo aqui", justificou. - guilherme.waltenberg@grupoestado.com.br)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará na tarde desta segunda-feira do ato político na residência do presidente estadual do PP, o deputado federal Paulo Maluf, quando será oficializado o apoio do partido à candidatura do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo.

Lula resistia em ir ao evento, na zona sul da capital paulista, mas decidiu nesta manhã participar porque o deputado insistiu em ter sua presença, chancelando assim o acordo entre as duas siglas.

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Na última sexta-feira, Haddad recebeu o apoio formal do PSB, que indicou a deputada federal Luiza Erundina como vice na chapa. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo neste final de semana, Erundina admitiu que a presença de Maluf na aliança é desconfortável. Haddad, que também participa do anúncio oficial do apoio do PP nessas eleições, não incluiu o evento em sua agenda de campanha.

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Albanise Pires, pré-candidata à Prefeitura da Cidade do Recife pelo PSOL, é a entrevistada desta semana do Opinião Brasil. O apresentador do programa, Alvaro Duarte, e a setorista de Política do portal LeiaJa.com Thabata Alves participam do debate.

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Na conversa, Albanise Pires comenta sobre a aliança de esquerda que o PSOL está formando com o PCB e explica o motivo pelo qual não foi fechada uma frente junto ao PSTU. De acordo com a pré-candidata, é possível que haja a formação de uma candidatura única entre PSOL e PCB, com prefeito e vice.

Sobre a atual administração do Recife, Albanise aponta erros considerados absurdos por ela, a exemplo da gestão da educação na cidade, com profissionais recebendo abaixo do piso salarial do magistério. Entre os pontos positivos, a pré-candidata comenta sobre o programa Orçamento Participativo.

O Opinião Brasil é produzido pela TV LeiaJá e toda segunda-feira você confere um novo debate aqui, no portal LeiaJa.com.

Ano de eleições no Brasil é o período que todos os governantes e candidatos querem ressaltar suas virtudes e comprometimento em prol do bem estar e do desenvolvimento da população. Em contrapartida, é também o ano em que os trabalhadores mais reivindicam direitos e condições de trabalho. E os resultados dessas movimentações são inúmeras obras por todos os lados da cidade, movimentos de protesto e greves de outro.

Esquecendo a briga política que dominou o Recife nas últimas semanas e acabou ganhando as manchetes de todo o país, temos visto inúmeras ações de infraestrutura em caráter de emergência sendo realizadas e que, ainda assim, não são capazes de suprir as necessidades de nossa população. Ficou claro que a corrida pelas eleições tornou-se ainda maior pós anúncio de Pernambuco como uma das sede da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014. Estar entre as sedes é uma vitória para nosso Estado, que tem apresentado um crescimento econômico constante.

As dúvidas começam quando pensamos no período do ano em que ambos os eventos serão realizados. Temos duas estações climáticas bem definidas: verão e inverno. O segundo é sempre nossa maior dificuldade. Recife é uma cidade litorânea, repleta de morros e rodeada por rios e canais. A cada período chuvoso vemos os mesmos problemas surgirem, mas nenhuma solução. Infelizmente nossa cidade ainda não possui infraestrutura suficiente para suportar as chuvas que costumam cair nos meses de maio, junho e julho.

Ampliando o panorama, vale lembrar que ainda figuramos entre as capitais mais violentas do país. Mais um ponto preocupante. Diante de um quadro como este, aproveito para levantar algumas questões: Como poderemos receber milhões de turistas com frágil infraestrutura de transporte público, vias de trânsito e segurança? E voltando as eleições municipais, quais pontos devemos levar em consideração na escolha pelo candidato que irá nos representar pelos próximos anos?

Recife viu nos últimos dias as águas tomarem conta das ruas da cidade, as longas filas de congestionamento se estenderem por horas, barreiras desabarem e, por consequência, mortes. Pensar que apenas o governo é responsável seria um pensamento pequeno. A população também precisa colaborar com ações simples como não jogar lixo nos canais e vias públicas. Mas estas são cenas já vistas antes e preocupantes quando pensamos na imagem que os visitantes terão da nossa cidade.

Caro leitor, não podemos pensar que vivemos como a política do “Pão e circo”, instituída em Roma há séculos atrás e utilizada para abafar os problemas sociais causados pelo crescimento urbano. Para sermos uma cidade modelo, precisamos cuidar primeiro de nossa população, para depois garantir que temos condições de receber bem os turistas e os eventos de grande porte. Precisamos de investimentos constantes e não ações emergenciais.

Único dos 38 réus do mensalão a disputar as eleições municipais de outubro, o deputado João Paulo Cunha (PT) diz não querer esconder o principal escândalo do governo Lula de sua campanha a prefeito em Osasco, seu reduto político na Grande São Paulo. Ex-presidente da Câmara, João Paulo promete discutir nas ruas o processo que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal em agosto, no qual foi denunciado por corrupção, desvio de verba pública e lavagem de dinheiro. Quer fazer isso antes que a oposição o faça.

"Durante a campanha, a oposição não vai precisar falar do mensalão, porque eu vou falar. Ela pode ficar sossegada, porque vou na frente falando para a população o que foi o processo do mensalão", disse João Paulo à reportagem em seu escritório político de Osasco, na sexta-feira.

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No sábado, o deputado tocou veladamente no assunto ao discursar na convenção da coligação 100% Osasco, de PRTB, PT do B, PTC e PTN (quatro das quase 20 siglas que costuram apoio ao petista). "Vocês sabem das minhas dificuldades. Se eu pudesse pedir um desejo a Deus, eu pediria para ninguém ter constrangimento e qualquer problema comigo. Deixar o problema só comigo, porque Deus nunca dá o peso a quem não consegue carregar. E eu saberei carregar o tamanho do peso que eu tenho", bradou o deputado, sob aplausos de militantes do Jardim Piratininga, zona norte de Osasco.

João Paulo ainda não decidiu como vai debater o mensalão. Em 2006, quando fez campanha e se reelegeu deputado, diz ter mantido diálogos em tendas nas ruas. Agora, tenta convencer o diretório do PT na cidade: "Temos de falar da cidade e do mensalão. Não podemos esconder."

Acusação

Em 2006, João Paulo foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato. Ele teria recebido R$ 50 mil de forma ilegal do publicitário Marcos Valério. Depois, teria favorecido a empresa dele em um contrato da Câmara. A mulher de João Paulo, Márcia Regina Cunha, sacou a quantia numa agência do Banco Rural em Brasília. A defesa nega os crimes. À Justiça, alega que ele não sabia a origem do dinheiro e não ocultou o destino, tendo pago um instituto de pesquisa. Tampouco teria favorecido Valério. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Irmandade Muçulmana, do candidato Mohammed Mursi, está à frente de seu rival Ahmed Shafiq, no segundo turno das eleições presidenciais do Egito, disse nesta segunda-feira o grupo islâmico, após a apuração de 81% dos votos.

Membros da rede de observadores da Irmandade Muçulmana acompanham de perto a apuração em todo o país, e transmitem a contagem à medida em que os votos são anunciados.

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O porta-voz do partido Irmandade Muçulmana, Khaled al-Qazaz, disse que o balanço, com 81,7% de urnas apuradas, em 13.100 seções, apontava Mursi na liderança com 52,49%, contra 47,5% do concorrente Shafiq.

Mais de 20 milhões de votos haviam sido contados até o início desta noite, no horário de Brasília, sendo que desse total, aproximadamente, 10,5 milhões eram para Mursi e 9,5 milhões destinados a Shafiq. Os números sugerem que a corrida à presidência permanecerá apertada até o final.

A comissão eleitoral egípcia não deve anunciar os resultados oficiais da votação até 21 de junho, mas os resultados não oficiais deverão ser conhecidos nesta segunda-feira. A equipe de Shafiq não fez comentários sobre os números.

Cerca de 50 milhões de egípcios estavam aptos a votar na enquete realizada nos dias 16 e 17 de junho, pouco após o primeiro turno ocorrido nos dias 23 e 24 de maio.

A comissão eleitoral do país estendeu a votação por duas horas neste domingo, em parte para permitir que as pessoas pudessem votar durante o início da noite. A comissão eleitoral informou que a participação dos eleitores foi um pouco menor neste segundo turno em relação ao primeiro turno, quando 46% dos eleitores votaram. As informações são da Dow Jones.

Enquanto milhões de egípcios iam às urnas no último dia de votação do segundo turno das eleições presidenciais, a junta militar que governa o Egito emitiu uma constituição provisória por meio da qual assume funções legislativas e prerrogativas de controle do orçamento. Líderes da Irmandade Muçulmana, o principal partido do Parlamento dissolvido na semana passada, criticaram a decisão. Segundo a legenda, o Exército não tem o direito de emitir decretos constitucionais para formar uma Assembleia Constitucional e está "dando um golpe no processo democrático".

Na prática, a medida dá aos militares poderes legislativos depois da dissolução do Parlamento eleito em janeiro e dominado por partidos islâmicos e deve definir as relações do novo presidente do país com a junta militar que substituiu o ditador Hosni Mubarak, deposto fevereiro em 2011.

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Os detalhes do documento, porém, ainda são escassos. Segundo a mídia egípcia, os generais egípcios nomearam um painel de 100 membros encarregados de escrever a nova Constituição.

Enquanto isso, a agência de notícias AFP teve acesso ao documento e informou uma nova eleição para o Parlamento será realizada somente depois que uma nova Constituição for elaborada por uma Assembleia Constituinte. Na semana passada, a Suprema Corte egípcia declarou inválidas as eleições parlamentares realizadas recentemente, vencidas por candidatos islamitas.

Mais informações sobre a declaração constitucional interina deverão ser divulgadas nesta segunda-feira, durante uma entrevista coletiva, segundo a televisão estatal.

Com o decreto, os militares detêm formalmente a palavra final na formação da nova constituição do país. Além disso, os militares poderão definir os poderes do próximo presidente. Os resultados finais do segundo turno das eleições presidenciais deverão ser conhecidos no decorrer da semana.

Além disso, os militares devem garantir na nova Carta magna poder de decisão em temas estratégicos, como a defesa e a segurança nacional, bem como proteger seu império econômico construído durante mais de 50 anos de ditadura da fiscalização civil.

O novo presidente poderá indicar um gabinete e aprovar ou vetar leis. Ainda de acordo com a mídia egípcia, o novo eleito terá de prestar juramento ao Comando Supremo das Forças Armadas.

Em reação, a Irmandade Muçulmana convocou protestos de rua caso o candidato dos militares, Ahmed Shafiq, seja declarado o vencedor da disputa deste domingo com o islâmico Mohamed Morsi. "Voltaremos às ruas (caso Shafiq vença)", disse o porta-voz da Irmandade, Murad Ali.

A votação

Os egípcios voltaram às urnas neste domingo, no segundo dia no segundo turno das eleições para a escolha do seu primeiro presidente desde a derrubada de Hosni Mubarak. Entretanto, o comparecimento foi menor do que o esperado, um sinal de desânimo pelas rigorosas medidas adotadas pelos militares.

"É o começo (...), o boicote vence", dizia a manchete de domingo do jornal independente Al Shorouk, referindo-se a uma campanha dos militantes secularistas em repúdio à legitimidade das eleições e à escolha entre os candidatos.

O baixo índice comparecimento pode ter refletido também a insatisfação pela escolha dos candidatos que continuaram no segundo turno, dois rostos radicalmente diferentes do passado: Ahmed Shafiq, ex-general da Força Aérea e fiel seguidor do ex-presidente Hosni Mubarak, que prometeu restaurar a ordem e impedir a ascensão de uma teocracia islâmica, ou Mohamed Morsi, veterano da Irmandade Muçulmana, anteriormente considerada ilegal, que fez campanha como defensor da revolução contra a volta da autocracia.

A junta militar que tomou o poder depois da derrubada de Mubarak, em fevereiro do ano passado, prometera que o segundo turno seria a fase final da transição para um governo civil para que os generais cedessem o poder. Na quinta-feira, porém, a Suprema Corte egípcia declarou ilegal a eleição de diversos candidatos, o que levou à dissolução de uma legislatura que seria dominada pelos islamitas.

Se Morsi ganhar, terá pela frente uma prolongada luta pelo poder contra os generais, enquanto Shafiq poderá emergir como um novo homem forte apoiado pelos militares, que não sofrerá restrições nem pela Constituição nem pelo Parlamento.

Shafiq, o último primeiro-ministro de Mubarak, não comentou publicamente a dissolução do Parlamento. Ele votou no domingo no estilo de seu antigo chefe, chegando à sessão eleitoral, em um bairro de classe alta, com um forte esquema de segurança composto por militares e policiais. As filas foram obrigadas a abrir passagem e os guardas imediatamente fecharam a sessão para que ele pudesse votar.

"A Irmandade está dissolvida", gritavam simpatizantes de Shafiq, aplaudindo a dissolução do Parlamento dominado pela Irmandade Muçulmana.

Morsi, por sua vez, definiu a eleição do fim de semana como a última chance para impedir o renascimento do governo de Mubarak. Ele aguardou na fila durante mais de duas horas num calor de quase 38 graus para depositar o seu voto na cidade de Zagazig.

"Deus é grande", gritou um grupo de partidários quando ele saiu, e ele gritou de volta uma saudação aos que foram mortos nas manifestações contra Mubarak. "Hoje é o dia dos mártires", declarou. "Não há lugar para os auxiliares de Mubarak." As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, aderiu ao coro de políticos de seu país engajados numa prometida ajuda à Grécia, mas advertiu que o governo resultante das eleições deste domingo deverá cumprir o rigoroso programa de austeridade fiscal exigido pelos credores externos de Atenas em troca de resgate financeiro.

"Nós estamos prontos para ajudar a Grécia, mas a solidariedade não é uma via de mão única. Isto significa que a Grécia deve honrar seus compromissos", declarou Westerwelle em entrevista à emissora de televisão alemã ZDF. As informações são da Dow Jones.

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O partido conservador grego Nova Democracia e seu principal rival, a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza), registraram empate técnico na eleição deste domingo (17). Segundo a boca-de-urna divulgada na emissora de televisão estatal NET minutos após o fechamento das urnas, o Nova Democracia conquistou entre 27,5% e 30,5% dos votos e o Syriza obteve entre 27% e 30% dos votos.

A Grécia realiza eleições neste domingo (17), um mês e 11 dias após o primeiro pleito ao Parlamento resultar em um impasse. Os eleitores enfrentam a escolha entre duas visões sobre como o país deve confrontar um duro programa de austeridade requerido pelos europeus e pelos credores internacionais em troca de ajuda. De um lado, o Nova Democracia, de Antonis Samaras, a favor do segundo pacote internacional de socorro ao país e suas medidas de austeridades; de outro, a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza), de Alexis Tsipras.

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Em uma série de declarações feitas nas últimas semanas, os líderes europeus avisaram os eleitores gregos que se o país for incapaz ou se não estiver disposto a aceitar as condições impostas como parte do resgate de 173 bilhões de euros da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), Bruxelas pode suspender a ajuda, levando a Grécia a sair da moeda comum, o que pode gerar uma crise com consequências para outros países. As informações são da Dow Jones.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) se diz pronto para apoiar o Egito durante a transição do país para a democracia e espera manter laços com a nação após as eleições presidenciais, de acordo com Gerry Rice, diretor do departamento de relações exteriores do órgão. "Temos tido discussões construtivas e esperamos avançar nessas discussões uma vez que a eleição for concluída", afirmou em uma coletiva de imprensa, na última quinta-feira, em Washington, segundo uma transcrição postada no site do FMI.

Os egípcios começaram a ir às urnas no sábado (16), primeiro dos dois dias marcados para a realização do segundo turno da eleição presidencial. A escolha para suceder o presidente Hosni Mubarak, deposto após levante popular em 2011, se dá entre o ex-primeiro-ministro Ahmed Shafiq e o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi. O resultado oficial do segundo turno deve ser divulgado no próximo dia 21. As informações são da Dow Jones.

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A emissora de televisão grega Skai foi esvaziada neste domingo (17) após uma granada ser arremessada perto do prédio da empresa, contou um funcionário. "Alguém jogou a granada perto da emissora e o prédio foi esvaziado até que a polícia antibomba examinasse o artefato", disse ele à agência de notícias France Presse (AFP).

As primeiras informações não informaram, entretanto, se a granada estava ativada, mas o artefato não explodiu 45 minutos depois de descoberto, informou uma fonte da polícia. A corporação bloqueou o tráfego na área.

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Os gregos vão às urnas neste domingo (17) em uma eleição crucial, na qual o resultado pode decidir se o país vai permanecer ou abandonar a zona do euro. As informações são Dow Jones.

Os franceses participam neste domingo (17) do segundo turno das eleições legislativas que devem confirmar a guinada do país para a esquerda, já que o resultado esperado é de que o presidente socialista François Hollande conquiste uma sólida maioria parlamentar a fim de implementar sua agenda.

Pesquisas de opinião divulgadas antes do fim da campanha mostraram os socialistas e seus aliados parlamentares no caminho para tomar o controle da Assembleia Nacional (Câmara dos Deputados). Hollande, que derrotou Nicolas Sarkozy na eleição presidencial em maio, pediu aos eleitores que lhe deem a maioria de que ele necessita para conduzir a França em meio à crise da dívida, ao crescente desemprego e à frágil economia. As informações são da Dow Jones.

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O problema fundamental da zona do euro é a falta de confiança em suas estruturas e isso não vai ser resolvido com uma eventual saída da Grécia do bloco, disse neste domingo (17) o ex-primeiro-ministro do país George Papandreou. "O problema não é a Grécia", afirmou. "Se fosse, a solução seria simples: expulsá-la do bloco econômico".

Em uma entrevista à BBC neste domingo (17), dia em que os eleitores vão às urnas pela segunda vez em pouco mais de um mês, Papandreou afirmou que a crescente tendência das nações da zona do euro de culpar umas às outras pelo contínuo drama fiscal na região estava ajudando a reforçar o apoio a nacionalistas e outros partidos políticos extremistas.

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Papandreou liderou o governo grego na negociação do primeiro acordo de resgate com a União Europeia (UE) e com o Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2010. Ele renunciou no fim do ano passado para abrir caminho a um governo de unidade nacional, que negociou um segundo pacote de socorro ao país.

"Estamos em um momento-chave na Europa", disse. "Nossas estruturas precisam ser modernizadas, precisamos nos tornar mais integrados a fim de criar a confiança de que podemos lidar com nossos problemas". As informações são da Dow Jones.

A população do Egito participa neste domingo (17) do segundo dia de votação do segundo turno das eleições presidenciais no país. Mais de 50 milhões de eleitores foram convocados a escolher entre o ex-primeiro-ministro Ahmed Shafiq e o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi, para suceder o presidente Hosni Mubarak, deposto por um levante popular, em 2011.

O resultado do pleito pode culminar com a implementação do antigo regime ou trazer o islã ao governo. O resultado oficial do segundo turno deve ser divulgado no próximo dia 21. No último sábado (16), a comissão eleitoral egípcia estendeu o horário de votação em uma hora. Os postos de votação fecharam às 21h (pelo horário local), ou às 16h (horário de Brasília). As informações são da Dow Jones.

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Nove milhões de eleitores voltam às urnas hoje (17) na Grécia para decidir entre dois candidatos, empatados nas pesquisas eleitorais. Bem mais do que o comando de um país periférico, a escolha entre Antonis Samaras, da Nova Democracia (ND, direita), e Alexis Tsipras, da Coalizão de Esquerda Radical (Syriza), mexe com a economia global e pode acelerar a espiral de crise que vem colocando em xeque o euro, a moeda única que reúne 17 países.

Um mês e 11 dias depois da primeira eleição ao Parlamento, que resultou em um impasse político sem precedentes no país, a Grécia volta às urnas. Embora quase uma dezena de candidatos esteja na briga, os gregos arbitrarão um duelo para decidir quem vai dirigir o novo governo: se Samaras, que tem o apoio dos investidores externos e de líderes europeus, ou Tsipras, o homem que contesta as políticas de austeridade.

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Todas as atenções se voltam para o programa radical do líder de esquerda. Isso porque seu programa se baseia em medidas que assustam a Europa: declarar nulo - ou pelo menos renegociar - o último programa de socorro de 130 bilhões, concedido pela União Europeia, pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI); acabar com as demissões no setor público; anular a medida que reduziu o salário mínimo de 700 para 480; restabelecer os direitos trabalhistas extintos com as medidas de austeridade; e anular as dívidas de famílias em risco de falência.

Nos últimos dois meses, líderes europeus como Angela Merkel, chanceler da Alemanha, e o presidente da França, François Hollande, advertiram que, caso essas decisões sejam adotadas, a Grécia pode ser expulsa da zona do euro. Essa perspectiva apavora os mercados na Europa, porque geraria um calote de pagamentos histórico, superior a 200 bilhões, e arrasaria o sistema financeiro do país. Assim, contagiaria bancos de todo o bloco, em especial de França e Alemanha, que juntos têm 57,8 bilhões em títulos da dívida grega.

O eventual rompimento do acordo colocaria a União Europeia frente à decisão de manter ou desligar os aparelhos que unem a Grécia à zona do euro. Líderes de países como Alemanha, Holanda e Áustria já defenderam essa solução. O problema é que ninguém sabe o custo dessa iniciativa, que alguns analistas de mercado estimam em mais de 1 trilhão - ou quatro vezes o valor total da dívida grega.

Tsipras aposta que a Europa não vai cumprir a promessa por medo do contágio da crise por países como Portugal e Espanha. "Não apostem que a Grécia deixará a zona do euro. Vocês vão perder", disse ele, em discurso no qual se dirigiu aos investidores internacionais, na quinta-feira. Na sexta (15), Samaras, seu adversário, advertiu para o pior: "É a escolha entre o euro e o pesadelo do dracma. É a nossa existência como nação que está em jogo".

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

Os gregos começaram a votar neste domingo (17) em uma eleição que é vista como um referendo sobre o futuro do país no euro. Em jogo não está apenas o controle do Parlamento de 300 assentos, mas talvez também o destino da moeda única entre 17 países da região.

Os eleitores enfrentam a escolha entre duas visões sobre como o país deve confrontar um duro programa de austeridade requerido pelos europeus e pelos credores internacionais em troca de ajuda. De um lado está o partido de direita Nova Democracia, de Antonis Samaras, a favor do segundo pacote internacional de socorro ao país e suas medidas de austeridades; do outro, a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza), de Alexis Tsipras.

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Em uma série de declarações públicas nas últimas semanas, os líderes europeus avisaram os eleitores gregos que, se o país for incapaz ou se não estiver disposto a aceitar as condições impostas como parte do resgate de 173 bilhões de euros da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), Bruxelas pode suspender a ajuda, levando a Grécia a sair da moeda comum, o que pode gerar uma crise com consequências para outros países.

As últimas pesquisas não oficiais indicam que o Nova Democracia lidera as intenções de voto por uma margem estreita, mas analistas dizem que a votação permanece indefinida. Os gregos vão às urnas um mês e 11 dias após a primeira eleição ao Parlamento, que resultou em um impasse. As informações são da Dow Jones.

Militantes de João da Costa lançam abaixo assinado de apoio ao recurso que ele encaminhou ao Diretório Nacional para anular a escolha do nome do senador Humberto Costa, como candidato do PT à Prefeitura da Cidade do Recife. O abaixo assinado será  oficialmente anexado ao recurso. O ato aconteceu neste sábado (16), no auditório do Centro Social Nossa Senhora da Soledade, localizado no bairro da Boa Vista.

Ao discursar, o prefeito João da Costa (PT) comentou a 5º rodada de pesquisa do Instituto de Pesquisa Mauricio de Nassau (IPMN), divulgada hoje (16) pelo LeiaJá, que registra o nome de Humberto Costa e Mendonça Filho liderando o ranking das eleições municipais na cidade.“A pesquisa espontânea mostra um resultado meu muito pequeno e o do companheiro Humberto muito grande. Não tenho nada contra isso, não é menosprezo, mas a gente que anda nas ruas todo dia, percebe que isso não corresponde a realidade. Então por isso que estamos aqui conversando com a militância para colher essas assinaturas e fortalecer o nosso recurso no Diretório Nacional”, defendeu João da Costa.

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 Ao falar sobre a pesquisa do IPMN, o presidente municipal do PT, Oscar Barreto argumentou que toda pesquisa tenta influenciar o eleitorado. “O prefeito aparece no lugar errado, querem influenciar na política, companheiros do próprio partido querem a derrota do PT, Acontecem erros políticos que tentam desconstruir nosso projeto, é preciso refletir sobre a nossa responsabilidade nesse processo que define o futuro político da nossa cidade”, declarou Barreto.

No voto espontâneo, caso a eleições fossem realizadas hoje, João da Costa aparece em terceiro lugar com 6% das intenções dos votos, ficando atrás do senador Humberto Costa (PT)que está em primeiro com 30% e Mendonça Filho em segundo lugar com 12%. Já no quesito administração, 36% dos entrevistados consideram uma gestão regular; 26% péssima; 20% ruim; 14% boa e 3% ótima. 2% não souberam ou não quiseram avaliar. 

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