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O presidente russo Dmitri Medvedev pediu a seus apoiadores que fique com ele apesar de sua decisão de não concorrer à eleição, e insistiu hoje que eventualmente a Rússia pode desenvolver uma forma de democracia própria. O atual presidente russo criticou o sistema de poder centralizado do país no qual as atitudes a serem tomadas precisam ser seguidas da decisão do alto escalão do governo. "Para resolver um problema básico você precisa ir até o alto escalão do governo pedir autorização. Precisamos tentar destruir esse sistema", afirmou Medvedev.

No mês passado, o presidente russo propôs o nome do primeiro-ministro Vladimir Putin para concorrer à Presidência da Federação Russa nas eleições de março de 2012. A indicação de Medvedev, feita em sua fala no Congresso do Partido Rússia Unida, no final de setembro, pôs fim a meses de especulações sobre quem seria o candidato do partido majoritário na Rússia. Medvedev também disse que será primeiro-ministro no caso de bom desempenho do partido Rússia Unida nas eleições parlamentares de dezembro.

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A indicação aumentou a possibilidade de Putin permanecer no poder até 2024, e elevou os temores de que ele possa expandir sua autoridade sobre o Estado. Como a lei não permite três mandatos consecutivos, Putin não disputou a eleição de 2008. Embora Putin tenha permanecido como o líder mais poderoso da Rússia ao ocupar o posto número dois do país, a limitação imposta por Medvedev como presidente alimentou as esperanças dos que queriam ver a Rússia se transformar em um país democrático moderno e governando pelas regras da lei. As informações são da Associated Press.

O ex-governador José Serra utilizou hoje o microblog Twitter para dizer que não é o momento de a oposição discutir a sucessão da presidente Dilma Rousseff, numa aparente resposta à declaração do senador Aécio Neves (MG), que em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, no último domingo, afirmou que está pronto para disputar com qualquer candidato do PT, "seja Lula ou Dilma".

Serra afirmou, no Twitter: "2014 está longe. Antes vem 2012. Querer colocar o carro adiante dos bois só atrapalha e desorganiza a oposição". O senador Aécio Neves, no entanto, não quis entrar em polêmica. Por meio de sua assessoria, ele afirmou que pensa exatamente desta forma, de que não é o momento de discutir a sucessão presidencial. De acordo com informações de políticos ligados a Serra, o ex-governador sonha em disputar a eleição presidencial pela terceira vez, em 2014.

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"Uma coisa que mineiro não faz é passar o carro na frente dos bois", endossou o presidente do PSDB em Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, afirmando que a opinião de Serra e de Aécio é a mesma. Pestana lembrou que Aécio afirmou à bancada tucana num jantar realizado há duas semanas que não é hora de colocar a campanha presidencial na rua. "Aécio acha que o momento é de organizar e modernizar o partido e ter foco nas eleições de 2012", disse Pestana. "O partido tem que discutir um realinhamento programático e uma agenda para o Brasil".

Já o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), disse que não entendeu a declaração de Serra como um recado para Aécio. "Não creio que seja para o Aécio, até porque ele (Aécio) foi pressionado a se manifestar pelos próprios integrantes do PSDB". "O que é mais importante é que conversei com o Aécio terça-feira e tenho conversado com o Serra a respeito da definição das primárias para a escolha do candidato. É mais importante definir o processos do que a escolha. Se adotarmos as primárias, o nome escolhido será legitimado pelo processo, e terá a participação da militância", disse Dias.

Para ele, as primárias eliminam a hipótese da rachadura no partido e derrubam qualquer pretexto para a montagem de dissidências. "Estamos chegando a isso com muita facilidade. Primeiro é preciso revitalizar o partido e estimular os militantes, tornar o partido mais sólido para a disputa de 2014. E todo mundo é favorável a isso. O Sérgio Guerra (presidente do PSDB), a Executiva, desde os tempos em que o presidente era o Tasso Jereissati (ex-senador cearense). O Aécio e o Serra já são favoráveis".

O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, afirmou hoje que a tendência do PSD é lançar uma candidatura própria na eleição para prefeito em 2012. Em entrevista à Rádio Estadão ESPN, o vice-governador avaliou que é "normal" e "justo" que o prefeito Gilberto Kassab faça o sucessor na capital paulista. "Essa é a tendência do partido, até porque o PSD está no comando da Prefeitura de São Paulo", disse. "E agora é mais do que normal e justo que o prefeito proponha fazer o seu sucessor".

No foco de possíveis alianças do PSD, além de PR, PV, PPS e PSB, está o PSDB. Lideranças do PSDB ligadas ao governador Geraldo Alckmin mostram-se reticentes em ceder a cabeça de chapa de uma eventual aliança para o PSD, em troca do apoio da sigla à reeleição do governador de São Paulo em 2014.

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Na entrevista, Afif considerou como "normal" e "natural" uma aliança entre PSDB e PSD na capital paulista. "Se já fez aliança na Prefeitura de São Paulo e no governo de São Paulo, sem perspectiva de rompimento, por que não se pode fazer uma nova?", questionou.

O vice-governador, um dos nomes cotados para ser o candidato do PSD, elogiou o ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles, também cogitado para o posto. "Não tenho dúvida de que ele reúne todas as condições e qualidades para sê-lo", disse. Hoje, em evento em São Paulo, Kassab também afirmou que o ex-presidente do BC tem condições de ser um "excelente prefeito".

Diante da pressão de companheiros de PSDB para que assuma logo sua pré-candidatura a presidente em 2014, o senador Aécio Neves (MG) não deixa dúvidas. "Se esta for a vontade do partido, eu estarei pronto para disputar com qualquer candidato do campo do PT, seja Lula ou Dilma. Serão eleições com perfis diferentes e eu não temo nenhuma das duas", disse o ex-governador ao jornal O Estado de S. Paulo, em entrevista publicada na edição deste domingo.

Mas Aécio pondera que o debate das candidaturas deve ficar para "o amanhecer de 2013", pois "uma decisão correta no momento errado é uma decisão errada". Ele diz que a opção José Serra "terá de ser avaliada por seu capital eleitoral e experiência política" e cita também os governadores Geraldo Alckmin (SP), Marconi Perillo (GO) e Beto Richa (PR) como presidenciáveis. Nesse quadro, defende eleições prévias para a escolha dos candidatos tucanos a partir da eleição de 2012.

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Questionado sobre seu projeto para 2014, Aécio diz: "O que eu disse aos companheiros do PSDB é que estarei à disposição do partido para cumprir meu papel, seja como candidato ou apoiador de um candidato que eventualmente tenha melhores condições de disputa do que eu."

Ainda na entrevista, Aécio afirma achar que "o PSDB amadureceu o suficiente para ver que, ou vamos todos unidos de verdade, ou não teremos êxito. E o PSDB tem figuras extremamente relevantes nesse processo. O governador Alckmin é uma liderança nacional com condições até de ser o candidato com êxito. O senador Aloysio Nunes é um dos mais qualificados quadros do Congresso e será um instrumento importante na construção da unidade do partido, seja em torno de quem for, e incluo aí o companheiro José Serra. O presidente FHC terá sempre um papel de orientador maior". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito João da Costa procurou não dimensionar, ao menos publicamente, uma possível candidatura do ministro da Integração Fernando Bezerra Coelho a Prefeitura do Recife (PCR), nas próximas eleições municipais, em 2012.  “É uma mudança que não vai se transformar em mudança. No momento certo iremos entrar mais profundamente nessa discussão”, disse o prefeito ao inaugurar obras viárias, hoje (8), pela manhã.

O ministro oficializou ontem a troca de seu domicílio eleitoral, de Petrolina (Sertão do São Francisco) para a capital, e já colocou-se como pré-candidato à sucessão de João da Costa (PT). Na ocasião,  João da Costa fez questão de ressaltar que só irá discutir eleições em 2012.

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Na análise do cientista político, Adriano Oliveira, o prefeito demonstra uma clara postura defensiva. E a atitude de Fernando Bezerra Coelho é uma estratégia do governador Eduardo Campos, que quer o PSB  na liderança em 2012, lançando o seu candidato. Ainda na avaliação de Adriano Oliveira, a Frente Popular, com a ampla e diversificada participação partidária, ressaltando os diversos e nem sempre convergentes interesses, não deve se sustentar até 2012.

A junta militar que governa o Egito apresentou neste sábado um cronograma preliminar, segundo o qual as eleições presidenciais no país poderiam ocorrer até o final do ano que vem.

O conselho militar, que passou a governar o Egito após a queda de Hosni Mubarak em fevereiro, decretou na terça-feira que as primeiras eleições parlamentares do país desde a queda do ex-presidente vão acontecer em 28 de novembro.

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O tenente-general Sami Anan discutiu o cronograma com vários partidos políticos que ameaçavam boicotar as eleições parlamentares caso suas demandas por uma mudança na lei eleitoral não fossem atendidas.

Há uma pressão cada vez maior de ativistas e partidos políticos para que os militares estabeleçam um prazo para deixar o poder. Desde que assumiram o poder, eles têm sido acusados de adotar muitas das práticas do regime de Mubarak, como o abuso físico de pessoas sob custódia e decisões unilaterais em questões importantes.

O conselho militar também não cumpriu a promessa inicial de devolver o poder aos civis num prazo de seis meses.

De acordo com o cronograma discutido neste sábado, o parlamento eleito se reuniria no final de março ou começo de abril e escolheria um comitê para elaborar a constituição. O documento seria submetido a referendo popular duas semanas depois de ser concluído, o que deve ocorrer até outubro.

Com a constituição aprovada, o caminho estaria livre para os partidos lançarem seus candidatos à presidência, e as eleições poderiam acontecer dentro de dois meses.

Segundo o plano, a presença de monitores internacionais será permitida, algo que os militares vinham rejeitando anteriormente. As informações são da Associated Press.

A possibilidade de o tucano José Serra ser candidato à prefeitura de São Paulo no próximo ano é interpretada de maneiras distintas por alguns dos principais nomes do PDT. Para o atual ministro do Trabalho e presidente licenciado do partido, Carlos Lupi, um eventual apoio ao político do PSDB está descartado. Por outro lado, o presidente estadual do PDT, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, não faz veto ao nome de Serra.

Paulinho foi indicado neste sábado como pré-candidato do PDT à prefeitura de São Paulo e, na sua visão, possíveis parcerias devem ser analisadas somente em um eventual segundo turno. O líder do PDT, entretanto, já iniciou conversações com o atual prefeito paulistano Gilberto Kassab, cujo apoio a uma candidatura de Serra é declarado oficialmente. "Tenho conversado com o Kassab e há uma série de partidos que estão na base do prefeito que analisam a possibilidade de ter uma candidatura", revelou Paulinho.

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A princípio, o plano do PDT é manter o nome de Paulinho como cabeça de chapa, mas até o próximo mês de junho as conversações entre os partidos devem traçar um cenário mais claro de coligações. Em meados do ano que vem serão realizadas as convenções definitivas para a indicação dos candidatos ao principal cargo da cidade de São Paulo. "A disposição do PDT é manter o candidato. E, se tivermos que apoiar alguém, caso não estejamos no segundo turno, a decisão de apoiar um ou outro será somente em outubro do próximo ano", disse Paulinho.

Lupi, entretanto, não cogita a possibilidade de apoio a José Serra. Perguntado sobre o tema, o ministro do Trabalho foi enfático: "Não há hipótese", disse. Pouco antes, Kassab, que também discursou na Convenção Estadual do PDT, afirmou que o político do PSDB seria seu primeiro nome para a corrida municipal.

Desconheço na Ciência Política brasileira a utilização do termo voto de estrutura. Barry Ames, autor do livro Os entraves da democracia no Brasil, fornece indícios do que seja o voto de estrutura. Embora ele não utilize no decorrer do livro tal termo.

Sou adepto da ideia de que a Ciência Política brasileira precisa ser criativa. No caso, construir novos problemas empíricos e se afastar do lugar comum. São variados os problemas empíricos que são exaustivamente pesquisados na Ciência Política nacional. Novos objetos empíricos não surgem costumeiramente. E quando surgem, sofrem discriminação.

A expressão “Eu tenho voto de estrutura” é costumeiramente utilizada por candidatos em disputas proporcionais e majoritárias. O candidato se dirige ao estrategista ou a outro político do seguinte modo: “Tenho voto de estrutura. Por isto, não preciso de estrategista e nem de pesquisa”. Outras vezes, ele afirma: “O voto de estrutura garantirá a minha vitória”.

De tanto ouvir a expressão “Tenho voto de estrutura”, passei a me interessar pelo voto de estrutura. O voto de estrutura é um objeto empírico presente na dinâmica eleitoral, e desconhecido dos cientistas políticos. O voto de estrutura é um novo objeto da Ciência Política.

Antes de analisar qualquer objeto, é necessário defini-lo. Deste modo, indago: o que é voto de estrutura? Através da intuição empírica e da concepção teórica do papel do estado na sociedade, afirmo: voto de estrutura é a utilização do Estado e de recursos financeiros na conquista do eleitor. Neste caso, os vetores que incentivam a escolha do eleitor são: Estado e recursos financeiros.

A utilização do estado ocorre por meio da oferta de benefícios, os quais são produzidos pelo poder estatal. Daí surge a relação clientelista entre candidato e eleitor. A utilização de recursos financeiros para a conquista do eleitor significa a compra do voto. Isto é: por um determinado valor ou benefício o eleitor vota em dado candidato.

O termo voto de estrutura pode ser também qualificado como a utilização da máquina pública em busca da conquista do eleitor. Mas este conceito não aborda o uso do poder econômico. Portanto, o voto de estrutura nada mais é do que a utilização do estado para fins privados e a compra de votos com recursos privados. Esta é a realidade, inclusive, de variadas disputas eleitorais no Brasil.

Não consigo perceber quais são os atores de oposição ao prefeito João da Costa. Identifico sim, os atores que reconhecem fragilidades na administração do prefeito João da Costa e em razão disto aspiram substituí-lo. Constato também, que os atores que afirmam militar na oposição ainda não se deram conta, ou não querem admitir este evento, que João Paulo poderá ser candidato pelo PV a prefeito do Recife.

Ações políticas precisam ser, necessariamente, racionais. Ações políticas precisam, necessariamente, determinar os alvos. Ações políticas racionais requerem estratégias eficientes com o objetivo de conquistar eleitores e derrotar adversários. Pesquisas adequadas, e não simplesmente intenção de voto, orientam as estratégias dos atores.

Os aspirantes a candidatos ao cargo de João da Costa partem da premissa simplista de que a cidade está mal administrada e, por consequência, os eleitores não aprovam a gestão petista.

Raciocino verdadeiro, mas limitado para quem deseja conquistar a prefeitura do Recife.

A oposição precisa, urgentemente, identificar quais as clivagens presentes no eleitorado recifense.

1.    Os que admiram João da Costa, admiram por quê?
2.    Os que reprovam a administração de João da Costa, reprovam por quê?
3.    O que os eleitores pensam de João Paulo?
4.    Por que João Paulo tem abundante capital eleitoral no Recife?
5.    Quais os principais problemas do Recife apontados pelos eleitores de João da Costa e pelos eleitores dos candidatos da oposição?

As respostas para as indagações apresentadas são adquiridas através de pesquisas qualitativas e quantitativas. Através delas, é possível identificar previamente, desconsiderando, inclusive, neste instante, a variável intenção de voto, qual candidato tem condições adequadas para derrotar João da Costa. Caso as respostas não sejam encontradas, a oposição do Recife poderá, mais uma vez, perder a eleição para João da Costa ou para João Paulo.

No comando de uma base com 17 partidos e problemas de sobra, a presidente Dilma Rousseff decidiu ficar longe das querelas da montagem das chapas que vão disputar as prefeituras nas eleições do ano que vem. A articulação partidária ficará a cargo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será uma espécie de "ministro extraordinário para assuntos eleitorais".

O cargo, claro, é fictício. Mas no Palácio do Planalto Lula é tratado assim. Quando alguém fala em articulação partidária e política, a presidente costuma lembrar que a função é de seu antecessor. Desse modo, o ex-presidente acaba sendo visto como "40º ministro" de Dilma. Hoje, são 38 ministérios. O das Pequenas e Médias Empresas está sendo criado pelo Congresso. Será o de número 39.

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Apesar da agenda interna e das articulações políticas, Lula não desarma a agenda internacional. Na próxima sexta-feira, dia 23, ele vai para Washington. Em seguida, para Paris e Gdansk (Polônia), onde em 1980 nasceu o Solidariedade, o único sindicato independente do antigo Leste Europeu. Termina seu périplo internacional em Londres. No início de outubro, volta ao País.

No Brasil, de acordo com informações da assessoria de Lula, ele já esteve reunido com líderes do PT de Belo Horizonte, Salvador, Rio, Goiânia e Recife. A todos, pediu que busquem manter coligações com os partidos da base aliada, evitem disputas internas e procurem candidatos que representem renovação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A sinalização do ex-prefeito e deputado federal, João Paulo (PT), em mudar de legenda e se concorrer à prefeitura nas próximas eleições não é motivo de preocupação para o prefeito João da Costa, segundo ele revelou nesta quarta-feira (7). “Nesse momento eu não estou pensando nas eleições ainda. A gente sabe que os resultados são colhidos em quatro anos e a gente está trabalhando para isso”, garantiu.

“Eu estou preocupado em governar bem a cidade, eu tenho dois anos e meio no governo, tenho um ano e meio de gestão. Eu não posso estar com minha cabeça focada em eleição agora. A gente tem que responder os desafios da cidade, desafios grandes, novos”, assegurou o prefeito durante o desfile da Independência.

João da Costa destacou que o PT é unidade em constante uma construção. Ele afirmou que há possibilidade de disputa e que isso acontece não só em Pernambuco, mas também em São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza. “Isso é a riqueza do partido, que tem correntes, posições que pensam e debatem suas idéias, mas a gente tem amadurecido muito. O resultado do nosso quarto congresso foi muito positivo e o PT já aprendeu que quando ele constrói politicamente a sua unidade sempre tem grandes possibilidades de sair vitorioso (o partido)”, ponderou.

A definição de João Paulo pela mudança de partido ocorrerá até 6 de outubro, prazo determinado pela Justiça Eleitoral, para que possa sair como candidato nas próximas eleições.

Infelizmente, pesquisas no âmbito do Marketing Político não fazem parte da agenda da Academia brasileira. Ao contrário do que ocorre nas variadas universidades americanas, o Marketing Político não é reconhecido no Brasil como um objeto cientifico. Portanto, não passível de análise científica.

É impossível falar em Marketing Político sem considerar aspectos básicos que são abordados pela Ciência Política, quais sejam: ações individuais, escolhas, estratégias e visões de mundo.

Politólogos procuram decifrar os incentivos que possibilitam as ações individuais. Indivíduos fazem escolhas, destas surgem conflitos e cooperação. Indivíduos agem estrategicamente em busca dos seus objetivos. As escolhas dos indivíduos, por vezes, são condicionadas por suas visões de mundo.

Na trajetória eleitoral, os eleitores, em razão de incentivos advindos do Marketing Político, fazem escolhas eleitorais. Considerando os determinantes do voto, identificamos, em algumas eleições, posicionamentos estratégicos dos eleitores. Os candidatos, através das ferramentas do Marketing Político, busca conquistar eleitores, em razão disto, se posicionam, costumeiramente, estrategicamente.

O que é, então, Marketing Político? Conjunto de ferramentas utilizadas para a conquista do eleitor. A informação é a principal ferramenta do Marketing Político. Ela tem o objetivo de conquistar eleitores, pois estes buscam informações sobre candidatos.

Nas campanhas eleitorais, as informações são utilizadas pelos eleitores para tomarem as suas decisões. Friso, contudo, que utilizem esta assertiva como necessária na compreensão da escolha do eleitor. Mas não como determinista.

O Marketing Político depende das conjunturas política e econômica. Sem a compreensão destas, estratégicas mercadológicas satisfatórias não são criadas. Eleitores e candidatos estão dentro de uma dada conjuntura. Ela, por sua vez, influencia a escolha dos eleitores.

O objeto Marketing Político requer compreensão e construção com base em premissas científicas, pois ele visa conquistar eleitores.

Depois de dois dias de debates, o PT aprovou neste domingo (4) uma diretriz para as eleições municipais de 2012 que abre brecha para alianças com partidos de oposição e mira o PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Embora a resolução do 4.º Congresso do PT diga que o PSDB, o DEM e o PPS são "adversários" com os quais os petistas não formarão chapa, o partido da presidente Dilma Rousseff barrou uma tentativa de última hora de proibir, com todas as letras, o apoio dos rivais.

Com o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT de Minas, deputado Reginaldo Lopes, subiu à tribuna para pregar que as siglas de oposição não fossem expulsas dos palanques. "Nós vamos negar receber apoio?", perguntou ele. "Isso é hipocrisia."

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Em Minas, há uma articulação em curso para que o PT avalize a reeleição do prefeito Márcio Lacerda (PSB), com o apoio do PSDB. O vice-prefeito de Belo Horizonte, Roberto de Carvalho (PT), brigou com Lacerda e prega candidatura própria. Lacerda e o senador Aécio Neves (PSDB), por sua vez, querem a reedição da parceria com o PT, vista com bons olhos por Lula. A polêmica rachou o PT em 2008.

Na tentativa de conter duas alas do partido que queriam vetar coligações com o PMDB, o presidente nacional da legenda, deputado Rui Falcão, afirmou que os petistas não podem "impor" hegemonia. Um grupo de Santa Catarina apresentou proposta para excluir o PSD de Kassab das coligações. A votação sobre o assunto foi empurrada para o Diretório Nacional, mas ficou evidente que a cúpula petista é favorável a acordo com o PSD. Na Bahia e em Sergipe, por exemplo, o PT infla o partido de Kassab. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito da cidade do Recife, João da Costa, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, encontram-se, nesta segunda-feira (5), com a presidenta da República, Dilma Rousseff, e a ministra do planejamento, Mirian Belchior. Dentre os motivos do encontro, que será iniciado às 15h, no Palácio do Planalto, em Brasília, estão a discussão em torno da mobilidade no Estado e na capital, além das eleições do próximo ano. Alem dos dois gestores, a comitiva será acompanhada pelos secretários municipais Evelyne Labanca (Gestão e Planejamento) e Amir Schvartz (Especial da Copa), e a presidente da URB, Débora Mendes, e do coordenador do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, Milton Botler. 

Às vésperas das eleições, possíveis competidores e potenciais cabos eleitorais falam constantemente em realizar pesquisas de intenção de voto. O que importa para estes atores é a liderança do competidor na pesquisa. Eles frisam que são pragmáticos. E por conta disto, o que eles desejam saber é quem tem, teoricamente, mais votos.

Diante da pressa e da miopia, já que não observam outros detalhes que a pesquisa pode revelar, decepções no transcorrer da campanha eleitoral ocorrem. Competidores, antes considerados como favoritos, despencam nas pesquisas. Acusações contra o instituto que realizou anteriormente a pesquisa surgem.

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Considero que são cabíveis as críticas aos institutos de pesquisas. Mas reconheço também, que os atores solicitam produtos inadequados aos institutos. Neste instante, quando os debates em torno de quem será o candidato ainda são embrionários, o importante é verificar quais as chances de crescimento dos competidores.

As chances de crescimento dos competidores podem ser verificadas através de um conjunto de variáveis, quais sejam: intenção de voto, rejeição, imagem, aspectos emocionais, demandas do eleitor e memória eleitoral. Por meio de variados cruzamentos entre estas variáveis é possível ofertar um parecer ao competidor.

Neste parecer, estão presentes análises do contexto, construção de cenários para os competidores (Cenários ótimo, subótimo e péssimo) e avaliação das chances de vitória de cada um.

Dois aspectos são importantes: identificar a memória (a lembrança) do eleitor quanto ao desempenho de um ator (hoje candidato) numa determinada época é importante para verificar se o eleitorado deseja o retorno deste. Por conta de uma má administração ou escândalo político, o eleitor pode não desejar mais a volta do ator ao governo.

Além disto, a memória dos eleitores pode expressar admiração pelo competidor. Mas, por sua vez, o eleitor não deseja a sua volta, já que ele não mais representa, por exemplo, “o futuro da cidade”.

Outro aspecto a ser analisado é o emocional. Quais candidatos emocionam o eleitor? Quais os termos podem ser utilizados pelos competidores na retórica eleitoral para conquistar ou consolidar a conquista do eleitor?

Os aspectos emocionais dos indivíduos podem ser extraídos através do neuromarketing e de pesquisas quantitativas ou qualitativas. O neuromarketing evidencia as reações do cérebro sobre dados fatos, palavras, imagem. As pesquisas quantitativas e qualitativas revelam a interseção entre a opinião do eleitor, a cultura e a emoção. No caso, quais os aspectos contidos na cultura (visão de mundo) do eleitor, os quais são expressos por sua opinião, que o emocionam?

Neste caso, palavras como merecer, confiar, admiração, preparo e medo expressam sentimentos emocionais do eleitor em relação a dado competidor. E estes aspectos podem ser extraídos através das pesquisas quantitativa e qualitativas.

Neste instante, aconselho aos atores que desejam conquistar prefeituras, que não se preocupem com a sua posição na pesquisa. Busquem avaliar outros fatores, dentro os quais, as suas condições de crescimento.

Dez pré-candidatos vão disputar as eleições primárias da Argentina, no domingo, inclusive a presidente Cristina Kirchner. As primárias abertas, obrigatórias e simultâneas entre os partidos, habilitarão as candidaturas às eleições presidenciais de 23 de outubro.

Teoricamente, as eleições primárias serviriam para que os partidos definissem seus candidatos. No entanto, todas as legendas selecionaram seus candidatos previamente, mediante acordos ou primárias internas. Por isso, as primárias de domingo vão funcionar como o grande teste eleitoral para ver quem tem mais apoio popular.

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"Será uma grande pesquisa que indicará a tendência do eleitorado com vistas ao pleito de outubro", disse Fabián Perechodnik, diretor da consultoria Poliarquía. Para ser habilitada, a candidatura presidencial precisa obter 1,5% dos votos totais. A regra praticamente exclui os pequenos partidos do jogo e polariza as eleições. De acordo com os dados da Câmara Eleitoral Nacional (similar ao Tribunal Superior Eleitoral), 28,8 milhões de argentinos maiores de 18 anos estão aptos a votar nas primárias que vão escolher os candidatos a presidente e vice-presidente em todo o país, 130 deputados federais em todas as províncias e Capital Federal, 24 senadores em oito províncias e quatro governadores, entre elas o de Buenos Aires, o maior distrito eleitoral do país, com 37,5% dos eleitores.

O calendário e o sistema eleitoral da Argentina são mecanismos de difícil compreensão para um brasileiro porque é totalmente diferente do Brasil. O calendário é determinado por legislação provincial, permitindo que cada distrito escolha a data de suas eleições. A disputa na província de Buenos Aires, por exemplo, ocorrerá também no dia 23 de outubro. Porém, desde o início do ano, nove províncias e a cidade de Buenos Aires (capital federal), já tiveram eleições. As demais vão ocorrer ao longo do ano, até outubro.

O governo de Cristina Kirchner saiu vitorioso em sete províncias, mas sofreu derrotas esmagadoras em Córdoba, Capital Federal e Santa Fé, segundo, terceiro e quarto maiores distritos eleitorais do país, respectivamente. Esse resultado começou a colocar dúvidas sobre a invencibilidade de Cristina Kirchner, que passou a permear a campanha depois da morte do marido dela, o ex-presidente Néstor Kirchner, em outubro. Até então, havia dúvidas sobre qual dos Kirchner seria candidato.

Luto - O rigoroso luto somado ao crescimento econômico do país, mais uma série de medidas populares, colocaram Cristina no topo da lista da preferência do eleitorado, com mais de 41% da intenção dos votos. Em segundo lugar, está o deputado Ricardo Alfonsín (União Cívica Radical-UCR), com cerca de 19,6%. Pelas pesquisas, Cristina sairia vitoriosa no primeiro turno. "Até o momento, não vemos nenhuma agrupação política capaz de derrotar a presidente, que vem recuperando a imagem junto à opinião pública desde o ano passado", afirmou a socióloga Graciela Romer, da consultoria Romer e Associados.

O analista político Carlos Fara observou que a recuperação de Cristina começou no início de 2010, com o bom desempenho da economia, elevado consumo e aumentos de salários. "A morte do marido apenas capitalizou essa imagem positiva", disse ele à Agência Estado. Segundo Fara, o cenário atual aponta para uma vitória de Cristina no primeiro turno. Para isso, ela precisa ter 10 pontos porcentuais acima do segundo colocado, conforme a Constituição.

A maior ajuda à Cristina parte da própria oposição, que se mostra fragmentada desde o começo da campanha. Além de Ricardo Alfonsín, filho do ex-presidente Raúl Alfonsín, o líder opositor mais importante é o ex-presidente Eduardo Duhalde, do peronismo dissidente, com 14,3% das intenções dos votos. Os números de intenção de votos mencionados são da Management & Fit, publicados nesta semana, mas todas as consultorias trabalham com porcentagens similares. O ministro do Interior, Florencio Randazzo, disse que os primeiros resultados eleitorais serão divulgados às 21 horas (de Brasília).

Eis a lista de pré-candidatos à presidência da Argentina:

- Cristina Fernández de Kirchner (Frente pela Vitória / FPV, um dos braços Partido Justicialista, peronista)

- Ricardo Alfonsín (União Cívica Radical / UCR, social-democrata com coligações sob a legenda União pelo Desenvolvimento Social)

- Eduardo Duhalde (União Popular, peronista)

- Alberto Rodríguez Saá (Compromisso Federal, peronista)

- Hermes Binner (Partido Socialista, socialista)

- Elisa Carrió (Coalizão Cívica, centro-esquerda)

- Alcira Argumedo (Projeto Sul, esquerda)

- Jorge Altamira (Frente de Esquerda, esquerda)

- José Bonacci (Partido do Campo Popular, direita)

- Sergio Pastores (Partido de Ação de Vizinhos)

Em almoço com políticos do Rio de Janeiro na residência oficial do governador Sérgio Cabral (PMDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que os partidos aliados façam um esforço para se manter unidos nas eleições municipais de 2012. "Quanto mais vocês estiverem juntos, mais eu vou viajar", brincou Lula, segundo relato do deputado Miro Teixeira (PDT).

"Se vocês se dividirem, eu não vou meter minha mão nessa cumbuca", acrescentou Lula, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT). O encontro com parlamentares e secretários estaduais e municipais no Palácio Laranjeiras durou pouco mais de duas horas. No fim da tarde, o ex-presidente fará uma palestra em seminário sobre os 30 anos do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), fundado pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, que morreu em 1997.

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Segundo Teixeira, Lula não fez referências diretas à "faxina" da presidente Dilma Rousseff, mas disse que "todas as denúncias tem que ser apuradas e quem tem culpa tem que ser punido, garantido o direito de defesa".

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada neste último domingo (07/08) mostra que a avaliação da administração da presidenta Dilma está estável. Segundo o Datafolha, a gestão de Dilma é aprovada por 48% dos brasileiros (Ótimo/Bom). Este percentual é confortável diante das turbulências políticas e econômicas ocorridas.

Dilma precisou elevar os juros com a intenção de controlar a inflação. A oferta de crédito foi interrompida levemente. Denúncias de corrupção incentivaram Dilma a agir. Assim como declarações não adequadas por parte do ex-ministro Jobim. Estes eventos, econômicos e políticos, não interferiram negativamente nem positivamente na avaliação do governo Dilma.

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Um fato me chama a atenção. A opinião pública não tolera atos de corrupção. Em razão disto, suspeitei que as ações de Dilma junto ao ministério dos Transportes possibilitariam o aumento da sua popularidade. Ressalto, entretanto, que o aumento dos juros e a expectativa de alta de inflação também não interferiram na popularidade de Dilma negativamente.

Administrações bem avaliadas permitem o sucesso eleitoral. O bem estar-econômico do eleitor também. Estas variáveis estão correlacionadas. Elas, inclusive, exprimem relações de causalidade. Ou seja: o bem estar-econômico do eleitor permite que este aprove a administração do presidente.

Diante de tal tese, é possível prognosticar dois cenários para Dilma: se o bem estar-econômico dos eleitores for mantido, o índice de popularidade de Dilma aumentará ou continuará estável. Caso não, ele decrescerá. Aposto no último cenário, em razão das turbulências nas economias dos Estados Unidos e da Comunidade Européia. O Brasil sofrerá conseqüências. Além disto, o governo Dilma tem desafios. Por exemplo: obras da Copa do Mundo e controle da inflação.

Caso a eleição para presidente da República fosse hoje, Dilma não seria favorita, mas competitiva. Costumo nas análises de pesquisas realizar o seguinte exercício: A pesquisa do Datafolha revela que 48% (Ótimo/Bom) dos eleitores votariam em Dilma – considero o indicador Avaliação da Administração. 39% (Regular) poderiam votar na oposição ou em Dilma. E 11% optariam pela oposição.

Porém, considero que a campanha eleitoral ocorre numa trajetória. Portanto, eleitores podem mudar as suas escolhas em virtude das estratégias de comunicação. O raciocínio mostrado é uma hipótese.

Presidentes precisam agir para mudarem as circunstâncias. A pesquisa do Datafolha e prognósticos econômicos e administrativos (Atender as demandas da Copa do mundo) sugerem que o governo Dilma passará por turbulências junto à avaliação do eleitor. Portanto, os estrategistas de Dilma precisam agir!

A característica do presidencialismo brasileiro é a coalizão partidária. Partidos políticos, independente da ideologia, se unem em torno do presidente e concedem apoio. Os partidários buscam cargos e verbas junto à presidência. Em razão disto, concedem apoio e contribuem para a governabilidade. Saliento que o presidencialismo de coalizão não é típico do Brasil. Em outros sistemas presidencialistas, observo coalizões partidárias. Inclusive, em regimes parlamentaristas, as coalizões partidárias também estão presentes.

Dilma, assim como FHC e Lula, montou em seu governo uma ampla coalizão partidária – cerca de 307 parlamentares. Nesta coalizão, o PT é o partido que tem mais ministérios – 17, cerca de 46% do total. O PMDB tem seis ministérios. Outros partidos participam do restante dos ministérios.
Carlos Pereira, competente cientista político brasileiro, em artigo na Folha de São Paulo (23/07), classificou a coalizão do governo Dilma como desproporcional. Aparentemente, Pereira tem razão.

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Para Carlos Pereira, a coalizão de Dilma é desproporcional em razão de que o PT detém 88 cadeiras na Câmara Federal. Mas tem o maior número de ministério na coalizão. O PMDB tem 79 cadeiras e é o segundo partido com o maior número de ministérios no governo Dilma. O PR tem 13% das cadeiras do parlamento, mas só tem um ministério. Com base no argumento de Carlos Pereira, a desproporcionalidade não existe, pois o PT tem mais parlamentares do que o PMDB e o PR. Portanto, maior número de ministérios.     

Mas existe um ponto central, o qual é omitido no texto de Carlos Pereira. Atores políticos ao negociarem espaços no governo não consideram apenas o número de ministérios que desejam ocupar. O que o ministério tem a oferecer é um critério considerado pelos negociadores. Portanto, se o ministério tem mais verbas para investimento e mais cargos comissionados em variados estados à disposição da agremiação partidária, ele é importante.
Diante disto, não importa exclusivamente na negociação partidária a quantidade de ministérios que dado partido virá a ocupar. Mas o que o ministério tem a oferecer. Atores buscam ministérios com o objetivo de fazerem política eleitoral. E política eleitoral também se faz com verbas públicas e cargos comissionados. Esta é a realidade do presidencialismo brasileiro!

Sem partido e com um poderoso cacife eleitoral que rendeu quase 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010, a ex-senadora Marina Silva (AC) está na mira do tucanato mineiro. Na avaliação de integrantes do PSDB, uma aproximação com a ex-verde poderia impulsionar uma possível candidatura do senador tucano Aécio Neves à Presidência em 2014, além de uma virtual empreitada para a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte no ano que vem.

O primeiro passo dessa tentativa de aproximação foi dado pelo governador Antonio Anastasia (PSDB). Antes de embarcar no fim de semana para uma viagem oficial ao Japão, ele assinou decreto concedendo a Marina o título de cidadã honorária de Minas Gerais. O governo e a Assembleia Legislativa já planejam uma cerimônia para entrega do título à ex-senadora.

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"Ainda estamos tentando contato com ela, mas haverá cerimônia com a presença do Anastasia", disse o deputado estadual Délio Malheiros (PV), que encaminhou pedido ao governo, em abril, para a concessão do título.

Apontado como possível candidato à Prefeitura da capital mineira, Malheiros afirma que não foi apenas o cacife eleitoral de Marina que pesou para ela se tornar cidadã mineira. "É respeito à pessoa dela e ao eleitorado mineiro", disse. O deputado ressalta que, no primeiro turno das eleições presidenciais, Marina liderou na capital e ficou em segundo no Estado, o que atesta "a afinidade e o apreço dos mineiros a esta grande personalidade".

Mas o parlamentar assume que o apoio de Marina também pode ajudar nos projetos em torno da Prefeitura, em 2012, e da Presidência, em 2014, apesar de ela ter se recusado a apoiar o então candidato do PSDB, José Serra, no segundo turno. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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