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O aceno do ex-governador de São Paulo José Serra de que poderá ingressar na disputa à sucessão da Prefeitura de São Paulo levou lideranças tucanas a defender o adiamento do processo de prévias para a escolha do candidato do PSDB nesta eleição municipal. A mudança da data da eleição interna, marcada para 4 de março, seria possível, na avaliação dos defensores da candidatura do ex-governador, em virtude de uma brecha jurídica presente em resolução do diretório estadual do PSDB, que disciplina o processo de prévias no Estado de São Paulo.

O documento aponta que o processo interno deve ser realizado até 31 de março, o que daria maior tempo para José Serra decidir se participará ou não da disputa partidária. "A mudança da data é possível, mas deve passar pela decisão da executiva municipal ou estadual do PSDB", explicou um cacique tucano.

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou na manhã de hoje que espera uma resposta do ex-governador de São Paulo antes das prévias tucanas e voltou a garantir que as eleições internas do partido irão ocorrer. Segundo o governador, se houver algum fato novo, como, por exemplo, a entrada do ex-governador nesse processo, caberá ao partido discutir a questão.

"As prévias estão mantidas, se tiver algum fato novo, discute-se", disse ele, após participar de cerimônia para implantação do Parque Tizo, em Taboão da Serra. José Serra esteve ontem no Palácio dos Bandeirantes e na conversa que teve com o governador Geraldo Alckmin disse que é grande a chance de entrar na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

O PSDB mineiro encostou na parede o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), e impôs hoje condições para que o partido mantenha o apoio à reeleição do socialista. Entre os "pontos essenciais" apresentados pelos tucanos está a participação formal do partido na aliança e uma fatia maior no governo em caso de vitória da chapa. Mas deram a entender que aceitam a indicação do candidato a vice pelo PT, que ainda definirá em processo interno se continuará ao lado de Lacerda ou se terá candidato próprio no pleito.

Pela manhã, os presidentes dos diretórios tucanos de Minas e de Belo Horizonte, respectivamente o deputado federal Marcus Pestana e o deputado estadual João Leite, reuniram-se na residência de Lacerda com o prefeito e o presidente do diretório estadual do PSB, o ex-ministro Walfrido Mares Guia. Segundo Pestana, o encontro foi realizado para que os tucanos apresentassem as "diretrizes e expectativas para a construção de um novo patamar na aliança".

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Em 2008, o socialista foi eleito com o apoio do então governador e atual senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ministro Fernando Pimentel (PT), a quem Lacerda sucedeu na prefeitura da capital. Mas, por imposição da direção petista, os tucanos participaram apenas informalmente da aliança. Pestana afirma que, este ano, além de integrar formalmente a coligação, a legenda quer ter poder de decisão nos rumos da campanha eleitoral. "Alguns (pontos) são fundamentais, como a coligação clara, formal, transparente, a participação na coordenação da campanha e na discussão do programa de governo", declarou.

Depois de 16 anos de mandatos do PT e PSB na prefeitura, o PSDB voltou ao Executivo municipal justamente com a eleição de Lacerda e hoje comanda órgãos importantes como as secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Econômico, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) e a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), entre outros. Mas, de acordo com Pestana, o espaço ainda é pouco e o partido quer "a participação no futuro governo". "Uma participação maior, proporcional ao nosso peso político. Afinal, é o maior partido de Minas, tem o governador Antonio Anastasia e o líder maior, que é o senador Aécio Neves", salientou.

Mas as lideranças tucanas deram a entender que aceitam que o PT indique o candidato a vice, apesar de considerarem que isso não influenciará na decisão do partido de participar ou não da aliança. "O PT não tem mais democracia interna. Tem um comando sólido do Lula (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva), que tirou a Marta em São Paulo. Aqui em Belo Horizonte, o Lula já direcionou para que seja o apoio a Marcio Lacerda", alfinetou o tucano. Mas ele ressaltou que outra condição para que o PSDB integre a coligação é que "o vice-prefeito encarne o espírito da aliança". "Não pode ser uma pessoa que produza dissenso, divergência, conflito. Não pode ficar pensando em 2016. O foco é 2012", disse, referindo-se ao atual vice-prefeito, o petista Roberto Carvalho, que entrou em rota de colisão com Lacerda ainda no início do governo e é um dos principais defensores da candidatura própria do PT.

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, aproveitou hoje a sinalização feita pelo tucano José Serra, que disse ontem (23) ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) avaliar a possibilidade de entrar na disputa pela sucessão do prefeito Gilberto Kassab, para tranquilizar a senadora Marta Suplicy (PT-SP) com relação a uma eventual aliança de sua legenda com o PSD de Kassab.

Na ocasião em que as conversas entre PT e PSD estavam adiantadas, Marta disse que temia acordar de mãos dadas com Kassab no palanque e que isso, para ela, seria um pesadelo. "Ela (Marta) vai acordar de mãos dadas comigo", disse o ex-ministro da Educação.

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Em visita à região do M'Boi Mirim, no Jardim Angela, extremo sul da capital, Haddad disse que não tem dúvida da participação de Marta Suplicy em sua campanha e que no momento certo ela estará presente em suas incursões pela cidade. O petista chegou à região do M'Boi Mirim por volta das 5 horas da manhã de hoje, onde visitou uma unidade básica de saúde, uma creche, as obras do PAC e um terminal de ônibus.

Uma pesquisa de intenção de votos divulgada na França nesta quarta-feira mostrou que diminuiu a diferença entre o presidente Nicolas Sarkozy, da União por um Movimento Popular (UMP), que tenta a reeleição em 22 de abril, e seu rival François Hollande, do Partido Socialista (PS). A sondagem feita na segunda-feira pelo instituto CSA indica que Hollande perdeu dois pontos porcentuais em comparação à última pesquisa e está com 28% das intenções de voto, enquanto Sarkozy ganhou um ponto e está com 27%. Em um eventual segundo turno, contudo, Hollande teria 56% dos votos e Sarkozy teria 44%. O instituto entrevistou 1.014 pessoas.

Sarkozy mostrou nesta quarta-feira uma série de propostas eleitorais, que envolvem de limites mais restritos para a remuneração de executivos a reformas no sistema de bem-estar social para trabalhadores mais pobres. Sarkozy disse na televisão que se for reeleito submeterá a remuneração dos executivos de corporações aos acionistas das empresas, ao contrário dos dirigentes nos conselhos das companhias, como ocorre atualmente.

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As informações são da Dow Jones.

O presidente americano Barack Obama anunciou seu apoio ao vice-presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansour Hadi, dias antes das eleições presidenciais que poderão sacramentá-lo como novo líder do país que os Estados Unidos veem como essencial na luta contra a organização terrorista Al-Qaeda.

O principal conselheiro antiterrorismo do governo Obama, John Brennan, leu neste domingo o texto de uma carta aos repórteres depois de entregá-la ao vice-presidente iemenita durante sua visita de dois dias àquele país árabe.

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Iêmen, o país mais pobre do mundo árabe, tem se dilacerado durante um levante popular que já dura um ano para derrubar o governo autocrático do presidente Ali Abdullah Saleh. As forças militares de Saleh têm usado armas letais contra os manifestantes, matando centenas, e muitos outros morreram nos confrontos.

A ramificação ativa do grupo Al-Qaeda no Iêmen, que tem executado ataques nos Estados Unidos, vem explorando a turbulência com as manifestações para tomar territórios ao sul do país. Há tempos que o governo americano considera Saleh um aliado necessário, embora não confiável, na luta contra a célula do Al-Qaeda no país, e em razão disso o governo Obama vem intermediando um acordo para amenizar a crise política no país.

Pelo acordo, que teve o respaldo dos países árabes da região, Hadi será eleito como o novo líder do país nas eleições presidenciais de terça-feira, uma vez que ele é o único candidato.

O presidente francês Nicolas Sarkozy inaugurou a sede de seu comitê de campanha numa área residencial de Paris. Sarkozy finalmente anunciou na quarta-feira passada que ele irá tentar se reeleger para um segundo mandato nas eleições de abril e maio. Contudo, o presidente terá uma batalha pela frente: há meses, ele está atrás do candidato socialista François Hollande nas pesquisas de opinião.

Sarkozy utilizou ainda a escolha da sede de seu comitê de campanha para atacar seu oponente, dizendo que apenas aqueles que querem se fechar nos seus escritórios é que escolheram comitês espaçosos. O de Sarkozy tem uma fachada discreta e é menor do que o de Hollande, o qual está localizado numa dos bairros mais chiques de Paris. As informações são da Associated Press.

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A Lei da Ficha Limpa, declarada constitucional na quinta-feira depois de 18 meses de discussões e 11 sessões de julgamento, passará por seu grande teste no julgamento do processo do mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Um dia após julgarem a lei - que impede a candidatura de políticos condenados e daqueles que renunciam para fugir de processos de cassação -, ministros do STF ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo defenderam que o tribunal julgue no máximo até o meio do ano a ação sobre o suposto esquema de compra de votos de parlamentares. Se condenados, caso não haja exclusão de nenhum réu, os 38 mensaleiros ficarão fora da política por cerca de 10 anos.

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Entre os réus da ação estão políticos com pretensões eleitorais como o ex-ministro José Dirceu e os deputados João Paulo Cunha e Valdemar da Costa Neto. Se forem condenados pelo STF, que é um órgão colegiado formado por 11 ministros, os réus perderão o direito de se candidatar a cargos públicos, conforme estabelece a Lei da Ficha Limpa. Pela norma, os políticos condenados por órgãos colegiados são inelegíveis nos oito anos posteriores ao cumprimento da pena.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Centro Simon Wiesenthal, um grupo proeminente judaico, fez um apelo nesta sexta-feira ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a que impeça ataques antissemitas da mídia estatal venezuelana contra o candidato da oposição, Henrique Capriles Radonski. O Centro Simon Wiesenthal condenou o artigo "O inimigo é o sionismo: um barranco como uma promessa", postado em 13 de fevereiro no website da Rádio Nacional da Venezuela. O artigo, escrito por Adal Hernández, acusa Capriles de ser um "agente do sionismo internacional" e de "pertencer à seita paramilitar Tradição, Família e Propriedade (TFP)".

Capriles, de 39 anos e governador do Estado de Miranda, foi escolhido recentemente em primária para enfrentar Chávez nas eleições presidenciais de 7 de outubro. O artigo critica as origens judaicas de Capriles. Chávez, no passado, negou acusações de antissemitismo. Como a vasta maioria dos venezuelanos, Capriles é católico romano.

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As informações são da Associated Press.

O candidato do Partido Socialista nas eleições presidenciais francesas, François Hollande, ampliou sua vantagem em uma pesquisa de intenção de voto sobre seu maior rival, o presidente Nicolas Sarkozy, da União por um Movimento Popular (UMP), mas ambos conseguiram deixar mais distantes dois outros possíveis concorrentes - o centrista François Bayrou e a líder da extrema direita, Marine Le Pen. Hollande ganhou três pontos porcentuais e está com 32% das intenções de voto, enquanto Sarkozy está com 25%, mostrou a pesquisas do Instituto Ipsos, conduzida entre 2 e 7 de fevereiro. Sarkozy avançou dois pontos porcentuais em comparação à última pesquisa, feita em 13 e 14 de janeiro.

A pesquisa foi conduzida antes de Sarkozy anunciar sua candidatura à presidência, o que aconteceu ontem. A candidata de extrema direita, Marine Le Pen, perdeu dois pontos porcentuais e está com 16% das intenções de voto, enquanto o centrista François Bayrou perdeu 1,5 ponto porcentual e está com 12,5%. A Ipsos entrevistou 4.756 pessoas com idades iguais ou superiores a 18 anos. Se nenhum candidato obtiver 50% mais um dos votos em 22 de abril, um segundo turno será realizado em 6 de maio entre os dois primeiros colocados.

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As informações são da Dow Jones.

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, propôs nesta quarta-feira a convocação de eleições multipartidárias dentro de quatro meses. Paralelo a isso, rebeldes tentam derrubar Assad em cidades sitiadas há vários dias.

Sob pressão para pôr fim a uma repressão que matou cerca de seis mil pessoas, Assad prometeu um referendo em um período de duas semanas sobre uma nova Constituição que conduza às eleições dentro de 90 dias.

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As pesquisas eleitorais importam para a construção de cenários eleitorais. Através destes, é possível criar estratégias políticas e eleitorais. As estratégias políticas representam a ação do ator no âmbito político – alianças, busca de apoios. E as estratégias eleitorais têm o objetivo de conquistar o eleitor.

Variados atores políticos e, em particular, candidatos, não utilizam das pesquisas eleitorais para construir cenários. A não utilização das pesquisas ocorre em razão do desinteresse por parte dos candidatos ou das incipientes informações trazidas por dadas pesquisas eleitorais.

A construção de cenários não representa o ato de adivinhar o futuro. Mas de construir hipóteses plausíveis quanto ao que pode ocorrer no futuro. Cenários eleitorais são construídos a partir de informações, as quais são advindas de pesquisas eleitorais, de informações presentes na imprensa e de fatos informais publicizados por atores políticos.

O estrategista e o candidato têm a missão de reunir as informações disponíveis e por meio da Teoria dos Jogos e do exercício lógico construir cenários eleitorais. A construção dos cenários deve partir do cenário mais plausível ao implausível.

Construindo um exercício simples de construção de cenários, constato, por exemplo, que é plausível o governador Eduardo Campos apoiar João da Costa na disputa eleitoral de 2012. É plausível também, o governador lançar outro candidato. Não vejo como cenário plausível, o governador Eduardo Campos apoiar de modo informal um candidato da oposição – DEM, PPS e PMDB.

Considerando 2014, é possível vislumbrar a candidatura a reeleição de Dilma Roussef contra duas forças políticas, quais sejam: Aécio Neves e Eduardo Campos. E é possível prognosticar também a possibilidade de Eduardo ser vice de Aécio. Embora, o governador de Pernambuco possa a ser vice de Dilma. Mas neste momento, considero improvável este cenário.

Saliento que os cenários mostrados foram construídos com base em pesquisas eleitorais, informações da imprensa e de atores políticos. Com base nos cenários propostos, é possível orientar as escolhas dos atores, pois, as ações dos oponentes ou aliados já foram previamente identificadas. Friso que o ato de construir cenários é uma atividade cotidiana, pois os atores fazem escolhas diárias.

Portanto, a construção de cenários possibilita que candidatos montem estratégias eficientes e conquistem sucesso eleitoral.        

O partido conservador do México escolheu neste domingo a ex-ministra Josefina Vazquez Mota, de 51 anos de idade, como sua candidata para as eleições presidenciais do dia 1º de julho.

Com 86,7% dos votos apurados, Vázquez Mota contava com 55% da preferência dos membros do Partido de Ação Nacional (PAN). Os números mostram que a economista conseguiu margem suficiente para evitar o 2º turno no processo interno de escolha.

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"Eu vou ser a primeira mulher presidente do país ", disse Vazquez Mota noite de domingo. A ex-parlamentar e ex-ministra da Educação e Desenvolvimento Social pretende assumir o lugar de presidente Felipe Calderón, que também está nas fileiras do PAN.

Segundo pesquisas de intenção de voto, o favorito, hoje, é Enrique Peña Nieto, candidato do Partido Revolucionário Institucional (PRI) e ex-governador do Estado do México.

As informações são da Dow Jones.

O candidato socialista à presidência da França, François Hollande, aumentou sua vantagem na disputa contra o atual presidente, Nicolas Sarkozy, segundo uma pesquisa divulgada hoje pela Ifop/Fiducial.

Hollande aparece com 31% das intenções de voto no primeiro turno, contra 24,5% de Sarkozy. A pesquisa ouviu 1.387 eleitores entre domingo e segunda-feira. O desempenho de Hollande subiu três pontos porcentuais em relação à sondagem realizada no último dia 14. Já Sarkozy avançou apenas 0,5 ponto porcentual.

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As eleições presidenciais na França vão ser realizadas no fim de abril. Se nenhum candidato alcançar 50% dos votos, um segundo turno será disputado em maio. Segundo a pesquisa da Ifop/Fiducial, no caso de um segundo turno o desempenho de Hollande aumentou para 58%, enquanto Sarkozy caiu para 42%.

As informações são da Dow Jones.

Um homem abriu fogo em um posto policial cheio de eleitores neste sábado no nordeste da Índia, em um episódio que expôs as tensões que circundam as eleições no país. Quatro pessoas morreram antes que o atirador fosse morto, segundo informou a polícia.

O homem armado estava na fila com outros eleitores do lado de fora de um posto policial usado no processo de votação, mas retirou um revólver quando entrou no prédio e começou a disparar indiscriminadamente, informou Priyo Kumar Singh, superintendente da política do distrito de Chandel, no estado de Manipur.

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Dezenas de grupos militantes atuam no nordeste da Índia e a eleição para a Assembleia estadual de Manipur já vinha sendo marcada por ameaças de violência, após sete grupos militantes unirem-se contra o governista Partido do Congresso. Cerca de 35 mil pessoas, além de forças policiais, foram mobilizadas para garantir a segurança nos 2.300 postos de votação espalhados pelo estado.

A polícia informou que o atirador era suspeito de ser um membro do Conselho Socialista Nacional de Nagaland (Naga), que luta há décadas pela independência da região. Cerca de 2 milhões de integrantes do Naga moram no nordeste da Índia, na fronteira com Mianmar.

O atirador matou duas pessoas envolvidas na votação, uma autoridade paramilitar e uma mulher antes de oficiais paramilitares o matarem. O posto estava localizado em Thangpi, a cerca de 70 quilômetros ao sul de Impal, capital do estado. "Posso dizer que parece uma missão suicida", disse Singh. "É difícil entender porque só um militante participou do ataque", disse.

A Press Trust India, uma agência de notícias do país, informou ainda que várias supostas bombas também foram encontradas e destruídas antes do início da votação. A agência não citou as fontes da informação e observou que ainda não estava claro que grupo tinha espalhado as supostas bombas.

Centenas de grupos insurgentes do nordeste da Índia buscam independência ou mais autonomia por meio de grupos étnicos, culturais ou políticos diferentes. A maior parte desses grupos acusa o governo indiano de negligenciar e discriminar a região, enquanto explora seus ricos recursos naturais.

As informações são da Associated Press.

Encorajado pela vitória nas primárias do Partido Republicano na Carolina do Sul, o pré-candidato Newt Gingrich disse neste domingo que sua visão conservadora de linha-dura e estilo confrontador serão necessários para os republicanos derrotarem o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nas eleições de novembro, em uma guerra de "bilhões de dólares" e tomarem de volta a Casa Branca. Gingrich também atacou seu principal rival no campo republicano, o pré-candidato Mitt Romney.

Em várias entrevistas televisionadas e exibidas neste domingo, Gingrich, ex-líder da Câmara dos Representantes, disse que seu rival Mitt Romney é um "moderado" republicano que "esfriou" o entusiasmo dos conservadores e que apenas ele, Gingrich, poderá concorrer "páreo a páreo" com Obama nas eleições presidenciais. As próximas primárias republicanas ocorrerão em 31 de janeiro no Estado da Flórida.

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"Eu acredito que na Carolina do Sul ficou claro que, se vocês querem derrotar Barack Obama, então Newt Gingrich é a única pessoa que tem a experiência e a habilidade para ir ao palco e levar uma mensagem conservadora e autêntica", disse Gingrich.

Gingrich, ex-líder no Congresso, obteve ontem uma grande vitória sobre o também pré-candidato e ex-governador de Massachusetts, Romney. Gingrich venceu as prévias na Carolina do Sul sustentando-se como uma alternativa a Romney na disputa para desafiar o presidente Obama. Aparentemente, Romney fracassou em convencer muitos republicanos de que é um autêntico conservador.

Com todas as urnas apuradas, Gingrich recebeu 40% dos votos e Romney 28%. O ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum obteve 17% e o congressista Ron Paul, 13%. Quase 600 mil pessoas votaram.

Uma eventual vitória do ex-governador de Massachusetts na Carolina do Sul tornaria sua candidatura quase que inevitável. Mas a derrota de Romney despertou a expectativa de que a disputa interna no partido pode durar meses. Romney se beneficiou em outras prévias, pois o voto conservador se dividiu entre Gingrich, Santorum e Perry.

Com a saída de Perry, governador do Texas, na quinta-feira, e com Santorum apenas em terceiro lugar, Gingrich vai buscar o voto conservador para a próxima prévia. Se a disputa se consolidar entre Gingrich e Romney, será um confronto entre o fogo e o gelo: enquanto Gingrich é espontâneo e tem um estilo próprio, Romney é metódico e mais moderado.

Entretanto, a campanha de Gingrich ainda enfrenta muitos obstáculos. Embora o eleitorado conservador da Carolina do Sul seja adequado a seu estilo, já que ele é do Estado vizinho, a Georgia, outros Estados podem ser mais difíceis de se conquistar. Além disso, Gingrich não tem tanto dinheiro e organização quanto Romney. E sobre ele há mais especulações, como em relação a casos extraconjugais admitidos, dois divórcios, uma repreensão ética quando era porta-voz na Câmara dos Representantes, e questões sobre seus negócios depois de sair do Congresso.

No discurso de vitória, Gingrich pediu que seus partidários doem recursos para a campanha e se envolvam. "Não temos o tipo de dinheiro que pelo menos um dos candidatos tem", disse, referindo-se a Romney. "E provamos aqui na Carolina do Sul que as pessoas movidas pelas ideias certas superam o dinheiro."

Para a equipe de Obama, uma longa disputa primária entre os Republicanos pode ser positiva, pois enfraqueceria a nomeação final. Os Democratas enxergam em Romney e seu estilo de executivo um possível candidato mais forte para enfrentar Obama, cujas perspectivas de eleição foram prejudicadas pela difícil situação da economia norte-americana.

As informações são da Associated Press.

A Finlândia realiza eleições presidenciais hoje e o político de carreira defensor do euro Sauli Niinistoe lidera as pesquisas, depois de uma campanha centrada no papel do país na Europa. Niinistoe é um respeitado membro do partido conservador do primeiro-ministro Jyrki Katainen (Partido de Coalização Nacional) e um dos políticos mais experientes da Finlândia. A última pesquisa, divulgada na sexta-feira, atribuía a ele 32% dos votos.

Embora bastante à frente de seus adversários nas pesquisas, sua significativa liderança diminuiu nas últimas semanas - chegou a 51% dos votos em dezembro -, o que aumenta a probabilidade de um segundo turno. O candidato do Partido Verde e amigável à União Europeia, Pekka Haavist, subiu para o segundo lugar nas últimas semanas, saindo da obscuridade para 13% dos votos na última pesquisa.

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Além dele, há Paavo Vaeyrynen, candidato cético em relação ao euro e filiado ao tradicionalmente agrário Partido de Centro, que está em terceiro lugar nas pesquisas, com 11% dos votos. O populista e fortemente cético em relação ao euro Timo Soini, do Partido dos Finlandeses, oscila entre os 6% e os dois dígitos.

As urnas serão fechadas às 18 horas no horário de verão em Brasília e os resultados oficiais devem ser divulgados ainda hoje, às 22 horas. Se nenhum candidato obtiver mais de 50% dos votos neste domingo, um segundo turno será realizado em 5 de fevereiro. As informações são da Associated Press.

O pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos Newt Gingrich, ex-líder no Congresso, obteve ontem uma grande vitória sobre o também pré-candidato e ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney. Gingrich venceu as prévias do partido no Estado da Carolina do Sul, sustentando-se como uma alternativa a Romney na disputa para desafiar o presidente Barack Obama nas eleições deste ano. Aparentemente, Romney fracassou em convencer muitos Republicanos de que é um autêntico conservador.

Com 95% das urnas apuradas, Gingrich recebeu 41% dos votos e Romney, 27%. O ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum obteve 17% e o congressista Ron Paul, 13%. Quase 600 mil pessoas compareceram, de acordo com estimativa da Associated Press.

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Uma eventual vitória do ex-governador de Massachusetts na Carolina do Sul tornaria sua candidatura quase que inevitável. Mas a derrota de Romney despertou a expectativa de que a disputa interna no partido pode durar meses. Romney se beneficiou em outras prévias, pois o voto conservador se dividiu entre Gingrich, Santorum e Perry.

Com a saída de Perry, governador do Texas, na quinta-feira, e com Santorum apenas em terceiro lugar, Gingrich vai buscar o voto conservador para a próxima prévia. A disputa primária será em 31 de janeiro, no Estado da Flórida. Se a disputa se consolidar entre Gingrich e Romney, será um confronto entre o fogo e o gelo: enquanto Gingrich é espontâneo e tem um estilo próprio, Romney é metódico e mais moderado.

Entretanto, a campanha de Gingrich ainda enfrenta muitos obstáculos. Embora o eleitorado conservador da Carolina do Sul seja adequado a seu estilo, já que ele é do Estado vizinho, a Georgia, outros Estados podem ser mais difíceis de se conquistar. Além disso, Gingrich não tem tanto dinheiro e organização quanto Romney. E sobre ele há mais especulações, com em relação a casos extraconjugais admitidos, dois divórcios, uma repreensão ética quando era porta-voz na Câmara dos Representantes, e questões sobre seus negócios depois de sair do Congresso. As informações são da Associated Press.

Pesquisa do canal Fox News sobre a intenção de voto nos Estados Unidos revelam que o presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, e o pré-candidato republicano Mitt Romney estão praticamente empatados. Se a eleição fosse hoje, 46% dos eleitores votariam em Obama e 45%, em Romney. O apoio a Obama é mais forte e mais positivo que o de Romney, de acordo com uma pesquisa. A estreita vantagem do presidente está dentro da margem de erro da pesquisa, de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

No entanto, por trás dos números há um contraste: 74% dos eleitores de Obama dizem que vão votar "por ele" e não "contra Romney". Já entre os eleitores do pré-candidato republicano, 58% vão votar "contra Obama" e não "por Romney". Tanto Obama quanto Romney receberam forte apoio de seus partidários: 88% dos Democratas apoiam Obama e 86% dos Republicanos estão com Romney.

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No geral, mais eleitores (26%) estão "muito" confiantes na habilidade de Obama de tomar decisões corretas para o país, ante 16% em relação a Romney. Além disso, 51% dos pesquisados têm uma opinião favorável em relação a Obama, contra 46% que não têm. Sobre Romney, 45% têm uma visão favorável dele, ante 38% que não têm.

A passagem de Romney à frente de uma empresa financeira é vista como positiva pela maioria dos eleitores. Por uma margem de 54% a 30%, mais eleitores acreditam que é uma "coisa boa" para um candidato ter esse tipo de experiência e conhecimento financeiro, em vez de uma "coisa ruim" porque o candidato estaria mais perto de Wall Street e da ganância que causou o colapso financeiro.

Em um hipotético confronto contra outros pré-candidatos republicanos, Obama levaria a melhor, se a eleição fosse hoje. O presidente venceria o ex-presidente da Câmara dos Representantes Newt Gingrich por 51% a 37% e o ex-senador pela Pensilvânia Rick Santorum, por 50% a 38%. A pesquisa foi feita com 906 eleitores registrados, escolhidos aleatoriamente e em todo o país, entre os dias 12 e 14 de janeiro. As informações são da agência de notícias Dow Jones.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva transferiu para o diretório municipal do PT paulista a responsabilidade sobre a discussão de um possível acordo com o PSD do prefeito Gilberto Kassab. Hoje, em reunião com vereadores e o presidente do diretório municipal, vereador Antonio Donato, Lula confirmou a proposta feita na última semana por Kassab e sugeriu que o PT discuta o assunto "com tranquilidade". "O Lula disse que é um assunto que temos de discutir com tranquilidade e deixou o PT confortável para tomar uma decisão", contou Donato.

Em meio à indefinição nas negociações com os tucanos, Kassab propôs ao ex-presidente na semana passada, durante visita no Hospital Sírio-Libanês, a indicação de um candidato a vice na chapa do pré-candidato petista Fernando Haddad em uma eventual dobradinha entre PT e PSD. Segundo Donato, Lula falou superficialmente sobre o tema, mas não escondeu a surpresa com a oferta de Kassab. O ex-presidente garantiu aos vereadores que, ao ouvir o prefeito, não se posicionou sobre a proposta.

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Antes de receber nesta tarde os vereadores no Instituto Lula, na zona sul da capital paulista, o ex-presidente se submeteu à oitava sessão de radioterapia contra o câncer de laringe. Donato afirmou que Lula está "muito animado" com Haddad, mas que ainda não definiu como será sua participação na campanha de Haddad porque prefere aguardar o fim do tratamento. A expectativa é que ele mergulhe na pré-campanha após o Carnaval, quando será homenageado pela escola Gaviões da Fiel. "Queremos fazer a grande volta dele em março numa plenária com a militância", revelou.

A atual preocupação diretório municipal é com a saída de Haddad do Ministério da Educação. A expectativa era de que ele deixasse a Esplanada dos Ministérios na próxima segunda-feira (16), mas com a dificuldade da presidente Dilma Rousseff em definir mudanças amplas, Haddad terá de ficar até fevereiro, quando deverá ocorrer a reforma ministerial. "Vamos ter agenda forte em fevereiro. Se passar do começo do mês, aí complica", disse Donato. O dirigente, que também preside o Conselho Político da pré-campanha, lembrou que Haddad precisa concluir seu trabalho antes de passar a pasta para seu substituto, mas que sua cabeça, na realidade, já está na cidade de São Paulo. "Ele está ansioso", contou.

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) acredita que conseguirá 80% de recadastramento biométrico do eleitorado de Curitiba até a próxima quarta-feira. Até a tarde de hoje (13), cerca de 1.050.000 já tinham comparecido ao órgão, mas alguns desses eleitores estão realizando títulos novos ou transferências e não entram na contagem do recadastramento. O porcentual de 80% foi estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o sistema de eleição biométrica fosse adotado a partir deste ano.

O trabalho deve se estender até a próxima sexta-feira. Após essa data, o eleitor que não compareceu terá o título eleitoral suspenso. Para agilizar o processo o TRE-PR instalou 235 guichês e permite o agendamento via internet. De acordo com o assessor de Comunicação, Marden Machado, diariamente têm comparecido cerca de 7,2 mil pessoas. Terminado o período de recadastramento, o TRE continuará realizando títulos para novos eleitores, até o dia 9 de maio, conforme estabelecido pelo TSE.

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Além de Curitiba, o sistema biométrico deve ser adotado nas eleições deste ano em todos os municípios de Sergipe e Alagoas, além de outras 49 cidades espalhadas em 13 Estados, incluindo as capitais Goiânia (GO) e Porto Velho (RO), o que deve somar aproximadamente 10 milhões de eleitores. Nas últimas eleições, cerca de 1,1 milhão de pessoas de 60 cidades em 23 Estados foram identificados pelas digitais. O TSE planeja que, em 2018, todos os municípios brasileiros realizem eleições com identificação biométrica.

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