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O ex-presidente conservador francês Nicolas Sarkozy anunciou nesta terça-feira (12) que votará no atual chefe de Estado, o centrista Emmanuel Macron, no segundo turno de 24 de abril, que terá como outra candidata a política de extrema-direita Marine Le Pen.

"Votarei em Emmanuel Macron porque acredito que tem a experiência necessária diante de uma grave crise internacional, mais complexa que nunca", escreveu o presidente da França entre 2007 e 2012 em sua página do Facebook.

Sarkozy, que durante o primeiro turno não apoiou nenhum candidato publicamente, justificou seu comunicado público pela "importância" da próxima eleição, que o obrigou a "a abandonar sua reserva".

"O contexto internacional e a situação financeira são graves e exigirão decisões difíceis e urgentes (...) que comprometerão a França para os próximos cinco anos", acrescentou na mensagem.

O ex-presidente, considerado próximo a Macron, destacou o "projeto econômico" do candidato do partido A República Em Marcha (LREM), que coloca "a valorização do trabalho no centro", e o seu "compromisso europeu claro".

No primeiro turno, Sarkozy chamou a atenção da imprensa ao não apoiar publicamente a candidata de seu partido Os Republicanos (LR), Valérie Pécresse, que recebeu menos de 5% dos votos.

Pécresse declarou voto no atual presidente, mas o partido se limitou a pedir que nenhum voto seja concedido à extrema-direita, sem declarar apoio direto ao presidente. Também afirmou que o LR não é compatível nem com Macron nem com Le Pen.

"A fidelidade aos valores da direita republicana e nossa cultura de governo devem nos levar a responder ao apelo de unidade de Emmanuel Macron na presidência", afirmou, no entanto, Sarkozy.

Quase todos os candidatos derrotados no primeiro turno pediram voto em Macron ou que os eleitores não votem em Le Pen. O ex-primeiro-ministro socialista Lionel Jospin também anunciou que votará no atual presidente.

A Justiça francesa ordenou, nesta terça-feira (19), que o ex-presidente conservador Nicolas Sarkozy compareça como testemunha no julgamento de cinco ex-colegas seus pelas dezenas de pesquisas encomendadas pelo Palácio Eliseu durante seu mandato.

O ex-chefe de Estado, que não está sendo julgado graças à sua imunidade presidencial, comunicou ao tribunal administrativo de Paris sua recusa a comparecer, como pedia a associação anticorrupção Anticor.

O tribunal considerou, entretanto, que "o depoimento de Nicolas Sarkozy é efetivamente (...) necessário para estabelecer a verdade" e que poderia "influenciar nos fatos atribuídos aos acusados".

O tribunal "ordenou que este testemunho seja levado a ele pela força pública para ser ouvido em 2 de novembro". Consultado sobre esta decisão, o entorno de Sarkozy rejeitou reagir "no momento".

Já condenado a um ano de prisão em março, e a outro, no final de setembro por outros casos - veredictos dos quais recorreu -, o presidente francês (2007-2012) se recusou, em 2016, a comparecer ao juiz de instrução deste caso.

O escândalo das pesquisas, que começou em 2010, revelou que o Eliseu pagou muitas sondagens de opinião sobre a popularidade do presidente, suas políticas, seus adversários e até sobre sua esposa, Carla Bruni.

Um "vício em pesquisas", denunciou em 2012 o político ambientalista Raymond Avrillier, que obteve documentos da Presidência francesa por meio da Justiça administrativa.

Durante quatro meses, o tribunal deve abordar as suspeitas de favoritismo e de malversação de fundos públicos sobre os contratos fechados pelo Eliseu, sem licitação.

Entre os acusados, estão o historiador e jornalista de extrema direita Patrick Buisson, o ex-secretário-geral da Presidência Claude Guéant e a ex-chefe de gabinete Emmanuelle Mignon.

O ex-diretor da empresa de pesquisas Ipsos, Pierre Giacometti, também está entre os processados, assim como o ex-conselheiro Julien Vaulpré.

A Justiça francesa condenou o ex-presidente conservador Nicolas Sarkozy, nesta quinta-feira (30), a um ano de prisão por financiamento ilegal de campanha, por ter excedido o limite de gastos autorizados nas eleições de 2012.

O ex-chefe de Estado (2007 a 2012), que não compareceu à leitura da decisão, "continuou com a organização de comícios", apesar de ter sido advertido "por escrito sobre o risco de superar" o limite legal de gastos, afirma o veredicto.

"Não era sua primeira campanha. Já tinha experiência como candidato", acrescentou a presidente do tribunal, Caroline Viguier, que impôs a pena máxima possível: um ano de prisão.

Em março, Sarkozy, de 66 anos, tornou-se o primeiro ex-presidente da Quinta República (regime iniciado em 1958) a ser condenado a um ano de prisão por corrupção e tráfico de influência em outro processo. A defesa recorreu da decisão.

A condenação desta quinta-feira aconteceu no caso conhecido como "Bygmalion", que diz respeito às contas de campanha da eleição presidencial de 2012. Foi derrotado nas urnas pelo socialista François Hollande.

A pena é superior aos 12 meses de prisão, incluindo seis com suspensão condicional da pena, solicitada pela Promotoria ao final do julgamento, realizado em maio e junho. A acusação chamou a campanha de "espetáculos ao estilo americano", com gastos sem preocupação.

O excesso de gastos teria sido ocultado em um arranjo financeiro entre o partido governista União por um Movimento Popular (UMP) - atualmente Os Republicanos - e a empresa que organizou os eventos, a Bygmalion.

Ao contrário dos outros 13 acusados, que receberam penas de dois a três anos e meio de prisão, o ex-chefe de Estado não era acusado pelo sistema de cobrança dupla implantado, e sim de "financiamento ilegal de campanha".

De modo concreto, a campanha gastou 42,8 milhões de euros (49,6 milhões de dólares na cotação atual), quase o dobro do limite legal.

"É um conto", afirmou Sarkozy durante o julgamento. "Eu gostaria que explicassem o que fiz a mais na campanha em 2012 do que 2007. É falso!", completou.

O ex-presidente também tem outros processos abertos. A Justiça acusa-o de corrupção passiva e de associação criminosa, entre outros delitos, pelo suposto financiamento líbio de sua campanha de 2007. Neste ano, saiu vitorioso da corrida eleitoral e chegou ao Palácio de Eliseu.

A Promotoria Nacional Financeira (PNF) também investiga Sarkozy por tráfico de influência e por lavagem de dinheiro, em relação a suas atividades de consultoria na Rússia.

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy compareceu nesta terça-feira (15) ao julgamento pelos gastos excessivos em sua campanha eleitoral de 2012.

Os promotores afirmam que os contadores alertaram Sarkozy que ele estava prestes a ultrapassar o teto de gasto de 22,5 milhões de euros (26,7 milhões de dólares), mas que ele insistiu em fazer mais atos de campanha para tentar ganhar de sua rival socialista, que acabou vencendo, François Hollande.

Com uma máscara preta e uma camisa branca, ele entrou na sala com a expressão assustada e se sentou junto aos seus co-acusados para seu interrogatório.

Sarkozy ainda não havia comparecido a nenhuma das audiências desde o início desse julgamento em 20 de maio, no qual foi representado pelo seu advogado, Thierry Herzog.

Os outros treze acusados são ex-diretores da Bygmalion (o nome da agência de eventos vinculada ao partido político de Sarkozy) e ex-responsáveis do partido UMP (agora Os Republicanos), entre eles o diretor de campanha e vários contadores.

Todos são suspeitos de estarem envolvidos em maior ou menor grau em um sistema de faturamento duplo pensado para ocultar o aumento exponencial dos gastos autorizados durante essa campanha presidencial.

Nicolas Sarkozy, presidente de 2007 a 2012, enfrenta um ano de prisão e uma multa de 3.750 euros (4.500 dólares).

Embora a acusação considere que a investigação "não estabeleu" que Sarkozy ordenou, participou ou mesmo teve conhecimento desse sistema, considera que permitiu que os gastos aumentassem incontrolavemente apesar de vários avisos e, portanto, se beneficiou "sem dúvida" da fraude.

"Gostaria que alguém me explicasse por que fiz mais campanha em 2012 do que em 2007. É falso!", declarou Sarkozy, levantando a voz e fazendo grandes gestos para o tribunal e os promotores.

No início de março, Sarkozy se tornou o primeiro ex-presidente da V República condenado à prisão: o Tribunal Penal de Paris impôs três anos de prisão, dois deles em sursis, por corrupção e tráfico de influências. Ele recorreu da sentença.

O julgamento deve durar até 22 de junho.

O julgamento do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, acusado de ter ultrapassado o teto de gastos autorizado na campanha presidencial de 2012, teve início nesta quinta-feira (20), em Paris, sem a presença do réu.

O julgamento, que deve durar um mês, estava originalmente agendado para março, mas foi adiado depois que o advogado de uma testemunha-chave foi hospitalizado com Covid-19.

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Sarkozy, de 66 anos, foi condenado no início de março, em outro caso, a três anos de prisão, um deles em regime fechado, por corrupção e tráfico de influência, tornando-se o primeiro ex-presidente francês a ser condenado a uma pena de prisão em regime fechado. Mas ele imediatamente apelou da decisão, suspendendo a execução da sentença.

O ex-presidente garantiu que não vai "fugir" deste segundo julgamento, mas comparecerá apenas às audiências que lhe dizem respeito. Seu interrogatório está marcado para a semana de 14 de junho.

No julgamento desta quinta-feira, o ex-líder da direita francesa é acusado de ter gastado 20 milhões de euros (24 milhões de dólares) acima do limite permitido na corrida à presidência em 2012, que perdeu para o socialista François Hollande.

Os promotores dizem que ele ignorou os avisos dos especialistas contábeis de sua campanha, que o alertaram de que ele ultrapassaria o limite de gastos de 22,5 milhões de euros (US$ 27,5 milhões) permitido por lei, e que o candidato continuou a gastar grandes quantias em seus comícios.

Os investigadores estimam que o gasto total no segundo turno foi de quase 43 milhões de euros (US$ 52,5 milhões).

Se for condenado, ele pode pegar uma pena de um ano de prisão e uma multa de 3.750 euros (US$ 4.580).

- Sistema de notas frias -

O julgamento também se concentra em um suposto sistema de notas frias usado por sua equipe de campanha para esconder os gastos. Treze pessoas deverão responder na Justiça sobre esse esquema.

Os diretores da empresa que organizava os comícios de campanha, Bygmalion, e o número dois de sua campanha, Jérôme Lavrilleux, admitiram que existia um sistema de dupla contabilidade.

Em 2014, Lavrilleux confessou em prantos o esquema durante uma entrevista na televisão francesa.

Ao contrário dos outros réus, acusados de fraude, Sarkozy, que sempre garantiu que desconhecia este sistema de gastos paralelos, foi acusado apenas de um crime menor, o de financiamento ilegal de campanha.

Segundo a Promotoria, o ex-presidente "sem dúvida se beneficiou" do sistema de notas frias, que lhe permitiu ter acesso a recursos "muito superiores aos permitidos por lei".

No entanto, a investigação não conseguiu estabelecer que o ex-chefe de Estado decidiu implantar esse sistema, ou que tivesse conhecimento ou participado da elaboração das contas.

Este é um dos vários casos que perseguem Sarkozy desde que ele deixou o cargo e que acabaram com suas esperanças de retornar à política.

Ainda assim, Sarkozy continua sendo uma figura popular na direita, atraindo multidões no verão passado durante a campanha promocional de seu livro, que liderou as listas de best-sellers por semanas.

O julgamento do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy no caso Bygmalion - pelos gastos excessivos de sua campanha presidencial de 2012 - teve início nesta quarta-feira (17), sem a sua presença, no Tribunal Criminal de Paris.

Duas semanas depois de ser condenado à prisão por corrupção, o ex-presidente comparece desta vez por "financiamento ilegal de campanha".

No entanto, o julgamento tem grande probabilidade de ser adiado para uma data posterior, uma vez que o advogado de Jérôme Lavrilleux, um dos 13 co-réus, precisou ser hospitalizado.

Jérôme Lavrilleux, ex-vice-diretor da campanha do então presidente em fim de mandato, foi o primeiro a confessar ter participado do esquema de faturas falsas, despesas com valores abaixo da realidade e despesas voluntariamente omitidas das contas submetidas ao controle final. Sem advogado, ele chegou ao tribunal sozinho.

Os advogados dos 14 réus no total - ex-membros da Bygmalion e do partido conservador UMP (União para um Movimento Popular, agora Os Republicanos), contadores credenciados - juntaram-se ao pedido de adiamento e a Promotoria não deve se opor. Nesse caso, o julgamento poderia começar para valer apenas em maio.

Nicolas Sarkozy, afastado da política desde 2016, continua muito popular e muito influente na direita, onde nenhuma figura se impõe para representar o partido conservador Os Republicanos nas urnas.

Enquanto ainda era visto por alguns da direita como um possível candidato às eleições presidenciais de 2022, ele foi condenado em 1º de março a três anos de prisão, um deles em regime fechado, por corrupção e tráfico de influência no chamado caso das "escutas".

Sarkozy, porém, não foi para a prisão, uma vez que sua pena de um ano de prisão em regime fechado pode ser comutada e o tribunal não ordenou sua detenção após pronunciar o veredito.

Desta vez, enfrenta a possibilidade de pena de um ano de prisão e uma multa de 3.750 euros por "financiamento ilegal de campanha eleitoral" no caso Bygmalion, que levou a crises em cadeia na direita à medida que as revelações avançavam.

Sarkozy disse que só comparecerá às audiências a seu respeito.

Ao contrário dos seus co-réus indiciados por fraude ou cumplicidade, ele não é apontado como culpado do sistema de faturas falsas, imaginado para ocultar os gastos excessivos da sua campanha.

Mas, de acordo com a acusação, Nicolas Sarkozy deixou escapar gastos apesar de vários alertas claros sobre os riscos de ultrapassar o teto e ele "sem dúvida" se beneficiou da fraude que lhe permitiu ter "meios muito maiores" do que os autorizados pela lei: ao menos 42,8 milhões no total, quase o dobro do teto legal à época (22,5 milhões de euros).

A direita aponta um "assédio judicial" contra ele. Sarkozy recorreu de sua condenação no início de março a um ano de prisão no chamado caso das "escutas" e não descarta ir à Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH).

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy (2007-2012) foi condenado nesta segunda-feira (1°) a 3 anos de prisão, um deles em regime fechado, por corrupção e tráfico de influência.

O tribunal de Paris decidiu que houve um "pacto de corrupção" entre o presidente de 66 anos, seu advogado Thierry Herzog e o ex-magistrado Gilbert Azibert, que foram condenados à mesma sentença.

A Promotoria havia solicitado uma pena de quatro anos de prisão, dois deles em regime rechado, alegando que a imagem presidencial havia sido "afetada" por este caso.

Sarkozy foi condenado por ter tentado corromper Azibert, junto com Herzog, quando Azibert era juiz do Tribunal Supremo.

Segundo a acusação, o ex-presidente desejava obter informações cobertas pelo sigilo profissional e influenciar os processos abertos na alta jurisdição relacionada ao conhecido caso Bettencourt.

Em troca, ofereceu a Azibert sua ajuda para obter um cargo de prestígio que ele desejava em Mônaco, apesar de nunca ter conseguido.

Nicolas Sarkozy é o segundo ex-presidente da França a ser condenado pela Justiça.

Antes dele, apenas Jacques Chirac, seu antecessor e mentor político, foi julgado e condenado por desvio de verba pública quando era prefeito de Paris. No entanto, devido a problemas de saúde, ele nunca compareceu ao tribunal.

A Procuradoria Nacional Financeira (PNF) francesa está investigando o ex-presidente Nicolas Sarkozy por suposto "tráfico de influência" por suas atividades de consultoria na Rússia, informaram à AFP fontes próximas ao caso.

Esta semana, um meio de comunicação francês, Mediapart, publicou que a justiça investiga desde o verão (boreal) do ano passado os motivos pelos quais Sarkozy recebeu remuneração de uma seguradora russa, a Reso-Garantia.

A informação representa um problema jurídico adicional para o ex-presidente, que foi julgado em dezembro por outro suposto delito de corrupção e tráfico de influência, cuja sentença será anunciada em 1º de março.

Sarkozy foi o primeiro ex-presidente da França desde o estabelecimento da Quinta República (1958) a sentar-se fisicamente no banco dos réus.

Antes dele, apenas Jacques Chirac, seu antecessor e mentor político, foi julgamento e condenado por desvio de verbas públicas, cometido quando era prefeito de Paris, mas devido a problemas de saúde, ele nunca compareceu perante a corte.

O julgamento do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy por corrupção e tráfico de influência recomeça nesta segunda-feira (30), após um falso início na semana passada.

Tudo estava pronto no tribunal de Paris em 23 de novembro para a abertura deste julgamento sem precedentes. Um dos três réus, Gilbert Azibert, pediu um adiamento, alegando que sua saúde estava em risco com a pandemia de coronavírus.

Depois de ordenar um exame médico que determinou que sua condição é "compatível" com seu comparecimento, o tribunal rejeitou sua demanda, na quinta-feira passada, convocando esse ex-magistrado sênior de 73 anos a estar "pessoalmente" na audiência desta segunda.

"O tribunal adotou sua decisão, que se impõe", registrou em ata o advogado Dominique Allegrini, ao final da audiência, perante a imprensa.

A 32ª Câmara Correcional está programada para começar às 13h30 (9h30 em Brasília) a análise deste caso inédito. É a primeira vez que um ex-chefe de Estado será julgado na França por corrupção.

Antes de Nicolas Sarkozy, de 65 anos, apenas Jacques Chirac foi condenado em 2011 pelo caso de empregos fantasma na prefeitura de Paris, quando era prefeito, embora nunca tenha comparecido ao tribunal por questões de saúde.

Sarkozy, presidente entre 2007 e 2012, compareceu na segunda e quinta-feira.

"Não tenho a intenção de deixar que me condenem por coisas que nunca fiz", declarou, antes do julgamento, descartando que tenha sido "corrupto" e denunciando um "escândalo".

Aposentado da política desde sua derrota nas primárias de direita em 2016, embora continue a manter sua influência no partido conservador Os Republicanos, Nicolas Sarkozy pode ser condenado a dez anos de prisão e a pagar uma multa de um milhão de euros por corrupção e tráfico de influência. O mesmo vale para os demais réus, acusados de violação do sigilo profissional. Todos rejeitam as acusações.

Neste caso específico, Sarkozy é suspeito de ter tentado corromper, junto com seu advogado Herzog, Gilbert Azibert, quando ele era juiz do Supremo Tribunal da França.

Segundo a denúncia, o ex-presidente tentava obter informações protegidas por sigilo, e influenciar o processo aberto nessa alta instância judicial relacionado ao caso Bettencourt.

Em troca, teria ajudado Gilbert Azibert a obter uma posição de prestígio a que aspirava em Mônaco.

Conhecido na França como o escândalo das escutas telefônicas, este caso surgiu por outro que há anos afeta Sarkozy, o das suspeitas de financiamento da Líbia a sua campanha presidencial de 2007.

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy comparece a um tribunal em Paris nesta segunda-feira, para ser julgado por corrupção e tráfico de influência, com o objetivo de obter informações privilegiadas sobre outro caso no qual estava envolvido.

É a primeira vez na história do pós-guerra que um presidente francês é julgado por corrupção.

Em dezembro de 2011, o ex-presidente francês Jacques Chirac, na presidência de 1995 a 2007, antecessor de Sarkozy e, durante anos, mentor político, foi condenado a dois anos de prisão por peculato, mas sua saúde impediu-o de comparecer em tribunal.

Sarkozy, de 65 anos, presidente de 2007 a 2012, nega as acusações e prometeu que será "combativo" neste julgamento em que aparece ao lado de seu amigo de longa data e advogado Thierry Herzog, e o juiz agora aposentado Gilbert Azibert.

Para o ex-presidente, que afirma ser inocente, o caso é um "escândalo" que ficará para a história.

Se condenado, Sarkozy, que se aposentou da política após sua derrota na corrida Elysian em 2016, poderá enfrentar uma pena de prisão de até 10 anos e uma multa máxima de um milhão de euros.

O julgamento, que deve durar três semanas, dependerá da evolução da epidemia de covid-19, que atrapalhou as audiências de outros casos em Paris nas últimas semanas, e de um pedido de suspensão apresentado por motivos médicos pelo juiz Azibert, 73 anos.

O caso conhecido como o das "escutas" tem origem em outro caso que ameaça Nicolas Sarkozy, o das suspeitas de que recebeu financiamento do regime líbio de Muammar Gaddafi durante a campanha presidencial de 2007 que o levou ao Eliseu.

Os juízes decidiram grampear o telefone do ex-presidente e foi assim que descobriram que ele tinha uma linha secreta, para falar com seu advogado, na qual ele usava o pseudônimo de “Paul Bismuth”.

Segundo os investigadores, algumas das conversas que teve ali revelaram a existência de um acordo de corrupção. Junto com seu advogado, Thierry Herzog, Sarkozy teria tentado obter informações secretas de outra investigação por meio do juiz Gilber Azibert.

Azibert também teria tentado influenciar seus colegas a favor de Sarkozy. Em troca, Sarkozy teria prometido ao magistrado ajudá-lo a conseguir um cargo altamente cobiçado no Conselho de Estado de Mônaco. Uma posição que ele nunca conseguiu.

- "Eu o farei ascender" -

"Eu o farei ascender", disse Sarkozy a Herzog, de acordo com a acusação. Mas, alguns dias depois, Sarkozy diz a seu advogado que não fará esse "movimento" com as autoridades monegascas.

Sinal, segundo os promotores, de que os dois homens souberam que a linha estava grampeada.

"São pequenos fragmentos de frases tiradas do contexto", disse o advogado de Herzog, Paul-Albert Iweins, à rádio France Info nesta segunda-feira, referindo-se apenas a "conversas entre amigos de longa data".

Em outubro de 2017, o gabinete do procurador financeiro nacional da França comparou os métodos de Nicolas Sarkozy aos de "um criminoso experiente".

Os três réus negam qualquer "acordo corrupto".

"Vou me explicar no tribunal porque sempre cumpri minhas obrigações", Sarkozy reiterou recentemente no canal francês BFMTV, e jurou: "Não sou corrupto".

Nicolas Sarkozy acredita que é vítima de uma exploração política da justiça contra ele.

O ex-presidente Nicolas Sarkozy se tornará em outubro o primeiro ex-chefe de Estado francês julgado por corrupção - anunciou o Tribunal Correcional de Paris nesta quarta-feira (8). Sarkozy deve enfrentar a Justiça no caso conhecido na França como o "escândalo da escuta".

Suspeita-se que o ex-presidente tenha tentado obter, no início de 2014, por intermédio de seu advogado Thierry Herzog, informações secretas de um ex-magistrado em um processo que o afetava (o chamado "caso Bettencourt"), em troca de apoiar esse juiz a obter um posto em Mônaco.

O julgamento, que será realizado de 5 a 22 de outubro, começará assim que os recursos de Sarkozy forem esgotados para evitar o processo.

Aposentado da vida política desde 2016, o ex-presidente também será julgado em breve por "financiamento ilegal" de sua campanha de 2012.

Em suas descobertas publicadas em 2017, as autoridades judiciais financeiras compararam os métodos de Sarkozy aos de "um criminoso experiente".

O julgamento é baseado nas conversas telefônicas entre Sarkozy e seu advogado, nas quais o ex-chefe de Estado usava um telefone especial e um nome falso.

O semanário Paris-Match afirmou nesta quinta-feira que não havia "retocado" uma foto na qual o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy aparece surpreendentemente mais alto que a esposa, Carla Bruni, explicando que ela estava num degrau mais baixo do que ele.

"Nicolas Sarkozy não foi retocado para aparecer mais alto que Carla Bruni na capa da Paris-Match desta semana", destaca a publicação num comunicado.

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A foto, da ex-modelo e cantora repousando a cabeça carinhosamente no ombro do marido, notoriamente mais baixo, provocou muitos comentários e deu origem a vários "memes" nas redes sociais sobre a diferença de estatura entre os dois.

"Algumas pessoas ficaram surpresas ao ver Nicolas Sarkozy mais alto que sua esposa, Carla Bruni", admite o Paris-Match, que afirma que durante a sessão de fotos realizada no fim do mês passado, o casal posou em vários lugares da casa onde vivem em Paris, "em particular nos degraus externos".

"Nicolas Sarkozy estava, na imagem que foi selecionada para a capa, parado sobre um degrau mais alto que sua esposa", explica o semanário.

O ex-presidente francês (2007-2012) acaba de publicar uma autobiografia, com o nome de "Paixões", na qual fala sobre a carreira política e a vida privada, inclusive aborda seu encontro com Carla Bruni, "o mais importante da (sua) vida".

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi nomeado para o conselho administrativo do grupo hoteleiro AccorHotels, onde "acompanhará a visão internacional" da empresa.

Sarkozy, presidente entre 2007 e 2012, eliminado em novembro no primeiro turno das primárias da direita francesa para escolher o candidato à presidência de 2017, foi escolhido "por unanimidade" como administrador independente e presidirá um comitê de "estratégia internacional", destacou o sexto maior grupo hoteleiro do mundo.

Nicolas Sarkozy está "muito feliz de participar no desenvolvimento internacional da AccorHotels, um símbolo das empresas francesas", completa um comunicado.

O diretor geral da empresa, Sébastien Bazin, afirmou que "a experiência internacional de Nicolas Sarkozy e seu perfeito conhecimento da geopolítica mundial serão muito valiosos para o grupo".

A AccorHotels opera sob 20 marcas, como Sofitel, Pullman, Novotel, Mercure, Ibis, HotelF1, Raffles, Fairmont e Swissôtel, entre outras, com mais de 4.000 hotéis em 95 países.

Em 2015, o grupo registrou lucro líquido de 244 milhões de euros (+ 9,4% em um ano) para um volume de negócios de 5,58 bilhões de euros (+ 2,3%).

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy comete um equívoco em um livro lançado nesta segunda-feira (26), ao citar uma campanha à presidência dos Estados Unidos como de "violência excepcional" entre George W.Bush e Barack Obama, que nunca se enfrentaram diretamente nas urnas.

Sarkozy, que em 2012 foi derrotado pelo socialista François Hollande, afirma no livro que a democracia americana é "mais harmoniosa e consensual que a nossa".

"Fiquei impressionado com a decisão de Barack Obama de inaugurar ele mesmo a fundação pela liberdade de seu antecessor George Bush. E, no entanto, a campanha entre eles havia sido de uma violência excepcional".

Barack Obama foi o sucessor de George W. Bush em 2009, mas na eleição de 2008 enfrentou o republicano John McCain. Quatro anos depois, o democrata teve Mitt Romney como rival.

A equipe de Sarkozy afirmou à AFP que não há nenhum erro no livro. "Em nenhum momento diz que Bush foi candidato. Quer dizer que o enfrentamento entre os republicanos e os democratas foi muito duro e que Obama atacou o balanço de Bush".

O equívoco foi muito comentado nas redes sociais e alguns internautas recordaram que Sarkozy deu a entender em 2009, por ocasião do 20º aniversário queda do Muro de Berlim, que estava na cidade em 9 de novembro de 1989, quando na realidade chegou alguns dias mais tarde.

Afastado pelo Comitê de Ética da Fifa da presidência da entidade que controla o futebol mundial, Joseph Blatter insinuou nesta sexta-feira, em entrevista ao jornal Financial Times, que foi uma ação do ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, que teria dado a Copa de 2022 ao Catar, num acordo inclusive comercial.

"Houve um acordo de cavalheiros", disse Blatter, afirmando que o entendimento era de que a Copa de 2018 ficaria com a Rússia e a de 2022 com os Estados Unidos. "As duas superpotências teriam o evento. Foi nos bastidores. Houve um acordo diplomático", contou.

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Blatter insiste que, se isso tivesse vingado, ele estaria de "férias numa praia hoje". Mas, segundo o suíço, houve uma interferência de último minuto por parte de Sarkozy. O francês teria influenciado Michel Platini, presidente da Uefa que também cumpre a mesma suspensão de 90 dias aplicada a Blatter, a votar no Catar.

"Uma semana antes das eleições, eu recebi um telefonema de Platini e ele disse: 'Não estou mais com vocês porque foi dito por um chefe de Estado que devemos considerar a situação na França'", afirmou o dirigente suíço.

Segundo Blatter, Platini levou consigo mais três votos, que estavam orquestrados para irem para os EUA. A votação acabou com 14 apoios ao Catar e apenas oito para a candidatura norte-americana, que havia levado para Zurique, onde fica a sede da Fifa, até mesmo Bill Clinton, ex-presidente do país.

Um mês depois da eleição que deu aos árabes o Mundial de 2022, segundo Blatter, o Catar anunciou que estava interessado na compra de aviões de caça da França, o Raffale, da Dassault. Em 2015, o país comprou os 24 jatos por US$ 7 bilhões.

BLATTER X PLATINI - Na última quarta-feira, em entrevista à agência russa TASS, Blatter já havia responsabilizado Platini, comandante da Uefa, pela eclosão da crise na entidade máxima do futebol. Para ele, a situação atual do organismo seria outra se Rússia e Catar não tivessem sido escolhidos para sediar as Copas do Mundo de 2018 e de 2022, vencendo um processo que contava com as participações da Inglaterra e dos EUA.

Segundo Blatter, foi Platini quem influenciou diretamente na escolha do Catar para sediar a Copa do Mundo de 2022, mudando um acordo prévio para que os Estados Unidos fossem os escolhidos para receber a competição.

"Em 2010 nós tivemos uma discussão sobre a Copa do Mundo e então fomos para uma decisão dupla. Para as Copas do Mundo, estava acordado que nós iríamos para a Rússia, porque nunca tinha ido para a Rússia, leste europeu, e em 2022 nós voltaríamos aos Estados Unidos. E assim, nós teríamos a Copa do Mundo nas duas maiores forças políticas. E tudo ia bem até o momento que Sarkozy chegou à reunião com o príncipe do Catar, que agora governa o país. No almoço seguinte com o senhor Platini, ele disse que seria bom que a Copa fosse para o Catar. E isso mudou todo o padrão", afirmou Blatter, em entrevista à agência russa TASS na última quarta.

Para Blatter, não se falaria de crise caso os Estados Unidos, que veem a sua Justiça liderar as investigações sobre corrupção no futebol, tivessem sido escolhidos para organizar a Copa do Mundo de 2022. "Estaríamos previstos para nos preparar para dois magníficos Mundiais: Rússia-2018 e Estados Unidos-2022. Em seu lugar, falamos da crise na Fifa", reclamou.

Blatter cumpre suspensão de 90 dias e também criticou a decisão do Comitê de Ética da Fifa. O presidente da entidade é investigado por um pagamento feito ao comandante da Uefa em 2011 e alega que o valor foi repassado por serviços prestados, além de reclamar por não ter sido ouvido pelos investigadores que o afastaram.

"É um absurdo total. Isto não é justiça. Eu coloquei essas pessoas no escritório, que estão agora na Comissão de Ética, e eles nem sequer têm a coragem de ouvir o secretário-geral (Jérôme Valcke, que também foi suspenso), Platini ou eu. Eu reclamo pelos princípios dos direitos humanos: antes de ser suspenso ou excluído de algum lugar você tem o direito de responder e eles negaram isso. Eles fizeram uma investigação sumária e três dias depois eu estava suspenso", disse Blatter, que que entrou com recursos nos comitês de ética e de apelação da entidade contra o seu afastamento.

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi eleito neste sábado para presidir o partido de direita UMP, em uma primeira etapa de sua estratégia visando às eleições nacionais de 2017, anunciaram as autoridades do grupo de oposição.

Sarkozy, de 59 anos, obteve 64,5% dos votos dos militantes, um resultado cômodo, mas inferior ao que esperavam seus partidários.

Seus adversários Bruno Le Maire e Hervé Mariton obtiveram, respectivamente, 29,8% e 6,32% dos votos.

A presidente Dilma Rousseff recebeu o ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, na manhã desta segunda-feira (22), no Palácio do Planalto. Ele está no Brasil a convite de uma instituição bancária privada e aproveitou a oportunidade para uma audiência com Dilma.

O encontro teve como principal tema a crise econômica da zona do euro. Eles também discutiram sobre os conflitos no Oriente Médio e questões relacionadas ao G20. Em uma hora de conversa, o ex-presidente também reiterou o apoio ao Brasil para ter um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

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O ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, e o assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, também participaram do encontro.

Sarkozy foi presidente de 2007 ao início deste ano. Ele se candidatou à reeleição, mas perdeu para o socialista François Hollande. Defensor de uma política neoliberal e severa em relação aos imigrantes, Sarkozy, segundo especialistas franceses, sofreu os impactos de suas ações consideradas discriminatórias e da crise econômica internacional.

Ainda nesta segunda-feira, Sarkozi irá se encontrar com o ex-presidente Lula, em são Paulo.

Com informações da Agência Brasil.

O socialista François Hollande, 57 anos, tomou posse como novo presidente da França na manhã desta terça-feira (15). Na chegada ao Palácio do Eliseu (Champs-Élysée, em francês), o novo presidente foi recebido pelo seu antecessor, Nicolas Sarkozy. Os dois se cumprimentaram e depois fizeram uma reunião reservada, que durou cerca de 30 minutos no escritório presidencial. Em seguida, foi realizada a cerimônia de posse, que contou com a participação de 400 pessoas.

Hollande, primeiro socialista a tornar-se presidente da França, após 17 anos da direita no poder, prometeu que irá recuperar a economia francesa com justiça e garantiu que seu governo impedirá a discriminação aos imigrantes. Ele foi eleito com 51,6% dos votos, no último dia 6. O socialista ocupará o cargo por cinco anos e pode concorrer a reeleição.

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Depois da cerimônia de posse o novo presidente da França prestou homenagem ao soldado desconhecido no Arco do Triunfo, em Paris. No local, muitas pessoas aguardavam a passagem de Hollande, que fez questão de cumprimentar algumas delas. Ele também prestou homenagem a Marie Courry, prêmio Nobel de química.

Os franceses aguardam, também, para esta terça-feira (15) que Hollande divulgue o nome do novo primeiro-ministro. O mais cotado para ocupar o cargo é o deputado socialista Jean-Marc Ayrault. Neste primeiro dia de agenda presidencial, Hollande vai a Berlim para se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel.

O presidente eleito da França, François Hollande, que toma posse amanhã no Palácio do Eliseu, declarou nesta segunda-feira ao diário Libération esperar que o Partido Socialista (PS) vença as eleições legislativas de 10 e 17 de junho e forme uma maioria "larga, estável e leal" na Assembleia Nacional. Atualmente, o partido de centro-direita União por um Movimento Popular (UMP), controla a câmara baixa francesa, com 317 dos 577 deputados. O PS tem 208 deputados.

"É um voto de coerência que deve ser feito, a maioria deve ser larga, estável e leal, para sustentar o governo, como também para renovar as instituições e o papel do parlamento", disse Hollande nesta segunda-feira aos socialistas franceses. O presidente que deixa o cargo, Nicolas Sarkozy, passará a presidência a Hollande na manhã da terça-feira.

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O presidente eleito da França, François Hollande, sugeriu nesta sexta-feira que o governo do presidente que deixa o cargo no dia 15, Nicolas Sarkozy, subestimou os problemas no orçamento e quer uma auditoria nas contas do Estado. Mas Hollande, candidato do Partido Socialista (PS) eleito no dia 6 de maio, disse que isso não afetará sua capacidade de cumprir com as promessas de campanha. Entre essas promessas, está a elevação do imposto para os mais ricos, a criação de milhares de empregos no ensino e o congelamento de alguns gastos do governo.

Hollande também se comprometeu a reduzir o déficit do governo a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) francês em 2013, cumprindo com as metas do pacto fiscal europeu. "Eu soube há várias semanas que havia uma degradação maior nas contas públicas que a informada pelo governo atual. Nós concluímos que isso é uma confirmação", disse Hollande a repórteres na cidade de Tulle, na França central.

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Hollande diz que a situação mais deteriorada não significa que ele terá margem de manobra menor quando tomar posse na próxima terça-feira. "Não, nós já esperávamos isso", disse à televisão francesa. Hollande disse que pediu para uma auditoria para a Cour des Comptes, tribunal que faz a auditoria das contas dos governos na França. A auditoria deverá estar completa até o final de junho.

Mais cedo nesta sexta-feira, a Comissão Europeia (CE) disse que a França não conseguirá cumprir a meta de reduzir o déficit a 3% do PIB em 2013 se não ocorrerem mudanças políticas. Essa projeção, contudo, foi rechaçada por assessores de Hollande.

As informações são da Associated press e da Dow Jones.

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