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A comissão eleitoral egípcia estendeu o horário de votação em uma hora no primeiro dia do segundo turno das eleições presidenciais. Os postos de votação fecharão às 21h (horário local), ou às 16h deste sábado em Brasília.

Mais de 50 milhões de eleitores foram convocados a escolher entre o ex-primeiro-ministro, Ahmed Shafiq, e o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi, para suceder o presidente Hosni Mubarak, que foi deposto por um levante popular no ano passado.

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O resultado oficial deve ser divulgado na próxima quinta-feira (dia 21). O segundo turno das eleições presidenciais ocorre em uma atmosfera de suspeita, resignação e preocupação. A votação pode culminar na implementação do antigo regime ou trazer o islã ao governo.

A disputa entre Shafiq, oficial de carreira da força aérea como Mubarak, e Mursi, um engenheiro treinado pelos Estados Unidos, divide profundamente o país 16 meses depois que uma revolta popular derrubou um governante que estava no poder há 19 ano.

Os egípcios foram às urnas várias vezes desde a queda de Mubarak, em fevereiro de 2011 - a começar por um referendo no começo de 2011, múltiplas rodadas de eleições parlamentares iniciadas em novembro e o primeiro turno da corrida presidencial no mês passado.

"As pessoas estão deprimidas, ninguém está feliz depois que voltamos à estaca zero", disse o advogado Abu Bakr Said, referindo-se à decisão judicial que acabou com o único órgão eleito no país. "Não temos confiança agora em qualquer eleição e eu sei que uma segunda revolução está chegando", afirmou ele, enquanto aguardava na fila do lado de fora de um posto de votação no Cairo. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Irmandade Muçulmana alertou nesta sexta-feira que a decisão da Suprema Corte do Egito de dissolver o Parlamento, que tinha maioria islamita, e deixar o último ex-primeiro-ministro do governo de Hosni Mubarak concorrer à presidência é um movimento que pode reverter os avanços da revolução.

O grupo fundamentalista tornou-se o maior partido do Parlamento após as eleições legislativas, que foram vistas como a primeira votação democrática do Egito em décadas. No entanto, a decisão tomada na quinta-feira anulou a eleição e deixou o país sem um Legislativo.

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O poder está ainda mais concentrado nas mãos dos generais que assumiram após a queda de Mubarak. A Irmandade volta agora suas expectativas para a eleição presidencial deste fim de semana, entre seu candidato, Mohammed Morsi, e o ex-primeiro-ministro de Mubarak, Ahmed Shafiq, visto por muitos com um símbolo do antigo regime.

O país enfrenta uma situação que está "ainda mais perigosa do que nos últimos dias do governo de Mubarak", disse a Irmandade em comunicado. A decisão da Suprema Corte foi tomada um dia depois de o governo militar ter concedido poderes para que a polícia militar e agentes de inteligência detenham civis.

A Irmandade afirmou que o progresso conquistado desde que Mubarak foi deposto, em 11 de fevereiro de 2011, está sendo "destruído e subvertido" e pediu que os egípcios "isolem os representantes do antigo regime através das urnas", referindo-se a Shafiq.

Um grupos de jovens chamado Movimento 6 de abril, que apoia Morsi, planeja uma marcha na Praça Tahrir na tarde de sexta-feira (horário local), chamada de "Não ao golpe militar disfarçado". A Irmandade não deverá participar.

"Nós vamos para as urnas dizer não aos perdedores, assassinos e criminosos", disse Morsi na quinta-feira, durante uma entrevista na televisão local. Ele também suavizou a retórica, dizendo que não vê a decisão da Suprema Corte como um golpe militar. As informações são da Dow Jones.

Prestes a ser fechado, o acordo entre o PP, deputado Paulo Maluf, e o PSDB na eleição para a Prefeitura paulistana entrou em banho-maria depois que a direção pepista em Brasília decidiu agir para desamarrar a aliança do partido em torno de José Serra.

Após pressão do PT para apoiar Fernando Haddad, que viu o PR migrar para a campanha de Serra, o ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) passou a atuar com a bancada paulista para tentar reverter o acordo entre os tucanos e Maluf.

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O ex-prefeito e deputado tem um entendimento com o PSDB, chancelado pelo governador Geraldo Alckmin, de apoiar o PSDB na eleição de 2012 e 2014. Em troca, terá participação em secretarias no município e no Estado.

Maluf aproveita a pressão do PP nacional para ampliar a negociação com os tucanos. Na mesa, está o controle da Secretaria de Habitação. Alckmin teria dito ao ex-prefeito que o acerto só seria feito depois da eleição. Maluf, no entanto, gostaria que a demanda fosse atendida antes.

Apesar do movimento, os petistas acham difícil desatar o acordo firmado por Maluf com o PSDB, já que ele controlaria a executiva do partido em São Paulo. Uma decisão sobre a aliança será tomada na próxima segunda-feira. Caso consiga o apoio do PP, Haddad terá 7min39s na propaganda eleitoral na TV, contra 6min38s de Serra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A divisão do PT de Recife, agravada recentemente pela decisão do comando nacional do partido de impor o nome do senador Humberto Costa para a disputa pela Prefeitura, praticamente impede a unidade da frente de partidos que apoia o atual prefeito petista João da Costa.

A opinião é do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, que voltou a sinalizar nesta quinta-feira com a possibilidade de o partido lançar candidatura própria. O governador já exonerou quatro secretários de Estado filiados ao PSB para permitir que um deles dispute a Prefeitura.

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"Eu sempre disse que a unidade do PT é importante para a unidade da frente. Mas estamos a 15 dias do período final das convenções e não há sinais de unidade no PT. Esse jogo de nomes e a divisão retira do PT as condições de liderar o processo e unificar a frente", afirmou o governador, que está no Rio para participar de um evento paralelo da Rio+20.

Eduardo Campos evitou tratar a candidatura própria do PSB como fato consumado e disse que ainda está dialogando com os partidos da base e com o próprio PT. No entanto, não escondeu a preocupação com a fragilidade de uma candidatura petista diante do quadro conflagrado do partido em Recife.

"No entendimento do PSB, os secretários (que foram exonerados) têm que estar em condição de um deles ser candidato e unificar a frente ou pelo menos unificar parte da frente. Ninguém faz frente por decreto, o importante é que se preserve o conteúdo das propostas que nos unem", afirmou o governador. "Para ser prefeito do Recife, não necessariamente tem que ser do Partido dos Trabalhadores. Ser do PT não é requisito legal, assim como também não se exclui que o PT tenha candidato. Mas, se o PSB tiver um nome, por que não?"

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, disse nesta quinta-feira que a ex-prefeita e deputada Luiza Erundina (PSB-SP) é um nome de consenso e tem total apoio do partido para ser a candidata a vice da chapa de Fernando Haddad (PT) para disputar a Prefeitura de São Paulo. Campos destaca que Erundina pode ajudar a aproximar o petista do eleitorado mais pobre.

Segundo Campos, dirigentes do PSB terão na noite desta quinta-feira uma conversa decisiva com a deputada. "Luiza é consenso no partido, jamais colocaríamos o nome de Luiza se não houvesse esta unidade. Falta ela dizer 'sim'. Não posso constranger Luiza", afirmou.

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O governador disse que, caso aceite a indicação, Erundina poderá ajudar Haddad no diálogo "com as periferias, com os nordestinos que foram para São Paulo, com quem ela tem uma história antiga".

Sobre o fato de que Haddad centra a campanha no discurso de ser um nome novo e Erundina, de 77 anos, estar há muito tempo na política, Eduardo Campos respondeu: "Luiza faz uma liga de um tempo da política com outro tempo da política. Faz um link histórico interessante. É bonito unir uma militante como ela, de tantos anos, e um jovem político".

O governador está no Rio participando de uma conferência paralela à Rio+20, sobre mudanças climáticas, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

O senador Humberto Costa (PT), indicado pela executiva nacional do PT para ser o postulante a prefeito, comentou em entrevista a uma rádio local sobre o posicionamento do governador Eduardo Campos (PSB) nesse período pré-eleitoral, e sobre as críticas que ele fez a respeito das crises do PT municipal. “Espero que ele tenha calma e aguarde o PT se organizar. O governador está preocupado que as coisas sigam bem. O presidente Lula vem dialogando e falou para não esperarmos uma união de imediato, mas algo que será construído. Já conversamos e asseguramos não haver insegurança jurídica na escolha da nacional”, disse Humberto.

Sobre a homologação de sua candidatura pelo diretório municipal, o senador declarou: “Foi bastante animador e instigante receber a homologação por parte do diretório municipal, mostrou não ser verdadeiro o discurso de que meu nome foi uma imposição. Houve uma escolha entre as partes do partido a nível nacional e municipal. Agora só falta homologar as coligações e indicar um vice no dia da convenção do partido, 29”.

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O ex-presidente Lula teve um encontro com o senador nesta terça-feira (11), que ajudou a dar uma alavancada na candidatura do petista à prefeitura do Recife. Humberto comentou o assunto da conversa: “Lula explicitou seu apoio e respaldou  a decisão da executiva nacional e sua participação na propaganda de rádio e TV logo que seja liberado pelos médicos. Sobre Eduardo, ele disse ser o líder com a capacidade de conduzir a frente popular e acreditar que os partidos que irão compor a chapa majoritária entraram num entendimento.”

Após o prefeito João da Costa (PT) dar entrada com um recurso impetrado ao diretório nacional declarando ter legitimidade à reeleição, Humberto descredenciou a atitude do atual gestor do município. “O recurso não receberá apoio do diretório nacional que deve seguir as determinações da executiva. Acredito que essas investidas não terão sucesso, isso só aumenta o desgaste político e não favorece a ninguém. Foi uma decisão perfeita tanto do lado político quanto jurídico seguindo as determinações do estatuto, o conselho de ética e o regimento interno do partido”, ressaltou.

O senador terá um encontro nesta sexta-feira com Eduardo. Na reunião serão discutidas as alianças e conjunturas políticas nesse período pré-eleitoral. De acordo com Humberto, não existe possibilidade de uma virada de mesa, e ser indicado a vice na chapa majoritária em benefício dos nomes do quadro politico que os socialistas dispuseram para compor a frente popular.

A pulverização de postulantes a prefeito de São Paulo e o impasse na costura de alianças atrasaram a escolha dos pré-candidatos a vice. Por ora, só há duas chapas completas: a de Soninha Francine (PPS), com Lucas Albano (PMN), e a do deputado Paulinho da Força, com o médico do Corinthians, Joaquim Grava - ambos do PDT. Partidos que colocaram o posto à disposição de outras siglas anunciarão seus nomes às vésperas das convenções.

Em meados de junho de 2008, só faltava definir os vices de Marta Suplicy (PT) e Paulo Maluf (PP). Este ano, continuam indefinidos os pré-candidatos que ofereciam a vaga em troca de tempo de propaganda na TV - como Celso Russomanno (PRB) e Gabriel Chalita (PMDB), ambos de siglas que em 2008 não tinham candidato próprio. Os dois buscam uma solução entre siglas nanicas já aliadas.

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Chalita admitiu nesta terça apelar à chapa pura, como o PTB, que deve lançar Luiz Flávio D’Urso e Marlene Campos Machado.

Fernando Haddad (PT) promete anunciar o vice até a semana que vem. Caso o apoie, o PC do B já indicou a deputada Leci Brandão. Mas a prioridade é do PSB - cujos cotados são a ex-prefeita Luiza Erundina e o empresário Eduardo Storópoli.

José Serra (PSDB) tem leque com seis opções. Mas diz que antecipar a escolha "dá confusão". A saída dele da prefeitura no meio do mandato, em 2006, põe seu próximo vice sob holofote. Serristas dão como certa a indicação de Alexandre Schneider (PSD). E apostam no anúncio tardio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta terça à tarde com o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, e com o senador Humberto Costa (PE), nome imposto pela Executiva Nacional do partido como candidato à Prefeitura do Recife. Em uma hora e meia de conversa, Lula reafirmou seu apoio à decisão da direção da sigla e prometeu empenho na campanha de Humberto Costa. "Ele disse que vai participar ativamente da campanha de TV e dos eventos de rua", contou Costa.

O processo de escolha do candidato no Recife foi marcado por denúncias de irregularidades, em prévias realizadas entre o atual prefeito João da Costa e o secretário estadual de governo Maurício Rands (PSB), que abriu mão da disputa em favor de Humberto Costa. Na última semana, os caciques petistas escolheram Humberto Costa alegando que o tumultuado processo não produziu unidade partidária. O atual prefeito entrou com recurso no Diretório Nacional do PT, pedindo revisão da decisão da Executiva. "Não há risco de haver qualquer mudança na decisão", garantiu o senador, alegando que não há fundamento para a ação do prefeito.

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Humberto Costa disse ainda que o ex-presidente se mostrou confiante de que o governador pernambucano Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, acabará apoiando também sua candidatura. "O presidente Lula está empenhado na unidade da Frente Popular (bloco integrado pelo PT e PSB)", ressaltou.

O senador afirmou também que não acredita na possibilidade do PSB lançar candidatura própria. "Não acredito que isso vai acontecer. Vou colocar todos os meus esforços pela unidade desta aliança", declarou.

Ao ser oficializado como candidato do PSOL à Prefeitura do Rio em convenção realizada nesta segunda, o deputado estadual e ex-presidente da CPI das Milícias, Marcelo Freixo, anunciou que pretende fazer de sua campanha uma espécie de versão carioca da Primavera Árabe. Para isso, disse contar com a participação da juventude, artistas e movimentos sociais, além do uso das redes sociais para tentar chegar ao segundo turno.

Com apoio formal apenas do pequeno PCB, pouco tempo de televisão e estrutura limitada, o parlamentar afirmou que não aceita fazer "alianças espúrias" na campanha - em referência ao fato do prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), liderar coligação com 18 partidos. Em vários momentos, Freixo e seus aliados repetiram que a candidatura buscava alianças com a sociedade.

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O desgaste provocado pela divulgação de fotos que mostraram a proximidade do governador Sérgio Cabral (PMDB) - padrinho político de Paes - com o dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, potencial alvo da CPI do Cachoeira no Congresso Nacional, é outro tema que Freixo pretende explorar na campanha.

"A Primavera Árabe mexeu com toda a estrutura de poder no mundo árabe e teve uma influência muito grande das redes sociais. Essa primavera carioca pode ser diferente, com a grande participação da juventude, que está indignada e que consegue ver na nossa candidatura uma luz e um espaço de esperança", explicou Freixo. "Nossa campanha será de rua e de rede. E vai desafiar toda essa estrutura corrupta que deixa os cidadãos profundamente indignados. Mas pouca vezes essa indignação se transforma numa atitude concreta. Agora chegou a hora", disse o candidato do PSOL.

Ao lado dos três deputados federais do partido, de seu candidato a vice, o músico Marcelo Yuka, e do ator Wagner Moura, Freixo também disse que não pretende contar com o apoio sequer num eventual segundo turno de outros partidos que fazem oposição a Paes, como o DEM e o PR, que lançaram chapa com o deputado federal Rodrigo Maia e a estadual Clarissa Garotinho - filhos do ex-prefeito Cesar Maia e do ex-governador Anthony Garotinho, respectivamente.

Durante a convenção, foram lidas cartas de apoio de outros artistas, como Caetano Veloso e Ivan Lins, e de apoiadores históricos das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o escritor e frade dominicano Frei Betto e o teólogo Leonardo Boff.

"Ninguém está aqui para ganhar uma licitação ou porque queira se promover. Estamos aqui por boa vontade", destacou Moura, que classificou como "campanha quixotesca" a tentativa de Freixo chegar à prefeitura.

Milícias

Ameaçado de morte por grupos milicianos que controlam bairros e territórios nas zonas norte e oeste da cidade, Freixo disse que não vai deixar de fazer campanha nessas regiões. Ele ressaltou, no entanto, que não fará disso "uma guerra particular".

"A milícia não é um problema meu. É um problema do Rio. Porque se tem um candidato a prefeito nessa cidade que não pode ir para alguns lugares porque criminosos dominam, esse é um problema do Rio de Janeiro", disse.

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Nesta semana o Opinião Brasil dá continuidade à série de entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura da Cidade do Recife. O convidado do programa desta vez é Jair Pedro, do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Também participam o apresentador Alvaro Duarte e a setorista de Política do portal Leiaja.com Thabata Alves.

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Durante a entrevista, Jair Pedro fala sobre as coligações do PSTU para as eleições municipais e comenta que o partido não receberá verba para campanha de empreiteiras ou do Governo de Pernambuco. De acordo com o pré-candidato, a legenda busca sustentar sua candidatura com os recursos dos trabalhadores e com o apoio de movimentos populares e sindicais.

Jair Pedro ainda argumenta que o PSTU tem um projeto socialista para o desenvolvimento do Recife - com foco em saúde, educação e mobilidade urbana - e fala sobre a possível aliança com o Partido Comunista Brasileiro (PCB) para a disputa do pleito.

Na próxima segunda-feira (18), você acompanha mais uma entrevista com um dos pré-candidatos à Prefeitura do Recife aqui, no portal LeiaJa.com.

Após quase nove horas de discussão, o PT mineiro definiu ontem o nome do deputado federal Miguel Corrêa Júnior para ser o candidato a vice na chapa do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), que tentará a reeleição também com o apoio do PSDB. Corrêa recebeu, no segundo turno de votação dos delegados petistas, 226 votos, contra 179 do ex-superintendente da Fundação Municipal de Parques e Jardins, Luiz Gustavo Fortini.

A escolha representa uma vitória para o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), que tem no parlamentar um de seus principais interlocutores e foi, ao lado do então governador Aécio Neves (PSDB), um dos articuladores da candidatura de Lacerda em 2008. A disputa pela indicação foi acirrada porque o prefeito é considerado nome "natural" da base do governo federal para a disputa estadual em 2014, o que abrirá espaço para o vice assumir definitivamente a gestão da capital. O próprio Pimentel já teria indicado a intenção de abrir mão da candidatura em favor do socialista.

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Racha

A escolha do candidato a vice ocorre em meio a mais um racha no PT em Minas, pois parte da legenda defendia candidatura própria, enquanto outra ala foi favorável à reedição da aliança com o PSDB. Agora, o desafio dos caciques petistas é unificar a legenda. "A força do PT está nessa possibilidade de democracia interna. E as lideranças têm capacidade de conseguir essa união", disse Corrêa. "Temos condição de manter o partido unido", declarou o presidente do diretório mineiro do PT, deputado federal Reginaldo Lopes.

Sete petistas estavam inscritos para disputar os votos dos delegados. Mas o ex-procurador Marco Antônio de Rezende Teixeira, o ex-secretário de Políticas Sociais Jorge Nahas e os deputados André Quintão e Paulo Lamac retiraram seus nomes na abertura do evento. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Mais que o lançamento da candidatura do deputado federal Otavio Leite (PSDB-RJ) à Prefeitura do Rio, a convenção municipal do PSDB na capital carioca, ontem, serviu para mostrar como os tucanos pretendem usar o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) nas campanhas eleitorais deste ano.

Em discurso no evento, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), representante da executiva nacional do partido, fez críticas ao PT, chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "ex-presidente decadente" e disse que o julgamento vai "colocar na cadeia aqueles que lá devem estar". "A democracia abriga resquícios autoritários sustentados principalmente pelo populismo carismático que quer substituir instituições democráticas. É assim que um ex-presidente tenta fazer o cerco sobre o Supremo Tribunal Federal na esperança de julgar para as calendas o julgamento do mensalão", acusou.

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Sem citar o nome de Lula, prosseguiu: "Não é agora que um ex-presidente decadente irá derrotar o Supremo Tribunal Federal, que haverá de realizar um julgamento sério, rigoroso, para colocar na cadeia aqueles que lá devem estar. E não pelas ruas do País pedindo apoio da nossa juventude", disse Dias, referindo-se ao ex-ministro José Dirceu, um dos 38 réus do processo.

Batalha final

No sábado, ao participar do 16.º Congresso Nacional da União da Juventude Socialista (UJS), na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Dirceu convocou os estudantes a irem às ruas defendê-lo durante o julgamento do mensalão e disse que, a partir de agora, será a "batalha final", segundo reportagem do jornal O Globo.

"Todos sabem que este julgamento é uma batalha política. E essa batalha deve ser travada nas ruas também porque senão a gente só vai ouvir uma voz, a voz pedindo a condenação, mesmo sem provas. Eu preciso do apoio de vocês", discursou Dirceu para cerca de mil estudantes. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Às vésperas do início oficial das campanhas eleitorais, aumentam os focos de insatisfação na base de apoio à presidente Dilma Rousseff, mais preocupada em cuidar de temas ligados à crise econômica mundial que à política do Congresso. Ainda que o governo tenha aumentado a liberação de verbas para emendas de deputados e senadores no mês passado, vieram à tona sintomas de que os parlamentares querem mais do Palácio do Planalto.

Em maio, Dilma mais que dobrou o valor dos restos a pagar do Orçamento de 2011, em comparação com abril: R$ 212,5 milhões, ante R$ 91,3 milhões. No entanto, até 30 de maio o governo havia liberado apenas 12,42% dos R$ 4 bilhões em emendas apresentadas pelos parlamentares para o ano passado - índice praticamente igual aos 11,16% dos restos a pagar já liberados da peça orçamentária de 2010.

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O PMDB foi o partido mais aquinhoado: seus 80 deputados e 19 senadores receberam em maio R$ 5,2 milhões em suas emendas referentes ao Orçamento do ano passado. Em seguida vem o PR - um dos partidos mais descontentes da base, que obteve R$ 4,3 milhões - e depois o principal partido de oposição, PSDB, com R$ 3,6 milhões. Em porcentuais, o PRB, do ministro Marcelo Crivella (Pesca), foi o campeão, com o pagamento de 36% de R$ 8,9 milhões em emendas, seguido pelo PSB do governador Eduardo Campos (PE), com 28,9% de R$ 45,9 milhões.

Data limite

A queixa dentro da base tem explicação. Em ano eleitoral, a lei estabelece que o pagamento de emendas de parlamentares só pode ser feito até três meses antes do pleito - em 2012, até 7 de julho. A quatro meses de a população ir às urnas, as liberações do governo são a conta-gotas, o que desagrada aos políticos com pretensões eleitorais. É por meio das emendas que os parlamentares beneficiam seus redutos com obras.

Um dos porta-vozes dessa insatisfação foi o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG). "Os prefeitos estão sendo processados por improbidade, porque não pagam as empreiteiras. O governo não repassa os recursos", reclamou o deputado, que esteve na semana passada com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais).

Ideli faz apelos quase semanais aos aliados para colaborarem com o governo. Há mais de um mês, por exemplo, o Planalto tenta aprovar o regime especial de licitação para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - regras que hoje só valem para a infraestrutura da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. Fora isso, parlamentares decidiram enfrentar o governo na comissão criada para analisar o Código Florestal editado por Dilma, e o Planalto sofreu derrotas na CPI do Cachoeira em votações como a quebra do sigilo nacional da Delta, principal empreiteira do PAC.

Embora a prioridade do Planalto seja a política econômica, um deputado aliado alerta: "Quando a economia começar a fazer água, o governo precisará do Congresso para aprovar medidas e dependerá de sua base." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Centenas de venezuelanos marcharam nas ruas de Caracas, capital da Venezuela, neste domingo para mostrar apoio ao candidato de oposição, Henrique Capriles, que pretende disputar a presidência do país com Hugo Chávez. "Estou feliz por andar estes dez quilômetros de alegria, esperança, vida e fé", disse Capriles ao liderar a maior manifestação de sua campanha para retirar Chávez do poder. A peregrinação terminou na sede do Conselho Eleitoral Nacional, onde Capriles registrou sua candidatura para as eleições em outubro.

"Em 7 de outubro não estaremos escolhendo entre dois homens. Escolheremos entre dois modos de vida. Em 7 de outubro, escolheremos entre o presente, que é estagnado, violento e sem oportunidades, e os que acreditam que o país possui um futuro de progresso para todos nós", disse.

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Capriles, de aparência atlética e contrastante à de Chávez, abatido pelo tratamento de mais de um ano contra um câncer, estava vestido com as cores do time de futebol venezuelano e usava um boné com as cores da bandeira nacional. Sua plataforma eleitoral tem como foco o combate à violência, a criação de emprego e a ampliação dos programas sociais.

O registro de sua candidatura foi meramente uma formalidade, já que os opositores a Chávez já apoiaram Capriles como candidato nas primárias de fevereiro. Capriles deixou o cargo de governador do estado de Miranda no início do mês para cumprir as exigências a fim de candidatar-se à presidência.

Ontem, Chávez, de 57 anos, disse que se sentia "perfeitamente bem" após várias sessões de quimioterapia e radiação para tratamento de um câncer. O governo tem dado poucos detalhes sobre a saúde de Chávez, causando especulações sobre seu futuro político, na medida em que busca um terceiro mandato de seis anos. Ele deve registrar sua candidatura à presidência amanhã. As informações são da Dow Jones.

A primeira eleição da Líbia em mais de 50 anos foi adiada em 18 dias por conta de problemas de logística, já que o país ainda se recupera dos estragos causados pelos confrontos entre manifestantes e defensores do governo do ex-presidente Muammar Kadafi no ano passado. O adiamento foi anunciado pela Comissão Eleitoral da Líbia, diz a Agência Dow Jones, citando informações da agência de notícias Reuters.

As eleições, em que serão escolhidos representantes legislativos, foram marcadas agora para o dia 7 de julho, ao invés de 19 de junho. O chefe da Comissão Eleitoral, Nuri al-Abbar, disse em entrevista que aspectos fundamentais preparatórios das eleições não estavam prontos, tornando impossível realizar o pleito na data original. As informações são da Dow Jones.

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Os eleitores da França escolhem neste domingo os membros da câmara dos deputados da Assembleia Nacional do país, em uma eleição que irá determinar se o Partido Socialista do novo presidente François Hollande irá controlar o governo ou se seus rivais conservadores vão ter a maioria da casa. As eleições terão um segundo turno no próximo fim de semana, no dia 17 de junho.

As eleições também irão determinar se o presidente Hollande possui apoio para sua política de taxar os riscos e de colocar fim à austeridade. Além disso, o resultado vai mostrar quanta voz a direita vai ter nas políticas sobre imigração de práticas muçulmanas.

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Pesquisas mostram que os socialistas estão um pouco à frente, mas ainda não está claro se eles terão uma maioria expressiva necessária para que Hollande cumpra as promessas feitas durante as eleições, quando derrotou o conservador Nicolas Sarkozy, cujo partido atualmente domina o parlamento.

O partido da Frente Nacional, de Marine Le Pen, que defende leis anti-imigração, também deve ganhar voz no parlamento pela primeira vez desde os anos 1980. Seus objetivos de acabar com o euro, reduzir a imigração, proteger a França e lutar contra a islamização fez com que ela ganhasse fãs entre os eleitores franceses que temem a globalização e também entre os movimentos de extrema direita da Europa.

Até o meio-dia, a presença nas urnas era de 21,06%, de acordo com números divulgados pelo Ministério do Interior. O porcentual é ligeiramente abaixo dos 22,56% dos eleitores franceses que haviam votado até o meio dia do primeiro turno das eleições parlamentares de 2007. As informações são da Associated Press.

Brasília - Os eleitores franceses votam hoje (10) no primeiro turno das eleições para a Assembleia Nacional, a Câmara Baixa do Parlamento. O novo presidente do país, François Hollande, precisa que seu Partido Socialista ganhe o controle da Assembleia Nacional para conseguir aprovar suas novas políticas econômicas.

Ele destacou que isso colocaria a busca do crescimento à frente da austeridade financeira. A ultradireitista Frente Nacional espera repetir a boa votação na eleição presidencial para ganhar os primeiros assentos na assembleia os anos 80.

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Pela primeira vez nesta eleição, 11 membros da Assembleia Nacional serão eleitos para representar cidadãos franceses que vivem no exterior. O segundo turno da votação ocorre no fim do mês.

Com informações da BBC Brasil

O PSB não será mais um ator passivo na sucessão do Recife e poderá lançar nome próprio à prefeitura da capital. Quatro secretários estaduais de peso do governador Eduardo Campos - presidente nacional da legenda - se desincompatibilizaram dos cargos para serem colocados como alternativas de candidaturas que possam vir a unir os partidos da Frente Popular.

A explicação do PSB para a iniciativa é a de que o partido vem agindo como aliado leal, dando primazia ao PT no comando do processo sucessório do Recife, mas, a poucos meses da eleição, o que existe é uma insegurança quanto à capacidade do candidato indicado pela executiva nacional do PT, senador Humberto Costa, de unir o seu próprio partido. Os conflitos pessoais e de grupos petistas não parecem ter perspectiva de conclusão no curto prazo. Preterido da condição de candidato à reeleição, o prefeito do Recife, João da Costa, afirmou nesta sexta-feira que a tendência do seu grupo será a de entrar com recurso à direção nacional do partido contra a imposição da candidatura do senador.

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"Não existe alinhamento automático do PSB nesta situação", observou o presidente estadual do PSB e secretário de Articulação Política, Sileno Guedes - uma das alternativas de candidatura, ao lado dos colegas do Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, da Educação, Danilo Cabral, e da Casa Civil, Tadeu Alencar.

Sileno não descartou a possibilidade de uma composição em torno do candidato do PT, mas pontuou que o PSB cansou de esperar. Segundo ele, o governador e o partido vêm sendo cobrados por aliados que criticam a exposição pública das brigas pessoais e de grupos internos do PT - o que tornou, até o momento, o único tema da eleição. "Vamos conversar com os aliados e com a sociedade para sabermos o rumo a ser dado", afirmou o presidente estadual, que na sexta-feira teria uma conversa com o senador Humberto Costa.

A Frente Popular reúne 10 partidos. O processo sucessório do Estado é comandando pelo PSB e o da capital pelo PT, que está há 12 anos à frente da prefeitura. Diante das dificuldades do PT, um grupo de partidos da frente - PTB, PDT, PP, PSC e PV - já vinha pregando uma candidatura alternativa, sob a liderança do senador petebista Armando Monteiro Neto. O PSB se mantinha no aguardo dos petistas.

O PT de Fortaleza iniciou entendimentos para que o marqueteiro Duda Mendonça comande a candidatura de Elmano de Freitas, ex-secretário da Educação, à sucessão da prefeita Luizianne Lins (PT).

Uma primeira conversa entre Elmano, Luizianne e Duda aconteceu no feriado de Corpus Christi. Duda chegou a dizer que será fácil trabalhar o nome de Elmano, pois ele conta com o apoio da presidenta Dilma Roussef, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Luizianne. Independentemente de o governador Cid Gomes, presidente estadual do PSB, apoiar a candidatura do petista, Duda considera que será possível eleger o sucessor de Luizianne.

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O marqueteiro terá a missão de tornar conhecido o ex-secretário de Educação de Luizianne. Ele disse que vai mostrar na campanha os avanços conquistados na administração de Luizianne, na qual Elmano faz parte desde o primeiro mandato (2005-2008). Antes de assumir a pasta da Educação, Elmano comandava na Prefeitura o Orçamento Participativo, que libera recursos públicos à medida da demanda da comunidade.

Os funcionários dos governos locais da Grécia revelaram nesta quinta-feira que pretendem realizar uma paralisação de 48 horas para coincidir com as eleições parlamentares do dia 17 de junho. Mas uma autoridade do Ministério do Interior afirmou que o governo já adotou todas as medidas necessárias para garantir que o pleito transcorra tranquilamente.

Quase 31 mil trabalhadores participaram de paralisações no dia 6 de maio, quando foram realizadas as primeiras eleições. Esses funcionários são responsáveis por organizar o processo eleitoral, além de transportar urnas de votação no fim do dia.

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No comunicado informando da paralisação, a Federação Pan-Helênica de associações de trabalhadores de governos locais disse que está lutando por "um pagamento decente" para os funcionários pela participação nas eleições. "É injusto que outros setores envolvidos no processo, como os funcionários do Ministério do Interior e os advogados, recebam pagamentos exorbitantes. Nós deveríamos ser recompensados igualitariamente. Ou, se o Estado não tem dinheiro, todos deveríamos trabalhar de graça", diz a organização.

A Grécia vai realizar novas eleições no dia 17 de junho, após nenhum partido ter conseguido maioria ampla no pleito de 6 de maio, quando também não houve acordo para a formação de um governo de coalizão. As informações são da Dow Jones.

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