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Adeildo e Adeildo Jr. têm uma estande com peças que parecem não ser de verdade. Esculturas aparentemente de ferro, mas que são de papel. "Mas por fora é metal, não é?", pergunta um fiscal. "Por fora é que é papel mesmo", rebate Adeilton Monteiro, de 53 anos.

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Há muitos anos Adeildo traz suas obras para o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste de Pernambuco. Diz que sempre vendem com facilidade. O nome do espaço é Caatinga e Cangaço, no Parque Euclides Dourado.

São peças como Lampião, Maria Bonita e sertanejos. Este ano ele trouxe Belchior, o homenageado desta edição do FIG. Há também Raul Seixas e Zé Ramalho. O valor gira em torno de R$ 75.

"Eu faço poucas peças, porque trabalho como funcionário público federal. Mas quando começo, faço duas em um dia", comenta o escultor. Ele diz que apenas detalhes são feitos em madeira, mas 90% é papel. Tudo é material reciclado.

Júnior, 21 anos, está sempre lá, mas não herdou as habilidades do pai. "Mas eu ajudo a pintar", se defende prontamente.

"La valse" de Camille Claudel, uma escultura de bronze de 46,7 cm de altura que representa um casal entrelaçado, foi adquirida por 1,18 milhão de euros pela sobrinha-neta da artista em um leilão celebrado na França.

"É Camille! É toda a minha vida, Camille... é brilhante!", exclamou muito emocionada Reine-Marie Paris ao fim do leilão em que outras cinco pessoas disputaram a obra de 1900.

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Com os encargos, o valor da venda chega a 1,463 milhão de euros. "É um recorde mundial para uma obra deste tamanho", comentou Aymeric Rouillac, o organizador do leilão celebrado no castelo de Artigny, em Montbazon. Segundo Rouillac "é o mais belo exemplar conhecido dos cinco fundidos em bronze desta época".

A escultura representa uma mulher vestida apenas com uma saia comprida dançando com um homem totalmente nu. "La valse" foi considerada indecente em sua época e deixada dentro de um armário pela família de seu primeiro proprietário, Joseph Allioli. Em abril deste ano ela reapareceu.

Futuramente, a escultura se juntará à coleção do museu dedicado a Camille Claudel em Nogent-sur-Marne, na região parisiense, informou Paris, que cedeu a esse estabelecimento numerosas obras de sua coleção privada. "Com o museu, Camille (Claudel) será conhecida no mundo todo", comemorou a sobrinha-neta.

Reine-Marie Paris, neta de Paul Claudel -poeta e irmão de Camille- informou que coleciona obras de sua tia-avó "desde os 20 anos". "Não herdei nenhuma obra, mas comprei 70 no total, e conservei 23" (24 com "La valse"), explicou.

"Minotauro" de Auguste Rodin, amante de Camille Claudel, foi comprado por 73.000 euros no mesmo leilão, abaixo do lance mínimo de 80.000 estabelecido pelo vendedor. A escultura data de 1886, três anos depois de seu encontro com Claudel.

Quem não se lembra da escultura do busto de Cristiano Ronaldo que ficou famoso por não parecer nada com o jogador? Pois bem, outro craque do Real Madrid também recebeu a homenagem esculpida pelo mesmo artista. A empresa de apostas ‘Paddy Power’ pediu ao português Emanuel Santos, que desta vez, homenageasse o jogador Gareth Bale.

A poucos dias da final da Liga dos Campeões, a escultura ficará exposta em Cardiff, local da partida. A estátua tem cerca de 40kg e demorou 265 horas para ficar pronta. Segundo a imprensa portuguesa, a obra custou cerca de 30 mil Euros (R$110 mil). 

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O escultor do famoso touro de bronze de Wall Street tentou partir para o ataque: segundo ele, a estátua da menina que enfrenta o touro e atrai multidões viola seus direitos autorais, confunde a mensagem de sua obra e deveria deixar o local.

A escultura da intrépida menina, "Fearless Girl" (menina destemida em inglês), da artista uruguaia-americana Kristen Visbal, foi instalada em frente ao touro de Wall Street, em Nova York, no começo de março pelo Dia Internacional da Mulher, e imediatamente fez sucesso com o olhar decidido, as mãos na cintura e rabo de cavalo ao vento.

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Financiada pela empresa de gestão de ativos State Street Advisors, que ecoou a reclamação da falta de mulheres nos conselhos de administração empresariais, o destino da escultura era ficar ali uma semana.

Mas com seu sucesso, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, decidiu deixá-la até março de 2018. E milhares de pessoas assinaram uma petição para que ela fique indefinidamente.

Sua popularidade parece, contudo, ter caído mal ao ítalo-americano Arturo di Modica, escultor do touro "Charging Bull", instalado em 1989. Na época, a estátua pretendia simbolizar o espírito empresarial americano após o crash de 1987.

"Está muito ruim. Ela está ali para atacar o touro", queixou-se nesta quarta-feira a jornalistas Di Modica, de 76 anos, visivelmente emocionado.

Embora a menina tenha tido como intenção original reivindicar os direitos das mulheres no contexto da presidência de Donald Trump, o advogado do escultor, Norman Siegel, disse em uma entrevista coletiva que a nova estátua se transformou em "uma força negativa e uma ameaça" e que deve ser retirada.

"Nenhum de nós está de modo algum contra a igualdade de gênero, mas há temas de direitos de autor e de marca que precisavam e continuam precisando ser resolvidos", acrescentou, pedindo ao prefeito e à State Street Advisors que encontrem uma solução amistosa.

De Blasio, no entanto, não parece concordar. "Precisamos da 'Fearless Girl' justamente por causa dos homens que não gostam que as mulheres ocupem espaço", tuitou nesta quarta-feira.

A State Street Advisors disse estar "agradecida a Nova York e às pessoas do mundo inteiro por terem respondido com entusiasmo o que 'Fearless Girl' representa: o poder e o potencial de ter mais mulheres líderes".

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As ruas da cidade do Recife ganharam, nesta última quinta-feira (5), novas belezas esculturais. Quatro novas imagens de escritores eternizados no concreto foram distribuídas em principais vias da capital, integrando o Circuito da Poesia, realizado pela Prefeitura do Recife, desde 2005 e que contempla imagens de artistas da música e literatura pernambucana.

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As novas estátuas se juntam às 12 já existentes do projeto, sob o investimento da Secretaria de Turismo, no valor de R$ 120 mil. Entre os novos personagens, encontra-se a figura de Ariano Suassuna, exposta na Rua da Aurora; Alberto da Cunha Melo, no parque 13 de Maio, próxima à Biblioteca Pública Estadual; Liêdo Maranhão, na praça Dom Vital; e Celina de Holanda Cavalcante, na Avenida Beira Rio, na praça José Sales Filho, localizada bairro da Torre. 

Por meio das imagens dos poetas, o Circuito da Poesia tornou-se atração turística na cidade e, frequentemente, trabalha na manutenção das réplicas, devido ao histórico de depredações de pichações ocasionadas por vândalos. As estátuas, apesar de serem uma das principais atrações turísticas e homenagem a escritores consagrados, precisam frequentemente de manutenção devido a depredações e pichações. 

Em 2015, a Emlurb gastou em torno de R$ 150 mil para a manutenção. Entre as depredadas, a estátua do autor Joaquim Cardoso, que fica na ponte Maurício de Nassau, precisou ser retirada no final de 2016 para reparos maiores e a de Carlos Pena Filho, na Praça da Independência, ainda deverá ser restaurada em fevereiro deste ano. Ambas devem voltar a ser expostas somente em abril.

Confira a lista de poetas que integram o circuito:

*Manuel Bandeira (1886/ 1968)- Rua Da Aurora- Bom Vista

*João Cabral De Melo Neto (1920 / 1999)- Rua Da Aurora- Bom Vista

*Capiba (1904 / 1997)- Rua Do Sol- Bairro Santo Antônio

*Mauro Mota (1911 / 1984)- Praça Do Sebo- Bairro De Santo Antônio

*Carlos Pena Filho (1928 / 1960)- Praça Da Independência- Bairro De Santo Antônio

*Antônio Maria (1921 / 1964)- Rua Do Bom Jesus- Bairro Do Recife

*Chico Science (1966 / 1997)- Rua Da Moeda- Bairro Do Recife

*Ascenso Ferreira (1865 / 1965)- Cais Da Alfândega- Bairro Do Recife

*Joaquim Cardozo (1897 / 1978)- Ponte Maurício De Nassau- Entre Bairro Do Recife e Bairro De Santo Antônio

*Solano Trindade (1908 / 1974)- Pátio De São Pedro- Bairro De São José

*Luiz Gonzaga (1912 / 1989)- Praça Visconde De Mauá- Bairro De Santo Antônio

*Clarice Lispector (1920 / 1977)- Praça Maciel Pinheiro- Boa Vista

Para celebrar a chegada do Ano do Galo, um shopping chinês colocou em exposição uma enorme escultura de frango cuja cabeça representa a de Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos.

A estátua fica na entrada do centro comercial de Taiyuan, norte da China. A imprensa oficial chinesa publicou fotos da escultura, em que a crista vermelha do galo foi substituída por uma grande mecha loura, que parodia o penteado do magnata.

Trump assumirá a presidência em 20 de janeiro, uma semana antes do Ano Novo Lunar, que iniciará o Ano do Galo para os chineses.

O "frango Trump", cujas asas imitam os gestos do futuro presidente, fez muito sucesso em todo o país, onde estão sendo vendidas réplicas do original na internet. Existem de todos os tamanhos e sites como o Taobao oferece, por exemplo, uma versão de 10 metros de altura por 12.000 iuanes (1.650 euros).

Com uma barriga pálida e sobressalente, varizes e partes masculinas pouco lisonjeiras, o candidato republicano Donald Trump é retratado em uma estátua que fica distante de ser um "David" de Michelangelo.

No entanto, por alguns milhares de dólares, os fãs de Donald Trump poderão decorar seu jardim - ou espantar os intrusos - com este nu do magnata imobiliário e aspirante republicano à Casa Branca.

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O leilão Julien's, em Beverly Hills, no estado americano da Califórnia, anunciou nesta quarta-feira que a escultura em tamanho real será colocada à venda em 22 de outubro, por um valor estimado em entre 10.000 e 20.000 dólares.

O coletivo de artistas anarquistas californianos Indecline apresentou sua obra na avenida Hollywood Boulevard em meados de agosto, com uma placa gravada dizendo: "O imperador não tem bolas".

Outros quatro exemplares idênticos de Trump nu apareceram em Nova York, San Francisco, Seattle e Ohio, mas todos foram confiscados ou destruídos pelas autoridades, que invocaram normas que proíbem "qualquer construção não autorizada nos parques municipais, independentemente do seu tamanho".

A galeria La Luz de Jesus, em Los Angeles, conseguiu resgatar e exibir a única estátua sobrevivente antes de que as autoridades a confiscassem e derretessem, o que atraiu muitos visitantes prontos para tirar fotos com a obra de arte.

"Esta estátua explícita se tornou rapidamente um símbolo da arte de protesto político e ganhou cobertura midiática internacional quando a galeria se recusou a escondê-la ou censurá-la, optando, pelo contrário, por exibi-la", afirmou o Julien's em um comunicado.

Parte do dinheiro arrecadado com a venda da escultura será doada para a associação de defesa dos imigrantes National Immigration Forum.

Trump foi acusado de inflamar o sentimento anti-imigração, ameaçando construir um muro na fronteira com o México e deportar à força 11 milhões de pessoas em situação irregular dos Estados Unidos, antes de moderar seu discurso nos últimos dias.

Uma escultura em mármore do francês Auguste Rodin foi leiloada nessa segunda-feira (10) por mais de 20 milhões de dólares, um recorde para o artista, no leilão de Arte Impressionista e Moderna da Sotheby's de Nova York. Os 20,41 milhões de dólares pagos por "L'Eternel Printemps" (A Eterna Primavera) - a figura de um homem que beija uma mulher de joelhos concebida por Rodin em 1884 e esculpida entre 1901 e 1903 - dobraram a previsão da Sotheby's, que avaliava a obra em entre 8 e 12 milhões de dólares.

A escultura de 80 cm de largura por 66 cm de altura, talhada em um único bloco de mármore, é uma variante de "O Beijo", outra escultura do mestre francês, exposta no Museu Rodin de Paris. O recorde anterior para uma escultura de Rodin era de 18,97 milhões de dólares por "Eve, grand modele-version sans rocher" (Eva), leiloada em maio de 2008. Outra estrela do leilão desta segunda-feira foi a tela "Sous-bois" (1905), do pintor francês Maurice de Vlaminck, que obteve 16,38 milhões de dólares, dentro da previsão da Sotheby's de 12 a 18 milhões.

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Um dos nomes mais importantes da história da arte em Pernambuco, Abelardo da Hora deixou um vasto legado, fruto de sua mente inquieta e voltada a discutir as fragilidades e dilemas da sociedade. O Classificação Livre desta semana apresenta uma exposição que reúne obras marcantes de Abelardo e revelam seus principais interesses artísticos e pessoais.

Também nesta edição, a arte da inclusão entre em cena. Comandado pela ONG Integrate, o Show Especial do Recife chegou à sua nona edição, mantendo a proposta de incentivar o ingresso e reconhecimento de pessoas com deficiência, no cenário artístico. O evento começou no último final de semana (dias 12 e 13) e  prosseguirá com atividades neste sábado (19) e domingo (20), sempre a partir das 16h na Caixa Cultural. O Classificação Livre mostra todos os detalhes do projeto.

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Abra as portas e deixe a arte passar, dando play no vídeo logo a seguir. O Classificação Livre é apresentado pela jornalista Areli Quirino e vai ao ar todas as quartas pelo Portal LeiaJá.

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Um dos últimos desejos da artista plástica Tomie Ohtake será, enfim, realizado: a instalação de uma escultura sua em um espaço público na Avenida Paulista, na região central de São Paulo. A obra, cujo esboço Tomie deixou pronto antes de morrer - em fevereiro deste ano, aos 101 anos -, ficará na altura do número 1.111 da via, entre as Alamedas Pamplona e Campinas, conforme publicado na terça-feira no Diário Oficial do Município. A ideia inicial era colocá-la na Praça do Ciclista, mas o pedido, como revelou o jornal O Estado de S.Paulo em 11 de julho, foi indeferido pela Prefeitura por razões técnicas.

A instalação deve ocorrer no início de dezembro, segundo o Citibank, patrocinador da escultura. Como costumava fazer, Tomie esculpiu a obra em uma escala reduzida, com cerca de 20 centímetros de altura. Até o fim do ano, ela será moldada por uma metalúrgica de acordo com especificações e medidas deixadas pela artista - e vai alcançar 8 metros de altura.

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A Associação Paulista Viva, envolvida com o projeto desde 2013 e encarregada da viabilização do desejo da artista, comemorou a aprovação pela Prefeitura. "Esse novo local foi escolhido pela Prefeitura porque viram que não traria problemas à região. Será um presente para a cidade", afirmou o vice-presidente da entidade, Antonio Carlos Franchini Ribeiro.

Em reunião no dia 5 de agosto, a Comissão de Gestão de Obras e Monumentos Artísticos em Espaços Públicos, do Departamento de Patrimônio Histórico, órgão da Secretaria Municipal da Cultura, decidiu que a escultura poderia ser instalada "em cima da jardineira" no número 1.111 da avenida, "local que permite o uso dos espaços de circulação para fruição da obra sem obstruir a passagem de pedestres e outros elementos de sinalização urbana".

A comissão também considera que a obra "compõe um positivo contraste com o seu entorno, tanto do ponto de vista cromático como formal". A escultura, seguindo o padrão da produção de Tomie, apresenta uma cor marcante - neste caso, o vermelho.

No indeferimento, em 19 de junho, a mesma comissão havia desaprovado a instalação na Praça do Ciclista por, entre outros argumentos, "haver incompatibilidade entre a implementação da escultura e o traçado da ciclovia proposta para o local". A justificativa afirmava ainda que "a escultura era desproporcional à dimensão do traçado urbano existente, prejudicando a leitura do eixo visual" da Paulista.

Legado

Um dos motivos para o patrocínio do Citibank é a comemoração de cem anos da instituição no Brasil. "A doação dessa bela obra faz parte da celebração desta data. É um legado que queremos deixar para a cidade e para a avenida onde está a sede do banco no País", afirma Priscilla Cortezze, superintendente executiva de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade.

Coincidentemente ou não, a escultura será posicionada na frente da sede do banco. A remoção das plantas que se encontram no canteiro onde ela ficará será tratada entre a Associação Paulista Viva e a Subprefeitura da Sé. A instituição ainda terá de apresentar à Prefeitura uma proposta, por meio do Programa Adote uma Obra Artística, para a conservação e a manutenção da escultura.

Origem

A história começou em setembro de 2013, quando a artista, então com 99 anos de idade, viu ser inaugurada uma de suas obras, com 12 metros de altura, no Paço Municipal de Santo André, município no ABC paulista. Na ocasião, quando alguém lhe perguntou onde mais ela ainda queria ter uma escultura pública, Tomie respondeu prontamente: na Avenida Paulista.

Ela deixou o croqui pronto e aos cuidados da Associação Paulista Viva antes de morrer.

Vale ressaltar que, entre as cerca de cinco dezenas de obras públicas da artista, já há uma instalada na Paulista, desde 2007. Trata-se de uma escultura em tubo de aço localizada na frente do Edifício Santa Catarina, projetado por seu filho Ruy Ohtake. Entretanto, apesar de às vistas do público e em espaço aberto, a escultura está em terreno privado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma escultura do arquiteto francês Le Corbusier (1887-1965) foi leiloada por 3,12 milhões de francos suíços (3 milhões de euros), cinco vezes mais do que o preço de saída, em uma venda em Zurique, informou nesta quarta-feira a casa de leilões Christie's.

Intitulada "Femme", esta obra em madeira, em vermelho e branco, é uma das poucas esculturas produzidas pelo autor de obras como "A Cidade Radiante" em Marselha e a Capela de Ronchamp, em Alta-Saône (leste).

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Esta peça, que mede 183 cm, representa uma mulher de um tamanho superior ao natural, e com ela Le Corbusier manifestava seu fascínio pelas formas que ressaltam a voluptuosidade feminina.

Produzida em 1962, foi exposta pela primeira vez vinte anos mais tarde no Museu de Belas Artes de Zurique.

A escultura tinha um preço de saída de 400.000 a 600.000 francos suíços (380.000 a 570.000 euros) em um leilão consagrado à arte suíça, realizado na noite de terça-feira em Zurique, no qual vários recordes foram batidos.

"Estamos particularmente satisfeitos com este novo recorde mundial para Le Corbusier, com a venda de uma de suas escassas estruturas por (um montante) cinco vezes superior a sua estimativa média", declarou Hans-Petter Keller, diretor da venda, citado em um comunicado.

Charles-Edouard Jeanneret, conhecido como Le Corbusier, nascido em 1887 em La Chaux-de-Fonds, na Suíça, e nacionalizado francês, foi um dos principais representantes do movimento moderno junto com Ludwig Mies van der Rohe ou Alvar Aalto. Faleceu em Roquebrune-Cap-Martin, na Costa Azul francesa, em 1965.

Atualmente o Centro Pompidou de Paris apresenta uma retrospectiva da obra deste mestre do urbanismo que marcou profundamente a forma de viver no século XX.

Uma rara escultura de bronze de 1950 do artista suíço Alberto Giacometti foi vendida nesta terça-feira por quase 101 milhões de dólares em um leilão da Casa Sotheby's de Nova York. "Chariot", que recebeu exatamente 100.970.000 dólares, representa uma deusa em movimento e foi considerada um sinal de esperança para a geração posterior à Segunda Guerra Mundial.

O recorde para uma obra de Giacometti permanece com "Homme qui marche I", que obteve 104,3 milhões de dólares em um leilão da Sotheby's em 2010. A escultura esteve com um colecionador particular durante as últimas quatro décadas e a identidade do comprador não foi revelada.

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Ainda nesta terça-feira, uma pequena escultura de Amedeo Modigliani, "Tête", superou todas as previsões ao obter 70,7 milhões de dólares, um recorde para o artista. A obra datada de 1911-12 faz parte de uma série de esculturas talhadas em pedra, e estava avaliada em 45 milhões de dólares.

Considerado o mais importante escultor vivo em atividade no mundo, o norte-americano Richard Serra participa nesta terça-feira, 27, no Rio, de um debate com o crítico Michael Kimmelman, no fórum Arq. Futuro, e abre na quinta-feira, 29, no Instituto Moreira Salles (IMS/RJ), uma exposição com 96 desenhos selecionados pelo próprio artista. Serra, que, aos 75 anos, acaba de instalar no deserto do Qatar sua segunda maior obra pública no Oriente Médio, faz da mostra brasileira uma retrospectiva de dimensões "domésticas", embora ocupe toda a casa onde morou o embaixador Walther Moreira Salles (1912-2001) - o que não é pouco, considerando a área do prédio modernista projetado em 1948 pelo arquiteto Olavo Redig Campos, cujo interior dialoga com os jardins desenhados por Burle Marx. Serra está em boa companhia. Dominando a área externa está uma escultura do brasileiro Amilcar de Castro, que igualmente "conversa" com a obra de Serra (desenhos incluídos).

No café do IMS carioca, ele recebeu o jornal O Estado de S.Paulo após visita guiada em que mostrou uma nova série sobre a permutação de formas retangulares em preto e branco, ao lado de outras mais antigas, como a histórica Drawing After Circuit, feita com base na escultura Circuit, montada na Documenta de Kassel em 1972. Sobre ela, o artista revela que fez os desenhos para "entender" melhor a vista sequencial da escultura na mostra alemã, constituída de quatro placas que convidavam o espectador a circular da periferia em direção ao centro da peça. "Basicamente, esses desenhos me mostraram como o espaço se contraía, se comprimia."

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Sem metáfora

Na série de desenhos mais recente, Courtauld Transparencies, apresentada pela primeira vez no ano passado, na galeria Courtauld de Londres, Serra recorre a um procedimen to de sua juventude, quando costumava desenhar sobre o asfalto pressionando o papel e traçando as linhas com conté crayon (pó de grafite comprimido). "Aqui eu cubro duas folhas com crayon derretido e, entre elas, uma folha limpa que captura as marcas de ambas." Detalhe: Serra não faz desenhos preliminares para suas esculturas. Todos elas são obras autônomas, produzidas a posteriori. Serra tampouco usa cores. Nunca usou, garante, apesar da proximidade, na época de estudante, com o alemão Josef Albers (1888-1976), o pintor que mais estudou a interação cromática. "As cores estão carregadas de metáforas e emoções, enquanto o preto, que não reflete, mas absorve a luz, tem um peso, uma gravidade que me interessa de modo particular." (Serra é um cético, marcado pelo signo de Saturno.)

Associado à geração dos artistas minimalistas americanos dos anos 1960, cujo lema era "menos é mais", Serra libertou-se do rótulo, não identificando na escolha do preto e branco uma redução, mas o contrário, como mostra na referida série das formas retangulares permutáveis exposta no IMS, em que divide cada módulo em duas partes iguais. O conceito de positivo e negativo proposto pela interação entre elas sugere uma aproximação com a arte oriental - e ele admite que essa possa ser uma influência inconsciente. "Na verdade, embora resista a fazer um trabalho conceitual, creio que essa série de permutações entre o preto e o branco tenha a ver com a divisão de espaço derivada da arte oriental, uma vez que passei um tempo no Japão."

Em termos pictóricos, essa divisão espacial oriental pode ser identificada na tradição americana em telas de Barnett Newman e Robert Ryman, que Serra considera o pintor mais interessante de sua geração. No entanto, a ideia de uma passagem linear sugerida na sala das permutações é logo quebrada quando o espectador passa pelos corredores da casa e enfrenta os círculos feitos de bastão negro sobre papel Hiromi (série de 1999), que desorientam seu senso de direção. No Qatar, observa Serra, ele teve de abandonar qualquer ideia de criar obras com linhas curvas. "Passei meses estudando o que fazer quando me convidaram para produzir esculturas que seriam instaladas no deserto."

O resultado foi primeiro uma escultura chamada "7", ao lado do Museu de Arte Islâmica em Doha, Qatar, a mais alta já concebida pelo artista e considerada sua obra-prima. "Fiz torres a minha vida inteira, tenho feito isso há mais de 30 anos, mas esse foi um desafio imenso, pois ela, com sete placas de aço, quase 25 metros e instalada na ponta do píer próximo ao museu, teria de confrontar o panorama urbano artificial de Doha." Para a obra heptagonal, ele adotou como referência os minaretes do mundo islâmico, em especial os de Ghazni, no Afeganistão, construídos por Bahran Shah no século 12.

Tempestades

O "minarete" de Serra na capital do Qatar até que foi uma tarefa fácil, se comparado à obra seguinte encomendada pela jovem Sheika al-Mayassa Hamad bin Khalifa al-Thani, irmã do emir de Qatar e diretora do citado museu do parágrafo anterior. Considerada uma das mais poderosas figuras do mundo da arte, Sheika encomendou a Serra a escultura Oriente-Ocidente/Ocidente-Oriente, construída na Alemanha e instalada este ano no deserto de Qatar. "Quebrei a cabeça para conceber estruturas que resistissem às fortes tempestades de areia e pudessem ser vistas no deserto."

Acostumado a interagir com a arquitetura dos museus, como o de Bilbao, projetado pelo amigo Frank Gehry - onde está instalada a escultura The Matter of Time, que compete em escala com o prédio -, Serra teve de construir quatro gigantescas placas (quase totens) destinadas a ser consumidas pelo calor e o ar salgado do deserto. Elas logo ficarão da cor laranja e, depois, de ferrugem, como as esculturas de Amilcar de Castro. Ninguém sabe quanto tempo vão durar. Ainda que seja efêmera sua vida, a presença no deserto sinaliza um marco cultural do Ocidente no Oriente. Em todo caso, mais forte que a presença de Obama no Afeganistão. "Foi puro marketing político", analisa Serra, que se define como homem de esquerda.

O Paço Alfândega recebe, neste domingo (9), mais uma edição da Feira Precioso Mascate. A mostra ocorre das 12h às 21h, na Praça Central do local, contemplando arte sacra, quadros, procelanas, esculturas, entre outros objetos de arte que possuem valor histórico.

A feira de antiguidade é composta por peças de diversos lugares do mundo, feitas por expositores renomados. A entrada é gratuita.

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Serviço

Precioso Mascate

Domingo (9) | 12h às 21h

Praça Central do Paço Alfândega (Rua da Alfândega, 35, Bairro do Recife)

Entrada franca

A partir desta sexta (16), o artista visual Lourival Cuquinha expõe a escultura interativa O Trabalho Gira em Torno durante a Foto Bienal MASP 2013. Montada em um ambiente escuro, a peça é feita com três rickshaws (espécie de veículo de tração humana) interligados que podem ser pedalados pelo público.

A Foto Bienal MASP acontece até o dia 13 de outubro, de terça a domingo, das 10h às 18h, e às quintas-feiras, das 10h às 20h. As entradas custam R$ 15 e R$ 7 (estudantes, professores e aposentados com comprovante) - acesso gratuito a todos às terças-feiras e para visitantes com até 10 anos e acima de 60 anos.

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Serviço

Escultura O Trabalho Gira em Torno 

16 de agosto a 13 de outubro 

De terça a domingo l 10h às 18h; Quinta l 10h às 20h

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Av. Paulista, 1578 - São Paulo)

R$ 15 l R$ 7 (estudantes, professores e aposentados com comprovante) - acesso gratuito a todos às terças-feiras e para visitantes com até 10 anos e acima de 60 anos. 

www.masp.art.br

Em uma das praias mais famosas do Rio de Janeiro, operários trabalham para montar o altar e o palco onde o Papa Francisco vai celebrar duas missas durante a Jornada Mundial da Juventude.

Um esquema especial de transporte e trânsito será montado nos dias 25 e 26 de julho, em que vão acontecer a missa da acolhida e da Via Sacra da Jornada.

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A expectativa de cariocas e turistas é grande na praia de Copacabana. Até as sensuais mulheres de areia colocaram mais roupa em respeito ao papa, que também ganhou sua escultura. "Espero que ele venha ao Brasil, abençoe a todos, abençoa ao mundo. Nós precisamos da força e da fé do papa", disse o escultor Ubiratan dos Santos.

A Jornada Mundial da Juventude começa no dia 23 de julho e vai até o dia 28. Milhões de peregrinos e católicos são esperados durante a programação de um dos mais importantes eventos da Igreja Católica.

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Das mãos do artesão surgem formas. Da mente, nasce a ideia de um visual que compõe a imagem da escultura. É de se admirar as representações artísticas frutos do trabalho dos artesãos. Mas, além da questão da arte, é de se admirar também o “espírito empreendedor” que faz dessas pessoas, além de artistas, empresários de sucesso.

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Na XIV Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), realizada até este domingo (14), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, é possível encontrar inúmeros exemplos de empresários da arte. A cultura passou a ser um meio de vida, e, por meio do comércio do artesanato, famílias são sustentadas e pessoas ascendem economicamente.

Joseilson dos Santos Barbosa, de 38 anos, é um exemplo de artista de sucesso. Da bruta madeira, inspirado no gosto pelos animais, ele produz esculturas maravilhosas que encantam o público. Conhecido popularmente como pintor, Barbosa é habilidoso para formar cada traço das peças e possui conhecimento do que é ser um empreendedor. “Em 2004 comecei a comercializar minhas esculturas na minha terra natal, em Petrolina. Percebi que era uma forma de ganhar dinheiro. Para mim, a escultura representa tudo. Estou dando um fim nobre a madeira”, diz o artista.

O foco do empreendedor artesão é vender as obras em feiras do segmento. Por mês, ele produz cerca de 3 peças dos mais variados tamanhos e animais. As vendas giram em torno de 20 produtos mensalmente, com preços que variam de R$ 50 a R$ 10 mil.

A história de Pintor não é única. Para Lourenço Pereira Luna, 58, a pesca era a única forma de trabalho no distrito de Ponta de Pedra, no Litoral de Pernambuco. Porém, foi da armadilha de fibra para pegar peixes que o rapaz e sua família tiveram uma ideia: produzir cestas de fibra de cana brava.

“Achei um meio de ter uma vida melhor e melhorar a renda da minha família. Hoje sou um empresário de sucesso e não me vejo fazendo outra coisa”, relata o artesão. Os valores das peças variam de R$ 10 a R$ 200, e, por mês, o empreendedor produz 400 peças. As vendas chegam a 100 mensalmente.

Formalização

Independentemente do setor que se queira empreender, é importante que o empresário seja formalizado. Para isso, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco possui um estande na Fenearte, com colaboradores que recebem os artesãos interessados em se tornarem empreendedores.

Além da formalização, existem rodadas de negócios que servem para a comercialização dos produtos. Outras informações sobre o processo de formalização podem ser conseguidas no site do Sebrae.

A Paraíba está sendo destaque na 14ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (FENEARTE), que acontece no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, até o próximo domingo (14). O ceramista José Fábio, da cidade de Areia, distante 130 km da capital João Pessoa, foi o segundo colocado no Salão de Arte Popular, com a peça “Armagedon”.

“Sou bastante conhecido na minha região, mas foi a primeira vez que saí do Estado para participar de um evento. Fiquei feliz pela colocação e ainda por ter levado para casa R$ 5 mil”, disse Zé Pituca, como é mais conhecido.

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A escolha contou com 50 participantes de todo Brasil, além de outros artistas paraibanos. O júri foi formado por colecionadores, estudiosos, professores acadêmicos e pesquisadores de arte popular. Os visitantes votaram através de uma urna eletrônica, que foi disponibilizada no local.

O Programa de Artesanato da Paraíba (PAP) conta com seis estandes na feira, o maior com 30m², onde está instalado o Programa de Artesanato Brasileiro (PAB). Os outros cinco possuem 27m² cada, e estão à disposição do Serviço brasileiro de Apoio ao Micro e da Pequena Empresa (Sebrae), da Paraíba. As peças estão sendo expostas nas tipologias de cerâmica, madeira, fibra, fio, brinquedo, couro, tecelagem e osso.

“Elas ganharam reconhecimento nacional pelo trabalho que executam e o direito de usar o selo Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato até dezembro de 2014. Além desse espaço, os visitantes podem conferir a diversidade do artesanato distribuídos nos outros estandes”, acrescentou a gestora do Programa de artesanato, Ladjane Barbosa.

A organização do evento estima movimentar negócios na ordem de R$ 40 milhões. Mais de 300 mil pessoas são esperadas para visitação.

 

O Espaço Cultural Maria Helena Marinho/Movimento Pró-Criança realiza nesta quarta (10/04), às 20h, o 1° Leilão Movimento Pró-Criança 20 Anos. O evento beneficente, que tem renda revertida para a ONG, acontece na sede do Pró-Criança do Recife Antigo, na Galeria Franz Post, no Bairro do Recife. 

Coordenado pelo leiloeiro Joaquim De’Carli, o leilão conta com peças de Francisco Brennand, Thina Cunha, Pragana, Harue Ciarlini, Braz Marinho, Sérgio Altenkirch e Gabriel Cavalcanti de Petribu, entre outros. Os artistas que quiserem participar ainda podem doar suas obras. 

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O Movimento Pró-Criança é dirigido por cinco voluntários de senhores aposentados, que vem atuando há duas décadas na Região Metropolitana do Recife, sendo considerada uma das principais estruturas do país no desenvolvimento sócio-educativo de crianças, adolescentes e jovens em situação de exclusão social. 

Atualmente cada criança assistida pelo instituto, que sobrevive graças às doações de empresas e pessoas físicas, representa um investimento mensal de cerca R$ 150, garantindo aulas profissionalizantes e de arte, aulas complementares ao programa escolar trabalhadas de forma lúdica para incentivar um maior rendimento na escola, aulas de cidadania, alimentação e transporte. O valor médio varia de ano a ano.

Confira a lista completa dos artistas que participam do 1° Leilão Movimento Pró-Criança 20 Anos no site LeilãoNE.

Serviço

1° Leilão Movimento Pró-Criança 20 Anos

Quarta (10), às 20h

Movimento Pró-Criança (Rua Vigário Tenório, 135 – Bairro do Recife)

(81) 3412 8989

 

Nascido em Recife, Mozart Guerra se formou em arquitetura e começou seus trabalhos em esculturas enquanto era cenógrafo para TV, teatro e cinema no Brasil. Se mudou para Paris em 1992 e, desde então, vem participando de várias exposições individuais e coletivas ao redor do mundo. Ele traz suas obras para São Paulo, onde participa do SP-Arte 2013 durante 3 e 7 de abril no Pavilhão da Bienal.

Dividida em fases, sua trajetória artística começa com a criação de corpos humanos opulentos com características realistas através das cores usadas nas peles e as expressões dos personagens. Para suas criações "animalistas", ele usa os mesmos materiais e técnica, o que muda agora é a cobertura com cordas coloridas, no lugar do papel pintado.

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Serviço

SP-Arte 2013

Pavilhão da Bienal (Parque do Ibirapuera, Portão 3 - São Paulo)

03 de abril (convidados) | 17h às 22h

04 e 05 de abril | 14h às 22h

06 e 07 de abril | 12h às 20h

R$ 30,00 (inteira) R$ 15,00 (meia entrada)

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