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A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) decidiu encerrar, sem aplicação de direito antidumping, a investigação iniciada em abril de 2011 para averiguar a existência de dumping nas exportações de laminados planos revestidos da Austrália, China, Coreia do Sul, Índia e do México, para o Brasil. Segundo Circular publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, o fim da investigação se justifica por não ter sido caracterizada a existência de dano à indústria doméstica decorrente das importações a preços de dumping.

A investigação foi motivada por petição apresentada, em outubro de 2010, pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) de abertura de investigação de dumping nas exportações para o Brasil de produtos laminados planos oriundos desses países.

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As exportações do Rio Grande do Sul recuaram 1,6% em agosto deste ano, somando US$ 1,83 bilhão, em comparação com o mesmo mês de 2011, quando o Estado embarcou US$ 1,86 bilhão. Segundo a Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), a queda ocorreu tanto em negócios com produtos primários (-2,2%) como em produtos industriais (-0,8%). Para a entidade, o recuo é consequência do desaquecimento da demanda internacional e também da greve dos fiscais da Receita Federal.

A indústria exportou US$ 1,378 bilhão no mês passado, ante US$ 1,389 em agosto de 2011, com queda nos segmentos de produtos químicos (-29,7%), couro e calçados (-28,8%) e máquinas e equipamentos (-24,1%). Por outro lado, tabaco (46,3%), móveis (27,8%) e produtos de metal (26,7%) registraram crescimento.

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No acumulado do ano até agosto, as exportações totais tiveram uma queda de 6,1%, passando para US$ 12,11 bilhões ante US$ 12,9 bilhões negociados no mesmo período de 2011. A indústria registrou recuo de 5,2% nos embarques, somando US$ 9,4 bilhões de janeiro a agosto, ante US$ 9,9 bilhões nos oito meses de 2011.

Ainda em agosto, as importações totais subiram 3,2% e fecharam em US$ 1,47 bilhão. As compras mais significativas do Estado foram de combustíveis e lubrificantes (óleo bruto de petróleo), bens de consumo duráveis (veículos automotores) e bens de capital (veículos de carga e tratores).

Um aumento nas exportações em junho impulsionou o superávit comercial da zona do euro para 14,9 bilhões de euros (US$ 18,4 bilhões), segundo dados da agência de estatísticas do bloco, a Eurostat. Esse foi o nível mais alto desde pelo menos 1999, quando os números começaram a ser acompanhados.

O superávit de junho foi maior do que o de 7,1 bilhões de euros registrado em maio, em dados revisados, e o de 200 milhões de euros de junho do ano passado, afirmou a Eurostat.

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As exportações cresceram 12% em junho, em comparação com o mesmo mês de 2011, superando de longe o aumento de 2% nas importações. A força das exportações, puxadas pelos bens manufaturados, pode ser um reflexo da fraqueza do euro diante do dólar e de outras moedas desde meados do ano passado em razão das preocupações com a sobrevivência da divisa europeia na forma atual diante da crise de dívida soberana da região.

A baixa demanda dos consumidores e das empresas, que também é um aspecto da crise, pode ser evidenciada pelo fraco crescimento das importações. As informações são da Dow Jones.

O Banco Central alterou novamente o funcionamento de uma das operações de financiamento às exportações, o chamado Pagamento Antecipado (PA). O prazo está mantido em no máximo 360 dias, mas a origem dos recursos foi flexibilizada.

Em março, o BC havia fixado que a origem dos recursos desse financiamento ao exportador deveria ser exclusivamente o comprador dos produtos ou serviços, ou seja, o importador. Agora, o BC voltou a permitir que instituições financeiras e outras empresas possam ser a origem dos recursos.

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Em março, quando mudou a norma, a preocupação do BC era que muitas empresas poderiam usar o PA - que não paga Imposto sobre Operações Financeira (IOF) ou Imposto de Renda - para trazer recursos ao Brasil e investi-los em aplicações financeiras, como a renda fixa. Em janeiro e fevereiro deste ano, o volume de PAs cresceu 46% na comparação com igual período de 2011. O volume de exportações, porém, não tinha reagido no mesmo ritmo.

A justificativa para voltar atrás na decisão é que houve um encarecimento do crédito. "Vai facilitar a captação de recursos. É um canal importante de financiamento à exportação. Achamos que não deveríamos preservar esta limitação", afirmou o secretário executivo do BC, Geraldo Magela Siqueira. "É um ajuste de medida. Estamos dando uma alternativa a mais, que barateia e simplifica", completou. Segundo ele, o crescimento desordenado desse tipo de crédito foi contido.

Na intenção de expandir informações estratégicas para exportação do agronegócio, bem como buscar uma maior integração das cadeias produtivas com potencial de exportação no estado, será realizado o  AgroEx - Seminário do Agronegócio para Exportação. O evento ocorrerá no dia 12 de julho, na cidade de Serra Talhada, no Sertão pernambucano, na Câmara dos Vereadores do município, e é direcionado para produtores rurais e seus sindicatos, associações rurais, cooperativas, agroindústrias e distribuidoras, entre outros públicos.

Desafios e oportunidades do agronegócio nacional, principais exigências sanitárias e fitossanitárias, sustentabilidade e aspectos relevantes do processo exportador são alguns dos temas que serão abordados no evento. As inscrições podem ser feitas através da página virtual do Ministério da Agricultura.

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A Declaração de Exportação, que atualmente representa o início do despacho aduaneiro da mercadoria, poderá ser substituída pela nota fiscal eletrônica. A ideia que vem sendo discutida entre a Receita Federal e os Estados é simplificar e agilizar o processo para o exportador brasileiro, reduzindo o volume de declaração emitida ou mesmo acabando de vez com a exigência do documento.

"Nós podemos dar maior robustez à nota fiscal eletrônica, agregando algumas informações que sejam de interesse da Receita para controle do Estado, como a classificação fiscal", explicou o subsecretário de Aduana e Relações internacionais da Receita, Ernani Checcucci. "Com isso, podemos dispensar a declaração ou, se ainda houver necessidade de coletar mais informações, levar para uma declaração mensal ou até mesmo anual. Deixo de ter um controle ponto a ponto para ter um controle mais significativo estrutural", afirmou.

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O subsecretário disse que o monitoramento das mercadorias será complementado com um sistema de controle de carga mais efetivo, que também está sendo desenvolvido. Assim, a Receita acompanhará todo o transporte da mercadoria que será exportada, desde a saída da fábrica ou do produtor até o porto ou a fronteira do País.

"Teríamos um processo de decisão de autorização de exportação em cima do controle de carga e das informações da nota fiscal eletrônica. Com isso, poderia simplificar e, até no limite, eliminar a Declaração de Exportação e garantir que a mercadoria efetivamente saiu do País", declarou.

Checcucci disse que ainda não há prazo para as alterações, mas garantiu que existe um acordo com os Estados. "Estamos em um processo de discussão bem evoluído", garantiu. Apenas Pernambuco ainda não aderiu à nota fiscal eletrônica.

Siscomex

Outra mudança em estudo para agilizar os despachos aduaneiros de mercadorias é a evolução do Sistema de Comércio Exterior (Siscomex) para uma plataforma mais moderna. Checcucci informou que a proposta é criar um portal único de entrada de dados que possa ser usado por todos os órgãos que precisam, de alguma forma, dar anuência em operações de comércio exterior.

"O Siscomex não atende à expectativa de todos os anuentes, que têm desenvolvido sistemas paralelos. A ideia é que a gente comece a olhar os outros anuentes e, num processo de parceira e cooperação, ver como a Receita pode contribuir com estas agências de controle", explicou.

Dezessete órgãos do governo exercem algum tipo de controle sobre o comércio exterior, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura. O número elevado de anuentes no processo é uma barreira burocrática que o governo tenta derrubar há anos.

Checcucci disse que a ideia é transferir para esses órgãos a expertise desenvolvida pela Receita no gerenciamento de risco. "Muitos dos anuentes têm o foco na mercadoria. Os controles não estão apoiados em questões de habitualidade e comportamento histórico da empresa. Se já conheço o histórico, não deveria fazer a inspeção novamente", justificou. Segundo ele, uma das funções do Centro de Gerenciamento de Risco, montado este ano pela Receita, é viabilizar o processo de integração dos controles dos anuentes de comércio exterior.

O governador do estado de Pernambuco, Eduardo Campos, reuniu-se nesta terça-feira com o embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney, para informar que o Governo do Estado irá abrir um escritório de representação na sede da Associação Brasileira de Promoção às Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em Pequim.  

O escritório que deve iniciar as suas operações em aproximadamente 60 dias, será administrado pela AD Diper. Serão investidos cerca de R$ 6 mil mensais com locação do espaço e o pagamento de funcionários. 

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Eduardo Campos explicou que a China é hoje o maior parceiro comercial do Brasil, “por isso a decisão de ‘vender’ permanentemente nosso estado aqui. O escritório vai focar a divulgação dos setores considerados estratégicos para nossa economia como indústria automobilística, a produção de energia renovável e o setores de petróleo, gás e off shore”, explicou o governador. 

A balança comercial Brasil-China, passou de US$ 2,7 bilhões em 2000 para US$ 77 bilhões no ano passado com as exportações brasileiras, superando em US$ 17 bilhões as importações.  

Centro Cultural – Além do escritório em Pequim, Campos também informou durante o encontro na Casa Brasil que Pernambuco sediará o primeiro Instituto Confúcio do Nordeste. O Instituto é um centro de ensino da língua chinesa, de divulgação da cultura e de incentivo ao intercâmbio cultural e acadêmico com o país asiático.

A Universidade de Pernambuco (UPE) já iniciou os entendimentos com a Embaixada da China no Brasil e aguarda a indicação da instituição chinesa de ensino que será parceira na iniciativa. Uma casa já está sendo preparada para receber o Centro Cultural, presente em mais de 90 países.

As exportações brasileiras de celulose recuaram 7,1% em março de 2012, na comparação com igual mês do ano passado, para 741 mil toneladas, conforme dados divulgados nesta quinta-feira pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). No trimestre, houve recuo de 0,6% nas exportações do produto, para 2,166 bilhões de toneladas, ante igual período de 2011.

As importações de celulose recuaram 13,5% em março sobre o mesmo mês de 2011, para 32 mil toneladas. No trimestre, houve recuo de 3% nas importações, para 96 mil toneladas.

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A produção de celulose caiu 1,7% em março deste ano ante março de 2011, para 1,198 bilhão de toneladas. No trimestre, a produção caiu 0,7%, para 3,524 bilhões de toneladas. Já as vendas domésticas de celulose cresceram 3,7% no mês passado sobre março de 2011, para 141 mil toneladas; no trimestre, subiram 4,4% ante igual período de 2011, para 403 mil toneladas.

O consumo aparente de celulose cresceu 6,8% em março de 2012, para 489 mil toneladas; no período de janeiro a março deste ano, caiu 1%, para 1,454 bilhão de toneladas.

A indústria brasileira de papéis registrou retração de vendas em fevereiro, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). Números preliminares apontam que as exportações somaram 157 mil toneladas em fevereiro, retração de 6,5% em relação a fevereiro do ano passado e de 3,7% em relação a janeiro deste ano. O resultado foi afetado pelo menor número de dias úteis decorrente do Carnaval.

As vendas domésticas acompanharam a tendência dos negócios no exterior e encolheram 1,2% na comparação com fevereiro de 2011 e 2,2% ante janeiro deste ano. O total comercializado internamente no mês passado ficou em 403 mil toneladas.

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Com a retração dos indicadores em fevereiro, a indústria nacional amargou retração dos negócios no primeiro bimestre. As vendas domésticas encolheram 0,4% em relação aos dois primeiros meses de 2011, para 815 mil toneladas, enquanto as exportações caíram 6,2% na mesma base comparativa, para 320 mil toneladas.

A queda no volume exportado refletiu na retração da receita do setor com as vendas externas. No bimestre, a receita com exportações caiu 9,5%, para US$ 313 milhões. Os mercados onde a retração foi mais expressiva foram a China (-28,6%, para US$ 15 milhões), a Europa (-18,3%, para US$ 49 milhões) e a América Latina (-10,7%, para US$ 175 milhões).

Importações

Em contrapartida à retração das vendas nos mercados interno e externo, a indústria nacional pode comemorar em fevereiro a manutenção na tendência de queda das importações. As compras externas alcançaram 106 mil toneladas em fevereiro, retração de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado e de 11,7% sobre janeiro. Executivos do setor atribuem a queda ao maior controle do governo brasileiro à importação de papéis.

Com o menor volume das importações, a indústria acelerou a produção, que totalizou 801 mil toneladas em fevereiro. O resultado é 1,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro bimestre, a produção teve alta de 0,5% ante 2011, para 1,621 milhão de toneladas.

O consumo aparente do setor, considerado o indicador de demanda da indústria papeleira, ficou em 750 mil toneladas no mês passado, alta de 0,7% em relação a fevereiro de 2011. Na comparação com janeiro, entretanto, o indicador encolheu 3,5%. No bimestre, o consumo aparente apresentou retração de 0,3%, para 1,527 milhão de toneladas.

O Iraque pretende ampliar as exportações de petróleo para 3,55 milhões de barris por dia nos próximos meses, depois que um segundo terminal flutuante entrar em operação, a agência de notícias estatal do Kuwait, Kuna, informou neste sábado.

O Ministério do Petróleo iraquiano pretende pôr outras cinco plataformas em operação como parte de uma estratégia para aumentar a capacidade de armazenamento e exportação de seus portos do sul para mais de 6 milhões de barris por dia, segundo um porta-voz.

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O país fechou amplos acordos com petroleiras internacionais com o objetivo de elevar a produção nos campos iraquianos para cerca de 12 milhões de barris por dia, disse o porta-voz, segundo a Kuna. As informações são da Dow Jones.

A receita cambial com exportação de café verde apresentou queda de 0,65% em janeiro passado, em comparação com o mesmo mês de 2011. O faturamento alcançou US$ 559,167 milhões, ante US$ 562,831 milhões, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado no período teve redução de 24,58%, para 117.094 toneladas ante 155.251 t em janeiro de 2011.

O preço médio de exportação teve elevação de 31,72% no período, de US$ 3.625/t para US$ 4.775/t. A receita cambial teve crescimento expressivo, em termos porcentuais, para Reino Unido (222,35%) e Finlândia (53,85%). Em contrapartida, foi significativa a queda para Espanha (37,20%), Rússia (22,42%) e Eslovênia (14,68%), além de outros três destinos.

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O principal comprador de café verde brasileiro em janeiro de 2012, em volume, foi a Alemanha, que apresentou queda de 26,42% ante o primeiro mês de 2011. O segundo principal importador foram os Estados Unidos (queda de 23,07%). Entre os principais compradores, o volume embarcado aumentou apenas para Finlândia (23,24%) e Reino Unido (20,15%). Em termos porcentuais, houve diminuição expressiva no volume vendido para: Espanha (53,33%), Rússia (33,57%) e Eslovênia (30,30%).

Osamu Fujimura, principal porta-voz do governo do Japão, disse nesta terça-feira que o país vai aliviar algumas restrições atuais que proíbem fabricantes de exportarem armamentos desenvolvidos para as forças de defesa japonesas.

Em comunicado, o governo informou que revisou regras que proíbem as vendas para países comunistas, que estão sob embargo econômico da ONU, ou que estão envolvidos em conflitos internacionais.

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Embora já tenham ocorrido exceções no passado, as mudanças são as primeiras revisões gerais nas regras de proibição de exportação de armas, criadas em 1967. A mudança pode ajudar a reduzir os custos do Japão com sua defesa, mas levantam preocupações em relação à Constituição pacifista do país. As informações são da Dow Jones.

O aumento das exportações das três categorias de produtos - básicos, manufaturados e semimanufaturados - motivou o incremento da média diária exportada em 13,9% na quarta semana de dezembro ante o resultado até a terceira semana do mês. Segundo dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram US$ 5,286 bilhões na quarta semana do mês (19 a 25).

As vendas de produtos básicos cresceram 18% no período ante o realizado até a terceira semana do mês, com destaque para minério de ferro, petróleo, café em grão, farelo de soja e minério de cobre. As exportações de semimanufaturados tiveram incremento de 13,1%, favorecidas principalmente por celulose, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro e aço, couros e peles e óleo de soja em bruto. Já as vendas de manufaturados registraram aumento de 10,5%, com destaque para as exportações de aviões, óleos combustíveis, autopeças, aparelhos para terraplanagem, torneiras e válvulas e laminados planos.

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As importações totalizaram US$ 4,546 bilhões na quarta semana de dezembro, com média diária de US$ 909,2 milhões, o que representou uma queda de 0,9% ante a média verificada até a terceira semana do mês. Segundo o MDIC, esse resultado foi decorrente da retração nos gastos com equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, aparelhos eletroeletrônicos, adubos e fertilizantes e siderúrgicos.

No mês, com um superávit acumulado de US$ 870 milhões, as exportações somam US$ 16,421 bilhões e as importações, US$ 15,551 bilhões. Pelo critério da média diária, houve um aumento na média exportada de 6,2% ante a média do mês de dezembro de 2010 e uma queda de 11,3% na comparação com novembro último.

Na comparação com dezembro do ano passado, o aumento de 6,2% foi decorrente, principalmente, das maiores vendas de produtos manufaturados (13,8%), com destaque para óleos combustíveis, aparelhos para terraplanagem, etanol, automóveis de passageiros, motores e geradores, aviões, açúcar refinado e autopeças. As vendas externas de semimanufaturados também tiveram aumento de 6%, com destaque para óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, e ouro em forma semimanufaturada. As vendas de básicos tiveram ligeiro aumento de 0,4%, com destaque para soja em grão, algodão, fumo em folhas e minério de cobre.

Na comparação com novembro deste ano, a queda de 11,3% na média exportada foi decorrente da diminuição das vendas de semimanufaturados (-27,2%) e básicos (-16,4%), enquanto as vendas de manufaturados registraram aumento de 2,3%. As importações registraram, pela média diária, aumento de 35,1% ante dezembro de 2010 e uma queda de 13,7% na comparação com novembro deste ano.

No comparativo com dezembro do ano passado, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (167,1%), combustíveis lubrificantes (78,9%), veículos automóveis e partes (48,2%), farmacêuticos (43,3%) e borracha e obras (26%). Em relação a novembro último, houve queda, principalmente, nos seguintes produtos: aparelhos eletroeletrônicos (-24,5%), cereais e produtos de moagem (-19,4%), combustíveis e lubrificantes (-17,7%), veículos automóveis e partes (-17,1%) e equipamentos mecânicos (-16,0%).

Quem diria que jogos eletrônicos para crianças e adolescentes criados em Pernambuco inovaria o sistema de educação e chamaria a atenção de países desenvolvidos? Pois é. Essa é a realidade da Joy Street, empresa especializada na produção de jogos interativos, que se organiza para exportar os produtos para onze países.

Tudo começou em 2008, quando a Olimpíada de Jogos Digitais e Educação (OJE), promovida pela Secretaria Estadual de Educação, funcionou em caráter experimental com 20 escolas do Estado. Na época, o projeto contou com a parceria do Governo de Pernambuco, do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R.), do Porto Digital, da Universidade Federal de Pernambuco e da empresa Joy Street, responsável pelo desenvolvimento da plataforma de competição. Em 2009, o evento cresceu e atingiu todo o Estado.

A proposta deu tão certo – a participação dos estudantes foi efetiva – que atraiu a atenção do Governo do Rio de Janeiro, que contratou os serviços da Joy Street, para realizar a OJE em 2010. Neste ano, foi a vez do Acre promover o evento em caráter experimental. Mais uma prova de que uma pequena empresa pode expandir os negócios desde que saiba aliar inovação e capacidade de satisfazer o cliente. “O grande desafio é que estamos trabalhando com educação, apresentando um produto inovador. Isso aumenta a nossa escala de responsabilidade e da necessidade de dar um retorno aos clientes”, avalia o CEO da empresa, Fred Vasconcelos.

O empresário, que comanda uma equipe de mais de 20 pessoas, prepara-se para exportar o produto para o Reino Unido (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales), Alemanha, Estados Unidos, Chile, Peru, Uruguai, Paraguai e Angola. A ação passa, inicialmente, por um planejamento. “Primeiro, queremos compreender como funciona o governo de cada país e quais são as expectativas, para fazer as adaptações necessárias nos jogos”, explica o executivo. Segundo ele, os games foram criados já pensando nas possibilidades de tradução de conteúdo. A contratação de funcionários também foi realizada na expectativa de expansão para o exterior. “O pré-requisito é que eles fossem bilíngues, porque no futuro queremos instalar escritórios de negócios em vários países”, adianta.

Essa cautela antes de iniciar a exportação é importante, até porque as microempresas e empresas de pequeno porte competem com as grandes corporações multinacionais. Já que a primeira impressão do produto foi boa, o mais indicado é manter a qualidade de atendimento, preparando-se para a negociação. “A empresa tem mesmo que montar um plano de trabalho para a internacionalização, porque não é o mesmo que competir com as empresas locais”, salienta a gestora do programa de internacionalização do Sebrae-PE, Margarida Collier.

Quanto ao pagamento de impostos, as MPEs saem na frente porque foram beneficiadas com a isenção do pagamento do PIS, Cofins, ICMS e IPI encima dos produtos enviados para o exterior. Esses impostos já são pagos através do Simples Nacional. “Pagar duas vezes – para a comercialização no mercado interno e para o mercado externo - não motivava o empreendedor a pensar em exportação. Esse foi mais um benefício conquistado pelos pequenos empresários”, informa.

A Lei Geral também separa as receitas relativas à exportação da renda advinda do mercado nacional. “O teto de R$ 3,6 milhões – coberto pelo Simples Nacional para a pequena empresa- é muito pouco para ser dividido entre os dois mercados [interno e externo]. Agora o pequeno empresário têm R$ 3,6 milhões para cada um”, explica. De acordo com o economista Djalma Guimarães, a isenção às MPEs faz muita diferença para a desenvolvimento de cada empreendimento, mas não interfere na economia do Brasil como um todo. “O volume de exportação das micro e pequenas empresas é muito pequeno. Não dá para comparar com as vendas em todo o País”, explica.

Segundo Margarida Collier, no planejamento, o empresário deve sistematizar o processo de exportação, para “que se torne uma cultura da empresa”. “Mesmo que se esteja numa posição confortável no mercado nacional, é preciso ter alternativas, que incluam o comércio estrangeiro”, recomenda.

Será realizado nesta quinta-feira (1º) e sexta-feira (2), a segunda edição do workshop de Comércio Exterior na Faculdade dos Guararapes (FG). O encontro começa às 19h e tem o objetivo de aproximar os universitários do mercado de trabalho, assim como, interagir com empresas que pretendem contratar novos talentos e internacionalizar a marca. O evento é aberto ao público.

Vários profissionais do segmento estarão debatendo sobre exportação. Um dos convidados é o secretário de Desenvolvimento Econômico de Jaboatão dos Guararapes, Jackson Rocha. Ele vai palestrar sobre a implantação da Zona de Processamento de Exportação em Suape no município, além da logística e desenvolvimento local. Outro profissional que vai participar do workshop é Leonardo Cerquinho, economista e coordenador de Desenvolvimento de Negócios do Complexo Industrial de Suape. A temática que será discutida por ele é sobre o atual cenário de exportação de Pernambuco.

Confira abaixo a programação completa:

Quinta-feira (1º)
19h - Abertura do Evento com o Diretor do Curso de Comércio Exterior da Faculdade dos Guararapes, Caio Peppe
19h30 - Palestra com Secretário de Desenvolvimento Econômico de Jaboatão, Jackson Rocha. Tema: Implantação da Zona de Processamento de Exportação de Suape no município.
Apresentação das Empresas Exportadoras: Açúcar Mameluco, Coconut Fresh, Dog Feeder, Max Energy Drink    

Sexta-feira (2)
19h - Abertura do Evento com o Diretor do Curso de Comércio Exterior da Faculdade dos Guararapes, Caio Peppe
19h30 - Palestra com o Coordenador de Desenvolvimento de Negócios do Complexo Industrial de Suape - Leonardo Cerquinho. Tema: Atual cenário de exportação do Estado de Pernambuco.
Apresentação das Empresas Exportadoras: Sandálias Pé Conforto, Art Brasil- Artesanato e Cachaça- Uai

Serviço:
2º Workshop de Comércio Exterior
Quando: amanhã (1º) e sexta (2), às 19h
Onde: Faculdade dos Guararapes (rua Comendador José Didier, 27, Piedade, Jaboatão dos Guararapes)
Informações: 3461.5555

* Por Nathan Santos, esepcial para o LeiaJá

A Venezuela vai proibir as exportações de ouro como parte de uma campanha de nacionalização anunciada pelo presidente Hugo Chávez no mês passado. Sob as novas diretrizes publicadas hoje no diário oficial venezuelano, o governo afirmou que "todo ouro que for obtido por meio da atividade de mineração dentro do território nacional será entregue à República Bolivariana da Venezuela".

O decreto também dá às companhias 90 dias para formar joint ventures para operar nas minas de ouro, nas quais o governo manterá participação de 55%. A decisão vem após Chávez anunciar no mês passado uma medida polêmica para tomar conta da exploração e extração das jazidas do país sul-americano e planos para repatriar o ouro mantido nos Estados Unidos e na Europa.

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Na época, Chávez e outras autoridades disseram que a medida foi tomada em uma tentativa de proteger o país das turbulências econômicas e dos problemas da dívida em muitas economias desenvolvidas. O presidente afirmou que a Venezuela busca tirar vantagem do preço crescente do metal, o qual ele disse que provavelmente deve continuar a subir.

No decreto publicado hoje, o Estado também definiu uma taxa de royalty de 13% em projetos de mineração de ouro, mas alegou que a taxa pode cair para 3% para operação pequenas, de base comunitária, na pouco populosa região sudeste do país, onde muitos das maiores jazidas estão localizadas e onde o contrabando fronteiriço é desenfreado.

Como parte do novo decreto, a Venezuela vai ainda estabelecer zonas militares usando a Guarda Nacional em uma tentativa de reduzir as operações ilegais nas minas, segundo o diário oficial.

A Rusoro Mining, a única mineradora não estatal de ouro da Venezuela, afirmou que vai continuar operando no país apesar da nacionalização. As informações são da Dow Jones.

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