Tópicos | finep

[@#galeria#@]

Os caminhos, muitas vezes tortuosos, que levam brasileiros à inovação, poderão ser percorridos a partir desta terça-feira (25) no espaço do Rio de Janeiro dedicado à ciência e ao futuro. De forma lúdica e com linguagem audiovisual e interativa, Inovanças – Criações à Brasileira, a nova exposição temporária do Museu do Amanhã, proporciona ao visitante uma viagem pelo mundo das criações nacionais, apresentando grandes feitos e, em alguns casos, talentos poucos reconhecidos.

##RECOMENDA##

A mostra é a primeira de caráter temporário integralmente concebida pela equipe do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), que administra o Museu do Amanhã, e tem como curadores Luiz Alberto Oliveira e Leonardo Menezes. Inspirada no cenário do filme Dogville, do cineasta dinamarquês Lars von Trier, o espaço, de 600 m², foi idealizado sem paredes, numa alusão à fluidez do processo criativo.

De acordo com o curador Leonardo Menezes, a ideia é mostrar que não há limites, nem barreiras ao conhecimento e à inventividade, além de apoiar ações que promovam a sustentabilidade e contribuam para a popularização e difusão da ciência e da tecnologia.

“Os processos naturais são fonte de inovação que inspiram os humanos a buscarem soluções de forma criativa. Desvios representam oportunidades na busca por soluções inéditas. Por tentativa e acerto, brasileiros e brasileiras criaram soluções que inovaram o país e o mundo”, disse Menezes, também gerente de Conteúdo, de Exposições e do Observatório do Amanhã do museu.

O visitante é apresentado a cerca de 40 inovações – do high ao low tech, com destaque para as tecnologias sociais – que transformam e beneficiam indivíduos e grupos em todas as regiões do Brasil e do exterior. As invenções são mostradas em vídeos, com declarações de seus criadores, e presencialmente, com a exposição dos objetos.

As criações estão distribuídas por sete áreas, que remetem a diferentes conceitos que caracterizam a inovação brasileira. Essas áreas receberam os nomes de Pyahu-Açu (“novidade grande”, em tupi-guarani), Inspirais, Errâncias, Brasilianxs, Inexspectata ("inesperado, em latim) Impromptu ("improviso", em latim) e Awani Jö (“estamos juntos”, em iorubá). A inspiração na natureza, a história do Brasil contada a partir da inovação, o “jeitinho brasileiro” utilizado de forma positiva na busca de soluções com profundo rigor técnico e a criatividade compartilhada entre profissionais heterogêneos, são algumas das várias temáticas das sete áreas expositivas.

Inovanças – A exposição Criações à Brasileira fica em cartaz até 22 de outubro e pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. O ingresso para a mostra temporária está incluído no valor da entrada para o museu, que custa R$ 20, a inteira, e R$ 10, a meia. O Museu do Amanhã fica na Praça Mauá, 1, no centro do Rio.

O governo federal trocou o procurador-geral da União da Advocacia-Geral da União, agora comandada pela Grace Mendonça. Rodrigo Frantz Becker deixou o cargo "a pedido" e, para o lugar dele, foi nomeada Izabel Vinchon Nogueira de Andrade. Também foi nomeada Isadora Maria Belem Rocha Cartaxo de Arruda como secretária-geral de Contencioso da AGU, cargo que era ocupado por Grace antes de se tornar chefe da AGU. As mudanças estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 23.

No Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o ministro Gilberto Kassab exonerou Ricardo Gatass do cargo de diretor da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e nomeou para a função Márcio Ellery Girão Barroso.

##RECOMENDA##

Na Saúde, Oswaldo Cordeiro de Paschoal Castilho foi nomeado para exercer o cargo de diretor da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), com mandato de quatro anos.

O orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que já foi reduzido em 50% para este ano, pode cair pela metade novamente em 2017, eliminando a capacidade da Finep - empresa pública que administra o fundo - de fazer novos investimentos em pesquisa no País.

O limite de empenho previsto para o FNDCT no Projeto de Lei Orçamentária Anual 2017, segundo a Finep, é de R$ 982 milhões, comparado a R$ 1,9 bilhão neste ano e R$ 4 bilhões, em 2015, em valores corrigidos. Isso, apesar de a arrecadação anual do FNDCT permanecer constante, na casa dos R$ 3,7 bilhões, e de a Finep ter restos a pagar da ordem de R$ 2 bilhões, referente a editais já contratados nos últimos anos.

##RECOMENDA##

O orçamento atual "não dá nem para cobrir os restos a pagar dos anos anteriores", disse o presidente da Finep, Wanderley de Souza, em palestra na reunião anual da SBPC, em julho, em Porto Seguro (BA). "Permite continuar o que estamos fazendo, mas não lançar coisas novas." Procurado novamente para esta reportagem, Souza preferiu não dar entrevista.

"O orçamento de 2016 e a proposta orçamentária para 2017 não são suficientes para fazer frente aos compromissos já assumidos", informou a assessoria de comunicação da Finep. "No entanto, o presidente (Wanderley de Souza) está otimista quanto às ações do ministro Kassab no sentido de ampliar o orçamento."

O FNDCT é abastecido anualmente com recursos oriundos de vários setores da indústria - por exemplo, de impostos sobre a exploração de recursos hídricos e minerais -, e seus recursos deveriam, por lei, ser investidos integralmente em ciência e tecnologia. Mas não é o que acontece. Nos últimos anos, os recursos do FNDCT foram sistematicamente contingenciados para manutenção do superávit primário. "Estão coletando impostos para uma finalidade e aplicando em outra", diz o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich. "É um tipo de pedalada. Tenho até dúvidas sobre a legalidade disso."

Várias entidades da comunidade científica acadêmica e empresarial enviaram uma carta conjunta ao Congresso Nacional na semana passada, solicitando que o fundo não seja mais contingenciado. "É fundamental que o orçamento do FNDCT para 2017 permita a utilização plena dos recursos que serão arrecadados, de modo a se reverter o grave quadro atual", diz o documento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Finep, agência de fomento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), lançaram, nesta sexta-feira, 31, o Plano de Desenvolvimento e Inovação da Indústria Química (PADIQ). O plano prevê R$ 2,2 bilhões para operações contratadas em 2016 e 2017.

Em nota, o banco de fomento informa que o plano vai coordenar ações de apoio à inovação, integrando os instrumentos de apoio financeiro do BNDES e da Finep a projetos da indústria química no país. Os R$ 2,2 bilhões serão distribuídos em seis linhas temáticas selecionadas para o primeiro edital.

##RECOMENDA##

As empresas poderão participar do processo de seleção individualmente ou em parceria com outras companhias ou instituições científicas tecnológicas (ICTs). Os planos de negócio deverão ter um valor mínimo de R$ 1 milhão para desenvolvimento tecnológico e de R$ 20 milhões para instalação de plantas industriais.

Segundo a nota, os presidentes do BNDES, Luciano Coutinho, e da Finep, Luis Manuel Rebelo Fernandes, lançaram o PADIQ em evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Criada para estimular a inovação no Brasil no fim dos anos 60, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) pretende ir além das linhas de crédito e virar sócia de empresas de tecnologia. A Finep já levantou R$ 500 milhões em um fundo para comprar participações em empresas e fechou o primeiro negócio em março. Com a nova atuação, a Finep retoma uma política abandonada nos anos 80 e assume junto com as empresas o risco do negócio.

Hoje, o principal instrumento utilizado pela Finep para apoiar as empresas nos seus projetos de inovação são os empréstimos. O volume de recursos liberados atingiu R$ 4,5 bilhões em 2014, alta de 77% em relação ao desembolso de 2013. Mas a visão da Finep é a de que só o crédito não basta. "Muitas empresas de tecnologia não têm garantias para oferecer e não se enquadram nas linhas de crédito", explica o gerente do Departamento de Investimento em Participações da Finep, Augusto da Costa Neto.

##RECOMENDA##

Para atender essas empresas, a financiadora se tornou cotista de fundos de capital semente, venture capital e private equity, que fazem aportes em empresas com potencial de crescimento em troca de uma participação acionária. Desde 2000, a Finep comprou cotas de 34 fundos, que investiram em cerca de 100 empresas. Mas a financiadora não pode selecionar as empresas beneficiadas.

"Observamos que muitas empresas não eram atendidas pelos fundos e decidimos formatar um fundo próprio", explica Costa. Segundo ele, os fundos privados, especialmente os de private equity, que investem em empresas maiores, ainda são arredios a negócios com risco tecnológico. Em geral, esses fundos compram empresas visando a uma rápida expansão e ganho de eficiência com melhorias na gestão, mas dificilmente entram em negócios que dependem de saltos tecnológicos para prosperar.

De olho justamente nesses negócios, a Finep lançou o FIP Inova Empresa para comprar participações de empresas médias e grandes de setores considerados prioritários pelo governo, como aeroespacial, tecnologia da informação e agronegócios. A primeira aquisição foi uma fatia de 20% na holding gaúcha Parit, por R$ 50 milhões. A intenção da Finep é fomentar o negócio e depois revender sua participação, possivelmente, por meio de uma abertura de capital (IPO, na sigla em inglês).

A Parit é dona da empresa de automação industrial Altus e da fabricante de cápsulas para semicondutores HT Mitron. "Chegamos a negociar com fundos privados, mas é difícil para eles entender o nosso mercado. Com a Finep foi mais fácil, já tínhamos uma relação de 30 anos negociando linhas de crédito", explicou um dos fundadores do grupo, Luiz Gerbase.

Após fechar o primeiro negócio, a Finep tem sido procurada por cerca de cinco empresas por semana para apresentar seus plano de negócios. Já há uma aquisição na fase de due diligence (checagem financeira) e outras duas em análises avançadas. Questionado se a Finep pode ter seu orçamento cortado em meio ao ajuste fiscal, Costa diz que os recursos para esse fundo já estão captados.

Risco

O apoio a inovação por meio de compra de participações envolve um risco maior. Se a empresa for mal, a Finep pode perder todo ou parte do capital investido. O BNDES, por exemplo, que tem política semelhante, registrou perda contábil de R$ 2,6 bilhões só com ações da Petrobrás em 2014. Costa diz que a Finep faz a gestão do risco do negócio e que os investimentos visam o lucro. "Mas, mais do que isso, queremos possibilitar o nascimento de empresas com tecnologia nacional." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff nomeou Luis Manuel Rebelo Fernandes para exercer o cargo de presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação que financia projetos de inovação de empresas brasileiras por meio de crédito, subvenção e recursos não reembolsáveis. No ano passado, a Finep fechou R$ 8,6 bilhões em contratações somente na área de crédito. Em 2013, o volume desembolsado nessa modalidade foi de R$ 6,2 bilhões.

Fernandes assume no lugar de Glauco Antonio Truzzi Arbix, que estava no comando da empresa desde 2011. Os respectivos decretos de nomeação de Fernandes e exoneração de Arbix estão publicados no Diário Oficial da União (DOU).

##RECOMENDA##

O presidente da Finep, Glauco Arbix, afirmou nesta quarta-feira, 04, durante o Fórum Estadão - Inovação, Infraestrutura e Produtividade, feito em parceria com a entidade, em São Paulo, que a Finep pretende neste ano atingir R$ 12 bilhões em recursos para investimento para projetos de inovação. "Antigamente investíamos em torno de R$ 1 bilhão por ano, evoluímos bastante e no ano passado colocamos R$ 10 bilhões de recursos disponíveis em diversas formas, agora queremos atingir esses R$ 12 bilhões, mesmo com as atuais dificuldades econômicas", afirmou.

Segundo Arbix, a agricultura e o setor de serviços financeiros foram os que mais investiram em inovação por serem mais dinâmicos. Já a indústria precisa acelerar o seu desenvolvimento, apontou. "A indústria é chave para qualquer país que pretenda crescer e elevar o seu patamar de civilização", disse.

##RECOMENDA##

O executivo disse ainda que é fundamental que o Brasil consiga superar seus gargalos de infraestrutura para permitir avanços ainda maiores em inovação. Citando um estudo do Ipea, Arbix afirmou que "cada R$ 2 bilhões de investimento em infraestrutura gera impacto positivo de R$ 17 bilhões no PIB". "É urgente aumentar o investimento em tecnologia", completou.

Arbix afirmou ainda que para que o Brasil seja mais competitivo em inovação é preciso unir forças de empresas, institutos de pesquisa, universidades e governo. "Só assim viabilizaremos um salto de competitividade."

A infraestrutura logística é um gargalo importante da economia brasileira. Os projetos em andamento no País precisam absorver tecnologia de ponta, disponível internacionalmente. Por causa disso, a Finep, empresa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, tem buscado financiar os estudos iniciais desses projetos, para modernização de portos, aeroportos e rodovias brasileiros.

Um exemplo é o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, que assinou em abril contrato de R$ 170,6 milhões com a instituição. Como contrapartida, a concessionária precisará investir pelo menos R$ 18,9 milhões. "A primeira parcela está prevista para ser liberada ainda este mês", disse Luiz Alberto Küster, presidente da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos.

##RECOMENDA##

O principal objetivo é financiar a transferência de tecnologia internacional de gestão e operação de aeroportos. Boa parte dos itens do contrato é de tecnologia da informação, como sistema de compartilhamento de terminais de check-in entre companhias aéreas, sistema de antenas compartilhadas para telefonia celular, banco de dados centralizado para a operação do aeroporto, centro de dados e anel de fibra óptica.

Só existe inovação quando as empresas conseguem obter resultados financeiros com base em novos produtos, serviços e processos. Em infraestrutura, os processos são essenciais, e eles são muitas vezes amparados por recursos de tecnologia da informação. "Nessa área, a inovação está muito ligada à engenharia básica, conceitual", disse Rodrigo Fonseca, diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep. "As empresas estão correndo atrás das melhores práticas."

Com financiamento dos projetos básicos, a Finep espera ajudar a recuperar essa inteligência no País. "Os projetos começaram a chegar com mais frequência no último ano", afirmou o diretor da Finep.

Além de Viracopos, Fonseca citou um contrato de R$ 21,9 milhões, que deve ser assinado ainda este mês com a Contern, construtora do Grupo Bertin. O contrato da Finep vai financiar os estudos de engenharia para a instalação de uma nova rodovia até o Porto de Santos, interligando a Estrada dos Fernandes, em Suzano, até a Rodovia Cônego Domenico Rangoni.

Fonseca citou outro projeto que ainda está em processo de contratação, no valor de R$ 16 milhões, com a construtora WTorre. Ele deve financiar os projetos conceitual e básico do Terminal Portuário de São Luís, no Maranhão.

No dia 4 de junho, o Estado promove, em parceria com a Finep, o evento Inovação, Infraestrutura e Produtividade, em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) deve aumentar em quase 60% a contratação de crédito voltado à inovação neste ano. A projeção da instituição pública é contratar R$ 10 bilhões em 2014, em comparação a R$ 6,3 bilhões no ano passado, afirmou ao jornal O Estado de s. Paulo o presidente da Finep, Glauco Arbix. Todo esse volume será contratado dentro da principal aposta do governo para agilizar os investimentos em inovação, o plano "Finep 30 dias".

Lançada há seis meses, a iniciativa prevê uma resposta final da instituição para as demandas das empresas em até 30 dias. Até agora, a Finep recebeu 246 projetos de investimentos das 1.846 empresas cadastradas, totalizando uma demanda de R$ 17,9 bilhões. Depois de seis meses, a financiadora aprovou 87 projetos, que, somados, atingem R$ 9,2 bilhões. Parte desses recursos já foi contratada e até liberada, mas a maior parcela está em fase de contratação. "O fato é que a resposta (se o projeto foi aprovado ou não) saiu em até 30 dias", disse Arbix, que comanda a Finep desde o início de 2011.

##RECOMENDA##

Ao todo, 102 projetos foram indeferidos. Os técnicos da área de crédito negaram a liberação do dinheiro principalmente por problemas de enquadramento (a falta de garantias adequadas, ou capacidade financeira da companhia que demandou o crédito). Além disso, Arbix afirmou que o crédito voltado para inovação é específico. "Temos condições muito vantajosas para as empresas, por isso a demanda é sempre muito grande, mas trabalhamos com inovação", disse. "Não é qualquer investimento que vamos financiar."

De acordo com Arbix, a demanda por recursos para financiar o investimento em inovação tem aumentado no País, mas ainda está distante dos parâmetros dos países ricos. "A ambição tecnológica das companhias brasileiras está aumentando, porque elas têm, gradativamente, rompido com o estilo tradicional, de país fechado e acostumado a produzir sem competitividade. Mas ainda não estamos no grau de ponta, isso leva tempo", afirmou o presidente da Finep.

Risco

Para fazer frente à demanda e, ao mesmo tempo, fomentar mais investimentos em inovação e ciência e tecnologia no País, a instituição espera concluir ainda neste primeiro semestre a extensão do "Finep 30 dias" também para convênios e subvenção, o que deve aumentar o escopo do programa.

Além disso, a Finep deve criar uma área de risco de crédito e financiamentos, concluindo o processo de transformação em instituição financeira. "Isso vai permitir a captação de recursos no mercado, o que aumentará a musculatura da Finep", disse Arbix.

O processo também fará com que a Finep passe a ser fiscalizada pelo Banco Central (BC). Com isso, o foco passará a ficar sobre os recursos desembolsados pela instituição, e não no volume contratado.

Banco

"Esta é uma outra filosofia, que tratamos junto ao Banco Central. O financiamento à inovação é diferente, não pode ser analisado sob a ótica do desembolso, porque liberamos o dinheiro aos poucos, acompanhando as empresas com que fechamos contratos de crédito", afirma. "Uma instituição financeira normal simplesmente libera o dinheiro de uma vez."

Frente aos R$ 6,3 bilhões contratados em 2013, a Finep efetivamente desembolsou R$ 3 bilhões. No ano anterior, o desembolso fora de R$ 2,1 bilhões, e em 2011, no primeiro ano da gestão Dilma Rousseff, de R$ 1,7 bilhão. "Se cumprirmos a meta de contratar R$ 10 bilhões em crédito neste ano, vamos dobrar os desembolsos", prometeu Arbix, projetando uma liberação de recursos de R$ 6 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Esta terça-feira (10) é o último dia de inscrições para o concurso público da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), empresa ligada ao Governo Federal. A instituição vai formar cadastro reserva nas funções de assistente e analista. Segundo o edital do processo seletivo, algumas das áreas profissionais exigidas são análises estratégicas em tecnologia e inovação, crédito, finanças, gestão e planejamento, além de informática.

Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever por meio do endereço virtual da organização do certame. As taxas de candidatura são de R$ 42 (nível médio) e R$ 80 (nível superior). Os salários para os selecionados variam de R$ 2.461,08 e de R$ 8.788,13.  

##RECOMENDA##

O concurso terá provas objetiva e de redação. Outros detalhes informativos sobre a seleção podem ser obtidos pelo edital.

 

 

Os vencedores o Prêmio Finep de Inovação 2013 receberão as premiações nesta quarta-feira (4), pelas mãos da presidente Dilma Rousseff (PT), no Palácio do Planalto, em Brasília. A solenidade marcada para as 11h contará com a participação do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB), o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.

Os vencedores dessa última fase (etapa nacional) da premiação receberão, além de troféu valores em espécie como: Inventor Inovador - R$ 100 mil; Tecnologia Assistiva - R$ 100 mil; Inovação Sustentável - R$ 100 mil; Inovar Fundos - R$ 100 mil, para cada uma das três subcategorias; Micro/Pequena Empresa - R$ 200 mil; Instituição de Ciência e Tecnologia - R$ 200 mil; Tecnologia Social - R$ 200 mil; Média Empresa - R$ 300 mil e Grande Empresa - R$ 500 mil. O total de valores neste ano será de cerca de R$ 9 milhões em prêmios, se somados aos da etapa regional.

##RECOMENDA##

As inscrições do Prêmio em 2013 ficaram abertas de 8 de abril a 8 de agosto e totalizaram 570 candidatos, nas nove categorias - Micro e Pequena Empresa, Média Empresa, Grande Empresa (apenas na etapa nacional), Instituição de Ciência e Tecnologia, Tecnologia Social, Inventor Inovador, Tecnologia Assistiva, Inovação Sustentável e Inovar Fundos - também restrita à etapa nacional e dividida em três subcategorias – Governança, Equipe e Operação. O maior número de inscritos foi na categoria Pequena Empresa, com 166 formulários preenchidos.

A fase de cadastramento dos jurados e a pré-qualificação dos projetos, feita pela área técnica da Finep, foi realizada em agosto. Esta etapa compreendeu a análise prévia considerando preenchimento do formulário, atendimento ao perfil, condições de participação e categorias previstas no regulamento. O passo seguinte foi o julgamento regional, em que as propostas pré-qualificadas foram avaliadas por comitês de jurados compostos por especialistas, representantes de instituições inovadoras, do setor empresarial e da Finep.

Após análises e avaliações dos projetos regionais, na última etapa, houve o julgamento nacional, no mês de novembro, com apresentação dos vencedores das categorias Pequena e Média Empresa, ICT e Tecnologia Social. 

A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), empresa ligada ao Governo Federal, publicou, nesta terça-feira (19), a abertura do concurso público que formará cadastro reserva nas funções de assistente e analista. Segundo o edital do processo seletivo, algumas das áreas profissionais exigidas são análise estratégica em tecnologia e inovação, crédito, finanças, gestão e planejamento, além de informática.

Existem vagas para os níveis médio e superior, com salários de R$ 2.461,08 e de R$ 8.788,13, respectivamente. Outros benefícios oferecidos são auxílio alimentação, auxílio refeição, auxílio transporte, auxílio educação e guarda.

##RECOMENDA##

Os interessados em participar do concurso público deverão se inscrever desta quarta-feira (20) até o dia 10 de dezembro, por meio do endereço virtual da organização do processo seletivo. As taxas de candidatura são de R$ 42 (nível médio) R$ 80 (nível superior).

O certame constará de provas objetiva e de redação. Outros detalhes informativos sobre o concurso podem ser obtidos pelo edital da seleção.

 

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) aprovou o repasse de R$ 9,8 milhões para a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A instituição pernambucana foi a 6º em montante de recursos aprovados.

No total, seis projetos foram contemplados: Implantação do Laboratório Multiusuário de Inovação Tcnológica em Comunicações de Próxima Geração e Eficiência Energética (R$ 1.280.092), Manutenção e Implantação de Laboratórios Multiusuários do Departamento de Física (R$ 2.337.594), Modernização, Expansão e Implantação de Laboratórios Multiusuários de Geoquímica e de Isótopos Estáveis (NEG-Labise) do Departamento de Geologia da UFPE (R$ 717.190,00); Desenvolvimento de uma Química Biológica de Fronteira Na Região Nordeste: Resolução Estrutural De Macromoléculas e Bio-Imagem (R$ 2.593.663,00); Complementação da Infraestrutura dos Laboratórios da Rede de Pesquisa em Gestão Sustentável de Resíduos e Efluentes da UFPE (R$ 1.670.206,00).

##RECOMENDA##

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) poderá contratar este ano um volume de financiamentos 40% superior ao registrado em 2011, embalada pela retomada do crescimento econômico do País.

A previsão foi feita pelo diretor de Inovação da Finep, João De Negri, levando em conta que, no ano passado, foram contratados cerca de 3  bilhões de reais em crédito para projetos de inovação e mais 2  bilhões de reais em recursos não reembolsáveis para universidades e centros de pesquisa.

##RECOMENDA##

A demanda por recursos para financiar a  inovação tecnológica tem sido crescente. “A Finep tem hoje uma carteira de demanda por novos projetos da ordem de 12,4 bilhões de reais. São empresas brasileiras de diferentes portes e tamanhos, com diferentes estratégias do ponto de vista do processo de inovação”, disse De Negri.

O diretor da Finep explicou que os projetos têm elevado risco tecnológico e longo prazo de maturação, o que demonstra uma economia em crescimento. “Ou seja, as empresas mirando no longo prazo, com uma estratégia de investimento em novos produtos e novos serviços, que elas estão dispostas a ofertar no médio e longo prazo”.

Além do financiamento de produtos e processos inovadores, a Finep dispõe de outra ferramenta, o venture capital, ou capital de risco, voltado para o investimento em empresas emergentes. De Negri ressaltou a importância de se reconhecer a estreita relação que a inovação tem com a ciência.

“Não existe inovação sem ciência. [...] As empresas que estão demandando hoje [financiamento para projetos] estão em sintonia com a academia e os institutos que produzem conhecimento voltado para a geração de emprego e renda”.

*Com informações da Agência MCTI

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia da Informação (MCTI) vai aplicar 2 bilhões de reais no desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores ligados ao conceito de sustentabilidade e que integrem aspectos sociais, ambientais e econômicos.

O lançamento será feito nesta sexta-feira (15/06) pelo ministro do MCTI, Marco Antonio Raupp, e pelo presidente da Finep, Glauco Arbix, no Armazém 3 do Píer Mauá, centro da cidade do Rio de Janeiro.

##RECOMENDA##

Do valor a ser liberado, 1,5 bilhão de reais se destinam a propostas recebidas em fluxo contínuo para crédito a empresas. Outros 500 milhões de reais vão apoiar institutos de ciência e tecnologia (ICTs) e para empresas com projetos selecionados em editais.

As instituições que contraírem os créditos vão arcar com uma taxa fixa anual de 4% ao ano, prazos de carência de até 36 meses e prazos de amortização de até 120 meses. A participação da Finep no valor total do projeto deverá ser de até 90%.

A intenção da Finep é combinar diferentes competências, fontes de recursos e instrumentos financeiros, com prioridade para os setores de biomassa e energias renováveis; smart grid e veículos elétricos/híbridos; mudanças climáticas; materiais, construções e mobilidade urbana; resíduos sólidos, biodiversidade e preservação de ecossistemas; e tecnologias sociais.

*Com informações da Agência MCTI

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, abriu chamada pública para financiar a criação de produtos, serviços e metodologias para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência por meio de tecnologia assistiva. Estão nesta categoria tecnologias como impressoras de braile e software de reconhecimento de voz.

O edital prevê 20 milhões de reais não reembolsáveis para financiamento de parcerias entre empresas brasileiras e instituições científicas e tecnológicas. A intenção do governo é estimular inovações para pessoas que tenham deficiências físicas, de visão, de audição ou problemas associados (deficiências múltiplas).

Empresas e instituições, com mais de três anos de funcionamento, têm até o dia 3 de fevereiro para enviar carta de manifestação de interesse por desenvolver tecnologia assistiva e receber o financiamento. A manifestação deve ser feita pela internet.

A iniciativa da Finep faz parte do programa Viver sem Limite anunciado pelo governo federal, em novembro último. Os projetos devem ser executados até 2014. Os resultados deverão ser divulgados até 10 de julho.

No futuro, mais 10 milhões de reais deverão ser oferecidos a fundo perdido para tecnologia assistiva. Segundo nota do ministro Aloizio Mercadante, “o objetivo é promover o desenvolvimento de produtos que contribuam para a inclusão social, autonomia e independência de pessoas com deficiência, pessoas idosas e com mobilidade reduzida”.

Conforme o Censo Demográfico 2010, 14,5% da população brasileira (24,5 milhões de pessoas) possuem algum tipo de deficiência. Desses, mais de 17,7 milhões de pessoas (6,7% da população) têm alguma deficiência considerada “severa”. Os idosos representam cerca de 8% da população que necessita de tecnologia assistiva (14,5 milhões de pessoas).

Além do financiamento não reembolsável (30 milhões de reais no total), a Finep vai dispor mais 90 milhões de reais para crédito a empresas, e outros 30 milhões de reais para subvenções de inovações.

Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que tem mais de 15 fontes entre elas o Orçamento da União, parcela sobre o valor de royalties sobre a produção de petróleo ou gás natural, e percentual da receita operacional líquida de empresas de energia elétrica.

*Com informações da Agência Brasil

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando