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O ex-campeão de boxe Floyd Mayweather pagará as despesas do funeral de George Floyd, morto asfixiado por um policial branco em Minneapolis, informou o diretor-executivo da Mayweather Promotions, Leonard Ellerbe, à emissora ESPN nesta terça-feira (2).

De acordo com Ben Crump, advogado da família do homem afro-americano de 46 anos, que foi imobilizado pelo agente Derek Chauvin, a celebração fúnebre será realizada no dia 9 de junho, em Houston, cidade natal da vítima.

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"Ele provavelmente vai ficar bravo comigo por dizer isso, mas sim, (Mayweather) vai mesmo pagar o funeral", confirmou Ellerbe. Segundo o diretor-executivo, o ex-campeão mundial de boxe manteve contato com a família de Floyd, que aceitou a oferta.

Esta não é a primeira vez que isso acontece com Mayweather. Em 2011, conforme recorda a ESPN, ele se ofereceu para custear as despesas do funeral do ex-boxeador Genaro Hernandez, que morreu de câncer aos 45 anos. "Mayweather tem feito este tipo de coisa nos últimos 20 anos", acrescentou Ellerbe.

- Fifa -

A morte do homem negro foi gravada em vídeo e gerou a maior série de protestos nos Estados Unidos das últimas décadas. Inclusive, as manifestações de jogadores de futebol e clubes em todo o mundo levaram a Federação Internacional de Futebol (Fifa) a se manifestar em defesa dos atos de solidariedade.

A entidade pediu "bom senso" na aplicação de possíveis punições a jogadores ou clubes que homenageiem o norte-americano durante partidas. 

Da Ansa

O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira (3) que considera "intolerável" qualquer forma de racismo, em uma mensagem na qual se referiu aos protestos nos Estados Unidos após a morte de George Floyd e condenou a violência registrada em parte das manifestações.

"Não podemos tolerar nem fechar os olhos diante de nenhuma forma de racismo ou de exclusão e pretender defender o caráter sagrado de toda vida humana", disse Francisco em sua audiência, antes de afirmar que "nada se ganha" com reações violentas como as registradas nos últimos dias.

Ao mesmo tempo, devemos reconhecer que "a violência das últimas noites é autodestrutiva (...). Nada se ganha com a violência e muito se perde", afirmou em uma mensagem específica aos fiéis dos Estados Unidos.

"Acompanho com grande preocupação os dolorosos distúrbios sociais que estão acontecendo em sua nação nos últimos dias, após a trágica morte do senhor George Floyd", disse o pontífice.

Francisco disse que estava rezando ao lado da Igreja dos Estados Unidos e de seus fiéis "pelo descanso da alma de George Floyd e de todos os demais que perderam suas vidas pelo pecado do racismo". "Rezamos pelo conforto das famílias e amigos enlutados e rezamos pela reconciliação nacional e a paz que ansiamos ", disse o papa.

George Floyd, um homem negro de 46 anos, foi morto em 25 de maio em Minneapolis por asfixia quando era imobilizado por um policial após sua detenção. O caso provocou uma impressionante onda de protestos contra o racismo e a violência policial em todo país.

O ator teen e co-estrela de "Riverdale", Cole Sprouse (27), foi preso na última segunda-feira (01) no protesto Black Lives Matter em Santa Monica, na Califórnia. Os manifestantes tomaram as ruas de inúmeras regiões dos EUA após a morte por sufocamento de George Floyd.

Nesta manhã (02), em sua conta do Instagram o ator escreveu: ‘’um grupo de manifestantes pacíficos, inclusive eu, foi preso ontem em Santa Monica. Portanto, antes que a horda voraz de sensacionalismo da mídia decida mudar de alguma forma sobre mim, há uma clara necessidade de falar sobre as circunstâncias: Black Lives Matter. Paz, tumultos, saques são uma forma absolutamente legítima de protesto. A mídia, por natureza, só mostrará o mais sensacional, o que prova apenas uma agenda racista de longa data’’.

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Posicionando-se, o ator continuou: "É preciso afirmar que, como homem branco hetero e figura pública, as consequências institucionais da minha detenção não são nada em comparação com outras pessoas dentro do movimento", declarou.

Sprouse é apenas uma das celebridades a protestar contra a violência da polícia com a população negra. A cantora Madison Beer documentou sua experiência em protestar em Santa Monica, onde foi atingida com gás lacrimogêneo, no domingo. A norte-americana Halsey também foi as redes comentar sobre sua experiência, onde expôs que foi atingida por uma bala de borracha na California, na última-segunda feira (01).

Um dos jogadores brasileiros de maior destaque dentro e fora dos gramados na atualidade, o atacante Neymar aderiu nesta terça-feira à onda de protestos contra o racismo e a violência policial aos negros, depois da morte do norte-americano George Floyd, ocorrida no último dia 25, após uma ação policial na cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos.

O craque do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira manifestou o seu apoio, através de suas redes sociais, à campanha com a hashtag #BlackLifesMatter, que em português significa "Vidas negras importam". Neymar aproveitou outra campanha, a "#BlackoutTuesday", que está ocorrendo nas redes sociais nesta terça-feira, com perfis usando imagens na cor preta.

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Os protestos contra o racismo estão acontecendo com intensidade após o assassinato do ex-segurança negro por um policial branco. A morte de Floyd causou uma série de manifestações em todo o território norte-americano, inclusive de esportistas como LeBron James e Lewis Hamilton, e logo ganhou as redes sociais em todo o mundo.

As manifestações contra o racismo também chegaram ao futebol, principalmente no último fim de semana, quando jogadores aproveitaram a rodada do Campeonato Alemão para se posicionarem contra a violência policial à população negra.

Nesta semana, clubes ingleses começaram a mostra o seu apoio à causa. Na segunda-feira, jogadores do Liverpool se ajoelharam no gramado do estádio Anfield Road, em Liverpool, como forma de homenagear Floyd. O mesmo foi feito pelo elenco do Chelsea durante um treinamento nesta terça.

O apoio dos jogadores de futebol ao movimento ocorre após o sétimo dia de protestos nos Estados Unidos. As manifestações começaram depois que um vídeo foi divulgado, no qual Floyd, que sofria de doença arterial coronariana e doença cardíaca hipertensiva, morreu asfixiado por um policial em Minneapolis, no estado americano de Minnesota.

O oficial Derek Chauvin ficou durante 8 minutos e 46 segundos pressionando o pescoço do homem negro de 40 anos com o joelho. Imagens foram divulgadas e o policial acabou demitido, acusado de assassinato e homicídio culposo (quando não tem a intenção de matar).

As redes sociais amanheceram em clima de "apagão", nesta terça-feira (2), por conta dos protestos antirracistas que estão ocorrendo nos Estados Unidos. O movimento virtual #BlackOutTuesday é consequência do #BlackLivesMatter, que começou a ganhar força nos últimos dias, após o assassinato de George Floyd, homem negro morto pelo policial branco Derek Chauvin.

Para chamar atenção para a causa, músicos, artistas e atletas de todo o mundo estão postando fotos totalmente pretas em suas contas nas redes sociais, algumas seguidas de textos conscientizando sobre o racismo. O Spotify, aplicativo de streaming de música, também anunciou que não funcionará por 8 minutos e 46 segundos em algumas músicas e podcasts. Este foi o tempo em que George teve o pescoço pressionado pelo joelho do policial, levando-o a asfixia e, consequentemente, a morte.

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Nomes como Lady Gaga, Billie Eilish e Rihanna fecharam suas lojas virtuais para dar ainda mais voz ao movimento. Brasileiros como Manu Gavassi, Anitta e Pabllo Vittar também se pronunciaram. No Twitter, a hashtag está entre os assuntos mais comentados e chegou ao primeiro lugar da rede social com quase um milhão de tuítes. Além de George Floyd, outros negros mortos em crimes racistas também são lembrados pelos usuários da rede, como João Pedro e Ágatha Félix, entre outras crianças negras assassinadas no Brasil, vítimas de ações policiais.

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A Fifa pediu "bom senso" na aplicação de possíveis punições a jogadores ou clubes que homenageiem durante partidas o norte-americano George Floyd, cuja morte no último dia 25 após uma ação policial gerou uma onda de protestos antirracistas nos Estados Unidos. Em um comunicado oficial emitido nesta terça-feira (2), a entidade pede às federações nacionais para mostrar alguma flexibilidade, como foi feito pela Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão) após vários atletas terem prestado alguma homenagem no final de semana.

"A Fifa compreende totalmente o sentimento profundo e as preocupações mostradas por vários jogadores devido às trágicas circunstâncias do caso de George Floyd", afirmou a entidade.

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O organismo que comanda o futebol mundial lembra que a aplicação das leis (que preveem penas para jogadores que mostrem mensagens políticas durante os jogos) é da responsabilidade dos organizadores das competições, mas pede que se use "bom senso e se tenha em consideração o contexto que envolvem estes eventos".

O futebol tem sido muito criticado por fazer pouco para erradicar o racismo, mas a Fifa garante que se tem "expressado repetidamente (...) contra o racismo e a discriminação de qualquer espécie". "Recentemente (a Fifa) reforçou as suas próprias regras disciplinares para tentar ajudar a erradicar esses comportamentos", prosseguiu o comunicado.

George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em Minneapolis, no estado americano de Minnesota), depois de um policial branco ter pressionado o seu pescoço no chão com o joelho durante cerca de oito minutos em uma operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.

Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, tem acontecido protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de vandalismo.

Pelo menos quatro mil pessoas foram detidas e o toque de recolher obrigatório foi imposto em várias cidades, incluindo Washington e Nova York, mas diversos comentários do presidente norte-americano, Donald Trump, contra os manifestantes têm intensificado os protestos.

Os jogadores do Chelsea seguiram o exemplo do que fez o Liverpool no dia anterior e prestaram nesta terça-feira uma homenagem ao norte-americano George Floyd, cuja morte no último dia 25 após uma ação policial gerou uma onda de protestos antirracistas nos Estados Unidos. Durante o treinamento, o elenco do clube de Londres se ajoelhou no meio do gramado, em uma demonstração de solidariedade ao movimento "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam).

Após a atividade, o lateral-direito espanhol César Azpilicueta, capitão do time, falou pelo grupo de jogadores e afirmou que o racismo tem que ser erradicado da sociedade, sendo que os esportistas tem fazer a sua parte nisso. "Queremos usar nossa posição para expressar que vivemos em um mundo onde temos que tentar melhorar o futuro. Um mundo melhor com mais amor e sem ódio", disse.

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"Temos visto recentemente o resultado do racismo e vemos a cada dia que esse ódio tem que ser erradicado da sociedade. Nós (jogadores) temos que fazer a nossa parte nisso. A cada dia existe a possibilidade de dar exemplo, de se comportar, de educar os filhos por um mundo melhor porque sabemos que essa educação é a chave para o futuro", completou Azpilicueta.

O apoio da equipe inglesa ao movimento ocorre após o sétimo dia de protestos nos Estados Unidos pela morte de George Floyd. As manifestações começaram depois que um vídeo foi divulgado, no qual o norte-americano, que sofria de doença arterial coronariana e doença cardíaca hipertensiva, morreu asfixiado por um policial na cidade de Minneapolis, no estado americano de Minnesota.

O oficial Derek Chauvin ficou durante 8 minutos e 46 segundos pressionando o pescoço do homem negro de 40 anos com o joelho. Imagens foram divulgadas e o policial acabou demitido, acusado de assassinato e homicídio culposo (quando não tem a intenção de matar).

Em meio à onda de protestos nos Estados Unidos, a protagonista da série Glee, Lea Michele, intérprete da personagem Rachel Berry, foi acusada de racismo através das redes sociais pela colega de elenco Samantha Marie Ware, que interpretou a Jane Hayward na última temporada da série.

Lea usou seu perfil no Twitter para se posicionar contra o racismo. “George Floyd não merecia isso. Este não foi um caso isolado e isso deve acabar. Vidas negras importam”, escreveu ela.

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Samantha compartilhou a publicação da colega e expôs para o público o que vivenciou enquanto trabalhava com Lea Michele. “Você se lembra de quando fez da minha estreia na TV um inferno? Porque eu nunca esqueci. Eu acho que você disse a todo mundo que, se tivesse a oportunidade, ‘cagaria na minha peruca’, entre outras pequenas agressões traumáticas que me fizeram questionar a minha carreira em Hollywood”, contou.

A trajetória de Lea Michele no seriado musical sempre foi regada a polêmicas sobre o seu comportamento com as colegas de elenco. O assunto dessa vez chegou aos mais comentados no mundo.

A cidade de Nova York tentou impor toque de recolher nesta segunda-feira (1°), mas não foi suficiente para evitar mais uma noite de destruição, incluindo prisões por invasão da icônica loja da Macy's, na rua 34, após protestos contra a morte de George Floyd.

Quando o prazo para se deixar as ruas se aproximou, manifestantes marcharam por Manhattan e Brooklyn, e a polícia respondeu simultaneamente a diversas denúncias de grupos invadindo lojas e levando suas mercadorias.

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Vídeos postados em redes sociais mostraram alguns manifestantes discutindo com pessoas que quebraram janelas, pedindo para que elas parassem, mas casos de vandalismo e roubos aumentaram com o passar da noite. Fonte: Associated Press.

O polêmico lutador de MMA Jon Jones que chegou a ser preso no mês de março por dirigir bêbado e por uso de arma de fogo se colocou contra a onda de protestos pela morte de George Floyd em Mineápolis. Em um vídeo postado neste domingo (31), o atleta apareceu tomando latas de sprays de adolescentes e questionou a atitude deles. 

"Essa merda ainda é sobre George Floyd? Porque esses adolescentes estão destruindo as cidades" afirmou o lutador, que vive um momento de incerteza no UFC ao ter um pedido de luta negado pela organização. 

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"Eu sou negro e também estou frustrado, mas essa não é a melhor maneira, estamos começando a deixar uma situação ruim pior ainda", afirmou. O lutador ainda pediu que os mais velhos aconselhem os jovens a ficarem em casa. 

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Há seis noites que manifestações violentas contra a brutalidade policial e o racismo têm sacudido os EUA.

Veja seis perguntas e respostas sobre os maiores protestos civis no país em muitos anos.

1 - O que provocou as manifestações? -

O estopim ocorreu por causa da morte de um homem negro que não estava armado, George Floyd, apelas mãos de um policial branco na última segunda-feira em Minneapolis.

Floyd morreu depois que o policial Derek Chauvin pressionou o seu pescoço usando o joelho por quase nove minutos, depois de prendê-lo por uma suposta compra de cigarros com uma nota falsa.

Sua morte, filmada por um celular, reacendeu a indignação pela morte de afro-americanos pelas mãos da polícia e trouxe à tona casos passados como os de Michael Brown, em Ferguson, e Eric Garner, em Nova York, que incentivaram o movimento Black Lives Matter ("vidas negras importam").

Manifestações pacíficas logo se tornaram violentas nessa cidade situada no centro-oeste dos EUA, com registro de saques e incêndios. Agora eles se espalham por todo o país.

2 - Como as autoridades estão lidando com a situação? -

Ao menos 40 cidades, como Los Angeles, Chicago e a capital americana, Washington DC, impuseram um toque de recolher desde que os protestos começaram. No entanto, pouco fizeram para desencorajar ou acabar com as manifestações.

Os governadores mobilizaram milhares de membros do Exército, uma atitude incomum que lembra os movimentos ocorridos no final da década de 1960 nas cidades americanas após o assassinato do líder dos direitos civis, Martin Luther King.

Em alguns lugares, a polícia efetuou o disparo de balas de borracha, gás lacrimogêneo e granadas contra os manifestantes, que em resposta lançaram objetos contra eles, como garrafas de água e pedras.

As medidas não impediram que alguns manifestantes roubassem ou praticassem atos vandalismo. Lojas sofisticadas de Manhattan, como a Coach ou a Chanel não passaram despercebidas. Ruas também foram bloqueadas e veículos policiais queimados.

3 - O que disse Donald Trump sobre isso? -

Muito. Em resumo, ele culpa os extremistas da esquerda pelos protestos, e disse que planeja denunciar a Antifa, uma rede antifascista, como organização terrorista.

Ele também tentou politizar o tema, atacando governadores e prefeitos democratas por terem tomado medidas brandas contra os manifestantes.

Trump considera os manifestantes "criminosos", e pediu repetidamente, pelo Twitter, para que os governadores restaurassem a ordem.

Ele também provocou indignação e foi acusado de provocar a violência após escrever na rede social: "Quando os roubos começarem, o tiroteio começa".

4 - Como outros líderes reagiram? -

Muitos líderes locais demonstraram compreensão diante da questão da injustiça contra negros, e alguns policiais se ajoelharam para mostrar seu apoio aos manifestantes, inclusive em Nova York e Nova Jersey.

Vários políticos defendem que a violência deve acabar, e alguns, como o governador de Minnesota, Tim Walz, exigem mais severidade com aqueles que roubaram e participaram de atos de vandalismo.

O candidato democrata à presidência, Joe Biden, disse que os Estados Unidos estão "sofrendo" e que, se eleito, ouvirá as queixas dos manifestantes e "conduzirá um debate nacional" sobre o assunto.

O irmão mais novo de Floyd, Terrence Floyd, repreendeu a violência dos protestos e pediu aos manifestantes que "canalizassem sua raiva de maneira diferente".

"Às vezes fico consternado. Quero ficar louco. Meu irmão não era assim. Você ouvirá muitas pessoas dizerem que ele era um gigante gentil", contou ele à ABC News.

5 - O que aconteceu com o policial que deteve Floyd? -

Chauvin foi acusado de homicídio em terceiro grau e deve ser julgado em breve.

Os manifestantes, que representam todos os grupos étnicos, querem que ele seja acusado de acusações ainda mais graves, alegando que ele teve a intenção de matar Floyd.

Os manifestantes exigem que os três policiais que ajudaram Chauvin e que foram demitidos das suas funções também sejam acusados pela Justiça.

No domingo, as autoridades transferiram Chauvin da cadeia em Hennepin para outro local por preocupações com sua segurança.

6 - Há mais alguma motivação nos protestos? -

Alguns analistas dizem que a morte de Floyd foi a gota d'água para a explosão desse movimento civil, após anos de ressentimento causado pelas desigualdades econômicas, sociais e de saúde sofridas pelos negros americanos.

Eles lembram que a pandemia do coronavírus - na qual 40 milhões de americanos se registraram como desempregados para obter benefícios - potencializa a frustração e afeta de forma desproporcional as minorias negras e latinas.

Eles também acreditam que os protestos podem ser uma reação ao movimento supremacista branco, que, segundo os analistas, adquiriu força ao longo do governo Trump.

O cineasta Spike Lee lançou um curta-metragem que expõe a brutalidade e o abuso de poder de policiais para com homens negros. Intitulado "3 brothers", o filme reúne cenas das prisões e assassinato de George Floyd e de Eric Garner, traçando um paralelo entre os dois casos de assassinato, em conjunto com cenas de seu filme de 1989 "Do The Right Thing’" ("Faça a coisa certa"), onde o personagem Raheem morre após ser sufocado por policiais.

O curta-metragem está disponível do Twitter do cineasta. Sobre os protestos que eclodiram nos EUA, em entrevista à CNN, o cineasta demonstrou seu apoio aos manifestantes e questionou os que não simpatizam: "como as pessoas não conseguem entender por que as pessoas agem dessa maneira?" ele disse.

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"Isso não é novidade, vimos com os distúrbios nos anos 60, o assassinato do dr. King, toda vez que algo salta e não obtemos nossa justiça, as pessoas estão reagindo da maneira que sentem que precisam ser ouvidas", afirmou Lee.

“Isso não é novo. Vimos isso de novo e de novo e de novo. As pessoas estão cansadas da degradação, da morte de corpos negros. É sobre isso que este país se baseia”, declarou.

Floyd morreu na última segunda-feira (25 de maio) em Minneapolis, EUA, depois que o policial Derek Chauvin se ajoelhou no pescoço de Floyd por nove minutos, ignorando seus gritos de que não conseguia respirar. Chauvin e os outros três policiais envolvidos na prisão foram demitidos, e Chauvin foi preso por suspeita de assassinato e homicídio culposo em terceiro grau - os outros policiais não foram acusados.

Garner foi morto durante sua prisão em Staten Island, Nova York, em 2014. O policial envolvido, Daniel Pantaleo, também não foi acusado.

A Sony divulgou um comunicado adiando o lançamento do novo PlayStation 5. O console seria apresentado ao mundo na próxima quinta-feira (4), mas por conta dos protestos desencadeados pela morte de George Floyd, homem negro que foi asfixiado por policial norte-americano no último dia (25).

"Nós decidimos postergar o evento do PlayStation 5 marcado para o dia 4 de junho. Entendemos que jogadores do mundo inteiro estão entusiasmados para ver os jogos do PS5, mas não achamos que agora seja um momento para celebração e, por enquanto, nós queremos recuar e permitir que vozes mais importantes sejam ouvidas", diz o comunicado, em tradução livre.

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A decisão da empresa é vai no mesmo caminho do tomado por outras gigantes da tecnologia, como o Google e a empresa de jogos EA Games. A  empresa não divulgou qual será a nova data de apresentação do console.

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Após Lewis Hamilton reclamar do silêncio da Fórmula 1 com relação à morte de George Floyd e insinuar racismo no mundo da principal categoria do automobilismo, alguns pilotos e a Mercedes, equipe do piloto britânico, emitiram, nesta segunda-feira, uma opinião sobre o caso ocorrido nos Estados Unidos há uma semana.

"A tolerância é um princípio elementar da nossa equipe e estamos enriquecidos pela diversidade em todas as suas formas", disse a equipe Mercedes, em um comunicado, no qual indica estar ao lado de seu piloto.

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Daniel Ricciardo, da Renault, disse que a morte de Floyd foi "uma desgraça". "O racismo é tóxico e precisa ser tratado não com violência ou silêncio, mas com unidade e ação", escreveu o australiano em suas redes sociais.

Charles Leclerc, da Ferrari, disse no Twitter que se sentiu "fora de lugar e desconfortável". "Eu ainda luto para encontrar as palavras para descrever a atrocidade

de alguns vídeos que eu vi na internet. O racismo precisa ser enfrentado com ações, não silêncio", acrescentou o monegasco.

O piloto da Williams, George Russell, afirmou ser a hora de expulsar o racismo. "Todos nós temos voz para falar o que é certo. Não importa o quão desconfortável possa ser falar sobre esse assunto. O silêncio não alcança nada."

As declarações dos integrantes da Fórmula 1 ocorrem após o sexto dia de protestos nos Estados Unidos pela morte de George Floyd.

As manifestações começaram depois que um vídeo foi divulgado, no qual George Floyd, que sofria de doença arterial coronariana e doença cardíaca hipertensiva, morreu asfixiado por um policial na cidade de Minneapolis, no estado americano de Minnesota.

O oficial, Derek Chauvin, ficou durante 8 minutos e 46 segundos pressionando o pescoço do homem negro de 46 anos com o joelho. Imagens foram divulgadas e o policial acabou demitido, acusado de assassinato e homicídio culposo (quando não tem a intenção de matar).

O Liverpool divulgou uma foto em suas redes sociais, nesta segunda-feira, de seu elenco ajoelhado no gramado do estádio Anfield Road em uma demonstração de solidariedade ao movimento 'Black Lives Matter' (Vidas Negras Importam).

A foto foi tirada a pedido dos jogadores e compartilhada em todas as redes sociais com a legenda: "A união faz a força #BlackLivesMatter".

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O apoio da equipe inglesa ao movimento ocorre após o sexto dia de protestos nos Estados Unidos pela morte do cidadão americano George Floyd.

As manifestações começaram depois que um vídeo foi divulgado, no qual George Floyd, que sofria de doença arterial coronariana e doença cardíaca hipertensiva, morreu asfixiado por um policial na cidade de Minneapolis, no estado americano de Minnesota.

O oficial, Derek Chauvin, ficou durante 8 minutos e 46 segundos pressionando o pescoço do homem negro de 40 anos com o joelho. Imagens foram divulgadas e o policial acabou demitido, acusado de assassinato e homicídio culposo (quando não tem a intenção de matar).

A morte de George Floyd os levou às ruas para expressar sua raiva, às vezes com violência. Mas quem são esses manifestantes? O presidente Donald Trump os considera esquerdistas radicais violentos, mas vários especialistas alertam que as coisas não são tão simples.

Dezenas de carros de polícia destruídos, alguns queimados, agentes feridos, uma delegacia em chamas, protestos violentos em frente à Casa Branca... Há três dias, essas são as imagens dos Estados Unidos que circulam pelo mundo inteiro.

As cenas de violência se multiplicam por todo país. Começaram em Minneapolis, epicentro do movimento, onde George Floyd, um homem negro de 46 anos, morreu após ser preso e imobilizado por um policial branco que pressionou os joelhos em seu pescoço, impedindo-o de respirar.

Para Trump, são grupos organizados, principalmente do movimento de extrema esquerda Antifa, o qual ele incluirá na lista de organizações terroristas, conforme anunciou.

"Do ponto de vista factual, não é verdade que a maioria das pessoas envolvidas nesses protestos, ou em atos de destruição de propriedade, se identifiquem como Antifa, ou antifascistas. Não há evidências para sustentar isso", disse Mark Bray, autor do livro "O antifascismo".

"Me parece bastante óbvio que é um esforço da direita para deslegitimar o movimento de protesto", acrescentou.

Embora parte dos confrontos mais sérios, especialmente em Nova York, tenha ocorrido à noite, após grandes manifestações onde as pessoas gritavam "Não consigo respirar!" - as últimas palavras de Floyd -, também houve embates em plena luz do dia em algumas cidades.

"A maioria das pessoas que protestam não quebra nada, mas o percentual daqueles que participam, ou são simpatizantes, com [depredações] parece ser mais alta do que o normal", estimou Bray.

- Um país "em chamas" -

Várias autoridades eleitas, desde Trump até a prefeita democrata de Atlanta, Keisha Lance Bottoms, denunciaram a presença de manifestantes vindos de outras cidades com o objetivo de semear o caos.

Segundo diversos jornalistas que consultaram os arquivos policiais, a proporção seria na realidade inversa.

O contexto é importante: tudo isso ocorre em meio ao maior confinamento do século, com grande parte da população em isolamento há mais de dois meses.

"Há muitas coisas que fazem com que os EUA estejam em chamas neste momento", destacou a escritora Michelle Goldberg em uma coluna no jornal "The New York Times".

"O desemprego em massa, uma pandemia que expôs desigualdades mortais no acesso à saúde e no plano econômico", enumerou.

"Adolescentes sem muita ocupação, violência policial, extremistas de direita que sonham com uma segunda guerra civil e um presidente sempre pronto para jogar mais lenha na fogueira", completou Michelle.

Em seus inúmeros tuítes, Trump mencionou as manifestações apenas para denunciar a violência e acusar governantes locais de "pegarem leve", nunca para reconhecer a amplitude do movimento, em sua maior parte pacífico.

"Estou cansada, estou farta, já basta", confessa Chavon Allen, uma mãe negra que protestou no centro de Houston.

Os Estados Unidos estão passando por uma onda de protestos desde a última semana para pedir justiça pela morte de George Floyd, 40 anos. Com a repercussão, diversos artistas aderiram aos protestos que nesta segunda-feira (1) chega ao seu oitavo dia.

Os atores Michael B Jordan, Jamie Foxx, Anna Kendrick, John Cusack participaram das manifestações no país. Além deles, a filha de Michael Jackson, Paris Jackson, as cantoras Ariana Grande, Halsey, Lauren Jauregui e o rapper Swae Lee também marcaram presença.

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Os protestos começaram quando o caso ganhou repercussão nas redes sociais após o vídeo da abordagem policial que acarretou na morte de Floyd viralizar. Nas imagens um policial branco aparece com os joelhos em cima do pescoço de Floyd enquanto ele gritava que não conseguia respirar.

Confira:

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O youtuber e empresário Felipe Neto questionou no Twitter o silêncio de Neymar sobre os casos de racismo e os protestos ocorridos nos Estados Unidos. O influencer compartilhou imagens das postagens recentes do jogador brasileiro, sem qualquer citação à morte de George Floyd.

"Vidas negras importam, mas nem todo mundo se importa", escreveu Felipe Neto.

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Nos comentários, o youtuber lembrou que Neymar também não se manifestou sobre os incêndios na Amazônia. "Até os companheiros de PSG postaram, menos ele", disse.

A publicação de Felipe Neto já ultrapassa 10 mil retuítes. Muitos internautas foram nos comentários das publicações do jogador e começaram a cobrá-lo um posicionamento. 

Alguns protestos nos Estados Unidos contaram com participação de atletas, de esportes como futebol americano e basquete. Naomi Osaka, número 10 do mundo no tênis e mulher mais bem paga no período de um ano participou de ato em Minneapolis. 

O astro da NBA Lebron James tem feito algumas manifestações sobre o caso em sua conta no Instagram. Uma das postagens é uma republicação de foto sua usando uma camisa com a frase 'I can't breathe' (não consigo respirar). Na ocasião da foto, a camisa era um protesto pela morte de Eric Garner, estrangulado durante abordagem policial em Nova Iorque em 2014. A mesma frase foi dita por George Floyd enquanto era sufocado por um policial.

Após sete noites de protestos pela morte de George Floyd, espalhados por todo o território dos Estados Unidos, a prefeita de Washington, Muriel Bowser, decretou um toque de recolher entre 23h e 6h a partir deste domingo (31).

A medida foi tomada após um aumento dos atos na capital do país o que, segundo o jornal "The New York Times", também fez com que o presidente Donald Trump e sua família fossem levados para o bunker da Casa Branca na sexta-feira (29).

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Já a revista "Times" publicou que funcionários do governo informaram que a família não chegou a correr perigo, mas que eles foram levados para lá após manifestantes se aproximarem da residência oficial do mandatário.

As manifestações pela morte de Floyd pelo policial branco Derek Chauvin, ocorrida na última segunda-feira (25, começaram em Minneapolis, mas se espalharam de leste a oeste do país. Os atos pedem justiça para o homem de 46 anos e também uma revisão da postura da polícia contra pessoas negras, evidenciando o racismo na sociedade norte-americana.

Conforme o jornal "Washington Post", já são 2.564 pessoas detidas em protestos em mais de 20 cidades norte-americanas.

Entre elas, está a filha do prefeito de Nova York, Chiara de Blasio, que foi detida na noite deste domingo após se recusar a deixar uma manifestação entre a 12th Street e a Broadway.

- Trump ameaça usar Exército: Após anunciar que classificaria as organizações antifascismo dos Estados Unidos como "grupos terroristas", o presidente dos Estados Unidos ameaçou usar o Exército para conter os protestos nas cidades que são governadas por democratas.

O mandatário também voltou a criticar a imprensa por "fazer de tudo para fomentar o ódio e a anarquia" nos protestos.

Apesar de ter se manifestado logo após o crime, pedindo a intervenção do FBI nas investigações sobre a morte de Floyd, Trump criticou constantemente as manifestações e enviou a Guarda Nacional para Minneapolis para controlar os atos.

Da Ansa

Depois de chamar as autoridades norte-americanas de "desgraça", ao protestar sobre o caso George Floyd, homem negro asfixiado e morto por um policial americano na semana passada, Lewis Hamilton voltou a se posicionar nas redes sociais desta vez contra seus colegas de Fórmula 1.

"Eu vejo aqueles de vocês que ficam calados, alguns de vocês são as maiores estrelas, e ainda assim ficam calados no meio da injustiça. Não há sinal de ninguém na minha indústria que, é claro, é o esporte dominado por brancos", afirmou, neste domingo, o hexacampeão mundial.

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Hamilton insinuou que exista racismo em seu esporte. "Eu sou uma das únicas pessoas negras lá e ainda estou sozinho. Eu teria pensado que agora você veria por que isso acontece e diria algo sobre isso, mas você não pode ficar ao lado. Só sei que sei quem você é e eu vejo você", disse, decepcionado.

George Floyd morreu asfixiado por um policial na cidade de Minneapolis, em Minnesota, Estados Unidos, que ficou por cerca de oito minutos pressionando o pescoço do homem negro de 40 anos com o joelho. A ação foi filmada e divulgada por todo o mundo.

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