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A Polícia Civil de Goianésia-GO prendeu, na sexta-feira (23), um homem de 20 anos suspeito de filmar uma mulher tomando banho. O homem é investigado por filmar outras moradoras do Condomínio Residencial Jardim Marianna, em Goianésia.

A vítima relatou que tomava banho na madrugada de quinta-feira (22) quando percebeu que alguém havia aberto a janela do banheiro pelo lado de fora. Em seguida, a pessoa colocou um celular para dentro e passou a filmar a vítima. A mulher gritou pedindo socorro. O marido chegou ao banheiro e viu o suspeito correr. 

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A vítima e testemunhas ouvidas relataram que o condomínio passou a receber denúncias de outros moradores de que um homem, entre meia-noite e uma da manhã, estava abrindo as janelas dos banheiros e dos quartos dos apartamentos da parte térrea do condomínio e filmando as mulheres tomando banho e trocando de roupa.

As investigações continuam no intuito de identificar outras vítimas e se o suspeito compartilhou os vídeos. Ele vai responder pelo crime de produzir, fotografar, filmar por qualquer meio cena de nudez ou ato sexual de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes. A pena vai de seis meses a um ano de prisão. 

No Estado de Goiás, a Prefeitura de Alto Paraíso de Goiás está ofertando um novo processo seletivo destinado à contratação de 114 profissionais por um ano, com possibilidade de ser prorrogado pelo mesmo período. Interessados deverão realizar as inscrições no período de 28 a 30 de julho, no Ginásio de Esportes Ulisses S. da Silva, localizado na Rua 12 de Dezembro, Centro, das 8h às 17h.

Há vagas para cargos de níveis fundamental, médio, técnico e superior como os de agente de vigilância, auxiliar de farmácia, técnico de enfermagem UBSF, motorista de ambulância, fiscal de tributos, biomédico, psicólogo ambulatorial, entre outros. Vale ressaltar que a seleção ainda está ofertando 645 vagas destinadas à formação de cadastro reserva.

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O processo seletivo será composto pela avaliação curricular, avaliação de títulos e experiência profissional, todos realizados em uma única etapa. Quando contratados, os profissionais trabalharão de 24 a 40 horas por semana e ganharão salários que variam de R$ 1.100 a R$ 2.200, a depender da função exercida. Mais informações podem ser obtidas no edital de abertura do certame.

Nesta quinta-feira (24) já são 16 dias que a polícia busca Lázaro Barbosa, de 32 anos, de forma incansável. Com 270 policiais fazendo o cerco entre Distrito Federal e Cocalzinho, cidade de Goiás, ainda não foi possível prender o criminoso que se esconde na mata e foge invadindo chácaras da região. O portal Metrópoles divulgou detalhes de assalto cometido por Lázaro em 17 de maio deste ano. Na ocasião, o psicopata invadiu uma residência na área rural de Ceilândia e fez cinco adultos e duas crianças reféns, por cinco horas, chegando a deixar todos pelados e mandar rezarem a oração do Pai Nosso, sob ameaça de caso não soubessem, serem assassinados.

Uma das vítimas deu entrevista ao Metrópoles e contou dos momentos de terror dentro da casa e descreveu as ações de Lázaro Barbosa após invadir a casa portando uma pistola e faca. Inicialmente mandando todos baixarem a cabeça e tirarem suas roupas, o criminoso mandou que todos deitassem na cama. “O autor colocou algumas roupas no rosto das pessoas deitadas e pediu para que entregassem todo o dinheiro e as armas que estavam na residência. Enquanto realizava esse procedimento, o assaltante narrou que passou o dia todo vigiando o local e citou algumas atividades e conversas que os moradores realizaram ao longo do dia. Logo em seguida, mandou que todos começassem a fazer a oração do Pai Nosso, e disse que quem não soubesse ele iria matar”, contou a vítima.

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A invasão aconteceu as 19h e Lázaro programou o celular para despertar as 0h, quando saiu tranquilamente da casa, pedindo desculpas a todos pelo menos duas vezes, mas levando pertences dos moradores da casa. O criminoso filmou todos sem roupa enquanto rezavam e disse várias vezes que filmava para garantir a vida das pessoas que estavam no local, já que havia recebido ordens para “levar a cabeça de alguém” e estava na casa errada por engano.

A vítima citou que uma das moradoras foi obrigada a cozinhar para o assaltante e tomar vinho junto com ele. Em determinado momento, o psicopata questionou o caseiro se ele tinha inimizade com alguém, se tinha algum parente policial ou era envolvido com algo errado. Perguntando onde a vítima nasceu e até o nome de seus avós. Lázaro chegou a dizer: “Nossa, estou na casa errada”.

A partir desse momento, Lázaro que parecia para a vítima ser alguém estudado, começou a pregar “a palavra de Deus” e ameaçar que se fosse divulgado que ele assaltou o lugar na televisão ou outros meios de comunicação, os vídeos que fez dos moradores pelados, seriam divulgados. Às 0h em ponto, com o despertar do celular, o criminoso pediu para ser acompanhado até a porta pela moradora que forçou a cozinhar para ele, pediu desculpas novamente e saiu calmamente.

Buscas por Lázaro

Chegando ao dia 16 de buscas, a última aparição de Lázaro segundo o portal Metrópoles foi na noite desta terça quando foi visto trocando tiros com o morador de uma chácara em Girassol/GO, mas não há certeza absoluta de ter sido o criminoso.

 

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (8), a Operação Leet, cujo objetivo é desarticular uma organização criminosa envolvida em ataques cibernéticos ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária nas cidades de Itumbiara, localizada no sul de Goiás, Bragança Paulista, a 87 quilômetros de São Paulo, Jaboatão dos Guararapes e Olinda, ambas situadas na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco.

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De acordo com a PF, as investigações tiveram início na última quinta-feira (3), após a identificação, por parte da equipe de tecnologia do STF, de condutas que apontavam para um possível ataque de hackers ao conjunto de sites da Suprema Corte.

A partir disso, foi possível localizar os endereços de onde partiram os ataques, bem como as pessoas que, de forma sistemática e organizada, praticaram os crimes apurados. A Operação busca também identificar os demais participantes da quadrilha que pratica crimes eletrônicos.

A corporação declarou ainda que “os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes previstos nos artigos 154-A [Referente à crimes cibernéticos], §3º e 288, ambos do Código Penal, com penas que, somadas, podem chegar a cinco anos de reclusão”.

O policial militar que prendeu o secretário estadual do PT de Goiás, Arquidones Bites Leão, foi afastado de suas funções nesta terca-feira, 1. Identificado apenas como tenente Albuquerque, ele deteve o petista, em Trindade, após Leão se recusar a retirar uma faixa do capô de seu carro com a frase "Fora Bolsonaro Genocida". Leão, que também é professor da rede pública estadual, invocou seu direito de se manifestar, mas o policial disse que iria enquadrá-lo na Lei de Segurança Nacional. O PM terá de responder a inquérito e procedimento disciplinar.

Um vídeo mostra o momento da prisão. Albuquerque não usava máscara durante a abordagem, o que é obrigatório no Estado devido à pandemia do coronavírus. O policial citou o artigo 26 da LSN, que diz ser crime "caluniar ou difamar o presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação". O professor se negou a remover a faixa e reiterou que Bolsonaro "é genocida mesmo". Em seguida, o PM deu voz de prisão ao petista. Levado à sede da Polícia Federal de Goiânia, ele prestou depoimento e foi liberado pelo delegado Franklin Roosevelt.

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Em nota, a PF informou que o professor não será indiciado em inquérito, pois não houve transgressão criminal. No sábado (29), Leão havia participado da organização de protestos contra o governo Bolsonaro na capital de Goiás e portado a faixa - as manifestações reuniram milhares de pessoas em todo o País; muitos dos manifestantes levaram faixas com os mesmos dizeres. Aliado do presidente Bolsonaro, o governador Ronaldo Caiado (DEM) determinou a apuração dos fatos. "Não aceitamos abuso de autoridade e ninguém está autorizado a agir acima da lei", afirmou.

O tenente Albuquerque aparece ao lado de Bolsonaro em fotos nas mídias sociais. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás definiu a abordagem do policial ao petista como "lamentável": "O policial militar envolvido nesse fato lamentável foi afastado de suas funções operacionais. Ele responderá a inquérito policial e procedimento disciplinar para apuração de sua conduta. O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Segurança, informa que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, venha de onde vier", afirma a nota.

A Polícia Federal informou que "após realizar a oitiva de todos os envolvidos, entendeu-se não ter havido transgressão criminal de dispositivo tipificado na Lei de Segurança Nacional". A presidente do diretório estadual do PT, Kátia Maria, publicou em vídeo um protesto contra a prisão que considerou arbitrária. Ela disse ter acompanhado o depoimento do professor na sede da PF. "Vamos cobrar justiça e as liberdades democráticas", postou em mídia social. A deputada Adriana Accorsi (PT) comemorou a liberação de Leão pela PF. "A justiça venceu, o Estado democrático de direito e a verdade. Conseguimos libertar nosso companheiro e defender a liberdade de manifestação", disse.

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia concluiu nesta sexta-feira (21) o inquérito policial instaurado para apurar torturas praticadas contra uma criança de 3 anos de idade. A menor chegou a perder 30 cm do intestino delgado por ter havido uma necrose causada no órgão por um “trauma contundente”.

O fato ocorreu por volta do dia 1º de maio deste ano, no setor Santa Genoveva, em Goiânia. A menor deu entrada no Hospital Materno Infantil, dia 7 de maio, apresentando lesões há alguns dias. A equipe médica do hospital detectou que a criança era vítima de agressão.

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Segundo apurado pela polícia, a mãe já havia levado a criança em outras três unidades de saúde da capital goiana à procura de atendimento médico. No Hospital Materno Infantil, o Conselho Tutelar foi acionado e comunicou o fato à DPCA, que imediatamente iniciou as diligências.

Mãe é principal suspeita

Foram ouvidas testemunhas, o padrasto e a mãe da criança, que negou ter causado as lesões na menina.

“O laudo médico apontou que o crime foi praticado com requintes de crueldade, indícios de tortura. A criança teve múltiplas lesões no rosto, corpo, membros, face. E precisou ser submetida a cirurgia para retirada de parte do intestino devido à pancada contundente na barriga”, afirma a delegada titular da DPCA, Marcella Orçai, responsável pelo inquérito.

A mãe tem 25 anos e está grávida. Ela deve ser indiciada pelo crime de tortura qualificada por lesão grave, cuja pena varia de 4 a 10 anos de reclusão. A criança passou por cirurgia e ainda está hospitalizada. Não há indícios de autoria ou participação do padrasto no crime.

São cumpridos nesta terça-feira (27), pela Polícia Federal (PF), oito mandados de prisão e nove de busca e apreensão em uma operação contra o tráfico de mulheres. Entre as ordens de prisão, cinco foram incluídas na lista da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) devido à suspeita de que os investigados possam estar no Paraguai, nos Estados Unidos, na Espanha e Austrália.

As ações de busca foram autorizadas pela 1ª Vara da Justiça Federal em Sorocaba, no interior paulista, e estão sendo cumpridas na capital paulista, em Goiânia (GO), Foz do Iguaçu (PR), Venâncio Aires (RS), Lauro Freitas (BA) e Rondonópolis (MT).

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Segundo a PF, as investigações foram iniciadas em 2019 após a constatação de que um grupo de estelionatários teria usado cartões de crédito clonados para comprar passagens aéreas para mulheres que foram enviadas a Doha, no Catar, para serem exploradas sexualmente.

O inquérito mostrou que uma rede de aliciadores atuava no Brasil e no exterior para aliciar mulheres para serem exploradas tanto no Brasil, quanto em outros países. De acordo com a polícia, parte das vítimas recrutadas no Paraguai era menor de 18 anos.

A Prefeitura de Goiatuba, localizada no Estado de Goiás, anunciou a realização de dois novos concursos públicos que visam, juntos, contratar 421 profissionais com níveis fundamental, médio/técnico e superior. As inscrições vão iniciar no dia 20 de abril por meio do site da banca organizadora dos certames.

Há oportunidades para os cargos de agente administrativo escolar, almoxarife, arquivista, cozinheira, eletricista, merendeira, técnico em enfermagem, técnico em informática, biomédico, enfermeiro, nutricionista, entre outros. A taxa de participação varia de R$ 40 a R$ 130, a depender da função escolhida.

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A seleção será composta pela aplicação da prova objetiva e prova prática para alguns cargos. Ao serem efetivados, os profissionais trabalharão de 24 a 44 horas semanais e ganharão salários que variam de R$ 1.174, 39 a R$ 4.290,87, a depender da função exercida. Mais informações podem ser obtidas nos editais disponíveis na página da banca organizadora dos certames.

O técnico em informática e estudante de direito Maurício Alves Xavier, de 30 anos, morreu depois de receber uma descarga elétrica por um fone de ouvido ligado ao computador. O caso ocorreu em Nova América-GO no último sábado (3). As informações são do Uol.

A esposa, Adriana Oliveira, que é técnica de enfermagem, contou que o marido estava usando os fones de ouvido para estudar. Após a descarga, o aparelho ficou queimado.

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No momento do acidente, o irmão de Maurício estava no quarto e tirou o computador da tomada. Enquanto aguardavam a ambulância, Adriana fez manobras de reanimação.

O técnico em informática foi socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo foi sepultado na noite de sábado. 

A Polícia Civil investiga o ocorrido. O fone de ouvido foi recolhido para perícia. "Não estava chovendo, não havia raios, não sabemos o que pode ter acontecido", disse Adriana ao Uol. Maurício deixa a esposa e um filho.

Um idoso, de 71 anos, foi preso nessa quarta-feira (31) após denúncias de que havia estuprado a neta, de apenas nove anos, na cidade de Piracanjuba, em Goiás. A menina foi morar com os avós após perder a mãe para a Covid-19.

Ela é a única neta do agressor, que a adotou após a morte da mãe na metade de ano passado. “No momento em que ela mais deveria receber apoio dessa nova família, ela recebeu violência. A mãe era uma pessoa trabalhadora. Ela adoeceu por Covid-19 e veio a óbito”, indicou o delegado Leylton Barros.

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De acordo com as autoridades locais, também há indícios de que ele teria abusado outra criança de 10 anos. As duas só comentaram sobre os ataques ao saber que o idoso já estava detido.

O suposto agressor foi preso preventivamente e negou os abusos. A investigação segue, mas já indica que ele teria aproveitado a condição vulnerável das meninas para cometer os crimes desde sua chegada.

Um homem armado invadiu a sala virtual de uma audiência pública realizada na manhã desta sexta-feira, 19, pela Assembleia Legislativa de Goiás. Os parlamentares se reuniram com empresários para tirar dúvidas sobre as linhas de crédito lançadas pelo governo estadual aos pequenos empreendedores diante da queda de arrecadação na pandemia. Cerca de 100 pessoas participavam da conferência. De acordo com o deputado estadual Virmondes Cruvinel (Cidadania), organizador do evento, perfis invadiram a sala online com sons e imagens "desconexos".

A reportagem conversou com Cruvinel. O parlamentar explicou que o ataque durou cerca de dez minutos e contou com a participação de pelo menos cinco pessoas. Foram exibidas imagens de pessoas armadas e do presidente Jair Bolsonaro. O grupo também colocou músicas para tocar e escreveu palavrões, contou o deputado.

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"Foi uma ação orquestrada, pelo menos cinco entraram juntos", explicou. "A gente só lamenta. A democracia admite a livre manifestação de todos, mas não tolera ataques que visem justamente impedir as pessoas de expressar suas opiniões. Lá estavam pequenos comerciantes buscando explicações, tirar dúvidas de utilidade pública", acrescentou Cruvinel.

A presidência da Assembleia informou que abriu uma apuração para investigar o ataque cibernético. Na tentativa de silenciar os microfones do grupo, a gravação acabou sendo interrompida. Equipes trabalham para tentar recuperar a íntegra do vídeo.

Com a confusão, uma nova sala virtual precisou ser aberta, desta vez com moderação para aprovar a entrada dos participantes. Ainda assim, segundo Cruvinel, duas pessoas conseguiram entrar no novo link, mas foram rapidamente removidas.

O deputado Virmondes Cruvinel se manifestou da seguinte forma: "lamentável que nossa audiência pública sobre linhas de crédito para pequenos empreendedores tenha sido atacada". Alguns perfis invadiram a audiência com sons e imagens desconexos atrapalhando a discussão de importantes informações. Um absurdo. Pequenos empreendedores estão preocupados com a crise e querem tirar suas dúvidas sobre o pacote de apoio lançado pelo governo. Agradeço a participação de todos, especialmente do Fernando Freitas, da Goiasfomento, órgão que deve ser procurado para mais detalhes do pacote. A democracia admite a livre manifestação de todos. Entretanto, não tolera ataques que visam justamente impedir que as pessoas expressem suas opiniões", disse.

O ex-governador de Goiás Helenês Cândido (MDB) morreu de covid-19 na noite dessa quarta-feira, 17, depois de esperar três dias por uma vaga em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele tinha 86 anos e morreu em uma ambulância quando estava sendo transferido da cidade de Santa Helena de Goiás para Caldas Novas, no sul do Estado, segundo a Assembleia Legislativa de Goiás.

Ele é o segundo ex-governador goiano a sucumbir pela covid-19. Maguito Vilela (MDB), prefeito de Goiânia e que também governou o Estado, faleceu em janeiro deste ano, aos 71 anos.

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Helenês estava internado em uma unidade de tratamento semi-intensivo, no hospital de campanha de Santa Helena, mas, devido ao agravamento da doença, precisou ser transferido para UTI com suporte de hemodiálise. O ex-governador era portador de diabetes e tinha hipertensão.

Helenês havia sido internado no início do mês em Goiânia, com a esposa, Lila Morais, também diagnosticada com covid, mas os dois chegaram a receber alta. Dias depois, Helenês voltou a passar mal e foi internado em um hospital de Morrinhos. Em seguida, com o quadro mais grave, foi transferido para a unidade de Santa Helena, onde foi entubado.

O político foi prefeito de Morrinhos, deputado estadual por três mandatos e governador de Goiás entre 24 de novembro de 1998 e 1º de janeiro de 1999, em mandato tampão. A reportagem entrou em contato com o governo de Goiás para questionar a demora na transferência do paciente e aguarda retorno.

O presidente da Assembleia Legislativa goiana, deputado Lissauer Vieira (PSB), decretou luto oficial de três dias. "Lamento profundamente a morte de mais um ex-governador do nosso Estado para a covid-19. Helenês foi um grande político, exemplo de trabalho e conquistas, mas também de humildade e retidão. Ele também passou por essa cadeira que hoje eu ocupo, como presidente da Alego, e trouxe vários avanços para a Casa. Com certeza, deixa um legado brilhante", afirmou.

O violinista Rafael Borges, de 20 anos, tocou a canção favorita da mãe durante o enterro dela em Moiporá-GO na segunda-feira (15). Selma Maria Borges, de 46 anos, morreu no domingo (14) em decorrência de complicações da Covid-19. O vídeo do momento em que o jovem toca no Cemitério Messianópolis viralizou nas redes sociais.

Selma havia pedido ao filho que tocasse seu hino preferido, "Que Bela Herança", caso não sobrevivesse. Na gravação, é possível ouvir o choro de parentes enquanto o violinista toca.

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A mulher havia testado positivo em 6 de março, um dia após o marido descobrir que estava com a doença. O companheiro se recuperou da Covid-19. Na quinta-feira (11), Selma começou a se sentir mal e foi levada ao hospital no dia seguinte, onde teve uma piora e não resistiu. 

O violinista Rafael Borges disse ao Uol que chegou a duvidar da fatalidade da doença. "Mas eu vi com meus próprios olhos que essa doença mata, ela é fatal", afirmou.

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Em nova campanha de conscientização para o agravamento da pandemia, o governo de Goiás utilizou, nesta sexta-feira, 26, o último áudio de um paciente internado por complicações da covid-19 antes de morrer. Na gravação, Sandro Adrésio, que tinha 51 anos e era taxista, relata "momentos difíceis" e que contava com "um milagre de Deus". A mensagem termina com um pedido do governo goiano para que a população use máscara, álcool em gel e evite aglomerações.

A publicação do governo destaca que a mensagem é real e mostra o drama que milhares de famílias goianas estão vivendo neste momento. "Estamos na pior fase da pandemia. As novas variantes do coronavírus são mais agressivas e se espalham mais rápido. Mesmo abrindo leitos toda semana, nossos hospitais já estão no limite de sua capacidade. Não podemos ignorar as mais de mil mortes que estão sendo registradas todos os dias no Brasil. Chegou a hora de fazer a sua parte. Ao cuidar de si mesmo, você também protege quem você ama", diz o texto.

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De acordo com os últimos dados do governo, só nas últimas 24 horas foram registrados 1.045 novos casos de pessoas infectadas e 31 mortes pelo coronavírus em Goiás. Onze regiões do Estado estão em situação crítica.

A plataforma de acompanhamento em tempo real da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que 89,65% dos leitos de UTI das redes pública e privada destinados a pacientes com covid-19 estão ocupados. Dos 541 leitos, 485 estão sendo utilizados. A situação é ainda mais grave em Goiânia, onde há uma ocupação de 112,90 % dos leitos de UTI geral e 92,49% para leitos de UTI destinados a pacientes acometidos pelo coronavírus.

Restrições de circulação devem ser anunciadas ainda neste sábado pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e outros chefes do executivo da região metropolitana de Goiás para conter o avanço da covid-19. O anúncio ocorrerá no Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual, onde serão detalhados os decretos sobre o funcionamento e fechamento do comércio nas localidades.

Mesmo com a iminência de um colapso do sistema de saúde no Estado, o governo de Goiás diz que "apenas dará o suporte necessário às deliberações dos prefeitos" e que as medidas serão apresentadas por meio de decretos elaborados pelas prefeituras "e não pelo governador Ronaldo Caiado (Democratas)".

Em Goiás, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que há 395.636 casos de covid-19 identificados e 8.510 óbitos confirmados. 247 mortes suspeitas estão em investigação.

Em Goiás, a Secretaria de Estado da Administração (Sead) encerra, nesta sexta-feira (26), as inscrições para processo seletivo que visa contratar temporariamente 140 profissionais com nível superior. Os interessados podem se inscrever através do site do Governo do governo do Estado.

Há oportunidades disponíveis para os cargos de arquiteto, biólogo, engenheiro agrimensor, engenheiro agrônomo ou florestal, engenheiro ambiental, engenheiro civil, engenheiro de minas ou geólogo e engenheiro mecânico. A taxa de participação custa R$ 50.

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A seleção dos candidatos será composta pela análise curricular e entrevista. Os efetivados trabalharão 40 horas semanais e ganharão remunerações no valor de R$ 4.665,82. Confira mais detalhes através do edital disponível no site do Governo de Goiás.

 

 

 

A Polícia Civil de Goiás prendeu um homem de 32 anos por posse e compartilhamento de material pornográfico infantil em Goiânia, na quarta-feira (17). O auxiliar de serviços gerais cujo nome não foi revelado confessou já ter compartilhado 4 mil vídeos de pedofilia e foi flagrado com 1 mil gravações do gênero ilícito no celular.

De acordo com as investigações, que tiveram início na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Goianésia, os crimes eram praticados, ao menos, desde 2018. Segundo a delegada Sabrina Leles, titular da especializada, o detido pode ser considerado um dos maiores armazenadores e fornecedores desse tipo de material em Goiás.

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Entre as imagens apreendidas, algumas demonstram muito sofrimento imposto às vítimas de abusos sexuais. Para atrair pessoas e compartilhar os conteúdos, o homem usava na internet o apelido de “Comi meu manin”, em referência ao abuso contra crianças. “Nos chamou muito a atenção o volume de material apreendido, incluindo links armazenados em nuvem”, disse a delegada. 

Foi preso na última sexta-feira (5), P. V. A. F., 21 anos, suspeito de estuprar uma mulher no meio da rua, em plena luz do dia, na cidade de Jataí, em Goiás. Segundo a polícia, a ação criminosa, ocorrida em 31 de janeiro deste ano, foi filmada por câmeras de segurança. Mas as imagens não foram divulgadas para preservar a identidade da vítima.

Ainda de acordo com a polícia, o suspeito foi interrogado e não conseguiu assistir o vídeo do crime até o fim, diante da repugnância da conduta.

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Na casa do suspeito, foram encontradas as roupas que ele teria usado no momento do crime, bem como o capacete e a motocicleta, que o mesmo teria usado para fugir da cena do estupro.

O investigado foi recolhido na Unidade Prisional de Jataí. No prazo máximo de 10 dias, o inquérito policial será remetido ao Poder Judiciário.

Com informações da PCGO

A Polícia Civil de Goiás cumpriu, nessa quarta-feira (3), o mandado de prisão preventiva de R. S.  C., de 35 anos, investigado por vários crimes de roubo e estupro no município de Cidade Ocidental. O investigado estava foragido e foi preso no Pará.

O acusado era investigado desde maio de 2018, quando duas vítimas estiveram na unidade policial e noticiaram que foram abordadas por um homem, o qual fez uso de meios para dificultar sua identificação – como lençol, camiseta no rosto – e praticou contra elas violências sexuais e, em seguida, o crime de roubo.

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Durante as investigações, apurou-se que o autor dos fatos monitorava a rotina das vítimas, uma vez que, de acordo com o depoimento de uma delas. Ele invadia a residência, simulava estar na posse de uma arma, ordenava que a vítima retirasse suas vestimentas e, quando resistido por elas, as amarrava e mantinha relações sexuais.

Em uma das violências, o acusado chegou a ordenar que a filha de uma das vítimas, de apenas 3 anos, se deitasse ao lado de sua genitora, praticando as violências na presença da menor.

Em todas as situações, segundo a polícia, o autor agia com emprego de muita agressividade, amarrando-as pelos braços e, em alguns casos, pelo pescoço. Após consumar o ato sexual, vasculhava a residência das vítimas, subtraía objetos de uso feminino, como “chapinhas de cabelo” e maquiagens, além de aparelhos de celulares e tablets. Algumas vezes, agredia a mulher. Uma das vítimas precisou ser atendida em um hospital de Brasília.

Uma outra vítima, um mês após o crime, soube que estava gestante e precisou ser submetida ao aborto humanitário. Somente após tomar conhecimento da situação, foi que se encorajou a noticiar os fatos às autoridades policias pois, à época, temeu que o autor voltasse.

Além disso, o acusado, na posse de um dos aparelhos celulares roubados de uma das vítimas, passou a enviar vídeos pornográficos, com cenas obscenas, para os contatos salvos na agenda telefônica. Também proferiu ameaças afirmando que “sentia saudades e voltaria”.

Com informações da PCGO

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em apoio à Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), prendeu, na manhã dessa terça-feira (26), um homem, de 39 anos, suspeito de produzir e divulgar em uma rede social imagens íntimas da própria filha, de 6.

O investigado foi localizado em uma cidade no Centro-Oeste mineiro. O celular dele e um caderno da vítima foram apreendidos.

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De acordo com a titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos da PCGO, delegada Sabrina Leves de Lima, as investigações começaram a partir do recebimento de denúncia de uma testemunha, com informações de que um homem estaria transmitindo imagens de uma criança nua em um aplicativo de celular. Além disso, estaria exibindo a prática de atos libidinosos na vítima, conforme os usuários solicitavam, em troca de criptomoedas, que posteriormente poderiam ser convertidas em real. Com a denúncia, ainda foram apresentados trechos de vídeos produzidos pelo investigado.

Após as apurações realizadas pela PCGO, a investigação foi encaminhada à PCMG, que representou judicialmente pela prisão do investigado e pela busca e apreensão domiciliar. “Questionado sobre os fatos, o pai da criança confessou a autoria dos vídeos. Ao final do inquérito, ele poderá ser indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável e satisfação de lascívia mediante presença de criança”, informa o delegado Douglas Barcelos, responsável pelas investigações na Delegacia Regional em Pará de Minas.

Conforme apurado, suspeito e vítima são moradores de uma pequena cidade do interior de Minas Gerais. Além disso, as informações levantadas pela Polícia Civil de Goiás apontam que o homem possui intenso contato com a filha e ostenta, em sua foto de perfil em um aplicativo, uma imagem na qual ele aparece beijando a boca da menina.

As investigações foram realizadas pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos da PCGO, com apoio da PCMG em Pará de Minas e Pitangui.

Da PCMG

O Ministério Público Federal em Goiás enviou ofício ao Twitter solicitando uma série de informações sobre a decisão da plataforma de marcar uma publicação do Ministério da Saúde como 'potencialmente prejudicial' e com 'informações enganosas' ao incentivar o suposto 'tratamento precoce' contra a covid-19. Especialistas consultadas pelo Estadão ressaltam legalidade do pedido de informações, mas destacam que 'não pode ser tolerada uma caça às bruxas por combate à desinformação'.

O documento datado desta segunda, 18, estabelece prazo de cinco dias para que a rede social 'encaminhe os fundamentos fáticos e jurídicos que alegadamente sustentaram a marcação 'enganosa' atribuída à publicação do Ministério da Saúde, devendo detalhar exatamente porque a plataforma a considera enganosa, bem como os efeitos dessa marcação na difusão da postagem entre os usuários da aludida rede'.

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A plataforma divulga em seu Blog quais as regras 'contra informações potencialmente enganosas sobre a covid-19', inclusive quanto à publicações sobre vacinas contra o novo coronavírus.

O pedido de informações foi realizado no âmbito de um inquérito civil que, segundo a Procuradoria, 'apura ações ou omissões ilícitas do Twitter em suposta prática de censura contra seus usuários'.

O caso é de responsabilidade do procurador Ailton Benedito que alega: "A aludida marcação imposta pelo Twitter contra uma publicação do Ministério da Saúde, sobre medida de enfrentamento à pandemia de covid-19, pode caracterizar prática ilícita de censura e prejudicar sobremaneira a prestação de informações de utilidade pública às pessoas doentes e à sociedade em geral".

O alerta do Twitter questionado pelo procurador se deu no âmbito de uma publicação do Ministério da Saúde que dizia: Quanto mais cedo começar o tratamento, maiores as chances de recuperação. Então, fique atento! Ao apresentar sintomas da Covid-19, #NãoEspere, procure uma Unidade de Saúde e solicite o tratamento precoce".

Apesar de marcar a publicação como enganosa, a rede social decidiu manter o texto no ar, alegando que o acesso a seu conteúdo 'pode ser do interesse público'.

O 'tratamento precoce' do coronavírus ao qual a publicação se refere não tem comprovação científica e já foi rechaçado por instituições como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Associação Médica Brasileira (ABM), mas é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Eles alegam, sem provas, que o uso de medicamentos como a cloroquina, a hidroxicloroquina e a ivermectina seriam eficazes na prevenção da covid-19. No Twitter, o procurador Ailton Benedito, autointitulado conservador, já fez publicações falando sobre o 'tratamento precoce' contra o novo coronavírus, inclusive em resposta a SBI.

Especialistas consultadas pelo Estadão apontam que o pedido de informações do MPF se dá no âmbito da garantia constitucional ao direito à informação, mas também chamam atenção que notícias falsas não se enquadram em liberdade de expressão e podem afetar a credibilidade de orientações relevantes.

A advogada Blanca Albuquerque, especialista em proteção de dados pessoais, considera que 'não há ilegalidade na explicação do Twitter ao MPF, tampouco na ação da plataforma em sinalizar posts que vão de encontro à sua política de uso e promovam desinformação aos seus usuários'. "O que não deve ser tolerado é uma caça às bruxas às plataformas de redes sociais, simplesmente por elas estarem indicando desinformação nas publicações de seus usuários", pondera.

Para a advogada, a rede sociais 'tem realizado um respeitável trabalho de prevenção da desinformação, emitindo alertas da moderação em conteúdos que violem as regras da aplicação, que sejam apontados como inverídicos por autoridades no assunto e que prejudiquem os seus usuários de alguma forma'.

Já a advogada Cecilia Mello, sócia do Cecilia Mello Advogados e ex-juíza federal no Tribunal Regional Federal da 3ª Região aponta que o post marcado como 'enganoso' pelo Twitter 'alerta para a existência de tratamento precoce contra a covid-19, procedimento que, no momento, é cientificamente tido por inexistente'.

"Embora a oferta de medicamentos chamados "off label" esteja dentro da esfera de decisão do médico responsável por determinado tratamento, informação oficial da área de saúde pública contendo afirmação no sentido da existência de tratamento precoce para covid-19 tem conteúdo enganoso e leva a falsa compreensão de existência e eficácia de tratamento cientificamente não reconhecido. A informação, no caso, leva a ideia de possibilidade descuido no trato da pandemia, por existir um tratamento precoce efetivo. Parece-me que a investigação foi lançada na direção equivocada", registra.

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