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Um bebê de dois meses foi encontrado morto na madrugada de sexta-feira, depois que uma embarcação de migrantes naufragou na costa de Lesbos, na Grécia, disse um legista à AFP neste sábado (17).

O menor foi levado para o hospital, onde sua morte foi certificada, disse o legista Theodoros Nousias.

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O naufrágio ocorreu quando o barco inflável - que transportava principalmente migrantes africanos - se chocou contra as rochas da costa na área de Fara, explicaram à AFP fontes do centro de acolhimento de migrantes.

Na operação de resgate, 32 pessoas foram resgatadas com vida, segundo o último balanço da guarda costeira, que inicialmente havia falado em 34 resgatados. Duas delas tinham ferimentos leves e foram socorridas.

A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) acusou as forças de segurança gregas de impedir que suas equipes tivessem acesso aos migrantes no mar por duas horas.

“Nunca saberemos se essas duas horas nos permitiriam salvar a vida do bebê”, disse a ONG.

A guarda costeira grega registrou 1.500 pessoas resgatadas nos primeiros oito meses deste ano, em comparação com menos de 600 no ano passado.

Desde o início do ano, 360 pessoas que fugiam da guerra ou da pobreza na África ou na Ásia morreram afogadas no Mediterrâneo oriental tentando chegar à Europa, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

O jogador grego de Giannia NBA, Antetokounmpo, atualmente no Milwaukee Bucks, completa nesta terça-feira, 28 anos. Filho de pais nigerianos, Giannis nasceu em Atenas, na Grécia e começou sua carreira no basquete ainda em seu país de origem.

Ele começou jogando no Filathlitikos da Grécia e em 2013, Giannis foi selecionado no draft da NBA pelo Bucks, seu time atual. Com apenas 18 anos, assinou um contrato de quatro anos, estreando na maior liga de basquete do mundo em outubro de 2013. Desde então, Giannis vem sendo o principal jogador do Bucks e fez parte do All-Star da NBA,o jogo com os 24 melhores jogadores da NBA desde 2017.

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No início da temporada de 2021, Giannis renovou com o Milwaukee por U$228 milhões. Na mesma temporada, os Bucks chegaram à final contra o Suns, mas não conseguiram levar a competição. Mesmo com a derrota, ele foi eleito o MVP das finais. Na temporada seguinte, ele liderou a equipe para a vitória nas finais da NBA, contra o Boston Celtics e assim, Giannis foi eleito MVP das finais pela segunda vez.

O próximo jogo da equipe de Giannis na NBA é amanhã (7), contra Sacramento Kings e o Bucks está no segundo lugar da Conferência Leste.

Por Emanuelly Lisboa

A Grécia enfrenta, nesta quarta-feira (9), uma das maiores greves dos últimos anos, uma paralisação de trabalhadores do setor público e alguns setores privados, contra a alta nos preços e que suspende serviços e o transporte por todo o país. Na capital, Atenas, táxis não saíram para as ruas, com a cidade também sem ônibus ou bondes. Apenas uma linha de metrô de Atenas funcionava, com limitações.

Controladores aéreos haviam combinado se somar ao protesto, com uma paralisação de seis horas, mas tiveram de revogar a decisão na noite de terça-feira, após um tribunal determinar que sua participação era ilegal.

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De qualquer modo, companhias aéreas haviam cancelado dezenas de voos que não puderam ser reprogramados de última hora.

Escolas públicas suspenderam aulas, os hospitais públicos funcionavam com menos pessoal e os meios de comunicação, estatais e públicos, tinham jornalistas paralisados.

Os sindicatos do país querem um aumento do salário mínimo, hoje de pouco mais de 700 euros, e medidas para combater a inflação, que em setembro ficou em 12% na comparação anual.

O dia também é de protestos variados no centro de Atenas, de sindicatos públicos e privados.

Ao menos 16 migrantes morreram e dezenas estão desaparecidos após dois naufrágios na costa da Grécia, informou nesta quinta-feira (6) a Guarda Costeira.

De acordo com o porta-voz da Guarda Costeira, Nikos Kokkalas, 16 corpos de mulheres foram encontrados após um naufrágio ao leste da ilha de Lesbos.

Nove mulheres foram resgatadas e 14 pessoas estão desaparecidas. As autoridades gregas acreditam que 40 pessoas estavam a bordo da embarcação.

"As mulheres estavam em pânico absoluto", disse Kokkalas.

Algumas horas antes aconteceu outro naufrágio, perto da ilha de Citera, ao sul da península do Peloponeso. A embarcação transportava 95 pessoas, segundo a Guarda Costeira.

Kokkalas afirmou que não há um balanço oficial do naufrágio. Alguns migrantes conseguiram nadar até o resgate e uma operação combinada de navios, bombeiros e policiais conseguiu encontrar 80 pessoas, procedentes do Irã, Iraque e Afeganistão.

O grupo tinha sete mulheres e 18 crianças. Kokkalas afirmou que a embarcação foi completamente destruída.

Os ventos, que chegavam a 102 km/h, prejudicaram os trabalhos de resgate na região de Citera.

O tráfico de migrantes a partir da Turquia aumentou no sul da Grécia à medida que os contrabandistas tentam evitar o reforço dos controles no Mar Egeu.

Grécia, Itália e Espanha são as principais vias de entrada na União Europeia para milhares de pessoas que fogem da África e do Oriente Médio em busca de segurança e melhores condições de vida.

A Guarda Costeira grega informou que resgatou 1.500 pessoas nos primeiros oito meses do ano, contra menos de 600 no ano passado.

Desde janeiro, 64 pessoas morreram em tentativas de chegar à Europa a partir das costas da Turquia, contra 111 em todo o ano de 2021, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

A Grécia nega as afirmações de grupos de defesa dos direitos humanos de que muitas pessoas foram devolvidas para a Turquia sem a oportunidade de solicitar asilo.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que tem uma forte rivalidade com Atenas, afirmou em setembro que as "políticas opressivas" da Grécia contra os imigrantes estavam transformando o Egeu em um "cemitério".

O ministro das Migrações da Grécia, Notis Mitarakis, respondeu esta semana que a Turquia está "empurrando violentamente os migrantes para a Grécia".

Ele disse que a Turquia viola as "leis internacionais" e um acordo migratório de 2016 entre a UE e a Turquia, pelo qual o bloco concedeu ajuda econômica a Ancara para que limitasse as saídas de migrantes a partir de seu território. A Turquia nega as acusações.

O Olympiacos (Grécia) anunciou o acerto com o brasileiro Marcelo, que defendia o Real Madrid (Espanha) e que por muito tempo foi o lateral-esquerdo titular da seleção brasileira.

“O superastro de 34 anos foi jogador do Real Madrid de 2006 até a última temporada. Nestes 16 anos ele defendeu a equipe espanhola em 546 ocasiões e se tornou um dos melhores jogadores de todos os tempos do clube e o futebolista com maior número de títulos [25]. Conquistou cinco títulos da Liga dos Campeões, seis Campeonatos Espanhóis, quatro Mundiais de Clubes da Fifa, três Supertaças Europeias, duas Copas do Rei e cinco Supercopas de Espanha”, diz a equipe grega em nota.  Marcelo, que foi revelado pelo Fluminense, já defendeu a seleção brasileira em 58 partidas, participando de duas Copas do Mundo (2014 e 2018) e conquistando uma Copa das Confederações (2013).

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Uma estátua de 2.700 anos de antiguidade, quase intacta, será exposta neste fim de semana na ilha grega de Santorini, declarou o ministério da Cultura grego nesta sexta-feira (2).

A Kore de Thera, estátua de uma mulher de cabelos compridos datada do século VII a.C., provavelmente um monumento funerário localizado no cemitério da antiga cidade de Thera, foi descoberta em novembro de 2000, segundo um comunicado do ministério.

Com 2,5 metros de altura, feita de mármore da vizinha ilha de Naxos, a estátua está quase intacta, faltando apenas um pedaço de nariz e um cotovelo.

"É uma das poucas estátuas de pedra helênicas sobreviventes", disse o ministério. Peças semelhantes foram descobertas no cemitério no passado, mas em condições não tão boas.

A estátua será apresentada brevemente durante uma exposição temporária inaugurada no domingo no museu de Santorini, que está em reforma.

Santorini, hoje um dos principais destinos turísticos da Grécia, sofreu uma erupção vulcânica no final do século XVII a.C. que devastou uma colônia minoica culturalmente avançada.

A estátua vem de uma civilização dórica posterior, que construiu Thera no século IV aC.

A Guarda Costeira grega busca nesta quarta-feira (10) dezenas de migrantes após o naufrágio de sua embarcação na costa da ilha de Cárpatos, no sudeste do mar Egeu, segundo um comunicado dessa instituição.

O navio partiu da cidade turca de Antália, no sul do país e não muito longe das ilhas gregas, e tinha como destino a Itália, segundo a Guarda Costeira.

"Até o momento 29 pessoas, afegãs, iraquianas e iranianas, foram resgatadas e a busca continua porque, segundo suas declarações, entre 20 e 50 outras pessoas estavam no barco que afundou", disse à AFP uma assessora de imprensa da Guarda Costeira.

O canal estatal de televisão ERT informou que o número de pessoas a bordo era de entre 30 e 60.

"Não é possível que esta embarcação transportasse 80 migrantes. Estamos falando de um número menor", disse o porta-voz da Guarda Costeira, Nikos Kokalas, à emissora.

A operação de resgate foi ordenada na madrugada desta quarta-feira pelo ministro da Marinha Mercante, Yannis Plakiotakis, após ser informado do naufrágio.

Quatro barcos que navegavam na área do naufrágio, dois barcos de patrulha da Guarda Costeira e um helicóptero da força aérea grega estão envolvidos na busca dos desaparecidos.

A operação é prejudicada por ventos fortes de 40 km/h a 50 km/h, disse Kokalas à rádio Skai. "Muitos dos náufragos não usavam coletes salva-vidas", acrescentou.

Dezenas de mortos

Um vídeo divulgado pela Guarda Costeira mostrou um helicóptero da força aérea resgatando dois sobreviventes do mar e transportando-os para Karpathos.

Outras 27 pessoas foram transferidas para terra em um cargueiro que se juntou à busca na ilha de Kos, segundo a Guarda Costeira.

No domingo, a Guarda Costeira grega informou que 122 imigrantes foram resgatados perto de Rodes depois que seu barco teve problemas.

A perigosa travessia entre as ilhas gregas e a costa turca no mar Egeu, localizada no leste do Mediterrâneo, ceifa a vida de muitos migrantes e refugiados que tentam chegar à Europa a bordo de barcos improvisados para fugir da guerra e da miséria.

Desde janeiro de 2022, 64 pessoas morreram no Mediterrâneo oriental e 111 em 2021, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM). O número de chegadas de migrantes e refugiados na Grécia, principalmente da Turquia, aumentou este ano, segundo as autoridades gregas.

Atenas acusa Ancara de fechar os olhos aos traficantes de seres humanos e permitir que migrantes cheguem à Grécia em violação de um acordo de março de 2016 que exige que a Turquia reduza a migração de seu território em troca de ajuda financeira europeia. A Turquia nega as acusações.

Washington e Atenas pediram nesta segunda-feira (30) ao Irã para liberar dois petroleiros bloqueados em águas do golfo Pérsico, uma medida segundo os Estados Unidos "injustificada" que constitui uma "ameaça à segurança marítima", destacou o Departamento de Estado.

O secretário de Estado, Antony Blinken, falou por telefone nesta segunda-feira com seu colega grego, Nikos Dendias, e ambos "concordaram que o Irã deve liberar imediatamente os navios bloqueados, seus carregamentos e tripulações", precisou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Ned Price.

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Os Guardiões da Revolução, o exército ideológico do Irã, anunciaram na sexta-feira que confiscaram dois petroleiros gregos nas águas do golfo Pérsico, pouco depois de protestar pela apreensão por parte da Grécia de uma embarcação com petróleo iraniano a pedido dos Estados Unidos.

Em nota publicada em seu site, os Guardiões da Revolução indicaram que suas forças navais "apreenderam hoje (sexta) dois petroleiros gregos no golfo Pérsico devido à violações", sem detalhá-las.

Após essa declaração, o Ministério de Relações Exteriores da Grécia garantiu em nota que "estes atos são equiparáveis a pirataria" e reclamou energicamente ao embaixador iraniano em Atenas sobre a "violenta" apreensão.

As autoridades iranianas indicaram que as tripulações dos petroleiros gregos confiscados na sexta estão a bordo e bem de saúde.

Segundo as autoridades gregas, nove de seus cidadãos integram as tripulações.

O navio que transportava petróleo iraniano foi bloqueado em meados de abril pela Grécia a pedido dos EUA.

Em virtude das sanções europeias vinculadas à guerra na Ucrânia, as autoridades gregas apreenderam em 19 de abril, em frente à ilha de Eubea, o petroleiro russo "Pegas", rebatizado dias depois como "Lana".

Segundo informações da época, o navio transportava 115 mil toneladas de petróleo iraniano.

As equipes de resgate e os bombeiros retomaram nesta segunda-feira (21) as operações para tentar encontrar sobrevivente do incêndio de uma balsa, na sexta-feira, que deixou um morto e 10 desaparecidos, anunciaram as autoridades.

Imagens exibidas pela televisão mostram a fumaça que ainda sai da embarcação, o "Euroferry Olympia".

A balsa da empresa italiana Grimaldi pegou fogo na madrugada de sexta-feira (18) quando seguia para o porto italiano de Brindisi, duas horas depois de zarpar do porto grego de Igoumenitsa, com 290 pessoas registradas a bordo, incluindo 51 tripulantes.

"É uma operação muito difícil", afirmou o porta-voz do Departamento de Bombeiros à AFP. Ele disse que 40 militares estão mobilizados em rebocadores e barcos da guarda costeira.

"Há um grande estresse e muita fumaça", acrescentou.

A maioria dos passageiros foi rapidamente retirada, mas um caminhoneiro de 21 anos, de Belarus, só foi encontrado e resgatado no domingo.

Também no domingo, as equipes de resgate conseguiram recuperar o corpo de um caminhoneiro de 58 anos.

Dez caminhoneiros continuam desaparecidos: sete búlgaros, dois gregos e um turco.

Durante a retirada dos passageiros, dois imigrantes afegãos em situação irregular foram resgatados, o que provoca o temor de mais desaparecidos na tragédia.

Um dos passageiros desaparecidos após um incêndio em uma balsa na madrugada de sexta-feira (18) na costa da Grécia foi encontrado vivo, informaram neste domingo (20) à AFP as equipes de resgate, que ainda procuram 11 caminhoneiros que viajavam na embarcação.

O passageiro resgatado tem 21 anos e foi encontrado na popa do navio, e de lá conseguiu se comunicar com os socorristas.

Até agora, 281 passageiros foram resgatados e 11 continuam desaparecidos, mas de acordo com a rede Skai TV, os socorristas informaram que estão trabalhando para resgatar entre quatro e cinco pessoas que ainda estariam vivas.

O sobrevivente, que disse ser originário de Belarus, gritou desesperadamente aos socorristas: "Digam-me que estou vivo!", segundo o jornal local Proto Thema.

As equipes de resgate perceberam a presença do jovem na embarcação quando esta estava sendo rebocada a menos de 3 quilômetros da costa de Corfu, na Grécia.

Eles foram então capazes de ajudá-lo com uma escada, de acordo com as autoridades gregas.

O jovem, que estava de bermuda e camiseta preta, conseguiu descer a escada sozinho para chegar ao barco e aparenta estar bem de saúde, segundo imagens do site Iefimerida.

A embarcação da empresa italiana Grimaldi pegou fogo na madrugada de sexta-feira, após deixar o porto grego de Igumenitsa, com 290 pessoas registradas a bordo, com destino a Brindisi, na Itália.

Mas entre os resgatados estavam dois migrantes afegãos irregulares, aumentando o temor de que possa haver outros passageiros não registrados.

- Corrosivos perigosos -

Os onze desaparecidos são sete búlgaros, três gregos e um turco, disse a guarda costeira grega à AFP.

Os socorristas esperam que o passageiro resgatado possa fornecer informações sobre outras pessoas desaparecidas que podem estar presas no barco, do qual uma fumaça espessa ainda emanava neste domingo.

O jovem indicou que ouviu vozes no sábado, segundo a rede de televisão ERT.

"Desci todos os níveis das cabines abaixo do convés, até o último, ouvi vozes, mas não consegui ver ninguém", declarou o sobrevivente ao Iefimerida.

As autoridades estão "otimistas, já que este homem conseguiu subir à ponte nestas condições", disse à ERT Nikos Alexiou, porta-voz da guarda costeira.

A notícia da descoberta de um passageiro vivo animou os familiares dos desaparecidos que aguardam no porto de Corfu.

No sábado, a Itália anunciou que sua equipe da guarda costeira mobilizada para evitar qualquer vazamento de contaminante detectou um ponto suspeito perto do navio em chamas, que quando partiu transportava 800 m3 de combustível e 23 toneladas de "produtos corrosivos perigosos".

As autoridades gregas começaram as investigações, mas de acordo com vários testemunhos concordantes, o incêndio pode ter começado em um caminhão estacionado no compartimento de carga.

Pelo menos 11 pessoas estão desaparecidas e duas ainda continuam presas nesta sexta-feira (18) em uma embarcação italiana que pegou fogo no mar Jônico entre a Grécia e a Albânia, com mais de 270 passageiros resgatados, segundo as autoridades gregas.

"Uma operação está em andamento para localizar onze passageiros desaparecidos", disse a Guarda Costeira grega em comunicado. O incêndio deflagrou por volta das 04h00 (05h00 no horário de Brasília) quando o "Euroferry Olympia", da empresa italiana Grimaldi, se encontrava ao largo da ilha de Ereikousa, perto de Corfu, entre a Grécia e a Albânia, disse a mesma fonte à AFP.

Dois motoristas, um turco e um búlgaro, ainda estavam presos no porão reservado para veículos depois de pedirem ajuda. Um helicóptero Super Puma foi enviado para ajudá-los, disse um oficial da guarda costeira à AFP.

Das quase 290 pessoas a bordo, incluindo 51 tripulantes italianos e gregos, 278 foram resgatados e transferidos para um porto próximo na ilha de Corfu, disse a Guarda Costeira, que atuou com uma patrulha militar italiana. Dez deles foram hospitalizados com problemas respiratórios e ferimentos leves, segundo a mesma fonte.

Entre os resgatados estava um imigrante clandestino, cuja presença gera temores de que possa haver mais passageiros na balsa. Os migrantes costumam embarcar em balsas da Grécia para a Itália.

A balsa fez sua viagem entre o porto grego de Igumenitsa (noroeste) e o porto italiano de Brindisi (leste). A lista de passageiros inclui 127 búlgaros, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Bulgária, 24 turcos, segundo a televisão turca NTV, e 21 gregos, segundo o canal ERT.

"O navio está queimando de cima a baixo", disse o socorrista grego Yiorgos Glikofridis. "Há muita fumaça e a visibilidade é baixa. Não é possível ver nenhum movimento no convés, apenas chamas", disse ele à ERT. Segundo a Guarda Costeira grega, levará várias horas para controlar a situação.

"Pânico" a bordo

O fogo pode ter começado em um caminhão estacionado nos porões reservados para veículos, disse o comandante da balsa à equipe de resgate italiana, segundo a agência Ansa. O incêndio teria sido declarado na garagem nº 3, onde estavam 153 veículos comerciais e 32 carros, disse o grupo Grimaldi.

"Não houve derramamento de combustível no mar e a estabilidade do navio não parece estar comprometida", disse a empresa italiana em comunicado. "As chamas eram gigantescas, havia pânico a bordo", disseram alguns passageiros aos militares italianos.

“O capitão do navio, quando descobriu o incêndio, percorreu as cabines e reuniu os passageiros em um único convés, depois ordenou que o navio fosse abandonado”, disse à Ansa o comandante da patrulha Felice Lodovico Simone Cicchetti.

A balsa, construída em 1995, partiu pouco antes das 2:00 da manhã, hora local (23:00 GMT) e o incêndio ocorreu quase duas horas após a partida, segundo a ERT. "Estávamos dormindo quando fomos alertados de que havia um incêndio", disse um passageiro. "Nós nos vestimos em um segundo e subimos no convés onde nos deram coletes salva-vidas", acrescentou, contatado por telefone pela ERT.

As autoridades enviaram barcos de patrulha e rebocadores para o local, auxiliados por uma fragata e dois helicópteros, além de barcos de pesca que operam na área. O último incêndio em embarcações nesta parte do Mediterrâneo ocorreu em dezembro de 2014 no Norman Atlantic, de bandeira italiana, que navegava de Patras, na Grécia, para Ancona, na Itália. Treze pessoas morreram, incluindo nove passageiros.

Um terremoto de magnitude 5,6 atingiu a ilha de Creta, na Grécia, nesta quarta-feira (29), informou o Instituto Geodinâmico do País. Até a publicação desta matéria não havia notícias de pessoas feridas ou sobre os danos causados pelo tremor. As autoridades egípcias relataram que o terremoto foi sentido em algumas cidades de Creta, em parte da península do Peloponeso e no arquipélago do Dodecaneso. O Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (CSEM) registrou anteriormente o tremor em 6,1. O abalo foi sentido às 7h08 no horário local.

Akis Tselentis, diretor do Instituto Geodinâmico, que foi à Creta, afirmou que as referidas autoridades deram uma leitura revisada da magnitude do terremoto, que passou a ser de 5,7, antes informado como 5,6. "Eu senti isso", disse ele à Skai TV da Grécia. "Ainda bem que estava no mar. A área já está sobrecarregada (com tremores anteriores) e se fosse no interior, poderiam ter tido estragos", disse o diretor. (Com agências internacionais).

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Ao menos 16 migrantes morreram no mar Egeu na sexta-feira no naufrágio de uma embarcação, poucas horas depois de um acidente similar que provocou 11 óbitos, informou a Guarda Costeira da Grécia.

De acordo com as autoridades do país, a Guarda Costeira encontrou os corpos de 12 homens, três mulheres e um bebê e conseguiu resgatar 63 pessoas de após um naufrágio perto da ilha de Paros.

Esta foi a terceira tragédia do tipo desde quarta-feira no país.

Na manhã de sexta-feira, a Guarda Costeira concluiu uma operação para resgatar 90 migrantes que ficaram bloqueados ao norte da ilha grega de Antikythera, depois que o bote em que viajavam sofreu um acidente. Entre os sobreviventes estavam 52 homens, 11 mulheres e 27 crianças.

Ao menos 11 pessoas morreram na tragédia.

Na quarta-feira, um bote que transportava migrantes afundou perto da ilha de Folegandros e pelo menos três pessoas morreram. Treze foram resgatadas, mas dezenas (entre 32 e 50, segundo os sobrevivente) permanecem desaparecidas.

O papa Francisco confirmou que viajará em dezembro para a Grécia e Chipre, além de sua viagem na Oceania em 2022, e pediu para combater as "assimetrias" para poder sair da pandemia, em uma entrevista à agência argentina de notícias Télam.

"No primeiro fim de semana de dezembro vou para a Grécia e Chipre", anunciou Francisco, que espera que a viagem inclua uma visita à ilha grega de Lesbos, símbolo dos refugiados.

Durante a entrevista com o correspondente da Télam, Hernán Reyes, à qual a AFP teve acesso nesta sexta-feira (22), o papa argentino, que completará 85 anos em dezembro, revelou que em 2022 planeja viajar também para África e Europa, além de realizar a primeira visita como pontífice na Oceania.

"No momento, tenho na cabeça duas viagens que ainda não fiz, para o Congo e a Hungria", acrescentou.

O papa viajante, que em 2020 teve que suspender as visitas devido à pandemia de coronavírus, não falou com seu compatriota sobre eventuais viagens à América Latina, particularmente à sua natal Argentina, país que não está na sua lista.

Durante a entrevista, realizada na Casa Santa Marta - a residência dos padres dentro do Vaticano, onde ele mora - o pontífice falou também da cúpula dos líderes das maiores economias do mundo, o G20, que será celebrada no final de outubro em Roma.

"A cúpula do G20 em Roma deve considerar seriamente a relação entre os países subdesenvolvidos e os desenvolvidos", pediu o pontífice.

"Isso é fundamental. O final da pandemia tem que ser de forma criativa. Ninguém sai igual de uma crise, você sai melhor ou pior. E esse final da pandemia tem que ser para o melhor. Caso contrário, vamos regredir", alertou.

"Não é possível sair desta crise em que estamos sem evoluir para as periferias", acrescentou.

"A pandemia é um desafio para a mudança, é uma crise que nos leva a mudar. Se não, saímos pior, mesmo que não percebamos", lamentou.

"A abertura do pós-pandemia deve acontecer principalmente evidenciando as assimetrias no acesso à saúde" e os países devem considerar "o que fazer com essas assimetrias", destacou.

A propósito da mudança climática, tema atual devido à cúpula crucial sobre o clima COP26 que acontecerá em Glasgow, Escócia, de 1 a 12 de novembro, o papa reiterou seu lema: que "passem das palavras para a prática".

"É hora de começarmos a fazer coisas e que os resultados sejam vistos", disse.

Porque "a fraternidade universal não é um tango, é uma realidade", resumiu com sua linguagem habitual.

A Grécia anunciou nesta quarta-feira (22) que recebe temporariamente seis deputadas afegãs e suas famílias antes que possam seguir de maneira permanente para os Estados Unidos, depois que fugiram de seu país devido à chegada do Talibã ao poder.

"Seis deputadas afegãs chegaram a Atenas há algumas horas, acompanhadas por suas famílias", afirma um comunicado do ministério grego das Relações Exteriores, que não divulgou os nomes das parlamentares.

"Elas serão recebidas na Grécia por um período curto até a conclusão dos trâmites para sua mudança para os Estados Unidos", completou o ministério.

As seis deputadas conseguiram sair do Afeganistão graças ao apoio da ONG Zaka Khan, que tem sede em Nova York.

Bruna Marquezine inovou na pose e chamou a atenção dos internautas na noite do último sábado (18) quando compartilhou uma série de fotos em que aparece em uma lancha em Mykonos, na Grécia.

A atriz apareceu com um vestido transparente, que deixava a lingerie à mostra, da grife Di Petsa, com a frase 'água benta, água do mar' escrita no busto da peça em inglês.

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A lingerie também vinha com a palavra wet, molhado em inglês, escrita na parte da frente, enquanto na parte de trás é possível ler a frase, em inglês, Our bodily fluids, water filtered through our bodies, bodily water, que traduzido quer dizer: Nossos fluidos corporais, água filtrada por nossos corpos, água corporal.

Os cliques feitos pelo fotógrafo João Viegas, claro, renderam comentários elogiosos na página da atriz.

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A Grécia ergueu uma barreira de 40 quilômetros de extensão em sua fronteira com a Turquia para bloquear uma eventual onda de refugiados do Afeganistão.

A obra havia sido iniciada em junho passado, em meio à retirada das tropas dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) do território afegão, o que indica que os países envolvidos na missão militar já esperavam uma rápida retomada do poder pelo Talibã.

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"Não podemos esperar passivamente por um possível impacto", disse na última sexta-feira (20) o ministro da Proteção dos Cidadãos da Grécia, Michalis Chrisochoidis, durante uma visita a Evros, onde fica a barreira.

A Grécia esteve na linha de frente da crise migratória de 2015, quando centenas de milhares de migrantes e refugiados, sobretudo da Síria, entraram no país a partir da Turquia e seguiram em direção ao norte da Europa através dos Bálcãs.

A chamada "rota balcânica" só foi fechada em 2016, quando a UE assinou um acordo que prevê a deportação para a Turquia de sírios que cheguem à Grécia de forma clandestina.

Segundo Chrisochoidis, a crise afegã cria a possibilidade de "novos fluxos migratórios" na Europa. "Nossas fronteiras continuarão invioláveis", prometeu o ministro, enquanto a União Europeia vem cobrando que os Estados-membros acolham refugiados do Afeganistão.

"Peço a todos os países que participaram da missão no Afeganistão, europeus ou não, que ofereceram cotas para reassentamento e corredores seguros, de modo a garantir refúgio a todos que necessitam. Estamos prontos a ajudar os Estados-membros da UE que decidam acolher", disse nesta sábado (21) a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Da Ansa

Os bombeiros prosseguiam com seu combate nesta segunda-feira (9) na Grécia, pelo sétimo dia consecutivo, contra o incêndio de Eubeia, 200 km ao leste de Atenas, onde vários pontos ao norte da ilha foram cercados pelas chamas.

Embora a maioria dos incêndios tenha se estabilizado, ou diminuído de intensidade, nesta segunda-feira (9) na Grécia, o foco de Eubeia, a segunda maior ilha do país, permanece preocupante e apresenta um cenário apocalíptico.

Espessas e asfixiantes fumaças envolviam nesta segunda-feira a zona costeira de Pefki, onde mais de 100 moradores foram retirados pelo mar, e outros, reagrupados.

Os moradores mais jovens acompanhavam os mais idosos até a praia, onde embarcaram em uma balsa para deixar a ilha sob ameaça.

O vice-ministro grego da Proteção Civil, Nikos Hardalias, anunciou no domingo (8) "outra noite difícil" na ilha de Eubeia, devastada pelas chamas há sete dias.

Sem apoio aéreo, os bombeiros lutaram durante toda noite e até o amanhecer em Monokarya para impedir que o fogo atingisse a cidade de Istiaia, informou a agência grega de notícias ANA.

Uma por uma, dezenas de localidades foram sendo desalojadas à medida que chamas avançavam contra suas casas.

Os municípios de Kamatriades e Galatsades estão entre as prioridades dos bombeiros nesta segunda-feira.

"Se o fogo entrar por ali, as chamas encontrarão uma floresta espessa e difícil de apagar", afirmaram os bombeiros.

Entre os 650 bombeiros mobilizados na ilha, estão quase 200 procedentes de Ucrânia e Romênia, reforçados por 11 aviões e helicópteros de combate a incêndios.

"Os meios aéreos enfrentam sérias dificuldades, devido às turbulências, à fumaça espessa e à visibilidade limitada", descreveu Hardalias no domingo.

- "Situação crítica" -

O vice-governador de Eubeia, Giorgos Kelaïtzidis, advertiu no domingo que os recursos são "insuficientes, e a situação, crítica", na ilha. Ele afirmou que pelo menos 35.000 hectares e centenas de casas foram queimadas nos incêndios.

Grécia e Turquia, dois países vizinhos afetados pela onda de calor mais grave em décadas, lutam há quase duas semanas contra os incêndios. Os especialistas relacionam as temperaturas elevadas com a mudança climática.

Nas proximidades de Atenas, o incêndio que destruiu dezenas de casas perdeu intensidade, segundo os bombeiros gregos.

"Mas o risco de retorno é elevado", advertiu Hardalias.

Vários meios terrestres permanecem mobilizados no sopé do monte Parnitha, em especial unidades enviadas de Israel, Chipre, ou França, para colaborar com os bombeiros gregos.

Outro incêndio em Creta foi controlado, e a situação também era menos grave no Peloponeso, onde 300 bombeiros permanecem mobilizados, segundo as autoridades.

Até o momento, duas pessoas morreram na Grécia, e oito, na Turquia. Dezenas foram hospitalizadas.

As chamas destruíram mais de 56.000 hectares na Grécia, nos últimos dez dias, de acordo com o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS, na sigla em inglês).

Quase 1.700 hectares foram queimados, em média, no mesmo período entre 2008 e 2020.

Os bombeiros gregos lutavam nesta sexta-feira contra um incêndio violento a 30 km de Atenas, onde cinco pessoas ficaram feridas, cinco localidades foram evacuadas e várias casas foram destruídas.

A capital da Grécia voltou a acordar com o odor e a fumaça de um incêndio que voltou a atingir na quinta-feira (5) à tarde monte Parnes, que queimou mais de 1.200 hectares.

"Nosso país enfrenta uma situação extremamente crítica" declarou o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis, em referência às dezenas de incêndios que afetam o país há uma semana, em meio a uma onda de calor.

"Enfrentamos condições sem precedentes, pois vários dias de forte calor transformaram todo o país em um barril de pólvora" completou.

O vice-ministro da Proteção Civil, Nikos Hardalias afirmou que 57 dos 99 incêndios contabilizados na quinta-feira permaneciam ativos durante a noite, em particular na ilha de Eubeia e no Peloponeso, nas regiões oeste e leste do país.

Na localidade de Afidnes, 30 km ao norte de Atenas, sofre com as chamas, intensificadas pelo vento, mais violentas.

A estrada que liga Atenas ao norte do país e a rodovia nacional foram bloqueadas por precaução.

Ao menos 450 bombeiros gregos trabalham para conter as chamas, auxiliados por apoio aéreo e veículos terrestres.

A Proteção Civil grega deve receber reforços da França, Chipre, Suécia e Israel.

Os incêndios florestais continuavam neste domingo (1º) na Turquia - onde deixaram seis mortos - e na Grécia, onde os bombeiros tentavam pelo segundo dia apagar as chamas que castigam o noroeste do Peloponeso, em meio a uma onda de calor.

Cerca de 20 casas foram queimadas, e oito pessoas ficaram feridas, em um grande incêndio florestal que continuava neste domingo (1º) no noroeste do Peloponeso, perto da cidade de Patras, informou a Defesa Civil grega.

Com problemas respiratórios e queimaduras, os oito feridos leves foram transferidos para hospitais da região, disse a mesma fonte.

Cinco localidades foram evacuadas por causa deste intenso incêndio declarado no sábado (31), devido às altas temperaturas, disseram os bombeiros.

Na madrugada de domingo, cerca de 300 bombeiros, com 77 caminhões, oito aviões de combate a incêndio e cinco helicópteros, tentavam controlar o fogo.

Desde a manhã de sábado, 58 incêndios florestais foram registrados. A maioria deles foi rapidamente controlada, conforme os bombeiros.

Dimitris Kalogeropoulos, prefeito de Aigialeias, uma das cidades próximas ao incêndio, afirma que "a catástrofe é imensa".

O incêndio também causou enormes engarrafamentos, bloqueando os motoristas por horas. A estrada principal entre Corinto e Patras foi fechada ao tráfego no sábado, assim como a ponte Rio-Antirio que liga o Peloponeso e a Grécia continental.

A Grécia enfrenta uma nova onda de calor desde sexta-feira (30), com temperaturas entre 42°C e 44°C, de acordo com serviços meteorológicos. Há poucos dias, um incêndio devastou o Monte Pentélico, perto da capital grega.

Em julho de 2018, 102 pessoas morreram na cidade costeira de Mati, perto de Atenas, o pior número de mortos causado por um incêndio no país.

- Turquia: pior incêndio em uma década

Os incêndios no sul da Turquia forçaram mais moradores a abandonarem suas casas neste domingo, enquanto aumenta a pressão sobre o governo por sua resposta a estes dramáticos incêndios florestais.

Este é o pior ano para incêndios na Turquia em uma década, de acordo com dados oficiais, com quase 95.000 hectares queimados desde janeiro, em comparação com uma média de 13.516 entre 2008 e 2020 no mesmo período.

Desde o início dos incêndios, na quarta-feira (28), seis pessoas morreram, e mais de 330 receberam atendimento médico.

Um bairro na cidade turística de Bodrum foi evacuado, informou a rede turca da CNN, porque o vento forte soprava as chamas em direção ao distrito de Milas, que fica próximo.

Sem ter como deixar a localidade pela estrada, 540 moradores foram transferidos para hotéis em barcos, acrescentou a emissora.

Também houve evacuações na cidade de Sirtkoy, na província de Antalya, relatou a rede NTV, que exibiu imagens de nuvens de fumaça cinza ao redor das casas.

O ministro da Agricultura e Florestas, Bekir Pakdemirli, disse que 107 dos 112 incêndios declarados estão sob controle, enquanto as chamas continuam a arder nas regiões turísticas de Antalya e Mugla.

As temperaturas continuarão altas na região, em torno de 40ºC, após registrarem níveis recordes no mês passado. Em 20 de julho, o serviço de meteorologia registrou 49,1ºC no município de Cizre, no sudeste do país.

O governo foi criticado pela escassez de aviões-hidrante, o que obrigou a Turquia a aceitar ajuda de Azerbaijão, Irã, Rússia e Ucrânia.

Especialistas indicam que a mudança climática causará mais estragos na Turquia, com mais incêndios, caso não sejam tomadas medidas para remediar o problema.

Segundo dados da União Europeia, a Turquia sofreu 133 incêndios desde o início de 2021, em comparação com uma média de 43 nesta mesma época do ano entre 2008 e 2020.

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