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A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta segunda-feira (20) o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) por injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por racismo contra o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.

A denúncia foi baseada nas declarações do deputado durante uma entrevista concedida a um programa de podcast na internet, em junho deste ano. 

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Na ocasião, Gayer associou africanos a pessoas com quociente de inteligência (QI) baixo. Durante a conversa com o apresentador Rodrigo Barbosa Arantes, o deputado disse que a população daquele continente não tem capacidade para viver em um regime democrático.

Na entrevista, o deputado ainda chamou o presidente Lula de "bandido".  Após as declarações terem sido levadas à PGR pela Advocacia-Geral da União (AGU) e parlamentares da base governista, o deputado publicou nas redes sociais uma mensagem contra Silvio Almeida.

"Mais um para provar que QI baixo é fundamental para apoiar ditaduras. Infelizmente temos um ministro analfabeto funcional ou completamente desonesto", escreveu.  De acordo com a vice-procuradora em exercício, Ana Borges Santos, as declarações de Gayer não estão cobertas pela imunidade parlamentar. 

"As palavras empregadas não estão alcançadas pela imunidade, porque o discurso foi dolosamente ofensivo, injurioso, depreciativo, aviltante", escreveu a procuradora.  Defesa A Agência Brasil entrou em contato com o gabinete de Gustavo Gayer e aguarda retorno.

Em vídeo publicado nas redes sociais na época dos fatos, Gayer disse que sua entrevista foi tirada de contexto e publicada na internet. O parlamentar afirmou que fez comentários sobre a qualidade da educação e subnutrição no continente, fatores que, segundo ele, têm impacto no QI da população.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou uma visita surpresa à Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (8), acompanhado do embaixador de Israel no Brasil Daniel Zohar Zonshine. O objetivo foi se reunir com deputados da oposição ao governo, a maioria do Partido Liberal (PL), e assistir a um filme que abordou os atos terroristas cometidos pelo Hamas contra Israel no dia 7 de outubro. 

Bolsonaro publicou o início da reunião em seu perfil oficial nas redes sociais. “Ida à Câmara dos Deputados, juntamente com o Embaixador de Israel, onde foi exibido filme sobre as atrocidades do Hamas no dia 07/outubro/2023”, diz a punlicação. 

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A visita do ex-presidente foi recebida com surpresa pelos parlamentares, que ficaram sabendo por um grupo de WhatsApp administrado pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). 

 

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) afirmou, nesta quarta-feira (8), em sessão plenária na Câmara dos Deputados, que se sua filha de 17 anos, que prestou vestibular por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tirar uma nota boa na prova “vai sofrer punição”. A fala foi proferida durante reunião com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palacios. 

O primeiro dia da avaliação, aplicada no último domingo (5), contou com as provas de Linguagens e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, e a redação, cujo tema foi “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. 

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O parlamentar, que faz parte da Frente Pela Educação Sem Doutrinação, criticou a formulação de diversas questões da prova. “Porque se uma pessoa que tirou uma nota boa nisso aqui, uma pessoa que se sai bem nessa abominação, já não é mais um indivíduo, é um avatar ideológico”, declarou em sua fala. 

As críticas continuaram, se estendendo a todos que tirarem boas notas nas provas. “É uma pessoa que nunca vai alcançar os seus reais potenciais, nunca vai conseguir pensar por conta própria. Mas talvez um dia vire um parlamentar pra sentar aqui pra defender as abominações que a esquerda defende”, declarou. 

 

As eleições para conselheiros tutelares, ocorridas no último domingo (1º), elegeu cerca de 70% de candidatos conservadores e 50% declarados evangélicos, segundo o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). O parlamentar divulgou um vídeo nas redes sociais celebrando a mobilização da direita para eleger candidatos apoiados por políticos da oposição ao governo. 

“A direita se mobilizou ao longo dos últimos meses, trabalhou ativamente, de forma impressionante, com muito menos recursos do que eles, e nós elegemos 70% dos conselheiros tutelares no Brasil. São mais de 30 mil conselheiros tutelares, sendo 70% conservadores e aproximadamente 50% são evangélicos. Isso é uma vitória estupenda”, diz o deputado. 

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O papel do conselheiro tutelar é garantir a proteção e os direitos das crianças e dos adolescentes, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Gayer celebra que agora “temos um batalhão de pessoas para defender os nossos filhos contra a doutrinação, contra a pornografia por parte da esquerda, que quer enfiar goela abaixo, e o conselheiro tutelar tem uma autoridade gigantesca”. 

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“Despertar da direita” 

Após mostrar um vídeo mostrando um local de votação repleto de eleitores, ao que ele nomeou como “um despertar da direita”, Gayer declara que “resgatamos o Conselho Tutelar do nosso país”. 

Informação falsa 

Durante o vídeo, o deputado ainda argumenta que o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, teria feito pedido ao Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas da União (TCU) para anular parte das eleições dos conselhos tutelares, informação que foi refutada pela pasta

 

 

A Advocacia-Geral da União acionou o Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira, 28, com uma queixa-crime por injúria contra o deputado federal Gustavo Gayer em razão de o parlamentar do PL de Goiás ter afirmado que o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Sílvio Almeida, é “analfabeto funcional ou completamente desonesto”.

A declaração foi publicada no Twitter, como resposta de Gayer a um post de Sílvio - na publicação, o ministro dizia que pediria apuração sobre falas do deputado durante programa do 3 Irmãos Podcast. Na ocasião, o parlamentar associou africanos a quociente de inteligência baixo, inclusive o comparando a de macacos.

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"A publicação não exige maiores explicações. De sua mera leitura verifica-se que são atribuídos xingamentos injustificáveis contra o querelante (Silvio), rogando-lhe qualidades negativas que, certamente, ofendem a sua honra subjetiva, a sua dignidade e o seu decoro", argumenta a AGU.

A Advocacia pede que Gustavo Gayer seja enquadrado por injúria, crime previsto no artigo 140 do Código Penal, apontando ainda o agravante de que o delito foi praticado contra funcionário público e por meio da rede mundial de computadores.

O braço jurídico do governo Lula avalia que a publicação de Gayer - que já conta 660 mil visualizações - teve o nítido propósito de “injuriar Silvio Almeida, imputando-lhe adjetivos ultrajantes com o fim de atingir a sua autoimagem”.

A Procuradoria Geral da República (PGR) determinou neste sábado, 23, que o Supremo Tribunal Federal (STF) tome depoimento do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) a respeito de declarações discriminatórias que ele proferiu contra a população africana. O parlamentar se tornou alvo de dois peticionamentos eletrônicos no Supremo depois de questionar a capacidade cognitiva de africanos e brasileiros.

As declarações de Gayer foram feitas durante entrevista para um podcast em 23 de junho. Na ocasião, o deputado relacionou a existência de ditaduras em países da África a uma suposta falta de "capacidade cognitiva" da população, e ainda disse que o "Brasil está emburrecido" e "segue o mesmo caminho das nações africanas". As falas ocorreram logo depois de o apresentador do programa, Rodrigo Barbosa Arantes, comparar o QI da população da África com o de macacos. Ambos foram acusados de racismo e de discriminação contra a população africana.

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O STF abriu dois peticionamentos para apurar as acusações contra o parlamentar. O primeiro deles foi no dia 30 de junho, sob a relatoria da ministra Carmén Lúcia, e tem como requerentes as deputadas federais do PSOL Luciene Cavalcante (SP), Talíria Petrone (RJ), Célia Xakriabá (MG) e Erika Hilton (SP), todas do PSOL.

O segundo foi aberto em 3 de julho. O PET tem como relator o ministro Luís Roberto Barroso e, como requerentes, as deputadas federais Tabata Amaral (PSB-SP), Carol Dartora (PT-PR), Reginete Bispo (PT-RS), Camila Jara (PT-MS), Dandara Tonantzin (PT-MG) e Duda Salabert (PDT-MG), que, à época, acusou Gayer de racismo em suas redes sociais, "A Câmara não pode ser espaço para racista! Deveria ser preso além de perder o mandato", afirmou.

Ambos os peticionamentos foram enviados à PGR ainda em julho e retornaram juntos ao STF no sábado, 23 de setembro, três meses depois das declarações discriminatórias do deputado.

Segundo afirmado pela assessoria da PGR ao Estadão, ainda não há inquérito contra o parlamentar. Os dois peticionamentos tratam-se apenas de investigações preliminares e o pedido da PGR faz parte das primeiras diligências para dar encaminhamento ao assunto.

Entenda as declarações do deputado Gustavo Gayer sobre a população africana

Em conversa durante um podcast, em 23 de junho, Gayer falava sobre o QI dos brasileiros, quando um dos apresentadores, Rodrigo Barbosa Arantes, chegou a insinuar que o QI médio da população africana seria menor do que o de macacos. Imediatamente, o deputado complementou a fala discriminatória dizendo que a suposta falta de capacidade cognitiva influenciaria o surgimento de regimes totalitários.

"Aí você vai ver na África, quase todos os países têm ditadores. Quase tudo lá é ditadura. Democracia não prospera na África. Por quê? Para você ter uma democracia, você tem que ter o mínimo de capacidade cognitiva de entender o bom e o ruim e o certo e o errado. Então, tentaram fazer democracia na África várias vezes. Mas o que acontece? Um ditador toma conta de tudo e o povo ‘êêê’. O Brasil está desse jeito, o Lula chegou na Presidência e o povo ‘êê, picanha e cerveja", afirmou Gayer.

As falas foram consideradas racistas e, além dos peticionamentos no STF, levaram a críticas de organizações da sociedade civil, reclamações ao Conselho de Ética da Câmara, pedidos de cassação de mandato e manifestação do ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, que disse que acionaria a Polícia Federal, a PGR e a Câmara dos Deputados contra Gayer. "Imunidade parlamentar não é escudo para quem pratica crimes", afirmou o ministro, à epoca.

A Advocacia-Geral da União (AGU) também se manifestou. Ainda em julho, apresentou queixa-crime contra o deputado por associar "africanos a quociente de inteligência baixo, inclusive o comparando a de macacos". O órgão pediu à Procuradoria-Geral da República que investigue o parlamentar por suposto racismo. O apresentador Rodrigo Barbosa Arantes também é citado na queixa.

"A manifestação é claramente discriminatória, pois diferencia a capacidade cognitiva de seres humanos considerando a origem africana, continente em que sabidamente a maioria da população é negra, concluindo que não teriam aptidão para compreender regime democrático", ressaltou a AGU.

Em resposta às acusações, Gayer publicou um vídeo dizendo que a frase dele foi tirada de contexto. Alegou que o QI dos países africanos seria menor que outros por conta da subnutrição, "que afetaria a educação e o conhecimento" e seria espalhada de forma proposital pelos ditadores.

O deputado federal Gustavo Gayer (PL) chamou os estudantes universitários de "imbecis". A fala do parlamente foi durante uma audiência pública, nesta quarta-feira (23), sobre o papel das universidades e institutos federais do Brasil. A iniciativa, liderada pela também deputada federal Ana Pimentel (PT), debatia sobre a autonomia das instituições públicas do país.

De forma exaltada, Gustavo Gayer criticou a ampliação da formação superior, assim como o surgimento de novas instituições de ensino."Vamos formar mais na faculdade, vamos criar mais instituições de ensino 'pra' formar mais imbecis", afirmou o deputado bolsonarista.

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Segundo o parlamentar, a Comissão de Educação, da Câmara dos Deputados, deveria direcionar os debates para "os assuntos verdadeiros da Educação". "É abominável o que eu vi aqui hoje (...) os assuntos verdadeiros da Educação não são debatidos. Essa Comissão de Educação não fala nada sobre Educação, virou um instrumento político", disse aos gritos. 

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou, nesta segunda-feira (3), à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma queixa-crime contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). A medida foi tomada após uma entrevista concedida pelo parlamentar a um programa de podcast (material em áudio disponível em dispositivos com acesso à internet) na semana passada. 

Segundo a AGU, Gayer teria associado africanos a pessoas com quociente de inteligência (QI) baixo. Durante a conversa com o apresentador Rodrigo Barbosa Arantes, o deputado teria dito que a população daquele continente não tem capacidade para viver em um regime democrático. 

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Para a AGU, as declarações do deputado foram discriminatórias.

"A manifestação é claramente discriminatória, pois diferencia a capacidade cognitiva de seres humanos considerando a origem africana, continente em que sabidamente a maioria da população é negra, concluindo que não teriam aptidão para compreender regime democrático”, concluiu o órgão. 

Caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, avaliar a notícia-crime. O documento foi elaborado pela Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD). 

Defesa

A Agência Brasil entrou em contato com o gabinete de Gustavo Gayer e aguarda retorno. 

Em vídeo publicado nas redes sociais, Gayer disse que sua entrevista foi tirada de contexto e publicada na internet. O parlamentar afirmou que fez comentários sobre a qualidade da educação e subnutrição no continente, fatores que, segundo ele,  têm impacto no QI da população.

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) protagonizou um episódio de falas xenofóbicas e racistas no último dia 23, durante sua aparição no podcast “3 Irmãos”, que é transmitido no YouTube. As declarações só passaram a repercutir após recortes serem publicados nas redes sociais, no último fim de semana. 

O parlamentar afirmou que os brasileiros e os africanos são burros, de pouca capacidade cognitiva e de baixo QI (Quociente de Inteligência). No meio da conversa ele e os demais participantes ainda compararam o QI das pessoas com o de um macaco. Por essas declarações, Gayer se tornou alvo de um pedido de cassação no Conselho de Ética da Câmara. A solicitação é de autoria da deputada Duda Salabert (PDT-MG). "A câmara não pode ser espaço para racista! Deveria ser preso além de perder o mandato", escreveu Salabert.

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"O Brasil está emburrecido. Aí você pega e dá um título de eleitor para um monte de gente emburrecida", disparou o deputado. "Sabia que tem macaco com QI de 90? 72 o QI na África. Não dá para a gente esperar alguma coisa da nossa população", diz o apresentador ao deputado, que concorda. 

Na sequência, Gayer afirma que todos os países na África vivem uma "ditadura". "Democracia não prospera na África. Para você ter uma democracia você tem que ter o mínimo de capacidade cognitiva de entender entre o bom e o ruim, o certo e o errado", dispara. 

Apesar das declarações do deputado sobre ditaduras na África, que fazem sentido para alguns países da África Ocidental como Mali, Guiné e Burkina Farso, o continente africano tem vários países democráticos. De acordo com a revista The Economist, países como África do Sul, Cabo Verde, Gana, Namíbia, e as Ilhas Maurício são considerados mais democráticos do que o Brasil, levando em  conta histórico com ditaduras, repressão, liberdade de imprensa e expressão. 

 

Na manhã deste sábado (12), o nome do comentarista da CNN Brasil e ex-jornalista da Rede Globo, Alexandre Garcia, apareceu em lista feita pelo Google, com vídeos de notícias falsas que mais teriam sido monetizados durante a pandemia da Covid-19. Os dados foram enviados à CPI da Pandemia no Senado e, posteriormente, divulgados pelo jornal O Globo. 

De acordo com o documento, o canal do Youtube do jornalista arrecadou quase R$ 70 mil em vídeos de conteúdo considerado “duvidoso”. A lista foi desenvolvida a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e mostra 385 vídeos removidos pela plataforma ou deletados por usuários após o alerta de que o conteúdo seria considerado desinformação sobre o novo coronavírus.

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No entanto, antes de serem retirados do ar, os vídeos desenvolvidos por Garcia já haviam rendido US$ 13.632,48 de lucro (o equivalente a R$ 69.798,30). O relatório aponta ainda que Alexandre seria um dos campeões em espalhar notícias falsas, com 126 mídias deletadas. Em segundo lugar, ficou o youtuber e ex-candidato a prefeito de Goiânia Gustavo Gayer, com 56 produções e mais de R$ 40 mil em monetização.

A jornalista Leda Nagle é outro nome que chama atenção na lista, e teve 20 vídeos de conteúdo suspeito apagados, os quais renderam R$ 14.700. O apresentador da RedeTV! Sikêra Júnior também aparece, mas com números discretos: dois vídeos retirados e monetização de R$ 1.482.

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