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A ganhadora do Oscar Anne Hathaway recebeu nessa quinta-feira (9) uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

A estrela da atriz de 36 anos fica na frente do Teatro Chinês, outro ícone dessa área turística Los Angeles.

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"Estou muito comovida", disse Hathaway em entrevista à AFP. Graças aos "fãs que vieram e me deram seu tempo, as pessoas que estão na minha vida há décadas", disse.

"Ter uma estrela e especialmente uma estrela tão próxima do teatro e ao lado da de Hattie McDaniel" -primeira atriz negra a ganhar um Oscar em 1940--, "Oh meu Deus, estou envergonhada".

Nessa época, a segregação racial estava institucionalizada em Hollywood como em muitas outras partes da sociedade americana, e quando McDaniel assistiu a cerimônia, teve que se sentar no fundo da sala, confinada à uma mesa separada das outras estrelas do filme, Vivian Leigh e Clark Gable.

O produtor David O. Selznick teve até mesmo que intervir pessoalmente para que Hattie entrasse no Hotel Ambassador, que proibiu a entrada de pessoas negras até 1959, quando a Califórnia declarou ilegal a discriminação racial.

A homenagem à Hathaway, que ganhou o prêmio da Academia em 2013 por seu papel coadjuvante em "Os Miseráveis", aconteceu um dia antes da estreia de "Nasty Women" nos Estados Unidos e já foi derrubado pela crítica (12% no site Rotten Tomatoes).

Sua coprotagonista, a atriz australiana Rebel Wilson, também compareceu à cerimônia.

Hathaway trabalhou recentemente em "Oito Mulheres e Um Segredo". Também é conhecida por seus papéis em "Batman: o Cavaleiro das Trevas Ressurge", "Interestelar", "O Segredo de Brokeback Mountain", "O Diabo Veste Prada" e "Um Senhor Estagiário".

Ganhou um Emmy em 2010 como atriz convidada em "Os Simpsons" dublando a voz da princesa Penelope.

O deputado estadual pela Bahia Marcell Moraes (PSDB) vai protocolar nesta terça-feira (16) uma proposta que objetiva conceder a Comenda 2 de Julho ao apresentador do SBT, Danilo Gentili.

 O projeto será entregue na Assembleia Legislativa da Bahia. Essa honraria é concedida a cidadãos que prestam serviços relevantes ao Estado da Bahia. Artistas locais, profissionais de saúde e do serviço social são exemplos de pessoas que já receberam a Comenda

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Para o parlamentar, Danilo Gentili "presta relevante serviços" aos baianos "através dos meios de comunicação, levando sua opinião e visão política para todos".

O apresentador do talk show ‘The Noite’ foi recentemente condenado por ofensas aos deputados Maria do Rosário (PT) e Marcelo Freixo (PSOL). A condenação causou muitas opiniões favoráveis e contrárias.

O embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, vai receber a Medalha José Mariano na Câmara Municipal do Recife. Ele já chegou a dizer, recentemente, que o presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PSL) foi “incrível” por ter conseguido “mudar a história”. Yossi também disse que Bolsonaro vai receber “honras de um rei” quando for visitar Israel, para onde tem viagem prevista para março deste ano. 

A proposta da homenagem, que será realizada no próximo dia 14 de fevereiro, é do novo líder da oposição na Câmara Municipal do Recife, o vereador Renato Antunes (PSC). A sugestão foi aprovada pelos parlamentares por unanimidade. 

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Yossi Shelley tem 61 anos e é tenente-coronel do Exército. Ele já se reuniu com Bolsonaro ao menos quatro vezes. Em uma das reuniões não escondeu o interesse do país em estreitar a relação com o Brasil. 

Na agenda do embaixador, em Pernambuco, que acontece entre os dias 13 a 16 de fevereiro, também está marcada um encontro com o governador Paulo Câmara (PSB). 

Agora é certo. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), vem ao Recife no próximo dia 8 de março receber o título de cidadão recifense. A solenidade acontece na Câmara Municipal do Recife, a partir Das 19h.  

De proposição do vereador Marco Aurélio (PRTB), correligionário do general, ele chegou a viajar até Brasília exclusivamente para tratar sobre a data em que seria entregue a honraria.

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A polêmica proposta deu o que falar entres os pernambucanos. Internautas chegaram a questionar quais os serviços prestados pelo vice de Bolsonaro, já que o regulamento da Câmara, para conceder o título, destaca que esse é um dos itens.

Por sua vez, Aurélio argumentou que Mourão trabalhou pelo Recife na época em que aqui residiu. Além de receber a homenagem, Mourão aceitou participar da festa de 15 anos da filha do deputado estadual eleito, que vai acontecer no mesmo dia, no Clube Náutico Capibaribe.

Queiram ou não queiram os pernambucanos, um fato é certo: o vice-presidente da República, General Mourão (PRTB), vai receber o título de cidadão recifense, após a Câmara Municipal do Recife aprovar a concessão em dezembro passado por 28 votos a favor e dois contra (além de nove faltas). 

Mourão deve desembarcar na capital pernambucana daqui a aproximadamente dois meses: a entrega da homenagem está pré-agendada para acontecer em março. O deputado estadual eleito Marco Aurélio, autor da proposição e do mesmo partido de Mourão, segue para Brasília no próximo dia 22 para definir a data da solenidade. Além de Marco Aurélio, também vai ao encontro do vice de Bolsonaro o dirigente estadual da sigla, Ednásio Silva e Levy Fidelix, que preside a legenda nacionalmente. 

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Em meio a muitas críticas, Marco Aurélio justificou a proposta afirmando que o general serviu no Recife. “A principal condição para que alguém receba o título de cidadão é ter feito algo pelo Recife. Ele serviu aqui durante três anos e uma das filhas dele nasceu aqui. Fui a São Paulo no intervalo entre o primeiro e segundo turnos e ele me contou que passava as férias sempre em Pernambuco, mas que não poderia mais vir como anônimo. Foi aí que tive a ideia de homenageá-lo”, chegou a explicar durante entrevista. 

O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PSL), também pode receber o título, no entanto, de acordo com o segundo parágrafo do artigo 414 do Regimento Interno da Câmara, que versa sobre a concessão de Títulos Honoríficos, a honraria é concedida “em virtude de relevantes serviços, comprovadamente prestados ao Recife ou à sua gente, por via de projeto de decreto legislativo”. 

Uma das proposições aprovadas neste final de ano, que causou muita polêmica na Câmara Municipal do Recife, foi a que concede o título de cidadão recifense ao general Hamilton Mourão (PRTB), vice-presidente eleito do Brasil. Foram, ao todo, 28 votos a favor e dois contra, além de nove faltas. Um dos principais questionamentos feitos por parte da população foi sobre quais teriam sido os serviços prestados por Mourão à capital pernambucana.

Após a aprovação da matéria, muitos vereadores não falaram sobre o assunto ou desconversaram, mas durante entrevista ao LeiaJá, a vereadora do Recife Michele Collins (PP) não apenas comentou sobre o tema afirmando que o reconhecimento era justo, como garantiu que Mourão tem serviços prestados ao Recife.

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“Mourão tem um serviço prestado para a nossa nação e com certeza o povo recifense, que é um povo muito acolhedor, reconhece o que Mourão também fez pelo Recife e vai ter a oportunidade de homenageá-lo com esse título de  cidadão recifense”, declarou com convicção.

Nesta semana, a missionária também falou sobre o governo Bolsonaro de forma geral. Ela chegou a dizer que há “grandes perspectivas” de um governo que vai unir o Brasil. O seu esposo, deputado estadual Cleiton Collins (PP), também disse que acreditava muito no governo no militar.

A Câmara dos Vereadores não tem previsão para a data da entrega do título, mas o vereador Marco Aurélio (PRTB), responsável pela proposição, espera que a cerimônia ocorra ainda durante o ano legislativo de 2018, que encerra na próxima semana.

Agora é oficial: o futuro vice-presidente do Brasil, General Mourão (PRTB), receberá o título de cidadão recifense. A proposição de autoria do vereador Marco Aurélio (PRTB) foi aprovada, nesta quarta-feira (5), por 28 votos a favor e dois contra, além de nove faltas. 

Entre os argumentos de Marco Aurélio para conceder a honraria ao general foi o fato de que ele serviu na capital pernambucana por quase três anos. O vereador chegou a dizer que Mourão não se esquece do Recife. “Quem ganha é a nossa cidade”, ressaltou durante entrevista. 

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Mourão comandou a 6ª Divisão de Exército e o Comando Militar do Sul, cumpriu missão de Paz em Angola e também foi adido militar do Brasil na Venezuela, ingressou no Exército em 1972. Ele foi aprovado na respeitada Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), que fica localizada em Resende, no Rio de Janeiro. 

Os vereadores que votaram contra a concessão do título a Mourão foram Rinaldo Junior (PRB) e Ivan Moraes (Psol). Ainda não há data para a concessão do título. 

O futuro vice-presidente do Brasil, o general de Exército Antônio Hamilton Mourão, está mais próximo de receber o título de cidadão recifense. De autoria do vereador Marco Aurélio (PRTB), o projeto de Decreto Legislativo 34/2018 foi aprovado na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CLJ) da Casa. 

Após a aprovação na CLJ e na Comissão de Educação, a matéria já pode ser incluída na pauta de votações do plenário, o que pode acontecer até a quarta-feira (5). Segundo Marco Aurélio, em entrevista concedida, Mourão tem “muito carinho” pelo Recife. 

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Aurélio também contou que o general serviu na capital pernambucana por quase três anos, na década de 80. Seus dois filhos, Renato e Antônio, nasceram no Recife. “O general me disse que não esquece o Recife e que sempre vem aqui. Por isso, com a entrega do título, quem ganha é a nossa cidade”, ressaltou o deputado estadual eleito. 

Mourão ingressou no Exército em 1972, na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio de Janeiro. Ele comandou a 6ª Divisão de Exército e o Comando Militar do Sul, bem como cumpriu missão de Paz em Angola e foi adido militar do Brasil na Venezuela. 

Recentemente, o vice-presidente de Bolsonaro protagonizou uma polêmica ao criticar o 13º e o adicional de férias. O general reformado chegou a dizer que os direitos trabalhistas são “jabuticabas”, ou seja que só ocorriam no Brasil e em mais nenhum outro país do mundo. Mourão defendeu uma “implementação séria da reforma trabalhista”.

Após a Câmara Municipal do Recife causar polêmica ao aprovar o título de cidadão recifense ao pastor Silas Malafaia, a Casa José Mariano protagoniza mais uma discussão por causa da tramitação de um projeto de decreto legislativo [35/2018] com o objetivo de conceder a mesma honraria ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Não parando por aí, os vereadores também podem aprovar outra proposta [34/2018] para que o futuro vice-presidente do militar, general Hamilton Mourão (PRTB), também passe a ser considerado um cidadão da capital pernambucana.

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A concessão do título a Bolsonaro, de iniciativa da Comissão Executiva da Mesa Diretora, já deve ser encaminhada ao plenário na próxima semana. Serão necessários os votos de 24 dos 39 vereadores para aprovar os projetos. Se for autorizado, a etapa seguinte é marcar a data para a entrega do título.

O projeto, no entanto, pode barrar na resistência de vereadores como a petista Marília Arraes, que vem mostrando sua preocupação com o futuro governo Bolsonaro, Jairo Brito (PCdoB) e Ivan Moraes (PSOL).

De acordo com o segundo parágrafo do artigo 414 do Regimento Interno da Câmara, que versa sobre a concessão de Títulos Honoríficos, a honraria é concedida “em virtude de relevantes serviços, comprovadamente prestados ao Recife ou à sua gente, por via de projeto de decreto legislativo”. No entanto, no argumento para a entrega da distinção a Mourão e a Bolsonaro não constam feitos ou ligações dos dois com o Recife, apenas destaca a trajetória de cada um.

Na próxima quinta (21), oito grupos e mestres da cultura popular pernambucana recebem, no Palácio do Campo das Princesas, o Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia. Na ocasião, também serão contemplados os seis dramaturgos premiados nesta terceira edição da premiação. A cerimônia começa às 10h. 

Nesta edição, o Prêmio recebeu um total de 164 inscrições, sendo 101 de dramaturgia e 63 de cultura popular, oriundas de todas as macrorregiões de Pernambuco. Entre os vencedores, na categoria cultura popular, estão o Caboclinho Carijós do Recife, Mestre Zé Negão, o grupo 'A difusão da literatura de cordel como bem material em âmbito nacional', a mestra Vera Lúcia de Medeiros, o Cavalo Marinho Estrela de Ouro, o Mestre Ciriaco do Coco, Mestra Maria Dulce de Lima Pessoa, Grupo de Coco Tebei de Cultura Popular de Tacaratu.

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Após a cerimônia de premiação, acontecerá a assinatura do decreto que estabelece o Prêmio Palhaço Cascudo de Incentivo às Artes Circenses. Este será voltado para artistas e iniciativas de circo como uma maneirsa de fomentar as artes cricenses. 

[@#relacionadas#@]

Além de preso, o ex-presidente Lula pode passar por mais um constrangimento em sua vida pública: perder o título de cidadão paulistano. Nesta quarta-feira (9), a Câmara Municipal de São Paulo vota um polêmico projeto para revogar a honraria concedida a pessoas que foram condenadas pela Justiça em segunda instância. O empreiteiro Marcelo Odebrecht, que também cumpre pena na cadeia, já recebeu o mesmo título que o líder petista. 

Lula foi condecorado como cidadão honorário da cidade de São Paulo, em 2011, um ano depois de deixar a Presidência da República. A proposta que será votada hoje é de autoria do vereador Rinaldi Digilio (PRB) e foi apresentada pelo parlamentar seis dias após a prisão do petista, embora Digilio não citou nem o nome de Lula nem de outro político no texto da matéria. 

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O regimento interno da câmara paulistana prevê que cada vereador tem direito a conceder oito honrarias por legislatura – incluindo outras premiações. A concessão de títulos honoríficos é feita por meio de decreto legislativo, aprovado por dois terços dos vereadores.

O ex-presidente Lula se entregou à Polícia Federal no último dia 7 de abril. Ele foi condenado a cumprir pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do tríplex. Antes de se render, o petista realizou uma missa em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, que faria 68 anos no mesmo dia da prisão. 

A Medalha da Inconfidência, maior honraria do governo de Minas Gerais, será concedida hoje (20) à vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), e ao motorista Anderson Gomes, assassinados há pouco mais de um mês. Trata-se de uma homenagem in memorian, isto é, prestada a uma pessoa já morreu. A vereadora e o motorista deverão ser representados por parentes, que receberão a Grande Medalha, uma das quatro designações.

A entrega da Medalha da Inconfidência ocorre todos os anos em cerimônia na cidade de Ouro Preto no dia 21 de abril, data em que se lembra a morte de Tiradentes. A honraria foi instituída pelo então governador mineiro Juscelino Kubitschek, em 1952. Os agraciados são pessoas e instituições que contribuíram para o desenvolvimento de Minas Gerais e do Brasil e são escolhidos por um conselho composto por representantes dos poderes Executivo e Legislativo do estado e de Ouro Preto.

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Nesta edição, 170 pessoas e entidades receberão três designações: Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência. Além de Marielle, serão homenageados professores, militares, policiais, juristas, bombeiros, empresários, políticos, artistas, artesãos, ativistas de movimentos sociais e líderes religiosos, entre outros.

No dia da cerimônia, um decreto do governador transfere simbolicamente por um dia a capital mineira para Ouro Preto, lembrando que o município exerceu esse papel de 1823 a 1897. A cidade foi também o berço da Inconfidência Mineira, movimento que confrontou o domínio da Coroa portuguesa sobre o Brasil. A revolta terminou em 1972 e Tiradentes, um dos inconfidentes, foi enforcado no Rio de Janeiro no 21 de abril. O episódio completa hoje 226 anos.

Defensor dos direitos humanos como Marielle, o argentino Adolfo Pérez Esquivel também consta na lista dos agraciados. Ele foi o vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1980. Entre os homenageados, há também outros políticos como o senador Lindbergh Farias (PT), o deputado federal Delegado Edson Moreira (PR) e o deputado estadual Glaycon Franco (PV), além de prefeitos de municípios do interior de Minas Gerais. A lista inclui ainda a reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Sandra Regina Goulart Almeida, a cantora Aline Calixto, a cartunista Laerte Coutinho e os presidentes dos clubes Atlético-MG e Cruzeiro, Sérgio Sette Câmara e Wagner Sá Pires. 

Atendendo pedidos da comerciantes e moradores de Ouro Preto, a solenidade deste ano será dividia em dois momentos: a cerimônia oficial de tiros, o hasteamento da bandeira e a colocação de flores no monumento ao mártir da Inconfidência Mineira serão realizados na Praça Tiradentes. Já a entrega das medalhas foi deslocada do centro de município para o Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

Em memória

A homenagem in memorian tem sido comum. Além de Marielle e Anderson, receberão a Grande Medalha nesta condição o ex-jogador de vôlei e dirigente esportivo Bebeto de Freitas, que morreu há pouco mais de um mês, e o ex-deputado federal Ricardo Zarattini (PT), morto em outubro do ano passado.

No ano passado, o principal homenageado também foi agraciado in memorian: o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, ícone mundial da luta contra o racismo que morreu em 2013. Em seu nome, o embaixador sul-africano Ntshikiwane Joseph Mashimbye recebeu o Grande Colar, a máxima designação. Um ano antes, ele foi entregue ao ex-presidente uruguaio José Mujica. Nesta edição, ninguém será agraciado com o Grande Colar.

O senador Armando Monteiro Neto (PTB) e a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) irão ser homenageados, respectivamente, com o título de cidadão de Camaragibe e do Cabo de Santo Agostinho. A petista recebe a honraria, nesta sexta-feira (23), a partir das 19h, na Câmara Municipal da cidade. 

Quem propôs a homenagem para a pré-candidata a governadora de Pernambuco foi o vereador Ezequiel Santos (PT), que foi aprovada por unanimidade pelos 17 parlamentares da Casa Vicente Mendes. A expectativa é que a câmara da cidade fique repleta para participar da concessão do título à vereadora que vem articulando apoio em prol de sua candidatura. 

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Já Armando Monteiro será agraciado, na próxima segunda-feira (23), na Câmara Municipal de Vereadores de Camaragibe, a partir das 15h. O senador pernambucano teria sido escolhido pelos seus serviços “em favor do desenvolvimento do município”. O título foi proposto pelo vereador Antônio Oliveira (PTB) e também aprovado por unanimidade pelos demais vereadores. 

“Meu voto é não. Bolsonaro é um personagem que depõe contra a história libertária de Pernambuco”, declarou a deputada estadual Teresa Leitão (PT) questionada sobre o que acha da proposta que será apresentada pelo deputado Joel da Harpa (Podemos) para conceder o título de cidadão pernambucano ao pré-candidato a presidente da República. Em entrevista ao LeiaJá, neste sábado (14), a petista disse que entregar esse título a um político racista e homofóbico é algo “totalmente desconectado”. 

“Pernambuco está comemorando este ano o bicentenário da Revolução de 1817, conhecida como a Revolução Republicana, que lutou contra as desigualdades, inclusive. Então como é que você vai no ano do bicentenário da revolução conceder um título de cidadão a um político que é racista, é homofóbico e que faz apologia ao estupro? É uma coisa totalmente desconectada”, criticou.

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Além disso, Teresa falou que Bolsonaro não atende aos critérios fixados que determina a concessão da referida honraria. “Ele não tem moradia aqui no estado de Pernambuco há mais de cinco anos e ele não tem serviços prestados ao estado de Pernambuco. Objetivamente, você já tem esse complicador. Eu sei que os deputados são livres para apresentar projetos, mas eu particularmente não voto e acho que essa é uma polemica desnecessária”.

A deputada também falou sobre as chances de Bolsonaro ganhar a eleição do próximo ano. Apesar das críticas ao deputado federal, ela confessou que ele tem chances. “Só Lula ganha dele, por enquanto”, mas ponderou: “Não vejo ele como possível vitorioso não. Eu vejo ele como um possível candidato. Vitorioso é outra história”. 

Leitão ainda falou que o crescimento de Bolsonaro está ligado a “um tempo de muito obscurantismo” que o Brasil passa. “E isso foi um acréscimo que o golpe trouxe para as relações políticas e sociais. É a censura sendo retomada, a maioridade penal querendo ser reduzida, uma influência nas políticas públicas por parte de segmentos da sociedade muito conservadores. De muito retrocesso, conservadorismo e aí é um campo fértil para políticos como Bolsonaro, mas eu tenho fé na luta que ele não vai se sustentar”, enfatizou. 

 

 

 

 

A notícia de que o deputado estadual Joel da Harpa (Podemos) vai propor, na próxima semana, que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) receba o título de cidadão pernambucano não foi bem recebido pelo também deputado Edilson (PSOL). Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta quinta-feira (12), o parlamentar declarou que o pré-candidato a presidente da República não é merecedor da honraria. Edilson chegou a dizer que Bolsonaro faz apologia ao estupro. 

“Soube da proposta pela imprensa porque não há nada protocolado na Casa, nada que eu tenha visto, mas eu acho que o Bolsonaro não é merecedor de um título como esse e não é por conta dos deméritos dele. É porque ele é um sujeito que faz apologia ao racismo, faz apologia ao estupro e faz apologia a LGBTfobia. É um sujeito que é muito preconceituoso e expressa isso”, disparou o psolista.

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Edilson falou que se Bolsonaro tivesse que receber algum título seria de protesto. “Não se justifica, pelo contrário. Se tivesse algum voto, algum título, seria o de um protesto da Assembleia contra esse tipo de preconceito e discriminação que ele anda divulgando”.

O parlamentar ainda ressaltou que Pernambuco é um território de liberdade. “A Casa que a gente frequenta [Alepe] é a casa que abriga o Poder Legislativo. Aqui é a casa de Joaquim Nabuco, que foi alguém que lutou em defesa da república, alguém que lutou em defesa dos valores republicanos”. 

O juiz federal Sérgio Moro está sendo homenageado nesta segunda-feira, 2, pela Universidade Notre Dame, com a mesma honraria recebida por madre Teresa de Calcutá. Segundo a instituição americana, o Prêmio Notre Dame é "entregue periodicamente para homens e mulheres cujas vida e obra demonstram dedicação exemplar aos ideais pelos quais a Universidade preza" desde 1992.

Sérgio Moro é alvo da deferência em almoço em São Paulo.

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Moro é o magistrado símbolo da Operação Lava Jato. Há mais de três anos e meio, o juiz da 13.ª Vara Federal, de Curitiba, autoriza os avanços da maior investigação contra a corrupção já aberta no País.

A universidade definiu Sérgio Moro como alguém "comprometido em nada mais que a preservação da integridade de sua nação através de sua aplicação firme e imparcial da lei".

"Ao abordar os problemas perniciosos da corrupção pública de forma judiciosa, porém diligente, o Dr. Moro fez uma acentuada diferença para todos os brasileiros, e para a humanidade em geral, no que se refere a nossa sede universal de Justiça. A Universidade também reconhece e elogia o serviço público do Dr. Moro como o 'juiz dos velhinhos', cujas decisões refletiram empatia e compreensão aos idosos", afirma a Notre Dame.

Além de madre Teresa de Calcutá, já foram premiados os humanitários Jimmy e Rosalyn Carter, dos Estados Unidos, o historiador e ativista Andrea Riccardi, da Itália, e o membro parlamentar Helen Suzman, da África do Sul.

"Os homenageados previamente com o Prêmio Notre Dame, cada um à sua maneira, atuaram como pilares de consciência e integridade, suas ações beneficiando seus compatriotas e, através de seus exemplos, o mundo inteiro, quando se comprometeram com a fé, a justiça, a paz, a verdade e a solidariedade com os mais vulneráveis", informa a Universidade.

Homenageados anteriores:

Jimmy e Rosalyn Carter, humanitários, Estados Unidos

Madre Teresa de Calcutá, missionária e santa, Índia

Jean Vanter, humanitário, Canadá

Helen Suzman, membro parlamentar, África do Sul

John Hume, membro parlamentar, Irlanda do Norte

Irmão Roger, Prior, comunidade religiosa de Taize, Suíça

Vinko Cardinal Puljic, arcebispo de Sarajevo, Bósnia e Hersegovina

Leon Sullivan, líder de direitos civis, Estados Unidos

Andrea Riccardi, historiador e ativista da paz, Itália

Um caso de intolerância política foi denunciado pelo reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Jairo José Campos. O professor disse que foi ameaçado de morte, caso a instituição conceda o título Doutor Honoris Causa para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar do acontecimento, a honraria será entregue a Lula durante agenda que ele deve cumprir em agosto próximo no Nordeste. 

Ele contou o episódio, nesta quinta-feira (27), por meio de sua página de Facebook. De acordo com o relato, ele voltava do almoço para a reitoria quando a secretária executiva da Uneal recebeu uma ligação, às 14h30. “Uma ligação no telefone fixo da instituição, ameaçatória, destinada a mim, afirmando que eu seria um homem morto no primeiro dia após a concessão do título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente Lula”, expôs.

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Ele explicou que a concessão da honraria foi aprovada por todo o Conselho Superior da universidade, no ano de 2012, e que aconteceu “democraticamente”. Também avisou que comunicou ao governador do estado, Renan Filho (PMDB), e para a Secretaria de Defesa Social com o objetivo de que as providências cabíveis sejam tomadas. 

Jairo ainda lamentou essas “posturas fraudadas no ódio e contra a integridade e dignidade humana”. “Comunico aos meus familiares e amigos que tenho buscado a tranquilidade que o caso requer e, como homem público que sou, estou sob controle e proteção do Estado. Espero continuar seguindo o curso da vida e de minha missão concedida pela maioria da comunidade acadêmica da Universidade". 

A Ufal também emitiu nota em apoio ao reitor manifestando solidariedade e repúdio. “Vivemos tempos em que grupos conservadores alimentam o ódio político contra pessoas e instituições e não podemos aceitar que os tempos de trevas que foram varridos pela luta popular retornem para impor silêncio e medo", destacou. 

Homenagear uma instituição que se preocupa em fazer a diferença levando oportunidade para todos. Foi com esse argumento que a Câmara dos Vereadores do Recife entregou placa simbólica à UNINASSAU. O vereador Wanderson Florêncio (PSC), que propôs a honraria, declarou que “é preciso enaltecer e valorizar tamanho compromisso” da instituição de ensino. 

Wanderson destacou algumas ações de iniciativa da UNINASSAU como a Praia Sem Barreiras, Bike Sem Barreiras, Ead (Ensino a Distância) Social Mães Produtiva, Ead Social Mãos Livres, Circo Social para Jovens Com Síndrome de Down, Chef Social, Termômetro dos Transplantes, Calçada Sensorial e Calçada Adotada, entre outras.

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“A UNINASSAU promove, há 14 anos, várias ações, muitas delas estimulando cursos de atividades de cidadania, educação, cultura, esportes, enfrentamento da violência e inclusão social”, enfatizou. 

Ao receber a honraria, o diretor de Responsabilidade Social do Grupo Ser Educacional, Sérgio Murilo, dedicou a homenagem a todos os que fazem parte do movimento pelas pessoas com deficiência. “São muitos projetos que estão recebendo reconhecimento internacional. O Grupo Ser Educacional foi credenciado junto à ONU e apenas 10 instituições brasileiras detêm esse título. E nós fazemos parte desse seleto grupo”, ressaltou. 

O vice-reitor da UNINASSAU, Antônio Neto, também prestigiou a solenidade. “Estamos felizes por transformarmos vidas. São mais de 25 mil estudantes onde a história da instituição confunde-se com a de seus fundadores. Nossa vocação é formar profissionais e encorajar sonhos”, agradeceu. 

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), vai receber um reconhecimento dos vereadores cariocas: o título de cidadão honorário do município do Rio de Janeiro. O projeto, de autoria do vereador Professor Adalmir (PSDB), teve 26 votos a favor e nove contra. O projeto foi apresentado em regime de urgência. 

Essa não será a primeira vez que o tucano vai receber uma homenagem do Rio. Ele já recebeu a Medalha Tiradentes, maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

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A Câmara dos Vereadores ainda aprovou a concessão da Medalha São Francisco de Assis para João Doria. Essa premiação visa as pessoas que tenham prestado relevantes serviços à causa dos animais.

 

Um dia após se deslocar até Curitiba para mostrar “solidariedade” ao ex-presidente Lula, que prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro na Lava Jato, a agenda da ex-presidente Dilma Rousseff desta quinta-feira (11) é na Argentina. Ela vai receber o Prêmio Rodolfo Walsh – Presidentes Latino Americanos pela Comunicação Popular – pelo trabalho realizado “em favor da democracia”. 

O reconhecimento é promovido pela Faculdade de Jornalismo e Comunicação Social da Universidade de La Plata e acontece no dia em que se encerra o Fórum Internacional Mulheres pela Emancipação – desafios em tempos de transformações mundiais.

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Está previsto que Dilma faça um pronunciamento para uma plateia composta pela comunidade acadêmica, sindical, política e de direitos humanos. 

O nome da honraria se remete ao jornalista e ativista político na resistência à ditadura militar argentina Rodolfo Jorge Walsh. Segundo o site de Dilma Rousseff “o prêmio já foi entregue a importantes líderes mundiais e profissionais de comunicação”.

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