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A direção do Cruzeiro anunciou nesta sexta-feira que o meia Robinho, de 32 anos, e o lateral-direito Edilson, de 33, foram avisados do processo de rescisão de seus contratos. O clube mineiro informou que busca, de forma amigável, o final da relação contratual entre as partes por conta exclusivamente de aspectos financeiros.

Em declarações publicadas no site oficial do Cruzeiro, o presidente Sérgio Santos Rodrigues explicou a decisão de dispensar os atletas, pediu compreensão aos torcedores e prometeu recorrer ao mercado para reforçar o grupo visando a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.

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"Infelizmente, devido ao cenário que envolve o clube nos últimos anos, precisamos chegar a essa decisão extrema. Robinho e Edilson são atletas vitoriosos, que contribuíram para o time com grandes conquistas, e nós os agradecemos muito. Mas a realidade e necessidade de austeridade do Cruzeiro daqui pra frente nos impõe essa mudança. Um dos principais compromissos da nossa gestão é preservar a saúde financeira do clube e foi isso o que pesou na decisão. Continuamos, porém, atentos ao mercado para reforçar o elenco dentro da nossa realidade e contamos com a compreensão dos nossos torcedores para o nosso momento", disse.

O Cruzeiro termina o comunicado oficial agradecendo a Robinho e Edilson pelos serviços prestados, pelos títulos conquistados e deseja sorte e sucesso aos dois atletas no prosseguimento de suas carreiras.

Os dois atletas estão entre aqueles que no início do ano aceitaram repactuar os salários, recebendo, até maio do ano que vem, o valor dentro do teto estipulado pelo conselho gestor transitório, que deixou o Cruzeiro no fim de maio. O contrato de Edilson iria até o final deste ano, enquanto que o vínculo de Robinho era válido até dezembro de 2021.

No Cruzeiro desde abril de 2016, Robinho disputou 180 partidas, marcou 25 gols e deu 32 assistências. Um de seus momentos mais marcantes foi na final da Copa do Brasil de 2018, quando abriu o placar para a vitória sobre o Corinthians por 2 a 1, na Arena Corinthians, em São Paulo.

Já Edilson, contratado junto ao Grêmio em negociação que envolveu os meias Alisson e Thonny Anderson, não teve muito sucesso no clube mineiro. Apesar de ter se sagrado campeão da Copa do Brasil, em 2018, e do Campeonato Mineiro, em 2018 e 2019, o lateral-direito alternou bons e maus momentos, sendo por várias vezes substituído em sua posição pelo volante Lucas Romero. Com a camisa celeste, ele contabilizou três gols em 75 jogos.

Depois de dois adiamentos provocados por causa das dificuldades enfrentadas pelo Deportivo Lara para deixar a Venezuela, o Cruzeiro finalmente poderá enfrentar o adversário nesta quarta-feira, às 21h30, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela segunda rodada do Grupo B da Copa Libertadores.

Este confronto estava inicialmente marcado para o último dia 13 e chegou a ser reagendado pela Conmebol para o dia 14, mas voltou a ser adiado devido à impossibilidade de o time venezuelano deixar o seu país. E, ao abordar o duelo nesta terça-feira, o lateral Edilson se emocionou ao lembrar da dura situação vivida hoje pelo povo da nação vizinha.

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O jogador cruzeirense revelou que chegou até a pensar em iniciativas beneficentes que poderiam ser promovidas para ajudar pessoas da Venezuela, que vê reflexos negativos de sua crise também impactarem os esportistas daquele país.

"Primeiro que, quando foi adiado o jogo, aí fui para casa e fiquei pensando neles, no povo, nos familiares. Fiquei imaginando como a gente poderia de alguma forma ajudar o povo venezuelano. Aí fiquei pensando à noite: 'Poxa, será que a gente não poderia fazer uma campanha, os jogadores, não só do Cruzeiro, mas de outros times do Brasil, e levar quilos de arroz e feijão? De repente a gente lota o estádio, tem 50 mil pessoas. Ai dá 50 toneladas de alimentos no nosso jogo, aí tem o jogo do Flamengo... A gente fica chateado com a situação", afirmou o atleta, às lágrimas, em entrevista coletiva.

O lateral explicou que se emocionou com a situação da Venezuela também pelo fato de que recordou as sérias dificuldades financeiras de sua família durante a sua infância antes de vir a se tornar jogador profissional.

"A gente se coloca no lugar. Vim de uma família muito humilde, meu pai faleceu quando eu tinha sete anos, e minha mãe fez tudo para que eu não pudesse passar fome, não faltasse nada em casa. Mas a gente vê não só na Venezuela, mas no próprio Brasil, pessoas com muita dificuldade. Vendo as histórias, os relatos do que está acontecendo Venezuela, que eles não têm água, não têm o próprio alimento. Nosso país, nosso futebol é tão grande, gigante, que a gente pode ajudar uma causa tão grande, tão nobre pela situação que eles estão passando", enfatizou.

Edilson também acredita que os países sul-americanos poderiam tentar juntar forças para auxiliar os venezuelanos. "Futebol é tão grande, que a gente pudesse nos unir, não só o Brasil, a Argentina, outros países, para que a gente pudesse ajudar o país, nosso coirmão, que está passando por um momento muito difícil", ressaltou.

O Cruzeiro iniciou a sua campanha na Libertadores no último dia 7 de março, quando venceu o Huracán por 1 a 0, na Argentina. Por causa do resultado e do empate por 0 a 0 entre Deportivo Lara e Emelec no outro jogo da primeira rodada do Grupo B, o time mineiro largou na frente nesta chave, que também teve outra igualdade entre Emelec e Huracán no dia 14, no Equador. Com isso, os cruzeirenses poderão abrir quatro pontos de vantagem sobre a equipe equatoriana, atual vice-líder do grupo, em caso de uma vitória nesta quarta-feira no Mineirão.

Presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, membro efetivo de outras como a de Saúde, Meio Ambiente e Direitos da Mulher e com mais de 55 projetos de lei apresentados na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) não conseguiu ser reeleito na eleição deste ano. Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta quinta-feira (22), na série com os parlamentares pernambucanos que foram derrotados no pleito, o psolista expôs os fatores que contribuíram para não obter sucesso. 

Edilson, que chegou a disputar a Presidência da Alepe por três vezes, acredita ter feito um bom trabalho na Assembleia. “Eu tenho certeza que fiz um mandato excelente. Fui o deputado que enfrentou a burocracia da Casa, o Guilherme Uchoa, nunca me submeti, fui o cara que mais denunciou a questão da Arena da Copa, pedi a prisão do secretário, ou seja, um trabalho louco”. 

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O psolista citou os problemas travados com a sigla no estado. “Em função de problemas com o PSOL, eu não tive programa de TV. Esse eleitorado poderia ter dado a minha vitória, mas as pessoas me questionam até hoje se eu fui candidato. Não tem jeito: tem que ir para a televisão pelo menos umas quatro ou cinco vezes no horário nobre para as pessoas olharem e verem que você é candidato. Eu não tive, por uma manobra por parte do PSOL, da direção do PSOL, que tinha interesse em minha não reeleição e fizeram a opção de não fazer campanha para ninguém e de não me mostrar de jeito nenhum, então foi um boicote muito forte. Isso eu também credito como parte dessa responsabilidade”. 

Durante a conversa, o deputado também destacou que, neste ano, seu eleitorado decidiu votar em mulheres. Contou que trabalhou forte na eleição de duas mulheres em específico: Albanise Pires, que foi candidata ao Senado Federal, e da coordenadora política do seu mandato, Gabriela Conde, que tentou uma vaga na Câmara dos Deputados. “Muita gente que também votaria em mim falou que ia votar em uma mulher como Gleide Ângelo, que teve uma votação histórica”. 

Ainda falou que seu eleitor é mais consciente. “No meu caso, eu prefiro trabalhar com um eleitor mais organizado, um eleitor mais consciente, um eleitor que não vota por amizade, é um eleitor diferente. Um voto mais de opinião porque a gente não tem esse negócio de voto de estrutura. Eu não procuro trabalhar com o eleitor que você vai colocar uma mega estrutura em um dia, não falo nem para comprar votos, mas de colocar mil quinhentas pessoas na rua para ficar conduzindo as pessoas a irem até a urna e votarem, não é esse o nosso eleitorado”. 

Sem renovação na Alepe 

Edilson também disse acreditar que não houve renovação na Alepe. Ele lamenta o fato de que, em sua avaliação, há muitos deputados que se elegem com o que chamou velha estrutura de poder. “Os grandes interesses precisam ser contrariados no estado para poder desenvolver algumas ações que não foram enfrentadas. A gente vai ter que apostar na manutenção no trabalho com a sociedade, mas tem muita gente que eu respeito bastante na oposição como a figura seriíssima do deputado Waldemar Borges, que felizmente foi reeleito. Acho que é um mandato que honra bastante a democracia”. 

O parlamentar antecipou que o plano agora é continuar se dedicando à sua formação. “Eu vou voltar a estudar, concluir alguns estudos que estou fazendo, tenho um livro para publicar já faz algum tempo, vou me dedicar a isso e vou continuar militando no campo da esquerda. Estou muito preocupado com a construção de alternativas para o país. Já estou fazendo isso. Na semana passada,o nosso mandato realizou um debate onde trouxe dirigentes do PDT, PT, PCdoB, do PT para poder discutir o futuro de uma oposição no país”.

 Ele finalizou afirmando que todas as forças progressistas do Brasil precisam dar as mãos no sentindo de construir um projeto para o país. “Eu vou procurar dedicar a minha força, vou continuar militando, milito há 35 anos, mas apenas 4 anos que sou deputado. Nós vamos seguir monitorando o governo e trabalhando a resistência democrática para que não haja retrocesso na democracia brasileira”. 

“Não sei ao certo como será 2020, mas estou muito convencido de que devemos apoiar Albanise para vereadora aqui e vamos acompanhar atentamente a eleição para a Prefeitura do Recife, uma capital importante. A gente pensa que não, mas a eleição municipal de 2020 é um ensaio para que a gente possa construir uma resistência institucional mais bem organizada ao Bolsonaro e esse vai ser o nosso cotidiano daqui para frente”, concluiu. 

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL), durante um ato público contra a transfobia e lgbtfobia, comentou a agressão física motivada por transfobia a uma estudante transexual do curso pré-vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na última sexta-feira (23). A jovem Dália Costa foi espancada por dois homens perto de uma parada de ônibus da instituição. 

O psolista falou que não dá mais para aceitar esse tipo de violência e que a sociedade precisa ser “absolutamente intolerante” com qualquer tipo de agressão. “Seja uma agressão no corredor, seja um xingamento, nós temos que usar todos os instrumentos que temos na Defensoria Pública, no Ministério Público, na Câmara de Vereadores, e fazer um escândalo em qualquer tipo de agressão porque é com essa intolerância que a gente vai fazer esses fascistas recuarem”, disse. 

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Edilson Silva definiu a agressão como covarde e inaceitável. “Nós somos sabedores que não foi a primeira e que não será a última. Essas agressões psicológicas, verbais e físicas são cotidianas. Essa covardia, postura fascista, intolerante e inaceitável está ganhando corpo”.  

“Fiquei muito tocado com isso e temos que pegar esses exemplos como foi o caso de Dália e de Marielle também e fazer uma resistência intransigente, segundo a segundo, dando os nomes, denunciando e mostrando para esses agressores que nós não vamos tolerar”, ressaltou o deputado. 

Ele chegou a alfinetar o Governo de Pernambuco dizendo que é preciso condições reais para efetivar políticas públicas. Edilson ainda falou que o governo faz propaganda sobre ter um centro de combate à homofobia, mas que não funciona como deveria. “Não tem sequer um veículos. Acontece uma agressão em Caruaru, você tem que esperar o veículo chegar e ver se tem motorista para a equipe técnica poder fazer o atendimento”, criticou. 

O Cruzeiro foi um dos clubes que mais se reforçaram para esta temporada do futebol brasileiro. A diretoria foi ao mercado e trouxe nomes como Fred, Mancuello, Edílson e Bruno Silva para alcançar o grande objetivo do ano, o título da Libertadores, mas também permitir que o time celeste tenha força para brigar por todas as competições de 2018.

"É muito importante a força do elenco. Todos que não estão jogando estão treinando muito forte. O Rafael Sobis, o Rafael Marques... São muitos jogadores que seriam titulares em qualquer outro clube. Então, fico feliz de atuar em um grupo tão qualificado, mas sabendo que daqui a pouco vão ter lesões, cartões e vai ser inevitável mudar diversas peças. Está todo mundo preparado para agarrar a oportunidade quando aparecer", declarou Edílson nesta terça-feira.

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A maior parte dos atletas contratados são experientes e ocupavam papeis de liderança em suas antigas equipes. O volante Bruno Silva é um deles. Vindo do Botafogo, o jogador de 31 anos admitiu que há várias lideranças no atual elenco do Cruzeiro, mas negou que isso possa ser um problema.

"Isso é bom para o Cruzeiro pelas competições que vamos ter. Não tem uma palavra final. Apesar de o Fábio, o Henrique terem uma história aqui, entramos em um consenso. Somos um grupo, pensamos no que for bom para o Cruzeiro, primeiramente. Tem sempre alguém falando, conversando. O que eu penso, eu falo. E podem discordar, porque é preciso ter isso no grupo", considerou.

O jogador também garantiu estar adaptado ao clube, mas admitiu que ainda deve boas atuações com a camisa celeste. "Estou longe da minha forma física ideal, até pelo que joguei no ano passado. Sou um jogador intenso, corro os 90 minutos. Então, estou longe do Bruno ideal ainda. São só quatro, cinco jogos, é normal. Não estou preocupado com isso. Sei do meu potencial e vou estar em forma logo logo."

Sempre repercutindo temas polêmicos, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) opinou sobre a reforma da Previdência. Nesta segunda-feira (5), o psolista disse que não existe déficit no caixa da previdência. “Querem chamar de reforma da previdência, mas esse é um nomezinho chique que arrumaram para lascar ainda mais com os mais pobres no Brasil”, disparou. 

Edilson falou que o que existe é “roubo” de dinheiro para a corrupção e para o que chamou de “agiotas da dívida pública”. "Mas é preciso dizer mais: o IBGE mostra que em 2017 o número de trabalhadores sem carteira assinada superou os que tem registro. Aumentou muito a informalidade e os autônomos. Destes, cerca de 10 milhões não contribuem com a previdência. A reforma da seguridade tem que começar aí, minha gente. Além de parar de roubar e alimentar agiotas, o governo deveria colocar esse povo todo pra contribuir”, pontuou.

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O deputado não poupou sequer o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “FHC resolveu colocar a culpa exclusivamente no povo pelos rumos que o país tem tomado. Logo ele, FHC, que quando assumiu o governo federal e lá ficou por oito anos, disse ao país que esquecesse o que ele tinha escrito em sua vida de sociólogo. Dá pra levar a sério o que ele diz?”, indagou. 

Também nesta segunda, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), afirmou que a votação da reforma da Previdência vai ocorrer neste mês expondo que se o prazo para isso for ampliado, a proposta não será mais votada. "Fevereiro, fevereiro [prazo final]. Se a gente ampliar o prazo, não vota nada. Fevereiro e ponto final,acho que tem tempo e todo mundo tem clareza do seu problema fiscal", disse Maia, em entrevista coletiva após a cerimônia que marcou a abertura do ano Legislativo.

 

 

 

Há exatamente um ano, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) polemizou ao contar que tinha descoberto que a falência da Rede Big Ben estaria ligada ao Banco BGP, que teria “caído” após envolvimento na Operação Lava Jato. “É muita farmácia. Tem muita gente hipocondríaca e muita medicina vinculada à indústria farmacêutica, mas mesmo assim é demais”, disparou na ocasião. 

Nesta quinta-feira (1), o parlamentar voltou a falar sobre o assunto, após diversos estabelecimentos da rede terem sido fechadas no Pará e em Pernambuco. “Em janeiro do ano passado, comentei o fato suspeito de a Big Ben ser uma rede do grupo BGP Pontual, um banco investigado pela operação lava jato, cercado por várias fraudes e crimes financeiros. Era muito difícil acreditar que as farmácias no Recife vivem apenas da venda de remédios. Isso porque são muitas farmácias. É quase uma "praga" na cidade”, ressaltou.

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Edilson pediu por “fiscalização” no ramo das farmácias. Em dezembro de 2016, a reportagem do LeiaJá visitou unidades da drogaria em várias regiões do Recife. A situação encontrada foi praticamente a mesma: falta de remédios, algumas prateleiras de remédios vazias com previsão vaga ou ausente para reposição.

 

A situação de caos no Rio Grande do Norte vai continuar. Nesta sexta-feira (5), os policiais militares do Rio Grande do Norte decidiram continuar a greve, que iniciou no dia 19 de janeiro, motivada pelo atraso nos salários. A paralisação já foi considerada ilegal pela Justiça, que determinou que os policiais que incentivem a defendam, sejam presos, no entanto até agora ninguém foi punido. 

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) prestou sua solidariedade. “Como o é que o Estado pode obrigar os policiais a trabalharem sem receber salários há dois meses. Minha solidariedade com a população daquele Estado, com as categorias das polícias civil e militar, e nossa condenação à gestão pública que deixa a situação chegar neste caos”, criticou.

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O psolista falou que deveria existir, além de Lei de Responsabilidade Fiscal, também leis de responsabilidade social. “Se deixar chegar nisto, ficaria inelegível”, escreveu em seu Facebook. 

Os internautas apoiaram Edilson. “Se o povo aqui de Pernambuco não for para a luta, essa mesma onda vai chegar aqui”, ressaltou um. “É um absurdo, é uma coisa sem lógica. Trabalhou, tem que receber”, disse outro. 

 

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) contou, nesta quinta-feira (28), que vai realizar na segunda quinzena de janeiro uma audiência pública para debater os “procedimentos padrões” da segurança pública nos casos como da jovem Remís Carla, que foi morta asfixiada pelo namorado. 

Edilson falou que houve um procedimento investigado “inadequado” enquanto a estudante estava desaparecida e também comentou a coletiva de imprensa concedida pela Polícia Civil. “Além do procedimento investigativo inadequado enquanto estava desaparecida, Remís ainda foi responsabilizada publicamente pela tragédia em entrevista coletiva concedida pela Polícia Civil”, escreveu em sua página do Facebook. 

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“Esses procedimentos do mandato buscam apurar responsabilidades, qualificar o serviço público e instrumentalizar as polícias para tratar de forma adequada os casos de violência contra as mulheres”, destacou o deputado. 

Durante a coletiva de imprensa que Edilson se refere, o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Amaral, chegou a dizer que Remís foi ao encontro da morte. “Ela tinha ciência de que o pedido dela fora acatado. Isso é um fato relevante, que deve ser retratado para que as mulheres, em uma situação dessas onde ela tem a ciência de que o afastamento foi decretado, não vá ao encontro. Se ele convidou e ela foi, ela foi ao encontro da morte”, disse na ocasião o delegado. 

Edilson também falou que recebeu hoje, em seu gabinete, algumas amigas e companheiras de militância de Remís.  “Nosso mandato entrará nas próximas horas com pedido de investigação junto à Corregedoria para apurar denúncias de negligência por parte de agentes da Polícia Civil”, avisou. 

 

O deputado estadual Edilson Silva (Psol) também lamentou a morte da estudante de pedagogia Remís Carla. O namorado da jovem, o pedreiro Paulo César de Oliveira confessou que a asfixiou, após uma briga na casa dele. Edilson disse, por meio de sua página no Facebook, que conheceu Remís e que ela fazia parte de uma equipe de militantes que aprendeu a respeitar. 

O parlamentar ressaltou que a morte da estudante impõe mais empenho na luta contra o patriarcado. “O assassinato de Remís, mais um feminicídio para confirmar que o machismo mata e precisa ser enfrentado com toda força, nos impõe ainda mais empenho na luta contra o patriarcado e sua função estruturadora de relações de brutal opressão contra o gênero feminino. Revoltante”, lamentou o parlamentar.

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“Esse crime contra Remís nos traz a tona, da forma mais cruel, que tipo de sociedade gera esta violência e estes desfechos. André Balaio escreveu que o assassino em questão não é um monstro, mas um homem comum que levou seu machismo às últimas consequências. Concordo com ele. É por isso que devemos todos lutar contra a ideologia e a cultura do patriarcado, aparentemente tão natural, mas que é o pano de fundo desta violência machista, que chega a matar”, frisou. 

Edilson ainda falou que o empoderamento feminino é uma urgência. “O patriarcado trata as mulheres como objeto, como patrimônio e algo a ser subjugado. Aquela função doméstica que é "naturalmente" das mulheres, carrega uma visão de mundo que pode chegar aos extremos da violência física, obstétrica, e até ao feminicídio. Isso é grave. O empoderamento feminino é uma urgência. Respeitar seu local de fala ė um gesto revolucionário”, escreveu. 

O deputado contou que irá encaminhar, na próxima semana, uma solicitação à corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) para apurar a suposta negligência de agentes da Polícia Civil no caso, que foi denunciada por amigos e familiares. 

No mês passado, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) fez uma cobrança ao governador Paulo Câmara (PSB), que repercutiu bastante. Ele indagou: “Cadê o ar-condicionado nos ônibus”, por meio de suas redes sociais lembrando, na ocasião, que a instalação do equipamento é obrigatória por lei nas linhas Radiais (ônibus azul), Perimetrais (ônibus vermelho) e Interterminais (ônibus verdes).

Nesta semana, o psolista fez mais um questionamento que deve ser a dúvida de uma boa parte dos pernambucanos: Paulo, vai ter aumento de tarifa de ônibus em 2018?. Edilson ressaltou que, todo ano, a população tem que pagar cada vez mais caro “por um serviço cada dia pior, mais inseguro, mais desconfortável e lotado”. 

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Ele contou que protocolou um pedido de informações, na Secretaria Estadual das Cidades, na última segunda-feira (18), com a finalidade de saber se existe algum estudo ou projeto em tramitação no que diz respeito ao aumento das tarifas no transporte público para o próximo ano. O Governo do Estado tem até o dia 18 de janeiro para dar um retorno. 

“Ninguém aguenta mais a falta de transparência nas decisões do Conselho Metropolitano, que reajustam esses valores. Por isso, no requerimento [4354/2017], nós cobramos informações sobre a previsão de aumento para os passageiros, além das bases legais e dos critérios para esses reajustes”, escreveu em sua página do Facebook. 

Edilson, que classificou nesta semana a gestão de Câmara como caótica e trágica, disse que “transparência” deveria ser um compromisso do governador. “Na falta dela, a gente vai lutar para descobrir possíveis surpresas que apareçam em pleno ano eleitoral”.

Os internautas se posicionaram a favor da postura do deputado em cobrar uma resposta sobre o tema. “Provavelmente terá, pois eles vão alegar o de sempre: alta de combustíveis, folha de pagamento alta e custos operacionais de manutenção das frotas. Provavelmente, ano que vem tentarão colocar a passagem a quase R$ 5 ou R$ 4,50”, comentou um seguidor. 

Balanço do governo Paulo Câmara

Na última quarta (20), na tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Edilson mais uma vez não poupou Câmara. Ao fazer um balanço da gestão do governador, o parlamentar fez um discurso duro. “Infelizmente, Paulo Câmara se especializou em ser um Governo de retórica, apontando o Governo Federal como culpado de mazelas que tem o Executivo local como responsável’, declarou.

Ainda, como de costume, falou sobre a violência no estado. “Além da marca dos cinco mil homicídios neste ano, também temos dados dramáticos com relação às mulheres: uma média de seis estupros por dia, chegando a cerca de 2 mil estupros em um ano”, lamentou. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, no próximo sábado (25), vai desembarcar no Recife para participar do ato “Vamos, Recife”, que será realizado na Praça do Derby, a partir das 18h. O objetivo do encontro é mostrar o resultado das sugestões colhidas em busca de um “projeto de futuro” para o país. 

Boulos, por meio da sua página no Facebook, explicou que durante 4 meses debateu junto com o povo e demais lideranças um plano para o Brasil. “Debatemos nas praças de todo o país ideias para um projeto de futuro. Foi a primeira etapa do Vamos. Ela se encerra neste sábado com a apresentação dos resultados em Recife. Vamos sem medo de mudar o Brasil”, destacou. 

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O evento vai contar com a presença de políticos como o deputado federal Ivan Valente (PSOL), o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) e o integrante do Fora do Eixo Pablo Capilé. 

O nome de Boulos tem aparecido nos bastidores como possível candidato do PSOL para concorrer à presidência da República em 2018. Em entrevista concedida no início deste mês, ele falou sobre o assunto. “Eu não sou filiado a partido algum, o MTST é um movimento autônomo, tem relações com vários grupos e movimentos sociais e partidos, mas uma relação sempre de independência. Eu acho que é um erro profundo antecipar o debate eleitoral de 2018. Está colocado pela imprensa e pelos partidos políticos, mas o povo quer saber do desemprego, do aluguel no final do mês e dos retrocessos que estão sendo feitos”, desconversou na ocasião. 

No entanto, ele não negou. “Essa possibilidade está dada, tenho boas relações com gente no PSOL e tudo mais, mas neste momento o nosso foco é discutir um projeto focado na resistência aos desmontes e esculhambação representada por esse governo de Temer". 

 

 

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL), nesta terça-feira (21), em entrevista concedida ao Leiajá criticou a possibilidade da vereadora do Recife Michele Collins (PP) assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco. 

O parlamentar declarou que a pasta deve ter no comando alguém que tenha posições mais abrangentes no que diz respeito a temas polêmicos como ideologia de gênero e as drogas. O psolista falou que, caso venha a se concretizar essa especulação, o seu trabalho também vai ser para afastar a missionária da secretaria. “Não podemos aceitar os Collins nessa secretaria (...) colocar esses seres medievais em uma secretaria de tamanha importância”, ressaltou.

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O parlamentar também lamentou o fato de que o Governo do Estado queira com mais essa iniciativa somar forças visando a eleição de 2018, já que o PP vem intensificando, nos últimos meses, uma maior cobrança em relação a participação na gestão. “É necessário deixar interesses mesquinhos de lado”, disparou Edilson. Ele afirmou que “há um jogo de forças, de interesses e cálculos em torno dessa questão”. 

Não é a primeira vez que Edilson chama os Collins de “seres medievais”. Na semana passada, ele já tinha falado sobre o assunto. “Se o PSB de Pernambuco colocar os Collins no comando da política de desenvolvimento social e juventude, nascerá o socialismo na idade média”, disparou. 

Ele recebeu o apoio de muitos internautas que também se colocaram contra. “Isso é o fim da era”, escreveu um. “Fundo do poço. Onde chegou as nossas lideranças políticas? Perdemos a referência nacional”, lamentou outro seguidor. 

O deputado também deixou um recado para Paulo Câmara. “Governador, não adianta dizer que os Collins não vai para a secretaria e colocar no lugar outro fundamentalista. Aqui ninguém é besta”, alertou. A declaração aconteceu após o pessebista negar o convite e afirmar que ainda está “conversando com o PP”. “Há um desejo de aprofundar nessas discussões com o PP e eu espero que ocorra até porque não podem demorar muito”, garantiu o governador. 

A vereadora Michele Collins, que foi a mais votada em 2016, ganhou fama por defender a superioridade masculina. Ela chegou a dizer que o homem está acima da mulher. “Está errado porque a mulher conquistou os seus direitos, os seus espaços, deixar de ser submissa ao homem. O homem está ainda acima da mulher”. 

Nas últimas semanas, Collins tem discutido bastante na Câmara dos Vereadores sobre ideologia de gênero. Disse, recentemente, que é normal um menino brincar de boneca e uma menina de carrinho, mas que a partir do momento que se leva para a sala de aula é porque existe uma “segunda intenção”. 

Por sua vez, o marido de Michele, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) não hesitou em falar no mês passado: "Quando um sujeito nasce homem, é homem". 

 

 

 

 

 

 

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL), nesta semana, lembrou de uma lei [nº 15.293], sancionada no ano de 2014, que está longe de ser implementada em sua totalidade na Região Metropolitana do Recife: a instalação de ar-condicionado nas linhas Radiais (ônibus azul), Perimetrais (ônibus vermelho) e Interterminais (ônibus verdes). 

O psolista, por meio da sua página no Facebook, recordou que mais de 3 anos se passaram e que, até hoje, as empresas não fizeram instalações obrigatórias nessas linhas. “O governo finge que não vê. O Grande Recife Consórcio de Transporte faz de conta que não sabe. As empresas ignoram e você paga caro para andar dentro de um ônibus lotado, inseguro e calorento que só a bixiga. É tudo organizadinho para lhe prejudicar e favorecer os empresários”, detonou. 

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Edilson disse que é “obrigação” do governo e do Grande Recife aplicar a lei e que as empresas devem cumprir. “Nosso mandato está atuando e continua pegando no pé do governo para exigir soluções. É dever nosso cobrar e é tarefa sua fortalecer essa cobrança”. 

Ele contou que, no mês de novembro, fez um requerimento para a Agência Reguladora (Arpe) e Grande Recife Consórcio de Transporte com o objetivo de quem apresentem um relatório e o cronograma de implementação da lei. O prazo de resposta termina na próxima segunda-feira (20). 

 

 

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) ao comentar a Operação Torrentes, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (9), disse que o  sentimento é de indignação em saber que quase meio milhão de reais podem ter sido desviados de recursos públicos, que seriam destinados à Operação Reconstrução visando reconstruir moradias e outros equipamentos destruídos com as enchentes que atingiram diversos municípios da Mata Sul de Pernambuco no ano de 2010.

O deputado, no entanto, declarou que já sabia o que estava por vir porque, segundo ele, seu mandato tem ouvido a população da Mata Sul e o panorama encontrado é de que muito do que foi prometido para a região não foi cumprido. "E daí vem outra enchente agora há pouco e a história se repete. Muitos recursos que deveriam chegar não chegarão e já vínhamos denunciando", disse em entrevista ao LeiaJá

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"Imagina quantas obras, casas, quantas ruas e esgotamento não poderiam ter sido feitas com esse quase meio milhão de reais? Nós assistimos tristes a vida das famílias que foram penalizadas. O sofrimento dessa população é fruto desse desmando", declarou.

O psolista ressaltou que a Operação Torrentes foi muito “bem-vinda”. “Existia uma reclamação geral quanto aos efeitos da operação Reconstrução e espero, agora, que as investigações corram da forma mais esclarecedora possível e que os responsáveis pelos desmandos sejam devidamente responsabilizados”, cobrou. 

Ele lamentou todo o cenário. “A sociedade brasileira vem assistindo estarrecida a uma novela que já começou com a Lava Jato. Esse é mais um caso lamentável, caso de polícia. A gente espera que haja impunidade para que se coíba novas práticas semelhantes porque essa cultura da impunidade, da corrupção que está em todo lugar, no setor privado e também no manuseio de verbas públicas, onde as pessoas se sentem no direito de retirar esses recursos, tem que acabar. As pessoas envolvidas têm o seu amplo direito de defesa, mas há fortes indícios”, frisou. 

Edilson minimizou em relação a Paulo Câmara (PSB) ressaltando que a operação Reconstrução iniciou, em 2010, quando ele ainda não era governador. “Ele era um secretário, então não tem responsabilidade especificamente. Agora, tem que se investigar se a sua secretaria, por ventura, teve alguma relação”, ponderou. 

 

Nesta quinta-feira (19), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai realizar uma audiência pública para tratar o programa Pacto pela Vida. Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta manhã, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) disse que o ex-governador Eduardo Campos, que faleceu em tragédia aérea no ano de 2014, conseguia comandar o programa. “Mas, para a nossa desgraça, o governador Eduardo Campos morreu. Eduardo envolvia o Tribunal, o Ministério Público e outros órgãos. Ele ia para cima do comandante, do chefe da polícia e fazia um controle social a partir dos operadores da segurança pública”, disse.

O parlamentar falou que o Governo do Estado tem medo do povo e que o governador Paulo Câmara (PSB) precisa adotar medidas urgentes e mais eficazes para controlar a criminalidade, que agride a população comum. “Eduardo tinha essa capacidade. Ele tinha essa liderança, mas Paulo Câmara não lidera nem o secretariado dele. O Pacto entrou em fadiga”, disparou.

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Edilson acredita que apenas a repressão não basta para combater a violência urbana e que é necessário envolver a sociedade no debate. “É preciso envolver as comunidades, mas o governo não faz absolutamente nada disso. Senta uma meia dúzia de cabeçudos em uma ilha chamada Seplag [Secretaria de Planejamento e Gestão], que quer tomar conta de todo o Estado. Estava nítido que, se aquela sala da Seplag não se expandisse convidando a sociedade, não daria certo”.

“Lembra do pico de brigas de torcidas no estado? Qual foi a medida que o governo aplicou para inibir? Colocar as mães entre as torcidas, muitas vezes uma líder comunitária, um líder tem mais autoridade moral, de vida, mais do que muitos camburões, para poder inibir e enfrentar um traficante porque se for para a linha de ficar trocando tiro quem vai adora isso é o tráfico de armas. No Rio, foi para o enfrentamento e o Exército está lá. Daqui a pouco vão chamar os Fuzileiros Navais dos Estados Unidos?”, indagou.

O psolista ainda disse que o governo foi negligente na gestão democrática do Pacto pela Vida, que preconizava a participação da população civil. “O governo não fez nada disso e o resultado é esse que estamos vendo. Só agora que o governo está falando em fazer um Conselho de Defesa Social para entrar em vigor no final do ano. Estou rouco de falar que esse é um eixo muito importante”. 

A população pernambucana está dividida quando se trata sobre se há mais policiais nas ruas do Recife, após o governador Paulo Câmara (PSB) garantir que tem feito a maior contratação de PMs da história de Pernambuco. Há quem diga que já vê uma diferença. Outro grupo, no entanto, critica e afirma que o clima de insegurança continua. 

Para o deputado estadual Edilson Silva (Psol), “não é verdade” que há novos policiais nas ruas. “Isso é história para boi dormir. A realidade é que o governador está colocando policiais na ativa na medida em que os policiais estão indo para a reserva. Um pouco mais desses mil soldados da PM que estão ingressando é porque vai ter uma turma que vai para a reserva. Então, não é verdade. Da mesma forma que, mantidas as regras, daqui a algum tempo esse grupo que está agora vai sair tem que entrar outros, vão ter que substituir. Então, isso tudo é uma grande conversa do governador”, declarou em entrevista ao LeiaJá.

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O psolista falou que não se mede a qualidade da segurança pública pela quantidade de policiais que o governador contrata. “A gente não mede a qualidade da segurança pública pelo quantitativo de viaturas que o governador comprou. A gente mede a qualidade da segurança publica pelo número de homicídios, de CVLI [Crimes Violentos Letais e Intencionais]. É isso que mede a segurança pública”, assegurou. 

“O governador quer induzir todo mundo de que ele está fazendo um grande investimento, mas não importa. Investir em infraestrutura muitos nos últimos anos para a Copa, qual foi o resultado? A gente está lá com um investimento belíssimo, mas parado. Nós temos um monte de investimentos de mobilidade na cidade, tem terminais, BRT, tudo pela metade. Ou seja, investimento teve, mesmo jeito é a questão da segurança, o governador está enrolando”, criticou.

 

Edilson pediu por resultados. “Ele não tem o que falar, então preenche o vazio na área da segurança pública dizendo que está contratando soldado, mas isso tudo não reflete o que é a segurança publica. O que a gente quer saber é o resultado. A pergunta é: governador está reduzindo a violência? Vossa excelência está investindo, investindo, mas parece que é a toa porque o resultado não está vindo”, disse. 

A notícia de que o deputado estadual Joel da Harpa (Podemos) vai propor, na próxima semana, que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) receba o título de cidadão pernambucano não foi bem recebido pelo também deputado Edilson (PSOL). Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta quinta-feira (12), o parlamentar declarou que o pré-candidato a presidente da República não é merecedor da honraria. Edilson chegou a dizer que Bolsonaro faz apologia ao estupro. 

“Soube da proposta pela imprensa porque não há nada protocolado na Casa, nada que eu tenha visto, mas eu acho que o Bolsonaro não é merecedor de um título como esse e não é por conta dos deméritos dele. É porque ele é um sujeito que faz apologia ao racismo, faz apologia ao estupro e faz apologia a LGBTfobia. É um sujeito que é muito preconceituoso e expressa isso”, disparou o psolista.

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Edilson falou que se Bolsonaro tivesse que receber algum título seria de protesto. “Não se justifica, pelo contrário. Se tivesse algum voto, algum título, seria o de um protesto da Assembleia contra esse tipo de preconceito e discriminação que ele anda divulgando”.

O parlamentar ainda ressaltou que Pernambuco é um território de liberdade. “A Casa que a gente frequenta [Alepe] é a casa que abriga o Poder Legislativo. Aqui é a casa de Joaquim Nabuco, que foi alguém que lutou em defesa da república, alguém que lutou em defesa dos valores republicanos”. 

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) contou que esteve, nesta terça-feira (3), no presídio de Igarassu para tratar sobre a prisão do taxista Pablo Messias. O parlamentar falou que o caso está “comovendo o Estado” e criticou o sistema de justiça criminal. 

“Nosso mandato está na luta pela libertação de Pablo Messias, um jovem trabalhador, taxista, pai de duas crianças, que foi preso provisoriamente por estar transportando um passageiro traficante, que colocou armas e drogas em volumes no porta-malas de seu táxi”, escreveu Edilson em sua página do Facebook. 

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O deputado criticou o sistema prisional. “Mesmo o traficante confesso afirmando que Pablo era apenas um taxista a fazer mais uma corrida, a "Justiça" encarcerou Pablo. Este caso está comovendo o Estado e mostra como o sistema de justiça criminal é falho e preconceituoso”. 

 

Edilson ainda ressaltou que “a luta pela libertação de Pablo simboliza a luta contra a criminalização da pobreza, dos territórios periféricos e da população negra”. 

 

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) divulgou, em sua página do seu Facebook, um vídeo onde mostra um vendedor de algodão doce sendo cercado por agentes para que ele parasse de vender o produto. O parlamentar disse que sabe da importância de formalizar o mercado, mas que ficou indignado. "Deixa o cara trabalhar e vão procurar o que fazer, seus desocupados", disparou.

"Eu sei da importância da formalidade no mercado; eu sei da importância da vigilância sanitária; eu sei da importância do ordenamento do comércio urbano, mas num tempo desse, com 14 milhões de desempregados no país, com mais de 50 mil homicídios/ano, com o narcotráfico recrutando milhares de pessoas, com os presídios abarrotados e em situação de barbárie, com esta quantidade de políticos e empresários criminosos sendo denunciados e presos, a gente vê quatro agentes do Estado perseguindo um vendedor de algodão doce, é f...", criticou.

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O deputado ressaltou que era necessário, ao invés de tentar coibir, orientar o ambulante. "Sou indignado com a forma como o poder público impede as micro-iniciativas, ainda frágeis e precárias, de se estabelecer. O Estado deveria ter ali, com este empreendedor de algodão doce, um serviço de orientação, visando o seu desenvolvimento".

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