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Uma pesquisa realizada pelo Ibope e o Instituto Patrícia Galvão, entre os dias 11 e 15 de abril, aponta posição favorável da sociedade brasileira pela paridade entre mulheres e homens nos espaços decisórios no país. A amostra é composta por 2.002 entrevistas com homens e mulheres maiores de 16 anos de todas as regiões do País e serão detalhados em coletiva de imprensa nesta terça-feira (09), às 12h, no auditório da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, em Brasília.

O estudo foi contratado pelo Instituto Patrícia Galvão com o objetivo de levantar a opinião dos brasileiros sobre a presença das mulheres na política. Na coletiva, estarão presentes a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci e as representantes da bancada feminina no Senado e na Câmara dos Deputados, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB AM) e a deputada federal Jô Moraes (PCdoB–MG), respectivamente. O evento contará ainda com a presença de sociólogas e de demógrafo do IBGE.

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A queda da aprovação do governo Dilma Rousseff (PT) divulgada nessa semana pelo CNI/Ibope de 63% para 55% de aprovação, foi avaliada pelo presidente estadual do PT em Pernambuco, Oscar Paes Barreto como um complô da oposição e da mídia contra a presidente. Mas, segundo o líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Daniel Coelho (PSDB), os dados refletem o aumento da inflação e a falta de avanços.

Para o tucano, a população está começando a sentir os efeitos da política equivocada, principalmente na área econômica do governo. “A inflação está evidente, chegou à vida das pessoas. Você vai hoje ao supermercado fazer feira e entende que compram menos do que compravam há dois anos, com o mesmo dinheiro, isso começa a ser percebido”, exemplificou.

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Daniel Coelho argumentou que as pessoas tinham esperança de novas propostas e de uma nova política. “No que se refere a uma questão política, se tinha uma expectativa que o governo avançasse e o início do governo Dilma foi inclusive, nesse sentido, de tomar ações moralizadoras, de fazer uma faxina, de retirar algumas indicações políticas e fazer um governo mais técnico. Essa expectativa se frustrou! Hoje a gente vê o governo fazendo a política de sempre, negociando ministérios com pessoas pouco preparadas para assumir as funções e colocar a política e a eleição em primeiro lugar e deixando aquele amoralizador para um tempo passado”, criticou.

O líder da oposição acredita as indicações políticas citadas por ele e o aumento da inflação tem contribuído para a queda da petista. “Isso tem um reflexo, por isso a queda de popularidade e eu acredito que isso tenha a se configurar numa tendência, já que a gente observa nas pessoas com maior grau de instrução e nos segmentos que têm um maior grau de politização, um decréscimo maior da popularidade dela. Então, demonstra inclusive que o formador de opinião está mais crítico ainda ao governo de que a média da sociedade e a tendência é que o formador de opinião multiplique o que ele está pensando e que tende aumentar ainda mais essa queda de popularidade”, avaliou.

Questionado sobre a declaração de Oscar Barreto, Daniel Coelho rebateu a avaliação do petista. “São vários institutos que têm feito pesquisas. É claro que não tem espaço para complô e isso não influencia em nada. A grande massa, a população, ela não vai aprovar ou desaprovar o governo porque saiu uma nova pesquisa, não é assim que funciona, isso não está prejudicando o PT ou a Dilma. Muito pelo contrário. Está sendo passada uma informação até para que ela tenha tempo de avaliar. Ela continua presidindo o país tem tempo de mudar algumas coisas no seu governo. Então, não vejo nenhum sentido”, pontuou o oponente.

A queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff, registrada pela pesquisa CNI/Ibope, mostra que a alta dos preços finalmente atingiu a percepção e o bolso do eleitor. "A economia estava ruim, mas o que afeta a população é a inflação e as pessoas começaram a sentir", avaliou Renato da Fonseca, gerente-executivo de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Apesar de a economia ter dado há algum tempo sinais de desaquecimento, a população ainda não compreendia o significado do baixo crescimento econômico, e sim o combate ao desemprego, um dos setores mais bem avaliados na pesquisa. Agora, o cenário econômico mudou a realidade vivida no dia-a-dia da população atingiu diretamente a avaliação do governo. "A correlação entre popularidade de um presidente e a questão econômica é muito alta", afirmou Fonseca.

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O fato de a inflação ter crescido aparece no dado. Segundo o executivo, foi a principal razão para a queda de 8 pontos na avaliação do governo.

Quanto à onda de protestos e seu poder de afetar a imagem do governo nas próximas pesquisas, Fonseca acredita que é preciso entender melhor o fenômeno. "A maneira como esse protesto será elucidado, se as questões serão discutidas, e aí tanto pela presidente quanto por governadores ou por prefeitos, isso vai afetar a opinião da população. Ou seja, não só o protesto em si, mas como o governo vai lidar com esse protesto."

A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff é maior no Nordeste, conforme pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feria (19). Na região, 15% dos entrevistados em junho consideraram o governo ótimo e 51% avaliaram como bom. No Norte e Centro-Oeste, 11% avaliaram como ótimo. No Sudeste, 7% e no Sul, 8%.

O desempenho da presidente Dilma se mostrou melhor na periferia e no interior do País, segundo a pesquisa. Em capitais, 63% aprovam a presidente. NE periferia, o porcentual foi de 77% e, no interior, de 74%.

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No relatório, a CNI aponta ainda que a queda da popularidade foi maior entre os residentes no Sudeste e os entrevistados com renda familiar mais elevada. A aprovação do modo de governar da presidente não mudou entre os eleitores do Nordeste e entre os brasileiros com renda familiar até um salário mínimo, de acordo com a CNI.

São Paulo tem uma cidade inteira, maior que qualquer outro dos 645 municípios paulistas, gerando riqueza sem sair de casa. Segundo o último Censo, 1,5 milhão de paulistanos - ou 27% dos que têm emprego - trabalham no mesmo local onde vivem. Segundo especialistas, esse contingente ajuda a criar empregos perto de áreas residenciais, o que reduz engarrafamentos e estimula o comércio local.

Os dados fazem parte de estudo do Ibope em parceria com o Estadão Dados, com base nos questionários detalhados do Censo 2010. O levantamento integra série 96xSP, que traz reportagens sobre temas como migração e deslocamento nos 96 distritos da capital.

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Os números mostram que há basicamente três perfis de pessoas que trabalham no mesmo local onde vivem. O primeiro são as empregadas domésticas que moram na casa do patrão. Outro são os profissionais liberais, que normalmente têm curso superior e trabalham fazendo serviços esporádicos, como advogados, consultores ou artistas. Além disso, há os proprietários de bares, vendas e restaurantes em bairros de menor renda que moram no mesmo imóvel onde funciona o comércio.

Como os perfis são variados, a porcentagem de trabalhadores que não sai de casa é relativamente homogênea pela cidade. Há, porém, um grupo de 11 distritos onde um em cada três paulistanos trabalha no mesmo local onde vive. Mais do que a renda média, eles têm em comum o fato de serem bairros residenciais de ocupação antiga, como Pinheiros, Ipiranga e Penha.

Para o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Lúcio Gomes Machado, uma das hipóteses para esse fenômeno é que esses locais foram ocupados antes do Plano Diretor de 1972, que proibiu a existência de prédios de uso misto - onde há comércio no térreo e moradias em cima. "Foi uma decisão urbanisticamente equivocada. Imóveis onde a pessoa pode morar em cima e trabalhar embaixo trazem vida 24 horas à cidade", diz.

Deslocamento. Outro benefício desse tipo de ocupação, segundo ele, é diminuir o número de pessoas que têm de atravessar a cidade todos para trabalhar. Algo que o artista plástico Fernando Velasquéz, de 43 anos, já não faz há três anos. Ele largou o escritório coletivo que alugava na região da Paulista para focar no seu ateliê que fica na própria casa, na Vila Mariana.

"Você ganha qualidade de vida. Mas, ao mesmo tempo, tem de se cuidar para sair de casa de vez em quando para conversar com pessoas", diz. Ele aproveita o tempo extra que agora sobra para ficar com os filhos e diz que é preciso foco para administrar melhor seus horários. "Quem trabalha em casa tem de administrar seu próprio tempo, e minha geração não foi educada para isso. Aprendi na marra, de tanto errar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

É de conhecimento de todos, que o cigarro provoca doenças como câncer, enfisema pulmonar, derrame cerebral e enfermidades cardiovasculares. Contudo, muitos desconhecem o quanto, o gasto feito com habito de fumar, pode afetar a saúde financeira do indivíduo e da família. Entre a população das classes D e E, os fumos representam 13 % dos gastos e esse percentual vem aumentando, com tendência a ser igualado ao consumo de produtos de mercearia e vestuário.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo como um problema de saúde pública. Essa epidemia pode matar mais 8 milhões de pessoas por ano, até 2030. De acordo com pesquisas recentes do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística  (Ibope), o cigarro faz parte de um novo grupo de produtos que integra a cesta de consumo da classe C – extrato social responsável por 38,7% das compras do brasileiro.

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Segundo o médico pneumologista e sanitarista Alberto José de Araújo, do Rio de Janeiro, esse tipo de investimento chega a comprometer um quarto da renda de uma pessoa que ganha um salário mínimo. “Escravizados pela dependência, muitos fumantes não percebem que, se deixassem de gastar seu dinheiro com cigarro, poderiam investir em bens essenciais, como uma melhor alimentação, melhor qualidade de vida e, também, poderiam planejar viagens, adquirir geladeira, TV, entre outros”, informa Araújo.

O especialista demonstra através de cálculos, como os gastos com o consumo de cigarros são significantes: “se uma pessoa que fuma diariamente um maço de cigarros a um preço médio de R$ 5,50 deixasse de fumar por um ano, ela conseguiria economizar R$ 2.007,50 – o suficiente para comprar uma TV de LED de 46 polegadas, cerca de 25 cestas básicas, ou ainda, uma viagem de ida e volta de São Paulo para Fortaleza, no mês de julho, com dinheiro sobrando para as despesas do passeio.”

Segundo Alberto José de Araújo, é importante que o fumante reflita sobre as perdas financeiras que sua dependência acarreta e, em longo prazo, nos gastos para remediar os efeitos nocivos do cigarro que podem comprometer o orçamento doméstico. “Isto pode ajudar o fumante a se mobilizar para fazer uma tentativa para deixar de fumar. Se o fumante fizer o simples exercício de calcular o que deixaria de gastar no primeiro ano sem fumar e, pensar o que poderia concretizar com esta economia, isto poderia encorajá-lo fortemente a parar”.

No final de 2012, o valor do produto aumentou 16% em 20 estados brasileiros. De acordo com dados da Receita Federal, além da alta já sentida, os cigarros devem subir 13% em 2014 e 10% em 2015. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA3, em 1989, aproximadamente 35% dos brasileiros fumavam. Em 2008 este índice caiu para 17,2%.

Tratamento

Atualmente, o tratamento farmacológico do tabagismo inclui, entre outras terapias, a reposição de nicotina e medicamentos que auxiliam no controle da vontade e ansiedade de fumar como a bupropiona e a vareniclina - único produto desenvolvido especificamente para o tratamento do tabagismo.

Dados da OMS revelam que fumantes que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm menor chance de sucesso (uma média de 5%). E mesmo entre os que conseguem largar o cigarro, apenas de 0,5% a 5% mantêm a abstinência por um ano sem acompanhamento médico.

Com informações de assessoria

Amor à Vida, nova novela das 21h da Rede Globo, estreou nesta segunda (21) e registrou 35 pontos de média no Ibope. Os números são equivalentes ao da estreia de Salve Jorge - sua predecessora - e de A Favorita - trama de João Emmanuel Carneiro exibida em 2008. 

O folhetim que mostra a história de Paloma (Paolla Oliveira) e Bruno (Malvino Salvador) truxe uma trama ágil e cheia de emoções que tem a missão de aumentar os índices perdidos com a trama de Glória Perez. O recorde dos últimos anos pertence à novela Viver a Vida, de Manoel Carlos, que fechou em seu primeiro episódio uma média de 43 pontos. 

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A abertura do folhetim chamou atenção dos telespectadores, a animação ficou à cargo de Ryan Woodward, responsável pelo storyboard de diversos filmes de Hollywood - dentre eles Os Vingadores, Homens de Ferro 2 e Homem Aranha 2 e 3.

Para a composição da entrada, a equipe filmou um casal real dançando e depois fez as animações por cima das cenas, que foram embaladas pela música Maravida, originalmente gravada por Gonzaguinha, mas que aparece em uma versão cantada pelo sertanejo Daniel.

Mexicanas garantem segundo lugar

As tramas mexicanas garantiram a vice-liderança na tarde desta segunda (20) para o SBT durante sua exibição. Rosalinda, folhetim estrelado por Thalia, marcou média de 5 pontos no Ibope, contra 4.5 da Rede Record. No momento a Rede Globo liderava com 11.9 pontos. 

Cuidado com o Anjo, registrou incríveis 6.6 na média, ficando atrás da emissora do plim-plim, que marcava 9 pontos. Rubi, que brigou pela liderança na última semana, perdeu sua força, mas ainda se manteve na segunda colocação isolada com 5.6 pontos, contra 3.8 da Record. 

Cada ponto no Ibope equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo, principal mercado publicitário do Brasil.

Pesquisa mostra que 66% das mulheres brasileiras não acham que existe relação entre a infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano) e o câncer do colo do útero. A infecção por esse vírus aumenta em até 100 vezes o risco de a mulher desenvolver esse tipo de câncer.

Para o levantamento, feito pela Associação Brasileira de Patologia no Trato Genital Inferior e Colposcopia em parceira com o Ibope, foram ouvidas 700 mulheres com idade entre 16 e 55 anos, em seis capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Recife). O objetivo foi entender a percepção feminina sobre o assunto.

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Descobriu-se que 18% das mulheres nunca fizeram o exame papanicolau – principal forma de detectar as lesões que podem levar ao câncer do colo do útero – e 13% fizeram apenas uma vez. Além disso, 40% das mulheres não acham que os exames preventivos de rotina podem servir como forma de prevenção à doença.

Segundo a pesquisa, 76% das mulheres ouvidas não relacionam a vacinação contra o HPV como forma de prevenção ao câncer do colo do útero. Estudos mostram que, embora o HPV seja comum (80% da população mundial já foram infectados ao menos uma vez na vida), ele é responsável pelo surgimento do câncer do colo do útero em alguns mulheres mais suscetíveis. Por isso, prevenir o vírus é fundamental, destaca o presidente da associação, Garibaldo Mortoza Júnior. "Enviamos como recomendação ao Ministério da Saúde um pedido para que essa vacina seja incorporada ao calendário oficial."

O professor Newton Sérgio de Carvalho, da Universidade Federal do Paraná, reforça a segurança oferecida pela imunização. Ele explica que a vacina é elaborada a partir de uma partícula semelhante ao vírus, produzida com base na engenharia genética, só que sem o conteúdo do vírus. “É impossível alguém se infectar ao tomar a vacina, ela é confeccionada com a 'capa' do vírus”, disse.

Segundo o professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) José Focchi, a aplicação da vacina contra o HPV é totalmente eficaz antes da primeira relação sexual. Após cinco anos de atividade sexual, 60% das mulheres se infectam com algum dos 130 genótipos do HPV, sendo que os mais comuns são os tipos 16 e 18, que correspondem a 70,7% dos vírus. Mulheres mais velhas que recebem a vacina também podem ter benefícios, embora contra uma quantidade menor de genótipos. “Aquela paciente que já teve HPV e toma a vacina pode se beneficiar contra os outros tipos de HPV”, disse. “À medida que passa o tempo, o organismo também pode eliminar o vírus”, completa.

Para alertar as mulheres sobre a importância da prevenção, a associação lançou a campanha “Mulheres semeiam vida”. No site www.mulheressemeiamavida.com.br, é possível obter informações sobre a doença.

O Ibope Inteligência corrigiu nesta sexta-feira os dados enviados na quinta-feira (02) pela assessoria da empresa. Nas informações atualizadas nesta sexta-feira, a alimentação no lar deve produzir uma receita de R$ 250 bilhões em 2013 e não R$ 466 bilhões como divulgado anteriormente, o que altera as demais informações. Segue o texto corrigido:

A alimentação no lar/em casa deve produzir uma receita de R$ 250 bilhões em 2013. De acordo com projeções do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope Inteligência, cada brasileiro deverá gastar R$ 1.525,25 com alimentação no domicílio até o fim do ano.

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Entre as classes sociais, a C será a maior compradora de alimentos no ano, com gastos estimados em R$ 120,824 bilhões, 48,25% do total. A classe B fica na sequência, com um consumo estimado em R$ 79,025 bilhões ou 31,56% do total. A classe D/E está em terceiro, com uma receita de R$ 34,688 bilhões ou 13,85% do total.

Na análise por região, os consumidores do Sudeste farão as maiores compras para a alimentação no lar, com quase metade do projetado para o País (R$ 121,680 bilhões), seguindo pelas Regiões Nordeste (20,89% ou R$ 52,3 bilhões) e Sul (15,57% ou R$ 38,997 bilhões). "Apesar do maior consumo no Sudeste, a Região Sul é a que apresenta o maior gasto por habitante, de R$ 1.656,11, enquanto no Sudeste o valor é de R$ 1.061,51, e no Centro-Oeste, de R$ 1.598,06", anunciou o Pyxis Consumo, em nota.

Já na avaliação por classe e região, a classe C do Sudeste lidera com consumo estimado em R$ 57,282 bilhões para 2013. A classe B, também do Sudeste, aparece em seguida, com R$ 44,110 bilhões. A Região Norte apresenta o menor potencial de consumo, com exceção das classes D/E. Nestas classes, o menor potencial é no Centro-Oeste.

A alimentação no lar deve gerar uma receita de R$ 466 bilhões em 2013. De acordo com projeções do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope Inteligência, cada brasileiro deverá gastar R$ 2.839,21 com alimentação no domicílio até o final do ano.

Entre as classes sociais, a classe A será a maior compradora de alimentos no ano, com gastos estimados em R$ 250,390 bilhões, 54% do total. As classes D/E ficam na sequência, com um consumo estimado em R$ 120,824 bilhões ou 26% do total. A classe C está em terceiro, com uma receita de R$ 79,025 bilhões ou 16,95% do total.

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Na análise por região, os consumidores do Sudeste farão as maiores compras para a alimentação no lar, com metade do projetado para o País (R$ 231,421 bilhões), seguindo pelas regiões Nordeste (20% ou R$ 91 bilhões) e Sul (16% ou R$ 74 bilhões). "Apesar do maior consumo no Sudeste, a Região Sul é a que apresenta o maior gasto por habitante, de R$ 3.151,08, enquanto no Sudeste o valor é de R$ 3.045,08, e no Centro-Oeste, de R$ 3.005,16", informou o Pyxis Consumo, em nota.

Já na avaliação por classe e região, a classe A do Sudeste lidera com consumo estimado em R$ 122 bilhões para 2013. As classes D/E, também do Sudeste, aparecem em seguida, com R$ 57 bilhões. A Região Norte apresenta o menor potencial de consumo em todas as classes.

A empresa alemã GFK está em negociações avançadas para começar a medir a audiência no Brasil. O instituto chega para bater de frente com o IBOPE, que até então é o único que mede os números da TV brasileira. Dentre as emissoras que mais se entusiasmaram com a chegada da corporação estão o SBT, a Rede Record e a RedeTV!.

Para mensurar os dados da audiência televisiva no país, é necessário que se estabeleça uma parceria entre os canais e a responsável pelos números. Em 2011, a norte-americana Nielsen chegou a tentar se inserir no mercado brasileiro, mas devido ao alto custo de instalação do sistema e uma exigência contratual de que as emissoras de TV contratassem o serviço por pelo menos sete anos.

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Entre as diferenças no método de medição está a intenção de se contabilizar também os programas gravados pelos espectadores e um crescimento de 35% no número de amostragem. A GFK vai aferir a audiência dos 16 maiores mercados nacionais - incluindo Recife -, chegando a cerca de 8 mil domícilios.

A Rede Globo e a TV Bandeirantes demonstraram interesse em conhecer o novo sistema, mas não chegaram a fechar nenhum acordo. A multinacional vem estabelecendo contatos com as televisões e agências de publicidade desde o último ano, com intermediação de Fábio Wajngarten, sócio do Controle da Concorrência (responsável pelo monitoramento das inserções comerciais na televisão).

Um terço dos brasileiros (31%) aponta como principal problema que o mundo enfrenta atualmente aqueles relacionados à questão das drogas e do tráfico. A informação consta na pesquisa elaborada pelo Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), que aferiu a percepção da população global quanto ao principal problema do mundo atual.

O segundo item que mais preocupa os moradores do Brasil é o crime/violência - 18% dos brasileiros. Já nos países ricos, a preocupação com os problemas relacionados à questão das drogas e do tráfico e com o crime e a violência foram apontados apenas por 5% dos entrevistados.

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Economia

Enquanto que nas nações pobres e emergentes os problemas sociais figuram como uma das maiores preocupações, a pesquisa IBOPE/WIN apontou que nos países ricos, a percepção é de que a condição econômica global é a principal preocupação.

Entre as nações em que a preocupação com as questões econômicas superam os sociais, a líder é a Espanha com 63% das respostas, seguida por República Checa, Itália e Estados Unidos, onde 45% dos entrevistados apontaram itens relacionados à economia como os mais preocupantes.

Dentre os países onde as preocupações sociais superam os econômicos, o Brasil é líder com 54% das citações relacionadas ao tema, seguido por Malásia (43%), Filipinas (35%), Afeganistão (32%) e Rússia (29%). A pesquisa foi realizada em 56 países e ouviu mais de 57 mil pessoas.

Se todos os presidenciáveis tivessem o mesmo grau de conhecimento pelo eleitor, a presidente Dilma Rousseff continuaria franca favorita, mas, no PSDB, o senador Aécio Neves (MG) alcançaria um potencial de voto equivalente ao do ex-governador José Serra. O mineiro chegaria a 41% de eleitores que poderiam votar nele, ante 42% do paulista. É o que mostra pesquisa nacional sobre a sucessão de 2014 feita pelo Ibope a pedido do Estado.

"Apesar de os dois estarem tecnicamente empatados quando excluímos quem diz desconhecer os candidatos, Aécio teria mais espaço para conquistar novos eleitores", diz Marcia Cavallari, CEO do Ibope Inteligência. O teto de Serra é mais baixo porque ele é conhecido por 86% do eleitorado e tem 50% de rejeição. Para Aécio, essas taxas são de 61% e 36%, respectivamente.

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A rejeição a Serra aumentou muito desde abril de 2010, quando ele disputava a eleição presidencial pela segunda vez. Foi a última vez que o Ibope mediu o potencial de voto do tucano usando a mesma técnica empregada desta vez. Na época, só 32% dos eleitores diziam que não votariam nele de jeito nenhum.

Quando se recalcula o potencial de voto excluindo-se quem não conhece os candidatos, todos os presidenciáveis ficam em uma mesma base comparável, como se fossem igualmente reconhecidos pelo eleitor, explica Marcia. Nesse cenário, Dilma chega a um potencial de 79%. Marina Silva (sem partido) fica em segundo lugar, com 50%. As taxas somadas superam 100% porque há eleitores que admitem poder votar em mais de um candidato.

Não por acaso, as duas candidatas têm a maior sobreposição de eleitores entre todos os nomes testados pelo Ibope. Nada menos do que 41% dos eleitores que dizem que votariam em Dilma falam o mesmo sobre Marina. Isso indica que a ex-senadora tem o maior potencial de crescimento caso a presidente perca popularidade.

Isso implicaria, entretanto, uma reversão da tendência do eleitorado. Dilma tem uma rejeição menor hoje do que tinha em abril de 2010, quando disputou a Presidência pela primeira vez. Na época, 34% diziam que não votariam nela de jeito nenhum. Na atual pesquisa, essa taxa está em 20%.

Para a CEO do Ibope, só há duas hipóteses para a rejeição a Dilma aumentar: um descontrole da economia que possa ser sentido no bolso pelo eleitor, ou a eventual necessidade de racionamento de energia elétrica - como ocorreu em 2001, o que afetou a avaliação do então presidente Fernando Henrique Cardoso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pesquisa nacional do Ibope em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo mostra que Dilma Rousseff (PT) tem 76% de potencial de voto, quase o dobro do potencial de sua adversária mais próxima, a ex-senadora Marina Silva (sem partido), que chegou a 40%. O potencial de Dilma é três vezes maior do que o de Aécio Neves (PSDB) e sete vezes maior do que o de Eduardo Campos (PSB).

Segundo o Ibope, 76% dizem que votariam na presidente. Destes, 52% dizem que votariam com certeza, e outros 24% dizem que poderiam votar. Ao mesmo tempo, 20% dos eleitores afirmam que não votariam nela de jeito nenhum. O saldo presidencial é, portanto, de 56%. Dilma é a única entre os presidenciáveis que tem saldo positivo. Outros 4% dos eleitores não responderam. Ninguém afirmou desconhecer a presidente.

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Marina fica zerada no saldo de potencial de voto: enquanto 40% dizem que votariam nela com certeza (10%) ou poderiam votar (30%), outros 40% afirmam que não votariam na ex-senadora de jeito nenhum. Ela é desconhecida por 19% do eleitorado. Todos os outros cinco presidenciáveis testados estão, por ora, com saldo negativo.

Aécio tem 25% de eleitores que votariam ou poderiam votar nele hoje, contra 36% que rejeitam seu nome: saldo negativo de 11 pontos. Já Eduardo Campos tem saldo negativo de 25 pontos: 10% admitem votar nele contra 35% que não votariam de jeito nenhum. Em favor de ambos, uma grande parte dos eleitores não os conhece o suficiente para opinar: 39% desconhecem Aécio; 54%, Campos.

Rejeição

José Serra (PSDB) é o caso oposto. Duas vezes derrotado na eleição presidencial, o tucano só é desconhecido por 14% dos eleitores brasileiros. Apesar de reconhecido, seu saldo é negativo em 15 pontos: 35% admitem poder votar nele, contra 50% que afirmam que não votariam de jeito nenhum. Ao contrário dos outros nomes da oposição, Serra tem pouco espaço para crescer.

O Ibope testou ainda os potenciais de voto do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e de Fernando Gabeira (PV). O magistrado atingiu um potencial de 17%: 4% dos eleitores dizem que votariam nele com certeza, e 13% afirmam que poderiam votar. Gabeira chegou a 7% de potencial (1% com certeza, mas 6% que poderiam votar).

A um ano e meio da eleição, a pesquisa de potencial de voto é mais reveladora sobre a viabilidade eleitoral dos candidatos do que os cenários hipotéticos. A pesquisa do Ibope/Estado mediu as chances dos presidenciáveis das duas maneiras. Leia a mais completa pesquisa sobre a sucessão presidencial na edição deste sábado do Estado.

O Ibope entrevistou face a face 2.002 eleitores em 142 municípios de todas as regiões do Brasil entre os dias 14 e 18 de março. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.

De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Ibope, 74% dos brasileiros ouvidos querem o afastamento do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. O levantamento foi encomendado pela organização não governamental Avaaz.

Segundo a pesquisa, que ouviu, por telefone, mil pessoas entre os dias 2 e 3 de março, os senadores deveriam exigir a renúncia de Calheiros do cargo. Além disso, 63% da população que participou do levantamento destacou não concordar com o uso do sistema de voto secreto para a eleição da presidência da Casa.

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Levando em consideração esse método, a pesquisa mostra que 56% dos entrevistados consideram a votação inválida, contra 38% que acreditam na validade do pleito. As entrevistas por telefone apuraram também que 68% dos eleitores provavelmente não votariam em um senador que apoiasse o atual presidente do Senado.

Renan Calheiros retornou ao comando do Senado cinco anos após renunciar ao cargo para não ser cassado e uma semana após o Ministério Público tê-lo denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de notas falsas. Calheiros foi eleito presidente do Senado no último dia 1º de fevereiro com ampla maioria (56 votos), mas antes mesmo da eleição, seu nome já era dado como certo.

A ONG Avaaz começou, então, a articular uma manifestação eletrônica em que pedia o impeachment do peemedebista. No dia 23 de fevereiro, representantes do movimento entregaram ao Senado mais de 1,6 milhão de assinaturas recolhidas no País.

As vendas de materiais de construção no varejo - destinados a reformas residenciais e pequenas construções - devem somar R$ 119,24 bilhões neste ano, aumento de 26,4% em relação a 2012, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Ibope Inteligência.

O levantamento, que leva em conta um conjunto de indicadores econômicos coletados pelo Ibope, não mede o volume consolidado de vendas, mas sim o potencial do mercado em atingir determinado nível de consumo.

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Para este ano, a perspectiva positiva se baseia na melhora das condições de renda da população e oferta de crédito, segundo explicou Márcia Sola, diretora de Geonegócios do Ibope Inteligência. "Isso é reflexo do aumento da renda e da capacidade de consumo. E hoje também existem maior quantidade e diversidade de linhas crédito para as famílias", afirmou.

Diante desse cenário, é esperado que o consumo de materiais cresça principalmente entre itens de acabamento e decoração. "À medida que as pessoas têm mais dinheiro, passam a gastar mais com produtos diversificados e de mais qualidade", completou Márcia.

De acordo com o levantamento, as classes B e C devem ser responsáveis por 41,0% e 36,7% do consumo em 2013, respectivamente. A classe A deve ficar com 17,0%, enquanto as classes D e E, com 5,1%.

Na divisão por regiões, o Sudeste tem o maior potencial de consumo, com 51,44%, seguido pelo Sul (17,70%) e Nordeste (16,28%). O Centro-Oeste tem um potencial de 9,04% e o Norte, de 5,54%.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope, o internauta brasileiro gastou, em média, 10 horas e 26 minutos do mês de janeiro com redes sociais. Os dados são do estudo Net Insight e apontam um crescimento de 13,5% em relação ao tempo médio do ano passado.

Segundo o Ibope, 72,4 milhões de brasileiros têm acesso à internet, seja em casa ou no trabalho. Mas só 53,5 milhões são considerados ativos. O estudo apontou que o número de acessos em janeiro era maior na faixa das 17h, quando 73% dos internautas estavam conectados.

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A pesquisa ainda mostrou que houve um aumento no tempo de acesso aos sites de vídeos e filmes, onde os usuários permaneceram, em média, 1 hora e 52 minutos, 14,8% a mais do que em 2012.

Pela primeira vez desde 1988, o número de brasileiros que se declara apartidário superou o de pessoas que afirmam ter preferência por alguma legenda política. Levantamento feito pelo Ibope, para o jornal O Estado de S. Paulo, mostra que, no final de 2012, 56% das pessoas diziam não ter nenhuma preferência partidária, contra 44% que apontavam preferência por alguma legenda. Vinte e quatro anos antes, na esteira da redemocratização, apenas 38% das pessoas declaravam não ter um partido da sua preferência - 61% apontavam um favorito. A perda de simpatizantes ocorreu em todas as legendas. Há menos petistas, tucanos, peemedebistas, democratas e pedetistas hoje do que há cinco anos.

Os dados do Ibope mostram uma queda na popularidade do PT entre os brasileiros desde março de 2010, último ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele momento, antes de a campanha eleitoral esquentar, o partido atingiu o auge na preferência dos eleitores: 33% dos entrevistados. Em outubro de 2012, o porcentual caíra para 24%.

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O momento de maior desencanto com os partidos, em 2012, coincide com o julgamento do mensalão, quando 13 políticos do PT, PP, PR, PMDB e PTB foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Também naquele ano houve eleição municipal, quando aumentaram ataques e acusações entre legendas.

O PT, no entanto, ainda se mantém na liderança como o preferido do eleitorado, na frente do PMDB e do PSDB, apontados como favoritos por 6% e 5% dos entrevistados, respectivamente.

Os porcentuais apurados pelo Ibope refletem o momento histórico e a conjuntura política e econômica, não só brasileira como mundial. Também apontam para questões estruturais, como a crise da representatividade dos partidos políticos tradicionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A décima terceira temporada do reality show global Big Brother é sucesso de vendas. As cotas comerciais para patrocínio do programa somam R$ 140 milhões para a emissora dos Marinho, porém a audiência não parece ter se rendido ao sucesso da atração. Segundo informações do blog Radar On-line, do jornalista Lauro Jardim, o programa atingiu a média de 25 pontos, pior número desde a segunda temporada, que começou com 28 pontos.

A temporada anterior, o BBB12, conseguiu 34 pontos na estreia. Em comparação com a primeira temporada, que marcou 49 pontos, é 49% menor. A queda de audiência é explicada pela mudança nos hábitos da população e também na medição do Ibope. Também se explica devido o número de televisores ligados no início de janeiro que marca o número mais baixo já registrado nos últimos anos.

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Envolvido em um conflito com o Poder Legislativo em torno do mensalão, o Supremo Tribunal Federal leva vantagem na batalha pela opinião pública. Pesquisa Ibope mostra que o STF tem um índice de confiança entre a população maior do que o do Congresso Nacional: 54 a 35, numa escala que vai a 100.

Marco Maia e Joaquim Barbosa, presidentes da Câmara dos Deputados e do STF, respectivamente, estão em campos opostos desde que o plenário do tribunal decidiu cassar os mandatos dos deputados federais condenados no processo do mensalão. Maia reagiu à sentença e, na semana passada, afirmou que só o Legislativo tem a prerrogativa de cassar seus próprios integrantes, o que gerou o impasse.

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Comparando-se aos 83 pontos do Corpo de Bombeiros - sempre a instituição mais bem avaliada pela população -, nem o Supremo nem o Parlamento estão especialmente bem aos olhos do público. Mas os 19 pontos de vantagem dos ministros de toga em relação aos congressistas estão além de qualquer margem de erro.

Evolução

É a primeira vez que o Ibope mede o índice de confiança no STF e não há como saber se ele cresceu ou diminuiu durante os 136 dias do julgamento do mensalão, nos quais o tribunal esteve em evidência nos meios de comunicação. Mas uma pista é dada pela evolução da confiança no Judiciário. Entre junho e dezembro, o índice oscilou de 53 para 47 pontos. Os brasileiros estão mais confiantes no Supremo (54) do que na Justiça (47) de modo geral.

Há diferenças, porém, do grau de confiança no STF entre os brasileiros. Os mais confiantes são os mais ricos (60 pontos entre quem tem renda familiar superior a 10 salários mínimos), os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste (60 pontos) e os com 50 anos ou mais de idade (56 pontos).

Impopular

Das sete instituições pesquisadas pelo Ibope em dezembro, o Congresso foi a que inspirou menos confiança na população. Seu índice de 35 pontos é inferior aos 40 da polícia, aos 54 do sistema eleitoral e aos 60 dos meios de comunicação, por exemplo.

Em junho, o Ibope pesquisou um número maior de instituições, e o Congresso ficou em penúltimo lugar, à frente apenas dos partidos políticos: bateu 36 pontos contra 29. Se serve de consolo, nesses seis meses a desconfiança da população em relação aos parlamentares manteve-se estável.

Se o Supremo bate o Congresso aos olhos do público, ambos perdem para o chefe do Executivo federal. Em junho, a Presidência da República chegou a 63 pontos de confiança, enquanto o governo ficou 10 pontos abaixo.

O Ibope não avaliou a Presidência nem o governo federal na mesma pesquisa que analisou o STF e o Congresso em dezembro. Mas outra sondagem feita no mesmo período também pelo Ibope mostra que a confiança da população em Dilma Rousseff é maior do que nos outros dois Poderes: 73% dizem que confiam na presidente, mesma taxa obtida em setembro. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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