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Após assembleia realizada no fim da manhã desta quinta-feira (24), os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Pernambuco decidiram encerrar a greve que já se arrastava por 75 dias no Estado. A categoria aceitou a proposta apresentada pelo Governo Federal na última quarta-feira (23). Os trabalhadores pretendem retomar seus postos na próxima segunda-feira (28), informou o Sindicato dos Previdenciários de Pernambuco (Sindisprev-PE).

A decisão de Pernambuco vai ser enviada para plenária nacional da categoria que acontece também nesta quinta-feira, em Brasília (DF), entre as entidades nacionais e o Ministério do Planejamento. A greve foi iniciada no Estado no dia 10 de julho. Os servidores pediam um aumento salarial de 27,3%, além de melhores condições de trabalho e mais garantias para a aposentadoria.

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Após mais de dois meses de braços cruzados, eles aceitaram o reajuste de 10,8% parcelados em duas vezes e pagos em dois anos (5,5% em 2016 e 5,0% em 2017), também tiveram contemplados a criação do plano de cargos e carreiras e realização de concurso público.

O secretário do Sindsprev-PE, Luiz Eustáquio, fez uma avaliação da greve. “Entendemos que estava na hora de voltarmos ao trabalho. Conseguimos boas mudanças que irão estruturar o futuro dos servidores, mesmo que reajuste acordado não tenha sido o ideal”, ressalta. 

A paralisação dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que já estão em greve há 74 dias em Pernambuco, pode terminar nesta sexta-feira (25). Por volta das 14h desta quarta-feira (23), o Sindicato dos Previdenciários de Pernambuco (Sindisprev-PE) recebeu novo detalhamento da proposta do Governo Federal. Se a categoria aceitar a proposta, os trabalhadores do Estado estarão se posicionando contra o fim da greve em plenária que acontecerá em Brasília (DF). Se a maioria das unidades federativas entrarem em acordo, os trabalhadores poderão voltar aos seus postos até o fim desta semana.

O fim da greve em Pernambuco deve ser decidido nesta quinta-feira (24), em assembleia geral realizada pelo Sindisprev-PE na gerência do INSS, no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife, às 10h. A pauta de discussão gira em torno da nova proposta do Governo Federal enviada aos trabalhadores nesta quarta-feira (23).

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Eles já aceitaram o reajuste de 10,8% parcelados em duas vezes e pagos em dois anos, também tiveram contemplados a criação do plano de cargos e carreiras, realização de concurso público e agora vão discutir sobre o novo ofício que contempla três divergências da categoria.

Segundo o Sindisprev-PE, a proposta é realizar mutirões após a greve para pôr em dia o trabalho acumulado nos mais de dois meses de paralisação. Atendendo, desta forma, a população prejudicada. O Governo, por sua vez, solicita que as horas acumuladas durante a greve sejam acrescentadas a jornada de trabalho dos servidores.

Outra reivindicação da categoria é a devolução dos dias parados durante a greve em 2009. Na época, os servidores tiveram desconto salarial após voltar ao trabalho. Outro item que precisa ser reformulado, segundo o  Sindisprev-PE, é a avaliação da Gratificação de Desempenho (GDASS).

A cada seis meses, os servidores passam por uma avaliação e recebem uma gratificação salarial, caso batam metas pré-estabelecidas. Em virtude da greve, os trabalhadores deixaram de cumprir os objetivos, que seriam analisados no próximo mês de outubro. A categoria pede a suspensão deste cálculo.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) reduziu o teto das taxas de juros aplicadas aos empréstimos consignados na folha de pagamento de aposentados e pensionistas. De acordo com instrução normativa publicada no Diário Oficial da União (DOU), a taxa de juros dessas operações não poderá ser superior a 2,14% ao mês nas transações de empréstimo e a 3,06% ao mês nas transações de cartão de crédito. O limites permitidos anteriormente eram de 2,5% e 3,5%, respectivamente.

A instrução normativa regulamenta o aumento do limite do empréstimo consignado para beneficiários do INSS de 30% para 35% da renda, instituído pela Medida Provisória nº 681, de 10 de julho de 2015. Pela IN, os descontos consignados poderão ser efetuados em até 30% para as operações de empréstimo pessoal e em até 5% para as operações de cartão de crédito.

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A IN ainda ratifica o prazo máximo de 72 meses para o pagamento dos empréstimos consignados. Antes fixado em 60 meses, o prazo total de quitação dos financiamentos foi ampliado pelo governo para 72 prestações em setembro do ano passado.

O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco conseguiu decisão da Justiça Federal que condena seis integrantes de grupo criminoso responsável por fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), perpetuadas em agência de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O prejuízo aos cofres públicos chegou a R$ 883 mil.

A fraude consista na inserção de requerimentos falsos nos sistemas informatizados do INSS, sem conhecimento dos supostos beneficiários, pelo ex-servidor da autarquia Jairo Maciel de Araújo, que liderava o grupo. Os endereços e as datas de nascimento dos titulares eram alterados para a obtenção irregular do benefício de amparo ao idoso.

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Também integravam o esquema Aguinaldo Barbosa da Cunha, Sandra Pereira da Silva e José Alves Quirino, que se faziam passar por representantes legais dos beneficiários. As também condenadas Silvana Alves Quirino e Mônica Alves de Oliveira atuavam na coleta de dados pessoais de terceiros para inserção fraudulenta nos sistemas do INSS.

De acordo com as apurações, foram concedidos irregularmente 194 benefícios de amparo ao idoso, entre os anos de 2006 e 2007. As penas para cada condenado variaram entre cinco e sete anos de prisão, além do pagamento de multa. A Justiça também determinou a cada um o pagamento de valores que variaram de R$ 294 mil e R$ 98 mil, a título de reparação pelo dano causado ao erário. Eles ainda podem recorrer da decisão em liberdade.

Da assessoria do MPF

Servidores do INSS e da Junta de Recursos da Previdência em Pernambuco fizeram passeata saindo da agência de Previdência Social do Recife até a Superintendência Regional, na manhã desta quinta-feira (6). O ato serviu para chamar atenção para uma série de reivindicações, como o reajuste salarial de 27,5%, reformulação do plano de cargos e carreiras, aposentadoria integral, realização de concurso público, entre outras coisas.

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Deste o dia 10 de julho, 1.600 funcionários (cerca de 80%) aderiram à paralisação nacional. Só 30% dos serviços, os essenciais, estão funcionando. A categoria decidiu entrar em greve a partir do momento que as tentativas de diálogo e negociação com o Governo Federal foram esgotadas e não resultaram em nenhuma proposta formalizada. “O movimento de hoje é pra forçar o Governo Federal a abrir uma mesa efetiva de negociação, porque dia 10 de agosto já vai fazer 30 dias de greve, até agora não houve uma proposta concreta”, falou Irineu Messias, integrante do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado de Pernambuco (Sindsprev/PE).

Outra preocupação é em relação à aposentadoria – o servidor que se aposentar na atual estrutura remuneratória pode perder quase 50% do seu salário. “nenhum trabalhador pode viver numa situação como essa”, reclamou o sindicalista.

O governo chegou a oferecer a proposta de 21,3% de reajuste em quatro anos, mas a classe recusou. Além disso, houve uma tentativa de negociação na semana passada em Brasília, que novamente não resultou em acordo. “A proposta apresentada pelo governo foi insuficiente, primeiro porque o reajuste seria só para 2017, e nós queremos ainda para este ano, e segundo que ele coloca em quatro anos. Quatro anos nem ele mesmo tem governabilidade sobre a inflação”, argumenta.

De acordo com o vereador e presidente do Sindsprev/PE, Luís Eustáquio, haverá uma nova rodada de negociação ainda hoje em Brasília, que deve definir os rumos da greve nacional. A expectativa é que termine até esta sexta-feira (7).

Com informações de Jorge Cosme.

 

Nesta segunda-feira (20), o Ministério Público Federal (MPF) em Caruaru divulgou que entrou com ação civil pública contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No documento, o órgão é obrigado a realizar, “em prazo razoável”, perícia médica em beneficiários que dependem de avaliação de incapacidade para concessão de benefício. 

Agências da Previdência Social de vários municípios – Belo Jardim, Bezerros, Cachoeirinha, Caruaru, Gravatá, Jataúba, Jurema, Sanharó, São Joaquim do Monte e Surubim – serão contempladas pela ação ajuizada pelos procuradores Luiz Antônio Amorim e Natália Lourenço Soares. A Justiça intimou o INSS para fornecer, no prazo de 10 dias, informações sobre as causas do aumento do tempo de espera para agendamento de perícia médica nas agências.

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De acordo com informações levantadas pelo MPF, a gerência de Caruaru é a com o maior tempo médio de espera de atendimento de perícia médica do Brasil: superior a 100 dias. O tempo de espera, em determinados municípios, pode chegar a mais de seis meses. Alterando este contexto, o Ministério Público requer que o Instituto Nacional garanta a realização das perícias num prazo de até 15 dias, a partir da data do requerimento do segurado. 

A avaliação de incapacidade por que passam os beneficiários são realizadas para concessão do auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte a incapazes e benefício de prestação continuada às pessoas com deficiência. 

Com informações do Ministério Público Federal em Pernambuco

A Justiça Federal bloqueou os bens de dois servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de Limoeiro, no Agreste, acusados de improbidade administrativa por conceder benefícios previdenciários irregularmente. Os valores das concessões irregulares variavam entre R$ 1,8 mil e R$ 56,9 mil. O dano aos cofres públicos chegou a R$ 371 mil.

As fraudes foram cometidas durante o ano de 2009. Segundo o Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE), os suspeitos usavam documentos falsificados por Maria de Fátima Nascimento e Misael dos Santos Silva, que já foram condenados por fazerem parte de uma organização criminosa desarticulada na Operação Cabo.

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Caso condenados, os dois servidores poderão pegar como penas: ressarcimento integral do dano corrigido monetariamente, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por até oito anos, pagamento de multa e proibição de contratar com o Poder Público, receber benefícios, incentivos fiscais ou creditícios por até três anos. A dupla ainda está sendo processada criminalmente pela conduta irregular.

Com informações da assessoria

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou nesta segunda-feira (29) a realização de concurso público e nomeações para preenchimento de 1,1 mil vagas no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Segundo o órgão, a ampliação do quadro de pessoal é para melhorar a atuação do setor, que passa por uma expansão da rede de atendimento, e executar novas atividades, como pagamento do seguro-defeso, antes feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e da aposentadoria especial para deficientes físicos.

O ministério autorizou, a partir de julho, a nomeação de 150 candidatos já aprovados em concurso para o cargo de analista de seguro social. Também foi autorizada a abertura de 950 novas vagas, sendo 800 de técnico do seguro social, de nível médio, e 150 de analista do seguro social, para graduados em serviço social.

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O prazo para publicação do edital do concurso público será de até seis meses. A remuneração inicial para o cargo de técnico é R$ 4.886,87. Para o de nível superior, R$ 7.496,10.

Segundo o ministério, em 2015 serão abertas 150 novas agências do INSS. Eals se somarão às 1,4 mil já existentes no país.

A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.

O novo cálculo apresentado pelo governo para definir o valor das aposentadorias pode provocar um aumento no número de processos que correm à Justiça, segundo especialista. Na avaliação da advogada previdenciária Marta Gueller, sócia do escritório Gueller, Vidutto e Portanova, a alteração nas regras pode resultar num aumento no número de processos pedindo a "desaposentação".

Esse tipo de ação pede que os aposentados que voltaram ao mercado de trabalho possam cancelar os benefícios antigos, substituindo-os por outros de maior valor - de acordo com as novas contribuições feitas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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O debate sobre "desaposentadoria" ainda aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Até agora, a Corte teve dois votos favoráveis e dois contrários. No fim de 2014, a Advocacia-Geral da União estimava em mais de 123 mil as ações judiciais pedindo a "desaposentação". O impacto financeiro previsto pelo INSS para os processos que tramitam na Justiça pode chegar a R$ 70 bilhões.

"Quando a Corte decidir (sobre a ‘desaposentadoria’), caso seja favorável, a pessoa ganhará os benefícios retroativos à data em que entrou na Justiça", explica Marta. Fora desse âmbito da "desaposentação", no entanto, Marta acha difícil que o Judiciário adote medidas retroativas para beneficiar os segurados.

Segundo a advogada, o STF já julgou ação similar sobre as pensões - que passaram pela mesma situação da Previdência - e decidiu que seria válida a lei da época do requerimento. "Mas, sempre que há mudança na legislação, abrem-se portas para interpretações. Existe o princípio da isonomia, que é tratar as pessoas de forma igual. Então, a pessoa tendo o mesmo tempo de contribuição e a mesma idade na data da aposentadoria, se obteve o benefício antes ou depois da Medida Provisória, teve tratamento desigual", diz.

Risco jurídico

Caso a Medida Provisória sofra alterações no Congresso, como já sinalizou o presidente do Senado, Renan Calheiros, isso aumentará ainda mais o risco jurídico. "Caso haja mudanças no Congresso e a presidente Dilma sancione, a regra mudará novamente. E aí pode gerar ações alegando insegurança jurídica e instabilidade. E, nesse caso, não há manifestação do Supremo a respeito", diz.

Mudança

No modelo proposto pelo governo, os contribuintes poderão se aposentar com 100% da média das contribuições que realizaram ao INSS quando a soma do tempo de contribuição e idade chegar a 85, no caso das mulheres, e 95, no caso dos homens. Se essa pontuação for alcançada até 2016, o fator previdenciário deixa de incidir. A partir daí, haverá um escalonamento até 2022.

"Quando se altera a regra dizendo que ela não é mais necessária, quem está lá atrás tende a pleitear a mudança", afirma Solange Vieira, economista e criadora do fator previdenciário.

Piora

Na avaliação da economista, a fórmula proposta pelo governo deve piorar o resultado das contas públicas do País. "A nova regra prejudica o equilíbrio atuarial, de se olhar para a Previdência como uma questão de pagar ao segurado uma poupança acumulada e rentabilizada por uma taxa de juros", diz. Para ela, há dois caminhos para tornar o sistema previdenciário do País sustentável: estabelecer uma capitalização separada para cada pessoa e, em seguida, fazer o cálculo em cima do valor acumulado ou se adotar uma política de idade mínima. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A paralisação a nível nacional realizada nesta sexta-feira (29) também vai afetar as agências do INSS em Pernambuco. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores Público Federais em Saúde e Previdência Social no Estado de Pernambuco (Sindsprev).

Segundo a categoria, o serviço nas agências do Estado estará suspenso durante todo o dia, retornando apenas na segunda-feira (1°). Somente os trabalhadores que previamente já haviam realizado agendamento serão atendidos pelos servidores.

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Às 10h, os profissionais irão realizar um grande ato em defesa dos direitos dos trabalhadores. A mobilização vai ocorrer em frente do prédio da gerencia executiva do INSS (localizado na Avenida Mario Melo).

Conforme o Sindicato, “a paralisação nas agencias do INSS é em apoio ao dia nacional de paralisação em razão das medidas provisórias 664 e 665, que limitam o acesso dos trabalhadores a benefícios da Previdência e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), como seguro desemprego, abono salarial e pensões por morte e a ainda o PL 4330 da terceirização”.

A Polícia Federal, em trabalho conjunto da Força-Tarefa Previdenciária com o Ministério da Previdência Social, realizou buscas em três locais em São Paulo e apreendeu documentos relacionados a fraudes no auxílio-reclusão nesta quarta feira, 11. Os benefícios eram requeridos ao INSS com a apresentação de documentos falsos - certidões de casamento, de nascimento e de recolhimento prisional.

Ao menos seis benefícios foram solicitados com uso de papéis de segurança pertencentes a um lote de 2 mil espelhos para emissão de documentos que haviam sido roubados em 2014 durante o transporte para um cartório na capital paulista. Somente esses seis benefícios somaram prejuízo estimado de R$ 115 mil.

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O auxílio-reclusão é devido aos dependentes do segurado do INSS e pago à sua família enquanto ele estiver recolhido à prisão, em regime fechado ou semi-aberto, mesmo antes da sentença condenatória. O benefício também é devido a menores-infratores, com idade entre 16 e 18 anos, que tenha sido internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado de Infância e da Juventude.

O valor do auxílio varia de acordo com o salário de benefício do segurando. Em 2014, a média de valor desse benefício foi R$ 681,00. Segundo a PF, o responsável pela fraude não foi preso, mas responde a inquérito policial por estelionato qualificado (quando é praticado contra a Previdência) e poderá ser condenado a até 6 anos e meio de prisão.

Policiais federais prenderam pelo menos cinco pessoas na manhã desta quinta (15) em Brasília. As detenções, temporárias, são fruto da Operação MAC 70, deflagrada na capital federal para desarticular uma organização suspeita de desviar mais de R$ 15 milhões do seguro-desemprego.

Segundo a Polícia Federal (PF), os investigados contavam com a ajuda de funcionários do Sistema Nacional de Emprego (Sine) para inserir dados falsos no sistema do seguro-desemprego. Durante as investigações, que começaram em outubro de 2014, os policiais identificaram que as pessoas cujos dados pessoais eram utilizados são reais e estão espalhadas por mais de dez unidades da Federação. A PF ainda apura se essas pessoas tinham conhecimento de que seus dados pessoais estavam sendo utilizados indevidamente e se elas eram ou não beneficiárias do esquema.

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Com base nos indícios já recolhidos pela PF, a Justiça expediu 15 mandados de busca e apreensão, 11 de condução coercitiva (quando o investigado é conduzido para prestar depoimento e liberado em seguida) e quatro de prisões temporárias – o quinto preso, segundo a assessoria da PF, é o pai de um dos investigados, em cuja casa, alvo de um mandado de busca e apreensão, foi encontrada uma arma.

Os investigados responderão pela prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistema de informação e associação criminosa. Além disso, serão feitas investigações a fim de garantir o ressarcimento do prejuízo suportado pela União.

Os suspeitos responderão pelos crimes de inserção de dados falsos em sistema de informação e associação criminosa.

Os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acima do salário mínimo (R$ 788,00) terão um reajuste de 6,23% a partir de 1º de janeiro deste ano, conforme portaria dos ministérios da Previdência Social e da Fazenda, publicada nesta segunda-feira (12) no Diário Oficial da União. O documento também estabelece que o teto da Previdência Social para 2015 é de R$ 4.663,75 - superior ao de 2014, fixado em R$ 4.390,24.

A norma ainda traz tabela com as alíquotas de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso. As alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1.399,12; de 9% para quem ganha entre R$ 1.399,13 e R$ 2.331,88; e de 11% para os que recebem entre R$ 2.331,89 e R$ 4.663,75. Também constam do documento os valores e as regras referentes a salário-família e auxílio-reclusão.

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A ex-secretária executiva adjunta do Ministério da Previdência Social Elisete Berchiol da Silva Iwai será a nova presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), conforme decreto no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (5). Elisete substitui Lindolfo Sales, cuja exoneração também está publicada no DOU.

O nome de Elisete para o comando do INSS foi anunciado na última sexta-feira (2) pelo ex-ministro da Previdência Social Garibaldi Alves durante cerimônia em que transmitiu o cargo ao novo ministro da pasta, Carlos Gabas.

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) lançou o Sispagben, sistema de transferência e controle dos recursos encaminhados pelo órgão às instituições financeiras para pagamento de benefícios, conforme a resolução publicada no Diário Oficial da União. A nova ferramenta será de uso obrigatório a partir de 2 de janeiro para todos os pagamentos da folha de benefícios administrados pelo INSS, sendo vetado o uso de qualquer outro meio a partir dessa data.

Segundo o documento, estão fora da obrigatoriedade "os pagamentos referentes a empresas convenentes, compensação previdenciária entre os regimes de Previdência e os decorrentes de acordos internacionais, ressalvados os benefícios pagos a estrangeiros residentes no Brasil".

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Além do acompanhamento e controle da receita da folha de benefícios administrados pelo INSS, o acerto de contas perante as instituições financeiras também será feito por meio do Sispagben. A gestão do sistema será de responsabilidade da Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Contabilidade, vinculada à Diretoria de Orçamento, Finanças e Logística do INSS.

A presidente Dilma Rousseff vetou, integralmente, o Projeto de Lei 7.082/2010, que reduz a contribuição social do empregador e do empregado doméstico ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para rejeitar a proposta, Dilma alegou "contrariedade ao interesse público" e "impacto negativo" nas contas do governo em cerca de R$ 600 milhões por ano, "não condizente com o momento econômico atual".

A proposta, aprovada pelo Congresso na primeira quinzena de novembro, criaria uma alíquota única de 6% sobre o salário para a contribuição social recolhida por empregador e pelo trabalhador. A legislação atual prevê alíquotas que variam entre 8%, 9% e 11% de recolhimento pelo funcionário doméstico. Já a contribuição devida pelo patrão é de 12% do salário do empregado.

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Na justificativa do veto, Dilma destaca que o projeto é anterior à Emenda das Domésticas. "O Projeto de Lei foi proposto anteriormente à promulgação da Emenda Constitucional nº 72, de 2 de abril de 2013, cuja regulamentação legal, de forma integral e mais adequada, encontra-se em tramitação no Congresso Nacional", cita na mensagem com a razão do veto, publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Com cultura e legislação que privilegiam a mãe como cuidadora de crianças, o Brasil avançou na concessão de direitos aos homens no caso de adoção. Mas especialistas ouvidos pela Agência Brasil destacam a necessidade de ampliar as conquistas legais relativas à família, igualando homens e mulheres pais de filhos biológicos ou adotivos. Além disso, ressaltam as dificuldades de transportar as mudanças na letra da lei para o dia a dia da sociedade.

Em outubro do ano passado, a Lei n° 12.873 trouxe alterações favoráveis ao homem adotante, modificando as legislações previdenciária e trabalhista. Pelas novas regras, homens passaram a ter direito a salário-maternidade, até então pago por quatro meses às seguradas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que adotassem. Na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os quatro meses para cuidar da criança também passaram a ser requisitados pelo homem ou mulher adotante.

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Este ano, foi a vez de servidores públicos federais ganharem o direito de se licenciar para cuidar de filhos adotivos. No início de outubro, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão publicou duas notas técnicas com a interpretação de que a licença adotante, prevista na lei do funcionalismo público federal só para servidoras, independe do gênero. A decisão foi uma resposta ao caso concreto de Carlos Eduardo dos Santos, 54 anos, professor do curso de enfermagem da Universidade de Brasília (UnB). A partir da publicação, passou a ser válida para todos os servidores.

O reconhecimento do direito foi demorado. Carlos Eduardo, que em dezembro de 2013 tornou-se pai dos irmãos Felipe, 8 anos, Fagner, 6, e Vitor, 4, está aproveitando só agora a licença de 45 dias, prazo no caso de crianças maiores de 1 ano. Ele e o companheiro Osmir Messora, 53, servidor aposentado da prefeitura de São Paulo, tiveram de esperar dez meses para Carlos receber resposta à sua consulta. No intervalo, saiu a guarda de Vinícius, 2 anos, também irmão dos garotos, mas que na época da adoção deles ainda não tinha a papelada necessária.

“Fizemos consulta ao [departamento] jurídico da universidade, que deu parecer favorável. De lá, subiu para o Ministério da Educação, que também foi favorável. Por fim, foi para o Ministério do Planejamento”, relembra Carlos Eduardo. Para ele, a decisão abrangendo todos os servidores surpreendeu. “A gente não tinha ideia. Além disso, o ineditismo foi não precisar entrar na Justiça.”

Se as crianças tivessem menos de 1 ano, Carlos Eduardo poderia pleitear uma licença maior: 90 dias, prorrogáveis por 45. “A legislação acha que há necessidade de mais atenção para crianças com menos de 1 ano. Na minha opinião, a necessidade é igual [independente da idade]. O período de licença é primordial para criar vínculos. É um tempo fundamental para se dedicar às crianças, ter convívio, acompanhar as horas de alimentação e higiene”, diz.

Ana Lúcia Amorim Brito, secretária de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, afirma que a extensão da licença a servidores do sexo masculino levou em conta a Constituição Federal, que considera a família base da sociedade. “A família tem direito à proteção do Estado e consideramos que ela está ligada por vínculos de afetividade”, comenta. As notas do Planejamento preveem que, nos casos de adoção homoafetiva em que os dois sejam servidores, a licença só poderá ser pleiteada por um. O outro terá direito à licença-paternidade, de cinco dias, originalmente prevista na Constituição Federal para que o homem pudesse acompanhar a mulher no pós-parto e registrar a criança. Na adoção por casais heterossexuais, a licença adotante será concedida preferencialmente à servidora.

O advogado Conrado Paulino da Rosa, especializado em direito de família, cita a licença-paternidade como prova de que há diferença entre os direitos e deveres de pais e mães. “Houve avanços na adoção, mas, em se tratando de filhos biológicos, o tratamento é desigual. A mulher pode se licenciar por meses, e o homem, por cinco dias. Só a mulher é responsável pelo filho. Isso acaba trazendo um fardo maior para ela e faz parecer que a figura do homem é secundária. A gente precisa mudar não só a legislação, mas também a cultura sobre o papel igualmente importante dos dois”.

A psicóloga Carmem Cavalcante, da Rhaiz Consultoria em RH, afirma que o ambiente empresarial também é resistente a avanços como o da licença ao homem adotante, ou um eventual aumento da licença-paternidade. Segundo ela, isso ocorre mormente por motivações econômicas. "Geralmente as empresas só agem após serem formalmente obrigadas por mudança nas leis, e mesmo assim há dificuldades. A gente ainda vê muita negociação, pessoas que abrem mão do seu direito para não perder o emprego. As empresas, muitas vezes, têm intenção de cumprir a lei, mas isso inviabilizaria o próprio negócio. Imagine uma empresa pequena, com três empregados, duas mulheres e um homem. Elas ficam grávidas e ele adota uma criança. Além de substituí-los durante a licença, a empresa teria que continuar pagando seus salários”, comenta.

Carmem é a favor de debate entre o Poder Público e empresários, e de compensações no caso de pequenas e médias empresas. “Acho o pleito justíssimo. A criança e o bebê têm direito ao cuidado e ao carinho. A origem do problema está no sistema. Ao mesmo tempo que se precisa evoluir do direito da figura materna ou paterna, tem que ser olhado o outro lado, o da aplicabilidade. [As empresas] precisam de ajuda do governo, algum tipo de benefício”, acredita.  

JOÃO PESSOA (PB) - Foram cumpridos, nesta quarta-feira (26), quatro mandados de busca e apreensão nas Agências da Previdência Social (APS) das cidades de Monteiro e São José do Tigre, ambas a cerca de 300 km de distância de João Pessoa. A Polícia Federal e o Ministério da Previdência Social atuaram na ação.

Denominada de Operação ‘Cariri’, em alusão a região de localização dos municípios, as apreensões aconteceram após investigações feitas e que desvendaram fraudes na concessão de benefício previdenciários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com o levantamento feito pela PF, o prejuízo dos cofres públicos pode ter chegado a mais de R$ 400 mil.

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A Polícia Federal informou que as investigações mostraram que estariam sendo criados documentos dentro do INSS para comprovar o exercício de atividade rural e assim conquistar aposentadorias e salários maternidade. Um servidor da autarquia estaria envolvido no esquema criminoso.

Uma ex-estagiária do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi presa nesta sexta-feira (21) pela Polícia Federal (PF) em Belo Horizonte acusada de provocar um rombo de até R$ 20 milhões nos cofres públicos. A mulher, que tem 48 anos e trabalha como psicóloga, é apontada como responsável por providenciar documentos fraudados de comprovação de tempo de serviço para interessados em obter aposentadoria.

A suspeita, cujo nome não foi revelado, foi presa na Operação Lewinsky, durante a qual foram executados também mandados de busca e apreensão em endereços mantidos pela psicóloga. O nome da operação é uma referência a Mônica Lewinsky, estagiária da Casa Branca que se tornou pivô de um escândalo por causa de relações sexuais com o então presidente do Estados Unidos Bill Clinton na década de 1990.

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Foi neste mesmo período que a acusada pela PF fez estágio no INSS. O delegado Marcílio Zocrato, que presidiu o inquérito, acredita que no período em que a suspeita atuou no órgão "ela tenha aprendido com tramitam os processos no INSS" para pôr em prática a fraude.

Segundo o delegado, ela aliciava interessados e cobrava para falsificar documentos com comprovação de tempo de serviço, inclusive em órgãos públicos. "Ela fornecia a documentação forjando vínculos empregatícios inexistentes. Parece que os documentos ela mesma forjava e apresentava aos clientes", observou.

Ainda de acordo com a PF, a mulher cobrava R$ 2 mil por documento e ainda ficava com a primeira parcela dos benefícios obtidos por meio da fraude. A psicóloga já foi investigada em 2004 pelo mesmo tipo de crime e chegou a ser condenada, mas a Justiça Federal aplicou pena alternativa porque a sentença determinou período de prisão inferior a quatro anos.

Mesmo condenada, de acordo com o delegado Felipe Drummond, ela continuou a cometer a fraude em Belo Horizonte e em Divinópolis, na região central de Minas. Ela foi encaminhada à Penitenciária Estevão Pinto, na capital, e pode ser condenada a mais de seis anos de prisão para cada fraude confirmada. A PF informou que também vai instaurar inquéritos para investigar os beneficiários do esquema, que podem ser condenados a penas semelhantes.

Repasses do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vinculados ao pagamento de benefícios previdenciários são a origem dos R$ 4 bilhões encontrados pelo Banco Central numa subconta de um grande banco privado. A revelação foi feita pelo próprio BC em resposta ao requerimento de informações solicitado pela Câmara dos Deputados ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. O dinheiro foi contabilizado como um crédito da União e ajudou a melhorar o resultado fiscal das contas do setor público em maio deste ano.

Assinado pelos diretores do BC Carlos Hamilton (Política Econômica) e Anthero Meirelles (Fiscalização), o ofício enviado por Mantega, ao qual o jornal "O Estado de S. Paulo" teve acesso, comunica o valor exato do registro contábil: R$ 4.376.757.504,36 . Mas a instituição não informou o nome do banco nem deu outros detalhes sobre a investigação aberta por sua área de fiscalização.

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O jornal revelou, em 11 de julho, a descoberta desses R$ 4 bilhões em uma conta até então não identificada, relacionada a pagamentos da Previdência Social. Para o autor do requerimento, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), a descoberta do dinheiro deve estar relacionada às chamadas "pedaladas" fiscais.

A expressão foi cunhada pelos especialistas em política fiscal para explicar a prática do Tesouro Nacional de adiar, de um mês para o outro, o repasse de pagamentos aos bancos (públicos e privados) dos recursos usados para o pagamento de programas sociais, como o Bolsa Família e abono salarial, e previdenciários, como aposentadorias e pensões.

Essas "pedaladas" permitiram aumentar temporariamente o superávit primário das contas do governo para melhorar as expectativas em torno da capacidade do governo de cumprir a meta fiscal. Após a reportagem, uma série de "pedaladas" fiscais vieram a público, envolvendo principalmente a Caixa Econômica Federal. Desde agosto, os atrasos começaram a ser normalizados, o que contribuiu para piorar as contas públicas até o registro de um déficit em setembro. Mantega tem negado a existência das "pedaladas".

Insatisfeito

Faria de Sá afirmou estar insatisfeito com as explicações do governo e vai pedir informações complementares ao ministro Mantega."A nota usa termos técnicos para não explicar o que aconteceu", disse. E criticou o fato de o Ministério da Fazenda não ter dado suas próprias explicações, limitando-se a enviar apenas as respostas do BC.

No documento, o BC explica que o INSS contrata instituições financeiras para operacionalizar o pagamento de benefícios previdenciários, o que envolve a chamada representação contábil de créditos e débitos entre as partes. Os diretores rejeitam o uso de "contabilidade criativa" com os recursos da Previdência. Segundo o BC, o crédito do Tesouro estava numa subconta de passivo do banco privado, que usualmente não é abrangida pela coleta automatizada de dados para a apuração do resultado fiscal. Isso porque houve uma mudança dos procedimentos de registros contábeis dessa instituição financeira.

A ocorrência, diz o BC, não alterou as estatísticas fiscais, já que a conta foi identificada e incorporada às contas. "Desse modo, em virtude da ação tempestiva do BCB, não houve divulgação de estatísticas fiscais indevidamente impactadas pela ocorrência descrita", diz o ofício do ministro.

No documento, o BC diz que a mudança feita pela instituição financeira nos seus registros não provocou distorção na avaliação de sua situação econômica e financeira, como também não houve diferença nos montantes repassados e pagos aos beneficiários da Previdência Social. "É incorreta qualquer referência a resultados parciais, preliminares ou provisórios supostamente apurados pelo BCB, havendo apenas um único resultado efetivamente apurado e divulgado ao final de todo o processo". Procurado, o BC não quis comentar o teor do ofício.

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