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Os legisladores do Parlamento Europeu votam, nesta quinta-feira (9), um projeto de regulamento sobre Inteligência Artificial (IA), um documento ambicioso que está sendo objeto de uma intensa discussão técnica e aborda a questão dos chatbots, como o ChatGPT.

A União Europeia (UE) pretende ser o primeiro bloco no mundo a adotar um marco legal integral para limitar os excessos da IA e, ao mesmo tempo, garantir a inovação.

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Entre as preocupações centrais da iniciativa europeia estão a difusão de conteúdos perigosos, a manipulação da opinião pública mediante a criação de imagens falsas e sistemas de vigilância em massa.

O grande público descobriu seu imenso potencial no final do ano passado com o lançamento do gerador de conteúdo editorial ChatGPT, da empresa californiana OpenAI, capaz de escrever ensaios, poemas, ou traduções, em apenas alguns segundos.

Diante dessas rápidas mudanças, a Comissão Europeia propôs um projeto de lei geral há dois anos, e os países do bloco definiram sua posição apenas no final de 2022. Agora, os eurodeputados definirão sua posição nesta votação.

O novo passo vai abrir uma fase de difíceis negociações entre os europarlamentares e os países-membros e, por isso, a vice-presidente da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, pediu na segunda-feira que não se perca tempo.

"Eu realmente espero que possamos terminar [as negociações] este ano", disse ele.

O atraso se explica, em parte, pela irrupção no debate público das chamadas Inteligências Artificiais de propósito geral, capazes de realizar uma ampla variedade de tarefas, incluindo IAs generativas como o ChatGPT.

- Discussão complexa -

Em sua proposta, os eurodeputados querem forçar os provedores a implementarem proteções contra o conteúdo ilegal e revelar os dados protegidos por direitos autorais usados para desenvolver seus algoritmos.

Também querem proibir os sistemas de reconhecimento de emoções e eliminar a identificação biométrica remota de pessoas em locais públicos por parte das autoridades. Pretendem, ainda, proibir a coleta em massa de fotos na Internet para treinar algoritmos sem o consentimento das pessoas envolvidas.

Para o eurodeputado liberal romeno Dragos Tudorache, um dos relatores do projeto, é um “texto muito complexo e adicionamos um novo regime de regras dedicadas à IA generativa”.

O cerne do projeto consiste em uma lista de regras impostas apenas aos aplicativos que serão considerados de "alto risco" pelas próprias empresas.

Para Pierre Larouche, especialista em direito digital da Universidade de Montreal e pesquisador do Centro de Regulação na Europa (CERRE, na sigla em inglês), os eventuais riscos da IA generativa não requerem tratamento separado.

"Não vejo a razão do Parlamento. Não vejo como esses riscos diferem do que já havia sido antecipado" na proposta lançada pela Comissão há dois anos, disse o especialista à AFP.

Apresentada em abril de 2021, a proposta da Comissão Europeia já pressionava por uma marco para os sistemas de Inteligência Artificial que interagem com humanos. Assim, impunha-se o controle humano sobre a máquina, a divulgação de documentação técnica, ou mesmo a implantação de um sistema de gestão de riscos.

Hoje (4) é comemorado o Dia Mundial da Senha. A necessidade de rever senhas e usar combinações aleatórias, longas e nada óbvias foi mais uma vez comprovada, desta vez pelo uso de inteligência artificial. Em um teste feito por pesquisadores da Home Security Heroes em segurança digital, no mês passado, uma IA foi capaz de quebrar senhas comuns em menos de um minuto, enquanto combinações mais longas levaram semanas para serem obtidas com sucesso. 

O resultado da organização voltada a fomentar melhores práticas de proteção digital entre usuários comuns - é que o uso das senhas complexas é essencial. Isso porque a inteligência artificial utilizada por eles tem uso público e, da mesma forma que pode ser aplicada em um estudo sobre as combinações, também pode ser utilizada com fins mal-intencionados.

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Para realizar o levantamento, os especialistas utilizaram 15,6 milhões de senhas vazadas do RockYou – um widget popular para MySpace e Facebook que vazou os dados de mais de 32 milhões de usuários em 2009. Uma amostra foi introduzida no PassGAN, um gerador de credenciais que funciona a partir de redes adversariais e generativas que, depois, são analisadas contra dados comprometidos em busca de obviedade. 

O volume completo foi reduzido para excluir combinações com menos de quatro caracteres e com mais de 18, de forma a testar a eficácia de modelos mais curtos. O resultado foi mais agressivo do que o esperado. 51% das senhas consideradas comuns, com até dígitos e pouca aleatoriedade, caracteres sequenciais ou o uso de palavras tradicionais, foram quebradas em menos de um minuto. Dois terços do volume, ou seja, 65%, foram descobertas em menos de uma hora, enquanto a inteligência artificial chegou a um total de 71% em menos de um dia e 81% em menos de um mês. Apenas 19% das senhas colocadas na amostra foram consideradas “adequadas”, ou seja, representaram dificuldades para que fossem descobertas pela tecnologia. Como parte do estudo, a organização também divulgou uma ferramenta que permite aos usuários testarem combinações e até mesmo as próprias senhas, para descobrir quanto tempo uma IA levaria para descobrir a combinação. 

Quanto mais complexa, mais anos seriam necessários para a quebra, com a casa dos bilhões sendo considerada aceitável pelos pesquisadores como uma credencial segura. Para evitar que os dados sejam descobertos desta maneira por criminosos, a recomendação da Home Security Heroes é o uso de senhas a partir de 15 caracteres que envolvam letras minúsculas, maiúsculas, números, símbolos e caracteres especiais.

Isso deve ser feito em sites que não exijam tal demanda, enquanto as combinações devem ser únicas para cada serviço, sem repetições. A mudança periódica de senhas também é recomendada nos serviços essenciais como e-mail, redes sociais, sites do governo, bancos e outros serviços financeiros. O uso de um gerenciador de senhas ajuda a manter todas as credenciais acessíveis. 

 

 

A Casa Branca convidou executivos de empresas do setor de Inteligência Artificial (IA), como Google, Microsoft, OpenAI e Anthropic, para uma reunião nesta quinta-feira (4) sobre os riscos associados a esta tecnologia com vários membros do governo, incluindo a vice-presidente Kamala Harris.

"Nosso objetivo é ter uma discussão franca sobre os riscos atuais e a curto prazo que percebemos no desenvolvimento da IA", afirma o texto do convite, ao qual a AFP teve acesso.

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O governo também pretende discutir "passos para reduzir os riscos e outras maneiras nas quais possamos trabalhar juntos para assegurar que os americanos serão beneficiados pelos avanços da IA, ao mesmo tempo que estão protegidos de perigos".

Satya Nadella (Microsoft), Sundar Pichai (Google), Sam Altman (OpenAI) e Dario Amodei (Anthropic) confirmaram participação, segundo a Casa Branca.

A Inteligência Artificial é parte da vida cotidiana há anos, dos algoritmos de recomendação das redes sociais até os eletrodomésticos de última geração.

Porém, o grande sucesso desde o fim do ano passado do ChatGPT, a interface de IA generativa da OpenAI, uma empresa emergente amplamente financiada pela Microsoft, foi o ponto de partida para uma corrida por sistemas cada vez mais intuitivos e eficientes, que são capazes de gerar textos, imagens e códigos de programação cada vez mais complexos.

O lançamento do ChatGPT provocou grade entusiasmo e preocupações em uma nova escala, em particular depois que Sam Altman, CEO da OpenAI, antecipou a próxima geração da chamada IA "geral", na qual os programas serão "mais inteligentes que os humanos em geral".

A Meta, empresa matriz do Facebook, Instagram e Whatsapp, advertiu, nesta quarta (3), que os hackers estão aproveitando o interesse que as novas ferramentas de inteligência artificial (IA), como o Chatgpt, despertam, para induzir os internautas a instalar códigos maliciosos em seus dispositivos.

Em abril, os analistas de segurança da gigante das redes sociais encontraram um software malicioso que se fazia passar pelo ChatGPT ou ferramentas de IA similares, disse a jornalistas o diretor de segurança da informação da Meta, Guy Rosen.

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Recordou que os atores mal-intencionados (hacker, spammers, entre outros) sempre estão à espreita das últimas tendências que "capturam a imaginação" do público, como o ChatGPT. Essa interface da OpenAI, que permite um diálogo fluido com humanos para gerar código e textos como mensagens de e-mail e dissertações, tem gerado grande entusiasmo.

Rosen disse que a Meta detectou extensões de navegadores de internet falsas que afirmam conter ferramentas de IA generativa, mas, na realidade, contêm software malicioso desenhado para infectar dispositivos,

É comum que os atores mal-intencionados captem o interesse dos internautas com desenvolvimentos atraentes, enganando as pessoas para que cliquem em links com armadilhas explosivas ou baixem programas que roubam dados.

"Vimos isso em outros assuntos populares, como as fraudes motivadas pelo imenso interesse nas moedas digitais", disse Rosen. "A partir da perspectiva de um ator mal-intencionado, o ChatGPT é a nova criptomoeda", apontou.

A Meta detectou e bloqueou mais de mil sites que se promovem como ferramentas similares ao ChatGPT, mas que na realidade são armadilhas criadas por hackers, segundo a equipe de segurança da empresa de tecnologia.

A gigante tecnológica ainda não viu que a IA generativa seja utilizada como algo além que uma isca por parte dos hackers, mas está se preparando para que seja usada como arma, algo que considera inevitável, disse Rosen.

"A IA generativa é muito promissora e os atores mal-intencionados sabem disso, por isso que todos nós devemos estar muito atentos", afirmou.

Ao mesmo tempo, as equipes da Meta estão vendo maneiras de utilizar a IA generativa para se defender dos hackers e de suas enganosas campanhas online.

"Temos equipes que já estão pensando em como se poderia abusar (da IA generativa) e as defesas que devemos implementar para neutralizar isso", disse o chefe de política de segurança da Meta, Nathaniel Gleicher, durante a mesma sessão informativa.

"Nós estamos nos preparando para isso", assegurou Gleicher.

O britânico Geoffrey Hinton, considerado o pioneiro da inteligência artificial, deixou seu cargo no Google com o objetivo de conseguir falar livremente sobre os riscos da tecnologia.

O cientista de 75 anos trabalhou na gigante norte-americana por cerca de uma década, mas se demitiu pelas preocupações sobre o avanço da IA.

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"O Google agiu com muita responsabilidade, mas deixei o cargo para poder falar sobre os perigos da inteligência artificial", escreveu Hinton em suas redes sociais.

Um dos pioneiros da tecnologia, o especialista apontou que o chatbot tem condições de ultrapassar em breve o nível de informação de um cérebro humano.

"No momento, eles não são mais espertos do que nós, até onde eu sei, mas acho que podem ser em breve. Em termos de raciocínio, não é tão bom, mas já está fazendo raciocínios simples.

Da Ansa

A família de Michael Schumacher prometeu acionar na Justiça a revista alemã Die Aktuelle por ter publicado uma falsa entrevista com o heptacampeão mundial de Fórmula 1, usando recursos de inteligência artificial. A informação foi divulgada pela ESPN americana nesta quinta-feira.

A revista havia feito ampla divulgação de que tinha em mãos a primeira entrevista concedida pelo ex-piloto de F-1 desde o grave acidente sofrido em dezembro de 2013. E, no material publicado, há frases atribuídas a Schumacher, com citações até mesmo sobre sua vida familiar. A revista, contudo, só revelou na quarta-feira que a matéria havia sido produzido com ferramentas de inteligência artificial.

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Nesta quinta, os familiares de Schumacher confirmaram que vão buscar a Justiça contra a direção da revista. Como de costume, eles evitaram se aprofundar sobre o tema em contato com o canal ESPN e também com agências de notícias.

Lenda do automobilismo, Schumacher sofreu um grave acidente de esqui em dezembro de 2013, nos Alpes Franceses. Desde então, seu estado de saúde se tornou um dos maiores mistérios do esporte mundial. Sua família vem cuidando da privacidade do ex-piloto com mãos de ferro, sem deixar vazar qualquer informação sobre suas condições físicas.

"Privado é privado, como ele sempre dizia. É muito importante para mim que ele continue a desfrutar de sua vida privada o máximo possível. O Michael sempre nos protegeu e agora somos nós que protegemos o Michael", disse Corinna Schumacher no documentário sobre seu marido lançado em 2021 pela Netflix.

Até a produção desta obra, Corinna e seu marido viviam na cidade de Gland, na Suíça. Um leito médico teria sido instalado na casa da família para o devido cuidado do ex-piloto. "Nós vivemos todos juntos em casa. Fazemos terapia. Fazemos tudo que podemos para deixar Michael bem. Queremos ter certeza de que ele está confortável e que está, simplesmente, se sentindo parte da nossa família, da nossa ligação", afirmou Corinna.

A Vivo anunciou nesta quinta-feira (13) uma parceria com a Microsoft para uso do serviço Microsoft Azure OpenAI. O objetivo é utilizar a inteligência artificial (IA) em diversas áreas da operadora. Um dos pontos a serem desenvolvidos é a criação de um laboratório interno para promover o tema IA na operadora por meio de diferentes iniciativas.

Para Ricardo Hobbs, vice-presidente de Estratégia e Novos Negócios da Vivo, a novidade marca mais um passo da empresa para as novas tecnologias. “O trabalho com a Microsoft é uma evolução do que começamos a construir em 2018, quando lançamos a Aura, nossa plataforma de inteligência artificial. Agora damos mais um passo nessa jornada, anunciando a utilização dessa nova IA, associada a um diferencial estratégico que é o nosso Big Data, e que traz um universo de novas oportunidades na interação com os clientes e ganhos de eficiência nos processos internos”, declarou.

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Segundo nota da assessoria de comunicação, a empresa planeja usar essa tecnologia em diferentes áreas, como atendimento ao cliente, desenvolvimento de novos negócios e processos internos.

Um dos primeiros casos de uso em desenvolvimento será a utilização do serviço de OpenAI para criar uma tecnologia de call center que ajude os atendentes a entender melhor e mais rapidamente as dúvidas ou perguntas dos clientes. 

A Vivo também visa fomentar a criação de conhecimento interno sobre a nova geração de IA, acelerando a adoção e a capacitação de sua equipe. Foram estabelecidos três pilares de atuação: AI Lab, com o objetivo de acelerar a implementação de casos de uso; AI Business School, para treinar e qualificar os principais executivos da empresa em temas relacionados à inteligência artificial; e AI Factory, para garantir a implementação de casos de uso em toda a empresa por meio de parceiros de desenvolvimento de software. Uma equipe de 50 pessoas deve ter um papel direto nesta nova iniciativa da empresa, impactando todos os funcionários e clientes. 

Com informações da assessoria

Elon Musk está avançando em um projeto de inteligência artificial (IA) no Twitter, apesar de recentemente ter feito um apelo por uma pausa geral no desenvolvimento da tecnologia, informou a imprensa dos Estados Unidos.

Musk comprou milhares de processadores potentes e caros e contratou especialistas em Engenharia de IA, informou o portal Insider. O Information, outro site especializado em tecnologia, afirmou que o empresário cogita a ideia de criar um concorrente para o ChatGPT.

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Ao mesmo tempo, Musk demitiu funcionários do Twitter como parte de um grande corte de custos desde que comprou a empresa no ano passado por 44 bilhões de dólares.

A notícia foi divulgada pelo Insider duas semanas após Musk assinar uma carta com vários especialistas para pedir uma pausa no desenvolvimento da IA.

A carta aberta, publicada no site do Instituto 'Future of Life', fundado por Musk, pediu uma pausa de seis meses no desenvolvimento dos potentes sistemas de IA.

O bilionário dono da Tesla e vários cientistas escreveram que "os sistemas de IA que competem com a inteligência humana podem representar riscos profundos para a sociedade e a humanidade".

Os signatários, que incluíam acadêmicos e grandes nomes da tecnologia como o cofundador da Apple Steve Wozniak, argumentaram que a pausa deveria ser utilizada para reforçar a regulamentação e garantir a segurança dos sistemas.

O projeto incipiente de IA de Musk para o Twitter, segundo o Insider, envolve o treinamento de um modelo de linguagem para criar conteúdo escrito.

Grandes grupos de tecnologia como Google, Meta e Microsoft passaram anos trabalhando em sistemas de IA, mas no fim do ano passado a empresa OpenAI, com sede em San Francisco, provocou grande interesse na tecnologia ao lançar o ChatGPT, um chatbot que gera textos em linguagem natural a partir de instruções simples.

Musk foi um dos fundadores da OpenAI, mas deoxpi a empresa em 2018.

Desde então, a Microsoft anunciou que investirá bilhões de dólares na OpenAI e que utilizará a tecnologia em sua ferramenta de busca Bing.

O governo da China pretende impor uma "inspeção de segurança" às ferramentas desenvolvidas no país baseadas em inteligência artificial (IA), como o ChatGPT, de acordo com um projeto de regulamentação divulgado na terça-feira (11).

"Antes de prestar serviços ao público que utilizem produtos de inteligência artificial generativa, uma avaliação de segurança deve ser solicitada aos departamentos reguladores de internet", afirma o projeto de lei, divulgado pela Administração do Ciberespaço da China.

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O projeto pretende garantir o "desenvolvimento saudável e a aplicação padronizada da tecnologia de IA generativa", acrescenta.

Os conteúdos gerados pela IA devem "refletir os valores socialistas fundamentais e não devem apresentar conteúdo relacionado à subversão do poder do estado".

Também não deve conter "propaganda terrorista ou extremista", "ódio étnico" ou "outros conteúdos que possam perturbar a ordem econômica e social".

A Administração do Ciberespaço da China informou que abriu para consulta pública o projeto de regulamentação, que, no sistema político centralizado do país, é praticamente garantido que entrará em vigor.

O texto foi divulgado no momento em que várias empresas de tecnologia chinesas, incluindo Alibaba, JD.com, NetEase e ByteDance (matriz do TikTok), desenvolvem o próprio modelo de chatbot, com a esperança de aproveitar o êxito do serviço pioneiro americano ChatGPT.

A China já anunciou planos ambiciosos para assumir a liderança do setor de inteligência artificial até 2030. A consultoria McKinsey calcula que o setor poderia adicionar quase 600 bilhões de dólares por ano ao PIB chinês.

A carta pública assinada pelo magnata Elon Musk e por centenas de especialistas para interromper o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) provocou um debate entre acadêmicos nas redes nesta quinta-feira (30).

Os vertiginosos avanços da IA levaram Musk, fundador da gigante dos carros elétricos Tesla e atual dono do Twitter, a assinar essa carta, diante do que ele chama de "dramática perturbação econômica e política (especialmente para a democracia) que a IA causará".

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Apesar de a carta, publicada no site futureoflife.org, ter sido assinada por pensadores independentes, como o historiador Yuval Noah Hariri, ou o cofundador da Apple, Steve Wozniak, alguns acadêmicos protestam contra o que consideram uma má interpretação da discussão.

Timnit Gebru, uma pesquisadora especializada em ética da Inteligência Artificial, escreveu um artigo acadêmico que foi citado na carta e manifestou sua insatisfação com o uso que se fez do texto.

“Eles basicamente dizem o contrário do que dissemos e citamos em nosso artigo”, critica.

A outra autora do artigo, Emily Bender, descreve a carta aberta como uma "confusão".

“Nos últimos meses, vimos laboratórios de IA se lançarem em uma corrida descontrolada para desenvolver e implantar cérebros digitais cada vez mais poderosos que ninguém, nem mesmo seus criadores, pode entender, prever, ou controlar com segurança”, dizem Musk e os especialistas.

O diretor da Open AI, que projetou o ChatGPT, Sam Altman, admitiu que tem "um pouco de medo" de que seu algoritmo seja usado para "desinformação em larga escala, ou para ciberataques".

As acadêmicas Gebru e Bender afirmam, no entanto, que o perigo da IA é "a concentração de poder nas mãos de pessoas, a reprodução de sistemas de opressão, o dano ao ecossistema da informação".

Um dos signatários da carta aberta, Emad Mostaque, fundador da empresa britânica Stability AI, afirmou se retratar da demanda de uma moratória de seis meses.

"Não acho que um hiato de seis meses seja a melhor ideia", disse ele no Twitter.

- Sem contradições -

O professor de psicologia Gary Marcus, signatário da carta, considera em uma contrarresposta que "os céticos devem emitir um alarme; não há contradição a esse respeito".

Embora gigantes da indústria como Google, Meta e Microsoft tenham passado anos pesquisando programas baseados em IA para acelerar tarefas como tradução, ou publicidade direcionada, foram os algoritmos de empresas como a OpenAI que causaram controvérsia.

Seu robô conversacional ChatGPT, capaz de realizar conversas complexas com humanos, acaba de ser atualizado com uma nova versão, GPT-4, ainda mais potente.

"Devemos permitir que as máquinas inundem nossos canais de informação com propaganda e mentiras? Devemos automatizar todos os trabalhos, incluindo os gratificantes? (...) Devemos nos arriscar a perder o controle da nossa civilização? Essas decisões não devem ser delegadas a líderes tecnológicos não eleitos", dizem os signatários da carta.

Tópicos de diversas discussões sobre tecnologia e mercado de trabalho, a plataforma de inteligência artificial (IA) Chat GPT promete oferecer toda e qualquer resposta da forma mais completa e imediata possível. Um estudo com diversas empresas ao redor do Brasil, mostra grande aceitação do Chat GPT pela produtividade entregue.

O chatbot, pela rápida ajuda, pode colaborar com atendimento ao cliente, suporte técnico, análise de dados e outras funções. Ao automatizar tarefas rotineiras, há uma redução de custos operacionais e permite que seus funcionários se concentrem em outras atividades com maior tempo e atenção.

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A TRIWI, agência especializada em negócios B2B, fez uma pesquisa com 12.824 empresas do país entre os meses de fevereiro e março de 2023 sobre o uso do Chat GPT e revelou que 96% das firmas consideram a plataforma satisfatória.

Entre setores específicos, a área de serviços foi a que mais teve reações positivas ao uso da ferramenta, com o total de 54,2%. Logo em seguida aparece o setor de tecnologia, com 35,5%, seguido da área de indústria com 8,3%.

Dentre as empresas participantes da pesquisa, 45,8% são microempresas com até 9 empregados, 33,3% são empresas de grande porte com mais de 100 empregados, 12,5% são pequenas empresas e, por fim, 8,3% com as médias empresas.

Elon Musk e centenas de especialistas mundiais assinaram, nesta quarta-feira (29), um apelo para uma pausa de seis meses na pesquisa sobre Inteligências Artificiais (IAs) mais potentes do que o ChatGPT 4, o modelo da OpenAI lançado este mês, alertando para "grandes riscos para a humanidade".

Na petição publicada no site futureoflife.org, eles pedem uma moratória até que sejam estabelecidos sistemas de segurança com novas autoridades reguladoras, vigilância de sistemas de IA, técnicas que ajudem a distinguir entre o real e o artificial e instituições capazes de fazer frente à "drama perturbação econômica e política (especialmente para a democracia) que a IA causará".

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O texto é assinado por personalidades que expressaram seus temores sobre uma IA incontrolável que supere os humanos. Entre eles estão Musk, dono do Twitter e fundador da SpaceX e da Tesla, e o historiador Yuval Noah Hariri.

O diretor da Open AI, que criou o ChatGPT, Sam Altman, reconheceu ter "um pouco de medo" de que sua criação seja usada para "desinformação em larga escala, ou para ciberataques".

"A empresa precisa de tempo para se adaptar", disse ele recentemente à emissora ABCNews.

“Nos últimos meses, vimos os laboratórios de IA se lançando em uma corrida descontrolada para desenvolver e implantar cérebros digitais cada vez mais potentes que ninguém, nem mesmo seus criadores, podem entender, prever, ou controlar, de forma confiável”, dizem eles.

"Devemos permitir que as máquinas inundem nossos canais de informação com propaganda e mentiras? Devemos automatizar todos os trabalhos, incluindo os gratificantes? (...) Devemos nos arriscar a perder o controle da nossa civilização? Essas decisões não devem ser delegadas a líderes tecnológicos não eleitos", concluem.

A lista de signatários inclui ainda o cofundador da Apple, Steve Wozniak; membros do laboratório de IA do Google, o DeepMind; o diretor da Stability AI, Emad Mostaque, além de especialistas americanos em IA, acadêmicos e engenheiros-executivos da Microsoft, parceira da OpenAI.

A Microsoft lançou a prévia pública do novo aplicativo Teams para Windows, com novos recursos de inteligência artificial (IA) e de avatares 3D para tornar a experiência das reuniões virtuais mais imersiva, nesta segunda-feira (27). Por enquanto, apenas os clientes comerciais podem conferir as novidades da plataforma. 

A nova versão do Microsoft Teams exige menos cliques para controlar as notificações, pesquisar informações, gerenciar mensagens e organizar canais. A arquitetura da plataforma passou por uma reformulação para torná-la duas vezes mais rápida e com o consumo da metade da memória da versão anterior.

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O trabalho é feito para tornar mais dinâmicas e naturais as reuniões com realidade virtual. Os novos avatares 3D permitem que os usuários personalizem sua aparência virtual para se assemelhar com sua identidade real. As representações se movimentam de acordo com a voz, dispensando a necessidade da câmera para expressar emoções e gestos. 

A Microsoft fechou uma parceria com a Meta para o desenvolvimento de um headset de realidade virtual (RV) para permitir o uso das representações gráficas. A companhia fundada por Bill Gates também adquiriu a rede social Altspace VR e incluiu os avatares no Microsoft Mesh, uma plataforma de colaboração holográfica. Já a IA entra para melhorar a qualidade das reuniões.

A tecnologia é capaz de suprimir ruídos, desfocar o fundo da imagem e ajustar a iluminação para melhorar a visibilidade dos participantes. O algoritmo também transcreve automaticamente o que é dito durante a reunião e gera legendas em tempo real.  

 

Dos cerca de 2,5 mil pacientes que implantam um stent cardíaco todos os anos no Instituto do Coração (InCor) de São Paulo, seu Raimundo, de 70 anos, representará um marco agora. Não porque ele tenha uma condição rara ou um quadro mais complexo. Na verdade, o tratamento de pacientes com quadros como o dele - idosos com hipertensão e colesterol alto - faz parte da rotina diária. O que tornou o caso de seu Raimundo Aparecido Victor singular foi ele ter sido o primeiro paciente na América do Sul a passar por uma angioplastia com o auxílio de inteligência artificial.

O procedimento foi feito pela equipe de cardiologia intervencionista do InCor na manhã desta quinta-feira (16) e acompanhado pelo Estadão. A angioplastia é um procedimento minimamente invasivo para desobstruir artérias coronárias entupidas (geralmente por placas de gordura ou calcificações).

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Nela, a equipe médica insere, por meio do braço ou da virilha do paciente, um cateter que chega ao vaso cardíaco obstruído, possibilitando a colocação de um stent, um componente metálico parecido com uma pequena mola que, após inserido, é expandido por meio de um balão operado pelos médicos, abrindo passagem para a circulação sanguínea e reduzindo o risco de problemas cardiovasculares.

Na maioria dos hospitais do País, a equipe usa um equipamento de raio X para visualizar os pontos de obstrução e guiar a implantação do stent. Em alguns centros especializados, como o InCor, os médicos têm à disposição também um aparelho que consegue visualizar o interior do vaso com resolução similar à de um microscópio, método chamado de tomografia de coerência óptica.

Análise

O que a inteligência artificial faz é analisar as duas imagens conjuntamente e oferecer informações mais precisas. "Esse algoritmo faz uma fusão das imagens de raio X e da tomografia e identifica os locais de maior gravidade da obstrução, as características da placa, se há calcificações, as espessuras e o ângulo dessas calcificações, além de avaliar, depois da colocação do stent, se está corretamente expandido", diz Carlos Campos, médico do Departamento de Cardiologia Intervencionista do InCor e um dos cardiologistas que realizou o procedimento.

O algoritmo funciona por meio do software Ultreon 1.0, desenvolvido pela farmacêutica americana Abbott e que recebeu registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro. A empresa fez uma parceria com o InCor para ofertar de forma gratuita a tecnologia ao centro médico com a contrapartida de que o instituto atuasse na formação de outros profissionais do Brasil e do exterior.

Três momentos

Os médicos contaram com a ajuda da inteligência artificial em três principais momentos. Primeiro, o algoritmo foi capaz de indicar os pontos específicos de calcificação das artérias. "Se o stent encontrar calcificações no caminho, pode não se expandir adequadamente. Como o software nos ajudou a identificá-las e estavam em pontos anteriores aos pontos de maior obstrução por gordura, entramos antes com um dispositivo que quebra essas calcificações para facilitar a posterior passagem do stent", diz Campos.

Em seguida, o software calculou o melhor tamanho de stent de acordo com as obstruções identificadas - foram duas. E, após a colocação do dispositivo, o algoritmo identificou pontos onde o stent não estava expandido adequadamente dentro da artéria, possibilitando que os médicos corrigissem o problema.

"Se você implantar o stent com pressão muito elevada, você pode até romper o vaso. E se você faz uma subexpansão, a chance de voltar a doença e a angina (dor no peito) é maior. Então, após o implante do stent, nós voltamos a colher as imagens tomográficas dentro das artérias e, usando o algoritmo de inteligência artificial, conseguimos deixá-lo melhor expandido, o que melhora o fluxo sanguíneo e reduz a chance de o paciente voltar a ter uma obstrução naquele local", afirma Alexandre Abizaid, diretor do Departamento de Cardiologia Intervencionista, que também fez parte da equipe que realizou o procedimento.

"O índice ideal de expansão é de 80% a 90% da artéria. Para os nossos olhos, o stent estava perfeito, mas a inteligência artificial foi capaz de identificar que, em alguns trechos, estava com 75% de expansão e, com isso, pudemos ir novamente com o balão naquele ponto e expandir o stent um pouco mais", afirma Campos.

Tecnologia traz ganho ao sistema de saúde

Os cardiologistas ressaltam que os médicos são capazes de fazer a identificação e análise das obstruções, mas que a inteligência artificial traz maior precisão. "Estudos mostram que a angioplastia feita com o auxílio da tomografia de coerência óptica e da inteligência artificial tem 30% menos risco de eventos como óbito, enfarte e necessidade de outra angioplastia, em comparação ao procedimento tradicional só com imagens de raio X", diz Carlos Campos.

Para Roberto Kalil Filho, presidente do Conselho Diretor do InCor, a nova tecnologia, além de aprimorar o tratamento de pacientes com doença coronariana, traz ganhos para o sistema de saúde. "Quanto mais a inteligência artificial ajudar o médico, mais acurácia os métodos vão ter para o benefício do paciente. E qualquer procedimento ou avanço que você minimiza riscos e melhora o resultado vai ter impacto direto no sistema de saúde."

Ele afirma que o InCor já começou a treinar nesta quinta médicos de outros Estados do País na técnica. Especialistas da Argentina, Chile e Colômbia deverão passar por capacitação no InCor em abril.

Abrangência

Alexandre Abizaid afirma que a tecnologia usada na angioplastia deverá ser oferecida para pacientes de maior complexidade, o que representa cerca de 10% dos doentes que passam pelo procedimento no InCor. Isso porque, como ela não está na lista de procedimentos custeados pelo Ministério da Saúde, o hospital precisa subsidiar o custo do procedimento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Autores estão reivindicando o direito autoral de suas imagens e obras perante à justiça para que não sejam utilizadas por empresas de inteligência artificial (IA), uma batalha legal cada vez mais complexa, já que tanto nos Estados Unidos quanto na Europa a lei favorece a IA.

Em janeiro, três artistas e a agência fotográfica Getty processaram o software Stable Diffusion, o laboratório de pesquisa Midjourney e a empresa DeviantArt por utilizarem seus textos ou imagens para o "aprendizado" de seus programas.

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No entanto, os advogados acreditam que a legislação pode evoluir.

Na Europa, uma diretriz de 2019 passou a autorizar o direito à exploração profunda, conhecida como "mineração de dados", mesmo em conteúdo protegido por direitos autorais, desde que esteja acessível ao público. Com exceção dos casos em que o detentor dos direitos não autoriza tal uso.

"Essa exceção aos direitos autorais, projetada para permitir o desenvolvimento dessas tecnologias, passou relativamente despercebida", disse Charles Bouffier, do estúdio Racine, na França.

O desafio mais complexo está em garantir que a oposição dos autores seja respeitada.

Para Pierre Pérot, do ateliê parisiense August Debouzy, será difícil saber se uma obra foi aproveitada na fase de aprendizagem.

- Um gênero e um estilo -

Quanto aos conteúdos produzidos, a situação jurídica é mais delicada. O que seria considerado como falso?

Tanto a lei europeia quanto a americana consideram como falsificação quando uma obra específica é copiada.

"Nem um gênero nem um estilo podem ser protegidos por direitos autorais", explicou Eric Barbry, do estúdio Racine. Em contrapartida, caso a origem da imagem seja amplamente conhecida, a questão pode se complexificar.

Outra questão levantada pelo surgimento dessas tecnologias é o uso comercial do conteúdo, cujo o qual, advogados acreditam que uma IA não é a proprietária, autora ou responsável.

"As IAs explicam em suas condições gerais que o usuário é quem será responsável pelo uso que fará do conteúdo", enfatizou Pérot. "Não há nada que impeça sua comercialização", acrescentou.

A partir deste ponto, surge a dúvida se será necessária ou não a especificação de que tal produto tenha sido criado a partir de uma inteligência artificial. Levando este fator em consideração, autoridades europeias podem passar a estipular uma obrigação de transparência.

Para Barbry, "vai ser difícil para os usuários de IA se apresentarem como autores completos", projetou.

Nenhum tribunal na Europa chegou a uma decisão sobre o assunto, mas nos Estados Unidos, o Departamento americano para Direitos Autorais se negou a conceder direitos a um quadrinho criado por este sistema.

Em sua terceira versão, o aplicativo ChatGPT se tornou muito comentado por usuários, estes que já passam de 100 milhões. O projeto tem a maior taxa de crescimento da história e se propõe a oferecer serviços no estilo de chatbot com um vocabulário mais humanizado, baseado em diversas fontes de textos pela internet, inclusive redes sociais.

Tecnologia do OpenAI, laboratório de pesquisas em inteligência artificial dos Estados Unidos, sua popularidade preocupa os profissionais, em especial do ramo de tecnologia e finanças. Em uma pesquisa realizada pela Sortlist, empresa especializada em marketing, 21% dos usuários de chatbots de 6 países diferentes temem que a nova tecnologia ocupe as vagas de emprego de pessoas.

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O ChatGPT possui uma grande facilidade em desenvolver texto e encontrar respostas para quem utiliza o aplicativo. Contudo, apesar da rapidez, o produto entregue é sempre uma reprodução do que já existe na internet, e isso ainda carrega muito peso para a maioria dos empreendimentos.

O CEO da empresa especializada em marketing Taruman, Paulo Leocádio, acredita que ainda é cedo para prever os impactos deste tipo de tecnologia. “O ChatGPT é fascinante, mas muito novo, algumas pessoas estão mais preocupadas com o que isso pode causar no futuro, mas proponho olharmos para o presente conscientes de que somos responsáveis pelo impacto que isso terá no mercado de trabalho e na sociedade em geral.”

O formato em chatbot utilizado pelo aplicativo não é tão original no Brasil e é muito utilizado em comércio eletrônico e empresas de telefonia durante o atendimento. Segundo a pesquisa realizada pela Salesforce, empresa de soluções para atendimento ao cliente, 69% dos consumidores já preferem utilizar chatbots ao se comunicar com a marca pela velocidade de resposta.

Os consumidores vêem a invenção de forma mais positiva ao agilizar os processos de pesquisa e aumento de produtividade tanto para trabalhos pessoais como empresariais, principalmente no marketing digital. De fato, o ChatGPT tem potencial para impactar o futuro a longo prazo, com possibilidades de faturamento, e empreendedores devem se aproximar mais desse tipo de negócios.

A possibilidade de ingressar no mercado de trabalho pode se tornar mais fácil se acompanhada por estratégias e aprimoramento da área que, que possibilite o trabalho conjunto do aplicativo com o profissional treinado e qualificado.

A Huawei, multinacional de nfraestrutura para Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, em parceria com 22 instituições de ensino superior e técnico de todas as regiões do país, ofertar cursos sobre 5G, inteligência artificial (IA) e Nuvem. As formações fazem parte do programa ICT Academy.

O curso para capacitação em 5G é voltado para estudantes e profissionais com conhecimento básico em informática e tecnologia. As instituições de ensino que oferecem esse curso são: Universidade de Fortaleza (UNIFOR); Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Instituto Federal da Paraíba (IFPB); Instituto Federal do Paraná (IFPR); Universidade de Brasília (UNB); Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); Universidade Federal da Bahia (UFBA); Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC): Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Universidade Estadual do Ceará (UECE).

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O curso de Artificial Intelligence (Certificação HCIA AI 3.0) promove o conhecimento sobre desenvolvimento e configuração de ferramentas com uso de técnicas de inteligência artificial. O aluno que concluir o curso terá certificado suas habilidades sobre linguagem básica de programação em IA, Deep Learning, reconhecimento de imagem, de fala e matemática.

As instituições de ensino responsáveis por essa temática são: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Universidade Federal do Amapá (UNIFAP); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO); Instituto Federal do Sergipe (IFSE) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI).

Já a formação sobre nuvem está afinada aos serviços da Huawei Cloud, que contemplam armazenamento, bases de dados, big data, migração, segurança e serviços de aplicações. Para esse tema, as instituições com o curso disponível são: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE); SENAI - Minas Gerais e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

 

Algumas das principais ações de tecnologia da China sofreram fortes quedas nesta quinta-feira, 23, após relatos de que o governo chinês está pedindo a empresas pioneiras na inteligência artificial que restrinjam o acesso ao popular chatbot ChatGPT. Segundo o Nikkei Asia, que citou fontes ligadas ao assunto, a Tencent Holding e o Alibaba receberam a recomendação de reguladores que restrinjam o acesso aos serviços do ChatGPT em suas plataformas, seja diretamente ou por terceiros.

Nesse contexto, ações que haviam subido com investidores chineses interessados no impulso do mercado em torno da inteligência artificial foram penalizadas. Papéis da Beijing Haitian Ruisheng Science Technology, de dados de inteligência artificial, recuaram 8,4% em Xangai nesta quinta-feira, após mais do que triplicarem seu valor até agora neste ano. Hanwang Technology, que desenvolve softwares para reconhecimento, recuou o limite diário, de 10%.

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Companhias chinesas correm para lançar alternativas domésticas ao ChatGPT, que poderia ser mais palatável para autoridades do país. A Baidu disse que lançará seu chatbot com inteligência artificial em março. Alibaba também trabalha em um concorrente, mas não deu prazo para o lançamento. Fonte: Dow Jones Newswires.

Imagens criadas com hiper-realismo, textos escritos sem uma tecla ser digitada, carros sem motorista. As aplicações da inteligência artificial têm se expandido a cada ano e essa tecnologia já é uma realidade. Com ela, surgem questionamentos sobre segurança, relações de emprego e futuro de profissões. Sim, sabemos que a IA poderá substituir pessoas em certas posições no futuro próximo, mas há algumas características que essa inteligência ainda não possui: criatividade, sensibilidade, empatia, por exemplo. Como o próprio nome diz, continua sendo, ainda, artificial.

Estudos realizados por consultorias e universidades de prestígio mostram que mais de 50% dos postos de trabalho existentes hoje no Brasil serão assumidos por robôs nos próximos anos. Há correntes de pensamento pessimistas que alertam para os graves impactos dessa transformação. Eu, no entanto, tendo a analisar a situação por outro prisma: o desenvolvimento da automação e da inteligência artificial vai apenas impor a adaptação dos atuais empregados aos postos e formas de trabalho que este novo mundo está criando. Ao mesmo tempo, ampliará a demanda por postos de trabalho em tarefas que não podem ser realizadas por máquinas inteligentes – tarefas essas que exigem habilidades como originalidade, criatividade, sensibilidade, inteligência social e emocional, valores, crenças e sonhos, impossíveis de serem automatizadas. Essas habilidades foram denominadas pelo empreendedor chinês Jack Ma, da Alibaba, como “quociente do amor”.

Tomemos por exemplo o tão falado atualmente ChatGPT. O algoritmo de inteligência artificial da OpenAI é capaz de gerar textos e respostas a perguntas feitas por usuários, com base em redes neurais e machine learning, de forma criativa. A solução pode, inclusive, ser integrada a outros aplicativos, como o WhatsApp, o que fornece possibilidades como o atendimento automatizado de clientes por meio da plataforma. Sim, ele pode gerar diálogos e até poemas, mas, ainda assim, não possui sensibilidade artística, por exemplo. Máquinas não sentem. É capaz de construir uma letra de música, mas de forma meramente técnica, sem imprimir o toque pessoal do artista, com suas vivências que conferem sentido à canção. O Google também está nessa corrida, com seu Bard, que caminha na mesma direção. Independentemente do nível evolução de cada plataforma, elas ainda não são capazes de substituir a mente humana em diversos quesitos.

Não há como negar nem se opor: a inteligência artificial está se fundamentando como um fato cotidiano da vida. Cada vez mais casas estão integradas com Alexas, Google Assistentes, Siris, entre outras soluções, e nem percebemos. Outras virão. Sim, seu impacto será sentido em diversas frentes, como o mercado de trabalho, mas, analisando o cenário melhor, é possível inferir que essa é uma evolução que estimulará o desenvolvimento profissional e a melhoria de condições de trabalho para muitas pessoas, que passarão a ser responsáveis por controlar máquinas, ou serão o elemento humano em determinados processos. Não é preciso temer as máquinas inteligentes. Diferentemente do “Exterminador do Futuro”, em que a Skynet evoluiu a ponto de dominar a raça humana, a inteligência artificial está aí para facilitar o dia a dia e complementar nossas habilidades.

O Google lançou uma novidade com o uso de inteligência artificial e realidade aumentada, a “Pesquisa com visualização ao vivo”, que ajuda a encontrar visualmente as coisas próximas aos usuários com a câmera do celular. A novidade foi divulgada nesta quarta-feira (8), e já está disponível para usuários de Android e iOS de Londres, Nova York, Paris, São Francisco e Tóquio.

A “Pesquisa com visualização ao vivo” chegará em Barcelona, Dublin e Madrid nos próximos meses. Ainda não há previsão para chegar ao Brasil. 

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Nova atualização

A nova atualização permitirá ao usuário que ele tenha uma visão imersiva dos locais com o uso da tecnologia e a câmera do celular, juntando imagens do Street View para dar uma perspectiva de sobrevoo com pontos de referências e vistas internas de restaurantes. 

A novidade inclui a pesquisa com “visualização ao vivo”, que funciona a partir de um toque no ícone da câmera no Google Maps para mostrar os locais sobrepostos na visualização da mesma, incluindo o que está fora de vista, segundo o Tech Radar. 

Além disso, o Google Maps vai incluir novos recursos para os usuários de carros elétricos, para garantir a recarga dos veículos. O aplicativo vai mostrar, levando em consideração o nível de carga e o consumo da energia da viagem, os pontos de recarga. 

 

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