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Dez dias após um adolescente americano ser golpeado até a morte por seus pais e vários membros de uma seita no estado de Nova York, o testemunho do irmão da vítima trouxe algumas respostas para o crime bárbaro.

Lucas Leonard, de 19 anos, morreu em decorrência dos golpes que recebeu durante duas horas na noite de 11 de outubro. Foram presos seus pais, sua meia-irmã e outros três membros da "World Christian Church", uma pequena seita instalada em uma antiga escola de New Hartford, cidade de 22.000 habitantes e 400 Km ao noroeste de Nova York.

Seu irmão de 17 anos, Christopher, que também foi espancado e que precisou ser hospitalizado, relatou na quarta-feira ante a justiça como foi golpeado com um fio elétrico. Com um tom de voz quase inaudível, ele contou que o pastor pediu que os irmãos permanecessem no local depois de um longo culto.

Seus pais, Bruce e Deborah Leonard, de 65 e 59 anos, e sua meia irmã Sarah Ferguson - mãe de quatro filhos - estavam presentes, assim como outros três membros da seita. Os pais foram acusados de homicídio e as outras quatro pessoas de agressão. Todos se declararam inocentes.

O castigo, segundo a testemunha, ocorreu porque os irmãos se recusaram a responder as perguntas sobre o que "haviam feito". O jovem não deu detalhes sobre o que eram reprovados. O chefe da polícia de New Hartford, Michael Inserra, declarou na semana passada que Lucas havia sido morto porque tinha expressado seu desejo de abandonar a seita.

A cidade está de luto por este episódio e várias vozes se levantaram pedindo o desmantelamento desta "igreja" criada na década de 1960.

A defesa de Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão e sócio do ex-ministro José Dirceu, pediu à Justiça Federal que rejeite a denúncia da força-tarefa da Operação Lava Jato, que o acusa pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Seguindo a mesma linha da resposta à acusação contra Dirceu, a defesa de Luiz Eduardo afirma que a denúncia é inepta.

A denúncia do Ministério Público Federal diz que Dirceu e seu irmão receberam propinas de empreiteiras contratadas pela Petrobrás por meio da JD Assessoria e Consultoria, suposta empresa de fachada. O valor repassado ao ex-ministro, segundo a força-tarefa da Lava Jato chegou a R$ 11,8 milhões, via JD Assessoria.

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A defesa arrolou como testemunha o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia que fez delação premiada na Procuradoria-Geral da República. Pessoa relatou detalhes do contrato que firmou com a JD Assessoria. Ele disse que Luiz Eduardo o procurou 'pedindo um aditivo ao contrato', quando José Dirceu já era investigado no processo do Mensalão. O irmão do ex-ministro alegou ao empreiteiro que 'a JD Assessoria estava passando por dificuldades financeiras'.

Ainda segundo o empreiteiro, Luiz Eduardo o procurou para solicitar um segundo aditivo ao contrato, quando José Dirceu já estava preso, condenado no Mensalão por corrupção. O empreiteiro enfatizou que os valores pagos a Dirceu, a título de aditivos, eram destinados a ele e à empresa JD Assessoria e Consultoria LTDA., e o desconto feito em relação à quantia devida ao então tesoureiro do PT João Vaccari 'não fazia parte de algo pré-estabelecido'.

Ricardo Pessoa disse que comentou o assunto com João Vaccari e 'este se negou a abater o valor total, mas aceitou que fosse descontada parcela do valor dos aditivos'. Questionado se os valores dos aditivos ao contrato seriam para o PT ou para José Dirceu e a JD Assessoria, ele disse que 'acredita que tenha sido destinado para a empresa JD e para José Dirceu'.

"A impressão que se tem, ao ler as manifestações da autoridade policial e do órgão acusatório, é a de que, propositadamente, fecham-se os olhos para a patente comprovação da prestação de serviços profissionais pela JD Assessoria e Consultoria LTDA", reage a defesa. "E mesmo que não houvesse provas à exaustão quanto aos serviços prestados, vale dizer, ainda que não existisse qualquer registro de consultoria prestada, não é lícito exigir do imputado, como faz o Ministério Público, que faça prova de sua inocência. O ônus de provar o crime é da acusação!"

A resposta à acusação é subscrita por seis destacados advogados penalistas, todos da banca Podval, Antun, Indalecio, Raffaini, Beraldo Advogados - Roberto Podval, Odel Mikael Jean Antun, Paula Moreira Indalecio Gambôa, Luís Fernando Silveira Beraldo, Viviane Santana Jacob Raffaini e Jorge Coutinho Paschoal.

Os criminalistas sustentam que o irmão de Luiz Eduardo era 'profissional de renome, sempre foi consultor de prestígio, o que era absolutamente natural, dada sua trajetória de vida'." Conforme se viu, firmou contratos com diversas empresas dos mais diversos ramos de atividade. Daí a presumir que todos os contratos firmados com a empresa JD Assessoria serviram apenas como artifício para dissimular os repasses dos valores ilícitos decorrentes dos crimes antecedentes, é um salto muito grande, verdadeiramente absurdo."

"O que se vê nos autos é verdadeira subversão dos termos da lei processual penal, eis que não há elementos probatórios mínimos para caracterizar qualquer infração", assinalam os defensores do irmão do ex-ministro da Casa Civil de Lula. "Pelo contrário, toda a prova produzida pela própria autoridade policial deixou evidente que as consultorias realizadas e a conclusão do Ministério Público, em sentido contrário, foi calcada, exclusivamente, em presunções. Cabe ao órgão acusador, diverso do responsável pela investigação, provar os fatos trazidos em juízo. Esse dever-poder do Ministério Público, de promover a ação penal, não implica plena liberdade, melhor dizendo, implicando ato arbitrário, mas sim sua submissão aos ditames legais expressos, tais como o da presunção de inocência."

Os advogados sustentam que "o que se tem, a rigor, é a mera suspeita de lavagem de dinheiro por José Dirceu dada a presunção de inidoneidade dos serviços de consultoria prestados - que acabou acarretando, automaticamente, a imputação de condutas em tese tidas como criminosas também a Luiz Eduardo, não obstante a inexistência de quaisquer elementos da prática de crimes".

Os defensores também afirmam que a perícia da Polícia Federal 'não considerou' aspectos importantes acerca da distribuição de lucros da JD Assessoria e Consultoria Ltda.

"A JD Assessoria e Consultoria Ltda era optante pelo regime tributário do Lucro Presumido, o que explica o fato de que os impostos tenham sido recolhidos sobre a base de presunção prevista na legislação, base esta que não leva em consideração as deduções de despesas", alegam os advogados. "A distribuição foi feita de maneira contabilmente correta, levando-se em consideração o valor da receita, menos os impostos e contribuições a que estivesse sujeito à pessoa jurídica, conforme o regime tributário ao qual se submetia a JD Assessoria."

Ainda segundo os advogados do irmão do ex-ministro, os sócios da JD Assessoria e Consultoria Ltda optaram por fazer o pagamento de suas despesas pessoais e particulares pela conta corrente da pessoa jurídica. "Esses pagamentos foram levados à conta contábil "antecipação de sócios - pagamentos de despesas" e devidamente escriturados, demonstrando todos os valores recebidos.

Posteriormente, a somatória destes valores foi lançada em suas declarações de pessoa física, à receita, quando findo o calendário, o que não foi analisado pela perícia."

Luiz Eduardo Oliveira e Silva, irmão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, declarou à Polícia Federal que recebeu "pagamentos mensais de R$ 30 mil em espécie" do lobista Milton Pascowitch, apontado como pagador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobras - cota do PT na estatal. Os repasses, segundo Luiz Eduardo, ocorreram entre 2012 e 2013.

O irmão de Dirceu afirmou, porém, que "não solicitou quaisquer valores a Milton Pascowitch". Ele disse que o lobista "começou a pagá-lo de forma espontânea, a título de ajuda para despesas variadas".

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O pagamento mensal para o irmão de Dirceu foi um dos motivos que levaram o juiz federal Sérgio Moro a decretar nesta sexta-feira (7) a prorrogação da prisão temporária de Luiz Eduardo por mais cinco dias - ele foi preso na segunda-feira, mesmo dia da prisão do ex-ministro. Luiz Eduardo declarou ter ficado "incomodado com a justificativa" de Pascowitch e, por isso, teria indagado o lobista sobre como seriam quitados aqueles valores. Pascowitch teria dito ao irmão de Dirceu que "a pendência seria resolvida posteriormente".

Pascowitch também foi preso na Lava Jato e fez delação premiada. Revelou a rotina de pagamentos de propinas de empreiteiras para a empresa de Dirceu, a JD Assessoria e Consultoria. A Polícia Federal suspeita que a empresa foi criada para captar recursos ilícitos de empreiteiras supostamente favorecidas por ele em contratos bilionários na Petrobras. Em troca da delação, Pascowitch ganhou prisão domiciliar.

O irmão do ex-ministro afirmou não saber se Dirceu solicitara que os valores fossem repassados por Pascowitch a ele. Disse ainda que em 2013, pediu ao lobista "que cessasse os pagamentos, ainda mais pelo fato de que seu irmão havia sido preso" - naquele ano, Dirceu foi preso após ser condenado no mensalão.

Contrato

Em seu depoimento, Luiz Eduardo disse ainda que procurou naquele ano a OAS, cuja cúpula foi condenada recentemente por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro na Lava Jato, e pediu que a empreiteira firmasse um contrato com uma empresa de comunicação e que esta fizesse repasses a Dirceu.

Luiz Eduardo afirmou no depoimento à Polícia Federal que em 2013, após a prisão de seu irmão, "houve rescisão de bons contratos que a JD Consultoria mantinha, inclusive envolvendo a OAS". "A fim de solicitar ajuda para José Dirceu, o declarante pediu que a OAS firmasse contrato com a Doppio Serviços de Informação, a fim de que esta repassasse quantias a José Dirceu", relatou o irmão do ex-ministro.

A empresa Doppio pertence ao jornalista Luiz Rila, que trabalhou para o ex-ministro e afirmou à reportagem ter fechado um contrato com a empreiteira em 2013. "Tive contrato com a OAS concomitante ao trabalho (de assessor de imprensa) com o José Dirceu, mas não fiz repasses para ele", disse Rila. Procurada, a defesa da empreiteira informou que não iria comentar o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), comemorou a prisão, nesta segunda-feira, 3, do ex-ministro José Dirceu na 17ª fase da Operação Lava Jato. Em nota, o senador insinua que "falta pouco agora" para as investigações chegarem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente Dilma Rousseff.

"Temos de aplaudir essa mais nova etapa da Lava Jato, que não se restringe a intermediários e finalmente começa a chegar aos cabeças pensantes, elaboradores de todo esse esquema corrupto alimentado por 'pixulecos' dentro do Palácio do Planalto. Falta pouco agora", disse.

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Na nota, Caiado culpa Lula e Dilma por implantarem "esse método sujo que coloca em risco a nossa jovem democracia"."Com mais essa prisão do ex-ministro José Dirceu, fica claro que Lula e Dilma levaram para a política nacional o que há de pior em alguns sindicatos do ABC", afirmou.

O irmão de Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, e o ex-assessor do petista Roberto Marques também foram presos nesta nova fase da operação batizada "Pixuleco". O nome é uma referência a como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto se referia à propina que recolhia das empresas que tinham contratos com a Petrobras.

A Polícia Federal de Curitiba confirmou nesta segunda-feira (3) que o irmão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, foi preso em Ribeirão Preto (SP) na manhã de hoje, em uma operação que não contou com os agentes da PF na cidade do interior paulista. O irmão de Dirceu foi levado de carro para Guarulhos por agentes da operação Lava Jato e será encaminhado para Curitiba, onde se concentram as investigações da Operação Lava Jato.

Na PF de Ribeirão, nesta manhã, não havia sequer a informação da prisão de Luiz Eduardo. De acordo com o comando da PF em Curitiba, a delegacia de Ribeirão Preto estava sendo informada sobre a operação. Agentes locais da PF também confirmaram ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que não foram avisados sobre a operação.

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Uma menina síria de quatro anos encontrada há cinco meses perto do corpo de seu pai, morto depois de atravessar o rio na fronteira entre a Turquia e a Grécia, encontrou nesta terça-feira (5) sua mãe e irmão, que chegaram de Damasco.

O reencontro, marcado por lágrimas e abraços, era ansiosamente aguardado pela criança, que falou durante várias semanas com sua mãe por telefone, segundo Vasso Petridou, representante da associação "Sorriso de criança."

Esta associação abriga Tala desde dezembro de 2014. Foi neste momento que a menina foi encontrada por um agricultor, sozinha perto do rio Evros, na fronteira entre a Turquia e a Grécia. Ao lado dela estava o corpo de seu pai, congelado até a morte presumivelmente depois de atravessar o córrego carregando a criança nos ombros.

"Quando anunciamos a chegada de sua mãe, ela ficou preocupada, pedindo para que ela não viesse 'como o papai' e descrevendo o vento, o frio, as ondas e um barco", segundo um psicólogo da associação.

Mas nesta terça-feira "ela vestiu roupas bonitas e perguntou se estava bonita" para rever sua mãe de 27 anos e seu irmão mais novo no aeroporto de Thessaloniki, a segunda maior cidade do norte da Grécia. Os documentos de identidade que estavam com a criança permitiram encontrar sua família, de origem palestina.

Andreas von Richthofen não é mais o menino loirinho que apareceu chorando no velório dos pais, Manfred e Marísia. Quando o casal foi assassinado, em 2002, a pedido de sua irmã, Suzane, tinha apenas 15 anos. Hoje com 27, é formado em Farmácia e doutor em Química Orgânica pela Universidade de São Paulo (USP), continua loiro, mas com cabelos e barba mais escuros. Em conversa exclusiva com a Rádio Estadão, ele quebrou o silêncio após 12 anos e defendeu o pai das acusações de que o ex-funcionário da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) teria desviado dinheiro da estatal.

Sob o argumento de que precisava esclarecer "algumas coisas", Andreas divulgou uma carta, publicada na íntegra pelo portal Estadão.com.br, na qual pede esclarecimentos públicos sobre as acusações do procurador de Justiça Nadir de Campos Júnior em relação ao pai.

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Na última segunda-feira (2), o procurador afirmou no programa SuperPop, da RedeTV!, que Manfred mantinha contas na Suíça e que a beneficiária era Suzane. O dinheiro seria fruto de desvios ocorridos nas obras do trecho Oeste do Rodoanel, realizadas pela Dersa. "Se há contas no exterior, que o senhor apresente as provas, mostre quais são e aonde estão, pois eu também quero saber e entendo que sua posição e prestígio o capacitam plenamente para tal", escreveu Andreas. "Se isso não passar de boatos maliciosos e não existirem provas, que o senhor se retrate e se cale, para não permitir que a baixeza e crueldade deste crime manche erroneamente a reputação de pessoas que nem aqui mais estão para se defender.

Sem responder perguntas sobre a irmã, presa na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, Andreas dá sinais de que nunca vai perdoá-la. Ao se referir ao procurador, disse que entende "a raiva e a indignação contra os três assassinos". "Muito da sociedade compartilha desse sentimento. Eu também. É nojento", declarou. O irmão de Suzane disse ainda à Rádio Estadão que não planeja ter um filho no momento, pois ser pai exige muita responsabilidade e que pensa em deixar o Brasil, já que seu sobrenome tem "muito peso" no País. Ele declarou que se sente ferido toda vez que a imprensa divulga alguma informação sobre a morte dos pais, os assassinos Daniel e Cristian Cravinhos ou os desdobramentos do caso.

Um homem acusado de assassinar o próprio irmão, no ano de 1998, foi preso nessa quinta-feira (26) em Lajedo, no Agreste de Pernambuco. Martinho José da Silva, de 58 anos, foi detido em cumprimento de um mandado de prisão expedido pela Comarca de Cachoeirinha.

De acordo com a polícia, no dia do crime Martinho armou uma emboscada para o irmão e desferiu disparos de arma de fogo contra ele. A motivação para o crime não foi divulgada.

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Os agentes abordaram o suspeito no Sítio Barragem, onde ele morava e trabalhada. No local foi encontrada uma espingarda de fabricação caseira e por isso Martinho também foi autuado por posse ilegal de arma de fogo. O acusado seguiu para a Cadeia Pública de Lajedo.

O Ministério Público Federal denunciou nesta quinta-feira cinco pessoas pelo desvio de R$ 57 milhões que deveriam ter sido aplicados nas áreas de educação e saúde no município de Marília, interior de São Paulo. Um dos denunciados é José Ticiano Dias Toffoli (PT), irmão mais velho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antonio Dias Toffoli.

Segundo a Procuradoria, o irmão do ministro movimentou irregularmente R$ 28,8 milhões nos dez meses em que ficou à frente da prefeitura, entre 2011 e 2012. Em depoimento, José Ticiano Dias Toffoli admitiu o uso irregular do dinheiro. Ele afirmou ao Ministério Público que quando tomou posse como prefeito, em março, havia um déficit de aproximadamente R$ 8 milhões no caixa da prefeitura. O débito é usado como justificativa por Toffoli para dar sequência aos delitos já praticados, segundo a Procuradoria, pelo antecessor, Mário Bulgareli (PDT).

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Bulgareli, que administrou a cidade entre janeiro de 2005 e março de 2012, quando renunciou após denúncias de irregularidades em sua gestão, está entre os denunciados. O Ministério Público Federal aponta que durante o segundo mandato o então prefeito foi responsável pelo desvio de R$ 28,2 milhões. Os recursos eram repassados pela União para serem aplicadas no Fundo Municipal de Saúde, em atividades escolares, para custear a folha de pagamento e outros gastos. Três ex-secretários da Fazenda do município também foram denunciados por participação no desvio do dinheiro. Ainda de acordo com o Ministério Público Federal, eles fizeram as transferências por determinação dos ex-prefeitos.

Autor da denúncia, o procurador da República Jefferson Aparecido Dias pede a condenação dos cinco denunciados por crime de responsabilidade. A pena é de três meses a três anos para gestores que aplicarem indevidamente verbas públicas. O procurador requer ainda que a Justiça os obrigue a reparar os danos causados à União no valor de R$ 33,2 milhões. O valor seria correspondente ao montante de recursos retirados das contas sem a devida devolução.

A reportagem tentou contato com o ex-prefeito Dias Toffoli, mas não obteve retorno. O advogado de Bulgareli foi contatado, mas informou que não podia atender por estar em reunião e não deu retorno.

O advogado Antonio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos, anunciou o voto no tucano Aécio Neves no segundo turno da eleição presidencial. Porta-voz da família Campos, no dia seguinte à morte do irmão, num acidente aéreo, Antonio Campos defendeu a candidatura da ex-ministra Marina Silva na chapa do PSB.

"O meu voto no 2º turno é em Aécio Neves", afirmou o advogado. A manifestação foi publicada também no Facebook de Campos. Mas ele afirmou que sua declaração era pessoal. "Ressalto que tal declaração é em meu nome pessoal." Em seguida, disse considerar que uma mudança é salutar. "Acho salutar uma mudança, nesse momento, para o Brasil", afirmou ele.

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A Executiva Nacional do PSB se reunirá na próxima quarta-feira, em Brasília, para definir o apoio da legenda no segundo turno da sucessão presidencial. Na quinta-feira, os partidos que participaram da aliança de apoio a Marina Silva - PSB, PPS, PSL, PPL, PHS, PRP - farão uma reunião para anunciar o apoio no segundo turno. A tendência é que o candidato deles seja Aécio Neves.

Um paciente internado no Hospital de Heliópolis, em Ipiranga, bairro da Zona Sul de São Paulo, está a procura de seus familiares em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. José Mendonça de Lima tem 68 anos e afirma ser filho de Maria Auxiliadora de Lima e irmão do Policial Militar Everaldo, que reside na Rua Doutor José Mariano, no bairro do Riachão.

A Prefeitura de Caruaru mobilizou uma equipe da Secretaria de Saúde para buscar a família no endereço informado, mas vizinhos informaram que o policial mudou do local há algum tempo e não têm informações sobre a nova residência.

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Informações sobre o Policial Militar devem ser repassadas para a assistente social do Departamento de Atenção Especializada da Secretaria de Saúde, Jacira, através do 3701-1415, no horário das 7h ás 13h.

Um discussão por causa de uma vaga de estacionamento, na noite da quinta-feira (12), terminou com a morte de um empresário, no município de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. De acordo com testemunhas, o curitibano Marcelo Svolinski, dono de uma tabacaria na cidade, foi baleado no estacionamento de um restaurante, no bairro Pôr do Sol. O carro da vítima estaria prendendo um outro carro e os dois motoristas iniciaram uma confusão. O principal suspeito do crime, de acordo com a polícia, foi identificado como Daniel, um dos donos da banda Noda de Caju.

Ainda segundo a polícia, o suspeito fugiu depois do crime. Já o empresário chegou a ser socorrido e levado para o Hospítal Memorial Arcoverde, mas não resistiu. O delegado José Rivelino, que está a frente das investigações, vai ouvir a mulher do empresário, que testemunhou o assassinato do marido.

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Procurada pelo Portal LeiaJá, a banda Noda de Caju, através da assessoria de imprensa, comunicou que o suspeito do crime, Daniel, é irmão do proprietário da banda, Moisés Limeira, e que ele não tem nenhum vínculo com o grupo. A  banda confirmou que Daniel está sendo investigado.

 

 

Foram enterrados na tarde desta quinta-feira (2), no Cemitério do Pacheco, em São Gonçalo, no Grande Rio, os corpos dos quatro irmãos, de 2, 3, 4 e 6 anos, que morreram queimados na noite do réveillon. As crianças estavam dormindo quando a casa do pai, com quem tinham ido passar o réveillon, pegou fogo. Ele havia colocado os filhos para dormir e estava na frente do imóvel festejando o ano novo com amigos e parentes.

A localidade, Boaçu, estava sem luz desde a semana passada, e uma vela deixada no quarto em que os irmãos dormiam é a provável causa do incêndio. Como a residência é de fundos e havia muito barulho na rua por conta da virada do ano, ninguém percebeu quando as primeiras chamas surgiram. O fogo se alastrou rapidamente.

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Desesperado, o pai chegou a entrar na casa para tentar salvar as crianças, mas não conseguiu. Ele ficou com queimaduras, e passa bem. A polícia aguarda o laudo pericial que vai apontar as causas do incêndio e também se houve negligência. Vizinhos contaram que o pai era zeloso e que se tratou de uma fatalidade.

O ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, irmão do senador Roberto Requião, está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suspeita de lavagem de dinheiro e ocultação de bens. A investigação é um desdobramento da Operação Dallas, deflagrada pela Polícia Federal em 2011 para investigar possíveis irregularidades no Porto de Paranaguá (PR), entre elas uma licitação suspeita de fraude para a compra de uma draga no valor de R$ 45,6 milhões, que não aconteceu.

Além de Eduardo Requião, são investigados o ex-superintendente Daniel Lúcio Oliveira Souza, que o sucedeu na Appa, e o ex-secretário especial Luis Mussi, além de outras seis pessoas. A suspeita levantada pela Polícia Federal, conforme indicaram escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, apontou que dos R$ 46,5 milhões supostamente pagos à empresa chinesa que cederia a draga, 10% seriam dirigidos ao grupo e R$ 50% do valor para Requião.

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O procurador Rui Maurício Ribas Rucinski não quis se pronunciar sobre o caso, com a alegação de que o inquérito tramita sob segredo de Justiça. O advogado Roberto Brzezinski Neto, que defende Mussi e Requião, foi procurado pela reportagem e até às 18 horas não havia se manifestado.

A Polícia Federal encontrou na casa de Requião um talão de cheques do Bank United, cuja sede fica em Miami, Flórida, nos Estados Unidos. A PF suspeita de que ele poderia ter usado a mulher e um filho como "laranjas" para uma provável lavagem de dinheiro, o que ainda não foi comprovado. Em outras interceptações telefônicas, a PF captou conversas entre Requião e o empresário paraguaio Alex Hammoud, proprietário da empresa vencedora da licitação para adquirir a draga, nas quais indicavam grandes movimentações cambiárias.

O deputado estadual Marcos Antônio Donadon (PMDB), irmão do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), foi preso na madrugada desta quarta-feira ao desembarcar no aeroporto de Porto Velho, em Rondônia.

Como seu irmão, Marcos Donadon foi condenado por crimes de peculato e formação de quadrilha por envolvimento em um esquema de desvio de recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia - da qual ele foi presidente entre 1995 a 1999.

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O mandado de prisão foi deferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, atendendo a pedido encaminhado pelo Ministério Público do Estado. Marcos não apresentou resistência e foi levado para o presídio Ênio Pinheiro.

Os valores desviados foram calculados na época dos desvios em R$ 8,4 milhões. Hoje, atualizados, somariam cerca de R$ 58 milhões.

A condenação de Marcos Donadon a 8 anos e 4 meses ocorre 18 anos depois de o escândalo ter sido revelado, e 15 anos após apresentação de recursos, pelo réu, no Superior Tribunal de Justiça e no STF.

Durante sua gestão na Assembleia, segundo dados da acusação, Marcos Donadon nomeou pessoas de sua confiança para cargos estratégicos da casa como diretor financeiro, diretor do Departamento de Recursos Humanos e chefe de gabinete, para agirem sob o seu comando, a fim de promover desvios de verbas públicas. O Ministério Público do Estado denunciou 10 pessoas por fraudes nas folhas de pagamento de servidores comissionados.

Em nota, o atual presidente da Assembleia, deputado Hermínio Coelho (PSD), disse que vai aguardar os desdobramentos processuais para decidir quais as medidas a adotar.

Pelo regimento interno do Legislativo, ele deverá permanecer no cargo, a menos que sua prisão seja estendida por mais de 120 dias. Marcos Donandon é o terceiro deputado que ocupou o cargo de presidente da Assembleia de Rondônia a ser preso desde 2006.

A Delegacia do município de Moreno, na Região Metropolitana do Recife (RMR), está investigando um caso de estupro de uma criança de seis anos. Segundo o delegado Ednaldo Araújo, os agressores seriam o pai, de 48 anos, e o irmão, 25, da garota.

O caso foi descoberto nessa quarta-feira (22) e confirmado por um exame realizado pelo Instituto de Medicina Legal (IML). Os suspeitos, que não tiveram os nomes revelados, serão ouvidos. “Após os depoimentos vou solicitar a prisão preventiva dos envolvidos”, concluiu o delegado. 

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ALAGOAS - O irmão de Paulo César Farias, o deputado federal Augusto Farias, já se encontra no tribunal esperando sua vez de testemunhar. Durante pequena coletiva concedida por ele, o deputado acusou dois delegados de Alagoas por proposta indecorosa, entre eles Antônio Carlos Lessa. Diferente do promotor Marcos Mausinho, ele acredita na inocência dos réus. “Eles me propuseram que eu acusasse os seguranças da casa, que são inocentes, de serem os autores materiais do crime e em troca tirariam o meu nome do inquérito”, revelou.

Neste momento o juiz responsável pelo caso, Mauricio Brêda, interroga a primeira testemunha, Leonino Tenório da Silva, que trabalhava para PC Farias como funcionário de serviços gerais. A testemunha foi questionada sobre o relacionamento de Paulo Cesar e seus irmãos, Cláudio Farias e Augusto Farias, e revelou que eles costumavam sair para jantar, mas que não sabia com quem PC tinha saído para jantar na noite anterior a sua morte. “O irmão Augusto Farias era o que mais aparecia na casa do doutor PC”, conta Leonino.

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Quando questionado pela imprensa sobre quem acreditava ser o então mandante do crime, Augusto Farias demonstrou total indignação. “Vocês deveriam testemunhar então”, argumentou.

O pastor Edvaldo Dias Pereira, de 50 anos, morreu na tarde desta segunda-feira, 22, horas após ser atingido por uma bala perdida quando seguia para um templo da igreja Assembleia de Deus em Honório Gurgel, na zona norte do Rio. Edvaldo é irmão do pastor Everaldo Dias Pereira, vice-presidente nacional do PSC. Em 2012 Edvaldo foi candidato derrotado a vereador em Seropédica, município da Região Metropolitana do Rio.

Ele e a mulher seguiam em uma camionete Mitsubishi pela Estrada João Paulo, próximo ao cruzamento com a avenida Brasil, quando o pastor foi atingido pelo tiro, que atravessou o para-brisa do veículo. A mulher saiu ilesa. Nas imediações, policiais militares do 9º Batalhão (Rocha Miranda) trocavam tiros com criminosos que haviam roubado um caminhão carregado com cigarros.

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Edvaldo chegou a ser levado ao Hospital Getúlio Vargas, mas morreu. Além do pastor, que há cerca de dez anos realizava um trabalho social nessa unidade da Assembleia de Deus, também morreram um sargento da PM e dois suspeitos que participavam do tiroteio. Outras duas pessoas foram atingidas por balas perdidas, entre elas uma criança de 6 anos. Cinco suspeitos foram presos. O tiroteio interditou o tráfego pela avenida Brasil, que registrou congestionamento naquele trecho.

Bruno Santos Souza, de 23 anos, irmão de David Santos Souza, de 21 - que teve o braço decepado no último dia 10 ao ser atropelado na Avenida Paulista quando andava de bicicleta -, comprou uma bicicleta no sábado (16) só para participar do protesto, no domingo (16), na avenida, contra o acidente. "É meu jeito de incentivar as pessoas e de dar mais força a tudo isso. A solução não é largar a bike e sim respeitar um ao outro", afirmou Bruno.

Durante o trajeto, o jovem ajudou a fechar as vias para que os manifestantes pudessem passar por cruzamentos. A primeira bicicleta de David foi um presente de Bruno, que, por ter mudado de emprego, não precisava mais da bike para ir trabalhar.

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Cerca de cem pessoas, entre ciclistas e parentes de David, fecharam parcialmente a via, na região central da capital, para protestar contra o atropelamento.

A manifestação começou por volta das 17 horas na Praça do Ciclista, entre a Paulista e a Rua da Consolação, e terminou na porta do edifício onde mora o prefeito Fernando Haddad (PT), no Paraíso, zona sul da capital. O filho do prefeito, Frederico Haddad, recebeu os manifestantes e prometeu que haverá uma audiência com entidades que representam os ciclistas até o fim desta semana.

Na frente do grupo, a mãe de David, Antônia Ferreira Santos, levava um cartaz com os dizeres "Álcool e volante: não tem direção". Emocionada, disse que o protesto era mais uma maneira de dar força a David e à família. "Essa passeata mostra que tem muita gente torcendo pelo meu filho", disse Antônia.

Chuva

Nas quase duas horas de caminhada, que aconteceu debaixo de chuva e vento, os ciclistas gritavam frases de ordem como "mais amor, menos motor" e "bicicleta sim, carros não". O engenheiro Ricardo Oliveira, de 55 anos, reclamou do pequeno número de participantes na passeata. "Toda a sociedade deveria estar aqui protestando. Devemos cobrar uma punição. Não precisamos de mais leis, precisamos apenas que as que já temos sejam cumpridas." A marcha parou no ponto em que David foi atropelado, onde foi colocada uma placa com um braço de plástico com manchas vermelhas que simulam sangue.

Preso

O estudante de psicologia Alex Siwek, de 22 anos, o motorista que atropelou David, foi transferido na sexta-feira para a Penitenciária de Tremembé, no interior do Estado. Segundo seu advogado, Pablo Naves Testoni, na terça-feira (18) com pedido de habeas corpus do estudante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Um dia de terror foi vivido na manhã deste sábado (20) na comunidade do Detran, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Um homem, doente mental, de 56 anos matou a própria irmã após atacá-la com cerca de 25 facadas, tentar degolá-la e decepar as duas pernas. 

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O agressor, João Severino da Silva, no entanto, já no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Zona Sul, alegou estar arrependido do que fez. “Me arrependi desde a hora que eu cortava ela e via ela se bulindo querendo viver e quanto mais eu cortava ela queria viver,” disse.

A vítima, Eurides Mendes dos Santos, 50, ia quase todos os dias para a casa onde o irmão e a mãe, Maria do Espírito Santo, 82, moravam, para cuidar da idosa que vivia em uma cadeira de rodas e precisava de alguém para realizar as tarefas diárias, a exemplo de comer e tomar banho. 

O homem tomava remédios contralados e de acordo com os vizinhos há uma semana ele estava mais agressivo e não dormiu nos últimos quatro dias. “Hoje eu acordei para ir no mercadinho e o agressor chamou meu pai, quando ele chegou lá na frente ele tava com um pé na mão perguntando o que faria com aquilo. A gente pensava que seria a idosa. Meu vizinho subiu no muro e viu que tinha pedaços espalhados pelo chão e foi quando eu chamei a polícia” explicou a vizinha, a dona de casa, Ângela de Oliveira.  

Segundo a vizinha, ontem (19) à noite conversando com a vítima, ela chegou a mencionar que estava com medo de deixar a mãe em casa com o irmão. “Faz dias que ele tava nervoso, eu ainda conversei com ela perguntando se ela queria que ligasse pro SAMU pra levar ele que ele tem problema mental, mas ela disse que tomaria conta,” completou a dona de casa.

De acordo com o marido de Eurides, Cícero Mendes dos Santos, 51, o homem já tinha inclusive agredido a própria mãe. “Há dez anos ele já havia dado uma foiçada na mãe dele que ela teve que levar 36 pontos. Eu não sei que loucura deu nele,” disse o esposo.

A polícia chegou ao local por volta das 7h30, para tentar negociar a saída de Dona Maria do Espírito Santo. De acordo com o capitão da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe), Rogério Tomaz, que participou da operação, o homem não falava nada, apenas gesticulava e andava com a faca na mão. “Não tinha condição de um diálogo entre nós e o cidadão. Nós avaliamos a situação e no momento que ele foi pro quarto dele, quando ele estava longe da mãe, sem que pudesse colocar em risco a vida dele nos invadimos o ambiente com o a equipe tática da Cioe e fizemos a contenção dele com a arma de choque,” explicou. A mãe dos dois foi medicada e liberada nesta manhã.

O delegado da Força Tarefa da Capital, Severino Farias de Melo, acredita que o motivo do crime seria uma mágoa que o agressor tinha da irmã. “Ele achava que ela era culpada pelo internamento dele. Ele vai ser ouvido e deve ser mandado para o manicômio judicial,” esclareceu.

O corpo seguiu para o Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, ainda nesta manhã. Para a operação no Detran, foram enviadas duas viaturas do Corpo de Bombeiros, uma do Grupo de Operações Táticas Itinerante (Gati), uma do 13º Batalhão de Polícia Militar e uma da Cioe.

 

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