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O advogado Charlesman da Costa Silvano, de 37 anos, assessor jurídico da prefeitura de Alexânia, em Goiás, foi assassinado a tiros neste sábado (12). Ele era primo de Allysson Silva Lima, prefeito da cidade, que fica próxima à capital Goiânia.

Conforme a Polícia Civil, Silvano teria sido atraído para uma emboscada por um cliente. Durante as buscas pelos suspeitos, três pessoas foram baleadas pela polícia e uma delas morreu. O suposto mandante foi preso. Segundo a polícia, o motivo do crime seria passional.

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Charlesman era advogado de um dos suspeitos, identificado como Gilberto Gomes de Oliveira. Segundo a investigação, quando Oliveira estava preso, acusado de tráfico de drogas, seu defensor teria tido um caso com a mulher dele. Ao tomar conhecimento do fato, o cliente decidiu matar o advogado.

Mensagens encontradas no celular da vítima mostraram que Oliveira marcou um encontro com Silvano no local em que ele foi morto, no Setor Clube Nova Flórida. Quando o advogado chegou em seu carro, houve uma discussão e o suspeito atirou ao menos sete vezes contra ele.

O homem foi visto fugindo em uma moto vermelha. Após ver as mensagens no celular, a polícia foi atrás de Oliveira, que havia se escondido na casa de sua mãe. O suspeito resistiu e foi atingido por um tiro na perna.

Na casa, a polícia apreendeu a jaqueta e a moto usada pelo atirador. Oliveira disse que a arma estava com um amigo. Nesse local, a polícia foi recebida a tiros e reagiu. Três pessoas foram baleadas e uma delas morreu. As outras duas foram internadas, uma em estado grave.

Segundo a Polícia Civil, a mulher de Oliveira contou que seu marido teria descoberto o envolvimento dela com o advogado quando ele estava preso, em 2019, acusado de tráfico de drogas. Oliveira foi libertado e ainda responde a processo por esse crime.

A mulher relatou que seu marido usou cocaína durante a noite. Na casa onde ele estava, os policiais encontraram uma substância semelhante à droga que passará por análise.

Corrida do Dia dos Pais cancelada

A prefeitura de Alexânia decretou luto oficial de três dias pela morte do assessor jurídico. A 2.ª Corrida do Dia dos Pais, que aconteceria neste domingo (13) foi cancelada.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acionou as autoridades e disse esperar a punição dos culpados. "É inaceitável que, um dia após o 11 de agosto, data em que se comemora a essencialidade da advocacia para o sistema social e de justiça, mais um colega tenha sido vítima de um crime bárbaro e carregado de extrema violência", disse, em nota.

A OAB de Goiás e a de Alexânia também se manifestaram, repudiando a violência e se solidarizando com a família da vítima. Até a tarde deste domingo, segundo a Polícia Civil, o suspeito do assassinato não tinha constituído outro advogado para sua defesa.

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) Marcelo Xavier por dolo eventual nos assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, mortos em junho de 2022 em uma emboscada na região amazônica. O ex-vice-presidente da então Fundação Nacional do Índio Alcir Amaral Teixeira também foi indiciado.

Em nota, a Polícia Federal diz que Xavier e Teixeira tomaram conhecimento, em reunião da Funai no dia 9 de outubro de 2019, do “risco de vida dos servidores do órgão e não adotaram as providências necessárias para a proteção dos funcionários”. Bruno era funcionário da Funai e estava licenciado.

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De acordo com a PF, por não tomarem providências, Marcelo Xavier e Alcir Teixeira “teriam assumido o risco do resultado de suas omissões, que culminou no duplo homicídio”.

Marcelo Xavier foi exonerado do comando da Funai em dezembro de 2022. Ele assumiu o cargo em julho de 2019.   

Caso Bruno e Dom

Bruno Pereira e Dom Phillips foram mortos nas proximidades da Terra Indígena do Vale do Javari, no Amazonas. Eles articulavam um trabalho conjunto para denunciar crimes socioambientais na região do Vale do Javari, onde há a maior concentração de povos isolados e de contato recente do mundo.

Na Terra Indígena Vale do Javari, encontram-se 64 aldeias de 26 povos e cerca de 6,3 mil pessoas.  As autoridades policiais colocaram sob suspeita pelo menos oito pessoas, por possível participação nos homicídios e na ocultação dos cadáveres.

A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) decidiu nesta semana anular depoimento de três acusados pelos assassinatos. Pela decisão, devem ser anulados e colhidos novamente os depoimentos dos réus Amarildo da Costa Oliveira, Oseney da Costa Oliveira e Jefferson da Silva Lima.

Em depoimentos da semana passada, os réus voltaram atrás na confissão que haviam feito à polícia e passaram a sustentar uma versão segundo a qual agiram em legítima defesa. Foi a primeira vez que os três se manifestaram perante o juiz.

No final de outubro de 2022, o suposto mandante do assassinato, Rubens Villar Pereira, foi posto em liberdade provisória após pagar fiança de R$ 15 mil.

A Agência Brasil tenta contato com os ex-dirigentes da Funai, indiciados pela Polícia Federal.

Um policial militar, identificado apenas como Marreto, foi alvo de emboscada perto de sua casa, em São Gonçalo, na Baixada Fluminense, e está em estado grave após ser baleado no tórax. A ação foi filmada por câmeras de segurança.

O caso aconteceu na localidade de Porto da Pedra. O grupo de bandidos contava com quatro participantes.

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Já o PM estava de folga, na companhia da esposa e a irmã, que ficaram feridas, mas já receberam alta.

Ele foi levado para o Pronto Socorro de São Gonçalo.

O caso foi registrado na 72ª DP (São Gonçalo) e encaminhado para a 73ª DP (Neves), que investiga o crime.

O Ministério Público apresentou nesta terça-feira denúncia contra torcedores do São Paulo por terem atacado o ônibus que transportava a delegação para o jogo com o Coritiba, no Morumbi, em 23 de janeiro. Ao todo, 15 pessoas poderão responder criminalmente pelo ato.

Na ocasião, 14 pessoas foram detidas pela Polícia Militar. Segundo informações, além de pedras e rojões, também foram encontrados explosivos, que tiveram de ser desativados pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).

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Entre os acusados, um diretor da torcida organizada Tricolor Independente, foi denunciado como possível responsável e vai responder por associação criminosa. Ele não estava no local da abordagem e nega o envolvimento. Os outros 14 denunciados responderão por associação criminosa, dano qualificado, resistência, lesão corporal e promoção de tumulto em evento esportivo.

A emboscada ao ônibus da delegação ocorreu na região da avenida Faria Lima. No dia, o São Paulo seguia rumo ao estádio do Morumbi, onde acabaria empatando com o Coritiba por 1 a 1 pela 32.ª rodada do Brasileirão. Após o ataque, 14 pessoas foram presas. Nove foram liberadas no dia seguinte, enquanto outras cinco continuam presas.

Após sofrer uma emboscada, às 18h da última quinta (16), o camponês Edeilson Alexandre Fernandes da Silva foi atingido por sete tiros, no Engenho Fervedouro, localizado no município de Jaqueira-PE. De moto, o trabalhador conseguiu se equilibrar no veículo até chegar a um conjunto de casas localizadas no engenho, onde desabou no chão e foi socorrido por uma família. Os conflitos entre os posseiros do Engenho Fervedouro e a empresa Agropecuária Mata Sul S/A, arrendatária das terras da Usina Frei Caneca, vem se intensificando nos últimos meses. A informações são da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

O trabalhador passou por cirurgia para retirar as balas e está em estado grave, internado em uma UTI. “A Comissão Pastoral da Terra e as famílias exigem, em caráter de urgência, que os órgãos competentes investiguem e apurem a tentativa de assassinato, averiguando com imparcialidade e eficiência a sua autoria, as suas motivações e eventuais relações com a luta das famílias pelo direito à terra no local onde vivem há mais de setenta anos”, cobra a CPT em nota pública.

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Escalada da violência

Nos últimos meses, houve grande intensificação das denúncias de violência contra agricultores no Engenho Fervedouro, onde vivem 70 famílias de posseiros. Para a advogada da CPT, Luísa Duque, um dos complicadores para a resolução dos impasses é o fato de o juiz responsável pela inspeção das terras não ter delimitado quais áreas seriam consideradas antigas- isto é, dos posseiros- e quais seriam os terrenos em que as plantações são recentes. “A empresa tem se valido disso, dessa ausência de marcos geográficos, para avançar sobre posses antigas dos posseiros, consideradas antigas pelo próprio juiz. Então, já que não há nada marcado, a empresa vai e escolhe o que ela considera antigo ou novo”, explica.

A advogada comentou ainda que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) chegou a realizar um levantamento detalhado acerca das posses. "Esse documento foi ignorado", completa. Ela ressalta ainda que a própria caracterização das terras não foi orientada por um técnico, mas decorrente da avaliação do próprio juiz. "Ele delimitou a partir do que achou que era área de uso novo e antigo. Nesse processo, a comunidade já havia perdido muitas áreas antigas", conclui.

A empresa já tinha sido acusada, em janeiro, de destruir dez mil pés de banana de outro agricultor, em Barro Branco, uma comunidade vizinha. Segundo o CPT, no dia 3 de abril, funcionários da Agropecuária Mata Sul S/A tentaram cercar uma das fontes de água utilizada para subsistência da população, ação que não se concretizou, diante da mobilização dos posseiros. No dia 24 de abril, nove agricultores da comunidade Fervedouro denunciaram terem sido ameaçados de morte por Guilherme Maranhão, representante da Agropecuária Mata Sul S/A.

Na data de 7 de maio, um camponês da comunidade de Fervedouro registrou Boletim de Ocorrência denunciando estar ameaçado de morte pela "elite da empresa". No mesmo dia, famílias relataram que foram surpreendidas com um helicóptero sobrevoando suas áreas e despejando agrotóxico, atingindo suas lavouras, fontes de água e também alguns camponeses, os quais apresentaram sintomas de intoxicação.

Ainda segundo informações do CPT, no dia 09 de maio, policiais e seguranças privados contratados pela Agropecuária Mata Sul S/A intimidaram e ameaçaram as famílias da comunidade. No mesmo mês, o LeiaJá noticiou a presença de policiais fortemente armados no Engenho Fervedouro, alegando que davam cobertura a uma ação de cercamento de uma suposta área da empresa.

Uma mulher de 44 anos foi presa por matar um homem de 45 anos em um povoado de Capelinha, em Minas Gerais, a machadadas. Ela afirma que cometeu o crime porque teria sido estuprada pelo homem no dia 3 de janeiro. A Polícia Militar aponta que a mulher aproveitou que o homem, embriagado, adormeceu no sofá da sua casa. O caso aconteceu por volta das 19h desta última terça-feira (14). 

"Ele entrou bêbado na casa dela, deitou no sofá e dormiu. Lá é um povoado pequeno (Com cerca de 38 mil habitantes), todo mundo conhece todo mundo. Por isso ele tomou a liberdade para entrar na residência dela", detalha o tenente Edmundo Leite ao BHAZ. 

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Para que os golpes fossem interrompidos foi preciso que a mãe da mulher e uma conhecida segurassem a mulher. Uma ambulância foi acionada e o homem chegou a ser levado para uma unidade de saúde da região, mas não resistiu aos ferimentos. O estupro não havia sido registrado na polícia. A mulher acabou sendo presa por homicídio consumado.

O vereador e presidente da Câmara Municipal de Floresta, município do Sertão de Pernambuco, Alberto Carlos de Souza, 52 anos, mais conhecido na região como Beto Souza, foi assassinado nesse domingo (17). O político sofreu uma emboscada na Fazenda Tabuado, zona rural da cidade.

Segundo informações do blog O Povo com a Notícia, Beto conversava com populares, quando um Toyota Corolla, de cor preta, encostou ao lado. Homens saíram do carro e efetuaram vários disparos, atingindo o vereador e um amigo, que também morreu.

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Dois homens foram condenados pelo assassinato de um canavieiro em Goiana, na Região Metropolitana do Recife, após 20 anos do crime. Marcelo Renato da Silva e Sylvio Cláudio Coutinho, que eram comandante da Polícia Militar e segurança da Usina Santa Teresa, respectivamente, foram apontados como mandantes do homicídio.

O crime ocorreu no dia 4 de novembro de 1998, no meio do canavial do Engenho Terra Rica. Além da morte de Luís Carlos da Silva, 13 trabalhadores foram feridos à bala. Segundo a Comissão Pastoral da Terra, a emboscada se deu durante uma manifestação grevista. 

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O comandante da Polícia Militar foi condenado a 16 anos pelo homicídio consumado qualificado e também pelas 13 tentativas de homicídio. Já Sylvio Cláudio Coutinho foi condenado a 10 anos e oito meses de reclusão pelas tentativas de homicídio. A advogada da Comissão Pastoral da Terra, Gabriella Santos, defende que a diferença nas condenações ocorreu por um equívoco do júri na hora da sentença. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) analisará a possibilidade de entrar com recurso para corrigir o erro.

Marcelo e Sylvio não estavam presentes no momento do assassinato, porém teriam planejado a emboscada no dia anterior. O MPPE argumentou que os dois réus armaram, com espingardas calibre 12 de repetição, a equipe que se dirigiu ao local. 

O crime - Em novembro de 1998, centenas de canavieiros vinculados ao Sindicato de Trabalhadores Rurais de Goiana deflagraram uma greve para reivindicar melhores condições de trabalho e reajuste salarial. A administração do Engenho Terra Rica, pertencente à Usina Santa Teresa, contratou trabalhadores de outras localidades para fazer o serviço dos grevistas. Sabendo da estratégia, representantes do sindicato, em conjunto com cerca de 80 canavieiros, se dirigiram ao engenho. Segundo a Comissão Pastoral da Terra, o objetivo era, de forma pacífica, apresentar as motivações da greve para os trabalhadores que não conheciam a realidade da região.

No meio do caminho, os canavieiros foram surpreendidos com um bloqueio formado por policiais militares e seguranças da Usina Santa Teresa. Minutos depois, por trás dos grevistas, chegou uma caminhonete também com policiais e seguranças já atirando contra os trabalhadores, lembra a Comissão. Aos 27 anos, Luís Carlos da Silva morreu após receber um tiro na nuca. Ele era casado e tinha dois filhos.

Em 2008, ocorreu o julgamento do caso. Com duração de cinco dias, o julgamento terminou com condenação de 14 dos 15 réus, sendo cinco policiais militares e nove vigilantes e funcionários da usina. Marcelo e Sylvio estavam entre os condenados, mas recorreram da decisão e conseguiram a anulação da sentença. Eles voltaram a ser réus e foram condenados na última sexta-feira (13) no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, área central da capital.

Segundo a Comissão Pastoral da Terra, apesar do primeiro julgamento ter ocorrido em 2008, ninguém iniciou o cumprimento de suas penas. De acordo com estimativas da Comissão, nos últimos 30 anos, mais de 1.730 trabalhadores rurais e camponeses foram assassinados no campo em contextos de conflitos por terra e território e em lutas por direitos trabalhistas. No entanto, a punição dos criminosos é praticamente inexistente. Segundo levantamento realizado em 2015, nessas últimas três décadas, somente 108 casos foram levados a julgamento e pouco mais de 80 pessoas condenadas, além de mais de 20 mandantes. Mas nenhum deles estaria preso

Pelo menos 54 policiais egípcios foram mortos na noite desta sexta-feira (20) em uma emboscada de rebeldes islamitas no deserto, a cerca de 200 km a sudoeste do Cairo.

O ataque é considerado um dos piores desde 2013, quando aconteceram uma série de atentados extremistas contra as forças de segurança do Egito.

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A ofensiva ocorreu quando o presidente Abdel Fattah al-Sissi se preparava para participar das comemorações do 75º aniversário da batalha de El Alamein, que marcou a vitória decisiva contra as forças fascistas na Segunda Guerra Mundial.

De acordo com o ministério do Interior, o grupo de agentes, que estava à procura de islamitas na região, foi atacado na estrada que conduz ao oásis de Bahariya, que já foi um famoso destino turístico.

Vários "terroristas" responsáveis pelo ataque foram mortos nos confrontos, informou o governo. No entanto, o número oficial de óbitos não foi divulgado.

Desde que as Forças Armadas destituíram, em 2013, o presidente Mohamed Mursi, ligado à Irmandade Muçulmana, os grupos extremistas têm multiplicado atentados contra militares e policiais.

As autoridades no Cairo lutam especialmente contra o braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), autor de atentados no norte da Península do Sinai (leste do Egito).

Centenas de soldados e policiais já morreram nestes ataques.

Um policial militar foi baleado em uma emboscada realizada por quatro homens na manhã desta quarta-feira (12), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. O soldado Leandro Roberio da Silva, lotado no 20º BPM, foi abordado por quatro suspeitos armados, incluindo um menor de 17 anos, em um carro Fox de cor preta e baleado na sequência. 

Ainda no fim da manhã, três participantes da tentativa de latrocínio foram encontrados por uma equipe do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri). Foram presos o ex-soldado Valderez Silva de Arruda, de 20 anos, solto recentemente após cumprir parte da pena por roubo, e Felipe Melo Silva, de 20 anos. O menor de 17 anos foi apreendido e deve responder por ato infracional equiparado. 

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À frente da investigação do caso, o delegado João Gustavo Godoy, informou que o quarto suspeito é ex-presidiário e tem passagem por assalto a estabelecimentos comerciais. Mário Miguel da Silva Neto, 24 anos, está foragido e conforme informações preliminares é o autor disparos e dono do revólver. Os suspeitos capturados foram encaminhados para a sede do Depatri, no bairro de Afogados.

Em um depoimento inicial, eles afirmaram que não foi uma ação premeditada contra o policial militar, mas sim uma tentativa de roubo que virou um latrocínio. Para o delegado, nenhuma possibilidade pode ser descartada no inquérito. "O que temos até o momento é que eles eram uma quadrilha e alguém encomendou um veículo semelhante ao do policial e infelizmente ele acabou sendo a vítima", relatou. 

Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, a prisão da quadrilha foi realizada de forma rápida porque era um grupo já conhecido por praticar roubos no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife. "Através da prisão do Felipe e do Valderez, conseguimos localizar o menor e descobrir a localização da residência do Mário, mas ele fugiu antes de chegarmos", explicou Godoy. 

Os maiores seguem na tarde desta quarta-feira (12) para a audiência de custódia e caso sejam condenados vão responder por tentativa de latrocínio, receptação de veículo roubado, adulteração de sinais identificadores do veículo e formação de quadrilha. 

A Polícia Civil pede a ajuda da população para localizar Mário Miguel da Silva Neto, 24 anos. A denúncia pode ser feito de forma anônima pelo telefone do Disque Denúncia, através do contato (081) 34219595. 

Mais um caso de violência motivado pela política teria acontecido no município de Amaraji, na Mata Sul de Pernambuco. O presidente do Diretório Municipal do Partido Verde em Amaraji, José Roberto Peixoto da Silva - mais conhecido como “Boi do Barro”, afirmou que sofreu um atentado, no último domingo (2). Nesta quarta (5), ele veio ao Recife solicitar providências à Secretaria de Defesa Social (SDS).

Segundo a vítima, ele trafegava por um canavial, localizado na cidade, quando sua moto foi cercada por três automóveis. Como consta a informação, Boi do Barro teria "deixado a moto, saiu correndo por uma ribanceira e terminou ficando mais de 20 minutos em um rio, para se livrar dos agressores, escondendo-se depois no meio do matagal. Chegou a ser socorrido por moradores da área e julgando que os agressores tinham ido embora, resolveu voltar para pegar sua moto, quando foi cercado, mais uma vez pelos homens. Cansado, caiu quando corria. E os homens o agrediram com socos e pontapés. Ele foi socorrido no Hospital de Amaraji, medicado com soro e teve alta no final da manhã do domingo”.

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A abordagem teria ocorrido, próximo ao bairro João Paulo II, onde o presidente reside. Ele está com ferimentos no rosto e três dentes a menos. José Roberto ainda disse que reconheceu os agressores, “que pertencem ao PR. O PR é adversário do PV”.

“Eles não esconderam o rosto e um estava armado. Quando me cercaram, corri para uma varge (várzea) e caí dentro do rio, onde tentei me esconder. Eu conheço meus agressores e, essa agressão, foi política. Eles são todos do 22. Vim ao Recife para pedir garantia de vida, voltar à minha atividade, porque não posso nem retornar à minha terra, que não me sinto seguro. Tenho medo de retornar porque eles vão me matar”, explicou. 

A denúncia sobre o caso foi encaminhada à OAB-PE, através do presidente estadual da sigla, Carlos Augusto.

Uma autoridade da província de Anbar, no Iraque, divulgou que cerca de 50 soldados iraquianos foram mortos por militantes do Estado Islâmico em duas emboscadas distintas, na região turbulenta localizada a oeste da capital, Bagdá.

Sabah Al-Karhout, presidente do conselho da província de Anbar, afirmou que as emboscadas ocorreram na sexta-feira.

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O ministro de Defesa, Khalid al-Obeidi, visitou o comando do exército na região. Durante uma reunião com as tropas no local, um comunicado do Ministério da Defesa afirmou que o ministro que os soldados precisam ser "cautelosos e precisos" quando avançarem para evitar "perdas injustificadas".

O grupo Estado Islâmico controla cerca de um terço do território do Iraque. Fonte: Associated Press.

Oito soldados do Mali foram mortos nesta segunda-feira no noroeste do país, durante uma emboscada organizada pela rebelião tuaregue, informaram fontes do governo e humanitárias à AFP.

O chefe da Missão da ONU no Mali (Minusma), Mongi Hamdi, condenou em um comunicado o ataque da Coordenação de Movimentos do Azawad (CMA, rebelião) contra o exército do Mali, sem fornecer um número de vítimas, ressaltando que o incidente compromete "a assinatura de um acordo de paz em 15 de maio".

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"Durante uma emboscada organizada nesta segunda-feira entre Timbuktu e Goundam contra o exército do Mali pelos rebeldes da CMA, oito soldados foram mortos e vários ficaram feridos", informou, sob condição de ter sua identidade preservada, o chefe de uma ONG em Timbuktu.

"Dois veículos do exército foram queimados", enquanto os "rebeldes perderam um veículo", disse a fonte, acrescentando que os rebeldes fugiram com suas possíveis baixas.

O exército ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas uma fonte próxima à unidade enviada em reforço confirmou a informação. "Temos oito mortos e dez feridos, e alguns soldados que ainda não foram encontrados", disse a fonte.

Uma fonte militar da missão da ONU em Timbuktu indicou à AFP que os rebeldes, a bordo de quatro veículos, esperavam os soldados, acrescentando se tratar de "uma emboscada cuidadosamente planejada".

Representantes da CMA indicaram em 26 de abril ao chefe da Minusma sua intenção de assinar o acordo de paz e reconciliação no Mali, assim como o fez o governo em 1º de março, em Argel.

Mas após a tomada em 27 de abril por grupos pró-governo de suas posições em Menaka (nordeste), perto da fronteira com o Níger, a rebelião respondeu com uma série de ataques, com muitas mortes, evocando "legítima defesa" contra as forças armadas do Mali "e suas milícias afiliadas."

A rebelião recusou novamente em 18 de abril assinar o acordo de Argel, apesar da pressão da comunidade internacional, que exortou os protagonistas a se reunir em 15 de maio em Bamako.

Um homem acusado de assassinar o próprio irmão, no ano de 1998, foi preso nessa quinta-feira (26) em Lajedo, no Agreste de Pernambuco. Martinho José da Silva, de 58 anos, foi detido em cumprimento de um mandado de prisão expedido pela Comarca de Cachoeirinha.

De acordo com a polícia, no dia do crime Martinho armou uma emboscada para o irmão e desferiu disparos de arma de fogo contra ele. A motivação para o crime não foi divulgada.

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Os agentes abordaram o suspeito no Sítio Barragem, onde ele morava e trabalhada. No local foi encontrada uma espingarda de fabricação caseira e por isso Martinho também foi autuado por posse ilegal de arma de fogo. O acusado seguiu para a Cadeia Pública de Lajedo.

Rebeldes maoistas emboscaram soldados paramilitares em um ataque diurno ao seu acampamento na região central da Índia nesta terça-feira (11), matando 20 soldados, segundo a polícia.

Os soldados estavam em um grupo de 44 pessoas para garantir a segurança de funcionários de obras de rodovias no sul do Estado de Chhattisgarh, quando cerca de 200 rebeldes circundaram o campo e abriram fogo, explicou o inspetor-geral de polícia, Mukesh Gupta. Dezoito homens morreram na hora. As tropas responderam, e a troca de tiros durou cerca de três horas. Outros dois soldados não resistiram aos ferimentos e morreram em seguida.

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Os insurgentes fugiram. A polícia fez buscas na selva dentro do distrito de Sukma, mas não localizou suspeitos. Soldados paramilitares estão alocados na área densamente florestada há meses para proteger trabalhadores que estão construindo estradas. Os maoistas se opõem aos esforços do governo para abrir o acesso à área, que interessa às companhias mineradoras. Eles afirmam que o aumento das atividades mineradoras irá degradar florestas. A maioria dos povos tribais que vive no local depende das florestas para comida, combustível e material para construir cabanas.

Este foi o maior ataque rebelde desde maio de 2013, quando 27 pessoas morreram no vale de Jiram Ghati, incluindo vários políticos do governista Partido do Congresso. Outro ataque na mesma área em 2010 matou 76 policiais.

Com os rebeldes ameaçando atrapalhar as eleições do próximo mês, ameaça repetida a cada vez que a Índia promove uma votação, autoridades estão intensificando a segurança em um esforço para prevenir a violência. Fonte: Associated Press.

Tropas do exército sírio mataram 175 rebeldes em uma emboscada nesta quarta-feira no sul da capital, Damasco, informou a agência de notícias estatal síria Sana. O ataque tinha como alvo principal combatentes ligados a Al-Qaeda e integrou os esforços do governo para garantir o controle da capital.

Ao amanhecer, forças do presidente Bashar Assad atacaram a área comandada pela oposição do leste da Ghouta. Os ataques provavelmente empurrarão os grupos rebeldes para mais longe de Damasco. Os subúrbios da capital ter sido redutos da oposição desde março de 2011, quando a revolta contra o governo começou.

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Se confirmado, este seria um dos mais mortais ataques das forças do governo

contra os rebeldes na área. A Sana citou um comandante de campo da área no leste de Ghouta dizendo que a maioria dos rebeldes mortos no ataque perto do lago Oteibah, no sudeste de Damasco, pertenciam ao grupo rebelde ligado a Al-Qaeda Frente Nusra. A reportagem informou ainda que vários mortos eram combatentes estrangeiros que vieram para a Síria da Arábia Saudita, Chechênia e do Qatar para lutar.

A Sana postou várias fotos em seu site mostrando dezenas de corpos de homens caídos em uma pista de terra em um campo aberto, alguns vestindo uniformes, mas a maioria vestindo roupas civis. Sacolas de roupas e garrafas de água estavam espalhadas no chão, sugerindo que foram emboscados quando se movimentavam de um local para outro.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo de oposição sediado na Grã-Bretanha, também informou as mortes, dizendo que 70 rebeldes foram mortos no ataque de quarta-feira. O observatório afirmou, entretanto, que o número de mortos provavelmente vai aumentar porque 89 rebeldes foram considerados desaparecidos.

Em uma transmissão ao vivo da área, a rede de televisão libanesa Al-Mayadeen também mostrou dezenas de corpos espalhados ao longo de uma estrada de terra. Um coronel do exército disse a Al-Mayadeen que suas tropas agiram com base em informações de inteligência e que os rebeldes perderam "mais de 150 homens" no ataque. Tanques e veículos blindados do exército sírio e soldados fazendo patrulha a pé foram vistos na transmissão. Fonte: Associated Press.

Na minissérie Amores Roubados, o clima promete esquentar ainda mais. Após saber do envolvimento de Isabel ( Patrícia Pillar) com o sommelier leandro (Cauã Reymond), Jaime (Murilo Benício) vai mostrar ao rapaz que ninguém o engana tão fácil e como as questões no Sertão são resolvidas.

Com a ajuda de João (Irandhir Santos), Bigode de Arame (César Ferrario) e Oscar (Thierry Tremouroux), Jaime prepara uma emboscada para dar cabo da vida de Leandro. Cabe ao empresário levar o sommelier até o local da armadilha. Leandro fica desconfiado, para em um posto e liga para Fortunato (Jesuíta Barbosa). Mas acaba seguindo o caminho indicado pelo patrão.

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Uma emboscada em território iraquiano resultou hoje na morte de 48 militares sírios, segundo o governo do Iraque. Bagdá responsabilizou grupos ligados à rede extremista Al-Qaeda pelo massacre. Os militares sírios andavam em comboio sob escolta das forças iraquianas na região de Akashat, perto da fronteira, quando foram atacados. Nove militares do Iraque também morreram na ação.

Os soldados sírios teriam buscado refúgio no país vizinho quando foram surpreendidos por um ataque coordenado, com disparos de fuzis e granadas.

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O ataque intensifica temores de que a violência na Síria transborde para o Iraque. Autoridades iraquianas afirmaram que há indícios de cooperação entre grupos fundamentalistas nos dois países. As informações são da Associated Press.

Um homem armado fez uma emboscada para um veículo levando professores no noroeste do Paquistão, matando cerca de sete pessoas, segundo informações da polícia daquele país.

Segundo o chefe de polícia da cidade de Swabi, Abdur Rasheed, seis mulheres e um homem foram mortos. A van carregava professores que trabalhavam para uma organização não governamental no centro comunitário da cidade.

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Rasheed não citou o nome da organização. Militantes conservadores na região se opõem à educação de meninas e já atacaram as estudantes e explodiram escolas. Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelo ataque até agora.

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