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Os lutadores do Brasil voltaram a decepcionar no Mundial de Judô, que está sendo realizado na Rússia, em Chelyabinsk. Nesta quinta-feira, na disputa da categoria meio-médio, Mariana Silva (até 63kg) e Victor Penalber (até 81kg) decepcionaram e ficaram até fora da disputa de medalhas.

Assim, o Brasil terminou o quarto dia do Mundial com apenas uma medalha conquistada - a meio-leve (até 52 kg) Erika Miranda levou o bronze -, desempenho considerado bem abaixo do projetado pela Confederação Brasileira de Judô.

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Penalber foi quem teve melhor desempenho nesta quinta-feira, ficando em sétimo lugar, a um passo da disputa do bronze. Na sua estreia, o brasileiro enfrentou o armênio Rafael Davtyan e aplicou um wazari quase na metade da luta, quando ambos já haviam sido penalizados por falta de competitividade - o armênio foi punido mais duas vezes posteriormente. Faltando 32 segundos para o encerramento do combate, Penalber aplicou mais um wazari e assegurou a sua vitória.

Em seguida, o brasileiro encarou o uruguaio Alain Aprahamian. O brasileiro conseguiu um wazari e depois um yuko. Restando pouco menos de um minuto para o fim da luta, Penalber projetou Aprahamian mais uma vez por wazari, se garantindo nas oitavas de final.

Penalber, então, encarou o polonês Lukazs Blach e conseguiu um yuko quando faltavam dois minutos para o fim da luta. Com o combate sob controle, o brasileiro ainda conseguiu um wazari no minuto final, passando às quartas de final, fase em que encarou o canadense Antoine Valois-Fortier, seu adversário na final dos dois últimos Pan-Americanos em que foi campeão.

Dessa vez, porém, Penalber não teve a mesma sorte. O brasileiro até conseguiu um yuko com dois minutos de luta. Porém, a um minuto e meio do fim, o canadense projetou Penalber por wazari e acabou vencendo o combate. Restou ao brasileiro, então, disputar a repescagem.

O brasileiro teve pela frente o russo Ivan Nifontov, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012 e campeão mundial em 2009. Em um contragolpe, Penalber sofreu um wazari e acabou sendo derrotado. Assim, terminou o Mundial apenas na sétima colocação.

Já Mariana Silva abriu a sua participação com uma vitória por ippon sobre Laura Salles Lopez, de Andorra. Depois, a brasileira se garantiu nas oitavas de final com o wazari que lhe deu a vitória sobre a polonesa Agata Ozdoba.

Na sua luta seguinte, no entanto, a brasileira foi eliminada. Mariana Silva sofreu um yuko logo no começo do combate com a francesa Anne Laure Bellard. Depois, a 35 segundos do fim, foi imobilizada, se despedindo do campeonato.

O Mundial de Judô prossegue nesta quinta-feira com a disputa das categorias médio e meio-pesado. O Brasil será representado por Bárbara Timo, Tiago Camilo e Mayra Aguiar.

A brasileira Érika Miranda festejou a conquista da medalha de bronze no Mundial de Judô, que está sendo realizado na Rússia, em Chelyabinsk, mas admitiu que cometeu um erro decisivo na semifinal, quando vencia o confronto com a romena Andreea Chitu, mas sofreu um ippon a 38 segundos do fim da luta, o que a impediu de lutar a decisão.

"Não posso ficar cometendo erros no final da luta, ainda mais de uma luta dura. Eu vacilei e perdi. Fiquei um pouco abalada mesmo mas tive que dar a volta por cima, engolir o choro e ir buscar minha medalha", disse Érika, que revelou ter recebido apoio psicológico antes da disputa da medalha de bronze do peso meio-leve (até 52 kg).

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Assim, a brasileira conseguiu superar a cubana Yanet Bermoy. "Passam muitas coisas na cabeça de quem vai para a disputa do bronze, ainda mais no meu caso que vim de uma derrota. São só dez minutos, o tempo de trocar o quimono e voltar para a luta. Mas a Luciana (Castelo Branco), psicóloga da seleção, faz um trabalho muito bacana. Era o momento, eu tive cabeça e consegui trazer essa medalha", afirmou a brasileira.

E com a vitória, Érika deixou de lado o seu retrospecto negativo diante da adversária para voltar a subir ao pódio em um Mundial de Judô - no ano passado, a brasileira faturou a medalha de prata no Rio.

"Eu não me preocupei com isso (retrospecto) porque eu vim aqui para ganhar, não vim pra escolher adversária. Isso é um erro que muita gente comete. Poderia ser ela ou poderia ser a Hashimoto que minha postura seria a mesma", comentou.

Érika Miranda conquistou o primeiro pódio do Brasil no Mundial de Judô, que está sendo realizado em Chelyabinsk, na Rússia. A meio-leve (até 52 kg) derrotou, nesta terça-feira, a cubana Yanet Bermoy, com quem tem grande histórico de confrontos, na diferença de punições e ficou com a medalha de bronze. É a segunda medalha consecutiva da brasileira, que é a atual vice-líder do ranking mundial em seu peso e foi prata no Mundial do Rio, no ano passado.

A brasileira venceu suas três lutas eliminatórias e, na semifinal, viu a repetição do confronto de 2013. Mas se há um ano conseguiu derrotar a romena Andreea Chitu, nesta terça-feira a europeia se vingou. Em um confronto difícil, a brasileira abriu o placar com um wazari em apenas 27 segundos de luta. No minuto final de combate, Chitu mostrou maior agressividade e, faltando 38 segundos para o fim, aplicou um uchimata e venceu a brasileira por ippon.

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Érika parecia incrédula com a derrota, e teve pouco tempo para se recuperar para a disputa da medalha de bronze. A brasileira e a cubana já tinham se enfrentado dez vezes, com oito vitórias para Yanet. O confronto foi muito equilibrado, e decidido apenas na diferença de punições: 2 a 1 para a cubana, garantindo a vantagem para a brasileira, o que lhe rendeu a medalha de bronze.

Nesta terça-feira, Érika teve uma estreia tranquila contra Guibadam Babamuratova, do Turcomenistão. A brasileira, sempre no comando da luta, conseguiu o ippon, por imobilização, a 49 segundos do fim do combate. Nas oitavas de final, contra Laura Gomez, Érika teve mais trabalho. A brasileira conseguiu o yuko logo no início da luta, e precisou ter controle após receber três punições para evitar a desclassificação - se receber quatro shidôs, o judoca é eliminado da luta. Nas quartas de final, a brasileira enfrentou a chinesa Ying-nan Ma e a vitória veio por novo ippon, por estrangulamento, no minuto final.

CHARLES CHIBANA - Charles Chibana, quinto colocado no Mundial do Rio, esperava chegar ao pódio em seu segundo Mundial, mas foi eliminado em sua terceira luta. Nesta terça-feira, o brasileiro teve uma estreia tranquila contra o armênio Davit Ghazaryan, vencendo por ippon a 1min44 do fim da luta.

No segundo confronto, o líder do ranking foi testado pelo sul-coreano Tae-ho Youn. Apesar de ter mantido a agressividade no confronto, Chibana enfrentou a resistência do rival. Com três minutos de luta, o brasileiro pontuou com um yuko, mas Youn conseguiu empatar a 52 segundos, em uma ação de contragolpe. Com a igualdade, o combate foi para o golden score. Chibana só seguiu para a terceira luta porque o coreano recebeu uma punição com 1min10 de prorrogação.

Nas oitavas de final, o brasileiro acabou eliminado por Rishod Sobirov. O experiente usbeque foi bicampeão mundial e duas vezes medalhista olímpico quando competia na categoria ligeiro, e subiu de peso no ano passado. Em um combate nervoso, Sobirov catimbou o brasileiro. Os dois judocas chegaram ao último minuto de luta com três punições cada, no limite da desclassificação. Mas Sobirov impôs o ippon ao brasileiro, a 26 segundos do fim.

CAMPEÕES - Majlinda Kelmendi não deu chances para a algoz de Érika Miranda. A judoca de 23 anos, líder do ranking, venceu Andreea Chitu por wazari e garantiu o bicampeonato mundial entre as meio-leves (até 52 kg). Mas a atleta do Kosovo não exibiu o nome de seu país no quimono e nem ouviu o hino nacional, já que sua nação, independente desde 2008, não é reconhecida como tal pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Majlinda - que disputou a Olimpíada de Londres/2012 pela Albânia - tem participado do circuito internacional sob a bandeira da Federação Internacional de Judô (FIJ).

Na disputa masculina do peso meio-leve (até 66kg), o título mundial acabou sendo conquistado pelo japonês Masashi Ebinuma, que aplicou um ippon no russo Mikhail Pulyaev quando faltava 1min52 para o encerramento da final. Assim, Ebinuma se sagrou tricampeão mundial consecutivo entre os meio-leves. Além disso, o japonês faturou a medalha de bronze na Olimpíada de Londres, em 2012.

O Japão ainda ganhou uma medalha de bronze, com Kengo Takaichi. O francês Loic Korval também ficou em terceiro lugar.

QUARTA-FEIRA - Na madrugada de quarta-feira, o Brasil terá mais três atletas em ação na Rússia, na categoria leve - as eliminatórias começam às 2 horas (de Brasília) e as finais serão disputadas a partir das 8 horas.

No feminino (até 57 kg), Rafaela Silva defende o ouro conquistado no Mundial do Rio, em 2013, e entra na competição como vice-líder do ranking mundial. O Brasil também terá Ketleyn Quadros, bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim/2008, e sexta do mundo. No masculino (até 73 kg), Alex Pombo, quarto colocado do ranking, é o representante do País - ele disputa o primeiro Mundial.

O Brasil ficou fora da briga por medalhas no primeiro dia do Mundial de Judô em Chelyabinsk, na Rússia - o País tinha três atletas inscritos na categoria ligeiro. Os medalhistas olímpicos Sarah Menezes e Felipe Kitadai foram eliminados ainda na estreia. Eric Takabatake, de 23 anos e em seu primeiro torneio mundial, foi quem seguiu mais longe, mas acabou sendo derrotado pelo russo Beslan Mudranov, um dos favoritos ao ouro. As finais serão disputadas ainda nesta segunda-feira.

Campeã olímpica e vice-líder do ranking mundial da categoria até 48kg, Sarah Menezes foi eliminada pela pontuação mínima logo na estreia. Sua algoz foi a revelação francesa Amandine Buchard, de 19 anos, que conseguiu um yuko com menos de 30 segundos de combate. A piauiense teve dificuldades, mas brigou durante toda a luta. A francesa chegou a ser punida duas vezes, mas Sarah não conseguiu reverter o placar desfavorável nos quatro minutos de combate.

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A brasileira já havia perdido para a vice-campeã europeia em fevereiro, nas oitavas de final do Grand Slam de Paris. Sarah esperava conseguir o inédito ouro em Chelyabinsk, depois de ter conquistado três medalhas de bronze. Em seu quinto Mundial adulto, foi a pior participação de Sarah.

Assim como ocorreu no Mundial do Rio, no ano passado, Felipe Kitadai não conseguiu superar a estreia em Chelyabinsk. O paulista da categoria até 60 kg, medalha de bronze na Olimpíada de Londres/2012, foi derrotado pelo usbeque Diyorbek Urozboev. O brasileiro começou a luta sendo surpreendido com um yuko, com 14 segundos de combate. Teve dificuldades para reagir, com o rival se defendendo muito bem. Com menos de dois minutos de luta, ao tentar uma ação, levou o contragolpe e acabou sendo derrubado, para a marcação do ippon.

Um dos quatro brasileiros estreantes no Mundial, Eric Takabatake superou a primeira luta com um ippon sobre o suíço Ludovic Chammartin. O brasileiro dominou a luta desde o início, e já tinha forçado uma punição ao rival com pouco mais de um minuto de luta. A 3min25 do fim, Takabatake conseguiu o golpe perfeito.

No segundo combate, Takabatake enfrentou o ucraniano Hevorh Hevorhyan e acabou passando à rodada seguinte sem conseguir pontuar, beneficiado pela desclassificação do rival, que levou quatro punições. Nas oitavas de final, Takabatake enfrentou um dos favoritos ao ouro, o russo Beslan Mudranov, quarto do mundo. Agressivo, o atleta da casa não deu muita chance ao brasileiro, e conseguiu o ippon com apenas 49 segundos de luta.

No segundo dia de disputas, nesta terça-feira, entram no tatame os judocas da categoria meio-leve. Erika Miranda, vice-líder do ranking, disputará seu sexto Mundial e estreia apenas na segunda rodada. Ela enfrentará a campeã do confronto entre a tunisiana Nesria Jlassi e Gulbadam Babamuratova, do Turcomenistão.

Charles Chibana, revelação brasileira no Mundial do Rio ao ter ficado em quinto lugar, chega ao seu segundo Mundial como líder do ranking. Adversário a ser batido, o paulista também estreia na segunda rodada, contra o armênio Davit Ghazaryan. É a primeira vez que os dois se enfrentam.

Depois de um período de aclimatação e preparação em Paris, na França, a seleção brasileira de judô já está em Chelyabinsk, na Rússia, para a disputa do Campeonato Mundial, que começa na próxima segunda-feira (22). Sem tempo a perder, os 18 judocas treinaram nesta sexta na cidade russa, logo após a viagem.

"Quando a gente faz uma viagem longa e cansativa, é importante manter o corpo ativo para eliminar qualquer toxina que esteja acumulada no corpo. Um treino de uma hora, uma hora e quinze minutos é bom para retomar o corpo no modo atleta", disse a técnica da seleção feminina, Rosicleia Campos.

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Para os judocas, o período de treinos em Paris foi muito importante. "A aclimatação é fundamental para nos mantermos concentrados e focados só na competição, porque é o momento em que não nos preocupamos com mais nada, ficamos tranquilos, acertamos os detalhes, acertamos ainda mais a alimentação e nos acostumamos com o clima e o fuso horário", contou Ketlyen Quadros. "Deu para acertar os últimos detalhes e foi bom se adaptar ao clima e ao fuso, que são bem diferentes do Brasil", completou Felipe Kitadai.

No primeiro dia de disputa do Mundial de Judô, na segunda-feira, três brasileiros entram em ação: Sarah Menezes (até 48kg), Felipe Kitadai (até 60kg) e Eric Takabatake (até 60kg).

A brasileira Layana Colman conquistou nesta quinta-feira a sua segunda medalha nos Jogos Olímpicos da Juventude, que estão sendo realizados em Nanquim, na China. A judoca de 17 anos faturou a medalha de prata na competição por equipes mistas, que conta com a presença de homens e mulheres, para voltar a subir ao pódio no evento.

Anteriormente, Layana havia conquistado o ouro na categoria individual até 52kg, e agora ajudou a equipe batizada com o nome Geesink a chegar à final da disputa de equipes mistas da competição. Ela integrou um time que contou também com Anastasya Turcheva, da Rússia, Dzmitry Minkou, da Bielo-Rússia, Ivana Sunjevic, de Montenegro, Seunghwan Ryu, da Coreia do Sul, e Yu-Jyun Wang, de Taiwan.

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Nesta sua participação por equipes, Layana acabou derrotada pela chinesa Xiaoyu Liu, por ippon, em sua primeira luta, mas depois reagiu ao superar a portorriquenha Paola Acevedo, também por ippon. Já nas semifinais, a brasileira venceu a sul-coreana Hyekyeong Lee por finalização.

Na final, Layana teve pela frente a argentina Ayelen Elizeche e mais uma vez triunfou, desta vez após aplicar dois shidos sobre a adversária. Porém, no placar geral de confrontos de sua equipe na decisão, o time chamado de Rouge ficou com o ouro com uma vantagem de 4 a 2 sobre o Geesink em número de vitórias.

Essa foi a oitava medalha conquistada pelo Brasil nesta edição dos Jogos da Juventude. Agora contabiliza dois ouros, sendo um deles de Layana e um outro no tae kwon do, cinco pratas (duas na natação, uma no hipismo, uma na ginástica artística e agora uma no judô) e um bronze no tênis de mesa.

ORLANDINHO NA FINAL - Para completar, Orlando Luz, considerada a grande promessa do tênis brasileiro na atualidade, assegurou ao Brasil a conquista de mais uma medalha em Naquim ao avançar à final do torneio de simples masculino da modalidade. Orlandinho, de 16 anos de idade, alcançou o objetivo ao derrotar nesta quinta-feira o japonês Jumpei Yamasaki por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 4/6 e 6/2.

O adversário do brasileiro na luta pelo ouro no tênis será o polonês Kamil Majchrzak, que surpreendeu ao superar na semifinal o russo Andrey Rublev, atual líder do ranking mundial juvenil, também por 2 sets a 1, com 6/4, 3/6 e 6/3.

Assim, Orlandinho ajudou o Brasil a ampliar o seu recorde de medalhas em uma edição da Olimpíada da Juventude. Com as nove que o País passará a contabilizar após esta decisão do tênis, irá superar os sete pódios obtidos em 2010, nos Jogos de Cingapura, palco da primeira edição da competição juvenil.

O judô deu ao Brasil a sua primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, que estão sendo realizados em Nanquim, na China. Nesta segunda-feira, Layana Colman foi campeã na disputa até 52kg ao derrotar na final a búlgara Betina Temelkova, em luta definida por ippon. "Eu me privei de muita coisa para conquistar isso", celebrou a brasileira, chorando, em entrevista à TV Globo.

Layana Colman entrou para competir em Nanquim tendo no retrospecto a medalha de bronze no Mundial Sub-18 do ano passado. E ela conseguiu um resultado ainda melhor nos Jogos da Juventude. Curiosamente, a sua única vitória por ippon na China foi exatamente a que lhe rendeu a medalha de ouro.

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Na sua estreia, Layana Colman venceu a guatemalteca Karla Lorenza por um yuko. Depois, superou a sueca Nellie Einstein por wazari para se garantir nas semifinais. Depois, diante da georgiana Mariam Janashvili, atual vice-campeã mundial juvenil, avançou por recebido menos penalizações.

A medalha conquistada por Layana Colman foi a segunda do Brasil nesta edição dos Jogos da Juventude. Antes, no último domingo, os competidores do País conquistaram uma prata na natação, na disputa do revezamento misto 4x100 metros livre, com uma equipe formada por Matheus Santana, Nathalia de Luccas, Luiz Altamir e Giovanna Diamante.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) já definiu as metas para a disputa do Mundial de Chelyabinsk, que acontecerá de 25 a 31 de agosto, na Rússia. Segundo a entidade, a expectativa é de que a seleção brasileira, composta por 18 judocas, consiga superar a campanha na edição anterior do campeonato, no ano passado, no Rio, quando somou uma medalha de ouro, três de prata e duas de bronze.

Assim como aconteceu no ano passado, a CBJ espera disputar quatro finais em Chelyabinsk. Além disso, quer repetir a performance da equipe feminina, com cinco medalhas conquistadas, e melhorar o resultado da seleção masculina, que conseguiu um único pódio no Rio. Para completar, o planejamento é para ficar entre os três melhores do Mundial por Equipes, tanto entre os homens quanto entre as mulheres.

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"Nessa reta de final de preparação estamos realizando várias ações pontuais para fazer os últimos ajustes dos atletas como a o treinamento dos pesados em Belo Horizonte, vinda da Sarah Menezes para treinamentos no Rio e a ida de uma nutricionista e uma psicóloga para São Paulo para trabalhar com os atletas convocados de lá, tudo em parceria com o COB", disse Ney Wilson, gestor técnico da CBJ.

Depois de todo esse trabalho prévio promovido pela CBJ, que incluiu competições em todo o mundo, a seleção brasileira embarca nesta quarta-feira para Paris, na França, onde fará o último período de preparação antes do Mundial - a viagem para Chelyabinsk será no dia 21 de agosto.

"Os principais atletas da categoria estão inscritos. Temos que estar preparados para fazer cinco ou seis lutas para ser campeão. Esse é o objetivo", disse Rafael Silva, único medalhista da seleção masculina no último Mundial, quando conquistou a prata - ele lidera atualmente o ranking dos pesos pesados (acima de 100kg).

A seleção brasileira de judô teve bom desempenho no primeiro dia do Open de Miami, nos Estados Unidos. Nesta sexta-feira (1º), o País garantiu quatro medalhas, sendo duas de ouro, uma da prata e outra de bronze. Sete categorias tiveram suas chaves disputadas nesta sexta. As outras sete serão realizadas no sábado.

O jovem Allan Kuwabara, que vinha de medalhas de bronze nas etapas Open de Buenos Aires e San Salvador, ganhou seu primeiro ouro na categoria até 60kg. O judoca de 22 anos venceu quatro lutas para garantir o título, só a primeira delas por ippon.

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A outra medalha de ouro veio com outra revelação. Eleudis Valentim, também de 22 anos, ganhou na categoria até 52kg, repetindo o título conquistado em Buenos Aires. Nesta sexta, também passou por quatro adversárias, derrubando por ippon a norte-americana Cammi Kaichi na final.

Diferente do Open realizado em Santiago, na semana passada, quando o Brasil foi representado apenas por atletas que viajaram por conta própria, desta vez a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) enviou atletas da sua seleção. Mas o time que está em Miami é o reserva, enquanto os titulares treinam para o Mundial.

Na categoria até 48kg, Gabriela Chibana fez final, mas perdeu para a mexicana Edna Carrillo, ficando com a prata. Katherine Campos perdeu na semifinal da categoria até 63kg, mas se recuperou e terminou com o bronze. Raquel Silva (52kg) terminou em sétimo.

Entre os homens, Mauro Moura (73kg) perdeu na segunda luta, mesmo resultado de Vinicius Sakamoto, que ainda terminou em sétimo.

No sábado o Open de Miami continua com a disputa de sete chaves. A seleção brasileira é representada por Nadia Merli (70kg), Eduardo Bettoni (90kg) e Hugo Pessanha (100kg), entre outros.

A equipe brasileira que vai à Rússia disputar o Mundial de judô sofreu uma importante baixa. Melhor atleta do país na categoria meio-médio, Mariana Barros foi cortada da competição por conta de uma lesão no ombro esquerdo. Ela terá que passar por cirurgia no próximo dia 8 e por isso não terá condições de viajar para Chelyabinsk, sede do evento.

Para a vaga deixada por Mariana Barros, foi convocada Mariana Silva, segunda melhor brasileira no ranking da categoria, na 21ª posição. Surpresa com a oportunidade, ela celebrou a participação no Mundial, mas lamentou que a convocação tenha sido resultado da lesão de uma colega.

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"Eu não esperava de maneira nenhuma ser convocada porque a Mari está melhor do que eu no ranking. Infelizmente, a convocação veio dessa maneira. Agora, quero aproveitar essa oportunidade, dar o meu melhor e fazer a diferença no Mundial", declarou ao site da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Em 2014, Mariana Silva conquistou o ouro no Aberto Pan-Americano de Buenos Aires, a prata no Aberto Europeu de Roma e o bronze no Aberto Pan-Americano de Montevidéu. Ela embarcará junto com a delegação para a aclimatação em Paris no dia 13 de agosto. Somente no dia 21, os atletas e a comissão técnica vão para Chelyabinsk.

O Brasil faturou nove medalhas, sendo três delas de ouro no Pan-American Open de Santiago (Chile), etapa de menor valor do Circuito Mundial de Judô encerrada neste domingo. Com os titulares pensando no Mundial, que vai acontecer na última semana de agosto, na Rússia, a seleção brasileira foi representada por uma espécie de time D, com muitos atletas que nunca haviam competido pelo Brasil.

As medalhas de ouro vieram com alguns dos atletas mais experientes da delegação: João Macedo (até 73kg), Vinicius Panini (até 81kg) e Diego Santos (até 60kg). Este último, atleta da Sogipa, é o terceiro melhor brasileiro no ranking mundial da sua categoria, atualmente ocupando a 31.ª posição - ele já foi 15.º.

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O Brasil ainda disputou mais uma final em Santiago, com Daniel Santos ficando com a prata na categoria até 66kg. As medalhas de bronze vieram com Horácio Antunes (até 100kg), Vinicius Sakamoto Leal, Thelmo Gomes (ambos até 66kg), Phelipe Pelim (até 60kg) e Dione Barbosa (até 63kg). Os últimos três estrearam no Circuito Mundial.

Leandro Cunha, agora na categoria até 73kg, também competiu em Santiago e decepcionou, levando ippon de um espanhol logo na primeira luta. Medalhista no Mundial de 2007, João Gabriel Schlitter, que volta a competir em alto nível, participou da chave de até 100kg e terminou em quinto, com uma vitória e duas derrotas.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou nesta quarta-feira a lista de lutadores do País que vão participar do Mundial de Chelyabinsk, na Rússia, que será realizado entre os dias 25 e 31 de agosto. No total, 18 atletas brasileiros foram inscritos juntos à Federação Internacional de Judô.

Assim, a CBJ optou por utilizar as nove vagas que tem direito no torneio individual (uma em cada peso, com possibilidade de dobra em duas categorias), entre homens e mulheres. A confederação também escolheu ter dois representantes entre os judocas com até 57kg e mais de 78kg, entre as mulheres, e até 60kg e mais de 100kg, entre os homens.

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No feminino, foram convocadas Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Barros (63kg), Bárbara Timo (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Rochele Nunes (+78kg).

Já entre os homens, o Brasil será representado por Felipe Kitadai (60kg), Eric Takabatake (60kg), Charles Chibana (66kg), Alex Pombo (73kg), Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo (90kg), Luciano Correa (100kg), Rafael Silva (+100kg) e David Moura (+100kg).

"A comissão técnica usou os mesmos critérios adotados para as competições mais importantes do calendário: os melhores colocados no ranking foram chamados. Também convocamos os melhores segundos colocados. É o critério mais justo porque valoriza os atletas que tiveram os desempenhos mais significativos nas competições em que participaram", disse Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento da CBJ.

A meta da CBJ para o Mundial de Judô é repetir o número de conquistas do torneio de 2013, no Rio, quando os lutadores do País subiram ao pódio seis vezes, com o ouro de Rafaela Silva(57kg), as pratas de Érika Miranda (52kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Rafael Silva (+100kg) e os bronzes de Sarah Menezes (48kg) e Mayra Aguiar (78kg).

"Estamos trabalhando para igualar o resultado do feminino (um ouro, duas pratas e dois bronzes) e melhorar o desempenho do masculino (uma prata) na qualidade das medalhas em 2014. Em termos de quantidade, acreditamos num número parecido com o Mundial do ano passado. Seria um resultado excelente já que em 2013 lutamos em casa. Mas acredito que os atletas estão muito confiantes depois dos resultados das últimas competições", afirmou Ney Wilson.

No Mundial, o Brasil terá 12 judocas como cabeças de chave, por estarem entre os oito melhores ranqueados nas suas categorias. São eles: Felipe Kitadai (60kg), Charles Chibana (66kg), Alex Pombo (73kg), Victor Penalber (81kg), Rafael Silva (+100kg), David Moura (+100kg), Sarah Menezes (48kg), Érika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg). Além disso, Chibana e Rafael são cabeças de chave número 1, pois lideram o ranking mundial.

A seleção brasileira viaja para a França para um período de aclimatação em 13 de agosto. O embarque para Chelyabinsk está marcado para o dia 21. A disputa começa em 25 de agosto, com as categorias até 60kg e até 48kg, se encerrando no dia 31, com a realização da competição por equipes.

Em uma performance histórica, a seleção brasileira de judô encerrou a sua participação no Grand Slam de Tyumen com 10 medalhas conquistadas, sendo cinco de ouro, duas de prata e três de bronze. Somente neste domingo, segundo e último dia de competição na Rússia, o Brasil foi quatro vezes ao pódio, sendo que faturou três títulos (Mayra Aguiar, Rafael Silva e Victor Penalber) e um terceiro lugar (Maria Suelen Altheman).

No sábado, o Brasil já tinha conquistado seis medalhas em Tyumen, cidade que passou a receber o Grand Slam na Rússia depois de dois anos seguidos em Moscou. Foi ouro com Sarah Menezes (até 48kg) e Charles Chibana (até 66kg), levou prata com Felipe Kitadai (até 60kg) e Marcelo Contini (até 73kg) e faturou bronze com Alex Pombo (até 73kg) e Erika Miranda (até 52kg).

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Neste domingo, o destaque brasileiro foi Mayra Aguiar, que está voltando a competir após ficar sete meses em recuperação de cirurgia no cotovelo esquerdo e no joelho direito. Comprovando seu talento, ela conquistou o título na categoria até 78kg. O Brasil ainda foi ouro com Rafael Silva (acima de 100kg) e Victor Penalber (até 81kg), além de levar bronze com Maria Suelen Altheman (acima de 78kg).

No final, o Brasil ficou atrás apenas do Japão no quadro de medalhas do Grand Slam de Tyumen - os japoneses somaram cinco de ouro, três de prata e seis de bronze. E também mostrou estar em ótima forma para o Mundial de Judô, que acontecerá de 25 a 31 de agosto, em Chelyabinsk, também na Rússia.

"Foi nosso melhor resultado (em um Grand Slam) e fico imensamente feliz de ver um sonho realizar: ficar à frente do Japão no quadro de medalhas do masculino (foram três de ouro para o Brasil, contra duas dos japoneses). Essa evolução vem sendo construída há alguns anos e é fruto de muito trabalho", comemorou o gestor técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson.

"Claro que Campeonato Mundial é sempre diferente, mas não tenho dúvidas de que estamos no caminho certo para ter um bom desempenho em agosto, novamente na Rússia. Nosso principal objetivo, porém, são os Jogos do Rio em 2016. E esse resultado a dois anos da Olimpíada nos dá confiança e continuar evoluindo até lá", completou Ney Wilson.

O Brasil brilhou no primeiro dia de disputa do Grand Slam de judô em Tyumen, na Rússia, e conquistou duas medalhas de ouro. Neste sábado, Sarah Menezes (-48kg) e Charles Chibana (-66kg) subiram no lugar mais alto do pódio e garantiram os títulos de suas respectivas categorias. O País ainda conquistou outras quatro medalhas, sendo duas de prata e duas de bronze.

Entre os homens, Chibana brilhou e venceu três de suas quatro lutas por ippon. Na estreia, passou pelo russo Armen Avagyan. Depois, no combate mais difícil, ganhou do espanhol Sugoi Uriarte graças às penalidades aplicadas ao rival. Na semifinal, derrotou o japonês Masaaki Fukuoka, para depois, na final, bater Yuhei Rokugo, também do Japão.

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Já Sarah Menezes teve menos dificuldade. Cabeça de chave, ela avançou à segunda rodada sem precisar subir no tatame. Então, derrotou a russa Irina Dolgova por um yuko. Nos combates seguintes, vitórias por ippon sobre a italiana Valentina Moscatt e sobre a japonesa Emi Yamagishi, na final, para faturar seu terceiro ouro no Grand Slam de Tyumen.

As duas medalhas de prata brasileiras neste sábado saíram entre os homens. Felipe Kitadai (-60kg) ficou com a segunda colocação depois de passar pelos checos Pavel Petrikov e Savva Karakizidi e perder na final para o japonês Shinji Kido. Já Marcelo Contini venceu suas quatro primeiras lutas, mas perdeu na final para o russo Denis Iartcev por ter recebido um shido a mais.

Na mesma categoria de Contini, Alex Pombo ficou com o bronze depois da vitória sobre o bielo-russo Vadzim Shoka na briga pelo terceiro lugar. Erika Miranda (-52kg) conseguiu o mesmo resultado ao bater a espanhola Laura Gomez em sua última luta.

O judô mundial está tendo que se acostumar com os nomes um tanto quanto difíceis de decorar e pronunciar desde que Mongólia passou a se mostrar como uma potência na modalidade. Nesta sexta-feira começou em Ulan-Bator a primeira etapa do Circuito Mundial de Judô naquele país asiático. Em cinco categorias disputadas no Grand Prix, foram sete medalhas para os donos da casa.

O Brasil só subiu ao pódio uma vez, mas também pudera: só um atleta competiu nesta sexta-feira. Promessa da categoria até 60kg e concorrente de Felipe Kitadai por um lugar na Olimpíada do Rio, Alan Takabatake, do Pinheiros, faturou a prata depois de vencer o sul-coreano Hyunho Jung, o mongol Tsogtbaatar Tsendochir e o suíço Ludovic Chammartin.

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Na decisão, Takabatake enfrentou o local Boldbaatar Ganbat e acabou derrotado por um ippon a 18 segundos do fim do confronto. Desde março do ano passado, ele já ganhou medalha de prata em três Grand Prix (Havana este ano e Miami em 2013), além de cinco em etapas de Pan-American Open (duas de ouro, duas de prata e uma de bronze). No Grand Slams, mais importantes, perdeu duas vezes na estreia.

Nos próximos dois dias, mais brasileiros vão ao tatame em Ulan-Bator. No sábado, vão lutar Bruno Mendonça (73kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg) e Nádia Merli (70kg). Rafael Buzacarini (100kg), David Moura (+100kg) e Claudirene Cezar (+78kg) fecham as disputas no domingo.

O judô brasileiro conquistou mais sete medalhas no Pan-American Open de San Salvador, neste domingo, em El Salvador. Com as quatro que havia garantido no sábado, no primeiro dia da competição, a equipe, uma espécie de seleção C, terminou o Open com 11 medalhas, no terceiro lugar do quadro de medalhas.

Isso porque oito dessas medalhas foram de bronze. Só neste domingo ficaram em terceiro Claudirene Cezar (+78kg), Bárbara Timo (até 70kg), Ruan Silva (+100kg), Renan Nunes (até 100kg) e Eduardo Bettoni (até 90kg).

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O único ouro do dia veio com Walter Santos. O peso pesado estava sem lutar desde o ano passado, perdeu o Mundial do Rio por lesão e só voltou a competir em Havana, semana passada. Em El Salvador, só precisou fazer três lutas para garantir a medalha. Já Ruan Silva, de 20 anos, competiu pela primeira vez entre os adultos e faturou o bronze após três vitórias em quatro confrontos.

Na categoria até 100kg, João Gabriel Schlittler ganhou dois confrontos até chegar à semifinal contra o também brasileiro Renan Nunes. O medalhista de bronze no Mundial de 2007, voltando à seleção, ganhou o confronto nacional e acabou com a prata, derrotado por Flávio Orlik, da Suíça. Renan ficou com o bronze.

Eduardo Bettoni caiu nas quartas de final, mas conseguiu se recuperar na repescagem para terminar em terceiro. Já na até 81kg, Gustavo Assis, Ricardo Serrão e Milton Miranda perderam logo na estreia. A categoria não tem um terceiro nome para fazer sombra a Leandro Guilheiro e Victor Penalber e os três estavam sendo testados.

Entre as mulheres, Claudirene Clezar, de 28 anos, voltou à seleção com uma medalha de bronze. Ela só precisou vencer uma luta para chegar à semifinal, perdeu ali de uma mexicana, mas se recuperou na repescagem. Exatamente o mesmo caminho fez Bárbara Timo na até 70kg.

Irmã da campeã mundial Rafaela Silva, a judoca brasileira Raquel Silva conquistou a medalha de ouro no Pan-American Open de San Salvador, na noite deste sábado, em El Salvador. O Brasil ainda foi mais três vezes ao pódio no primeiro dos dois dias de competição, com bronze para Rafaela Barbosa, Eleudis Valentim e Allan Kuwabara.

O Brasil não viajou para El Salvador com a seleção principal. Assim, a disputa do Pan-American Open deu a oportunidade para judocas mais desconhecidos ou novatos. Raquel Silva soube aproveitar a chance, ao conquistar o título na categoria até 52kg, depois de vencer a norte-americana Angelica Delgado na final.

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Nessa mesma categoria até 52kg, o Brasil subiu mais duas vezes ao pódio, com as medalhas de bronze de Rafaela Barbosa e Eleudis Valentim - essa última, inclusive, perdeu a semifinal brasileira diante de Raquel Silva, mas se recuperou na luta seguinte para subir ao pódio.

A outra medalha brasileira neste sábado veio com Allan Kuwabara na categoria até 60kg. Ele perdeu a semifinal para o suíço Valentim Rota, mas se recuperou na luta seguinte, ao ganhar do equatoriano Jose Romero, e terminou a disputa com o bronze.

Mais 13 judocas brasileiros lutaram neste sábado em El Salvador, sem o mesmo sucesso: Rafael Barbosa, Vinicius Sakamoto Leal, Lucas Bernardo, Rayfan Barbosa, Adriano Rodrigues, Leandro Cunha, Mauro Moura, Walbercy Aiva, Stanley Torres, Nathália Brigida, Jéssica Pereira, Flávia Gomes e Katherine Campos. A disputa continua neste domingo, com mais sete categorias.

O Brasil passou em branco no segundo dia de disputas no Grand Prix de Havana, em Cuba, na primeira etapa do Circuito Mundial de Judô válida para o novo ranking olímpico. Neste sábado, quatro judocas do País foram ao tatame, só um chegou até a semifinal, e nenhum conseguiu subir ao pódio. Na sexta, haviam sido duas de prata e uma de bronze.

A principal esperança do dia era Victor Penalber. Quarto do ranking mundial e recuperado de uma cirurgia que o afastou do Circuito até março, o judoca da categoria até 81kg foi eliminado na semifinal em Havana, pelo norte-americano Travis Stevens. Depois, na disputa pelo bronze, levou um ippon do russo Murat Khabachirov, apenas o 44.º do mundo.

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Com dificuldades para bater o peso entre os meio-leves (66kg), Leandro Cunha, o Coxinha, fez sua estreia na categoria leve (até 73kg), venceu um cubano e um espanhol, mas perdeu nas quartas de final, para o georgiano Nugzari Tatalashvili. Depois, caiu diante do russo Musa Mogushkov na repescagem.

Também na até 73kg, Marcelo Contini venceu um georgiano, mas perdeu do cubano Magdiel Estrada. Na repescagem, ganhou de outro dono da casa, Cristian Recio, mas acabou derrotado na luta do bronze, também por Tatalashvili.

Entre as mulheres, decepção. Katherine Campos, voltando de lesão, foi derrotada na estreia da categoria até 63kg, pela sueca Mia Hermansson. Bárbara Timo, na até 70kg, também perdeu na primeira luta, para Katarzyna Klys, da Polônia.

No terceiro e último dia do Grand Prix de Havana, o Brasil terá Tiago Camilo (até 90kg), Hugo Pessanha (até 100kg), Renan Nunes (até 100kg) e Walter Santos (+100kg). No quadro de medalhas, o País é apenas o sétimo.

Medalhista de bronze em Londres, em 2012, Mayra Aguiar está em fase final de preparação para iniciar, em junho, a corrida pela vaga em mais uma Olimpíada. Depois do Mundial do ano passado, quando foi terceira colocada na categoria até 78kg, a gaúcha deu uma pausa nos treinamentos. Passou por duas cirurgias - cotovelo esquerdo e joelho direito - e agora volta zerada exatamente no início da contagem do ranking olímpico.

"Depois do Mundial do Rio no ano passado, não coloquei mais o quimono. Fiquei sem entrar no tatame e isso me fez muita falta. Mas acabei focando em outras coisas, na faculdade e em ficar mais tempo com a minha família, porque a gente viaja demais, e agora a rotina vai voltar de novo, com viagens até 2016", comenta Mayra.

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Durante esses quase oito meses sem treinar, a atleta da Sogipa, de Porto Alegre, perdeu ritmo. Agora tenta retomar a rotina normal para iniciar a corrida para chegar bem nos Jogos do Rio.

"Estou completa agora. Parecia que estava faltando um pedacinho de mim. Já estou treinando normalmente, mas com o pessoal mais leve por enquanto. A ideia é não forçar agora com o pessoal do meu peso. Mas daqui a três semanas já tenho a primeira competição e preciso estar bem", diz Mayra.

A reestreia, dia 8 de junho, será no Grand Prix de Havana, em Cuba. "Não sei se vou chegar 100%, mas a cabeça vai estar boa. Sou muito competitiva. Sei das minhas limitações e que fiquei parada por muito tempo. Vou para ganhar, mesmo sabendo que vai ser difícil, e sem pensar nas limitações."

A equipe brasileira de judô encerrou sua participação no Campeonato Pan-Americano, disputado na cidade de Guayaquil, no Equador, com mais três medalhas de ouro. Rafael Silva, Tiago Camilo e Victor Penalber subiram no lugar mais alto do pódio neste sábado (26) e fizeram com que o País chegasse a um total de sete medalhas de ouro - Felipe Kitadai, Charles Chibana, Alex Pombo e Érika Miranda haviam faturado na sexta (25).

O primeiro ouro do dia veio com Victor Penalber (na categoria para lutadores com até 81kg), com a vitória na decisão diante do canadense Antoine Valois-Fortier. Depois, foi a vez de Tiago Camilo (90kg) derrotar o cubano Andy Gandra com ippon na decisão. Na última luta do dia, Rafael Silva (+100kg) encerrou a participação brasileira com chave de ouro com o título diante cubano Óscar Brayson.

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Dos 11 judocas que foram ao tatame neste sábado, apenas dois não faturaram medalha: Mariana Barros e Maria Portela. Foram duas de prata, com Maria Suelen Altheman (+78kg) e Luciano Correa (100kg), além de outras quatro de bronze: David Moura (+100kg), Rochele Nunes (+78kg), Rafael Buzacarini (100kg) e Samanta Soares (78kg). No total, foram 16 medalhas para o Brasil na competição: sete de ouro, quatro de prata e cinco de bronze.

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