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Amanda Ferreira, de 14 anos, brilhou no campeonato brasileiro de judô disputado neste final de semana, no ginásio Jota raposo, em Igarassu. A atleta conquistou duas medalhas de ouro. O feito poderia ser considerado comum, mas as medalhas vieram nas categorias sub-18 até 40 quilos e na sub-21 até 44 quilos, o que tornam as conquistas mais impressionantes. Foram seis lutas em menos de sete horas. Cinco vitórias por Ippon – quando o atleta derruba o adversário de costas no tatame- e uma por pontos.

“Foram lutas difíceis, principalmente as finais, mas creio que consegui fazer o meu melhor, o que treinei e o que me foi pedido”, disse Amanda, que no início de 2014 conquistou a etapa da Alemanha do circuito mundial da Judô.

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Além de lutadora, Amanda foi torcedora, porque a irmã Andressa Ferreira também competiu, mas na categoria sub-13. E parece que ela deu sorte, Andressa se sagrou campeã, vencendo todas as lutas por ippon.“Só pode ser algo genético. Elas são muito diferenciadas em relação as outras atletas”, afirmou Márcio Teles, treinador das irmãs.

“ Nossos pais não tem condições de comprar quimonos, viagens e outros custos que envolvem o esporte, por isso nós treinamos muito mesmo, pois precisamos do apoio de patrocinadores”, declarou Amanda. Agora o objetivo da campeã das categorias sub-18 e sub-21 é a segunda etapa do circuito mundial, que será disputado em Berlin, na Alemanha, ainda no mês de abril. 

O calendário nacional de judô será aberto neste final de semana. Os campeonatos Brasileiro Reginal I e Regional II serão disputados a partir deste sábado (5), nas cidades de Fortaleza (CE) e Igarassu (PE), respectivamente. Os regionais são classificatórios para os torneios nacionais, os “Brasileirões”, das classes sub 13, sub 15, sub 18, sub 21 e sênior. Ao todo, serão 900 atletas em ação.

O Regional I será disputado por atletas do Amapá, Ceará, Maranhão, Pará e Piauí. Já o II contará com judocas de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Ceará, Pará e Piauí levarão o máximo de judocas permitidos por Federação: 100 atletas. Na competição realizada em Igarassu, Pernambuco e Paraíba também serão representados por 100 lutadores cada.

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Os destaques de Pernambuco no Brasileiro são os lutadores Gabriel Pinheiro, nas categorias sub-21 e sênior, e Amanda Ferreira, na sub-18. Gabriel é dono de várias medalhas internacionais e já desponta como um dos favoritos a representar o país nas Olimpíadas. Amanda chega ao Nacional com o título da primeira etapa do Campeonato Mundial de Judô, realizado na Alemanha. 

 

Durante os dias 5 e 6 de abril, a cidade de Igarassu vai receber o Campeonato Brasileiro de Judô. As categorias sub-13, sub-15, sub-18 e sênior estarão na disputa.

Na manhã do dia 5 acontecerá a pesagem dos atletas e a abertura da competição está prevista para começar às 9h, no Ginásio Poliesportivo Jota Raposo, no Centro da cidade. 

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No primeiro dia de competição, os lutadores da sub-21 subirão ao tatame. À tarde será a vez da sub-13 e sub-18. No domingo (6), os judocas da sub15 e da categoria sênior vão lutar em busca das medalhas. Seis atletas da cidade vão competir. O Campeonato Brasileiro é uma realização da confederação brasileira de judô (CBJ), em parceria com a Federação Pernambucana de Judô (FPJ).  

 

O Brasil fechou o Grand Prix de Samsun com apenas duas medalhas, ambas de bronze. Neste domingo (30), no terceiro e último dia de disputas da etapa turca do Circuito Mundial de Judô, apenas uma brasileira foi ao tatame. Segunda do ranking mundial da categoria pesado, Maria Suelen Altheman não conseguiu confirmar o favoritismo e ganhou bronze.

Como a chave só tinha sete inscritas, Maria Suelen estreou já nas quartas de final, vencendo Sebile Akbulut, da Turquia. Na semifinal, encarou Nihel Cheikh Rouhou, da Tunísia, e acabou eliminada por dois yukos de vantagem. Na decisão do bronze, venceu a alemã Jasmin Kuelbs. A brasileira precisava do ouro para assumir a liderança do ranking mundial.

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O Brasil levou sete atletas a Samsun. Só Charles Chibana, que acabou com bronze na categoria até 66kg, e Maria Suelen chegaram à disputa por medalhas. Ketleyn Quadros (ate 57kg) e Bárbara Timo (até 70kg) perderam nas quartas de final e, depois, na repescagem.

O ranking mundial do judô foi atualizado após a realização dos Abertos Pan-Americanos de Montevidéu e Buenos Aires e do Grand Prix de Tbilisi, torneio que não teve a participação de brasileiros, e segue com atletas do País na primeira colocação em quatro das 14 categorias: Sarah Menezes (48kg), Rafaela Silva (57kg), Mayra Aguiar (78kg) e Rafael Silva (+100kg).

Além disso, o Brasil tem outros 11 judocas entre os dez melhores nas suas respectivas categorias. Felipe Kitadai (60kg) está em quinto lugar, Charles Chibana (66kg) é o terceiro e Luiz Revite (66kg) o décimo, Victor Penalber(81kg) está em terceiro lugar, Luciano Corrêa (100kg) é o nono, David Moura (+100kg) ocupa a quinta posição e Walter Santos (100kg) a décima, Érika Miranda (52kg) está na segunda colocação, Ketleyn Quadros (57kg) é a sexta, Mariana Barros (63kg) está em oitavo lugar e Maria Suelen Altheman (+78kg) é a segunda.

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Os resultados das competições pan-americanas, em que o Brasil faturou 36 medalhas, sendo 19 na Argentina e 17 no Uruguai, provocaram algumas movimentações relevantes no ranking. Na categoria leve masculina (73kg), Marcelo Contini, prata em Montevidéu e ouro em Buenos Aires, ultrapassou Alex Pombo e se tornou o brasileiro mais bem colocado. Ele subiu para a 18ª posição, duas à frente de Alex Pombo, e três à frente de Bruno Mendonça.

"Estou feliz em ter assumido a liderança temporária da categoria entre os brasileiros mas o ranking é muito dinâmico. Então, estou focado e treinando para a próxima competição com o objetivo de tentar me manter nesse posto e subir mais algumas posições no ranking. A categoria está muito equilibrada e acho que essa "briga" vai fazer com que todos cresçam", disse Contini.

Sete judocas brasileiros vão competir neste fim de semana no Grand Prix de Samsun, na Turquia. Os representantes do país serão Bárbara Timo, Ketleyn Quadros, Mariana Barros e Maria Suelen Altheman entre as mulheres, e Charles Chibana, Victor Penalber e Vinicius Sakamoto, entre os homens.

Em meio a uma crise de grandes proporções, criticada por patrocinadores, torcedores e atletas, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) recebeu elogios pelo menos  nesta segunda-feira (27). Na véspera, chegou ao fim um camping de treinamento da CBJ (Confederação Brasileira de Judô) no CT do vôlei, em Saquarema, no Rio. Cerca de 150 judocas de oito países se reuniram e elogiaram a estrutura.

"Acho que a estrutura atendeu muito bem a todos os atletas, não deixou nada a desejar aos melhores treinamentos em que participamos mundo afora. Ficamos muito satisfeitos com essa parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Não tenho dúvidas de que esse evento foi um marco e que entrará definitivamente no calendário da Federação Internacional", comentou Ney Wilson, gestor de alto rendimento da CBJ.

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Já os atletas elogiaram não só a estrutura como a possibilidade de treinar com alguns dos melhores judocas do mundo. Diversos medalhistas em Mundiais e em Jogos Olímpicos estiveram em Saquarema. Na categoria até 57kg feminina, por exemplo, cinco das 10 melhores do ranking mundial participaram do camping.

"O intercâmbio foi ótimo. A presença de atletas desse nível, aumenta muito a qualidade do treinamento. Ter outras atletas do Brasil ajudou a dar volume, o que é muito importante", disse Ketleyn Quadros, lembrando que o treino contou com a presença da equipe juvenil do Brasil.

De volta ao grupo dos 10 melhores do mundo da categoria até 100kg depois dos títulos no European Open de Oberwart (Áustria) e no Grand Prix de Dusseldorf (Alemanha), Luciano Corrêa também elogiou o intercâmbio.

"Esse treinamento foi fundamental as competições ao longo do ano porque deu oportunidade para vários brasileiros pegarem os quimonos dos principais atletas de outras forças do judô mundial. Através desses treinos, temos como conhecer bem os adversários e ver quais pontos precisamos melhorar para derrubá-los em desafios futuros", disse ele.

Os rubro-negros vão disputar a IV Copa AABB de Judô com 15 atletas pelas categorias pré-mirim e sênior. A competição será a partir das 8h30 deste sábado (22) na Associação Atlética Banco do Brasil. Os participantes do Sport são comandados pela técnica Jemima Alves, judoca brasileira que já representou o país nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992.  Da carreira vencedora, ela possui os títulos de campeã estadual e Norte/Nordeste de 81 a 95; campeã brasileira e sul-americana em 91, além do campeonato Aberto Coliferro, na Itália. 

De acordo com a treinadora, a competição será bastante acirrada para todas as categorias. “Atletas de todo o Estado estarão no Recife para disputar a Copa AABB. É um torneio muito competitivo, por isso não temos como prever nada. Precisamos apenas trabalhar forte e entrarmos concentrados em busca dos resultados”, disse Jemima.

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Os grandes destaques da equipe rubro-negra são os irmãos Thales e Pedro Balduíno, ambos da categoria sub-13. Na seletiva para o Campeonato Brasileiro Regional, o primeiro campeonato de judô do ano, Pedro ficou em primeiro lugar e se classificou para o torneio. Já Thales ficou em segundo, mas não conquistou a vaga. 

O Brasil subiu ao pódio com seus três representantes neste último dia do judô nos Jogos Sul-Americanos, no Chile. As medalhas de ouro vieram com David Moura (+100kg) e Claudirene Cezar (+78kg) na categoria pesados. Já Rafael Buzacarini (até 100kg) ficou com o bronze. Assim, a modalidade encerra a sua participação com o total de cinco ouros, duas pratas e sete bronzes. Todos os atletas da delegação foram ao pódio.

Com apenas cinco competidores no feminino e no masculino pela categoria dos pesados, as chaves foram disputadas em forma de pentagonal todos contra todos. Depois de bater a equatoriana Marlin Acosta, a venezuelana Yuliana Bolívar e a argentina Samantha da Cunha por ippon, Claudirene precisava apenas de uma vitória contra a colombiana Jéssica Aya para conquistar o ouro. Mas nem precisou lutar, já que a adversária havia perdido todos os confrontos anteriores e não apareceu para lutar.

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"Foi uma boa competição, de nível alto, o judô está cada dia mais forte no continente. Fiquei feliz com a vitória porque me preparei bem pra essa competição. Se a atleta da Colômbia viesse, ia lutar com a mesma determinação. Infelizmente aconteceu isso", disse Claudirene.

Já David Moura teve de fazer os quatro combates pra conquistar o ouro. Ao todo, o mato-grossense ficou apenas quatro minutos e treze segundos no tatame. Na última luta, David usou a técnica yoko-tomoe - o atleta deita no chão e joga o adversário para o lado com os pés - para superar Luis Ignácio Salazar. "Eu entrei bem concentrado. Eu queria resolver tudo muito rápido porque o andamento da competição, por ter poucos atletas, ia ser corrido. E a estratégia deu certo."

A última medalha da competição veio com Rafael Buzacarini na categoria meio-pesado. O brasileiro levou duas punições por falta de combatividade e perdeu na primeira luta para o venezuelano Antoni Peña. Como havia apenas seis atletas inscritos, Buzacarini foi direto para a disputa do bronze contra Yeison Donoso, do Chile. Na luta decisiva, o anfitrião foi eliminado depois de receber quatro punições.

"Senti um pouco a pressão por ser o último a ter de garantir uma medalha. Não queria ficar de fora de jeito nenhum. Tracei uma estratégia com o sensei Fulvio e deu tudo certo. Teve momentos que eu podia até ter jogado mas preferi ser mais conservador e garantir minha medalha", disse Rafael, atual 18.º colocado do ranking mundial. Os Jogos Sul-Americanos, vale lembrar, não valem pontos para a lista.

Com o objetivo de se preparar para as competições que serão realizadas no decorrer do ano, cerca de 150 judocas de dez países participam de um treinamento intensivo organizado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), na cidade de Saquarema (RJ). Atletas consagrados do esporte, como Rafaela Silva e Rafael Silva, estão presentes.

O camping, que teve início no dia 12 e vai até 23 de março, é sediado no centro de treinamento da seleção brasileira de vôlei. Em vez de quadras com redes, um grande tatame cobre o piso do ginásio.

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Para Rafaela Silva, é muito importante treinar com as estrangeiras de sua categoria, porque, assim, continua mantendo o alto padrão nas lutas. "A maioria das meninas da minha categoria que estão aqui estão bem no ranking, e são as que eu vou pegar na próximas competições. Então é sempre bom estar lutando com elas para ver se não tem diferença, se o jogo está encaixando ou se precisa mudar alguma coisa", explica Rafaela.

Atletas da categoria de base da seleção também estão presentes no evento. A treinadora da equipe feminina do Brasil, Rosicléia Campos, acredita que é uma grande chance de essas jovens evoluírem no esporte. "É muito mais importante essa oportunidade para as meninas do que para a equipe sênior que pode viajar a lutar fora. Além de ser muito mais barato", conta.

Rafael Silva também procura aproveitar a oportunidade de trabalhar entre os estrangeiros, já que não é tão fácil encontrar atletas de sua categoria, acima de 100 quilos, para treinar. "A gente procura os atletas que podem criar mais dificuldades na categoria pesado, então procuro treinar bastante com eles. Tem o pessoal da categoria de base que também está ajudando a gente. Então, para mim que não tenho muito treino no pesado, é muito proveitoso", disse Silva.

A CBJ pretende manter esse treinamento no calendário do judô mundial. Esse tipo de preparação acaba sendo importante no planejamento para a Olimpíada de 2016, no Rio.

Recuperado de um cirurgia no ombro esquerdo, o judoca Tiago Camilo, com 31 anos, presente treinamento, já mira sua última participação nas Olimpíadas. "Eu quis vir para cá para estar de volta à seleção, e poder fazer um treinamento gradativo. O mais importante agora é acertar o calendário, priorizar algumas competições e fazer os pontos certos para classificar para as Olimpíadas."

Soberano no judô no continente, o Brasil não conseguiu nenhuma medalha de ouro nesta quinta-feira, no terceiro dia de disputas da modalidade em Santiago, nos Jogos Sul-Americanos. Dos quatro judocas brasileiros que competiram no Chile nesta tarde, três ficaram com bronze e só uma faturou prata.

Na categoria até 70kg, só cinco judocas se inscreveram. Por isso, foi feito um pentagonal, com todas lutando contra todas. Bárbara Timo, número 20 do mundo, estreou perdendo da colombiana Yuri Alvejar, quarta do ranking, mas depois venceu três lutas e ficou com a prata.

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Veterano de 30 anos, Eduardo Santos, da categoria até 90kg, decepcionou. Levou ippon do argentino Cristian Schmidt, mas depois venceu um chileno para ficar com o bronze. Estreante na seleção, Gustavo Assis (81kg) até ganhou a primeira luta, mas foi vencido na semifinal por Derian Giraldo, da Colômbia. Na disputa pelo bronze, bateu Alain Aprahamian, do Uruguai.

Por fim, Renata Januário, de 27 anos, nova reserva de Mayra Aguiar na categoria até 78kg, ficou com o bronze ao perder para uma chilena e, depois, vencer por ippon a peruana Mayte Bellota.

A judoca Ketleyn Quadros fez história ao conquistar a medalha de bronze na Olimpíada de Pequim, em 2008, a primeira de uma brasileira em esportes individuais. Mas, sem conseguir manter um bom desempenho, acabou fora da edição olímpica seguinte. Quase seis anos depois, a brasiliense luta para se reafirmar na categoria até 57kg. No Chile, deixou o ouro escapar com a derrota para colombiana Yadinis Rocha por ippon na final desta quarta-feira. Ainda assim, não abaixa a cabeça.

"Tive altos e baixos. Querendo ou não aumenta a responsabilidade. Você vira um formador de opinião e acaba entrando em um bocado de competição que tem a obrigação de ser campeã. Eu era muito nova e tive de lidar com isso", analisa.

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Ela conta que a fase difícil foi importante em sua carreira por ter ajudado em seu crescimento como atleta e pessoa. "Eu aprendi muito nesse baixo. Foi um amadurecimento. Adquiri consciência corporal e passei a definir meus planos melhor. Acho que estou em constante crescimento", afirma.

De acordo com a judoca, a sua força sempre foi impulsionada pela luta das mulheres "guerreiras" de sua família. Para acompanhar Ketleyn em Pequim, sua mãe - cabeleireira e vive em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília - fez até rifa para conseguir viajar.

Na briga por um lugar de destaque na equipe brasileira, a judoca tem uma adversária de alto nível: a campeã mundial Rafaela Silva. E ela vê a competitividade interna como um estímulo para lutar por um melhor lugar no ranking da modalidade. Apesar da disputa, Ketleyn acredita que isso não interfere no relacionamento com a compatriota. "Nossa relação é extremamente amigável, a gente se ajuda bastante. Essa troca é importante para a gente e também é mais investimento para a categoria."

A brasileira também valoriza o intercâmbio de experiências com os companheiros mais jovens, pois acredita que os veteranos ganham motivação com a vontade e a garra dos iniciantes. "Todos viram a minha referência. Quando o pessoal diz que judô é uma família, é justamente por isso", justifica.

No primeiro dia de disputas de judô nos Jogos Sul-Americanos, nesta terça-feira (11), em Santiago, a seleção brasileira colocou seus três representantes no pódio. Foram duas medalhas de ouro, com Jéssica Pereira e Breno Alves, e uma de bronze, com Gabriela Chibana - esta última é substituta da campeã olímpica Sarah Menezes, que sofreu uma lesão leve nas costas pouco antes da viagem ao Chile.

Em sua segunda competição na categoria adulto, Jéssica superou a chilena Joselin Garrido, a venezuelana Vanherys Mendoza e a argentina Oritia Gonzalez, pela categoria até 52kg, para ficar com o ouro. A judoca carioca avalia que as adversárias mostraram um ritmo forte e festeja ter representado bem o Brasil. "As lutas foram bem duras, as meninas eram muito boas. A primeira consegui vencer por ippon, a segunda por shido e a final por yuko", analisa.

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Já Breno usou a sua experiência, especialmente na última luta, para vencer os combates na categoria até 60kg. E o ouro só veio no golden score (tempo extra), quando o peruano Juan Postigos levou uma punição e acabou derrotado.

"Sabia que o resultado ia ser decidido no detalhe, usamos uma estratégia e deu tudo certo. Já tinha lutado com ele um vez e, por ser da América do Sul, o conheço bem. Agora foi mais complicado, errei um pouco de deixar a arbitragem resolver o combate, tinha que ter tentado finalizar, mas fui melhor na luta. Ele fazia uma pegada mais defensiva, entrou mais para me anular", avalia.

Gabriela não teve a mesma sorte que os companheiros, mas, ainda assim, conseguiu se reabilitar na luta seguinte e faturou o bronze. A atleta do Pinheiros teve pelo caminho a argentina Paula Pareto, que está entre as melhores judocas do mundo na categoria até 48 kg, e acabou derrotada por ippon.

Nos outros dois encontros anteriores entre as judocas, a brasileira também levou a pior. "Queria ter ganhado dela. Entrei melhor na luta do que nas duas vezes que já lutei com ela, mas não saí satisfeita nem um pouco com o resultado. Estava esperando muito mais. Agora é buscar treinar e melhorar a estratégia para estar bem nas próximas competições", avisa.

Durante a luta, o técnico Mário Tsutsui deu muitas instruções para a pupila, que não conseguiu executar. "Ele pediu para eu manter a resistência, subir a pegada e aumentar o volume, mas eu não estava conseguindo abrir para encaixar o golpe. Ela tem uma estatura baixa e para movimentar é complicado", explica Gabriela.

O revés deixou a brasileira frustrada, mas ela festejou ter saído da competição com a medalha. A luta pelo bronze, diante da chilena Judith Gonzalez, foi muito mais tranquila e, com um ippon, ela se redimiu. "O técnico me pediu para manter o foco e ir em busca do bronze. Graças a Deus, consegui conquistar essa medalha para o Brasil", conta Gabriela.

Recuperado da lesão no cotovelo esquerdo, sofrida há cerca de dois meses, Charles Chibana está de volta aos treinos na seleção brasileira de judô. Ele foi convocado para participar do camping internacional de treinamentos da equipe do Brasil, que acontecerá de 12 a 23 de março, em Saquarema (RJ).

"Os médicos falaram que minha recuperação foi muito rápida. Já estou conseguindo fazer quase todos os movimentos normais", contou Chibana, que, por causa da lesão, não pôde disputar o Grand Slam de Paris, primeira grande competição da temporada, realizada no começo de fevereiro, quando era favorito ao pódio.

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Chibana virou um dos principais judocas do Brasil e do mundo na temporada passada. Ele começou 2013 fora do grupo dos 100 melhores na categoria até 66kg, mas, depois de conquistas importantes, como a medalha de ouro em Moscou e a de prata em Tóquio, terminou o ano como o terceiro colocado do ranking mundial.

Única titular escalada para defender o judô brasileiro nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, a campeã olímpica Sarah Menezes foi cortada da delegação que irá ao Chile para competir entre 11 e 14 de março. De acordo com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), a piauiense se machucou durante um treino e será poupada por precaução.

"A Sarah sofreu um lesão nas costas enquanto se preparava para os Jogos Sul-americanos. Não é nada grave mas achamos que devemos poupá-la de uma competição dura nessa momento. Acreditamos que ela deverá estar apta a competir em abril", disse Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento.

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Cortada, Sarah será substituída pela reserva Gabriela Chibana na categoria até 48kg. Assim, a delegação brasileira do judô será uma espécie de seleção C. Entre os convocados, os novos componentes da seleção: Jéssica Pereira (52kg), Renata Januário (78kg), Vinicius Sakamoto (66kg), Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg) e Gustavo Assis (81kg).

Em meio a diversos atletas que ainda buscam espaço no cenário internacional, destaque para Ketleyn Quadros (57kg), medalhista olímpica em Pequim, e Mariana Silva (63kg), que defendeu o Brasil nos Jogos de Londres. "Eu estou me sentindo muito bem, confiante e motivada! As minhas expectativas para os Jogos são as melhores possíveis", disse Ketleyn.

Os judocas do Brasil ficaram longe da disputa de medalhas no segundo dia do Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha. Após a conquista de duas medalhas na última sexta-feira (21), os três atletas do País que competiram neste sábado (22) - Alex Pombo (73kg), Mariana Barros (63kg) e Bárbara Timo (70kg) - não conseguiram passar das oitavas de final.

Mariana Barros estreou com vitória sobre a alemã Nadja Bazynski ao aplicar um ippon, depois de conseguir um yuko e um wazari. Na segunda luta, porém, a brasileira perdeu para a austríaca Hilde Drexler por ippon.

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Após folgar na primeira fase, Alex Pombo estreou na segunda e perdeu para o espanhol Kiyoshi Uematsu por wazari. Bárbara Timo teve o mesmo desempenho decepcionante do compatriota ao ser batida pela alemã Iljana Marzok.

O desempenho dos três brasileiros se contrapõe ao bom início do País em Dusseldorf, pois na sexta-feira Érika Miranda e Ketleyn Quadros subiram ao pódio ao conquistarem medalhas de bronze.

O Gran Prix de Dusseldorf se encerrará neste domingo, quando serão disputadas as categorias médio masculino e meio pesado e pesado masculino e feminino. O Brasil será representado por Eduardo Bettoni (90kg), Luciano Corrêa (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (mais de 100kg), Samanta Soares (78kg) e Maria Suelen Altheman (mais de 78kg).

No primeiro dos três dias de disputa do Grand Prix de Dusseldorf, nesta sexta-feira, na Alemanha, o Brasil conquistou duas medalhas de bronze. Érika Miranda e Ketleyn Quadros subiram ao pódio na competição que faz parte do circuito internacional de judô.

Na categoria até 52kg, Érika começou a disputa nesta sexta-feira com vitórias sobre a alemã Maria Ertl e a mongol Bundmaa Munkhbaatar. Depois, ela perdeu para a japonesa Yuki Hashimoto nas semifinais. E, então, ganhou da finlandesa Jaana Sundberg para levar o bronze.

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Ketleyn teve caminho idêntico na categoria até 57kg. Primeiro, ganhou da russa Tatiana Noskova e da canadense Catherine Beauchemin-Pinard. Depois, porém, perdeu na semifinal para a mongol Sumiya Dorjsuren. E, na disputa do bronze, venceu a alemã Miryam Roper.

Outro judoca brasileiro ficou perto do pódio nesta sexta-feira em Dusseldorf. Luiz Revite chegou a lutar pelo bronze diante do mongol Tumurkhuleg Davaadorj, líder do ranking mundial na categoria até 66kg, mas acabou perdendo e terminou a disputa em quinto lugar.

Diego Santos (até 60kg), Gabriela Chibana (até 48kg) e Nathália Brigida (até 48kg) foram os outros judocas brasileiros que competiram nesta sexta-feira, mas todos sofreram eliminações precoces e ficaram longe do pódio no Grand Prix de Dusseldorf.

Neste sábado, o Brasil será representado por Mariana Barros (até 63kg), Bárbara Timo (até 70kg) e Alex Pombo (até 73kg). E no domingo, ainda lutam os brasileiros Samanta Soares, Rochele Nunes, Eduardo Bettoni, Luciano Corrêa, Rafael Buzacarini e Rafael Silva.

Tido como uma das grandes estrelas do esporte olímpico da atualidade, Teddy Riner tem apenas 24 anos mais já é o maior campeão mundial da história do judô. O francês, porém, foi surpreendido na semifinal dos Jogos de Pequim/2008 (aos 19 anos) e acabou com o bronze na ocasião. Assim, apesar de todo o status, só tem um ouro olímpico, conquistado em Londres, em 2012.

Isso faz com que a segunda medalha olímpica passe a ser prioridade absoluta para o francês. "Se você ganha uma Olimpíada é bom, você mostra para todo mundo que pode vencer. Mas, se você ganha a segunda vez, você mostra para todo mundo que é o cara. É essa a tarefa, que pode ser difícil, mas é possível. No esporte, tudo é possível", disse ele, em entrevista ao site da Federação Europeia de Judô.

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Questionado sobre seus sonhos, o francês deixou claro o peso que dá ao ouro olímpico no Rio. "Em primeiro lugar, quero ganhar minha segunda medalha de ouro. Em segundo, ter uma boa vida depois da carreira no judô, e em terceiro ter filhos bonitos", apontou.

Mais jovem campeão mundial da história do judô, praticamente invicto desde 2008 (perdeu uma luta no Japão em 2010, para um japonês, por punições contestáveis), Riner não se vê como uma lenda do judô, mas pondera: "Claro que eu estou feliz de poder ser um exemplo para muitos, mas estou somente focado na minha carreira. Quando eu me aposentar e me tornar um velho, eu posso dizer que sou uma lenda, mas só quando eu fizer a minha história".

Aos 31 anos, Luciano Corrêa mostrou neste domingo que ainda tem muito a oferecer ao judô brasileiro. Na abertura da temporada para ele, salvou do dia do Brasil com uma medalha de ouro na European Cup (antiga Copa do Mundo) de Oberwart, na Áustria, na categoria até 100kg. Os outros seis brasileiros que lutaram não conseguiram chegar sequer à disputa pela medalha nesta etapa que é a de menor valor para o ranking do Circuito Mundial.

O resultado é importante para Luciano porque a categoria até 100kg não tem titular na seleção brasileira. Exatamente por isso a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) enviou os quatro atletas do grupo para a Europa. E o veterano foi quem se deu melhor, ficando com o ouro após quatro vitórias, nenhuma delas sobre atletas que estão entre os 70 melhores do ranking mundial.

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Apesar da chave teoricamente tranquila, os outros três brasileiros da categoria decepcionaram logo na estreia. Renan Nunes perdeu de Chingiz Mamedov (Quirguistão), que acabou com a prata, Rafael Buzacarini ficou em Miklos Cirjenics (Hungria) e Hugo Pessanha perdeu para Ryosuke Takahashi (Japão).

Depois de faturar prata no Grand Slam de Paris e sugerir que poderia brigar pela vaga olímpica brasileira dos pesados contra Rafael Silva, David Moura foi mal na Áustria. Ganhou de um ucraniano na primeira luta, mas depois sofreu duas derrotas e ficou sem medalha. Na categoria até 90kg, Eduardo Bettoni perdeu na estreia, enquanto Eduardo Santos parou na segunda luta, sem chance de disputar a repescagem.

O Brasil encerrou a sua participação no Grand Slam de Paris com duas medalhas conquistadas. David Moura ganhou prata nos pesos pesado neste domingo (9), no segundo e último dia de disputas na França. No sábado, a campeã mundial Rafaela Silva já tinha faturado bronze na competição que abre a temporada internacional para os judocas brasileiros.

Vice-líder do ranking mundial nos pesos pesados (acima de 100kg) - está atrás apenas do supercampeão francês Teddy Riner -, Rafael Silva retardou o início de sua temporada e não foi competir em Paris. Assim, coube a David Moura representar o Brasil nesta categoria. E ele fez um bom papel neste domingo, ao chegar até a final.

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Para poder disputar o título, David Moura somou três vitórias no caminho, diante do austríaco Daniel Allerstorfer, do russo Renat Saidov e do tunisiano Faicel Jaballah. Na final, porém, ele acabou perdendo para o japonês Ryo Shichinohe e ficou com a prata, bom resultado para o brasileiro que ocupa o sétimo lugar no ranking.

O judô brasileiro teve mais uma chance de medalha neste domingo. Na categoria feminina dos pesos pesados (acima de 78kg), Maria Suelen Altheman, que está em segundo lugar no ranking, chegou até a disputa do bronze, mas foi derrotada pela cubana Idalys Ortiz, justamente a número 1 do mundo, e terminou na quinta colocação.

Os outros judocas brasileiros que entraram em ação neste domingo foram eliminados precocemente: Maria Portela (até 70kg), Nádia Merli (até 70kg), Eduardo Santos (até 90kg), Renan Nunes (até 100kg) e Hugo Pessanha (até 100kg). Assim, o Brasil terminou o Grand Slam de Paris em 10º lugar na classificação geral - o Japão foi o primeiro colocado, com um total de quatro medalhas de ouro, uma de prata e seis de bronze.

O Brasil conquistou apenas uma medalha no primeiro dia de disputas do Grand Slam de Paris, um dos mais tradicionais e importantes torneios do calendário internacional do judô. Em sete categorias, nenhum brasileiro conseguiu passar à semifinal e apenas duas atletas chegaram à repescagem. Rafaela Silva salvou o dia com uma medalha de bronze.

Ela e Sarah Menezes estrearam em Paris um novo back number. A partir deste ano, os atuais campeões mundiais levam, na parte de trás do quimono, seus nomes e do país em vermelho. Já os campeões olímpicos têm seus nomes em dourado, distinguindo dos demais, que utilizam cor azul.

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O dourado, porém, não deu sorte para Sarah Menezes, que perdeu logo na estreia para a jovem francesa Amandine Buchard, de apenas 18 anos. No ano passado as duas haviam se enfrentado em Paris, com vitória brasileira.

Rafaela Silva já teve um desempenho melhor e venceu uma tailandesa e uma canadense antes de perder da japonesa Anzu Yamamoto nas quartas de final, sofrendo a segunda derrota seguida (também perdeu em Tóquio, em dezembro) para a rival que venceu na final do Mundial. Na repescagem, venceu a portuguesa Telma Monteiro e ficou com o bronze ao ganhar da local Laetitia Blot.

Na categoria até 63kg, Mariana Silva venceu duas lutas até perder da francesa Anne Laure Bellard. Na repescagem, caiu para a japonesa Miki Tanaka. De resto, os resultados brasileiros foram muito ruins. Na mesma categoria, Katherine Campos perdeu na estreia, para a holandesa Anicka Van Emden.

Atletas juvenis, Flávia Gomes (até 57kg) e Jéssica Pereira (até 52kg) foram inscritas em Paris porque já estavam com a seleção sub-21 treinando na França. Flávia perdeu na segunda luta, enquanto a estreante Jéssica, vice-campeã mundial no sub-18, caiu logo no seu primeiro confronto.

No masculino, Felipe Kitadai (até 60kg) começou mal o ano, perdendo na estreia para o francês Vincent Limare. Na categoria até 73kg, Bruno Mendonça também foi eliminado logo na primeira luta, para um grego. Marcelo Contini até venceu um sérvio, mas depois perdeu do local Guillaume Chane.

No domingo vão ao tatame outros sete brasileiros: David Moura, Renan Nunes, Hugo Pessanha, Eduardo Santos, Maria Suelen Altheman, Nadia Merli e Maria Portela. Destaques da seleção, Mayra Aguiar, Victor Penalber, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e Charles Chibana estão machucados. Erika Miranda acabou de voltar de um intercâmbio na Rússia, enquanto Rafael Silva não foi a Paris porque retardou o início da temporada.

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